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Comunicado. PLANEJAMENTO E GESTÃO UNIDADE CENTRAL DE RECURSOS HUMANOS Artigo 115 da CE - Suplemento Especial

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consignados aos códigos: 290101 - Gabinete do Secretário - PTRES 290111 - Programa de Trabalho - 04.122.2909.5515.0000 – Administração Sec. de Planejamento e Gestão; Natureza da Despesa - 339039.99 – Outros Serviços de Terceiros.

Cláusula Terceira - Da Ratificação

Permanecem em vigor as demais cláusulas e condições contratuais não alteradas pelo presente instrumento. E por estarem assim, justas e acertadas, firmam as partes o presente instrumento, na presença de duas testemunhas, que também o assinam para todos os fins e efeitos de direito.

Data da Assinatura: 31-10-2016

Comunicado

Extrato Primeiro Termo Aditivo ao Contrato 020/2014-CA Processo: SPDR 1034/2014

Contrato: 020/2014 - CA

Contratante: Secretaria de Planejamento e Gestão Contratada: Maxitech Sistemas e Tecnologia Ltda - EPP - CNPJ: 61.262.382/0001-16

Resolvem de comum acordo, aditar o Contrato 020/2014, nos termos do artigo 57, inciso II, da Lei Federal 8.666/1993, o que ora fazem nos termos a seguir expostos:

Cláusula Primeira - Da Prorrogação

O prazo de vigência do contrato fica prorrogado por mais 30 meses, de 16-11-2016 a 15-05-2019.

Cláusula Segunda - Do Valor e Recursos Orçamentários O valor total estimado do presente aditamento passa a ser de R$ 183.547,20 para o período de 30 meses, sendo o valor de R$ 9.177,36 para o presente exercício, o valor de R$ 73.418,88 para o exercício de 2017, o valor de R$ 73.418,88 para o exer-cício de 2018 e o valor de R$ 27.532,08 para o exerexer-cício de 2019, onerando o orçamento em sua classificação orçamentária consignados aos códigos: 290101 - Gabinete do Secretário - PTRES 290111 - Programa de Trabalho - 04.122.2909.5515.0000 - Administração Sec. de Planejamento e Gestão; Natureza da Despesa - 339039.99 - Outros Serviços de Terceiros.

Cláusula Terceira - Da Ratificação

Permanecem em vigor as demais cláusulas e condições contratuais não alteradas pelo presente instrumento. E por estarem assim, justas e acertadas, firmam as partes o presente instrumento, na presença de duas testemunhas, que também o assinam para todos os fins e efeitos de direito.

Data da Assinatura: 31-10-2016

CONSELHO ESTADUAL DE TRÂNSITO

Comunicado

O presidente do Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo, em conformidade com o artigo 7º § 2º de seu regimento interno, convoca todos os Conselheiros Titulares, e na sua impossibilida-de, o suplente, para as reuniões ordinárias a serem realizadas em abril/2017 nos dias: 4, 11, 18 e 25, das 9h às 16h, na Sede do Colegiado. (Comunicado 5)

Comunicado

Parecer Vinculante 01/2017

Assunto: Proibição da condução de motocicletas, motonetas e ciclomotores com os faróis apagados.

Ementa: Artigo 244, IV, do CTB. Conduzir motocicleta e motoneta com farol apagado. Interpretação restritiva ao período noturno. Impossibilidade. Regras de segurança e real intenção do legislador, a partir da análise sistêmica do Código de Trânsito, apontam para obrigatoriedade de uso do farol durante o dia e a noite. Ciclomotores submetidos à tipificação de infração específica. Princípio do trânsito em condições mais seguras que deve ser perseguido pelos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, sem ressalvas.

1. Do objetivo

O objetivo do presente parecer é discutir a legalidade e a conveniência da obrigatoriedade da exigência das motocicletas, motonetas e ciclomotores circularem permanentemente com os faróis baixos acessos para assentamento do entendimento do Cetran/SP sobre a matéria, considerando-se que parecer filiado pelo colegiado é datado de 2005 e clama por revisão.

2. Dos aspectos legais

A matéria aparenta ser tormentosa, mas de fato não é. O objeto do presente parecer é o inciso IV do artigo 244 do CTB e o seu alcance para fins de penalização daqueles que conduzem motos, motonetas e ciclomotores com os faróis apagados.

Preliminarmente, analisando friamente o texto legal acima citado, é possível afirmar que a norma é explícita ao penalizar os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores que trafegam com os faróis apagados sem mencionar, todavia, nenhuma situação específica, como período do dia, hora ou local para sua concretização.

Assim, a primeira conclusão que se extrai do próprio texto legal é que na verdade não há exceção para o uso do farol por motocicletas, motonetas e ciclomotores, já que, se o legislador não mencionou situação específica para concretização da infra-ção, entende-se que a norma é cogente para qualquer situação em que o veículo esteja em circulação:

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: ...

IV - com os faróis apagados? ...

Infração gravíssima?

Penalidade multa e suspensão do direito de dirigir? Medida administrativa Recolhimento do documento de habilitação?

Em outras palavras, acredita-se que, se quisesse o legislador delimitar o período do dia em que o uso do farol baixo fosse imperioso, o teria feito expressamente.

Aprofundando a análise, por amor ao debate, poder-se-ia ler o artigo acima referenciado em conjunto com as normas gerais de circulação dispostas no Capítulo III do diploma de trânsito, para o fim de aperfeiçoar a intenção do legislador.

Neste caso, é certo que os veículos em geral devem usar os faróis durante a noite, SALVO os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclo motorizados. Nesses dois últimos casos – exceção da regra geral – os veículos devem utilizar-se de farol baixo durante o dia e a noite:

Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:

..

Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite.

Em um primeiro momento, é de clareza solar não ser admissível afirmar que há qualquer tipo de conflito entre as disposições do parágrafo único do artigo 40 e o inciso IV do artigo 244, ambos do CTB, como frequentemente sustentado por interpretações em sentido contrário, já que seria possível afirmar não existir correspondência direta e biunívoca entre as normas gerais de circulação e conduta estabelecidas no Capitulo III e as infrações devidamente tipificadas no Capítulo XV, por expressa ausência de previsão legal dessa correspondência.

Todavia, assumindo haver correspondência entre as normas gerais de circulação e as infrações tipificadas, alegando-se, também por amor ao argumento, ainda assim, não seria possível restringir o cometimento da infração do inciso IV, do artigo 244 somente ao período noturno.

Ora, se o texto que trata da infração de não uso de farol baixo pelas motos, motonetas e ciclomotores prevista no inciso IV do artigo 244 não é expresso ao determinar que a infração estaria concretizada tanto durante o dia como à noite, a verdade é que também não é expresso ao limitar somente no período da noite.

