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PRODUÇAO DE MUDAS DE COQUEIRO ;p+*.+'.

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Academic year: 2021

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(1)

PRODUÇAO

DE

MUDAS DE

COQUEIRO

*P@*+

(2)

REPÚBLICA F E D E R A T I V A D O BRASIL

Presidente: José Sarney

Ministro da Agricultura: Iris Rezende Machado

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

-

EMBRAPA Presidente: Ormuz Freitas Rivaldo

Diretores: Ali Aldersi Saab

Derli Chaves Machado da Silva Severino de Melo Araújo

(3)

PRODUÇAO D E MUDAS DE COQUEIRO

Equipe Técnica do CNPCo

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

-

EMBRAPA Vinculada ao Minirtbrio da Agricultura

Centro Nacional de Perguira de Coco

-

CNPCo Aracaju, SE

(4)

Copyright @ EMBRAPA

-

1986

Pedido desta publicacão deve ser encaminhado ao: Editor: Comite de Publicações do CNPCo Endereço: Av. Beira Mar, 3250

-

Praia 13 de julho

Tel: (079) 224.71 11 Caixa Postal 44

CEP 49000 Aracaju, SE Tiragem: 5.000 exemplares

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro Nacional de Pesquisa de Coco. Aracaju-SE. Produção de mudas de coqueiro. Aracaju, 1986. 16p. (EMBRAPA

-

CNPCo. Circular técnica, 2) 1. Cocos nucifera

-

Mudas - Produgão. 2. Cocos nucifera

-

Propagação. I . Titulo. 11. Série.

(5)

S U M A R I O

1 . INTRODUÇRO

...

0 5 2

.

CRITERIOS E ESCOLHA DO MATERIAL A SER PROPAGADO

....

0 5 2 . 1

-

C r i t é r i o s G e r a i s

. . .

0 6

...

2 . 2

-

C r i t é r i o s E s p e c í f i c o s 0 7 ' 3

.

PREPARO DA MUDA

...

0 7 4

.

GERMINADOURO

...

0 8

. . .

4 . 1

-

P r e p a r o d a s S e m e n t e s 0 8

...

4 . 2

-

P r e p a r o d o s C a n t e i r o s 0 8

.

4 . 3

-

I r r i g a ç ã o

...

0 9 4 . 4

-

S e l e ç ã o d o M a t e r i a l G e r m i n a d o

...

0 9 5

.

V I V E I R O

...

0 9 r 5 . 1 . R e p i c a g e m

...

1 0 5 . 2

-

E s p a ç a m e n t o e D i s p o s i ç ã o d a s Mudas

...

1 0 5 . 3 . I r r i g a ç ã o

...

1 0 5 . 4 . A d u b a ç ã o

...

1 0

...

6 . SISTEMAS DE PLANTIO EM V I V E I R O 1 2 7

.

TRATOS CULTURAIS

...

1 3 8

.

PROTEÇAO F I T O S S A N I T A R I A

...

1 3 9

.

TRANSFERENCIA D A S M U D A S P A R A O CAMPO^^

(6)

PROOUÇRO D E MUDAS D E COQUEIRO (1)

1. INTROOUÇRO

Entre o s i n s u m o s considerados imprescindíveis à f o r m a ç ã o d e um c o q u e i r a l , a muda utilizada destaca-se c o m o a- q u e l e d e maior importância. Além da origem genética da s e m e n t e , a formação, vigor e s a n i d a d e d a s m u d a s s ã o i n - dispensáveis n a o b t e n ç ã o d e plantas que apresentem alta produtividade.

A partir da escolha d o material a s e r propagado a t é o plantio da muda n o c a m p o , d i v e r s a s e t a p a s devem ser c u m - pridas, utilizando-se c r i t e r i o s d e s e l e ç ã o , o s q u a i s s e baseiam em c a r a c t e r í s t i c a s desejadas; da s e m e n t e , da mu- da e da planta adulta. O s r e f e r i d o s c r i t é r i o s , q u a n d o bem c o n d u z i d o s , aumentarão por c e r t o a s c h a n c e s d e s t e e m preendimento.

