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A TODOS OS SERVIÇOS DO ESTADO SE COMUNICA: ASSUNTO: Controlo da execução do Orçamento do Estado para 2002

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Circular Série A N.º 1290

A TODOS OS SERVIÇOS DO ESTADO SE COMUNICA:

ASSUNTO: Controlo da execução do Orçamento do Estado para 2002

INSTRUÇÕES: As que, a seguir, se transmitem, aprovadas por despacho de

Sua Excelência o Secretário de Estado do Orçamento, de 20 de Fevereiro de 2002.

I

INTRODUÇÃO DO EURO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1. Na sequência das indicações dadas na Circular n.º 1 282 Série A relativa à preparação do Orçamento do Estado para 2002, deverão todos os serviços da Administração Pública, no que respeita a todos os movimentos orçamentais ocorridos por conta do Orçamento do Estado para 2002, converter as quantias contidas em impressos e outros documentos que sirvam de suporte às operações orçamentais e relações comerciais expressas em unidade “escudo” para a unidade “euro” à taxa oficial de 200,482 escudos = 1 euro.

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II

MEDIDAS PARA O CONTROLO DA DESPESA PÚBLICA EM 2002

2. Durante o ano 2002, e complementando as medidas adoptadas em sede de preparação do Orçamento do Estado para 2002 previstas no Programa de Reforma da Despesa Pública, são implementadas, por força do decreto-lei de execução orçamental para 2002 (Decreto-Lei n.º 23/2002, de 1 de Fevereiro), os seguintes condicionalismos:

2.1. No domínio do controlo da taxa de crescimento da massa salarial:

2.1.1. Ficam suspensas todas as alterações dos quadros de pessoal, com excepção das que se revelem indispensáveis para o cumprimento da lei ou para a execução de sentenças judiciais, bem como as que tenham implícita uma efectiva redução das despesas.

2.1.2. O volume de efectivos de pessoal a admitir em 2002, independentemente da figura jurídica a adoptar para o efeito (incluindo descongelamentos excepcionais), não deve ultrapassar o número global de efectivos que, independentemente do motivo, se desvinculem da função pública, excepto se, para o conjunto da Administração Central, haja uma redistribuição entre ministérios com efeito global líquido nulo. As autorizações a serem concedidas, precedem de uma análise em conformidade com os plafonds acordados entre o Ministério das Finanças e os restantes ministérios.

2.2. No domínio do cumprimento do novo regime de tesouraria do Estado: os juros que tenham sido auferidos decorrentes da aplicação, em incumprimento do disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 45/2000, de 2 de Junho, de verbas que deveriam ter sido depositadas no Tesouro em instituições financeiras constituem receita geral do Estado, devendo ser entregues até ao dia 2 de Março de 2002.

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III

CONTROLO ORÇAMENTAL POR ACTIVIDADES

3. Em 2002, prosseguirá a execução do Orçamento por actividades, tendo em vista assegurar à actividade de controlo da execução orçamental uma mais fidedigna percepção da afectação das receitas à prossecução das prioridades de política orçamental e avaliar a qualidade da despesa executada segundo critérios de eficácia, economia, eficiência, salvaguardando, em simultâneo, a aplicação das necessárias medidas de consolidação orçamental pela via da despesa.

3.1. As despesas continuarão a ser processadas por actividades, de harmonia com as instruções emitidas pelo Ministério das Finanças, através da Direcção Geral do Orçamento, e não serão concedidas autorizações de pagamento respeitantes às despesas dos serviços que não satisfaçam as instruções referidas anteriormente.

IV

RESTRIÇÕES À UTILIZAÇÃO DAS DOTAÇÕES ORÇAMENTAIS

4. Os serviços continuam obrigados a observar na realização das suas despesas os limites máximos dos créditos postos à sua disposição, já que não serão atribuídos reforços com contrapartida na dotação provisional excepto em situações

reconhecidamente excepcionais, depois de esgotadas todas as possibilidades de

recurso à gestão flexível.