Essa afirmação nos ajuda a retomar a análise simultânea da regra de luzes dos veículos entendidas como seguras para

o trânsito, tratada no artigo 40 do CTB, para interpretar a real intenção do legislador quando este pretendeu punir as motoci-cletas, motonetas e ciclomotores pelo não uso dos faróis (art. 244, IV c/c art. 250, I, “d”, CTB).

De fato, o artigo 40, CTB, criou uma separação entre os veículos no que tange às regras de uso das luzes, separação que, tratando-se de rodovias, atualmente, não possui qualquer efeito (Lei 13.290/2016).

Extraiu o CTB, portanto, da regra geral de uso das luzes somente durante a noite, os i) veículos de transporte coletivo regular e os ii) ciclos motorizados (parágrafo único, artigo 40, CTB), certamente pela diferenciada exposição dos condutores e passageiros desses veículos e riscos potencializados a eles inerentes.

Partindo da regra geral e exceção sobre o uso de faróis dentro das cidades, tem-se que a grande inquietação gira em torno de entender o alcance pretendido pelo legislador ao impor aos “ciclos motorizados” a obrigatoriedade de uso de farol baixo durante o dia, sem a correspondente definição no anexo do CTB. Em outras palavras: o que são “ciclos motorizados” na visão do legislador e que devem utilizarem farol (luz) baixo durante o dia e a noite?

Ao separar as palavras ”CICLOS” e “MOTORIZADOS”, é fácil concluir que o legislador deixou de maneira clara a inten-ção de impor a regra ali contida aos “CICLOS” motorizados e não somente os CICLOMOTORES, caso contrário não haveria necessidade de separação das palavras no parágrafo único do artigo 40 e a menção de “ciclomotores” nos demais dispositivos legais que deles tratam.

E por “CICLO” ou CICLOS (plural), palavra apontada no parágrafo único do artigo 40, o Anexo I do CTB conceitua expressamente:

“CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.”

Por derradeiro, se “CICLO” é um veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana, CICLOS MOTORIZADOS são os veícu-los de pelo menos duas rodas que têm ou são acionados por um motor, conforme dicionário Aurélio, não sendo o ciclomotor um sinônimo de ciclo motorizado, mas sim um tipo, dentre outros existentes, do conceito de ciclo motorizado.

Por isso, como meio de garantir ininterruptamente o trânsito em condições mais seguras, de cujo dever não pode desvencilhar-se nenhum integrante do Sistema Nacional de Trânsito, aliada a intepretação mais adequada para atingimento dessa garantia não só para o condutor, mas igualmente para a toda a sociedade, é que, na hipótese de análise conjunta entre o inciso IV, artigo 244 e parágrafo único, artigo 40, ambos do CTB, expressa-se a convicção de que os CICLOS MOTORIZADOS, cita-dos nas regras gerais de circulação, conforme nítida intenção do legislador, abarca todo e qualquer veículo de pelo menos duas rodas que tem ou é acionado por um motor, trazendo, então, para os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores a obrigação de uso dos faróis baixos também durante o dia.

A penalidade para o não uso dos faróis baixos, ou ainda, circular com os faróis apagados é a esculpida no artigo 244, IV e/ou no caso especifico dos ciclomotores, no artigo 250, I, “d”, ambos do CTB.

Aqui abre-se um parêntese para o fato de que o legislador ter unido os ciclos motorizados nas regras gerais de circulação e tê-los separado nas infrações devidamente tipificadas não impõe uma interpretação conflituosa entre os artigos 244, IV e 250, I, “d”, anteriormente mencionados.

Isto porque, acredita-se ser perfeitamente possível a criação de normas específicas para veículos distintos, como feito pelo artigo 250, inciso I, "d”, o qual reproduziu a regra contida no parágrafo único do artigo 40 especificamente para os ciclomo-tores. Vejamos:

Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento: I - deixar de manter acesa a luz baixa: ...

d) de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores? ...

Infração média? Penalidade multa.

Assim, entendemos que o fato de existir i) duas condutas – uma conduzir a motocicleta, motoneta e ciclomotor com faróis apagados; e outra, deixar de manter acesa a luz baixa de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores quando o veículo estiver em movimento; ii) com duas penalidades distintas – uma infração gravíssima e outra infração média, respectivamente, envolvendo supostamente um mesmo tipo de veículo – ciclomo-tor, não é suficiente para criar um conflito entre os respectivos dispositivos legais, quiçá de restringir a interpretação do inciso IV do artigo 244 ao período noturno para sua verificação.

Mais adequado seria interpretar, neste caso, que o veículo tipo “ciclomotor”, por ter condições de uso e circulação diferen-ciadas em comparação a motocicletas e motonetas, sofre, via de consequência, penalidades diferenciadas, prevalecendo, para este tipo de veículo, a norma mais específica inserida na letra “d”, inciso I do art. 250, sem que, contudo, tal especificidade afronte e/ou dissente de qualquer outro princípio ou dispositivo legal, especialmente o inciso IV do artigo 244.

Finalmente, se por um lado, discursa-se que as penalidades estabelecidas no inciso IV do artigo 244 são extremamente rigorosas se comparadas com a norma específica para ciclomo-tores, com a caracterização de infração gravíssima e implicação das penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir, por outro lado, acredita-se ser inadmissível defender que a eventual discordância que irradie de estudiosos do tema sobre o rigor dessas penalidades justifique a flexibilização da interpretação da Lei, isentando, em última instância, o condutor infrator de motocicletas e motonetas de qualquer penalidade.

3. Dos aspectos relacionados à segurança no trânsito Não menos importante do que os aspectos legais acima apresentados aptos a fortalecer a conclusão de que motocicletas e motonetas, assim como ciclomotores, são obrigados a circular com o farol baixo aceso tanto de dia como a noite, está o § 2º do art. 1º do CTB ao estabelecer que:

“O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas compe-tências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.” Por óbvio que o Cetran/SP, inserido no Sistema Nacional de Trânsito, deve, dentro da sua competência, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito. Nesse contexto, quando um questionamento sobre a obrigatoriedade ou não do uso do farol pelas motocicletas e motonetas durante o dia vem à tona, os órgãos responsáveis pela solução de eventual impasse não podem se limitar a interpretar, de forma singela, o que o legis-lador supostamente deixou de regular, mas devem sim expandir a devida interpretação ao conjunto de normas e obrigações de cada condutor de veículo para que a segurança no trânsito seja efetivamente garantida.