2. C R I T E R I O S D E ESCOLHA DO MATERIAL A SER P R O P A G A D O

A q u a s e t o t a l i d a d e da produção d e c o c o no B r a s i l , a qual está em torno d e 500 milhaes d e f r u t o s , a o contrá- rio d o s o u t r o s p a í s e s produtores, é utilizada na alimen- t a ç ã o humana "in n a t u r a ' (água e u s o doméstico) e produ- t o s industrializados (farinha, l e i t e , c r e m e , flocos,etc.) S o m e n t e o r e f u g o , isto é , o s frutos sem c o n d i ç õ e s d e se- rem c o n s u m i d o s "in natura" o u d e serem processados pela indústria s ã o utilizados na produção d e 61eo. Estima-se q u e 50% da produção total s ã o industrializados, o s ou- t r o s 50% s ã o u t i l i z a d o s "in natura" no c o n s u m o d o m é s t i c o e uma pequena parte d e s s e total (5 a 10%) utilizada n o c o n s u m o d e água (albúmen líquido). A demanda d a indús-

(7)

tria e d o uso doméstico é e s s e n c i a l m e n t e pelo f r u t o d o Coqueiro G i g a n t e , pelo maior tamanho d o f r u t o e espessu- r a da polpa (albúmen sólido). O s frutos d o C o q u e i r o Anão s ã o preferencialmente utilizados para o c o n s u m o d e água d e v i d o a o sabor mais agradável e por serem r e j e i t a d o s p g la indústria em funçáo d e s e u pequeno tamanho e menor e? pessura da polpa.

0 s c r i t e r i o s q u e devem ser c o n s i d e r a d o s na s e l e ç ã o d o material para plantio podem s e r d i v i d i d o s em G E R A I S o s q u a i s s e a p l i c a m para a s variedades Anão e G i g a n t e , e o s E S P E C I F I C O S d e c a d a variedade. 2.1

-

C r i t é r i o s G e r a i s M a t r i z

-

é a planta s e l e c i o n a d a d e n t r o d a s c a - r a c t e r í s t i c a s l i s t a d a s a seguir e q u e s e r á fornecedora da semente. T r o n c o

-

reto, c i c a t r i z e s foliares p o u c o e s p a ç a d a s e livre d e sintomas d e ataque d e insetos.

C o r o a

-

g r a n d e n ú m e r o d e f o l h a s (30-351, g r a n d e n ú m e r o d e c a c h o s bem apoiados s o b r e a s f o l h a s , pendúncu- 10 c u r t o e g r a n d e n ú m e r o d e f l o r e s femininas.

F r u t o

-

baixa percentagem d e c a s c a , forma arre- d o n d a d a e boa espessura da polpa (acima d e 25% d o peso d o fruto).

G e r m i n a ç ã o

-

a precocidade d e g e r m i n a ç ã o e s t á r e l a c i o n a d a c o m a precocidade d e produçáo, assim s e n d o , d e v e m - s e s e l e c i o n a r no g e r m i n a d o u r o s o m e n t e s e m e n t e s q u e g e r m i n a r e m num prazo d e 1 2 0 dias.

M u d a s - é a plántula q u e s e r á transferida para o c a m p o e d e v e dar origem a uma á r v o r e vigorosa e produ- tiva. P a r a q u e isto ocorra é indispensável q u e s e j a s e l e c i o n a d a d e n t r o d a s c a r a c t e r í s t i c a s l i s t a d a s a s e g u i r :

(8)

P l â n t u l a

-

e r e t a , sem e n t o r s e o u defeito d e f o r m a ç ã o , a l t a e l i v r e d e ataque d e p r a g a s e doenças. C o l e t o

-

b o a espessura, e d e c o l o r a ç ã o uniforme. F o l h a s

-

em n ú m e r o d e c i n c o a s e t e , s a d i a s e bem desenvolvidas. 2.2

-

C r i t é r i o s Específicos

V a r i e d a d e Anão

-

s e n d o planta c o m a l t a taxa d e a u t o f e c u n d a ç ã o , h á uma grande possibilidade d e q u e c a d a semente o r i g i n a r á um i n d i v í d u o geneticamente idêntico a planta mãe, o q u e facilitará na escolha d a s p l a n t a s ma- trizes. S ã o c a r a c t e r í s t i c a s d o Anão: porte b a i x o , e s p e s - s u r a fina d o tronco (sem expansão na base), f o l h a s c u r - t a s e f r u t o s p e q u e n o s d e forma arredondada.