5. Em cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro aplica-se às dotações previstas na Lei de Programação Militar uma cativação de 8 por cento e, de acordo com o n.º 2 do mesmo artigo, ficam cativos 17 por cento das verbas inscritas no Orçamento do Estado destinadas à Agência Portuguesa de Apoio ao Desenvolvimento (APAD).

5.1. Igualmente, em cumprimento do artigo 17.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro, fica retida uma percentagem de 0,2 por cento dos fundos Base Municipal, Geral Municipal e de Coesão Municipal de cada município do continente, destinando-se a custear as despesas com o pessoal dos gabinetes de apoio técnico, sendo a respectiva retenção inscrita nas respectivas comissões de

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coordenação regional, com excepção dos municípios integrados nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, a qual é transferida para essas entidades. 6. Os contratos celebrados que envolvam encargos em mais de um ano

económico devem indicar o escalonamento plurianual nos termos do disposto no

n.º 2 do art.º 22.º do Decreto Lei n.º 197/99, de 8 de Junho (regime de realização de despesas públicas com locação e aquisição de bens e serviços, bem como da contratação pública relativa à locação e aquisição de bens móveis e serviços) e os que sejam suportados em conta de verbas inscritas nos “Investimentos do Plano” devem indicar também o projecto a que respeitam, de acordo com o n.º 1 do artigo 8.º do decreto-lei de execução orçamental.

6.1. O encargo diferido para anos futuros em resultado de reescalonamento dos compromissos contratuais, nos termos do disposto no n.º 12º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho (estabelece o regime da administração financeira do Estado), constitui saldo orçamental e deve ser cativado, na data do conhecimento deste, na dotação do próprio ano em que for determinado o reescalonamento, sendo a eventual utilização do referido saldo sujeita a despacho prévio do Ministro das Finanças;

6.2. Os contratos celebrados por serviços simples (não abrangidos pelo novo regime da administração financeira do Estado) devem ser remetidos às respectivas Delegações da Direcção-Geral do Orçamento para efeito de acompanhamento e controlo da execução.

7. A utilização das verbas inscritas no Capítulo 50 - "Investimentos do Plano", implicará obrigatoriamente o preenchimento:

7.1. Do Quadro I anexo à presente Circular, sempre que se trate de serviços dotados de autonomia administrativa ou autonomia administrativa e financeira. 7.2. Do Quadro II anexo à presente Circular, em todos os casos, independentemente do regime jurídico do organismo executor, com excepção dos serviços abrangidos pelo Sistema de Informação Contabilística (SIC) do PIDDAC.

7.3. Do Quadro III, em todos os casos de processamento de dotações respeitantes aos financiamentos comunitários.

8. A utilização das verbas inscritas no Capítulo 50, respeitantes às rubricas de "compensação em receita" subordinadas às alíneas T (no caso do Ministério da

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Justiça), U, V e Z só poderão ser objecto de autorização da 14.ª Delegação da Direcção Geral do Orçamento, após ter sido confirmada pela Direcção-Geral do Tesouro a efectiva entrada da receita.

8.1. Para os efeitos do item anterior o serviço executor deverá juntar à folha, requisição de fundos ou pedido de libertação de créditos, o ofício da Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional ou dos gestores das intervenções operacionais comprovativo do pedido da disponibilização da contribuição da UE à Direcção-Geral do Tesouro.

V

PRAZOS PARA AUTORIZAÇÃO DE DESPESAS

9. Não é permitido contrair encargos em conta do Orçamento do Estado e dos orçamentos dos serviços e fundos autónomos, que não possam ser processados,

liquidados e pagos até ao dia 7 de Janeiro de 2003, considerando-se caducadas

todas as autorizações de despesas cujo pagamento não seja efectivado até àquela data.

10. Assim, as entidades competentes para autorizar despesas devem, atempadamente, observar todos os formalismos e procedimentos legais inerentes à assunção de encargos a realizar em conta do Orçamento do Estado para 2002 de modo a que estes possam ser pagos naquele prazo considerando as fases de realização de despesas que precedem o pagamento e designadamente as referidas no item anterior.