É incontroverso que para uma direção segura, o condutor precisa ver e ser visto. Em se tratando de motocicletas, moto-netas e ciclomotores, esse quesito torna-se uma questão de sobrevivência, considerando-se que os usuários desses veículos são, na atualidade brasileira, as maiores vítimas da violência no trânsito. Qualquer ação que represente aumento da segu-rança desses veículos deve ser fortemente incentivada. Não há dissenso na afirmação de que a visibilidade desses veículos é substancialmente melhorada pelo uso da luz baixa, mesmo durante o período diurno.

Justamente por isso é que a grande maioria das motocicle-tas, motonetas e ciclomotores atualmente produzidos no Brasil estão equipadas com acionamento automático dos faróis no momento em que o veículo é ligado, não havendo razão para a sociedade brasileira retroceder neste aspecto. De outra sorte, as montadoras além de incluírem o acionamento automático em

Art.2º O credenciamento poderá ser solicitado por empresa interessada que preencha as condições previstas nesta Porta-ria para realizar vistoPorta-ria de identificação veicular em veículo registrado em, ou a ser transferido para, um dos municípios do Estado de São Paulo e emitir o respectivo laudo, válido perante as Circunscrições Regionais de Trânsito - CIRETRANs subordina-das ao Detran-SP.

Parágrafo único. O credenciamento será deferido a título precário, condicionado ao interesse público tutelado, não impli-cando qualquer ônus para o Detran-SP.

Art.3º O credenciamento obtido pela Empresa Credenciada de Vistoria - ECV é intransferível e suas atividades deverão ser realizadas por ela exclusivamente.

Parágrafo único. Havendo interesse, pela empresa cre-denciada, em possuir mais de um local para a realização de vistoria de identificação veicular, a interessada deverá credenciar separadamente cada filial, que receberá um número de creden-ciamento próprio.

Art.4º O credenciamento de que trata esta Portaria terá vigência de 24 meses, sujeito a renovação anual e recredencia-mento bianual.

Parágrafo único. Durante o período de credenciamento, sem prévio aviso, sempre que julgar necessário, o Detran-SP fisca-lizará as empresas credenciadas para análise de documentos, procedimentos e apuração de irregularidades ou denúncias.

CAPÍTULO II - Do Credenciamento Seção I - Do Pedido

Art.5º O processo de credenciamento a que se refere esta Portaria constituir-se-á das seguintes etapas:

I – apresentação da documentação completa; II – vistoria;

III – julgamento.

Art.6º Para o credenciamento a empresa interessada deverá apresentar ao Protocolo Geral do Detran-SP requerimento dirigido ao Diretor de Veículos, acompanhado da seguinte documentação:

I - relativa à habilitação jurídica

a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos da eleição de seus diretores em exercício, devendo constar do objeto social a atividade exclusiva de vistoria veicular;

b) certidão negativa de falência, recuperação judicial, disso-lução, liquidação e concordata anterior à vigência da Lei Federal 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, expedida pelo Cartório Dis-tribuidor da sede da pessoa jurídica, datada de, no máximo, 60 dias anteriores à solicitação do credenciamento;

c) cópia da Carteira de Identidade e atestado de anteceden-tes criminais e certidões de distribuição criminais, das Justiças estadual e federal, emitidas na jurisdição de domicílio, dos sócios e administradores;

d) decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de regis-tro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

II - relativa à regularidade fiscal e trabalhista:

a) prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ e cópia do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF de seus sócios e administradores;

b) prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual e municipal, se houver, relativo à sede da pessoa jurídica, per-tinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual ou estatutário;

c) prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal da pessoa jurídica a ser credenciada, na forma da lei;

d) prova de regularidade junto à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS;

e) comprovação, na forma da lei, de regularidade na entrega da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;

f) certidão negativa de existência de débitos trabalhistas, nos termos do Título VII - A da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, expedida pela Justiça do Trabalho;

III – relativa à qualificação técnica e financeira: a) alvará de funcionamento, com data de validade; b) declaração firmada por seu representante legal de que disponibilizará ouvidoria ou serviço de atendimento ao consumidor;

c) apólice de seguro de responsabilidade civil profissional no valor igual ou superior a R$ 500.000,00, válida pelo prazo de vigência do credenciamento, em nome da credenciada e para cada uma das filiais pretenda credenciar, para eventual cobertura de danos causados ao consumidor, acompanhada do respectivo comprovante de quitação integral;

d) declaração de abster-se, inclusive seus sócios proprietá-rios e respectivos cônjuges e parentes até o segundo grau, de envolvimentos comerciais que possam comprometer a isenção seus produtos, como já dito, ainda destacam nos manuais do

proprietário a obrigatoriedade do uso dos faróis baixos durante o dia e a noite como medida de condução segura.

4. Das conclusões

De tudo quanto foi aqui exposto, conclui-se que, pela maior segurança da motocicletas, motonetas e ciclomotores e pela pre-servação da integridade física dos seus usuários e passageiros, o uso do farol baixo deve ser sempre exigido, subsistindo, então, a conclusão de que a infração trazida pelo inciso IV do artigo 244 restará concretizada quando o condutor de motocicleta e motoneta não utilizar o farol baixo durante o dia e durante a noite, restando ao ciclomotor a submissão à infração tratada na letra “d”, inciso I, do artigo 250.

Tal interpretação encontra respaldo na legislação vigente, no princípio constitucional da isonomia (tratando os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual), nos anseios da sociedade por um trânsito mais seguro e vai de encontro à exigência de comportamentos mais prudentes, tão importantes para reverter o triste cenário de violência no trânsito brasileiro.

5. Da força vinculante

O presente parecer foi elaborado pelos conselheiros Adauto Martinez Filho e Sabrina Vieira Sacco para o Conselho Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo - Cetran/SP, tendo sido dis-cutido na reunião de 07-02-2017, com a aprovação por maioria de votos dos conselheiros presentes, cuja conclusão passa a ser adotada pelo Cetran/SP a partir da sua aprovação.

