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ABRAGE 20 ANOS 1998 / 2018 REUNIÃO PLENÁRIA 28/11/2018 BRASÍLIA

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ABRAGE 20 ANOS 1998 / 2018

REUNIÃO PLENÁRIA 28/11/2018 BRASÍLIA

Desafios Para A Expansão Da Oferta de Geração Do Setor Elétrico Brasileiro

Passado / Situação Atual / Perspectivas Futuras

(Matrizes Energéticas e Expansão do Sistema Elétrico Nacional)

Altino Ventura Filho Academia Pernambucana de Engenharia 28 / 11 / 2018

(2)

SUMÁRIO

1) MATRIZES ENERGÉTICAS (MUNDO, BRASIL) - ANO 2015, PERÍODOS 1980/2010 E 2010/2015

2) EXPANSÃO DO SISTEMA ENERGÉTICO NACIONAL - PRINCIPAIS DESAFIOS

3) INCORPORAÇÃO DAS FONTES ENERGÉTICAS INTERMITENTES EÓLICA E SOLAR

4) HIDROELETRICIDADE - SEU APROVEITAMENTO E O EXCEDENTE FINANCEIRO

5) HIDROELÉTRICAS SEM RESERVATÓRIOS DE REGULARIZAÇÃO PLURIANUAL

(3)

39,7 5,9 11,8 1,3 11,4 29,9

0

20

40

Petróleo Carvão Gás Natural Nuclear Hidro Outras 31.7 28,1 21,6 4,9 2,5 11,2

0

20

40

Petróleo Carvão Gás Natural Nuclear Hidro Outras

Fonte: IEA e MME/ BEN

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA – MUNDO E BRASIL

Participação das Fontes Energéticas Primárias - Ano 2015 (%)

% Mundo - 2015 Brasil - 2015 % Renováveis: 13,7% Combustíveis Fósseis: 81,4% 13.647,4 milhões tep Renováveis : 41,3% Combustíveis Fósseis: 57,4% 299,6 milhões tep (2,2 % do Mundo)

(4)

4,7 13,7 61.9 2,5 5,0 12,2

0

30

60

90

Carvão Gás Natural Hidro Nuclear Petróleo Outras 39,3 22,9 16,0 10,6 4,1 7,1

0

20

40

60

Carvão Gás Natural Hidro Nuclear Petróleo Outras

Fonte: IEA e MME/ BEN

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA – MUNDO E BRASIL

Participação das Fontes Energéticas Primárias – Ano 2015 (%)

% Mundo - 2015 Brasil - 2015 % Renováveis: 23,1% Combustíveis Fósseis: 66,3% 24.254,8 TWh Renováveis : 74,1% Combustível Fósseis : 23,4% 615,7 TWh (2,5% do Mundo)

(5)

32,1 27,9 21,2 5,6 2,3 10,9

0

20

40

Petróleo Carvão Gás Natural Nuclear Hidro Outras 43,0 24,8 17,1 2,6 2,0 10,5

0

20

40

60

Petróleo Carvão Gás Natural Nuclear Hidro Outras

Fonte: IEA e MME/ BEN

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA DO MUNDO

Participação das Fontes Energéticas Primárias – 1980 / 2010 (%)

(Taxa Crescimento Anual Média – PIB 4,9% e Energia 2,0%)

% Mundo - 1980 Renováveis: 12,5% Combustíveis Fósseis: 84,9% 7.217 milhões tep % Mundo - 2010 Renováveis: 13,2% Combustíveis Fósseis: 81,2% 12.905 milhões tep 1,0 2,4 2,7 4,6 2,4 2,1

(6)

37,9 12,1 20,7 8,6 20,0 0,7

0

20

40

60

Carvão Gás Natural Hidro Nuclear Petróleo Outras

Fonte: IEA e MME/ BEN

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA DO MUNDO

Participação das Fontes Energéticas Primárias – 1980 / 2010 (%)

(Taxa Crescimento Anual Média – PIB 4,9% e Energia Elétrica 3,2%)

% Mundo - 1980 Renováveis: 21,4% Combustíveis Fósseis: 70,0% 8.282 TWh 40.4 22,3 16,1 12,9 4,5 3,8

0

20

40

60

Carvão Gás Natural Hidro Nuclear Petróleo Outras

% Mundo - 2010 Renováveis: 19,9% Combustíveis Fósseis: 67,2% 21.438 TWh 3,4 5,3 2,4 4,6 (-1,8) 9,2

