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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO BACHARELADO EM AGRONOMIA CINEONE NASCIMENTO DA SILVA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO

BACHARELADO EM AGRONOMIA

CINEONE NASCIMENTO DA SILVA

DESENVOLVIMENTO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DO ABACAXIZEIRO CV. BRS VITÓRIA SUBMETIDAS A ADUBAÇÃO FOLIAR COM UREIA EM

CONDIÇÕES PROTEGIDAS

BOA VISTA - RR 2018

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CINEONE NASCIMENTO DA SILVA

DESENVOLVIMENTO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DO ABACAXIZEIRO CV. BRS VITÓRIA SUBMETIDAS A ADUBAÇÃO FOLIAR COM UREIA EM

CONDIÇÕES PROTEGIDAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado à coordenação do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Roraima, como parte dos pré-requisitos para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.

Orientadora: Profa. Dra. Sandra Cátia Pereira Uchôa.

BOA VISTA - RR 2018

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CINEONE NASCIMENTO DA SILVA

DESENVOLVIMENTO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DE ABACAXIZEIRO CV. BRS VITÓRIA SUBMETIDAS A ADUBAÇÃO FOLIAR COM UREIA EM

CONDIÇÕES PROTEGIDAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado à coordenação do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Roraima, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.

__________________________________________ Profa. Dra. Sandra Cátia Pereira Uchôa

Orientadora - UFRR

__________________________________________ Prof. Dr. José Maria Arcanjo Alves

UFRR

__________________________________________ Deyse Cristina Oliveira da Silva

POSAGRO/UFRR

BOA VISTA - RR 2018

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AGRADECIMENTOS

À toda minha família, em especial meus pais Edna do Nascimento da Silva e Cosmo Rocha da Silva pelo imenso apoio, dedicação e conhecimento prático passado com muito carinho, fazendo-me cada vez mais ter certeza desta caminhada.

À minha esposa e amiga Élida Moreira Silva e a minha sogra Edna Moreira Silva, por todo incentivo e ajuda, e por partilhar de toda minha caminhada.

À Professora Dra. Sandra Cátia Pereira Uchôa pela orientação, ensinamentos, acima de tudo, pelo profissionalismo demonstrado.

A Deyse Cristina Oliveira da Silva pela paciência, dedicação e empenho.

Ao professor Dr. José Maria Arcanjo Alves pelas correções e sugestões que possibilitaram um aperfeiçoamento do trabalho.

A todos os docentes do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima CCA/UFRR - Campus Cauamé, pelos ensinamentos e amizade.

Aos amigos e colegas pela amizade e por todos os momentos de agonia, tristeza e felicidade compartilhados, momentos esses que agora mais do que nunca temos certeza que valeram a pena, em especial à Sonicley da Silva Maia, Railin Rodrigues da Silva, Ithalo Spindola de Castro, Raiovane Araújo Montenegro, Glauber Ferreira Barreto, Arthur Evangelista, Igor Gomes Lóz, Taise Pereira da Silva, Hananda Hellen Gomes, Williamis Mattos, Gabriella Pimentel Nascimento, Fernando Cruvinel, Acassio Brito, José Vieira Neto e Herison Atan.

À Universidade Federal de Roraima pela grande oportunidade de realização deste curso.

A todos que direto ou indiretamente contribuíram para realização desse trabalho de conclusão de curso, meus sinceros agradecimentos.

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SILVA, C. N. DESENVOLVIMENTO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DE ABACAXIZEIRO CV. BRS VITÓRIA SUBMETIDAS A ADUBAÇÃO FOLIAR COM UREIA EM CONDIÇÕES PROTEGIDAS. Boa Vista - RR, 2018. 34f. Monografia (Graduação em Agronomia) – Universidade Federal de Roraima.

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses crescentes de ureia aplicados via foliar, no desenvolvimento vegetativo de mudas micropropagadas abacaxizeiro cv. BRS Vitória. O estudo foi realizado em casa de vegetação, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima CCA/UFRR. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com cinco doses de ureia (0, 5, 10, 20 e 40 g L-1)

alocadas nas parcelas e cinco épocas de avaliação (0, 30, 60, 90 e 120 - DAT) nas subparcelas, com quinze repetições. A cultivar de abacaxizeiro utilizada no experimento foi a cv. BRS Vitória. Em cada época foram avaliadas as seguintes variáveis de crescimento: altura, número de folhas, comprimento e largura de folha, teor de clorofila a e b “Índice SPAD”. A interação entre cultivares de abacaxizeiro e épocas de avaliação foi significativa a 5% de probabilidade para altura de planta, número de folhas e largura da folha “D”. Os resultados deste trabalho demonstram que ao final da fase de casa de vegetação, as plantas que receberam a dose de 20 g L-1 de ureia (via foliar) apresentaram melhores resultados. Nas condições do

experimento, é necessário um tempo superior a 120 dias em casa de vegetação para as mudas serem transplantadas para o campo.