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE

TRÂNSITO

Portaria Detran-68, de 24-3-2017

Regulamenta o credenciamento de empresas para realização de vistorias automotivas e dá outras providências

O Diretor Presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo – Detran-SP,

Considerando os incisos III e X, do artigo 22, da Lei 9.503, de 23-09-1997;

Considerando, as disposições da Resolução Contran 466, de 11-12-2013;

Considerando, a conveniência técnica e administrativa de que as vistorias de veículos obedeçam a critérios e procedimen-tos uniformes em todo o estado de São Paulo;

Considerando, a necessidade de se oferecer a prestação de um serviço com maior eficiência e comodidade para a sociedade, possibilitando o aumento de postos de atendimento;

Considerando, a necessidade de atualização dos sistemas de cadastros de veículos do Detran-SP; e,

Considerando, a obrigação estatal de promover a proteção da vida de todos os membros da sociedade, fiscalizando com precisão a identificação e as condições de segurança dos veícu-los em circulação nas vias e rodovias do Estado, resolve:

CAPÍTULO I - Do Objeto e Condições Gerais

Art.1º Esta Portaria regulamenta o credenciamento de empresas para realização de vistorias de identificação veicular no Estado de São Paulo por ocasião de emissão de Certificado de Registro de Veículo - CRV, ou relacração.

§ 1º A vistoria de identificação veicular de que trata o "caput" deste artigo tem por objetivo verificar:

I - autenticidade da identificação do veículo e de sua documentação;

II - legitimidade da propriedade;

III - se os veículos dispõem de equipamentos obrigatórios e se estes estão funcionais;

IV - alterações das características originais do veículo e de seus agregados e, caso constatada alguma alteração, se essa foi autorizada, regularizada e se consta no prontuário do veículo na repartição de trânsito.

§ 2º Não se aplicam os incisos III e IV do § 1º deste artigo nos casos de veículo:

I - recuperado por instituição financeira por intermédio de ordem judicial ou entrega amigável;

II - indenizado integralmente por companhia seguradora, em razão de sinistro;

III - relacionado para leilão público.

§3° Os equipamentos obrigatórios são aqueles previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro - CTB, Resoluções do Contran e Portarias do Denatran.

§ 4º Nos casos de que tratam os incisos I e II do § 2º deste artigo, o Certificado de Registro de Veículo - CRV e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV serão emitidos com a informação de "circulação vedada", que também será anotada no cadastro do veículo e disponibilizada aos órgãos de fiscalização de trânsito.

§ 5º O laudo de vistoria veicular poderá ser utilizado, durante sua validade, para apenas uma emissão de Certificado de Registro de Veículo – CRV.

Comunicado

PLANEJAMENTO E GESTÃO

UNIDADE CENTRAL DE RECURSOS HUMANOS

Artigo 115 da CE - Suplemento Especial

A Unidade Central de Recursos Humanos, à vista do que dispõe o § 2º do artigo

5º do Decreto nº 50.881, de 14 de junho de 2006 (Institui o Sistema Único de

Cadastro de Cargos e Funções-Atividades - SICAD, da Administração Direta e

das Autarquias do Estado),

COMUNICA aos órgãos setoriais de recursos humanos da Administração Direta

e Autarquias do Estado que encaminhará à Imprensa Ofi cial do Estado S.A. –

IMESP as informações coletadas e sistematizadas relativas à quantidade de

cargos, empregos públicos e funções-atividades, ocupados e vagos, em 31 de

dezembro de 2016, para publicação em Suplemento Especial do Diário Ofi cial

do Estado, Executivo, Seção I, no dia 29 de abril de 2017, em cumprimento ao

disposto no § 5º, do artigo 115, da Constituição Estadual.

AS ENTIDADES FUNDACIONAIS, DE ECONOMIA MISTA E AS EMPRESAS

PÚBLICAS deverão, para atendimento ao dispositivo constitucional,

encami-nhar diretamente à Imprensa Ofi cial do Estado S.A - IMESP, impreterivelmente

até o dia 07 de abril de 2017, o quantitativo de seus quadros. Para

quais-quer esclarecimentos sobre transmissão e publicação deverá ser contatada

a Imprensa Ofi cial do Estado pelo telefone: SAC 0800 01234 01.

O arquivo deverá vir no formato texto com tabulação e salvo como texto

sem formatação e enviado para o email:

(2)

V - veículo relacionado para leilão e veículo leiloado, por órgão público, para fins de transferência ao arrematante, exceto nos casos em que esteja prevista a exigência de revistoria, con-forme regulamentação específica;

VI - em município no qual não houver empresa credenciada, desde que para veículos a serem registrados perante a unidade de trânsito do município e até a publicação de portaria de cre-denciamento de ECV naquela localidade;

VII - veículo com peso bruto total superior a 10 TON. § 1º A realização de vistoria móvel em situação diversa das previstas neste artigo não será válida para fins de transferência do veículo ou concretização do serviço solicitado, sujeitando a empresa credenciada às sanções previstas na Resolução Contran 466, de 11-12-2013 e nesta Portaria.

§ 2º A ECV interessada em realizar a vistoria prevista no inciso VI deste artigo deverá apresentar requerimento prévio à Gerência de Credenciamento da Diretoria de Veículos, indicando o município que pretende atender, o local em que pretende realizar a vistoria, bem como as respectivas coordenadas geográficas.

§ 3º A Diretoria de Veículos do Detran-SP poderá autorizar a realização de vistoria de identificação veicular móvel em hipó-tese não prevista na presente Portaria desde que devidamente comprovada a impossibilidade ou o prejuízo da realização de vistoria fixa por intermédio de requerimento protocolado junto ao Protocolo Geral do Detran-SP pelo interessado identificando o(s) automóvel(s) que será (ão) objeto da vistoria, seu proprie-tário e o local em que se pretende realizar o procedimento, incluídas suas respectivas coordenadas geográficas.

Art.24. A realização da vistoria móvel de identificação veicular deverá respeitar as seguintes regras:

I - na hipótese do inciso I do artigo 23, deverá constar obrigatoriamente como adquirente ou alienante do veículo com-panhia arrolada no cadastro de seguradoras do Detran-SP e o local de realização da vistoria deverá ser cadastrado como pátio da respectiva companhia ou de pessoa jurídica registrada nos termos do artigo 2º da Portaria Detran-SP 79, de 22-02-2016;

II - na hipótese do inciso II do artigo 23, deverá constar obrigatoriamente como adquirente ou proprietário-vendedor do veículo empresa arrolada no cadastro de instituições financeiras do Detran-SP e o local de realização da vistoria deverá ser cadastrado como pátio da respectiva instituição;

III - na hipótese do inciso III do artigo 23, deverá constar obrigatoriamente como adquirente ou proprietário-vendedor do veículo empresa registrada no Detran-SP como loja ou con-cessionária de veículo, o local de realização da vistoria deverá ser o local do estabelecimento cadastrado e a vistoria poderá ser realizada somente por ECV situada no mesmo município da empresa comercializadora de veículos, exceto nos municípios em que não haja ECV habilitada a realizar vistoria móvel, devendo a vistoria ser validada em até 4 horas no local ou na sede da empresa de vistoria, atendidos os demais requisitos desta Portaria;

IV - nas hipóteses dos incisos IV e V do artigo 23, a vistoria somente poderá ser realizada em local registrado como pátio de apreensão de veículos por órgão público;

V - Na hipótese do inciso VI do artigo 23, a vistoria somente poderá ser realizada no local indicado no requerimento previsto no parágrafo segundo do artigo 23 e para fins de emissão de Certificado de Registro de Veículo – CRV no município de reali-zação do procedimento de vistoria;

VI - na hipótese do inciso VII do artigo 23, o sistema verifi-cará o atendimento do peso bruto total registrado no cadastro do veículo.