(7)

37,8 30,8 14,1 5,6 10,3 1,4

0

20

40

60

Petróleo Outras Hidro Carvão Gás Natural Nuclear 48,2 35,9 9,6 5,3 1,0 0,0

0

20

40

60

Petróleo Outras Hidro Carvão Gás Natural Nuclear

Fonte: IEA e MME/ BEN

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA DO BRASIL

Participação das Fontes Energéticas Primárias – 1980 / 2010 (%)

(Taxa de Crescimento Anual – PIB 4,0% e Energia 2,9%)

% Brasil - 1980 Brasil - 2010 % Renováveis: 45,5% Combustíveis Fósseis: 54,5% Renováveis : 44,9% Combustíveis Fósseis: 53,7% 267,4 milhões tep (2,1 % do Mundo) 114,7 milhões tep (1,6 % do Mundo) 2,0 2,3 4,2 3,1 11,2

(8)

79,6 2,8 2,3 6,6 2,6 6,1

0

30

60

90

Hidro Petróleo Carvão Gás Natural Nuclear Outras 92,5 3,7 2,5 0,0 0,0 1,3

0

25

50

75

100

Hidro Petróleo Carvão Gás Natural Nuclear Outras

Fonte: IEA e MME/ BEN

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL

Participação das Fontes Primárias – 1980 / 2010 (%)

(Taxa de Crescimento Anual – PIB 4,0% e Energia Elétrica 4,7%)

% Brasil - 1980 Brasil - 2010 % Renováveis: 93,8% Combustíveis Fósseis: 6,2% Renováveis : 85,7% Combustível Fósseis : 11,7% 550,4 TWh (2,6% do Mundo) 139,2 TWh (1,7% do Mundo) 4,2 3,7 4,4

-

-

(9)

Parcela de Importação na Oferta de Energia (%)

%

BRASIL

IMPORTAÇÃO DE ENERGIA / DEPENDÊNCIA EXTERNA

27 45 20 30 4 14 0,5

(10)

CRESCIMENTO ANUAL MÉDIO DA OFERTA DE ENERGIA

2010 / 2015

Mundo: 1,1% (PIB 3,5%) Brasil: 2,2% (PIB 1,1%)

Fonte Mundo (%) Brasil (%)

10 Petróleo 0,9 3,3 Carvão 1,3 3,4 Gás Natural 1,5 5,1 Nuclear (-1,5) 0,8 Hidro 2,8 (-2,0) Outras 1,7 1,7

(11)

CRESCIMENTO ANUAL MÉDIO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA

2010 / 2015

Mundo: 2,4% (PIB: 3,5%) Brasil: 2,3% (PIB: 1,1%)

Fonte Mundo (%) Brasil (%)

11 Petróleo 0,6 14,8 Carvão 1,9 18,0 Gás Natural 3,0 18,4 Nuclear (-1,5) 1,5 Hidro 2,3 (-0,3) Outras 16,1 17,5

(12)

EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Taxa Anual de Crescimento Sistema Elétrico

(%)

(Dobra em “N” Anos)

3,0 23

Países Em Desenvolvimento

5,0 14

(China, Índia, Brasil)

7,0 10

9,0 8

_______________________________________________________________

0,7 100

Países Desenvolvidos

1,0 70

(USA, Alemanha, França)

1,3 53

1,6 44

1,9 37

Brasil, com taxa de crescimento anual média, entre 3,0% e 4,0%, dobra o sistema elétrico em cerca de 20 anos

(13)

BRASIL

Expansão da Capacidade Instalada

Média Anual - MW

DÉCADA MW (anual médio) HIDRO (%)

1970 / 1980 2.250 (Hidro: 1.890) 84

1980 / 1990 1.960 (Hidro: 1.784) 91

1990 / 2000 2.070 (Hidro: 1.553) 75

2000 / 2010 3.870 (Hidro: 1.937) 51

Plano Decenal 2026: 1.600 MW por ano Plano Decenal 2027: 180 MW por ano

(14)

BRASIL - RECURSOS ENERGÉTICOS

Renováveis

Não Renováveis

Hidro Petróleo

Biomassa Gás Natural Eólica Carvão Mineral

(15)

