• Nenhum resultado encontrado

O QUE SÃO TECNOLOGIAS DE APOIO (produtos de apoio)?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O QUE SÃO TECNOLOGIAS DE APOIO (produtos de apoio)?"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

O QUE SÃO TECNOLOGIAS DE

APOIO (produtos de apoio)?

(2)

Estratégia Nacional para a Deficiência

2011 -2013 (ENDEF)

• Conjunto de medidas plurianuais distribuídas por

cinco eixos estratégicos:

• eixo n.º 1, «Deficiência e multidiscriminação»;

• eixo n.º 2, «Justiça e exercício de direitos»;

• eixo n.º 3, «Autonomia e qualidade de vida»;

eixo n.º 4, «Acessibilidades e design para

todos»;

• eixo n.º 5, «Modernização administrativa e

sistemas de informação».

(3)

DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIAS DE APOIO

• Qualquer produto (incluindo dispositivos, equipamento,

instrumentos, tecnologia e software) especialmente produzido e disponível, para prevenir, compensar, monitorizar, aliviar ou neutralizar qualquer impedimento, limitação da atividade e restrição na participação.

(ISO 9999/2007). • Comunicação • Mobilidade • Controlo de ambiente • Trabalho • Integração Autonomia (Empowerment) Qualidade de Vida Inclusão Social

(4)

Outras definições

• Empowering Users Through Assistive Technology -“...em

primeiro lugar, o termo tecnologia não indica apenas objetos físicos, como dispositivos ou equipamento, mas antes se refere mais genericamente a produtos, contextos organizacionais ou modos de agir, que encerram uma série de princípios e componentes técnicos.” (EUROPEAN COMMISSION -DGXIII, 1998)

• “Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte

dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Serviços são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.” (ADA –Americanwith Disabilities ACT 1994)

(5)

• As Tecnologias de Apoio (TA)

são concebidas

para reduzir o impacto de determinadas

condições de saúde e/ou fatores contextuais

sobre as atividades individuais e a

participação social, melhorando a

funcionalidade e a qualidade de vida (OMS,

2001

(6)

LEGISLAÇÃO

ENDEF_2012_2013

Decreto Lei 3/2008

CIF (fatores ambientais)

Decreto-Lei n.º 93/2009 de 16 de abril

(7)

Tecnologias de apoio (DL 3/2008)

• Artigo 22.º

Entende-se por tecnologias de apoio os

dispositivos facilitadores que se destinam a

melhorar a funcionalidade e a reduzir a

incapacidade do aluno, tendo como impacte

permitir o desempenho de atividades e a

participação nos domínios da aprendizagem

e da vida profissional e social.

(8)

Produtos e tecnologias

(CIF crianças e jovens)

“ para os propósitos desta classificação dos

fatores ambientais, os produtos e tecnologias

de apoio são definidos mais restritivamente

como

qualquer

produto,

instrumento,

equipamento ou tecnologia adaptado ou

especialmente concebido para melhorar a

funcionalidade

de

uma

pessoa

com

incapacidade.”

(9)

Capítulo 1 (F. ambientais)

Produtos e tecnologia

• e110 Produtos ou substâncias para consumo pessoal

e115 Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária

• e120 Produtos e tecnologias destinados a facilitar a mobilidade e o transporte pessoal em espaços interiores e exteriores

e125 Produtos e tecnologias para a comunicação

e130 Produtos e tecnologias para a educação

• e135 Produtos e tecnologias para o trabalho

e140 Produtos e tecnologias para a cultura, atividades recreativas e desportivas

• e145 Produtos e tecnologias para a prática religiosa e espiritualidade

• e150 Arquitectura, construção, materiais e tecnologias arquitecónicas em prédios para uso público

• e155 Arquitectura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas em prédios para uso privado

• e160 Produtos e tecnologias relacionados com a utilização e a exploração dos solos • e165 Bens

• e198 Produtos e tecnologias, outros especificados • e199 Produtos e tecnologias, não especificados

(10)

Decreto-Lei n.º 93/2009 de 16 de abril

• Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio

SAPA

Produtos de apoio

(anteriormente designados

de ajudas técnicas)

Qualquer produto, instrumento, equipamento

ou sistema técnico usado por uma pessoa com

deficiência, especialmente produzido ou

disponível que previne, compensa, atenua ou

neutraliza a limitação funcional ou de

participação;

(11)

Destinadas a…

• a)«Pessoa com deficiência» aquela que, por motivos de perda ou anomalia, congénita ou adquirida, de funções ou de estruturas do corpo, incluindo as funções psicológicas, apresente dificuldades específicas suscetíveis de, em

conjugação com os fatores do meio, lhe limitar ou dificultar a atividade e participação em condições de igualdade com as demais pessoas;

• b) «Pessoa com incapacidade temporária» aquela pessoa

que por motivo de doença ou acidente encontre, por um período limitado e específico no tempo, dificuldades

específicas suscetíveis de, em conjugação com os fatores do meio, lhe limitar ou dificultar a sua atividade e participação diária em condições de igualdade com as demais pessoas;

(12)

Entidades prescritoras

A entidade, serviço, organismo ou centro de referência à qual pertence a equipa técnica multidisciplinar ou o médico que procede à prescrição.

