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suspeição. Em seguimento, tomou a palavra o conselheiro presidente deste Tribunal de Ética, o conselheiro Benício Bulhões, que convocou os conselheiro

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Rua Fausto Correia Wanderley, 90, Pinheiro CEP: 57055-540 – Maceió/AL Fone: (82) 3036-3800 e Fax: (82) 3338-3030 www.cremal.org.br E-mail: faleconosco@crmal.org.br 1

ATA DA SESSÃO DE JULGAMENTO DO TRIBUNAL DE

ÉTICA DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE ALAGOAS

(CREMAL) PARA O PROCESSO ÉTICO-PROFISSIONAL - PEP

12/2009

, REALIZADO NO DIA

12/09/2013, EM SUA SEDE À

RUA FAUSTO CORREIA WANDERLEY, Nº 90, BAIRRO DO

PINHEIRO, MACEIÓ-AL.

Ao décimo segundo dia do mês de setembro do ano de dois mil e treze, às dezenove horas e vinte minutos, no auditório deste Conselho, em sua sede à rua Fausto Correia Wanderley, nº 90, bairro do Pinheiro, em Maceió, Alagoas, fizeram-se presentes os conselheiros assinados em listagem constante no livro de assinaturas deste Conselho, participantes desta sessão de julgamento do Tribunal de Ética do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (CREMAL) referente ao Processo Ético-Profissional – PEP nº 12/2009. Inicialmente o conselheiro presidente deste Tribunal de Ética, o conselheiro Benício Bulhões, declarou aberta a Sessão de Julgamento do PROCESSO ÉTICO-PROFISSIONAL nº 12/2009 do Tribunal de Ética do CREMAL. Em seguida, solicitou aos presentes para desligarem os seus aparelhos de telefones móveis celulares. Após, lembrou aos presentes que toda esta sessão de julgamento tem o seu áudio gravado, portanto, qualquer fala deverá ser feita através dos microfones e em alto e bom tom, para os devidos registros fonográficos. Em prosseguimento, informou aos presentes que não é permitido sair do recinto deste tribunal de ética antes do encerramento da sessão de julgamento. Se fez presente a esta Sessão de Julgamento a parte denunciante, a Sra. Marcela da Rocha Cordeiro e a parte denunciada, a Dra. Vivian Bonan Chagas – CRM-AL 2331. Findas essas considerações iniciais, o conselheiro presidente deste Tribunal de Ética, o Dr. Benício Bulhões, indagou aos conselheiros presentes sobre a avocação de SUSPEIÇÃO ou IMPEDIMENTO. Após esse instante, nenhum dos presentes apontaram impedimento ou

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suspeição. Em seguimento, tomou a palavra o conselheiro presidente deste Tribunal de Ética, o conselheiro Benício Bulhões, que convocou os conselheiros suplentes presentes à titularidade. Após, o conselheiro presidente declarou o prosseguimento desta sessão de julgamento através da leitura DOS FATOS, por parte do Relator. Em seguida, tomou a palavra o conselheiro José Humberto Belmino Chaves, conselheiro relator nesta Seção de Julgamento, que fez a detalhada exposição sobre os fatos da denúncia contida nos autos. Em prosseguimento, tomou a palavra o conselheiro Fernando de Araújo Pedrosa, conselheiro revisor, que leu seu relatório de revisão quanto aos fatos. Após esses instantes, tomou a palavra o conselheiro presidente, Benício Bulhões, que citou o momento da sustentação oral, aberta às partes, no prazo improrrogável de dez minutos para cada uma delas. Em seguida, tomou a palavra a denunciante, a Sra. Marcela da Rocha Cordeiro, que teceu comentários acerca daquilo que ocorreu com sua assistência médica durante o parto, destacando que houve demora da médica no seu atendimento e isso lhe trouxe prejuízo, relatando que o parte de seu filho foi feito por parteira, sem a presença da médica. Reclama que a médica se contradisse no processo, destacando que a médica disse que fez o parto, mas na verdade não o fez. Acusa ainda a médica de depoimentos falsos. Após, tomou a palavra a médica Vivian Bonan Chagas, CRM-AL 2331, que rebateu às denúncias a ela desferidas. Comentou que a paciente já chegou no hospital em trabalho de parto prematuro e que não chegou a atender de imediato a paciente pois a médica estava em centro cirúrgica durante procedimento cesariana. Comentou que, ao atender a paciente, detectou o avançado trabalho de parto. Confirmou que a paciente pariu na cama, não houve nem tempo de levá-la ao centro cirúrgico. Citou ainda que falou para a paciente que seu filho tinha poucas chances de sobrevida. Comentou que a paciente teve toda a assistência