COMPETITIVIDADE ENTRE AS FONTES DE GERAÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA NO PLANEJAMENTO NO BRASIL

80 180 280 380 480 580 680 780

Hidroeletricidade

Eólica

Biomassa

Carvão Mineral

Nuclear

Gás Natural

Óleo Combustível

Diesel

R$/MWh

(16)

Fonte: IEA (2004) 0 50 100 150 200 250 300 350 400 NUCLEAR EÓLICA BIOMASSA HIDROELETRICIDADE SOLAR PV GÁS NATURAL PETRÓLEO CARVÃO LINHITO

* Considerando as emissões em todo o ciclo de vida, inclusive a fabricação dos equipamentos

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

(17)

BRASIL - ENERGIA ELÉTRICA

FONTE EÓLICA

1) Geração Distribuída (desenvolver em todas as regiões do País);

2) Ventos Muito Favoráveis, em Direção e ao Longo do Ano (similaridade das estações do ano, ao contrário dos países europeus, China e USA);

3) Diversidade com o Regime de Altas e Baixas Vazões dos Rios Nacionais; 4) Reserva Girante das Unidades Geradoras das Hidroelétricas Resolve

Parcialmente a Característica de Fonte Intermitente; A Energia Eólica Produzida pode ser Armazenada na Forma de Água nos Reservatórios de Regularização Plurianual, sendo o Armazenamento Usado como “Bateria”;

5) Avanços Tecnológicos, com Torres mais Elevadas e Maiores Capacidades Unitárias dos Geradores;

Resultado: Fatores de Capacidade Anuais Elevados, Podendo Atingir Valores Superiores a 50%, em Anos de Ventos Favoráveis; Isso Torna a Fonte Eólica Favoravelmente Competitiva no Brasil.

(18)

BRASIL - ENERGIA ELÉTRICA

FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA

1) Geração Distribuída, Incluindo a Opção no Consumidor (desenvolver em todas as regiões do País);

2) Sol Durante Muitas Horas do Dia e em Todos os Dias do Ano, ao contrário dos países europeus, China e USA;

3) Diversidade com o Regime de Altas e Baixas Vazões dos Rios Nacionais; 4) Reserva Girante das Unidades Geradoras das Hidroelétricas Resolve

Parcialmente a Característica de Fonte Intermitente; A Energia Solar Fotovoltaica Produzida pode ser Armazenada na Forma de Água nos Reservatórios de Regularização Plurianual, sendo o Armazenamento usado como “Bateria”;

5) Avanços Tecnológicos com Aumento do Rendimento da Fonte, no Processo de Conversão da Energia Fotovoltaica em Energia Elétrica;

Resultado: Fatores de Capacidade Anuais Elevados; Isso Torna a Fonte Solar Fotovoltaica favoravelmente Competitiva no Brasil.

(19)

POTENCIAL HIDROELÉTRICO BRASILEIRO APROVEITÁVEL

(Competitivo e Sócio-Ambientalmente Viável)

Potencial Hidroelétrico Brasileiro: 260.000 MW (3º / 4º do mundo)

PLANO 2030 (11 / 2007): cerca de 180.000 MW aproveitável, semelhante

ao PLANO 2015 da ELETROBRAS (04 / 1994)

Conta-se, atualmente, com segurança, considerando as dificuldades

ambientais e de custos, com cerca de 160.000 MW

Ano 2020, cerca de 100.000 MW hidroelétricos em operação; Portanto um

mínimo de 60.000 MW hidroelétricos poderiam

ser

planejados

para

suprimento ao mercado após 2020

Possível programa hidroelétrico: cerca de 2.000 / 3.000 MW, por ano,

durante 30 / 20 anos, período 2020 / 2040 (2050); As

demais fontes

responderiam por algo entre 40 a 60% do total, dependendo dos

cenários das demandas.

(20)

LICENCIAMENTO DA HIDROELETRICIDADE

Agência Nacional de Águas - ANA

Advocacia Geral da União - AGU

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

Empresa de Pesquisa Energética - EPE

Fundação Nacional do Índio - FUNAI

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN

Procuradoria Geral Estadual - PGE

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA

Ministério do Meio Ambiente - MMA

Ministério de Minas e Energia - MME

Ministério Publico Federal - MPF

ONGs

Órgão Licenciador

Poder Judiciário

(21)

APROVEITAMENTO DO EXCEDENTE FINANCEIRO DAS

HIDROELÉTRICAS NACIONAIS

(1 / 2)

