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A redução no ritmo da produção industrial nacional na passagem de fevereiro para março, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por sete dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Rio Grande do Sul (-3,0%), Paraná (-2,1%) e Bahia (-2,0%). Com os resultados desse mês, o primeiro eliminou parte do crescimento de 8,5% registrado nos meses de janeiro e fevereiro; o segundo reverteu dois meses de expansão que acumularam ganho de 7,1%; e o último volta a recuar após avançar 4,2% em fevereiro último. Também com resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-0,5%) figuram Rio de Janeiro (-1,0%) e São Paulo (-0,9%), enquanto Ceará (-0,5%) e Minas Gerais (-0,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos. Por outro lado, Pernambuco (2,8%), Amazonas (1,7%), Pará (1,6%), Espírito Santo (1,3%), Santa Catarina (1,1%), Goiás (1,0%) e Região Nordeste (0,2%) assinalaram as taxas positivas nesse mês.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 2,8 1,7 1,6 1,3 1,1 1,0 0,2 -0,2 -0,5 -0,5 -0,9 -1,0 -2,0 -2,1 -3,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 PE AM PA ES SC GO NE MG CE BR SP RJ BA PR RS %

Indicadores da Produção Industrial

Índice Mês / Mês - Série com Ajuste Sazonal - Março/2014 (Base: mês imediatamente anterior)

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em março frente ao nível do mês anterior e interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro do ano passado. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, sete locais apontaram taxas positivas: Santa Catarina (2,2%), Minas Gerais

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(2,0%), São Paulo (1,8%), Rio Grande do Sul (1,6%), Paraná (1,5%), Amazonas (1,4%) e Região Nordeste (1,4%). Por outro lado, Goiás (-0,7%), Espírito Santo (-0,6%), Pernambuco (-0,3%) e Bahia (-0,2%) assinalaram os resultados negativos em março de 2014, enquanto o Pará (0,0%), Rio de Janeiro (0,0%) e Ceará (0,0%) mostraram variação nula.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a redução observada na produção nacional alcançou, em março de 2014, sete dos quinze locais pesquisados. Vale citar que março de 2014 (18 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (20). Nesse mês, os recuos mais elevados do que a média nacional (-0,9%) foram registrados por Mato Grosso (-9,6%), Goiás (-4,4%), São Paulo (-4,0%), Paraná (-3,3%), Rio de Janeiro (-2,4%) e Espírito Santo (-2,1%), enquanto Ceará, com variação negativa de 0,4%, mostrou queda mais moderada. Por outro lado, Pará (13,6%), Pernambuco (12,5%), Região Nordeste (8,4%) e Santa Catarina (6,1%) assinalaram os avanços mais intensos. Minas Gerais (3,0%), Bahia (1,5%), Amazonas (1,4%) e Rio Grande do Sul (0,9%) completaram o conjunto de locais que apontaram taxas positivas em março de 2014.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 13,6 12,5 8,4 6,1 3,0 1,5 1,4 0,9 -0,4 -0,9 -2,1 -2,4 -3,3 -4,0 -4,4 -9,6 -11,0 -5,5 0,0 5,5 11,0 16,5 PA PE NE SC MG BA AM RS CE BR ES RJ PR SP GO MT %

Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais Índice Mensal - Março/2014

(Base: igual mês do ano anterior)

No indicador acumulado para o primeiro trimestre do ano, a expansão

na produção nacional alcançou nove dos quinze locais pesquisados:

Pernambuco (9,9%), Amazonas (8,1%), Pará (6,2%), Minas Gerais (4,1%), Santa Catarina (4,0%), Região Nordeste (3,6%), Paraná (3,3%), Rio Grande do Sul

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(3,1%) e Ceará (1,2%). Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de consumo duráveis (eletrodomésticos da “linha marrom” e motocicletas) e de bens de consumo semi e não-duráveis (artigos do vestuário e acessórios, produtos alimentícios, produtos farmoquímicos e farmacêuticos e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis), além do desempenho positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro). Por outro lado, Espírito Santo (-4,0%), São Paulo (-2,9%), Bahia (-2,5%), Rio de Janeiro (-1,9%), Goiás (-1,8%) e Mato Grosso (-0,8%) assinalaram as taxas negativas no índice acumulado dos três primeiros meses do ano.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 9,9 8,1 6,2 4,1 4,0 3,6 3,3 3,1 1,2 0,4 -0,8 -1,8 -1,9 -2,5 -2,9 -4,0 -6,0 0,0 6,0 12,0 PE AM PA MG SC NE PR RS CE BR MT GO RJ BA SP ES %

Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais Índice Acumulado no Ano - Março/2014

(Base: igual período do ano anterior)

Em bases trimestrais, o setor industrial sustenta índices positivos há seis trimestres consecutivos, mas com taxas mais moderadas nos dois últimos trimestres: 0,2% no período outubro-dezembro de 2013 e 0,4% nos três primeiros meses de 2014, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Em termos regionais, seis dos quinze locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando o movimento no índice nacional, com destaque para Minas Gerais, que passou de -2,8% no último trimestre de 2013 para 4,1% no período janeiro-março de 2014, Pernambuco (de 4,5% para 9,9%) e Região Nordeste (de -0,6% para 3,6%). Nesse mesmo tipo de confronto, Mato Grosso (de 13,2% para -0,8%), Goiás (de 7,4% para -1,8%) e

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Rio Grande do Sul (de 7,0% para 3,1%) assinalaram as maiores reduções de ritmo entre os dois períodos.