§1º A realização de vistoria móvel em pátios públicos e privados, prevista nos incisos I, II, IV e V, e nas hipóteses dos incisos VI e VII do artigo 23 desta Portaria poderá ser validada na sede da ECV responsável ou em local diverso em até 72 (setenta e duas) horas de sua finalização.

§2º O laudo realizado nas hipóteses previstas nos incisos I, II e V, do artigo 23, desta Portaria terá validade de 180 dias.

§3º O cadastro da loja ou concessionária de veículos ficará condicionado ao cumprimento das regras de registro de entrada e saída de veículos, nos termos de regulamentação específica.

§ 4º O cômputo das horas para validação da vistoria será corrido.

Art.25. Na vistoria móvel deverá ser colhida filmagem contínua de até dez segundos, para motociclos e veículos de passeio, e de dez até 30 segundos, para ônibus e caminhões, via tablet ou smartphone, devendo a filmagem ser iniciada a aproximadamente dois metros do veículo, de forma a identificar o ambiente em que está sendo realizada a vistoria, e a partir da traseira do veículo, de modo a identificar sua placa, e contornar o veículo até a sua dianteira.

Parágrafo único. A filmagem tratada no “caput” deste artigo não se aplica à vistoria prevista no § 2º do artigo 1º da presente Portaria.

CAPÍTULO VIII - Dos Vistoriadores

Art.26. A Empresa Credenciada de Vistoria deverá cadastrar junto ao Detran-SP os empregados que exercerão a função de vistoriador, para os fins de que trata esta Portaria.

Parágrafo único. A atividade de vistoriador veicular em Empresa Credenciada de Vistoria – ECV deverá ser exclusiva-mente exercida por profissional devidaexclusiva-mente certificado nos termos do Capítulo IX desta Portaria.

Art.27. Quando do primeiro cadastro de vistoriador junto a este órgão de trânsito, a Empresa Credenciada de Vistoria - ECV contratante deverá apresentar requerimento acompanhado da seguinte documentação:

I - cópias simples da Carteira de Identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas;

II - foto 3x4 datada e colorida;

III – cópia colorida do certificado de conclusão do curso de vistoria de identificação veicular descrito no Anexo I da presente Portaria;

IV – atestado de experiência de 30 dias, com o mínimo de 6 horas diárias, em atividade de vistoria de identificação veicular e documental em Empresa Credenciada de Vistoria – ECV;

V - comprovante de residência;

VI - atestado de antecedentes criminais e certidões de distri-buições criminais das justiças federal e estadual, acompanhadas, se o caso, pelas respectivas certidões de objeto e pé.

§ 1º Os requisitos previstos nos incisos III e IV do presente artigo serão exigidos a partir de 90 dias da publicação da presente portaria.

§ 2º Na hipótese de não constar prazo de validade nas certidões apresentadas, o Detran-SP aceitará como válidas as expedidas até 90 dias imediatamente anteriores à data de apresentação do requerimento de credenciamento, desde que corretamente instruído com todos os documentos exigidos.

§ 3º Quando as certidões exigidas forem positivas, deverão estar acompanhadas das certidões de objeto e pé atualizadas de cada um dos processos indicados.

Art.28. Aos profissionais já cadastrados junto ao Detran-SP, será exigido, em até 180 dias da publicação da presente Portaria, ou quando do início do exercício de atividade de vistoriador em ECV diversa, que a Empresa Credenciada de Vistoria - ECV contratante apresente requerimento acompanhado da seguinte documentação:

I - cópias simples da Carteira de Identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas;

II - foto 3x4 datada e colorida;

III – cópia colorida do certificado de conclusão do curso de vistoria de identificação veicular descrito no Anexo II da presente Portaria;

IV - comprovante de residência;

V - atestado de antecedentes criminais e certidões de distri-buições criminais das justiças federal e estadual, acompanhadas, se o caso, pelas respectivas certidões de objeto e pé. I – Março: municípios pertencentes à Superintendência da

Capital;

II – Abril: municípios pertencentes às Superintendências de Araçatuba, Baixada Santista, Barretos e Sorocaba - III;

III – Maio: municípios pertencentes às Superintendências de Bauru, Registro e Campinas – II;

IV – Junho: municípios pertencentes às Superintendências de Ribeirão Preto e Sorocaba – I;

V – Julho: municípios pertencentes às Superintendência da Região Metropolitana;

VI – Agosto: municípios pertencentes às Superintendências de Franca, Marília, Central e São José do Rio Preto – II;

VII – Setembro: municípios pertencentes às Superintendên-cias de Vale do Paraíba, São José do Rio Preto – I e Sorocaba – II; VIII – Outubro: municípios pertencentes às Superintendên-cias de Campinas – I e de Presidente Prudente.

§ 1° A falta de apresentação do pedido de que trata o "caput" deste artigo, no prazo nele estipulado, será considerada renúncia tácita ao recredenciamento.

§ 2º Caso o pedido de recredenciamento seja instruído deficientemente, a empresa requerente será notificada para, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da respectiva notificação, apresentar a documentação faltante, inclusive no que se refere ao recolhimento da respectiva taxa, sob pena de arquivamento do pedido.

CAPITULO V - Da Habilitação para Vistoria Móvel Art. 15. As Empresas Credenciadas de Vistoria - ECVs que desejarem prestar o serviço de vistoria móvel, aquela realiza-da excepcionalmente fora do estabelecimento credenciado e prevista no Capítulo VII da presente Portaria, deverão dispor de sistema homologado pelo Detran-SP.

Parágrafo único. A habilitação para prestação dos serviços de vistoria móvel será concedida apenas a empresa de vistoria devidamente credenciada perante o Detran-SP e não deverá causar prejuízo à prestação do serviço adequado de vistoria fixa, em especial no que se refere a sua regularidade, conti-nuidade, eficiência e segurança, sob pena de serem aplicadas à Empresa Credenciada de Vistoria - ECV as sanções previstas nesta portaria e nos artigos 9º a 13 º da Resolução Contran 466, de 11-12-2013.