Encontram--se hierarquizadas por níveis:

• PA/AT de Nível 1 — Centros de Saúde e Hospitais de Nível 1;

• PA/AT de Nível 2 — Hospitais de Nível 1 plataforma B e Hospitais Distritais;

• PA/AT de Nível 3 — Hospitais Distritais plataforma A, Hospitais Centrais, Centros Especializados com equipa de reabilitação constituída por médico e pessoal técnico especializado de acordo com a tipologia da deficiência

(13)

Instituto Nacional para a Reabilitação

Ao INR, para efeitos do presente decreto -lei, compete:

a) A constituição e a atualização de um catálogo indicativo de

produtos de apoio, que são propostos pelas entidades financiadoras;

b) A gestão da informação do SAPA;

c) A apresentação, às entidades financiadoras, de um relatório

anual de execução do SAPA.

d)aprovar e publicar as normas reguladoras da execução do referido Despacho, nomeadamente a definição de

procedimentos das entidades prescritoras e financiadoras de Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas), após audição

prévia, da Direção -Geral da Saúde (DGS), do Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.) e do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I. P. (IEFP, I. P.);

(14)

TA

DESENHO UNIVERSAL

A adaptação do meio à população, ou mais precisamente, produtos e serviços

destinados ao público em geral, de modo a poderem ser também utilizados por todos.

• O conceito da Desenho Universal/para todos tende a tornar-se cada vez mais um elemento da ergonomia geral e a aplicar-se não só ao mundo "real", mas também ao mundo "virtual”

• As TA, complementarmente, referem-se ainda ao ajustamento

individual entre a pessoa e o meio e, como tal, às tecnologias que permitem ultrapassar obstáculos aos serviços normais ou

compensar limitações funcionais específicas, de modo a facilitar ou possibilitar as atividades da vida quotidiana.

(15)

Classificação de Ajudas Técnicos

da ISO 9999 / EN 29999

•auxiliares de tratamento e treino •próteses e ortóteses

•ajudas para cuidados pessoais e de higiene •ajudas para a mobilidade

•ajudas para cuidados domésticos

•mobiliário e adaptações para habitação e outros locais •ajudas para comunicação, informação e sinalização

•ajudas para manuseamento de produtos e mercadorias

•ajudas e equipamentos para melhorar o ambiente, ferramentas e máquinas •ajudas para recreação

(16)

Modelo HEART

• Outra classificações que não é essencialmente

orientadas para

produtos ou serviços

, mas

antes orientada para os

conhecimentos

;

• Esta abordagem permite congregar os

conhecimentos sobre TA em torno de

componentes técnicas, humanas

(conhecimento profundo do ser humano que utilizará a tecnologia)

e

socio-económicas

(ambiente físico e económico em que se insere).

(17)

HEART(EUSTAT, 1999b)

1-Componentes Técnicos

Consideram os recursos técnicos para o exercício de diferentes atividades.

2-Componentes Humanos

Consideram os impactos

causados no ser humano pela deficiência.

3-Componentes Socioeconómicos

Consideram as relações, interações e impactos que

podem ser estabelecidos entre o usuário final da TA e realidades do seu contexto.

a) Comunicação b) Mobilidade c) Manipulação d) Orientação

a) Tópicos sobre a deficiência b) Aceitação da Ajuda Técnica c) Selecção da Ajuda Técnica d) Aconselhamento sobre as Ajudas Técnicas

e) Assistência Pessoal

a) Noções básicas de Ajudas Técnicas

b) Noções básicas do Desenho Universal c) Emprego d) Prestação de Serviços e) Normalização/Qualidade f) Legislação/Economia g) Recursos de Informação

(18)

MPT (Matching Persons and

Technology

Encara as TA na ótica das várias tarefas da vida quotidiana: • Atividades domésticas, • Manutenção da saúde, • Lazer, • Cuidados pessoais, • Emprego, • Comunicação, • Mobilidade, • Visão, Audição, • Cognição, • Leitura/Escrita e Aprendizagem.