1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri

Amazonas 0,6 7,5 10,2 6,3 8,1 Pará -2,0 -15,8 4,5 4,9 6,2 Nordeste 2,9 8,1 6,8 -0,6 3,6 Ceará 7,9 12,9 14,4 10,0 1,2 Pernambuco -4,9 4,1 1,8 4,5 9,9 Bahia 7,6 10,4 9,6 -0,9 -2,5 Minas Gerais -0,2 3,6 0,0 -2,8 4,1 Espírito Santo -6,9 -2,4 -5,5 -2,1 -4,0 Rio de Janeiro 2,1 -0,8 -0,4 -2,2 -1,9 São Paulo 1,4 8,5 2,7 -1,4 -2,9 Paraná -2,6 5,8 5,3 3,8 3,3 Santa Catarina 0,4 8,0 10,6 6,8 4,0

Rio Grande do Sul 1,8 10,4 9,9 7,0 3,1

Mato Grosso -8,0 -2,5 1,8 13,2 -0,8

Goiás 10,9 2,5 3,9 7,4 -1,8

Brasil 0,9 5,3 2,6 0,2 0,4

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Indicadores da Produção Industrial - Resultados Regionais Índice trimestral - Variação percentual

(Base: igual trimestre do ano anterior)

Locais 2013 2014

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 2,1% em março de 2014, repetiu a marca registrada em fevereiro último, mas ficou ligeiramente abaixo do verificado em dezembro de 2013 (2,3%). Em termos regionais, doze dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas em março desse ano, com oito apontando maior dinamismo frente ao índice de fevereiro último. Os principais ganhos entre fevereiro e março foram observados no Pará (de -2,0% para -0,2%), Pernambuco (de 3,6% para 5,2%) e Santa Catarina (de 6,6% para 7,4%), enquanto a perda mais importante foi registrada por Goiás (de 4,1% para 3,2%).

Dezembro/2013 Fevereiro/2014 Março/2014

Amazonas 6,2 8,3 8,0 Pará -2,0 -2,0 -0,2 Região Nordeste 4,0 3,6 4,2 Ceará 11,3 9,8 9,6 Pernambuco 1,3 3,6 5,2 Bahia 6,6 4,4 4,0 Minas Gerais 0,1 0,6 1,1 Espírito Santo -4,2 -4,1 -3,5 Rio de Janeiro -0,3 -1,2 -1,3 São Paulo 2,8 2,0 1,8 Paraná 3,2 4,7 4,6 Santa Catarina 6,5 6,6 7,4

Rio Grande do Sul 7,4 7,5 7,7

Mato Grosso 0,9 2,3 2,6

Goiás 5,6 4,1 3,2

Brasil 2,3 2,1 2,1

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Indicadores da Produção Industrial - Resultados Regionais Índice Acumulado nos Últimos 12 Meses

(Base: Últimos doze meses anteriores)

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Em março de 2014, a produção industrial do Amazonas ajustada

sazonalmente avançou 1,7% frente ao mês imediatamente anterior,

registrando, assim, a segunda taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação, período em que acumulou ganho de 4,6%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao avançar 1,4% na passagem dos trimestres encerrados em fevereiro e março, manteve a trajetória ascendente iniciada em outubro de 2013.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

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Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Amazonas Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Aju ste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Amazonas avançou 1,4% no índice mensal de março de 2014, sétima taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. O índice acumulado nos três primeiros meses do ano mostrou expansão de 8,1%, quinto trimestre seguido de crescimento, e acelerou o ritmo de expansão frente ao último trimestre de 2013 (6,3%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 8,3% em fevereiro para 8,0% em março de 2014, interrompeu a trajetória ascendente iniciada em janeiro 2013 (-7,3%).

A produção industrial do Amazonas cresceu 1,4% em março de 2014 frente a igual mês do ano anterior, com três das dez atividades pesquisadas mostrando expansão na produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,1%) mostrou a contribuição positiva mais relevante para o total da indústria, impulsionado, sobretudo, pela maior

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produção de televisores. As demais atividades que assinalaram avanço da produção foram produtos de borracha e material plástico (25,6%) e produtos de metal (11,4%), explicados, em grande parte, pela maior produção de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica; e de rolhas, tampas ou cápsulas metálicas, artefatos diversos de ferro e aço estampado e lâminas de barbear, respectivamente. Por outro lado, as atividades de máquinas e equipamentos (-55,0%), bebidas (-7,4%), outros equipamentos de transporte (-7,3%) e coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (-5,5%)

exerceram as principais influências negativas nesse mês, pressionadas,

especialmente, pela menor produção de terminais de autoatendimento, no primeiro ramo; de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, no segundo; de motocicletas, no terceiro; e de gasolina automotiva, no último.

O indicador acumulado para o primeiro trimestre de 2014 apontou expansão de 8,1% frente a igual período do ano anterior, com a maior parte (6) dos dez setores investigados assinalando crescimento na produção. A indústria de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (38,0%) foi a que mais influenciou positivamente o resultado global, seguida por outros equipamentos de transporte (7,5%), produtos de borracha e material plástico (28,5%) e produtos de metal (15,6%). Em sentido contrário, os setores de máquinas e equipamentos (-42,2%) e de bebidas (-6,7%) exerceram os principais impactos negativos.

Em março de 2014, a produção industrial do Pará ajustada sazonalmente avançou 1,6% frente ao mês imediatamente anterior, registrando, assim, a segunda taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação, período em que acumulou ganho de 5,5%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral repetiu no trimestre encerrado em março de 2014 o patamar registrado no mês anterior, após apontar variação positiva de 0,2% em fevereiro último.

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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

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Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Pará Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Aju ste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Pará avançou 13,6% no índice mensal de março de 2014 e manteve a sequência de resultados positivos iniciada em julho de 2013. O índice acumulado nos três primeiros meses do ano mostrou expansão de 6,2% e acentuou o ritmo de crescimento assinalado no último trimestre de 2013 (4,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar variação negativa de 0,2% em março de 2014, assinalou recuo menos intenso do que o observado em fevereiro último (-2,0%).

A indústria paraense cresceu 13,6% em março de 2014 na comparação com igual mês do ano anterior, com cinco dos sete ramos investigados apontando aumento na produção. O impacto positivo mais relevante foi observado no setor extrativo (18,8%), impulsionado, em grande medida, pela maior produção de minérios de ferro em bruto. Vale destacar também os avanços nos setores de metalurgia (7,6%) e de produtos alimentícios (4,5%), explicados, especialmente, pela maior produção de óxido de alumínio, no primeiro ramo, e de carnes de bovino frescas ou refrigeradas, produtos embutidos de salamaria de carne e água de coco, no segundo. Por outro lado, as influências negativas nesse mês foram observadas nas atividades de produtos de minerais não-metálicos (-15,6%) e madeira (-12,9%), pressionadas, sobretudo, pela menor fabricação de cimentos “Portland”, caulim beneficiado

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e massa de concreto preparada para construção; e tacos e frisos de madeira para assoalhos e madeira serrada, aplainada ou polida, respectivamente.

