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MICROBIOLOGIA DA ÁGUA. A água constitui um dos elementos fundamentais para a existência do homem.

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MICROBIOLOGIA DA ÁGUA

A água constitui um dos elementos

fundamentais para a existência do

homem.

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SALGADA

DISPONÍVEL CONGELADA

97,4% 0,8%

1,8% CONTAMINADA?

Figura 1. Distribuição da água na superfície da terra.

(3)

• Demanda mundial de água doce: duplica a cada 20 anos!

CONTAMINADORES DE ÁGUA POTÁVEL

Maiores contaminadores:

Grandes indústrias de alta tecnologia: 20 a 25%. Ex.:produção de chips de silício

Agricultura industrial.

Ex.: alimentos para exportação: 65 a 75% Casas particulares: 10%

(4)

Decreto Federal 5.440 de 04/05/2005

a. Relatório anual da Qualidade da água.

b. Receber em sua conta mensal de água informações sobre a qualidade da água consumida em sua residência.

c. Dados como análise bacteriológica e características do manancial de origem, por exemplo, devem constar nas contas que chegam às casas. Além disso, o decreto estabelece a obrigatoriedade do envio de um relatório anual com outras informações detalhadas sobre a água fornecida.

(5)

IDEC (2007)

• Responderam ao questionário enviado pelo IDEC as fornecedoras de água estaduais:

• Agespisa (PI), Caema (MA), Caerd (RO), Caern (RN), Caesb (Brasília), Cagece (CE), Cagepa (PB), Casan (SC), Cedae (RJ), Cesan (ES), Copasa (MG), Corsan (RS), Cosama (AM), Cosanpa (PA), Deas (AC), Deso (SE), Embasa (BA), Sabesp (SP), Saneatins (TO) e Sanepar (PR).

(6)

OMS (2.000)

• 80% das doenças nos países em desenvolvimento – H2O;

• 15x106 crianças 0 – 5 anos morrem/ano direta e

indiretamente;

• falta ou deficiência dos sistemas de abastecimento de água e esgoto;

• 30% população mundial tem H2O tratada;

• 70% depende de poços e outras fontes, passíveis de contaminação.

(7)

AGENTES PATOGÊNICOS VEICULAÇÃO HÍDRICA

• Ponto comum!

• Eliminação através das fezes dos indívíduos doentes ou portadores

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8 5x104 ... • Leveduras 4x106 Clostridium • Anaeróbias Gram + 1X109 Bacillus 1x1010 Bacteroides • Anaeróbias Gram -3x104 Bacillus 8x106 Staphylococcus 2x108 Enterococcus • Aeróbias Gram + 4 x108 1x106 5x104 1x105 E. coli, Citrobacter, Klebsiela, Enterobacter • Aeróbias Gram -MÉDIA (UFC/g) ESPÉCIES Bactérias 4x104 ... • Bolores

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Verminose, Esquistossomose Helmintos Amebíase, Giardíase Protozoários Gastroenterites, Hepatite A e E Doenças respiratórias Vírus

Febre tifóide, Salmoneloses, Shigelose (desinteria bacilar) Gastroenterites, Cólera

Bactérias

Doenças Organismos

Tabela 2. Doenças transmitidas pela água e organismos responsáveis.

(10)
(11)

Leptospirose

• Zoonose

• Agente etiológico: Leptospira sp.

• Infecta diversos animais e humanos.

• Infecção através de contato direto ou água ou solo contaminado com urina.

• Doença febril aguda.

• Conseqüências graves podem ocorrer. Grau de Risco? 2 (NR 32, Anexo 2).

(12)

Transmissão ocupacional

• Trabalho com animais, produtos animais ou solo ou água contaminados

• Caçadores, amestradores, etc…

• Trabalhadores de fazendas de leite/derivados • Criadores de animais de abate.

• Veterinários.

• Trabalhadores de fazendas de arroz • Militares e Bombeiros.