CAPITULO VI - Da Vistoria de Identificação Veicular Art. 16. O proprietário do veículo deverá ser esclarecido antes do início da vistoria de identificação veicular sobre os itens que serão vistoriados.

Art. 17. A credenciada deverá registrar a vistoria de iden-tificação veicular por meio de sistema eletrônico homologado na forma da Portaria Detran-SP 69, de 24-03-2017, e integrado ao Sistema de Controle de Vistoria do Estado de São Paulo – e-Vistoria, responsável pela elaboração e expedição do laudo.

Parágrafo único. A vistoria de identificação veicular deverá ser finalizada, com a emissão do respectivo laudo eletrônico, nos prazos estabelecidos nesta Portaria, sob pena de aplicação de sanção prevista no “caput” do artigo 53 c/c inciso XVI, do mesmo artigo.

Art. 18. Durante a realização da vistoria de identificação veicular serão registradas, no sistema informatizado de vistoria, a integrar o laudo eletrônico de que trata o artigo 17 desta Por-taria, independentemente de outras exigências legais, imagens dos seguintes itens veiculares:

I - hodômetro;

II - frente e traseira do veículo, possibilitando a leitura das respectivas placas;

III - lacre traseiro;

IV - etiquetas de identificação, com registro de pelo menos uma imagem;

V - certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV); VI - numeral do motor;

VII - numeral do chassi.

§ 1º A credenciada deverá registrar no sistema informati-zado de vistoria imagem fotográfica da Carteira Nacional de Habilitação - CNH do condutor do veículo vistoriado.

§ 2º Do laudo eletrônico de que trata o artigo 17 desta Portaria deverá constar:

I - a numeração identificadora dos vidros do veículo visto-riado, dispensado o registro das respectivas imagens;

II - como resultado a conformidade ou a desconformidade do veículo vistoriado, bem como a relação dos itens considera-dos desconformes.

§ 3º Caso o Detran-SP discorde da conclusão do laudo emitido pela empresa credenciada, o proprietário do veículo será notificado para apresentá-lo em posto de atendimento do órgão para realização de nova vistoria, que verificará o atendimento às exigências de identificação e segurança tratadas nesta Portaria e em legislação pertinente à matéria.

§ 4º Deverá ser entregue ao proprietário do veículo visto-riado cópia colorida do laudo de que trata o artigo 17 desta Portaria.

Art. 19. A vistoria de identificação veicular realizada no estabelecimento credenciado deverá ser finalizada, com a emis-são do respectivo laudo eletrônico, no prazo máximo de até 2 (duas) horas do início do procedimento.

Parágrafo único. O cômputo das horas para validação da vistoria será corrido.

Art. 20. Constatada qualquer inconformidade do veículo durante a realização da vistoria de identificação veicular, a cre-denciada deverá registrá-la no sistema informatizado de vistoria, inclusive em caso de interrupção do procedimento.

Parágrafo único. O proprietário do veículo, em caso de cons-tatação de qualquer inconformidade, poderá reapresentá-lo para nova vistoria, após a solução das pendências encontradas, sem o pagamento de nova taxa, desde que a reapresentação do veículo se dê no prazo de 30 dias a contar da primeira.

Art. 21. Até o dia 15 (quinze) do mês subsequente à data da emissão de laudo de vistoria, a Empresa Credenciada de Vistoria – ECV deverá informar eletronicamente ao Detran-SP o número da nota fiscal emitida para o respectivo procedimento e seu valor, sob pena de sanção prevista no inciso IV, do artigo 10, da Resolução Contran 466, de 11-12-2013.

Art. 22. É vedada a realização de vistoria de identificação veicular fora do estabelecimento credenciado, exceto nos casos expressamente previstos no Capítulo VII desta Portaria.

Parágrafo único. Veículos com peso bruto total igual ou superior a 4.536 Kg poderão ser vistoriados para os fins de que trata esta Portaria em área descoberta das instalações da credenciada, utilizando-se, nesse caso, de sistema homologado pelo Detran-SP para a realização de vistoria móvel.

CAPITULO VII - Da Vistoria Móvel

Art.23. A vistoria móvel somente poderá ser realizada nas seguintes hipóteses:

I - veículo indenizado integralmente por companhia segura-dora, em razão de sinistro, quando a vistoria deverá ocorrer no respectivo pátio, nos termos desta Portaria, exclusivamente para fim de registro em nome da companhia autorizada, de pessoa jurídica cadastrada nos termos do artigo 2º, da Portaria Detran--SP 79, de 22-02-2016, ou do terceiro adquirente;

II - veículo recuperado por instituição financeira por inter-médio de ordem judicial ou entrega amigável, ou por ela alienado, quando a vistoria deverá ocorrer no respectivo pátio, exclusivamente para fim de registro em nome da instituição autorizada ou de terceiro adquirente;

III - veículo adquirido ou comercializado por pessoa jurí-dica cadastrada junto ao Detran-SP cujo objeto social seja a comercialização de veículos, quando a vistoria deverá ocorrer no respectivo estabelecimento comercial, e desde que aquela seja adquirente ou proprietária registrada do veículo vistoriado;

IV - veículo apreendido em pátio público e cuja liberação esteja condicionada a serviço dependente de vistoria, exceto nos casos em que esteja prevista a exigência de revistoria, conforme regulamentação específica;

II – câmera IP tipo fixa para filmagem panorâmica com-patível com os requisitos previstos na Portaria Detran-SP 69, de 24-03-2017;

III – dispositivo móvel com capacidade de processamento, do tipo tablet ou smartphone, e de integração a sistema homo-logado pelo Detran-SP na forma da Portaria Detran-SP 69, de 24-03-2017;

IV – leitor biométrico de impressão digital compatível com os requisitos previstos na Portaria Detran-SP 69, de 24-03-2017; V – paquímetro de profundidade para sulcos de pneus com certificado emitido pela Rede Brasileira de Calibração – RBC;

VI – aparelho medidor de espessura de base ferrosa e não ferrosa com certificado emitido pela Rede Brasileira de Calibração - RBC;

VII – elevador automotivo, com capacidade mínima de elevação de automóvel com peso bruto total igual ou superior a 2,5T, ou valeta com dimensões adequadas para averiguação da parte inferior do veículo vistoriado;

VIII – boroscópio compatível com os requisitos previstos na Portaria Detran-SP 69, de 24-03-2017;

Parágrafo único. Para as empresas credenciadas ou que já tenham protocolizado requerimento de credenciamento perante o Detran-SP, os requisitos constantes dos incisos I, V, VI, VII e VIII deste artigo deverão ser atendidos em até 180 dias da publicação desta Portaria ou quando de alteração de endereço no mesmo município.