VI

PROCESSAMENTO DAS REQUISIÇÕES DE FUNDOS

11. Os serviços com autonomia administrativa deverão fazer acompanhar as requisições de fundos dos mapas cujos modelos constituem os Quadros I e IV anexos à presente Circular.

12. A fim de permitir uma gestão correcta da tesouraria do Estado, deverão os serviços com autonomia administrativa e financeira, beneficiários de

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"Transferências - Administrações Públicas", restringir os levantamentos de conta das correspondentes dotações aos valores estritamente indispensáveis às suas necessidades, pelo que as respectivas requisições de fundos serão obrigatoriamente acompanhadas do Quadro I anexo à presente Circular.

12.1. Deverão estes serviços fazer acompanhar as requisições de fundos do mapa cujo modelo constitui o Quadro IV anexo à presente Circular.

VII

RETENÇÃO NA FONTE DO IRS E DESCONTOS PARA A ADSE

13. A retenção na fonte a que se refere o artigo 14.º do Decreto Lei n.º 23/2002, de 1 de Fevereiro, deve ser efectuada, relativamente ao IRS, com base nas tabelas aprovadas pelo Despacho do Ministro das Finanças n.º 3 319/2002, publicado no Diário da República, II Série, n.º 37, de 13 de Fevereiro de 2002.

13.1. Para o processamento das requisições de fundos respeitantes à retenção na fonte do IRS e descontos para a ADSE, deverão ser observadas as instruções constantes da circular Série A, n.º 1 265 de 13 de Maio de 1999.

VIII

PRAZO PARA ENTRADA DE FOLHAS, REQUISIÇÕES DE FUNDOS E PEDIDOS DE LIBERTAÇÃO DE CRÉDITOS E SUA AUTORIZAÇÃO

14. O prazo para entrada de folhas, requisições de fundos e pedidos de

libertação de créditos nas delegações da Direcção Geral do Orçamento

terminará no dia 16 de Dezembro de 2002 sendo que, todas as operações a cargo das respectivas delegações terão lugar até ao dia 26 de Dezembro imediato. 15. Para os serviços incluídos na reforma da administração financeira do Estado o prazo para emissão de meios de pagamento termina no dia 27 de Dezembro de

2002.

16. Salienta-se que, sendo objectivo da redução de prazos operada fazer coincidir, quanto possível, o orçamento de gerência e o orçamento de exercício, os serviços

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adoptarão os procedimentos conducentes à não concentração de processamentos no final dos prazos referidos nos itens anteriores, sob pena das respectivas operações de liquidação e pagamento não poderem ser efectuadas.

IX

AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO DE DESPESAS E DE REQUISIÇÕES DE FUNDOS

17. Na apresentação das requisições de fundos os serviços e organismos, independentemente do seu grau de autonomia, só podem requisitar mensalmente as importâncias que, embora dentro dos respectivos duodécimos, forem estritamente indispensáveis às suas actividades, tendo como preocupação utilizar prioritariamente para a cobertura das suas despesas as receitas próprias não consignadas a fins específicos.

18. As requisições de fundos respeitantes a saldos de gerência transitados do ano anterior deverão ser processadas separadamente das restantes e as despesas a liquidar pelos serviços e fundos autónomos, constantes dos respectivos planos de aplicação, deverão ser cobertas prioritariamente com as receitas provenientes dos saldos integrados e só na parte excedente pelas dotações inicialmente inscritas em transferências no Orçamento do Estado.

19. De acordo com o n.º 7 do artigo 11.º do decreto-lei de execução orçamental, poderá , por despacho do Ministro das Finanças, ser determinada a cativação nas dotações inscritas em "transferências" a favor de fundos e serviços autónomos, do valor correspondente ao montante dos saldos integrados nos termos dos n.os 2 e 3 do artigo 17.º do mesmo diploma e não utilizados até ao final do primeiro semestre do respectivo ano económico.

20. Nos termos do n.º 4 do artigo 11.º do decreto-lei de execução orçamental, as requisições de fundos dos serviços e organismos dotados de autonomia administrativa e de autonomia administrativa e financeira poderão não ser autorizadas na sua totalidade, em caso de incumprimento das obrigações de informação (artigo 36.º) ou de auditorias realizadas pelo Ministério das Finanças revelarem não ser necessária a utilização integral do financiamento por recurso a transferências do Orçamento do Estado, exceptuando as transferências com compensação em receita e as incluídas no capítulo 50 (n.º 5 do artigo 36.º).