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(14)

Transmissão acidental

• Associação com natação e esportes aquáticos, especialmente em rios e lagos

• Epidemias: associação com enchentes, tempestades tropicais, tornados, etc…

(15)

Transmissão acidental

• Leptospira interrogans eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água, que tenham pH neutro ou alcalino.

• Não sobrevive em águas com alto teor salino.

Leptospirose

• Penetra através da pele e das mucosas (olhos, nariz, boca) ou através da ingestão de água e alimentos contaminados.

• A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele

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vômito (hemoptise) náusea conjuntivas congestas mialgias (dor na panturrilha) disfunção renal cefaléia distúrbios neurológicos calafrios dificuldade respiratória indisposição alterações cardiovasculares cansaço icterícia febre 38-39° C Específicos Inespecíficos

Sintomas na leptospirose humana

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O que aconteceu?

http://www.abal.org.br/flash/declaracao_dreneo.htm

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Medidas de proteção individual

• Evitar contato ou ingestão de água que possa estar contaminada com urina de animais.

• Usar água tratada (clorada) como bebida e para a higiene pessoal. Bebidas: água mineral, refrigerantes e cervejas não devem ser ingeridas diretamente de latas ou garrafas, sem que essas sejam lavadas adequadamente (risco de contaminação com urina de rato).

• Vacina? Alguns sorotipos em alguns países. • BR Não!

(20)

Secretaria Municipal de Saúde - Curitiba

• Ano 2006 - PR

• 238 casos confirmados de leptospirose

• 25 mortes!

(21)

INDICADORES DE CONTAMINAÇÃO

• preservar é necessidade universal

– fiscalização

– autoridades sanitárias e órgãos de saneamento

• exames rotineiros

• pesquisa de microrganismos patogênicos • requer:

– procedimentos complexos – longo tempo

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REQUESITOS DE UM INDICADOR DE CONTAMINAÇÃO FECAL

• Ser um microrganismo ou um grupo de microrganismos prevalente em esgotos e excretado pelo homem e outros animais homeotérmicos.

• Sua densidade deve ter uma relação direta com o grau de contaminação fecal.

•Ser incapaz de se multiplicar no ambiente aquático ou multiplicar-se menos do que as bactérias entéricas.

(23)

• Apresentar maior resistência aos desinfetantes que os microrganismos patogênicos

• Ser quantificável por métodos laboratoriais rápidos e simples.

• Não existe um indicador “ideal” que reúna todas os requisitos.

Todos apresentam vantagens e limitações!

REQUESITOS DE UM INDICADOR DE

CONTAMINAÇÃO FECAL

(24)

A presença de microrganismo indicador é sinal potencial da presença de microrganismo que causa doenças gastrointestinais e tem sido utilizado com sucesso ao longo do tempo. As bactérias indicadoras de contaminação fecal mais utilizadas atualmente são: coliformes termotolerantes, E. coli e enterococo ou estreptococo fecal.

Por que usar indicadores e não bactérias patogênicas?

Indicadores de contaminação de acordo

com OMS(1999)

(25)

Coliformes totais: grupo de bactérias, em forma de bacilos, Gram-negativos, não-esporuladas, aeróbias ou anaeróbias facultativas, oxidase-negativas, que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído dentro de 24-48 horas à 35±0,5ºC.

Gêneros: Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo.

(26)

BACTÉRIAS DO GRUPO DOS

COLIFORMES

• Vantagens:

• Normal no intestino do homem e de animais de sangue quente;

• Eliminadas em grande no nas fezes (30x106/g);

• Devido à prevalência do grupo coliforme no esgoto, elas podem ser prontamente quantificadas na água poluída recentemente por matéria fecal, através de métodos laboratoriais simples;

• Ausência, é prova de água bacteriologicamente potável.

(27)

LIMITAÇÕES DO USO DOS COLIFORMES

• exclusiva fecal, solo e vegetação

(28)

• Bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose com produção de ácido e gás dentro de 24 horas à 44,5±0,5ºC.