Seção II - Da Vistoria das Instalações e Equipamentos Art.10. Preenchidos todos os requisitos e condições docu-mentais de credenciamento previstos nesta Portaria, será reali-zada vistoria no local indicado pela empresa requerente para a realização das vistorias de identificação veicular, cuja identifica-ção visual deverá atender os requisitos estabelecidos no Anexo III desta Portaria.

§ 1º A vistoria de que trata o "caput" deste artigo consistirá na inspeção do local, das instalações físicas e equipamentos e observará a satisfação dos requisitos constantes desta Portaria e das Resoluções do Contran que estabeleçam normas para realização de vistorias veiculares.

§ 2º Caso a vistoria não aprove o estabelecimento, a requerente terá prazo de 30 dias para sanar a(s) pendência(s) apontada(s) e solicitar o agendamento de nova vistoria que, caso não aprovada, ensejará o indeferimento do pedido de credenciamento.

§ 3º Caso não seja realizada a vistoria agendada devido a culpa exclusiva da requerente, será, no prazo de 30 dias, agenda-da nova vistoria que, caso novamente impossibilitaagenda-da por culpa exclusiva do requerente, ensejará o indeferimento do pedido de credenciamento.

Seção III - Do Julgamento do Pedido de Credenciamento Art. 11. O requerimento de credenciamento será analisado pela Diretoria de Veículos do Detran-SP, à qual compete:

I - verificar a regularidade da documentação exigida; II - deliberar sobre questões e pedidos incidentais formula-dos pela requerente;

III - determinar a complementação dos documentos exigi-dos nesta Portaria, se necessário;

IV - decidir favoravelmente ou não pelo credenciamento; V - cadastrar e controlar requerimentos de credenciamento e credenciamentos.

§ 1º O requerimento de credenciamento será indeferido se o representante legal, devidamente notificado para o cumpri-mento de exigência prevista nesta portaria, deixar de sanar a pendência no prazo de 15 dias, com exceção dos casos em que estiver previsto prazo diverso.

§ 2º No caso de indeferimento do pedido de credenciamen-to, a empresa poderá apresentar novo requerimencredenciamen-to, instruído com documentos atualizados, e recolher novamente a taxa de que trata o item 3.6 do Capítulo IV, do Anexo I, a que se refere o artigo 8º, da Lei Estadual 15.266, de 26-12-2013.

Art. 12. Deferido o credenciamento, caberá à Diretoria de Veículos expedir e publicar a respectiva portaria de credencia-mento da empresa habilitada para o exercício de atividade de vistoria de identificação veicular, que deverá conter, no mínimo:

I - identificação completa da empresa credenciada; II - prazo de vigência do credenciamento; III - número do credenciamento;

IV - endereço de realização de vistoria de identificação veicular.

§ 1º O credenciamento expedido nos termos desta portaria terá validade de 24 (vinte e quatro meses).

§ 2º Caso a credenciada deseje alterar o local de realização de vistoria de identificação veicular credenciado nos limites territoriais do município de seu credenciamento, estará sujeita a nova vistoria e à atualização dos documentos previstos nas alí-neas “a” dos incisos I, III e IV e na alínea “c” do inciso IV do arti-go 6º desta Portaria, sob pena de cassação do credenciamento. § 3º A alteração do local de realização de vistoria de iden-tificação veicular credenciado para município diverso exigirá um novo credenciamento, como se inicial fosse.

§ 4º A Empresa Credenciada de Vistoria - ECV deverá manter a documentação referente a seus processos de creden-ciamento, renovação anual e recredenciamento disponível ao Detran-SP em versão digital no ambiente da solução informa-tizada homologada, nos termos da Portaria Detran-SP 69, de 24-03-2017 e por ela utilizada.

CAPÍTULO III - Da Renovação Anual do Credenciamento Art. 13. A renovação anual do credenciamento dependerá de apresentação do respectivo requerimento no mês estabele-cido no calendário positivado no artigo 14 da presente Portaria, acompanhado dos seguintes documentos:

I - prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

II - comprovante do pagamento da taxa de que trata o item 3.6 do Capítulo IV, do Anexo I, a que se refere o artigo 8º, da Lei 15.266, de 26-12-2013.

§ 1º A ausência de apresentação do pedido de que trata o "caput" deste artigo no prazo nele estipulado será considerada renúncia tácita à renovação anual do credenciamento e implica-rá a suspensão automática do credenciamento.

§ 2º Caso o pedido de renovação seja instruído deficiente-mente, a empresa requerente será notificada para, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da respectiva notifi-cação, apresentar a documentação faltante, inclusive no que se refere ao recolhimento da respectiva taxa, sob pena de arquiva-mento do pedido e a suspensão automática do credenciaarquiva-mento. § 3º As Empresas Credenciadas de Vistoria – ECVs cujas portarias de credenciamento vençam em data anterior ou no mês correspondente a seu município no calendário estabelecido no artigo 14 deverão renovar seu credenciamento observando o cronograma de renovação, ocasião em que a vigência de seu credenciamento será automaticamente prorrogada para o mês do calendário correspondente a seu município no exercício subsequente, quando deverá ser realizado o recredenciamento.

§ 4º As Empresas Credenciadas de Vistoria – ECVs cujas portarias de credenciamento vençam em data posterior ao mês correspondente a seu município no calendário estabelecido no artigo 14 deverão renovar seu credenciamento na data de vencimento de sua portaria, ocasião em que a vigência de seu credenciamento será automaticamente prorrogada para o mês correspondente a seu município no calendário no exercício subsequente, quando deverá ser realizado o recredenciamento.

CAPÍTULO IV - Do Recredenciamento

Art. 14. O recredenciamento sujeitar-se-á às regras esta-belecidas nesta Portaria, como se inicial fosse, salvo a vedação prevista no inciso IV, do artigo 7º, desta Portaria, e dependerá de apresentação do respectivo requerimento no mês estabelecido no calendário abaixo, acompanhado dos documentos de que trata o Capítulo II – “Do Credenciamento” desta Portaria: no exercício da atividade de vistoria de identificação veicular,

a exemplo da remarcação de motor ou chassi, venda e revenda de veículos, leilão de veículos, inclusive sua preparação, seguros de veículos, recolha, depósito e guarda de veículos, removidos e apreendidos por infração às normas de trânsito.

