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Por R$ 1 mi, Coritiba lança marca própria

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Academic year: 2021

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Coritiba lançou a nova marca fornecedora de material esportivo do clu-be, que recebeu o nome de 1909 e ficará no lugar da Adidas na confec-ção dos uniformes da equipe paranaense. Como não precisará dividir os ganhos com uma empresa patrocinadora, a equipe espera conseguir o maior faturamento de sua história com o licenciamento.

A expectativa do Coritiba é, no primeiro ano, lucrar R$ 1 milhão com as vendas de camisa. Em comparação, o clube recebeu, pelos dois últimos anos de acordo com a Adidas, R$ 200 mil. O valor esperado agora é o dobro do recorde de ganho da equipe com o segmento. O antigo pico aconteceu em 2011, com a Lotto, e em 2012, com a Nike, com um montante que ficou por volta e R$ 500 mil. Em ambas

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Por R$ 1 mi, Coritiba

lança marca própria

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N Ú M E R O D O D I A

de dólares já recebeu Neymar pelo contrato com a Gillette, assinado em 2015, para ser embaixador global da marca

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mi

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as temporadas, o time chegou à final da Copa do Brasil.

A marca é própria, mas cada etapa do projeto foi dividida por empresas contra-tadas. A principal, a confecção, ficou por conta da Bomache. O Coritiba também contratou companhias para ceder o tecido e para fazer o desenho, além de uma agência para promover a nova vestimenta aos torcedores.

A Bomache será também a responsável por distribuir as camisas no varejo nacio-nal; a companhia faz trabalhos semelhantes com Paysandu, Santa Cruz e Fortaleza. A entrega de material da empresa será outro diferencial: serão 20 mil uniformes, o dobro do que era fornecido pela Adidas durante as últimas temporadas.

Outra vantagem apontada pelo Coritiba é a possibilidade de fazer pedidos es-pecíficos sem a necessidade de passar pela burocracia de uma grande companhia. “Além de termos toda a gerência no desenvolvimento dos produtos, das peças de material esportivo, das camisas de jogo, a nossa expectativa é atender algumas demandas da torcida”, celebrou o vice-presidente do clube, Anibal Mesquita.

Essas mudanças passam pelas listras nas costas da camisa, por exemplo, além da confecção de uniformes com manga longa. Com o clima frio da capital paranaen-se, esse era um pedido de parte dos torcedores. Com o controle sobre a produ-ção, a entrega desse tipo de detalhe ficará mais simplificada.

O uniforme ainda não foi apresentado oficialmente. A estreia da camisa, no en-tanto, será nas próximas semanas. Na partida contra o Sampaio Correa, que mar-cará o início do segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro, a equipe estará em campo com a nova vestimenta.

C L U B E A C E R TA

C O M M A R C A D E

C E R V E J A

F L A M E N G O U S A V I T I N H O

PA R A AT I VA R S Ó C I O

O Flamengo acertou um patrocínio

para o time de futebol americano do

clube. Chamado de “Flamengo

Im-peradores”, a equipe terá o aporte da

cervejaria Brassaria Ampolis.

A marca, que pertence ao filho do

humorista Mussum, Sandro Gomes,

ficará exposta no uniforme do time na

área dos ombros e nas costas.

A empresa justificou a escolha pelo

futebol americano porque o perfil da

companhia busca “parcerias originais”.

Além disso, a Brassaria Ampolis

aposta no crescimento da modalidade

no país. Clubes como Corinthians,

Botafogo e Palmeiras também mantêm

esquipes no futebol americano.

O Flamengo usou a contratação do atacante Vitinho

para ativar o programa de sócio-torcedor do clube.

Uma série de iniciativas foi feita com exclusividade a

sócios-torcedores envolvendo o jogador. A primeira delas

foi o anúncio da contratação, feito em primeira mão aos

mais de 100 mil cadastrados no programa rubro-negro.

No domingo, Vitinho viu o jogo contra o Sport do

camarote reservado a sócios. Na apresentação oficial, três

torcedores acompanharam a entrevista coletiva.

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O P I N I Ã O

Coritiba servirá para

avaliação no esporte

O

caso do Coritiba, com uma marca própria para fornecedora de

ma-terial esportivo, não é inédito no futebol, mas talvez seja a primeira

iniciativa mais bem estruturada de um time de Série A (ainda que

es-teja momentaneamente na B) dentro do eixo centro-sul do Brasil. Por isso mesmo, a

experiência paranaense servirá de termômetro para o mercado do futebol.

Caso a equipe seja bem-sucedida, a tendência é que outras equipes sigam o

mes-mo caminho. Vale a ressalta que não há precedente de algo do tipo no futebol de

ponta, mas talvez seja uma necessidade no mercado brasileiro.

O problema é que fornecimento de material esportivo é algo totalmente

desequi-librado. Muito se fala na televisão, pela alta diferença de valores, mas

proporcional-mente são os patrocínios de camisa que mais carregam distâncias no futebol do país.

Segundo o Coritiba, os ganhos com

a Adidas eram de R$ 100 mil por

tempo-rada. Isso significa que o Flamengo ganha

mais de 30 vezes que a equipe do Paraná

recebia da empresa alemã pela mesma

pro-priedade. Nem patrocínio, nem televisão e

nem bilheteria têm diferenças tão grandes

entre as equipes brasileiras.

O modo de pensar a parceria é muito

diferente. Em uma equipe média ou

pe-quena, as fornecedoras de material

espor-tivo fazem conta de padaria. É meramente

um produto de licenciamento. Nas grandes equipes, o acordo vale como um

patrocí-nio mais convencional. Adidas, Nike e Puma não vão, necessariamente, recuperar o

investimento financeiro feito em Flamengo, Corinthians e Palmeiras de forma direta.