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SILVA, C. N. DEVELOPMENT OF MICROPROPAGATE DISCHARGES OF

ABACAXIZER CV. BRS VITÓRIA SUBMITTED TO FOLIAR FERTILIZATION

WITH UREIA IN PROTECTED CONDITIONS. Boa Vista - RR, 2018. 34f. Monography (Undergraduate in Agronomy) - Federal University of Roraima.

ABSTRACT

The objective of this work was to evaluate in time the effect of urea doses on the vegetative development of cv. BRS-Vitoria. The study was carried out in a greenhouse at the Agricultural Sciences Center of the Federal University of Roraima CCA / UFRR. The experimental design was completely randomized in a plot of time subdivided plots, with five urea doses (0, 5, 10, 20 and 40 g L-1) allocated in the plots and five evaluation periods (0, 30, 60, 90 and 120 - DAT) in the subplots, with fifteen replications. The cultivar of pineapple used in the experiment was BRS Vitória. Growth variables such as height, number of leaves, leaf length and width, chlorophyll a and b content were evaluated in each season. The interaction between pineapple cultivars and evaluation periods was significant at 5% probability for plant height, number of leaves and width of leaf "D". The results of this work demonstrate that at the end of the greenhouse phase, the plants that received the 20 g L-1 dose of urea (foliar route) presented better results. Under the conditions of the experiment, the period of 120 days in the greenhouse was insufficient for the growth of the seedlings.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Esquema do abacaxizeiro mostrando os tipos de mudas convencionais. 14

Figura 2 - Distribuição das folhas do abacaxizeiro, de acordo com a idade (A – mais

velha e F a mais nova). ... 14 Figura 3 - Altura da planta (cm), em mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória, em função das épocas de avaliação (DAT), nas doses de ureia (g L-1), Boa

Vista - RR, 2018. ... 22 Figura 4 - Número de folhas, em mudas do abacaxizeiro do cv. BRS Vitória, em função das épocas de avaliação (DAT), nas doses de ureia (g L-1), Boa

Vista - RR, 2018. ... 23 Figura 5 - Comprimento da folha “D” (cm), em mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória em função das doses de ureia - g L-1 (A); e comprimento da folha

“D” (cm) em função das épocas de avaliação – DAT (B), Boa vista - RR, 2018. ... 24

Figura 6 - Largura da folha “D” (cm), em mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória, em

função das épocas de avaliação (DAT), nas doses de ureia (g L-1), Boa

Vista - RR, 2018. ... 25

Figura 7 - Teor de clorofila a (A) e b (B) ‘Índice SPAD’ em mudas do abacaxizeiro

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LISTA DE TABELA

Tabela 1 – Resumo da análise de variância das variáveis altura da planta (AP), diâmetro da roseta (DR), comprimento da folha D (CFD), largura da folha D (LFD) e número de folha (F) do abacaxizeiro cv. BRS Vitória, em função de doses de ureia (D) e épocas de avaliação, em dias após o transplantio (DAT). ... 21

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ... 10

2. OBJETIVO GERAL... 12

2.1. Objetivo específico ... 12

3. REVISÃO DE LITERATURA ... 13

3.1. Aspectos gerais da cultura do abacaxi ... 13

3.2. Comentários sobre a cultivar BRS Vitória ... 15

3.3. Demanda nutricional e resposta das plantas ao nitrogênio ... 16

3.4. Adubação foliar na cultura do abacaxizeiro ... 17

4. MATERIAL E MÉTODOS ... 19

4.1. Área experimental ... 19

4.2. Condução do experimento e delineamento experimental ... 19

4.3. Variáveis analisadas ... 20

4.4. Analise estatística ... 20

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 21

6. CONCLUSÕES ... 27

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1. INTRODUÇÃO

O abacaxizeiro (Ananas comosus L. Merrill) é uma das fruteiras mais cultivas no país, o qual encontra condições excelentes para o seu desenvolvimento e crescimento. O Brasil é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás somente da Costa Rica que detém a produção de 2,7 milhões de toneladas de abacaxi (FAO, 2017). No Brasil, o cultivo do abacaxizeiro é praticado em todos os estados da federação, desde a região Amazônica, no extremo norte, à fronteira com a Argentina, no sul (MATOS; REINHARDT, 2009).

O Brasil em 2016 produziu 1.756.359 toneladas de abacaxi, com produtividade de 26.733 kg ha-1, dispondo de 100.238 hectares de área plantada (IBGE, 2017). Os

principais estados produtores dessa fruta são Pará (512.102 toneladas), Paraíba (283.362 t), Minas Gerais (251.429 t), Bahia (129.600 t) e Rio de Janeiro (92.765 t), que somados apresentam 72,26% da produção total do país (IBGE, 2017).

Dentre as cultivares mais cultivadas no país estão as cultivares Pérola e Smooth Cayenne, apesar de apresentarem o importuno de serem susceptíveis a fusariose, que se constitui na doença de maior importância econômica para a cultura, causada pelo fungo do gênero Fusarium spp., responsável por provocar sérios riscos à produção. A fusariose pode afetar até 40% das mudas, sendo que 20% morrem antes de chegarem ao estádio de floração, podendo causar perdas de produção superiores a 80% (MATOS et al., 2009). Isso demonstra a importância dos programas de melhoramento genético que vêm desenvolvendo cultivares resistentes.