No índice acumulado para os três primeiros meses de 2014, o setor industrial paraense apontou expansão de 6,2% frente a igual período do ano anterior, mostrando perfil generalizado de crescimento, uma vez que a maior parte (5) dos sete setores investigados apresentaram aumento na produção. A principal contribuição positiva no total da indústria foi registrada pelo setor extrativo (7,4%). Vale citar também os avanços observados nos ramos de produtos alimentícios (8,7%) e de metalurgia (3,5%). Por outro lado, a influência negativa mais relevante foi assinalada pelo setor de minerais não-metálicos (-10,5%).

Em março de 2014, a produção industrial da Região Nordeste ajustada sazonalmente apresentou variação positiva de 0,2%, terceiro resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando nesse período expansão de 4,2. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral avançou 1,4% no trimestre encerrado em março frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2013.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

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Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Região Nordeste Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Aju ste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria nordestina avançou 8,4% no índice mensal de março de 2014, registrando, assim, a segunda taxa positiva seguida neste tipo de confronto. O índice acumulado

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no primeiro trimestre do ano assinalou expansão de 3,6%, revertendo, portanto, o recuo de 0,6% registrado no último trimestre de 2013, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 4,2% em março de 2014, apontou ganho de ritmo frente aos resultados de janeiro (3,3%) e fevereiro (3,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria da Região Nordeste mostrou crescimento de 8,4% em março de 2014, com sete das quinze atividades investigadas assinalando aumento na produção. As principais influências positivas sobre o total global foram observadas nos setores de produtos alimentícios (44,9%) e de coque, produtos de petróleo e biocombustíveis (15,0%), impulsionados, em grande parte, pela maior fabricação de açúcar (cristal e VHP) e sucos concentrados de fruta (exceto laranja), no primeiro ramo; e de óleos combustíveis e álcool, no segundo. Vale mencionar também os avanços vindos de outros produtos químicos (8,7%), artigos do vestuário e acessórios (13,6%), bebidas (6,1%) e celulose, papel e produtos de papel (8,7%), explicados, sobretudo, pela maior produção de amoníaco, ureia, misturas de alquibenzenos e etanolaminas e seus sais, no primeiro ramo; de camisas, camisetas, blusas e semelhantes para uso profissional, macacões, agasalhos e conjuntos para esporte, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso masculino e camisetas (T-shirt) e camisetas interiores de malha, no segundo; de cervejas e chope e aguardente de cana-de-açúcar, no terceiro; e de celulose, no último. Em sentido contrário, a atividade de veículos

automotores, reboques e carroceiras (-14,8%) exerceu a principal

contribuição negativa no total da indústria, pressionada, especialmente, pela menor fabricação de automóveis. Cabe citar ainda os recuos vindos de metalurgia (-5,3%), minerais não-metálicos (-5,9%) e couros, artigos para viagem e calçados (-3,6%), explicados, especialmente, pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e alumínio não-ligado em formas brutas; de elementos pré-fabricados para construção civil

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de cimento ou concreto e massa de concreto; e calçados de plástico moldado (inclusive impermeáveis), respectivamente.

No índice acumulado nos três primeiros meses de 2014, a produção industrial nordestina avançou 3,6% frente ao mesmo período do ano anterior, mostrando crescimento em nove das quinze atividades pesquisadas. As principais influências positivas sobre a média global foram registradas nos setores de produtos alimentícios (18,0%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (14,9%). Vale citar também as contribuições positivas assinaladas por artigos do vestuário e acessórios (24,7%), outros produtos químicos (3,7%) e produtos de metal (11,7%). Por outro lado, a pressão negativa mais relevante sobre o total da indústria foi registrada pelo setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-38,7%). Outras contribuições negativas relevantes foram registradas por couros, artigos para viagem e calçados (-7,3%) e metalurgia (-5,0%).

Em março de 2014, a produção industrial do Ceará ajustada

sazonalmente recuou 0,5% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, após registrar crescimento de 0,6% em fevereiro último. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral repetiu no trimestre encerrado em março de 2014 (0,0%) o patamar verificado no mês anterior, após apontar quatro meses de resultados negativos consecutivos nesse indicador.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

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Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2010 2011 2012

Produção Industrial - Ceará Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

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No confronto com igual mês do ano anterior, a produção industrial cearense apontou variação negativa de 0,4% em março de 2014, após crescer 8,2% em fevereiro último. O índice acumulado nos três primeiros meses do ano avançou 1,2%, reduzindo, portanto, o ritmo de expansão verificado no terceiro (14,4%) e quarto (10,0%) trimestres de 2013, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 9,6% em março de 2014, mostrou ligeira redução frente ao resultado de fevereiro último (9,8%).

O índice mensal da indústria cearense recuou 0,4% em março de 2014, com sete dos onze ramos pesquisados apontando queda na produção. As principais influências negativas sobre o total global foram registradas pelos setores de produtos têxteis (-19,4%), de couros, artigos para viagem e calçados (-4,0%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-24,6%), pressionados, sobretudo, pelo recuo na produção de fios de algodão retorcidos, roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis, etc.) e tecidos de algodão, tintos ou estampados, no primeiro ramo; de calçados de plástico moldado (sapatos, botas, sandálias, chinelos) de uso feminino e tênis de material sintético, no segundo; e de refrigeradores ou congeladores e fogões de cozinha, no último. Vale citar também as perdas vindas de minerais não-metálicos (-17,9%) e de metalurgia (-15,0%), explicadas em grande parte pela queda na produção de cimentos “Portland”, elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto e massa de concreto; e de tubos, canos e perfis ocos de aço com costura, chapas, bobinas, fitas e tiras de aço relaminadas e barras, vergalhões, fio-máquina e outros produtos longos de aço relaminados, respectivamente. Por outro lado, os setores de bebidas (23,4%), de produtos alimentícios (9,7%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (16,6%) exerceram os principais impactos positivos sobre a média global, impulsionados, especialmente, pela maior produção de cervejas e chope e aguardente de cana-de-açúcar, no primeiro ramo; de leite esterilizado e amendoim e castanha de caju torrados, no segundo; e de óleos combustíveis, no último.