Potencial Hidroelétrico – Bem da União (Constituição Federal);

União explora diretamente ou através de concessão, sempre por licitação;

Usina Hidroelétrica: investimento (cerca de 70 / 75% do custo da energia); operação, manutenção, meio ambiente (cerca de 30 / 25%)

Concessão de 30 anos, amortiza todo o financiamento e remunera o recurso próprio investido (equity);

Depois dos 30 anos: 1) usina retorna a União, com custos apenas de operação / manutenção / meio ambiente (da ordem de 15 a 30 R$ / MWh, dependendo do porte da usina); 2) energia continua comercializada pelo custo marginal do sistema, custo de oportunidade (da ordem de 130 a 150 R$ / MWh)

Resultado: Grande excedente financeiro nessas usinas hidroelétricas;

De Quem É Esse

Excedente Financeiro?

(22)

USINA BINACIONAL DE ITAIPU

(Tarifa Após A Amortização Total Do Financiamento Da Eletrobrás Para A Construção Da Usina)

-Tarifa da Energia de Itaipu (Regras do Anexo C do Tratado de Itaipu): Tarifa deve cobrir os custos do Financiamento da Eletrobrás, do Uso da Água do Rio Paraná e de Operação/Manutenção;

-Financiamento da Eletrobrás: 12 Bilhões de US$, transformados em 19 bilhões de US$, com os juros;

-Quitação do financiamento no ano de 2023 (50 anos do Tratado; o Tratado continua válido);

-Quitado o financiamento, a tarifa de Itaipu, de acordo com o Anexo C do Tratado de Itaipu, seria calculada e fixada computando-se apenas os custos do uso da água e de operação/manutenção, muito baixos.

O Que Acontecerá Com A Tarifa De Itaipu A Partir Do Ano 2024?

(23)

APROVEITAMENTO DO EXCEDENTE FINANCEIRO DAS

HIDROELÉTRICAS NACIONAIS

(2 / 2)

1) Excedente Financeiro nas Hidroelétricas (plenamente amortizadas) no final da Concessão. União torna-se proprietária da usina e do excedente;

2) União define Política (legislação específica) de Estado (não de governo) de distribuição desses recursos financeiros entre diferentes beneficiários, atendendo o Interesse Público e as Prioridades do País e da Sociedade (investidores, consumidores, tesouro nacional e outros). Possíveis Beneficiários:

1) Investidor na usina (expansão do sistema elétrico nacional)

2) Redução da tarifa da energia elétrica de todos os consumidores, inclusive o industrial (elevar a competividade do País e reduzir o “Custo Brasil” da economia)

3) Redução de déficits do Tesouro Nacional (equilíbrio das contas públicas)

4) Recuperação ambiental das bacias hidrográficas (vazões e hidrologias dos rios, valorizando distintos usos dos recursos hídricos nacionais)

5) Desenvolvimento tecnológico do Setor Elétrico (redes inteligentes, fontes intermitentes eólica e solar, centros de pesquisas e outros)

6) Programas específicos de interesse nacional (baixa renda, eficiência energética, programa nuclear no longo prazo e outros)

(24)

PRINCIPAIS DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

( 1 / 2 )

• Planejamento e Políticas Energéticas (MME e EPE)

• Estudos de Viabilidade (licenças ambientais) das Usinas Hidroelétricas • Atuação das Agências Reguladoras (ANEEL, ANA e ANP)

• Expansão do Sistema Elétrico / Energético - Energia do Futuro • Financiamento do Programa de Expansão (BNDES)

• Operação do Sistema Elétrico – Confiabilidade / Custos (ONS)

• Comercialização da Energia – Fluxo Financeiro entre Agentes (CCEE) • Formação e Treinamento das Equipes do Setor Energético

(25)

PRINCIPAIS DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

( 2 / 2 )

• Integração Elétrica / Energética com os Países Vizinhos e Outras Ações Internacionais

• Transição da Expansão Hidro para Outras Fontes, a Inserção das Fontes Renováveis Intermitentes Eólica, Biomassa e Solar e a Expansão Térmica

• Inclusão de Usinas Hidroelétricas a Fio-d´água (sem reservatórios de regularização plurianual) implicando na necessidade de: 1) Usinas Reversíveis (de bombeamento, diárias e sazonais); 2) Unidades Geradoras Para Suprimento de Ponta (período seco, junho / dezembro, geração baixa das hidroelétricas da amazônia); 3) Alocação da Geração na Curva de Carga Diária (madrugada, fins de semana e feriados, período úmido, janeiro / maio, geração de base das hidroelétricas da amazônia)