Considerando a necessidade de obtenção de novas cultivares com características desejáveis, a Embrapa lançou em 2006 a cultivar BRS Vitória, cuja as principais características são, resistência a fusariose, bom crescimento e produtividade, ausência de espinhos nas bordas das folhas e coroa do fruto, frutos de forma cilíndrica e de polpa branca, com aptidão para consumo in natura e para industrialização (VENTURA et al., 2009a). Juntamente com as novas cultivares, vem a necessidade de novas pesquisas em toda a cadeia produtiva, com o intuito de melhorar todo o sistema de produção, desde a propagação até a obtenção final de frutos de alta qualidade (BERILLI et al., 2011).

Dentre as carências de informações científicas sobre mudas de abacaxizeiro estão a nutrição de plantas e a adubação, que são elementos de fundamental

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importância segundo Coelho et al. (2007), que mencionam que o suprimento adequado de nutrientes pode levar a redução de custos com fertilizantes, padronização e maior velocidade no crescimento e desenvolvimento das mudas, reduzindo o tempo de permanência destas no viveiro.

A maioria das recomendações de adubação abrange de forma geral a cultura do abacaxizeiro, independentemente das variedades. Entretanto, várias pesquisas demonstram as diferentes respostas às adubações, não só em relação às condições edafoclimáticas de cada local, mas também incluem as diferentes variedades cultivadas. Em suas pesquisas Guarçoni e Ventura (2011) e Silva et al. (2012) verificaram resposta positiva na produção do abacaxizeiro cv. ‘Gold’ (66,68 t ha-1), e

cv. ‘BRS Vitória’ (37,8 t ha-1), quando foi realizada adubações nitrogenadas, com

maiores produtividades obtidas com 651 e 439 kg ha-1 de N, respectivamente.

A arquitetura do abacaxizeiro e suas características morfológicas e anatômicas favorecem a absorção foliar de nutrientes. Normalmente, as adubações foliares tem sido utilizada para fertilização suplementar do nitrogênio e potássio aplicados ao solo; aplicações em épocas de baixas precipitações hídricas; e para adubação com micronutrientes. No entanto, a adubação foliar em mudas de abacaxizeiro requer cuidados especiais, entre eles a concentração de adubos nas soluções, que não deve passar de 10,0%; a ureia não deve ultrapassar 5,0%, cloreto de potássio deve estar entre 1,0 e 3,0% e o sulfato de zinco entre 0,5 e 2,5% (SOUZA, 1999).

Para que seja possível prever a produtividade ou tamanho de frutos do abacaxizeiro, faz-se a estimativa por meio das características vegetativas da planta, tais como, massa, comprimento e largura da folha “D”, pedúnculo, raiz, altura, teor de nutrientes na folha “D”, número de folhas e diâmetro da roseta, já que pode ser observada a correlação positiva entre massa ou tamanho de planta e de suas seções, com o tamanho do fruto. Desta forma, abacaxizeiros mais vigorosos produzirão frutos com maiores massas (GUARÇONI; VENTURA, 2011).

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2. OBJETIVO GERAL

Avaliar o efeito de doses de ureia, aplicada via foliar, no crescimento de mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória em casa de vegetação.

2.1. Objetivo específico

Determinar a melhor dose de ureia no desenvolvimento inicial de mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória em casa de vegetação.

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3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. Aspectos gerais da cultura do abacaxi

O abacaxizeiro é uma planta monocotiledônea, perene e herbácea, pertencente à família Bromeliaceae, que compreende aproximadamente mais de 50 gêneros e cerca de 3.000 espécies conhecidas, tendo como característica a capacidade de armazenar água nas axilas e nos tecidos das folhas, do qual confere as plantas de metabolismos ácido das crassuláceas - CAM (COLLINS, 1960; CABRAL; COPPENS D’EECKENBRUGG, 2002). É uma planta originalmente de terras recém-desmatadas, requerendo poucos tratos culturais para o seu crescimento e produção, conferindo assim sua rusticidade (CUNHA; CABRAL, 2009).

O abacaxizeiro dispõe-se de uma planta com caule curto e grosso, denominado como talo, onde crescem folhas no formato de calha, estreitas e rígidas, no qual também se inserem raízes axilares. O sistema radicular é fasciculado, superficial e fibroso, encontrado em geral numa profundidade de 0 a 30 cm da superfície do solo. As plantas adultas das variedades comerciais medem de 0,80 a 1,2 m de altura e 1 a 1,5 m de diâmetro (CABRAL; COPPENS D´EECKENBRUGGE, 2002).

A planta possui uma inflorescência terminal, comumente chamada de roseta, responsável por originar um fruto múltiplo (infrutescência). O fruto é formado a partir da união de pequenos frutos, também conhecido como gomos, em torno do centro do fruto. Quando maduro, o fruto possui polpa suculenta, de sabor e cheiro agradável (SILVA; TASSARA, 2001).