Variedade Gigante

-

s e n d o plantas com alta taxa d e c r u z a m e n t o , deve-se tomar c u i d a d e em evitar a c o l e t a d e s e m e n t e s d e plantas h í b r i d a s , a s q u a i s normalmente e m polgam o s p r o d u t o r e s devido a maior p r o d u t i v i d a d e , m a s q u e d a r ã o o r i g e m a populaçiies h e t e r o g ê n e a s e d e baixa produtividade c o m o consequência da s e g r e g a ç s o q u e o c o r r e rá. N e s t e c a s o devem-se selecionar m a t r i z e s em popula- ç õ e s h o m o g ê n e a s e i s o l a d a s , e c o m m a i s d e 5 0 anos. S ã o c a r a c t e r í s t i c a s d e Gigante: porte a l t o , espessura grossa d o tronco com expansão da b a s e , f o l h a s l o n g a s e f r u t o s grandes.

3. P R E P A R O D A MUDA

A s m u d a s s ã o preparadas em uma área denominada VIVEI- R O e passam por d u a s fases: GERMINADOURO e VIVEIRO pro- priamente dito.

A escolha d e uma área para produção d e mudas deve le- var em c o n t a a topografia plana d o terreno e a p r o x i m i d a de d e um ponto d'agua a fim de facilitar a i n s t a l a ç a 0 d o

(9)

s i s t e m a d e i r r i g a ç ã o

4. G E R M I N A D O U R O

A fase d e germinadouro durante o p r o c e s s o d e formacáo d e mudas d e c o q u e i r o tem por o b j e t i v o a s e l e ç ã o d o mate- rial g e r m i n a d o a n t e s d e s e r transferido para o viveiro. Baseando-se n o s c r i t é r i o s d e velocidade d e g e r m i n a ç ã o d o m a t e r i a l , assim c o m o na eliminaçáo d e b r o t o s a n o r m a i s e/ o u r a q u í t i c o s , pode-se obter melhor desempenho d e s t a s m; d a s em v i v e i r o , possibilitando assim a formação d e u m m a t e r i a 1 m a i s vigoroso e promissor.

4.1

-

P r e p a r o d a s sementes

A p ó s a c o l h e i t a d o s frutos, e s t e s devem s e r es- t o c a d o s a o ar livre durante 1 0 d i a s n o c a s o d o c o q u e i r o anáo e 2 1 d i a s no c a s o d o c o q u e i r o gigante. A s e g u i r p r g cede-se a o e n t a l h e d o s frutos, r e t i r a n d o - s e c o m um fa- c ã o um pedaço da casca fibrosa próximo a o l u g a r o n d e o fruto s e prende a o c a c h o , escolhendo-se a protuberância m a i s elevada. I s t o facilitará a h i d r a t a ç á o d o f r u t o e a saída da n o v a planta.

4.2

-

P r e p a r o d o s canteiros

No germinadouro, o s f r u t o s s ã o c o l o c a d o s em c a n - t e i r o s d e 1 , O a 1.5 m d e l a r g u r a e d e c o m p r i m e n t o que va- ria em f u n ç á o d o sistema d e irrigação. A l a r g u r a d o g e r - m i n a d o u r o é i m p o r t a n t e , pois facilita a r e a l i z a ç ã o d o s t r a t o s c u l t u r a i s (eliminação das-,ervas) e a r e t i r a d a d a s sementes. 0 s c a n t e i r o s devem s e r s e p a r a d o s e n t r e s i por p a s s a g e n s de m a i s o u menos 0 , 5 m d e largura. O s f r u t o s s ã o c o l o c a d o s um a o lado'do o u t r o com o e n t a l h e para c i - ma e r e c o b e r t o s com terra até d o i s terçus. Em 1 m' d e c a n t e i r o s s ã o colocadas aproximadamente 22 s e m e n t e s d e c o q u e i r o g i g a n t e o u 25 s e m e n t e s d e c o q u e i r o anão. Cada c a n t e i r o deve conter uma placa i n d i c a n d o o n ú m e r o e a d a

(10)

ta d e c o l o c a ç ã o d o s frutos. 4.3

-

I r r i g a c ã o Nesta fase a n e c e s s i d a d e d e á g u a d a s s e m e n t e s é d e a p r o x i m a d a m e n t e 6 a 7 mm/dia, o u s e j a 6 a 7 l i t r o s d e agua/m2/dia. No c a s o de i r r i g a ç ã o por a s p e r s ã o o n d e a 1- m i n a d e água c o b r e toda a s u p e r f í c i e d o s o l o , a n e c e s s i - dade d e á g u a é d e 60.000 a 7 0 . 0 0 0 litros/ha/dia. Na á r e a d o g e r m i n a d o u r o , a i r r i g a ç ã o deve s e r a p l i c a d a em d o i s t u r n o s ; o p r i m e i r o , no i n í c i o da manhã e o s e g u n d o , no final da tarde. Uma maneira prática d e a v a l i a r s e a i r r i