(19)

Sistema de prestação de serviços

• A iniciativa, que leva ao contacto inicial entre o utilizador final e o SPS

• A avaliação, que significa a identificação das necessidades

• A identificação da tipologia da solução, ou seja, o tipo de TA que satisfaz as necessidades

• A seleção do conjunto específico de dispositivos e serviços de apoio

• A autorização ou atribuição por parte da entidade financiadora

• A oferta real de TA ao utilizador (incluindo esta fase também a instalação, personalização e formação) e

(20)

CRTIC - Centro de recursos TIC para a

Educação Especial

FINALIDADES:

• Avaliação dos alunos com NEEP, para fins de

adequação das tecnologias de apoio às suas

necessidades específicas;

• Informação / formação dos docentes,

profissionais da educação e da saúde,

assistentes operacionais e famílias ;

(21)
(22)
(23)

RECURSOS PARA ACESSO AO

COMPUTADOR E À INFORMAÇÃO

• Os

Periféricos Adaptados

são Tecnologias

concebidas e idealizadas para tornar o

computador acessível, possibilitando a sua

utilização por pessoas com privações e/ou

dificuldades de natureza motora, intelectuais ou

sensoriais.

A

Acessibilidade Tecnológica

permite viabilizar o

potencial do individuo, proporcionando maior

autonomia, novas formas de comunicar e

participar

(24)

Tipos de Periféricos

PERIFÉRICOS DE ENTRADA PERIFÉRICOS DE SAÍDA COMPUTADOR PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA (MISTOS) 24

(25)

TECLADOS COLORIDOS/AUMENTADOS

TECLADOS

ALTERNATIVOS/ERGONÓMICOS

TECLADO COM COLMEIA

25

TECLADOS (Alguns exemplos)

(26)

TECLADO DE CONCEITOS

26

PERIFÉRICOS DE ENTRADA ADAPTADOS

TECLADO BRAILLE

(27)

TECLADO COM COLMEIA- TALA DE TUBOFORM

27

PERIFÉRICOS DE ENTRADA ADAPTADOS

(28)

ALTERNATIVAS AO RATO

TRACKBALLS JOYSTICK / RATO EM FORMA DE JOYSTICK

28

(29)

DISPOSITIVOS APONTADORES ELECTRÓNICOS (INFRAVERMELHOS)

29

(30)

PERIFÉRICOS DE ENTRADA ADAPTADOS

30

MANÍPULOS /SWITCH

(31)

31

PERIFÉRICOS DE ENTRADA ADAPTADOS

MANÍPULOS/SWITCH (CONT.)

DE APERTAR

DE TOQUE LIGEIRO

PARA MOVIMENTO MANDÍBULA/QUEIXO

(32)

32

PERIFÉRICOS DE ENTRADA ADAPTADOS

ACIONADO COM MOVIMENTO COM UM MEMBRO (PULSO, BRAÇO, CABEÇA..)

(33)

33

PERIFÉRICOS DE ENTRADA ADAPTADOS

INTERFACE PARA LIGAR MANÍPULOS/SWITCH

(34)

PERIFÉRICOS DE SAÍDA ADAPTADOS

IMPRESSORA BRAILLE ALERTAS LUMINOSOS

IMPRESSORAS TÉRMICAS

(35)

PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA (MISTOS)

LEITORES DE ECRÃ

ECRÃ TÁCTIL

35

ACESSO PELO OLHAR/MOVIMENTO CABEÇA

(36)

Referências

Documentos relacionados

Percebo que um objetivo esteve sempre presente desde o princípio, sendo notadamente insistente em muitos momentos do desenvolvimento do trabalho, destacável não só porque faz parte

O modelo matemático que representa o comportamento físico do VSA é composto por equações diferenciais ordinárias cujos principais coeficientes representam parâmetros

Para estudar as obras de José de Albuquerque e saber como e quais foram as influências na construção de seu discurso sobre a necessidade da educação sexual, vimos necessário

Com base na investigação prévia do TC em homens com sobrepeso na meia- idade (LIBARDI et al., 2011) e outras que utilizaram o treinamento aeróbio ou de força de moderada

elas expressam por excelência o espaço do sujeito na sua relação com alteridade, lutando para interpretar, entender e construir o mundo (JOVCHELOVITCH, 2002, p.82). Nesse processo

Los alumnos a los que convencionalmente se dirige la educación especial son los niños y jóvenes con retraso mental, dificultades de aprendizaje, trastornos emocionales y

As ramificações foram mais freqüentes na região apical (17%), menos freqüente no corpo da raiz (8,8%) e ainda menor na base radicular (1,6%). Canais laterais foram encontrados

Neste capítulo, procuraremos propor uma maneira correta da utilização do cinema em sala de aula de forma que não apenas as aulas sejam enriquecidas, mas que também os alunos tenham