Após a maturação do fruto, o abacaxizeiro desenvolve brotos laterais, a partir de gemas axilares, de modo a produzir novos eixos de crescimento como filhote (Brotações do pedúnculo), filhote-rebentão (brotação da inserção do pedúnculo no caule) e rebentão (brotação do caule) (Figura 1), capazes de produzir outra fruta (CABRAL; COPPENS D’EECKENBRUGG, 2002; COELHO et al., 2009).

As folhas são classificadas conforme a posição e formato, sendo classificadas em A, B, C, D, E e F onde a folha mais externa (A) é mais velha e a mais interna a mais jovem (F) (Figura 2). Para o manejo da cultura, a folha D é a mais importante por se tratar da mais jovem entre as folhas adultas e possuir metabólitos mais ativos (REINHARDT et al., 2002).

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Figura 1 - Esquema do abacaxizeiro mostrando os tipos de mudas convencionais.

Fonte: Reinhard e Cunha. (2006)

Figura 2 - Distribuição das folhas do abacaxizeiro, de acordo com a idade (A – mais

velha e F a mais nova).

Fonte: Malavolta, (1982)

O abacaxizeiro possui três ciclos bem definidos, são eles: Fase vegetativa ou crescimento vegetativo – período que perdura do plantio à indução floral ou floração natural, podendo durar de 5 a 12 meses, esse período varia conforme a variedade plantada e os tratos culturais empregados; fase reprodutiva ou formação do fruto - dura cerca de 5 a 6 meses; e fase propagativa – nesta fase, a produção das mudas do tipo filhote pode ir de 4 a 10 meses e as do tipo rebentão varia de 2 a 6 meses (SILVA et al., 2004).

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O Abacaxi é um fruto símbolo de regiões tropicais e subtropicais, onde são predominantes áreas com solos arenosos, bastante ácidos e com pouca fertilidade natural (SOUZA et al., 2009; RODRIGUES et al., 2010), originário das Américas e difundido para todo o mundo, em razão de seu sabor e aroma característicos e da sua exuberante aparência, tornando-se um fruto muito apreciado, sendo consumido in natura, enlatado, congelado, em calda, cristalizado, em forma de passa e picles e utilizado na confecção de doces, sorvetes, cremes, balas e bolos (CRESTANI et al., 2010).

Apesar de o Brasil estar em evidência na produção mundial de abacaxi, as principais cultivares plantadas no país são extremamente susceptíveis à fusariose. Dessa forma, o avanço nas pesquisas e o desenvolvimento de novas cultivares resistentes a esse fungo, tornou-se prioridade para muitos programas de melhoramento da cultura (VENTURA et al., 2009b).

3.2. Comentários sobre a cultivar BRS Vitória

Com a necessidade de obtenção de novas cultivares, programas de melhoramento genético procuram desenvolver cultivares superiores de abacaxizeiro com características físico-químicas e sensoriais adequadas ao desejo mercado interno e externo, e resistência à fusariose. A aquisição de novas cultivares, além de proporcionar maior diversificação de variedades no Brasil, também auxilia na redução dos custos de produção (CRESTANI et al., 2010).

Com base nesse intuito, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER) juntamente com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical em Cruz das Almas - Ba, lançaram no ano de 2006 a cultivar “BRS Vitória”, que se destaca por apresentar resistência a fusariose, principal doença da cultura e características agronômicas semelhantes ou superiores em relação às “Pérola” e “Smooth Cayenne”, além de apresentarem resistência mecânica ao transporte e armazenamento (MELETTI; SAMPAIO; RUGGIERO, 2011; LEONARDO et al., 2013; ANDRADE, 2015). A cv. BRS Vitória é oriundo de uma Seleção Recorrente Clonal, resultante do cruzamento entre “Primavera”, como parental feminino, com “Smooth Cayenne”, como parental masculino. A planta é vigorosa, apresenta porte semelhante à “Pérola” e bom perfilhamento, desenvolvimento e crescimento.

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As folhas apresentam coloração verde clara, com aproximadamente 93 cm de comprimento e 10,5 cm de largura e ausência de espinhos na borda das folhas e coroas, facilitando o trabalho no campo. A planta produz cerca de quatro brotações do tipo filhote. Quanto ao fruto, dispõe-se de um formato cilíndrico com casca de coloração amarela, quando maduro. O peso médio do fruto varia em torno de 1.5 kg, com coroa, e 1,4 kg, sem coroa, medindo cerca de 120 mm de diâmetro. A coloração da polpa é branca, com elevado teor de açúcares (15,8%), acidez total cerca de 8%, e excelente sabor nas análises sensoriais realizadas com aptidão tanto para consumo in natura como para a indústria. (VENTURA et al., 2006; VENTURA et al., 2009a).