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O índice acumulado no primeiro trimestre de 2014 mostrou expansão de 1,2% frente a igual período do ano anterior, com resultados positivos em seis das onze atividades pesquisadas. A principal influência positiva sobre o total da indústria veio do setor de artigos do vestuário e acessórios (20,0%). Vale citar também os resultados positivos registrados por produtos

alimentícios (9,0%), coque, produtos derivados do petróleo e

biocombustíveis (16,5%) e bebidas (9,1%). Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes na média da indústria ficaram com os setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-7,3%) e produtos têxteis (-21,6%).

Em março de 2014, a produção industrial de Pernambuco ajustada

sazonalmente avançou 2,8% frente ao mês imediatamente anterior,

recuperando, assim, parte da perda de 7,0% assinalada em fevereiro último. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral, ao mostrar variação negativa de 0,3% no trimestre encerrado em março frente ao patamar do mês anterior, permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

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Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Pernambuco Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Aju ste Sazonal

Na comparação março de 2014 / março de 2013, a indústria pernambucana avançou 12,5%, registrando, assim, a quinta taxa positiva seguida neste tipo de confronto. O índice acumulado do primeiro trimestre do ano mostrou crescimento de 9,9%, intensificando, portanto, o ritmo de expansão

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observado no último trimestre de 2013 (4,5%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 5,2% em março de 2014, manteve a trajetória ascendente iniciada em outubro do ano passado (-0,7%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria pernambucana avançou 12,5% em março de 2014, com a maior parte (7) dos doze setores investigados assinalando expansão na produção. A principal contribuição positiva sobre a média global veio da atividade de produtos alimentícios (42,7%), impulsionada, em grande parte, pela maior produção de açúcar (cristal, VHP e refinado), margarina e sorvetes, picolés e produtos gelados comestíveis. Vale citar ainda os avanços vindos de outros equipamentos de transporte (28,0%), de metalurgia (14,4%) e de bebidas (8,8%), explicados, principalmente, pela maior fabricação de embarcações para o transporte de pessoas ou cargas, no primeiro ramo; de chapas e tiras de alumínio de espessura superior a 0,2mm e vergalhões de aços ao carbono, no segundo; e aguardente de cana-de-açúcar e cervejas e chope, no último. Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes sobre o total da indústria vieram dos setores de minerais não-metálicos (-7,5%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,4%) e de produtos têxteis (-24,4%), pressionados, especialmente, pela menor produção de cimentos “Portland” e abrasivos naturais ou artificiais, no primeiro ramo; de quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção ou proteção e geradores de corrente alternada, no segundo; e de fios de algodão singelos, fios de algodão acondicionados para venda a verejo, fios de fibras sintéticas ou artificiais descontínuas e tecidos de algodão tintos ou estampados, no último.

No índice acumulado nos três primeiros meses do ano, a produção industrial pernambucana avançou 9,9%, com taxas positivas em oito das doze atividades pesquisadas. A maior contribuição positiva sobre o total da indústria foi assinalada pelo setor de produtos alimentícios (28,0%). Vale citar também os impactos positivos registrados por outros equipamentos de transporte (21,2%), bebidas (6,9%) e metalurgia (6,9%). Por outro lado, as

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maiores influências negativas sobre a média da indústria foram registrados pelos ramos de minerais não-metálicos (-11,7%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,0%).

Em março de 2014, a produção industrial da Bahia ajustada

sazonalmente recuou 2,0% frente ao mês imediatamente anterior, após registrar expansão de 4,2% em fevereiro último. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou variação negativa de 0,2% na passagem dos trimestres encerrados em fevereiro e março, reduzindo, contudo, o ritmo de queda verificado no mês anterior (-0,7%).

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

90 100 110

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Bahia Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Aju ste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou expansão de 1,5% em março de 2014, após registrar três taxas negativas consecutivas nesse tipo de confronto. O índice acumulado nos três primeiros meses do ano mostrou recuo de 2,5%, aumentando, portanto, o ritmo de queda verificado no último trimestre de 2013 (-0,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 4,0% em março de 2014, permaneceu apontando resultado positivo, mas prosseguiu com a redução na intensidade da expansão iniciada em setembro de 2013 (9,7%).

Na comparação março de 2014 / março de 2013, o setor industrial da Bahia registrou expansão de 1,5%, com seis das doze atividades pesquisadas

(15)

mostrando aumento na produção. A contribuição positiva mais importante sobre o total da indústria ficou com a atividade de outros produtos químicos (24,1%), impulsionada, especialmente, pela maior fabricação de amoníaco, ureia, adubos ou fertilizantes minerais ou químicos fosfatado, misturas de alquibenzenos e etanolaminas e seus sais. Vale citar ainda os avanços vindos de coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (4,8%), de celulose, papel e produtos de papel (10,0%) e de produtos alimentícios (7,1%), explicados, em grande parte, pelo crescimento na produção dos itens óleo diesel, óleos combustíveis, querosenes de aviação e parafina, no primeiro ramo; de celulose, no segundo; de tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto e refinado, cacau ou chocolate em pó, manteiga, gordura e óleo de cacau e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, no último. Por outro lado, os setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-69,1%) e de veículos automotores (-10,0%) exerceram as influências

negativas mais relevantes sobre o total da indústria nesse mês,

pressionadas, em grande medida, pela menor produção de desktops e notebooks, no primeiro setor; e de automóveis, no último.

No índice acumulado nos três primeiros meses de 2014, a indústria baiana mostrou queda de 2,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Entre os doze setores investigados, seis apontaram taxas negativas, com destaque

para os impactos registrados por veículos automotores, reboques e

carrocerias (-39,8%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-47,0%), metalurgia (-4,4%) e couros, artigos para viagem e calçados (-8,5%). Por outro lado, os impactos positivos mais importantes foram verificados em coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,8%) e outros produtos químicos (10,2%).