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possível no Hospital São Rafael. Citou que não fez curetagem na paciente, mas sim foi feita uma curagem. Após, tomou a palavra o conselheiro presidente, Benício Bulhões, que abriu o debate, entre os Conselheiros, para os esclarecimentos dos fatos contidos nos autos, com as indagações dirigidas diretamente ao Relator e ao Revisor ou, às partes, por intermédio do Presidente. Após, tomou a palavra o conselheiro Alceu Pimentel solicitou esclarecimentos acerca de há, nos autos, o laudo do procedimento operatório de curetagem e se há descrição do resultado de histopatológico. Em seguida, tomou a palavra o conselheiro Relator, Humberto Belmino, informou que a curetagem foi baseada em espessamento de endométrio uterino e não houve encaminhamento de material para histopatológico. Findo o momento de debate quanto aos FATOS, tomou a palavra o conselheiro presidente, Benício Bulhões, que informou que, como não existem preliminares aguidas e, diante disto, segue-se a leitura do MÉRITO, por parte do conselheiro Relator e, após, o conselheiro Revisor. Em seguimento, tomou a palavra o conselheiro relator, Humberto Belmino, que leu detalhadamente o seu relatório, quanto ao MÉRITO. Após, tomou a palavra o conselheiro revisor, Fernando Pedrosa, que leu o seu relatório de revisão, também quanto ao mérito. Em seguida, tomou a palavra o conselheiro presidente, Benício Bulhões, que abriu o debate, entre os Conselheiros, para a discussão e os esclarecimentos quanto ao MÉRITO. Em seguida, tomou a palavra o conselheiro Alceu Pimentel que refletiu que a infecção urinária é o fator mais desencadeante do parto prematuro e que o odor fétido tem relação com a ruptura prematura de membranas ovulares. Comentou que o procedimento de curagem é diferente de curetagem e, conforme provado nos autos, a médica denunciada fez a curagem, não a curetagem. Citou que a demora do atendimento de imediato da denunciante foi devido à médica denunciada está em procedimento cesariana. Citou ainda que

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a curetagem realizada posteriormente ao parto não tinha estrita indicação clínica e que o espessamento endometrial não existe após o parto e que não houve comprovação de presença de restos ovulares que justificassem a curetagem, portanto, não houve comprovação fática de que a médica Vivian Bonan foi negligente. Nos autos, comprova que a curagem foi procedimento acertado. Refletiu ainda que o feto prematuro, do ponto de vista fisiológico, era extremamente inviável em qualquer hospital por mais bem equipado que exista. Após, tomou a palavra a conselheiro Edilma Barbosa que refletiu que a conduta da médica denunciada foi correta, que a demora do atendimento não foi culpa da médica denunciada, mas sim das circunstâncias em que se encontrava, comentou que o seu filho prematuro, por volta das 23 semanas, é um feto praticamente inviável, independentemente do tipo de hospital e da assistência que tenha recebido. Após, tomou a palavra o conselheiro Presidente que abriu o prazo para a sustentação oral aberta às partes presentes, para as CONSIDERAÇÕES FINAIS, no prazo improrrogável de CINCO minutos. A parte denunciante, a Sra. Marcela da Rocha Cordeiro cita que tem declaração de hospital onde a médica Aline informa que houve abortamento incompleto com a presença de restos ovulares. Reclamou que houve demora do seu atendimento e diz que a médica denunciada não fez nada, só examinou a paciente e detectou os 08 cm de dilatação. Diz que médica sequer explicou nada para os familiares. Após, tomou a palavra a denunciada, a Dra. Vivian Bonan, CRM-AL 2331, que teceu comentários acerca daquilo que foi mencionado. Reiterou que fez os procedimentos médicos consignados nos autos e que a quebra da relação médico-paciente é evidente. Comentou que não houve exame complementar ou histopatológico que comprovasse a detecção de restos ovulares, bem como a paciente não teve comprovação de que foi acometida de infecção pós-parto. Em seguimento, o conselheiro