!

g a ç ã o foi s u f i c i e n t e é pressionar c o m o polegar o e n t a - l h e d a s e m e n t e e verificar s e o c o r r e a p a r e c i m e n t o d e á -

gua.

4.4

-

S e l e ç ã o d o m a t e r i a l g e r m i n a d o

O m a t e r i a l a s e r t r a n s f e r i d o para o viveiro d e - ve a p r e s e n t a r uma s ó b r o t a ç ã o , c o n t e n d o o b r o t o r e t o , em torno d e 1 5 c m d e a l t u r a , forte e bem fixo na casca. Bro- t o s t o tipo r a q u í t i c o , d u p l o s o u t r i p l o s , c o m l i m b o re- duzido e também o s a l b i n o s devem s e r eliminados.

O m a t e r i a l deve s e r r e t i r a d o d o s c a n t e i r o s c o m um gancho d e ferro e imediatamente r e p i c a d o para o vivei- ro. As raízes d e v e m s e r c o r t a d a s a 1 - 2 c m da casca.'

As s e m e n t e s q u e n ã o g e r m i n a r e m a t é 120 d i a s d e - vem s e r descartadas. 5 . V I V E I R O Após a s e l e ç ã o em g e r m i n a d o u r o , a etapa s e g u i n t e c o r - responde a fase d e v i v e i r o , o n d e a s m u d a s d e v e r ã o s o f r e r um n o v o processo d e s e l e ç ã o , b a s e a d o s o b r e t u d o n o s c r i t g r i o s de vigor da p l a n t a tais como: a l t u r a , n ú m e r o d e fo- l h a s e m i t i d a s , c i r c u n f e r ê n c i a d o c o l e t o e p r e c o c i d a d e d e .abertura d o s folíolos. A o b s e r v â n c i a d e s t e s c r i t é r i o s ,

(11)

p o s s i b i l i t a r á a seles30 e plantio d e m a t e r i a l m a i s p r e c e c e e produtivo.

5.1

-

R e p i c a g e m

A r e p i c a g e m para o viveiro é r e a l i z a d a à medida q u e a s p l â n t u l a s atingem 1 5 c m d e altura.

5.2

-

E s p a ç a m e n t o e d i s p o s i ç ã o d a s mudas

Uma v e z determinada e preparada a á r e a d o v i v e i r o , efetua-se a piquetagem com a a j u d a d e um gabarito. O e s p a ç a m e n t o varia em função d o período d e permanência d a s mudas no VIVEIRO. Até s e i s meses, o e s p a q a m e n t o r e c g m e n d a d o é d e 6 0 x 6 0 cm em triângulo. (31.944 mudas/hecta- re). P e r í o d o s s u p e r i o r e s a s e i s m e s e s (7-9 meses), o es- p a ç a m e n t o é d e 8 0 x 8 0 c m em t r i â n g u l o para e v i t a r proble- m a s d e a f i l a m e n t o d a s mudas. P i q u e t a d a a á r e a , o mate- r i a l p r o v e n i e n t e d o germinadouro é distribuído u m em ca- da piquete e s e m p r e d o mesmo l a d o deste. Deve-se tomar c u i d a d o para q u e o c o l e t o da planta n ã o venha a s e r en- terrado.

5.3

-

I r r i g a ç ã o

S e n d o a água fator fundamental n a produção d e m u d a s v i g o r o s a s , s u a falta o u e x c e s s o a f e t a d e maneira decisiva o d e s e n v o l v i m e n t o d a s mudas. A n e c e s s i d a d e d e

4

g u a d e uma c u l t u r a d e p e n d e d a s c o n d i ç 8 e s c l i m á t i c a s da região. Considerando-se a faixa l i t o r â n e a , á r e a d e maior c o n c e n t r a ç ã o dz c u l t u r a , a n e c e s s i d a d e está em t o r n o d e 200 mm/mês. N o s m e s e s m a i s s e c o s d o a n o , para a s s e g u r a r o ê x i t o d o v i v e i r o , a s mudas s á o t o t a l m e n t e d e p e n d e n t e s d e i r r i g a ç ã o complementar. 5.h