A produção industrial de Minas Gerais mostrou variação negativa (-0,2%) em março de 2014 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de efeitos sazonais, registrando, assim, o segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, período em que acumulou perda de

(16)

1,5%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral avançou 2,0% no trimestre encerrado em março frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória descendente iniciada em outubro do ano passado.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

90 100 110

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Minas Gerais Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, a atividade fabril mineira, ao avançar 3,0% em março de 2014, assinalou a segunda taxa positiva seguida nesse tipo de confronto. No fechamento do primeiro trimestre do ano, a indústria mineira avançou 4,1%, após recuar 2,8% no período outubro-dezembro de 2013, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 1,1% em março de 2014, acelerou o ritmo de crescimento frente a fevereiro último (0,6%).

A produção industrial mineira avançou 3,0% em março de 2014 no confronto contra igual mês do ano anterior, com oito das treze atividades pesquisadas apontando crescimento da produção. A principal influência positiva sobre a média global da indústria mineira foi observada no setor de extrativo (14,1%), impulsionado, sobretudo, pela maior extração de minérios de ferro em bruto ou beneficiado. Vale citar também os avanços vindos de metalurgia (12,9%) e de produtos alimentícios (8,2%), explicados, em grande medida, pela maior produção de ferronióbio, fio-máquina de aços ao carbono, tubos, canos, ou perfis ocos de aços sem costura e zinco e

(17)

ligas de zinco em formas brutas, no primeiro setor, e de iogurte, queijos de massa semidura ou dura, leite pasteurizado, bombons e chocolates em barras, café torrado e moído e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, no segundo. Em sentido oposto, o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-18,2%) exerceu a principal contribuição negativa sobre o total da indústria, pressionado especialmente pela redução na produção de automóveis, veículos para o transporte de mercadorias e caminhão-trator para reboques e semirreboques. Outro impacto negativo relevante ocorreu na atividade de produtos de metal (-13,2%), influenciada, principalmente, pela menor produção de pontes e elementos de pontes de ferro e aço e estruturas de ferro e aço em chapas e outras formas.

A expansão de 4,1% do setor industrial mineiro no índice acumulado do primeiro trimestre de 2014 foi explicada pelo crescimento de sete dos treze ramos pesquisados, com destaque para o setor extrativo (10,8%), seguido por produtos alimentícios (8,2%) e metalurgia (6,0%). Por outro lado, as atividades de produtos de metal (-15,8%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,0%) mostraram as influências negativas mais relevantes sobre a média global.

Em março de 2014, a produção industrial do Espírito Santo avançou 1,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais, recuperando parte da perda de 4,3% registrada em fevereiro último. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral recuou 0,6% no trimestre encerrado em março frente ao patamar do mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em novembro do ano passado.

(18)

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80 90 100 110 120

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Espírito Santo Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal

No confronto com igual mês do ano passado, a indústria capixaba apontou queda de 2,1% no índice mensal de março de 2014, quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. No índice acumulado do primeiro trimestre do ano, o Espírito Santo também mostrou recuo na produção industrial (-4,0%), décimo primeiro trimestre seguido com taxa negativa, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 3,5% em março de 2014, assinalou a queda menos intensa desde abril de 2012 (-1,9%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria do Espírito Santo recuou 2,1% em março de 2014, com dois dos cinco setores investigados mostrando queda na produção. Os impactos negativos sobre o total da

indústria vieram de metalurgia (-16,8%) e de produtos alimentícios (-17,3%), explicados, sobretudo, pela menor produção de bobinas a quente de

aços ao carbono e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço, no primeiro ramo; e de bombons e chocolates em barra contendo cacau, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e queijos de massa semidura e dura, no segundo. Em sentido contrário, o setor de minerais não-metálicos (13,8%) registrou o

resultado positivo mais importante sobre o total da indústria,

impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de granito talhado, serrado ou trabalhado e ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento. Vale mencionar também o avanço assinalado

(19)

pela indústria extrativa (1,0%), explicada, em grande medida, pela maior produção de minérios de ferro pelotizados ou sintetizados.

No índice acumulado do primeiro trimestre do ano, a indústria capixaba recuou 4,0% frente a igual período do ano anterior, com três dos cinco setores investigados apontando queda na produção. A principal contribuição negativa ficou por conta de metalurgia (-21,2%) seguida por indústrias extrativas (-2,3%) e produtos alimentícios (-9,5%). Em sentido oposto, a atividade de minerais não-metálicos (12,3%) assinalou o único impacto positivo sobre a média da indústria, enquanto o ramo de celulose, papel e produtos de papel mostrou estabilidade (0,0%) no encerramento do primeiro trimestre do ano.

Em março de 2014, a produção industrial do Rio de Janeiro ajustada sazonalmente recuou 1,0% frente ao mês imediatamente anterior, assinalando, assim, a segunda taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 1,2%. Ainda na série livre de influências sazonais, o índice de média móvel trimestral mostrou estabilidade (0,0%) no trimestre encerrado em março frente ao patamar do mês anterior, após também ficar estável em janeiro (0,1%) e fevereiro (0,0%) últimos.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

88 96 104 112

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Rio de Janeiro Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial fluminense mostrou recuo de 2,4% em março de 2014, após avançar 0,9% em

(20)

fevereiro, quando interrompeu uma sequência de quatro taxas negativas seguidas neste tipo de confronto. O índice acumulado no primeiro trimestre de 2014 assinalou recuo de 1,9%, registrando, assim, o quarto resultado negativo consecutivo, mas com ligeira redução do ritmo de queda frente ao último trimestre de 2013 (-2,2%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,3% em março de 2014, apresentou queda mais intensa do que a verificada em fevereiro (-1,2%), porém mais moderada do que a registrada em janeiro (-1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial do Rio de Janeiro apontou retração de 2,4% em março de 2014, pressionada, sobretudo, pelo recuo da indústria de transformação (-5,0%), já que o setor extrativo mostrou expansão de (5,1%), impulsionado, especialmente, pela maior extração de óleos brutos de petróleo. No primeiro segmento, oito das treze atividades investigadas assinalaram redução na produção, com destaque para os recuos vindos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,2%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,7%), pressionados, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, chassis com motor para ônibus ou para caminhões e automóveis, no primeiro ramo; e de óleo diesel, óleos combustíveis, gás liquefeito de petróleo e querosenes de aviação, no segundo. Vale mencionar também os recuos observados em outros produtos químicos (-13,2%) e em outros equipamentos de transporte (-32,2%), explicados, em grande medida, pela menor produção de tintas e vernizes para impressão, inseticidas para uso na agricultura e aditivos para óleos lubrificantes, no primeiro ramo; e de embarcações para o transporte de pessoas ou cargas, no segundo. Por outro lado, a contribuição positiva mais importante veio do setor de bebidas (18,2%), seguido por farmoquímicos e farmacêuticos (7,5%) e por produtos de metal (5,3%), impulsionados, em grande parte, pela maior produção de cervejas e chope, de medicamentos e de âncoras, fateixas e suas partes de ferro e aço, respectivamente.