•Limitação Klebsiella!

(29)

Bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae, caracterizada pela presença das enzimas

B-galactosidase e B-glicuronidase. Cresce em meio

complexo a 44-45ºC, fermenta a lactose e manitol com produção de ácido e gás e produz indol a partir do aminoácido triptofano.

É abundante em fezes humanas e de animais, tendo somente, sido encontrada em esgotos, efluentes,

águas naturais e solos que tenham recebido

contaminação fecal recente (Resolução CONAMA 274/00).

(30)

Bactérias do grupo dos estreptococos fecais,

pertencente ao gênero Enterococcus (previamente

considerado estreptococos do grupo D) o qual se caracteriza pela alta tolerância às condições adversas de crescimento, tais como: capacidade de crescer na presença de 6,5% de cloreto de sódio, a pH 9,6 e nas temperaturas de 10º e 45ºC.

A maioria das espécies de Enterococcus são de origem fecal humana, embora possam ser isoladas de fezes de animais (Resolução CONAMA 274/00).

(31)

Coliformes totais

Coliformes fecais

Escherichia coli

Enterococos

(32)

INSTRUÇÕES PARA COLETA DE ÁGUA

Para análise Microbiológica

1. Abrir a torneira, deixando fluir um pouco de água (1).

2. Medir a temperatura ambiente e da água que escoa pela torneira, fechando-a em seguida.

3. Passar álcool 70% na torneira, flambar com fogo a torneira e a boca do frasco ainda fechado, por um período de 10 à 20 segundos com o auxílio de um chumaço de algodão embebido em álcool ou lamparina.(2)

(33)

4. Coletar a água nos dois recipientes esterilizados enviados, sendo o segundo para a realização de contra-prova caso o primeiro apresentar contaminação.(3)

5. Abrir a torneira, deixando fluir um pouco de água, abrir o frasco (flambado) e coletar 100 mL, flambar novamente o frasco e fechar imediatamente.

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PRECAUÇÕES

1. Amostras com água tratada (100 mL)

a) Frascos com 0,1 mL de tiossulfato de sódio 1,8% (até 5 mg/L de Cl).

2. Amostra de água bruta (100 mL)

0,3 mL de EDTA 15% (metais pesados = Cu, Zn, Mn)

b) Frascos com 0,1 mL de tiossulfato de sódio 10% (até 15 mg/L de Cl).

(36)

CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO

• Exame microbiológicos o mais rápido possível;

• No caso de não ser possível, as amostras devem ser acondicionadas sob refrigeração, entre 4 e 10°C, até a chegada ao laboratório, num prazo máximo de até 30 horas após a coleta;

• Não se deve lançar mão de nenhum preservante químico com o objetivo de conservar a amostra até a ocasião da análise.

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(39)

Técnicas de análise microbiológica de água

• Técnica dos tubos múltiplos

– Método Fermentativo – Método Enzimático

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(42)

42

Figura 9. Diluição

(43)
(44)

• H2O tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede)

ausentes

Escherichia coli ou coliformes termotolerantes

ausentes

Coliformes totais

• H2O na saída do tratamento

ausentes

Escherichia coli ou coliformes termotolerantes • H2O para consumo humano

NMP/100 mL

Parâmetro

(45)

Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês: Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100 mL

Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês: Ausência em 100 mL em 95% das amostras examinadas no mês;

Coliformes totais

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< 100 < 800 < 1.000 Satisfatória < 50 < 400 < 500 Boa < 25 < 200 < 250 Excelente Própria Enterococos (NMP/100mL) Escherichia coli (NMP/100mL) Coliformes Fecais (NMP/100mL) Categoria

Tabela 4. Padrões de balneabilidade, Res. Conama 274/2000, valores para 80% das amostras.