Embora a cv. BRS Vitória apresente excelentes características, produtivas e comerciais, ainda é pouco cultivada no Brasil, com exceção de alguns estados que vem se destacando na região Norte, Nordeste e o Espírito Santo, por ser uma cultivar que demanda maior pacote tecnológico, que a não adoção pode culminar em colheita de frutos com características indesejáveis.

3.3. Demanda nutricional e resposta das plantas ao nitrogênio

O abacaxizeiro é uma planta bastante em nutrientes, e seu estado nutricional tem grande influência no desenvolvimento vegetativo da planta, na produção e na qualidade do fruto, demandando normalmente quantidade de nutrientes que a maioria dos solos não pode suprir totalmente (TEIXEIRA et al., 2002; SOUZA, 1999a). Para se obter melhorias no rendimento do abacaxizeiro, é necessário conhecer os aspectos nutricionais para atendimento de suas exigências nutricionais. Malavolta (1982) afirma que as exigências do abacaxizeiro na fase adulta em nutrientes obedecem a seguinte ordem decrescente de macronutrientes: K>N>Ca>Mg>S>P, e de micronutrientes: Cl>Fe>Zn>Cu>B. Dos macronutrientes o nitrogênio tem sido aquele que apresenta maior influência na produtividade da cultura (SOUZA, 1999b), destacando-se como o segundo nutriente mais extraído pela cultura, logo após do potássio (PAULA et al., 1991).

O nitrogênio é um elemento essencial para as plantas, por fazer parte de uma série de compostos indispensáveis ao seu desenvolvimento, como das moléculas de clorofila, das bases nitrogenadas dos nucleotídeos, dos aminoácidos, das proteínas e vários outros compostos de metabolismo secundário (TAIZER; ZAIGER, 2008;

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VIEIRA, 2010). Considerando-se que todos os processos vitais da planta estão ligados à existência de plasma funcional, tendo o N como constituinte. O metabolismo do carbono e a incorporação do nitrogênio estão fortemente acoplados. A energia e os esqueletos carbonados para incorporação do nitrogênio são provenientes do metabolismo do carbono e a produção de novos tecidos é controlada pelo suprimento de nitrogênio (MARSCHNER, 1995; COELHO et al., 2007; LEONARDO et al., 2013).

A deficiência de nitrogênio, causa redução na área foliar, número de folhas, peso da coroa e dos frutos e o número de mudas. Em relação aos aspectos qualitativos do fruto, o nitrogênio contribui para elevar o peso, o tamanho e espessura da casca, o excesso contribui para o decréscimo da acidez, teores de ácido ascórbico e a consistência dos frutos, além de aumentar a translucência da polpa e maior rendimento de suco (VELOSO et al., 2001; SPIRONELLO et al., 2004).

3.4. Adubação foliar na cultura do abacaxizeiro

A adubação foliar é uma pratica que consiste na nutrição realizada através da parte aérea das plantas, sobretudo as folhas, para que ocorra a passagem do nutriente para folha é necessário seguir caminhos, onde o nutriente penetra a cutícula, chegando ao citoplasma da célula via tonoplasto, podendo chegar ao vacúolo, ou ser translocado para outras células através de plasmodesmas, e enfim chegar ao floema das nervuras, onde é conduzido para as regiões de consumo, produzindo os compostos que participam do funcionamento normal do organismo vegetal, isso explica o porquê de o efeito da adubação foliar depender da velocidade de absorção do nutriente pela parte aérea e da sua translocação na planta (FERNÁNDEZ; SOTIROPOULOS; BROWN, 2015; BOARETTO et al., 2003).

Diversos fatores são responsáveis por influenciar na velocidade de absorção dos nutrientes aplicados via foliar, dentre eles estão os externos, no qual são ligados ao meio, onde podem ser citados: ângulo de contato, temperatura e umidade, concentração da solução e a luz, e os internos, relacionados à própria planta, estes influenciam a eficiência da adubação foliar, os principais exemplos são: umidade da cutícula, superfície da folha, idade da folha, área foliar e a concentração iônica

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interna, além desses, outros fatores podem ser considerados como forma e o tempo de absorção de cada nutriente (MALAVOLTA, 1980).

Nos últimos anos tem se tornando comum o uso dessa prática, principalmente pela possibilidade de suplementação de carência de macro e micronutrientes ocasionadas pela adubação realizada via solo, onde a interação com colóides do solo é praticamente nula (COUTINHO et al., 2007; SCHREINER, 2010), tornando-a grande alternativa por usar pequenas doses e por diminuir prejuízos comuns resultantes da adubação via solo, a exemplo disso estão as perda por lixiviação e imobilização (FERNÁNDEZ; SOTIROPOULOS; BROWN, 2015; BOROWSKI; MICHALEK, 2010).

Em geral a adubação foliar, não pode substituir totalmente o fornecimento de nutrientes ao solo, para a absorção através das raízes. Entretanto, a expansão do uso da adubação foliar a um número cada vez maior de culturas, vem demonstrando que há culturas que podem ser mantidas, em relação a determinados nutrientes, quase que exclusivamente por via foliar (CAMARGO; SILVA, 1975).