-

Adubação Um m ê s a p ó s a r e p l c a g e m , a s n o v a s r a i z e s emiti-

(12)

d a s e s t ã o a p t a s a utilizar o s e l e m e n t o s n u t r i t i v o s c o n t i d o s n o s o l o podendo e n t ã o s e b e n e f i c i a r d e uma aduba- ção. P a r a e s s a a d u b a ç ã o recomenda-se o e m p r e g o da mistura indicada a s e g u i r , a q u a l s e r á p r e p a r a d a n a o c a - s i ã o d e s e r utilizada. urgia

...

uma p a r t e

. . .

S u p e r f o s f a t o s i m p l e s d u a s p a r t e s

. . .

C l o r e t o d e p o t á s s i o t r ê s p a r t e s D a r e f e r i d a m i s t u r a , empregar d o s e s por planta d e a c o r d o c o m a i d a d e da mesma em v i v e i r o , c o n f o r m e a T a - bela 1.

TABELA

1. Q u a n t i d a d e da m i s t u r a , p o r p l a n t a , de a c o r d o c o m a i d a d e I d a d e Mistura d e a d u b o s (meses) (ololanta) E x e m p l o d e c o m o preparar a m i s t u r a para a d u b a - ç ã o d o p r i m e i r o m ê s (18 g/planta); d e um lote d e 1 0 0 0 p l a n t a s s ã o n e c e s s á r i o s 1 8 k g da mistura d e adubos: P a r a d e t e r m i n a r a q u a n t i d a d e c o m q u e c a d a a d u b o participa da r e f e r i d a mistura: d i v i d e - s e o t o t a l ( 1 8 k g ) pela soma d a s p a r t e s d e a d u b o s q u e c o m p õ e m a m i s t u r a ( 1 + 2 + 3 = 6 ) 1 o b t ê m - s e a q u a n t i d a d e c o r r e s p o n d e n t e a uma parte: 1 8 i 6 = 3 k g (uma parte) P

f-

-1

(13)

a s e g u i r , multiplica-se o valor o b t i d o (3 kg) p e l a s res- p e c t i v a s p a r t e s d e a d u b o na mistura: U r é i a

...

1 x 3 = 3 k g S u p e r f o s f a t o s i m p l e s

...

2 x 3 = 6 k g C l o r e t o d e P o t á s s i o

...

3 x 3 =- Total da mistura

...

18 k g O s a d u b o s s ã o e s p a l h a d o s a o r e d o r d o f r u t o e i c c o r p o r a d o s à terra da s u p e r f í c i e , procedendo-se a uma i r r i g a s ã o d o viveiro l o g o a p ó s a s u a aplicação.

6. S I S T E M A S DE PLANTIO E M V'IVEIRO

O m a t e r i a l transferido d o g e r m i n a d o u r o para o viveiro d e v e s e r p l a n t a d o obedecendo-se a o s i s t e m a t r a d i c i o n a l d e r a í z e s n u a s o u utilizando-se a n o v a técnica d e produ- ç ã o d e m u d a s em s a c o s plásticos.

As v a n t a g e n s d o u s o d e s a c o p l á s t i c o n a p r o d u q ã o d e m u d a s d e c o q u e i r o são: 1) s u p r i m i r o c h o q u e d o p l a n t i o , p o i s c o n s e r v a i n t a c t a s a s r a í z e s ; 2 ) melhor u t i l i z a ç á o da a d u b a ç ã o m i n e r a l , visto que uma parte s e g u e para o p l a n t i o d e f i n i t i v o com a terra d o s a c o ; 3 ) transportar a s m u d a s c o m a n t e c e d ê n c i a para o l o c a l d o plantio d e f i n i tivo. C o m o d e s v a n t a g e n s considera-se: 1) o c u s t o d o s a c o p l á s t i c o ; e 2 ) a s despesas m a i s e l e v a d a s c o m o t r a n s p o r - t e e plantio d a s mudas.