No índice acumulado nos três primeiros meses de 2014, a produção industrial do Rio de Janeiro assinalou recuo de 1,9%, pressionada pela

(21)

queda em sete dos quatorze setores pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global ficou com o setor de coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (-4,4%), seguido pelos recuos observados em veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,4%), outros produtos químicos (-9,5%), outros equipamentos de transporte (-25,1%) e metalurgia (-4,1%). Em sentido oposto, bebidas (7,2%), produtos de borracha e de material plástico (9,8%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,4%) exerceram as contribuições positivas mais relevantes sobre o total da indústria.

Em março de 2014, a produção industrial de São Paulo recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de sazonalidade, devolvendo, assim, parte do ganho acumulado nos dois primeiros meses do ano (6,4%). Com isso, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral avançou 1,8% na passagem dos trimestres encerrados em fevereiro e março, revertendo, portanto, a trajetória descendente iniciada em outubro do ano passado.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

90 100 110

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - São Paulo Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial de São Paulo recuou 4,0% em março de 2014, após também recuar em janeiro (-5,7%) e assinalar expansão de 1,3% em fevereiro último. Com isso, o índice acumulado do primeiro trimestre de 2014 mostrou decréscimo de 2,9%, intensificando o ritmo de queda frente ao fechamento do quarto trimestre de

(22)

2013 (-1,4%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar expansão de 1,8% em março de 2014, repetiu o resultado de janeiro último (1,8%), mas ficou abaixo da taxa registrada em fevereiro (2,0%).

Ao recuar 4,0% em março de 2014, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria de São Paulo mostrou perfil disseminado de taxas negativas, com quatorze das dezoito atividades investigadas apontando recuo na produção. O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,5%) exerceu a principal influência negativa sobre a média global da

indústria, pressionado, em grande medida, pela menor produção de

automóveis, peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão e eletroeletrônicos de veículos automotores, caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques. Outras pressões negativas relevantes vieram de produtos de metal (-11,0%), de máquinas e equipamentos (-5,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,4%), de outros produtos químicos (-3,7%) e de metalurgia (-6,1%), explicadas, especialmente, pelas retrações na produção de construções pré-fabricadas de metal, estruturas de ferro e aço em chapas e outras formas, esquadrias de alumínio e de ferro e aço, caldeiras geradoras de vapor e botijões de gás, no primeiro ramo; de compressores, válvulas, torneiras e registros, brocas para perfuração ou sondagem para poços de petróleo, máquinas e aparelhos para esmagar, moer ou

pulverizar substâncias minerais sólidas, aparelhos elevadores ou

transportadores, guindastes, empilhadeiras propulsoras e tratores

agrícolas, no segundo; de material elétrico para instalações em circuitos de consumo, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante para tensão menor ou igual a 1000v e quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção ou proteção para qualquer tensão, no terceiro; de lisina e seus éteres, misturas de substâncias aromáticas utilizadas nas indústrias de alimentos e bebidas, líquidos para transmissões hidráulicas, inseticidas e herbicidas para uso na agricultura, tintas e vernizes, tintas para impressão e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), no quarto; de tubos de aço com

(23)

costura, chapas, bobinas, fitas e tiras de aço relaminados e barras de outras ligas de aços, no último. Em sentido oposto, o setor de farmoquímicos e farmacêuticos (28,5%), apontou o principal impacto positivo nesse mês, impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de medicamentos. Cabe mencionar ainda os avanços vindos de bebidas (10,0%) e de outros equipamentos de transportes (7,0%), sustentados, sobretudo pela maior produção de cervejas e chope; e aviões, respectivamente.

O índice acumulado no primeiro trimestre de 2014, frente a igual período de 2013, mostrou retração de 2,9% para o total da indústria de São Paulo, com nove das dezoito atividades investigadas apontando queda na produção. Os maiores impactos negativos sobre o total da indústria vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,1%) e de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,9%). Outras influências negativas importantes ocorreram nos ramos de produtos de metal (-8,5%), outros produtos químicos (-4,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,8%). Por outro lado, os setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (16,3%) e de máquinas e equipamentos (4,0%) apontaram as contribuições positivas mais relevantes sobre o total da indústria.

Em março de 2014, o setor industrial do Paraná recuou 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, assim, parte do ganho de 7,1% acumulado no período janeiro-fevereiro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou expansão de 1,5% no trimestre encerrado em março frente ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória descendente iniciada em novembro do ano passado.

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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

95 110 125

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Paraná Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria paranaense recuou 3,3% em março de 2014, após mostrar expansão por dois meses seguidos nesse tipo de confronto. O índice acumulado no primeiro trimestre do ano mostrou expansão de 3,3%, quarta taxa positiva seguida, mas com redução do ritmo de crescimento frente ao segundo (5,8%), terceiro (5,3%) e quarto (3,8%) trimestres de 2013, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 4,7% em fevereiro último para 4,6% em março de 2014, interrompeu a trajetória ascendente iniciada em março de 2013 (-6,0%).