A adubação foliar é uma alternativa bastante utilizada para a aplicação de N na cultura do abacaxizeiro, devendo-se atentar para que a concentração total dos adubos, principalmente de uréia na solução não ultrapasse 10% (MALÉZIEUX; BARTHOLOMEW, 2003).

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4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. Área experimental

O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no período de setembro de 2015 a janeiro de 2016, no campo experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima (CCA/UFRR), Campus Cauamé, localizado no município de Boa Vista, Estado de Roraima, com coordenadas geográficas 2° 52’ 20,7” N e 60o 42’ 44,2” W.

4.2. Condução do experimento e delineamento experimental

O experimento foi montado cultivando-se mudas micropropagadas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória, na fase de pré-aclimatação, período compreendido entre o tempo transcorrido entre o transplantio das mudas e sua retirada deste ambiente em casa de vegetação, para o plantio no local definitivo. As condições climáticas da casa de vegetação foram controladas, com temperatura de 28±2° C, umidade relativa do ar de 80%, sistema de ventilação forçada e duas regas diárias com duração de 5 minutos cada, através de sistema de microaspersão automatizada.

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdivididas no tempo, com quinze repetições, a parcela experimental foi composta por uma planta e cada recipiente contendo uma muda correspondeu a uma unidade experimental. Os tratamentos consistiram em cinco doses de ureia: 0, 5, 10, 20 e 40 g L-1, alocadas nas parcelas e nas subparcelas

foram avaliadas cinco épocas: 0, 30, 60, 90, 120 dias após o transplantio (DAT). As mudas do abacaxizeiro foram transplantadas em vasos plásticos medindo 0,50 dm3, o substrato foi composto percentualmente (v/v): casca de arroz

carbonizada (CAC) ½ + húmus de minhoca ½. Como complementação nutricional, as mudas receberam, além do nitrogênio (ureia), 5 g L-1 de potássio (KCl) e 0,5 g L-1

de boro (ácido bórico), os adubos empregados foram aplicadas via foliar ao final da tarde. As aplicações dos adubos foram realizadas semanalmente, com pulverizações localizadas de 10 mL da solução contendo todos nutrientes, em cada planta.

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4.3. Variáveis analisadas

As características avaliadas foram: altura de planta (AP), número de folhas (NF), comprimento da folha “D” (CFD), largura da folha “D” (LFD). As avaliações, em cada uma das épocas, iniciaram com a chegada das mudas procedentes do laboratório de cultura de tecidos Biomudas, de Venda Nova do Imigrantes-ES, coletando-se dados de todas as plantas das parcelas experimentais. As características AP, CPD e LFD (cm), foram mensuradas com régua graduada em milímetros, a AP foi medida a partir da base da planta até a extremidade da maior folha, o NF foi obtido contando-se todas as folhas visíveis das plantas, sem destacá-las ou prejudicar sua estrutura, o CPD foi obtida pedestacá-las medidas da base até o ápice da folha mais desenvolvida, a LFD, foi obtida pelas medidas entre as extremidades da região com maior largura da folha mais desenvolvida da planta. Paras as variáveis teor de clorofila a e b, as análises foram realizadas utilizando o medidor eletrônico de teor de clorofila (índice SPAD) “ClorofiLOG”.

4.4. Analise estatística

Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p≤0,05). Para verificar o efeito das doses de ureia sobre as características agronômicas ao longo do tempo, foi realizada a análise de regressão, com auxílio do programa estatístico SISVAR versão 5.1 (FERREIRA, 2011). Os modelos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes dos parâmetros e o maior valor do R2.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Conforme a análise de variância do experimento (Tabela 1), observou-se que houve interação significativa (p≤0,01) entre os fatores estudados (doses de ureia e épocas de avaliação) para as características avaliadas: altura da planta, número de folhas e largura da folha “D”. O modelo linear foi o que melhor descreveu as variáveis analisadas em função das épocas de avaliação, nas diferentes doses de ureia, com exceção do comprimento da folha “D”, onde os fatores são significativos isoladamente, o modelo quadrático foi o que melhor descreveu esta variável.

Tabela 1 – Resumo da análise de variância das variáveis altura da planta (AP), diâmetro da roseta (DR), comprimento da folha D (CFD), largura da folha D (LFD) e número de folha (F) do abacaxizeiro cv. BRS Vitória, em função de doses de ureia (D) e épocas de avaliação, em dias após o transplantio (DAT).