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presidente, Benício Bulhões, indagou aos conselheiros para se manifestarem sobre pedidos de VISTAS DOS AUTOS. Em seguida, não houve manifestação de nenhum dos conselheiros presentes, quanto à solicitação de vistas. Em prosseguimento, tomou a palavra o conselheiro presidente, Benício Bulhões, e indagou se os conselheiros manifestam pedido de conversão, dos autos, em DILIGÊNCIA. Em seguida, não houve manifestação de nenhum dos conselheiros presentes, quanto à conversão em diligências. Após esses instantes, o conselheiro presidente informou sobre a leitura dos VOTOS, por parte do conselheiro Relator e, após, pelo Revisor. Após, o conselheiro presidente esclareceu que a médica denunciada foi capitulada por indícios de infração ética no artigo 4º do antigo C.E.M., que corresponde ao inciso IV dos Princípios Fundamentais do Código de Ética atualmente em vigor (2009) e ao artigo 57 do antigo C.E.M., que corresponde ao artigo 32 do código de ética atualmente em vigor (2009) e, diante do novo Código de ética Médica, nenhum médico pode ser mais apenado por infração aos incisos dos Princípios Fundamentais e, portanto, o único artigo aqui julgado é a infração ao artigo 57 do antigo C.E.M., que corresponde ao artigo 32 do código de ética atualmente em vigor (2009). Em seguida, tomou a palavra o conselheiro relator, Humberto Belmino, que externou o voto pela ABSOLVIÇÃO da médica Vivian Bonan Chagas, CRM-AL 2331, quanto à capitulação no artigo 57 do antigo CEM, que corresponde ao artigo 57 do código de ética atualmente em vigor (2009). Após, tomou a palavra o conselheiro Revisor, Fernando Pedrosa, que externou seu voto pela ABSOLVIÇÃO da referida médica no mesmo artigo capitulado. Após, o conselheiro presidente fez a tomada individual de votos dos conselheiros presentes e, ao final, por unanimidade, contabilizaram-se 11 votos pela absolvição da Dra. Vivian Bonan Chagas, CRM-AL 2331, quanto à capitulação no artigo 57 do antigo CEM, que corresponde ao artigo 32 do código de ética

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atualmente em vigor. Em seguimento, tomou a palavra o conselheiro presidente de Tribunal de Ética, o Dr. Benício Bulhões, que informou às partes, que elas receberão a NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO do presente julgamento, por via postal, quando então será facultado, às partes, em caso de discordância, o direito ao RECURSO ao CFM, em até 30 dias. Em seguida, o conselheiro presidente declarou encerrada esta Sessão de Julgamento do PROCESSO ÉTICO-PROFISSIONAL nº 12/2009 do Tribunal de Ética do CREMAL e para constar, eu, Irapuan Medeiros Barros Junior, 2º Secretário, lavrei a presente Ata, que vai por mim assinada e pelo presidente, após julgá-la de conforme.

Consº Benício Bulhões de Paula Nunes Presidente do Tribunal de Ética

1º Secretário do CREMAL

Consº Irapuan Medeiros Barros Junior 2º Secretário do CREMAL

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