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Nestes casos os Directores da delegação informarão os serviços processadores dos montantes e das respectivas classificações económicas.

X

CONTRATOS DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

21. Durante o ano de 2002 os serviços, independentemente do seu grau de autonomia, que pretendam celebrar contratos de locação financeira (exclui-se o Aluguer de Longa Duração), deverão solicitar a autorização prévia do Ministro das Finanças, nos termos do disposto no artigo 21.º do decreto-lei de execução orçamental.

22. Após a celebração dos contratos a que se refere o número anterior, os serviços deverão enviar cópia dos mesmos à delegação que acompanha o respectivo ministério. Deverão os serviços, ainda, enviar a informação constante do Quadro

X, anexo à presente circular, até 15 de Janeiro e 31 de Julho de cada ano.

23. Em 2002, os serviços continuarão a adoptar o tratamento contabilístico seguinte:

23.1 A despesa correspondente à amortização de capital será suportada pela rubrica que identifica a natureza económica do investimento, criando para o efeito uma alínea própria (R), por exemplo:

- tratando-se da locação financeira de edifícios, será 07.01.03 R - Locação financeira de edifícios

Note-se que a aquisição de outros edifícios sem recurso a locação financeira será registada na rubrica 07.01.03 A – Edifícios.

23.2 A componente relativa aos juros, não existindo rubrica tipificada para o efeito, será classificada na rubrica 06.03.00 outras despesas correntes, criando para o efeito uma alínea própria (X), por exemplo:

06.03.00 A - outras despesas correntes diversas 06.03.00 X - juros de contratos de locação financeira

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XI

INFORMAÇÃO A PRESTAR PELOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (artigo 36º do D. L. n.º 23/2002, de 1 de Fevereiro)

24. Visando a melhoria qualitativa da informação prestada, em fase de implementação do Plano Oficial de Contabilidade Pública e dos planos sectoriais, o decreto-lei de execução orçamental consubstanciou a dilatação do prazo de prestação de informação por parte dos serviços e fundos dotados de autonomia e administrativa e financeira, por contrapartida de uma maior exigência ao nível dos elementos solicitados.

25. Os serviços e fundos autónomos deverão remeter mensalmente, à Direcção Geral do Orçamento e à Direcção-Geral do Tesouro, nos vinte dias subsequentes ao final de cada mês, a informação referida no Quadro VIII anexo à presente circular. Deverão, ainda, remeter trimestralmente ao Instituto de Gestão do Crédito Público, nos vinte dias subsequentes ao final de cada trimestre, a informação referida no Quadro IX.

26. Igualmente, os serviços e fundos autónomos deverão remeter trimestralmente às respectivas Delegações da Direcção Geral do Orçamento:

• nos vinte dias subsequentes ao período a que respeitam, as contas acumuladas da sua execução orçamental de despesa e receita de acordo com a estrutura dos mapas 7.1 e 7.2, respectivamente, do Plano Oficial de Contabilidade Pública e planos sectoriais, ajustados pela introdução de colunas relativas à classificação orgânica e funcional, transposta para os Quadros VI.1 e VI.2 anexos à presente circular, os balancetes analíticos que evidenciem as contas até ao 5.º grau, bem como a demonstração de resultados e balanço correspondentes ao período em referência.

• nos trinta dias seguintes ao final do período a que respeitam, deverá ser enviado o relatório elaborado pelo competente órgão fiscalizador ou, na sua falta, pelo órgão de gestão, acompanhado do quadro de indicadores de gestão orçamental definidos na circular de preparação do orçamento para 2002. Relativamente aos elementos do 4.º trimestre deverão ser enviados até 31 de

Janeiro do ano seguinte.