F.V. G.L. Quadrado Médio AP (cm) NF (cm) CFD (cm) LFD (cm) (C) 4 85,34*** 23,99*** 19,624*** 1,02*** Erro 1 70 4,43 2,10 4,73 0,06 (DAT) 4 624,74*** 1427,2*** 248,61*** 59,29*** D x DAT 16 5,89*** 3,94*** 2,09ns 0,38*** Erro 2 374 564,80 1,47 1,66 0,026 Média Geral - 14,57 12,19 12,91 1,39 CV 1 (%) - 14,45 44,45 35,62 17,86 CV 2 (%) - 7,97 41,83 6,68 11,74

*** e ns – Significativo a 1%, 5% e não significativo, respectivamente pelo teste F.

A resposta para a altura das mudas, submetidas a doses crescentes de ureia via foliar, em função das épocas de avaliação apresentou efeito significativo linear de primeiro grau. Os maiores valores de altura, estimados pelos modelos, foram obtidos na dose de 20 g L-1 de ureia, com valores de 12,62; 14,89; 17,15; 19,42 e

21,68 cm, aos 0, 30, 60, 90 e 120 DAP, respectivamente (Figura 3). Quanto as menores médias de altura, foram obtidas no tratamento sem aplicação de ureia, com valores de 9,92; 11,51; 13,1; 14,69 e 16,28 cm, aos 0, 30, 60, 90 e 120 DAP, respectivamente (Figura 3).

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Figura 3 - Altura da planta (cm), em mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória, em função das épocas de avaliação (DAT), nas doses de ureia (g L-1), Boa Vista - RR,

2018.

No trabalho de Berilli et al. (2011) foi verificado que a altura das mudas influenciou no progresso do desenvolvimento das mudas durante o processo de aclimatação. As mudas pequenas apresentaram, sempre, valores inferiores para as variáveis de crescimento estudadas. Em contrapartida, as mudas maiores mantiveram valores de altura, diâmetro e número de folhas, estatisticamente superiores aos demais tratamentos.

Aos 120 DAP, as mudas apresentavam altura inferior a 20 cm (Figura 3), inadequadas para o transplantio para às condições de campo, com exceção às mudas submetidas a doses de 20 g L-1 de ureia (VENTURA et al. 2009). Mudas com

altura inferior a 20 cm dificultam o manejo, principalmente durante a condução das capinas e irrigação, devido ao inconveniente de não deixar entrar solo, ou substrato, no ápice da planta, ou seja, na roseta do abacaxizeiro, o que leva à morte da gema apical e o desenvolvimento indesejável de gemas axilares.

O número de folhas aumentou linearmente em função das épocas de avaliação, saindo de um quantitativo de folhas inicial de 6,48; 6,68; 6,19; 7,48 e 6,56 nas doses 0, 5, 10, 20 e 40 g L-1 de ureia, respectivamente, chegando aos 120 DAP

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pouca variação com as doses crescentes de ureia, tanto no começo quanto no final do experimento (Figura 4).

Figura 4 - Número de folhas, em mudas do abacaxizeiro do cv. BRS Vitória, em função das épocas de avaliação (DAT), nas doses de ureia (g L-1), Boa Vista - RR,

2018.

No trabalho de Cardoso et al. (2013), em que avaliaram o crescimento do abacaxizeiro BRS Vitória irrigado e submetido ao aumento da densidade populacional e doses de N, foi verificado que o aumento do tempo de cultivo proporcionou aumento linear do número de folhas, sendo os valores encontrados variaram de 12,64 a 15,64 quando as doses foram aumentadas de 0 para 20 g de N planta-1, além de incrementar o comprimento da folha “D” e diâmetro da roseta do

abacaxizeiro, o que também foi observado neste experimento. Como pode ser constatado ao fazer a comparação entre as mudas que não receberam adubação e as que receberam 10 g L-1 de ureia, onde as mudas sem adubação apresentaram

incremento diário de 0,0835 folhas, enquanto as que foram adubadas com 10 g L-1

de ureia mostraram incremento diário no número de folhas de 0,1030, correspondendo ao aumento de aproximadamente 2 folhas por planta, dessa em relação a outra.

A elevação das concentrações de ureia, aplicada via foliar, fez com que o comprimento da folha “D” do abacaxizeiro BRS Vitória respondesse de modo quadrático (Figura 5a). Na dose de máxima eficiência técnica (DMET) 23,56 g L-1

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obtido pela derivada primeira da equação, registrou o comprimento de 13,59 cm, enquanto que na maior dose de ureia (40 g L-1) o comprimento da folha “D” não

passou de 12,99 cm e no tratamento sem adição de ureia o valor registrado foi de 12,05 cm.

Ao contrário do que foi observado neste trabalho, Silva et al. (2012) verificaram que com a elevação das doses de N houve aumento linear nos valores de comprimento e massa da folha D do abacaxizeiro BRS Vitória, porém, em épocas diferentes das utilizadas nesta pesquisa, aos 300 e 420 DAP.

Quanto ao comprimento da folha “D” em função das épocas de avaliação, tem-se crescimento linear, registrando-tem-se incremento diário de 0,037 cm e de 4,44 cm na última época de avaliação (Figura 5b).

Figura 5 - Comprimento da folha “D” (cm), em mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória em função das doses de ureia - g L-1 (A); e comprimento da folha “D” (cm) em

função das épocas de avaliação – DAT (B), Boa vista - RR, 2018.