A indústria do Paraná apontou recuo de 3,3% em março de 2014, no confronto com igual mês do ano anterior, com a maior parte (7) das treze atividades pesquisadas apontando decréscimo na produção. A principal influência negativa sobre a média global ficou com o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,7%), pressionado, sobretudo, pela menor produção de automóveis, veículos para o transporte de mercadorias, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças. Vale citar também os recuos vindos de máquinas e equipamentos (-16,0%) e de produtos alimentícios (-3,3%), explicados, especialmente, pela menor produção de máquinas para colheita, máquinas para preparação de matéria têxtil, fornos industriais e máquinas para a indústria de panificação, no primeiro ramo; e de chá mate beneficiado, bombons e chocolates em barras

(25)

contendo cacau, rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais, óleo de soja refinado e leites em geral (resfriado, pré-aquecido, esterilizado, UHT, longa vida e pasteurizado), no último. Em sentido oposto, os setores de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (5,7%), de madeira (25,5%), de minerais não-metálicos (16,4%) e de bebidas (21,0%) exerceram as contribuições positivas mais importantes sobre o total da indústria paranaense, impulsionados principalmente pela maior produção de óleos combustíveis e álcool; de madeira densificada (MDF), painéis de partículas de madeira, madeira compensada e madeira serrada, aplainada e polida; de blocos e tijolos para construção de cimento ou concreto, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento e cimentos “Portland”; e de preparações em pó para a elaboração de bebidas, refrigerantes e cervejas e chope, respectivamente.

O índice acumulado nos três primeiros meses do ano registrou expansão de 3,3% da produção industrial paranaense, no confronto contra igual período do ano anterior, com oito dos treze setores pesquisados apontando aumento na produção. O principal impacto positivo foi observado no ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,6%), seguido pelos ganhos vindos de madeira (20,1%), coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (4,3%) e minerais não-metálicos (15,0%). Por outro lado, a influência negativa mais relevante sobre o total da indústria ficou com o setor de produtos alimentícios (-3,6%).

Em março de 2014, a produção industrial de Santa Catarina mostrou crescimento de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre

das influências sazonais, terceiro resultado positivo consecutivo,

acumulando nesse período expansão de 6,8%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral avançou 2,2% entre os trimestres encerrados em fevereiro e março, e interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro último.

(26)

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80 85 90 95 100 105 110 115

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Santa Catarina Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal

O setor industrial catarinense assinalou crescimento de 6,1% no índice mensal de março de 2014, décimo segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. O índice acumulado nos três primeiros meses do ano mostrou expansão de 4,0%, sexto trimestre seguido com crescimento da produção, mas com perda de ritmo frente ao segundo (8,0%), terceiro (10,6%) e quarto trimestres de 2013 (6,8%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 6,6% em fevereiro para 7,4% em março de 2014, manteve a trajetória predominantemente ascendente iniciada em março de 2012 (-7,4%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria catarinense mostrou expansão de 6,1% em março de 2014, e mostrou perfil disseminado de crescimento, já que onze das doze atividades pesquisadas apontaram aumento na produção. Os principais impactos positivos sobre o total da indústria foram observados nos setores de artigos do vestuário e acessórios (7,7%) e de celulose, papel e produtos de papel (20,8%), impulsionados, em grande medida, pela maior fabricação de camisas (T-shirts) e camisetas interiores de malha, camisas de malha de uso masculino, conjuntos de malha femininos e masculinos, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino e vestidos de malha, no primeiro ramo; e de sacos, sacolas e bolsas de papel e caixas de papelão ondulado ou corrugado, no segundo. Vale

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citar também os avanços registrados por produtos têxteis (12,0%), produtos alimentícios (3,9%), madeira (15,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,9%), influenciados principalmente pela expansão na fabricação dos itens roupas de banho, tecidos de algodão tintos ou estampados em geral, roupas de mesa, copa e cozinha de tecidos de algodão, fitas de tecidos (inclusive com elásticos), artigos de passamanaria, cortinas e acessórios de tecidos de qualquer material têxtil, fios de algodão retorcidos e linhas ou fios de algodão para costurar, no primeiro ramo; carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, produtos embutidos ou de salamaria, preparações e conservas de peixes e queijos frescos não curados (mussarela, ricota, etc.), no segundo; portas e janelas de madeira, molduras de madeira para quadros, fotografias, espelhos ou objetos semelhantes, madeira serrada, aplainada ou polida e madeira em bruto tratada, no terceiro; e refrigeradores ou congeladores (inclusive suas partes e peças) e fogões de cozinha, no último. Por outro lado, a única contribuição negativa sobre o total da indústria foi registrada pelo setor de máquinas e equipamentos (-0,7%), pressionado principalmente pela menor produção de máquinas para encher, fechar e embalar e aparelhos para filtrar ou depurar líquidos.

A produção acumulada no primeiro trimestre de 2014 da indústria catarinense mostrou crescimento de 4,0% frente a igual período do ano anterior, com dez das doze atividades pesquisadas apontando expansão na produção. A contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria ficou com o setor de artigos do vestuário e acessórios (8,2%), seguido por celulose, papel e produtos de papel (13,4%) e produtos alimentícios (2,9%). Vale citar também os avanços registrados por madeira (8,8%), minerais não-metálicos (7,1%) e metalurgia (4,4%). Por outro lado, os únicos impactos negativos sobre o total da indústria foram registrados pelos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,6%) e produtos de metal (-2,9%).

Em março de 2014, a produção industrial do Rio Grande do Sul ajustada sazonalmente recuou 3,0% frente ao mês imediatamente anterior, devolvendo

(28)

parte do ganho acumulado de 8,5% nos dois primeiros meses do ano. Com isso, o índice de média móvel trimestral assinalou expansão de 1,6% no trimestre encerrado em março frente ao patamar do mês anterior, interrompendo a trajetória descendente iniciada em outubro do ano passado.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

90 100 110

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Rio Grande do Sul Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Aju ste Sazonal

A indústria gaúcha avançou 0,9% no índice mensal de março de 2014, registrando, assim, o décimo segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto. O índice acumulado nos três primeiros meses de 2014 mostrou expansão de 3,1%, quinto trimestre seguido com taxa positiva, mas com clara redução do ritmo de crescimento frente aos resultados do segundo (10,4%), terceiro (9,9%) e quarto (7,0%) trimestres de 2013, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 7,5% em fevereiro para 7,7% em março de 2014, manteve a trajetória ascendente iniciada em janeiro de 2013 (-5,9%).