27. Os serviços e fundos autónomos que disponham de orçamento superior a 25 milhões de euros deverão ainda remeter mensalmente à Direcção Geral do

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Orçamento, os Quadros VI.1 e VI.2 anexos à presente circular, até ao dia vinte do mês seguinte a que respeita

28. Nos termos do disposto no n.º 8 do mesmo artigo, deverão os serviços e fundos autónomos enviar, em tempo oportuno, elementos de outra natureza que sejam solicitados pela Direcção-Geral do Orçamento, com particular destaque para as estimativas de execução de receita e despesa orçamental visando a agregação de informação referente ao subsector dos Fundos e Serviços Autónomos, por forma a assumir os compromissos de Portugal perante a União Europeia de prestação de informação relativa à conta consolidada do Sector Público Administrativo.

29. A informação sobre a dívida e sobre os activos expressos em títulos da dívida pública deverá ser enviada à Delegação da Direcção Geral do Orçamento nos vinte dias seguintes ao final de cada trimestre, de harmonia com os Quadros VII.1 e VII.2 anexos. Igualmente, deverão os serviços e fundos autónomos prestar a informação sobre os activos financeiros, de acordo com o Quadro XI, até 31 de Julho de 2001 e 15 de Janeiro de 2002.

30. Os mapas das contas de gerência que, nos termos do n.º 6 do artigo 36.º do decreto-lei de execução orçamental, devem ser remetidos às respectivas Delegações da Direcção Geral do Orçamento até 15 de Maio do corrente ano, deverão explicitar a origem dos saldos. Deverão, ainda, fazer acompanhar os referidos mapas de resumos da reconciliação bancária em 31 de Dezembro.

31. De acordo com os n.os 9 e 10 do artigo 36.º) do decreto-lei de execução orçamental, a Direcção-Geral do Orçamento não procederá à análise de quaisquer pedidos, processos ou de qualquer expediente proveniente dos serviços em situação de incumprimento da obrigação da prestação de informação, excepto no que diz respeito à autorização de pedidos de fundos relativos ao pagamento de despesas com pessoal.

XII

ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS

32. Sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei n.º 71/95, de 15 de Abril, as alterações orçamentais que apresentem contrapartida em activos financeiros,

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encargos com a saúde, pensões de reserva e outras pensões, carecem de autorização do Ministro das Finanças.

33. Carecem, igualmente, de autorização do Ministro das Finanças as alterações orçamentais no âmbito dos Investimentos do Plano que impliquem reforços ou inscrições de despesa com material de transporte (n.º 3 do artigo 10.º do decreto-lei de execução orçamental).

34. Deverão os serviços preencher e remeter à 14.ª Delegação da Direcção-Geral do Orçamento o Quadro V anexo à presente circular, para todas as alterações orçamentais entre projectos de investimento com reflexo nas dotações corrigidas, com discriminação das respectivos códigos de classificação económica que foram objecto de alteração. A relação das supracitadas alterações deverá ser apresentada de forma exaustiva e também de forma resumida, por rubrica de despesa, segundo a classificação económica.

35. No caso do Capítulo 50 - "Investimentos do Plano", o prazo-limite para a entrada de processos de alterações orçamentais que impliquem autorização do Ministério das Finanças finda em 23 de Setembro.

36. Os processos respeitantes às restantes alterações orçamentais autorizadas no âmbito do Capítulo 50 “Investimentos do Plano”, incluindo as dos serviços integrados na reforma da administração financeira do Estado (RAFE), deverão ser remetidas à 14ª Delegação até ao dia 11 de Novembro.

37. De salientar que nos ministérios em que existam estruturas sectoriais de

Planeamento (GEP's) as datas a considerar, para efeito dos números anteriores, será a do envio dos processos pelo competente Gabinete de Estudos e Planeamento.

XIII

TRANSIÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SALDOS DE GERÊNCIA

38. Os saldos apurados na gerência de 2001 dos serviços e fundos autónomos nas situações enquadráveis nas alíneas a) a e) do n.º 1 do artigo 17.º do decreto lei de execução orçamental não devem ser repostos nos cofres do Estado, transitando como saldo de gerência na posse dos serviços.