O crescimento do abacaxizeiro BRS Vitória foi estudado por Cardoso et al. (2013), sendo comparada com as cultivares Pérola e Smooth Cayenne. No estudo em questão, o aumento do tempo de cultivo proporcionou incremento linear no comprimento da folha D, para a cv. BRS Vitória, no entanto, o maior valor encontrado para essa característica, aos 540 DAP, utilizando ureia como fonte de N, foi de 64 cm, valor inferior aos registrados pelas cultivares utilizadas para a comparação. Maiores comprimentos foram obtidos por Silva et al. (2012), que registraram, aos 420 DAP, valores de 81,4 cm na maior dose de N.

Mudas de 150 DAP apresentam crescimento superior ao de mudas com 90 DAP, porém períodos mais longos podem significar aumento de custos para a produção das mudas. Contudo, Berilli et al. (2011) explicam que tais resultados

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precisam de complementação com trabalhos sobre o desempenho efetivo das plantas após o seu transplantio para condições de campo.

Em relação à largura da folha “D” em resposta às diferentes épocas de avaliação, houve comportamento linear crescente para as doses de ureia estudadas. A cv. BRS Vitória apresentou a maior largura de folha D na dose de 20 g L-1 de

ureia, com valor médio de 2,83 cm, aos 120 DAT (Figura 6).

Figura 6 - Largura da folha “D” (cm), em mudas do abacaxizeiro cv. BRS Vitória, em

função das épocas de avaliação (DAT), nas doses de ureia (g L-1), Boa Vista - RR,

2018.

As orientações técnicas de como cultivar o abacaxizeiro BRS Vitória de Ventura et al. (2009a), indicam as mesmas diretrizes utilizadas pelos produtores para as cultivares Pérola e Smooth Cayenne, demonstrando que a cultivar utilizada no estudo apresenta crescimento, desenvolvimento e porte similares aos das cultivares tradicionalmente plantadas no Brasil, incluindo o comprimento e largura da folha “D”, como características importantes na conversão de fotossintatos para os frutos de abacaxi.

A importância das dimensões da folha diagnose do abacaxizeiro é demonstrada por Ventura et al. (2009b), quando para a obtenção de frutos com massa de 1,47 kg, a cultivar BRS Vitória apresentou comprimento e largura da folha D de 93,4 cm e 9,58 cm, respectivamente, no estado do Espírito Santo.

Para as variáveis teor de clorofila (Índice SPAD) a e b, realizou-se uma avaliação aos 120 DAT “final do experimento”, verificou-se efeito significativo do

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adubo mineral aplicado na forma de ureia, o modelo quadrático foi o que melhor descreveu as variáveis estudadas (Figuras 7A e B).

Para os teores de clorofila a (índice SPAD), houve resposta quadrática da cultivar estudada em função das doses de ureia aplicadas via foliar. Através da derivada da equação, obteve-se o máximo teor relativo de clorofila com as doses de 28,42 g L-1 de ureia, proporcionando um índice máximo de clorofila a de 42,88

(Figura 7A).

Para o teor de clorofila b (índice SPAD), também houve resposta quadrática da cultivar estudada em função das doses de ureia aplicadas via foliar. Os maiores índices foram obtidos nas doses de 20,45 g L-1 de ureia, proporcionando índice

máximo de clorofila b de 24,65 (Figura 7B).

Figura 7 - Teor de clorofila a (A) e b (B) ‘Índice SPAD’ em mudas do abacaxizeiro

BRS Vitória, em função de doses de ureia (g L-1), Boa Vista - RR, 2018.

Estudando, especificamente, a relação da clorofila com o N em abacaxizeiro BRS Vitória, Leonardo et al. (2013) concluíram que a adubação com ureia maximiza o teor de clorofila e N na folha diagnose do abacaxizeiro, além disso, os autores demonstraram que o índice SPAD correlaciona-se positivamente com o teor de clorofila e o teor foliar de N. Esta correlação deve-se, sobretudo, ao fato de que 50 a 70% do N total das folhas estejam ligadas a enzimas associadas aos cloroplastos (SINGH et al., 2010; REINBOTHE et al., 2010).

Observando-se os dados das Figura 7A e 7B, nota-se aos 120 DAP que não houve um incremento satisfatório entre os tratamentos com ureia aplicada via foliar. Estas poucas variações nos índices de clorofila obtidas nos tratamentos podem estar relacionada com a conservação da captura de luz nos fotossistemas I e II e com a eficiência de transferência de elétrons na cadeia fotossintética.

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5. CONCLUSÕES

As mudas de abacaxizeiro BRS Vitória produzidas por micropropagação responderam positivamente a adubação foliar com ureia, como fonte de N.

A aplicação de doses crescentes de ureia promove acréscimo no desenvolvimento vegetativo de mudas de abacaxizeiro cv. BRS Vitória, até a concentração de 20 g L-1. Em contrapartida, doses maiores de ureia pouco tem

efeito sobre as características de crescimento, uma vez que ocorre toxidez nas mudas menores.

O período de 120 dias, que as mudas de abacaxizeiro cv. BRS Vitória permaneceram em casa de vegetação foi insuficiente para o seu crescimento adequado e para que estas estivessem em condições de serem cultivadas em campo.

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