• Política de Distribuição, entre Distintos Beneficiários, do Excedente Financeira das Hidroelétricas, no Final das Respectivas Concessões e Plenamente Amortizadas

• Reverter a Tendência de Elevação, em Termos Reais, da Tarifa de Energia Elétrica • Privatização das Empresas / Concessionárias de Distribuição, Transmissão e Geração

(26)

19,0

22,8

0

10

20

30

2016

2026

207

220

0

120

240

2016

2026

BRASIL / PLANO DECENAL 2026

DEMOGRAFIA E ECONOMIA

bilhões de

habitantes

PIB Per Capita

0,6% a.a. M ilh õe s de ha bitantes 1,3 milhões / ano 10 3 R $ pe r c a pita (2 01 0) 1,8% a.a.

População

Fonte: Plano Decenal 2026, IBGE, MME/SPE.

(27)

619,7

896,5

0

300

600

900

2016

2026

288,3

351,2

0

200

400

2016

2026

BRASIL / PLANO DECENAL 2026

OFERTA DE ENERGIA

Energia Elétrica

2,0 % a.a. m ilhõe s tep T W h 3,8 % a.a.

Energia

Fonte: Plano Decenal 2026, MME/SPE.

Renováveis 81,7 % Fósseis 13,8 % Renováveis 85,5 % Fósseis 10,5 % Renováveis 43,5 % Fósseis 54,3 % Renováveis 48,3 % Fósseis 48,6 %

(28)

64,1

GW Adicionais No Decênio – 2016 / 2026

Fonte

GW

%

Eólica

18,4

29

Hidro

16,1

25

Solar

9,6

15

Biomassa

4,1

6

Sub Total 48,2 75

Outras

(Nuclear, Óleo, Ponta)

15,9 25

Total

64,1

100

BRASIL / PLANO DECENAL 2026

Capacidade Instalada

Fonte: PDE 2026, MME/SPE

75%

Nota - 1) Capacidade instalada evolui de 141,4 para 205,5 GW, período 2016 / 2016; indicativo de ponta 12,2 GW 2) Sem a parcela paraguaia de Itaipu

(29)

(**) Representa cerca de 3,1% do PIB e 15,6% da FBCF, ambos acumulados no período

Investimentos no Setor de Energia

R$ bilhões (*)

%

Petróleo e Gás Natural

985

71,4

Eletricidade

361

26,2

Biocombustíveis

33

2,4

Total de Investimentos (**)

1.379

100,0

(*) Câmbio R$ 3,26 / US$

BRASIL / PLANO DECENAL 2026

Investimento No Sistema Energético

Período Decenal 2016 / 2026

A expansão prevista da produção primária de energia inclui superávit de 40% da oferta interna de energia; De atual importador, o Brasil passaria a ser Grande Exportador de Energia

(30)

• Bacia do São Francisco (década 1970): Sobradinho (volume útil: 29 bilhões m3);

Três Marias (volume útil: 15 bilhões m3)

• Bacia do Paraná (década 1970):

Furnas (volume útil: 17 bilhões m3)

Emborcação (volume útil: 13 bilhões m3)

Itumbiara (volume útil: 12 bilhões m3)

Nova Ponte (volume útil: 10 bilhões m3)

• Bacia do Tocantins (década 1980)

Serra da Mesa (volume útil: 43 bilhões m3 )

Tucuruí (volume útil: 32 bilhões m3)

• Bacia do Iguaçu (década 1980)

Foz do Areia (volume útil: 6 bilhão m3)

Salto Santiago (volume útil: 4 bilhões m3)

Segredo (volume útil: 0,4 bilhões m3)

• Bacia do Uruguai (década 1980)

Barra Grande (volume útil: 2 bilhão m3)

Machadinho (volume útil: 1 bilhão m3)

(31)

UHEs A FIO D´ÁGUA DA REGIÃO NORTE

• Bacia do Madeira Jirau (operação)

Santo Antônio (operação)

Obs.: nenhuma usina a jusante; reservatórios de regularização na Bolívia (?) • Bacia do Xingu

Belo Monte (operação)

Obs.: Nenhuma usina a jusante (Resolução do CNPE); possível reservatório de regularização a montante em região de planície (grande área inundada com reduzida profundidade / antigo reservatório de Babaquara com 6.000 km2)