S e o produtor fizer o p ç ã o pelo u s o d o s a c o p l á s t i c o n o preparo d e s u a s m u d a s deve proceder da s e g u i n t e m a n e i ra:

O s s a c o s u t i l i z a d o s s ã o d e polietileno p r e t o , resis- t e n t e a o s r a i o s ultravioletas, d e 0 , 2 mm d e e s p e s s u r a e d i m e n s ó e s d e 4 0 x 40 c m ; o u 50 x 5 0 c m , d e a c o r d o c o m a v a r i e d a d e anão e giçante. Na metade i n f e r i o r , o s a c o de- ve a p r e s e n t a r a l g u n s furos, d e 4 a 5 mm d e d i â m e t r o em t r e s filas e s p a ç a d a s d e 5 c m , s e n d o a m a i s b a i x a a 5 c m

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a c i m a d a s o l d a d u r a d o fundo. E l e s p e r m i t e m o e s c o a m e n t o d a água excedente. 0s s a c o s s ã o c h e i o s ate o s 2/3. c o m terra r e t i r a d a d o h o r i z o n t e s u p e r f i c i a l d o solo. E s t e s u b s t r a t o d e v e s e r p e n e i r a d o para s e p a r a ç á o d o s d e t r i t o s vegetais. N o c a s o da u t i l i z a ç á o d e u m s o l o p o b r e , e s t e pode s e r e n r i q u e c i - d o pela a d i ç á o d e c o m p o s t o o r g â n i c o , p o s s i b i l i t a n d o in- c l u s i v e maior r e t e n ç á o d e água. U m a vez p r e p a r a d o s , o s s a c o s s ã o d i s t r i b u í d o s a o l a d o d e c a d a piquete e d e n t r o d e l e s é c o l o c a d o o material p r o v e n i e n t e d o g e r m i n a d o u r o . Em s e g u i d a c o m p l e t a - s e o e n c h i m e n t o d o s s a c o s , f a z e n d o - s e o a s s e n t a m e n t o da terra para e v i t a r o d e s l o c a m e n t o da muda d u r a n t e a irrigação. 7. T R A T O S C U L T U R A I S

Toda a s e m e n t e i r a d e v e s e r mantida l i v r e d e e r v a s da- n i n h a s , p r i n c i p a l m e n t e c o m r e l a ç ã o à s g r a m í n e a s q u e s ã o c o n s i d e r a d a s p l a n t a s h o s p e d e i r a s d e i n s e t o s v e t o r e s d e d o e n ç a s c o m o a p o d r i d ã o úmida e a p o d r i d ã o s e c a d o o l h o d o coqueiro. A l i m p e z a d e v e s e r r e a l i z a d a m a n u a l m e n t e d e n t r o e ao r e d o r da área da s e m e n t e i r a a b r a n g e n d o uma faixa mínima d e 1 0 m d e largura.

8. P R O T E Ç A O F I T O S S A N I T A R I A

A p r o t e ç ã o fitossanitária d o material d o g e r m i n a d o u r o , o u d o v i v e i r o , é também indispensável para q u e m u d a s s a - d i a s e v i g o r o s a s sejam l e v a d a s a campo.

A área d e v e s e r fiscalizada r e g u l a r m e n t e para d e t e c - tar o a p a r e c i m e n t o d a s p r a g a s m a i s comuns. P u l v e r i z a q ã o c o m C a r v i n 85% o u S e v i n 80 Extra (20 g p.c/lO l i t r o s d e água), o u Folidul/60EM ( 1 5 ml P.c/lO l i t r o s d e á g u a ) d e - ve s e r r e r o m e n d a d o c o m o medida d e controle. O u s o d o s prodiit,s d e v e s e r altert1:ido para e v i t a r p r o b l e m a s d e re- s ' s r ê n c i a d a s pragas. S e o c o r r e r a t a q u e d e c o c h o n i l h a a-

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p l i c a r P e r f e k t i o n 5 o u Roxion (10 ml p. c/10 l i t r o s d e água) s o m e n t e n a s p l a n t a s infestadas. r e p e t i n d o o trata- m e n t o , c a s o n e c e s s á r i o , a p ó s 20 dias. N o s c a s o s d e ata- q u e d e a c a r o a p l i c a r Kilval o u F o l i m a t 1 0 0 0 (15 m l p. c/10 l i t r o s d e água), em t o d a s a s plantas d o viveiro. P a r a o t r a t a m e n t o d e lagartas recomenda-se i n i c i a l m e n t e a c a t a ç ã o m a n u a l e em c a s o s m a i s g r a v e s pulverizar c o m Ca: c i n o u S e v i n n a concentração j á recomendada. 0 s c a s o s d e Helminthosporiose devem s e r t r a t a d o s c o m pu1veriz;ções s e m a n a i s d e O i t h a n e M 4 5 h r a z ã o d e 2 , 5 g p.c/lO l i t r o s d e á g u a a t é o d e s a p a r e c i m e n t o d o s sintomas. P l a n t a s c o m a t a q u e muito g r a v e devem s e r queimadas.