(47)

>400 na última “A” >2.500 na última “A” >2.500 na última “A” >100 > 800 >1.000 Imprópria Enterococos (NMP/100mL) Escherichia coli (NMP/100mL) Coliformes Fecais (NMP/100mL Categoria A = amostra

NMP= número mais provável

Tabela 5. Padrões de balneabilidade, Conama 274/2000, valores para 20% das amostras.

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106 a 108 E. coli 105 a 106 Salmonela spp 105 a 106 Vibrio coleare 106 a 108 Clostridium perfringens 105 Staphilococus aureus Dose de infecção UFC/g de alimento Microrganismos

(49)

PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

1. Programe com antecedência o dia da lavagem da sua caixa d’água. Escolha de preferência um fim-de-semana em que você não tenha compromissos agendados.

(50)

2. Um dia antes de realizar a lavagem, feche o registro de entrada ou amarre a bóia da caixa. Com isto, você poderá gastar a água até a quantidade necessária para limpeza. Não jogue água fora. Evite o desperdício.

(51)

3. Tenha certeza de que a escada que dá acesso à caixa está bem posicionada e que não há o risco de

(52)

4. Reserve um palmo de água na caixa e feche a saída com um tampão ou pano.

5. Lave as paredes e o fundo da caixa com uma esponja ou escova.

(53)

6. Abra a saída da caixa para que escorra a água da lavagem. Com o auxílio de um balde e uma pá de plástico retire a água e os resíduos que sobrarem.

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Obs. Não use escova de aço, vassoura, sabão, detergente ou outros produtos químicos.

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7. Ainda com a saída da caixa fechada, deixe entrar um palmo de água e adicione água sanitária.

8. Deixe por duas horas e use esta solução desinfetante para molhar as paredes com a ajuda de

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9) Verifique a cada 30 minutos se as paredes secaram. Se isso tiver acontecido, faça quantas aplicações da mistura forem necessárias até completar duas horas.

10) Não use esta água de forma alguma por duas horas.

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11) Passadas as duas horas, ainda com a bóia amarrada ou o registro fechado, abra a saída da caixa e a esvazie. Abra todas as torneiras e acione as descargas para desinfetar todas as tubulações da casa.

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13) Procure usar a primeira água para lavar o quintal, banheiros e pisos.

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Capacidade da caixa

Quantidade de água sanitária

1.000 litros 20 colheres de sopa 500 litros 10 colheres de sopa 250 litros 5 colheres de sopa

Tabela 7. Quantidade de água sanitária em função do volume de água.

(60)

14) Tampe bem a caixa para que não entrem insetos, sujeiras ou pequenos animais. Isso evita a transmissão de doenças. A tampa tem que ter sido lavada antes de ser colocada no lugar.

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15) Anote do lado de fora da caixa a data da limpeza. Abra a entrada de água da casa e deixe a caixa encher. Esta água já pode ser usada.

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Ação do cloro

1) Cl2 +H2O H+ + Cl- + HOCl (ác. hipocloroso)

2) HOCl H+ + OCl- (íon hipoclorito)

• Carga elétrica neutra;

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Sites

1) http://www.pr.gov.br/meioambiente/iap/index.shtml Clicar em: balneabilidade.

2) www.tecpar.br

Clicar em: Análises e Ensaios Tecnológicos Preço: R$ 40,00

3) http://www.ceppa.ufpr.br/contato.html

Análises de CT e CF

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Quando lavar as mãos

· Ao chegar em casa; · Antes das refeições; · Após assoar o nariz;

· Após manusear dinheiro;

· Antes e após usar o banheiro; · Antes de preparar os alimentos; · Depois da limpeza da casa

(70)

70

Res-RDC nº 216/2004 Anvisa

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Como lavar as mãos

· Molhar as mãos e com uma porção de sabão líquido, friccionar uma na outra;

· Limpas as partes mais escondidas das mãos, entre os dedos, embaixo das unhas e entre as pregas das palmas das mãos;

· Limpar o dorso e os pulsos também;

· Enxaguar as mãos retirando totalmente o resíduo de sabão;

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Referências

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