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39. Os saldos referidos no número anterior deverão ser integrados no respectivo orçamento privativo até final do mês de Março de 2002 através de alteração orçamental, sendo que, excepto no caso dos saldos provenientes de transferências da União Europeia, a não observância do prazo referido implica que aqueles montantes revertam em receita do Estado. A autorização deste tipo de alteração, por se traduzir em aplicação de saldos de gerência, é de acordo com o disposto na alínea a) do artigo 4.º do Decreto Lei n.º 71/95, de 15 de Abril, da competência dos Ministros das Finanças e da tutela.

40. Sem prejuízo do referido nos números anteriores, os orçamentos privativos respeitantes a integração de saldos provenientes de programas do PIDDAC, deverão, em todos os casos, ser acompanhados da demonstração da sua origem e aplicação bem como da justificação da exequibilidade prática da respectiva utilização até final do ano económico de 2002.

41. No que concerne aos saldos respeitantes ao financiamento nacional provenientes de programas do PIDDAC co-financiados pela União Europeia da responsabilidade de serviços da Administração Directa do Estado, nos termos do n.º 19 do artigo 4.º da Lei do Orçamento do Estado para 2002 e da alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 71/95, de 15 de Abril, a sua transição processa-se por crédito especial no programa de que provêm, mediante autorização dos Ministros da Tutela, do Planeamento e das Finanças e os processos devem ser documentados com cópias das guias de reposição de saldos averbadas de pagamento nos prazos legais.

XIV

REGIME DUODECIMAL

42. Relativamente ao ano anterior, em 2002, deixam de estar excepcionadas do regime duodecimal as dotações orçamentais inscritas no capítulo 60 – “Despesas Excepcionais” do Ministério das Finanças.

43. O limite de competência para a antecipação de duodécimos previsto no n.º 25 do Mapa II anexo à Lei n.º 49/99, de 22 de Junho, continua, em 2002, fixado em 15 000 euros, por duodécimo.

43.1. Quando o montante do duodécimo for superior a esse limite, o dirigente do serviço poderá autorizar a antecipação parcial até 15 000 euros por cada

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duodécimo. Nestes casos, para efeitos de escrituração, proceder-se-á à antecipação global do duodécimo, cativando, seguidamente, as importâncias que excedam aquele limite, só libertando essas importâncias à medida que os respectivos duodécimos se forem vencendo.

44. Nos casos em que os serviços necessitem de antecipar importâncias superiores aos referidos limites, só em situações muito excepcionais devidamente justificadas as Delegações da Direcção Geral do Orçamento apresentarão esses processos à apreciação do Ministro das Finanças.

45. No que se refere aos orçamentos dos serviços e fundos autónomos, dever-se-ão ter em conta as restrições estabelecidas, embora a competência para a antecipação dos duodécimos pertença à entidade que deu a concordância ao respectivo orçamento, sem necessidade de intervenção do Ministro das Finanças, salvo se for excedido o montante de 1 250 000 euros, por dotação e sem prejuízo do disposto na Lei n.º 49/99, de 22 de Junho.

XV

REPOSIÇÃO DE DINHEIROS PÚBLICOS

46. Face ao disposto no n.º 5 do artigo 12º do decreto lei de execução orçamental, todas as verbas, incluindo as destinadas a “Investimentos do Plano”, recebidas directa ou indirectamente do Orçamento do Estado e não utilizadas até ao final do período complementar no pagamento de despesas deverão ser repostas nos cofres do Estado, impreterivelmente, até 22 de Janeiro do ano seguinte àquele a que o orçamento respeita.

XVI

CONTAS-CORRENTES POR ACTIVIDADES

47. Os serviços processadores deverão estabelecer contas-correntes por actividades segundo a classificação económica.

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XVII

VERBAS COMUNS COM COMPENSAÇÃO EM RECEITA

48. A distribuição e o controlo individualizado do duplo cabimento das dotações inscritas no Orçamento do Estado, em verbas comuns, com compensação em receita, continua a competir às entidades coordenadoras que, em cada Ministério, têm vindo a assegurar tais funções.

Direcção-Geral do Orçamento, em 20 de Fevereiro de 2002

O DIRECTOR-GERAL

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