• Bacia do Tapajós (planejamento e construção)

UHEs do Complexo São Luís (cerca de 15.000 MW)

Obs. - nenhuma usina com reservatório de regularização a jusante UHEs no Rio Teles Pires

Obs. - usinas de Teles Pires e Colider são a fio d´água; usina de Sinop tem um reservatório de regularização com 2 bilhões m3)

(32)

SEGURANÇA ENERGÉTICA DO SISTEMA GERADOR NACIONAL

Critério de Suprimento da Geração

1. Critério Determinístico (CANAMBRA): Energia Firme de Período Crítico, década de 1970 até meados da década de 1980;

2. Critério Probabilístico, Risco Anual do Déficit de Energia 5 %, meados da década de 1980 até o racionamento de 2001 (igualdade CME = CMO; custo unitário do déficit da energia, parâmetro implícito, como resultado);

3. Critério Probabilístico, Custo Unitário do Déficit de Energia, (CNPE limitou o Risco Anual de Déficit de Energia em 5%), do racionamento de 2001 até atualmente (igualdade CME = CMO; risco anual do déficit de energia, parâmetro implícito, como resultado).

Qualificação da Segurança Energética do Sistema

• O critério de suprimento da geração atualmente adotado (item 3 acima) resulta em riscos de déficit anuais de 2 a 3%, com a alternativa de geração ajustada à carga, com esse critério; • Segurança energética do sistema gerador elevada, com a adoção deste critério.

O evento racionamento é raro, estatisticamente ocorrendo uma vez ao longo de cerca de duas décadas; Quando ele ocorre é conhecido com antecipação e, em geral, representa uma parcela de energia não suprida inferior a 10 / 15% da carga total; Este montante pode ser plenamente ou parcialmente administrado por medidas operativas, de conservação e uso eficiente da energia por parte dos consumidores, resultando em reduzidos impactos na economia nacional.

(33)

BRASIL - EXPANSÃO DA CAPACIDADE INSTALADA

(Período 2025 / 2050)

Programa Hidroelétrico

Cerca de 2.000 MW / 3.000 MW por ano, durante 30 / 20 anos; Reavaliar, com visão de aproveitamento de recursos hídricos, os cerca de 100.000 MW não considerados

Programa de Fontes Energéticas Renováveis

Eólica

Biomassa (bagaço de cana-de-açúcar, etanol de 2ª geração) Solar Fotovoltaica

Lixo Urbano

Programa Térmico (operação de base)

Gás Natural (outros usos, matéria prima na indústria, oferta e preço) Nuclear (aceitação pública, resíduos, segurança e outros, no longo prazo)

Carvão Mineral (queima limpa, gases de efeito estufa e captura do carbono)

(34)

%

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA DO BRASIL

(35)

4,2

0,0

1,9

0,0

92,0

0,9

1,0

0 25 50 75 100

PETR

Ó

LE

O

S

NAT

URAL

CA

RVÃO

MIN

ER

AL

NUCL

EA

R

H

IDRÁ

ULI

C

A

D

ER. CA

NA-D

E-AÇÚ

CAR

OU

TROS

Total: 126,7 TWh

MATRIZ DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL

Participação das Fontes Primárias - Ano 1979 (%)

(36)

EVENTOS IMPACTANTES NOS SETORES ENERGÉTICOS - MUNDO E BRASIL

(Década de 1970)

1) Conferência da ONU

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Estocolmo/Suécia, junho/1972 2) Primeiro Choque do Petróleo de 1973

Elevação do preço (4,0 vezes) - De 3 para 12 US$ / barril 3) Segundo Choque do Petróleo de 1979

Elevação do preço (3,5 vezes) - De 12 para 40 US$ / barril 4) Acidentes em Usinas Nucleares

(37)

BRASIL

DECISÕES ESTRATÉGICAS DO SETOR ENERGÉTICO - DÉCADA DE 1970

1. ELETROBRAS – Grandes e Médias Usinas Hidroelétricas 2. PETROBRAS – Prospecção de Petróleo no Mar

3. PRO – ÁLCOOL (ETANOL)

---4. Acordo Nuclear Brasil / Alemanha

(38)

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Altino Ventura Filho

e-mail:

altinofilho@openlink.com.br

Telefone WhatsApp (21) 999449996

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