A atividade industrial gaúcha avançou 0,9% no índice mensal de março de 2014, com a maior parte (8) dos quatorze setores pesquisados mostrando aumento na produção. Os principais impactos positivos sobre o total da indústria foram observados nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,3%) e de produtos alimentícios (10,2%), impulsionados especialmente pela maior produção de automóveis, no primeiro ramo; e de sucos concentrados de frutas (exceto laranja), rações e outras preparações

(29)

utilizadas na alimentação de animais, arroz (semibranqueado ou branqueado e descascado), no segundo. Vale citar também as pressões positivas vindas de

produtos de metal (5,4%) e de coque, derivados do petróleo e

biocombustíveis (9,4%), explicados em grande parte pelo avanço na produção de esquadrias de alumínio e revólveres e pistolas, no primeiro ramo; e de gasolina automotiva, óleo diesel e biodiesel, no último. Por outro lado, as

atividades de outros produtos químicos (-19,7%) e de máquinas e

equipamentos (-8,5%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre a média da indústria nesse mês, pressionadas em grande medida pelos recuos na fabricação de etileno não-saturado, propeno não-saturado, benzeno, tolureno, polipropileno e polietileno de alta densidade (PEAD), no primeiro setor; e de semeadores, plantadeiras ou adubadores, máquinas para colheita (e suas partes e peças), tratores agrícolas, máquinas e aparelhos para projetar ou pulverizar de uso agrícola e reboques e semirreboques autocarregáveis também de uso agrícola, no último.

A produção acumulada no primeiro trimestre de 2014 da indústria gaúcha avançou 3,1% frente a igual período do ano anterior, com oito das quatorze atividades pesquisadas apontando crescimento na produção. O impacto positivo mais relevante sobre o total da indústria ficou com o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,0%). Outras contribuições positivas relevantes vieram de produtos alimentícios (3,6%),

coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (8,3%), máquinas e

equipamentos (2,3%) e móveis (5,4%). Em sentido oposto, a principal influência negativa veio do setor de outros produtos químicos (-5,9%), seguido por couros, artigos para viagem e calçados (-2,1%) e minerais não-metálicos (-3,6%).

Em março de 2014, a produção industrial de Mato Grosso mostrou queda de 9,6% frente a igual mês do ano anterior, após registrar expansão de 9,7% em fevereiro último. O índice acumulado no primeiro trimestre do ano também ficou negativo (-0,8%) e mostrou clara perda de ritmo frente ao índice do último trimestre de 2013 (13,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos

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doze meses, ao crescer 2,6% em março de 2014, assinalou ganho frente aos resultados de janeiro (0,3%) e de fevereiro (2,3%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria de Mato Grosso assinalou queda de 9,6% em março de 2014, influenciada pelo recuo na produção de apenas duas das seis atividades investigadas. A principal contribuição negativa sobre a média global da indústria foi verificada na atividade de produtos alimentícios (-16,0%), pressionada, sobretudo, pela menor produção de tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração de óleo de soja, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais. Vale citar também o resultado negativo assinalado por minerais não-metálicos (-17,8%), influenciado em grande parte pela redução na fabricação de elementos pré-fabricados para construção civil e massa de concreto preparada para construção. Em sentido oposto, o ramo de madeira (59,8%) apontou o principal impacto positivo no total da indústria, impulsionado, principalmente, pela maior produção de madeira serrada, aplainada ou polida e madeira em bruto tratada.

No índice acumulado do primeiro trimestre do ano, o setor industrial de Mato Grosso assinalou queda de 0,8%, pressionado pela menor produção em três dos seis setores investigados, com destaque para o recuo de 4,5% da atividade de produtos alimentícios. Os demais resultados negativos foram registrados por minerais não-metálicos (-15,0%) e bebidas (-6,4%). Por outro lado, entre os três ramos que mostraram avanço na produção, madeira (31,5%) e outros produtos químicos (44,3%) apontaram as principais influências no total da indústria.

Em março de 2014, a produção industrial de Goiás mostrou avanço de 1,0% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais, após registrar queda de 4,3% em janeiro e expansão de 1,2% em fevereiro. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou recuo de 0,7% na passagem dos trimestres encerrados em fevereiro e março, e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em

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setembro do ano passado.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 80

95 110

Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMai Jun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMar

2011 2012 2013 2014

Produção Industrial - Goiás Índice de Base Fixa (2012=100)

Série com Ajuste Sazonal

Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Aju ste Sazonal

O setor industrial goiano recuou 4,4% no índice mensal de março de 2014, após avançar 4,6% no mês anterior. O índice acumulado no primeiro trimestre do ano também ficou negativo (-1,8%) e mostrou clara perda de ritmo frente ao índice do último trimestre de 2013 (7,4%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 3,2% em março de 2014, assinalou redução na intensidade de crescimento frente aos resultados dos meses de dezembro/2013 (5,6%), janeiro/2014 (4,2%) e fevereiro/2014 (4,1%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria de Goiás assinalou queda de 4,4% em março de 2014, influenciada pelo recuo na produção de sete das nove atividades investigadas. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média global da indústria foram verificadas nas atividades de produtos alimentícios (-3,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,8%), pressionadas, sobretudo, pela menor produção de extrato, purês e polpas de tomate, milho doce preparado, molhos de tomates preparados, maionese, produtos embutidos ou de salamaria de carne de suíno, carnes de suínos congeladas e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, no primeiro ramo, automóveis com motor diesel e veículos para transporte de mercadorias, no segundo, e medicamentos, no

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último. Em sentido oposto, indústrias extrativas (13,3%) e outros produtos

químicos (13,3%) assinalaram os impactos positivos nesse mês,

impulsionados, principalmente, pela maior produção de minérios de cobre e amianto e de fosfatos de monoamônio e de adubos e fertilizantes, respectivamente.

No índice acumulado do primeiro trimestre do ano, o setor industrial de Goiás assinalou queda de 1,8%, pressionado pela menor produção em quatro dos nove setores investigados, com destaque para as influências negativas vindas de produtos alimentícios (-2,9%) e de veículos automotores, reboques

e carrocerias (-9,5%). Vale citar também os resultados negativos

registrados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,1%) e produtos de metal (-11,7%). Por outro lado, cinco ramos mostraram expansão na produção, com destaque para o avanço de 32,7% assinalado pelo setor de outros produtos químicos.

Referências

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