Mas estar com os três é uma questão de posicionamento das maiores marcas.

Ter uma marca própria passa a ser o caminho para, pelo menos, ter mais direitos

a royalties de venda. Só que isso não é simples. Fabricar camisetas está longe do

know--how de qualquer clube de futebol. É necessária uma estrutura muito profissional,

com parceiros muito específicos, para a experiência ser minimamente positiva. E o

pior: distribuição de produtos no varejo é algo que exige companhias fortes por trás.

Caso contrário, a expectativa de lucrar com as vendas vai por água abaixo com as

su-cessivas rupturas nos principais pontos de venda do mercado nacional.

São esses empecilhos que fazem da experiência do Coritiba algo arriscado e sem

um grande espelho, seja no Brasil ou no mercado europeu. Mas caso o time

final-mente consiga fazer dar certo, esse deverá ser um caminho a ser seguido por outros.

Proporcionalmente, os fornecedores

de camisa formam os contratos com

maior discrepância no futebol

POR DUDA LOPES

(4)

Clubes da América

têm valorização

de 21%, diz Forbes

A Nestlé, por meio da marca

Nescau, ampliou a relação com a

NBA. Em ação inédita no país, a

marca lançará copos personalizados

da liga de basquete dos EUA.

São sete modelos diferentes, que

serão distribuídos a quem comprar

R$ 20 em produtos Nescau. A

ini-ciativa é mais uma da marca com a

liga americana.

Em abril, foi lançada a

pro-moção “Partiu NBA”, em que dez

consumidores ganharam uma

via-gem com acompanhante para ver

um jogo da próxima temporada da

NBA em Orlando.

Além disso, a empresa trouxe

para a sua sede o troféu da NBA,

que ficou exposto aos funcionários.

N O S E S TA D O S

U N I D O S , N E S C A U

C R I A C O P O S

C O M A N B A

O Cruzeiro tem promovido uma

“invasão do bem” no Mineirão.

As-sim tem sido chamada a ação que

tem levado cachorros para adoção no

gramado do estádio. A campanha tem

sido realizada em parceria do clube

com a administração da arena, além

da ONG Cãoviver e da Popcorn.

A ação faz parte do esforço do

Mineirão em se mostrar amigável aos

cachorros. O estádio já chegou a criar

um espaço nas arquibancadas para

torcedores levarem seus cães em jogos.

C R U Z E I R O

A P O S TA E M

A Ç Ã O PA R A

A D O Ç Ã O D E

C Ã O E M A R E N A

POR REDAÇÃO

Os 50 clubes mais valiosos da América estão avaliados em US$ 7,3 bilhões de dólares, quase R$ 30 bilhões. O número representa um aumento de 21% em relação ao último ano, segundo a revista Forbes; a publicação dos Estados Unidos faz o levantamento anualmente.

Pelo sexto ano seguido, o líder da lista é o Corinthians, ava-liado em US$ 462 milhões. Logo abaixo, está o maior rival, o Palmeiras, com US$ 424 milhões. Os times se valorizaram nos últimos anos graças a construção de suas arenas; soma-das, elas passam de R$ 2 bilhões em construção. O valor de direitos de televisão e patrocínios também têm sido um fator relevante para a valorização de marca dos times.

Arenas costumam valorizar os clubes dentro da pesquisa da Forbes. O terceiro colocado, por exemplo, é um abso-luto novato: Los Angeles FC. O time que estreou na MLS, a liga de futebol dos Estados Unidos, construiu um novo está-dio, que conta com o naming rights do Youtube. A marca do Google também faz aporte à equipe.

Outros times com estádios de destaque também foram co-locados entre os primeiros da lista. É o caso do Grêmio, além do Chivas do México e do New York Red Bull, dos Estados Unidos. O Flamengo ficou em apenas 14º na lista.

Os brasileiros permanecem como maioria no levantamento da Forbes, seguidos dos times americanos e mexicanos. A lista da revista considera três fatores: valor do elenco de jo-gadores, valor da marca do clube e custo do estádio.

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POR ERICH BETING

O Vasco da Gama estará a partir do próximo domingo com um novo patroci-nador na camisa. O clube acertou um contrato de patrocínio com o Zoom, site e aplicativo comparador de preços e produtos. Em acordo válido até o final do ano, a mara ficará na parte das costas do uniforme vascaíno já na partida contra o São Paulo, pela 17ª rodada do Brasileirão Assaí, que será transmitida pela Globo.

“O patrocínio do Zoom é mais um passo na firme reaproximação do Vasco com o mercado publicitário. É uma marca jovem, digital, com um modelo de negócio moderno e medidas de performances absolutamente contemporâneas, exatamen-te na medida do que o Vasco precisa para mostrar o novo momento que vive”, afirmou em nota Bruno Maia, vice-presidente de marketing do Vasco.

Segundo o dirigente, a proposta é utilizar a parceria também para o meio digital. “As plataformas digitais são uma prioridade de comunicação para nós e tê-los conosco vai ajudar muito nisso. O Vasco fará um trabalho muito forte para que eles atinjam os objetivos que nos mostraram e desejamos que seja o nascimento de uma longa parceria. Temos confiança que a torcida vai abraçar o Zoom”, afirmou.

O primeiro resultado digital já foi celebrado. O anúncio do patrocínio colocou a expressão #zoomnovasco entre o assunto mais comentado do Twitter no Brasil.

“Nosso público, é apaixonado por futebol e encontramos muita sinergia nessa parceria. Outro ponto importante é o alto impacto em termos de visibilidade de marca que essa ação proporciona, já que o Brasileirão apresentou a maior audiên-cia em 11 anos em 2017”, disse Thiago Flores, diretor executivo do Zoom.

Vasco fecha patrocínio

com aplicativo

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