S e o c o r r e r e m c a s o s d e "podridão d o olho" d o c o q u e i r o , erradicar e q u e i m a r a s plantas d o e n t e s e a p l i c a r TEMIK 1 0 G (2 a 4 g/planta) em t o d a s a s p l a n t a s d o viveiro c o m o medida preventiva. lambem manter o viveiro l i v r e d a s g r a mineas, principais hospedeiros d e i n s e t o s v e t o r e s desta d o e n ç a , c u j o a g e n t e causal é ainda desconhecido.

9. T R A N S F E R E N C I A D A S M U D A S P A R A O CAMPO

O c r o n o g r a m a d e execução d a s o p e r a ç a e s d o viveiro d e - v e s e r p r o g r a m a d o , d e modo q u e o período d e transferên- c i a d a m u d a para o c a m p o c o i n c i d a com o i n í c i o da esta- ç ã o c h u v o s a .

Não e x i s t e r e g r a g e r a l , mas pode-se admitir q u e uma p l a n t a i d e a l para plantio d e f i n i t i v o mede 1,0171 d e a l t u r a (do f r u t o à folha m a i s n o v a , a b e r t a em posição normal) e 1 5 a 18 c m d e circunferência d o c o l e t o , a p r e s e n t a n d o c i n co a s e t e f o l h a s vivas. O período d e permanência d e s s e m a t e r i a l n o viveiro depende d e fatores c o m o i r r i g a ç ã o , a d u b a ç á o e variedade.

E n t r e o r e c e b i m e n t o no c a m p o e o p l a n t i o , a s m u d a s em r a í z e s n u a s devem s e r mantidas à s o m b r a d u r a n t e um p e r í g d o o m a i s c u r t o possível para e v i t a r perda d e u m i d a d e d o material. N o momento d o plantio a s m u d a s devem ter a s

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s u a s r a i z e s p o d a d a s e devem s e r c o l o c a d a s n o c e n t r o da c o v a . Em s e g u i d a r e c o b e r t a s p o r uma camada de t e r r a s u - f i c i e n t e p a r a c o b r i r a s e m e n t e , mas sem p e r m i t i r q u e o c o l e t o f i q u e e n t e r r a d o . P a r a a s mudas em s a c o s p l á s t i c o s o s mesmos c u i d a d o s devem s e r t o m a d o s . Os s a c o s p l á s t i c o s devem s e r r e t i r a - d o s d u r a n t e o a s s e n t a m e n t o da muda d e n t r o da c o v a . As c o v a s devem s e r p r e p a r a d a s um mês a n t e s d o p l a n t i o , e d e a c o r d o com a F i g . 1. F i g . 1. D e t a l h e d a s d i m e n s õ e s [ m l e do e n c h i m e n t o d a c o v a p a r a mudas de c o q u e i r o . A q u a n t i d a d e d e m a t é r i a o r g â n i c a r e c o m e n d a d a é d e 3 k g de t o r t a de mamona p o r c o v a o u o e q u i v a l e n t e em e s - t e r c o . Como f o n t e d e f ó s f o r o , d e v e - s e u s a r de p r e f e r ê n c i a o s u p e r f o s f a t o s i m p l e s n a b a s e de 8 0 0 g p o r c o v a . Após o p l a n t i o , p r ó x i m o ao f i n a l da e s t a c ã o c h u v o s a , f a z e r a d u b a s ã e s d e c o b e r t u r a u s a n d o 1 5 0 g de u r é i a e 4 0 0 g d e c l o r e t o d e p o t á s s i o , f r a c i o n a d o s em d u a s a p l i c a $fies, s e n d o o s f e r t i l i z a n t e s e s p a l h a d o s em t o r n o d a s

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p l a n t a s , a u m a d i s t â n c i a d e m a i s o u m e n o s um p a l m o e a s e g u i r l e v e m e n t e i n c o r p o r a d o s a o s o l o .

Referências

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