IV - documentação relativa à infraestrutura técnico-ope-racional:

a) planta baixa do imóvel destinado à realização das vis-torias de identificação veicular, com descrição das instalações, instruída por croquis, em escala 1:100, e fotos coloridas de todas as dependências com móveis e equipamentos, identificando a existência contígua de local coberto exclusivo para a realização das vistorias com área mínima de 50m², espaço administrativo com área mínima de 20m², atendimento aos critérios de aces-sibilidade, conforme legislação vigente e incluída instalação sanitária com acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, sendo vedado o uso de estruturas provisórias e a instalação em estabelecimento conjugado a outra atividade de qualquer natureza, tais como postos de combustível;

b) contrato vigente de prestação de serviços de sistema informatizado para realização de vistoria de identificação vei-cular, com a emissão de laudo padronizado e funcionalidade de coleta biométrica e filmagem, de empresa homologada na forma da Portaria Detran-SP 69, de 24-03-2017;

c) certificado de capacitação técnica, emitido por Orga-nismo de Certificação acreditado pelo INMETRO, que ateste que a empresa implementou procedimentos para controle de qualidade conforme padrão ISO 9001:2008, bem como possui os requisitos e processos necessários para cumprimento do estabe-lecido nas normas do Detran-SP em relação a vistoria veicular;

d) declaração firmada por seu representante legal de pos-suir os equipamentos necessários ao exercício das atividades regulamentadas por esta Portaria;

e) comprovante de aquisição dos aparelhos descritos nos incisos V, VI, e VIII do artigo 9º desta Portaria.

V - comprovante do pagamento da taxa de que trata o item 3.6 do Capítulo IV, do Anexo I, a que se refere o artigo 8º, da Lei Estadual 15.266, de 26-12-2013.

§ 1º Na hipótese de não constar prazo de validade nas certidões apresentadas, o Detran-SP aceitará como válidas as expedidas até 90 dias imediatamente anteriores à data de apresentação do requerimento de credenciamento, desde que corretamente instruído com todos os documentos exigidos.

§ 2º Quando as certidões exigidas forem positivas, deverão estar acompanhadas das certidões de objeto e pé atualizadas de cada um dos processos indicados.

§ 3° Para a emissão do certificado de capacitação técnica de que trata a alínea “c” do inciso IV deste artigo, o Organismo de Certificação deverá ser homologado junto ao Detran-SP, deven-do para tanto apresentar requerimento dirigideven-do à Diretoria de Veículos com a comprovação dos seguintes requisitos:

I – documentação relativa à habilitação jurídica e regula-ridade fiscal e trabalhista prevista nos incisos I e II do “caput” deste artigo;

II – prova da acreditação pelo INMETRO, possuindo ao menos um escopo na área automotiva;

III – declaração de abster-se de prestar consultoria aos contratantes da certificação;

IV – possuir sistema para realização de auditoria com interface que permita ao Detran-SP verificar a autenticidade do certificado.

§ 4º Para a emissão do certificado de capacitação técnica de que trata a alínea “c” do inciso IV deste artigo, o Organismo de Certificação realizará auditoria com inspeção das instalações físicas e equipamentos devendo, também, observar a satisfação dos requisitos a serem estabelecidos em comunicado específico da Diretoria de Veículos.

§ 5º Para as empresas que solicitarem o credenciamento após a publicação desta Portaria, deverá ser disponibilizado sis-tema para emissão de laudo em ambiente de teste, sem validade do laudo emitido, somente para o fim da realização da auditoria e certificação de emissão de capacitação técnica.

§ 6º Os documentos deverão ser apresentados em cópia autenticada, à exceção das certidões e atestados, que deverão ser apresentados no original, assim como das declarações firmadas pelo representante legal da empresa, que deverão ser apresentadas no original e com firma reconhecida por semelhan-ça ou autenticidade.

§ 7º Quando a empresa credenciada localizar-se em sho-pping center, não serão considerados como conjugados os estabelecimentos localizados ao redor, entretanto poderão ser consideradas as instalações sanitárias comuns do shopping para fins de cumprimento da alínea “a” do inciso IV deste artigo.

§ 8° As empresas já credenciadas ou que já tenham pro-tocolizado pedido de credenciamento quando da publicação da presente Portaria e cujos estabelecimentos não se adequam às exigências previstas na alínea “a” do inciso IV deste artigo deverão comprovar sua regularização quando de seu pedido de recredenciamento ou alteração de endereço.

§ 9º Para as empresas já credenciadas ou que já tenham protocolizado pedido de credenciamento quando da publicação da presente Portaria, o requisito constante da alínea “c” e “e” do inciso IV deste artigo será exigido no prazo de 180 dias contados da publicação desta portaria.

Art.7° É vedado o credenciamento de empresa, para os fins de que trata esta Portaria:

I - cujo sócio ou proprietário exerça, diretamente ou por meio de sociedade empresária da qual faça parte, outra ati-vidade regulamentada pelo Contran ou Denatran ou alguma das atividades previstas na alínea “d” do inciso III do artigo 6º desta Portaria;

II - da qual participe empregado ou servidor público, inclu-sive os de confiança, do Detran-SP, bem como seus cônjuges, companheiros e parentes até o 2º grau;

III - que possua em seu quadro de pessoal empregado ou servidor público, inclusive os de confiança, do Detran-SP, bem como seus cônjuges, companheiros e parentes até o 2º grau;

IV - quando constatado que qualquer dos sócios ou proprie-tário, bem como seus cônjuges, companheiros e parentes até o 2º grau, participar ou tiver participado de empresa punida com o descredenciamento, antes de transcorrido o prazo de que trata o artigo 58 desta Portaria;

V - quando constatado que qualquer dos sócios, proprietário ou vistoriador possuir condenação penal, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, pelos cri-mes previstos na alínea "e", do artigo 1º, da Lei Complementar Federal 64, de 18-05-1990;

VI - que tenham sido declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a pena-lidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo de 02 anos da decisão que declarar a empresa inidônea.

Art.8° As empresas credenciadas deverão atuar exclusi-vamente na atividade de vistoria veicular, exceto atividades correlatas e não conflitantes, após autorização da Diretoria de Veículos do Detran-SP.

Parágrafo Único. Serão consideradas conflitantes atividades cuja exigência possa se relacionar com os itens vistoriados, tais como aplicação de películas nos vidros e quaisquer reparos mecânicos ou elétricos, ou que desconfigurem a atividade essen-cial da empresa como de vistoria veicular.

Art.9° As empresas interessadas no credenciamento de que trata esta Portaria deverão dispor dos seguintes equipamentos:

I – computador desktop com capacidade mínima core i5 (ou similar), 8GB de RAM e HD de 1TB, roteador com função NAT e redirecionamento de porta, devendo a ECV, sempre que disponível, ter internet mínima de upload de 1 MB;

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