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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Agosto, 2017

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

• A chamada “conservação de energia” tem sido considerada um recurso energético adicional, em muitos casos

mostrando maior economicidade do que as alternativas disponíveis (Santos, A. H., et. al, FUPAI, 2001);

• Mesmo que os valores de redução de consumo de energia pareçam pequenos quando comparados aos custos totais de uma empresa, a energia não possui substituto, sendo um recurso muitas vezes não renovável e/ou de difícil obtenção, o que justifica o esforço por melhor utilizá-la.

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• Exemplo:

Diversas medidas de redução do consumo de energia elétrica, como a substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes e a adequação dos motores de indução às cargas acionadas, requerem investimentos da ordem de 20 US$/MWh economizado, muito inferior aos requeridos para gerar essa mesma energia a partir dos sistemas convencionais do sistema elétrico nacional, estimado como acima de 120 US$/MWh.

• Qual a diferença entre:

–Eficiência energética e

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• Definição de eficiência energética:

– Relação entre o serviço de energia obtido e a energia consumida;

– Significa obter o máximo de cada unidade de energia paga;

– É uma informação técnica, medida em equipamentos ou empresas. Difícil medir ao longo do tempo, entre setores ou entre países.

• Definição de conservação de energia

– Menor consumo de energia através de menor qualidade dos serviços energéticos

• Temperatura mais baixa (inverno); • Menor velocidade de veículos;

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• As primeiras iniciativas de “conservar energia” surgiram na década de 70, em virtude das crises de petróleo de 1973 e 1979.

• Na década de 80, até aproximadamente 1985, era muito clara a restrição de oferta e os altos preços dos derivados de petróleo, impondo medidas de conservação e de substituição desses vetores energéticos.

• Houve imposição de cotas máximas de consumo de óleo combustível e da penetração da biomassa, além de subprodutos de processo, como combustível industrial.

• Essa restrição voltou a aparecer nessas últimas décadas, em muitos países, em função da elevação drástica do preço do petróleo no mercado

internacional.

– A questão de eficiência energética ganha peso a partir de 1990. – Associado a isso, questões ambientais como aumento das emissões de

gases de efeito estufa, acordo Internacional sobre Mudanças Climáticas, etc., vem estimulando as discussões sobre melhores usos da energia disponível.

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• Exemplo: caso dos refrigeradores domésticos, cuja eficiência foi estimulada pela adoção do selo Procel Eletrobrás:

• Eficiência energética reduz o consumo? • Horace Herring:

– “Increased energy efficiency at the microeconomic level while leading to a reduction of energy use at this level, leads not to a reduction, but instead to an increase in energy use, at the national, or

macroeconomic level”

• Redução de custo estimula consumo.

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• Eficiência energética reduz o consumo?

• Eficiência energética reduz o consumo?

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• ALTERNATIVAS:

• Taxas para uso de carbono fóssil aliado a energias renováveis e eficiência energética.

• Economia com eficiência pagando pelo custo extra da “energia verde”:

– Energias renováveis; – Plantação de florestas; – Sequestro de carbono.

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• As questões fundamentais são éticas, não técnicas, e culturais, mais do que econômicas.

• Bom padrão de vida x Menor consumo de energia e materiais?

• Eficiência energética é uma parte essencial de uma

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• Barreiras:

• A consultoria em Eficiência Energética – E.E tem como objetivos a conscientização da importância da eficiência energética, a otimização do uso das fontes energéticas pelos processos produtivos, o aumento da oferta de empregos pelo desenvolvimento de novas oportunidades e a promoção do desenvolvimento econômico sustentável (Santos, A. H., et al., FUPAI, 2001)

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Auditoria energética

Ações de eficientização

GESTÃO DE ENERGIA

• Auditoria energética:

– Quanta energia está sendo consumida;

– Quem está consumindo essa energia;

– Como está sendo consumida essa energia, com

qual eficiência?

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• Diagnóstico envolve identificação dos fluxos de materiais e energia:

– 1ª Lei da Termodinâmica;

– Volume de controle nos processos e na empresa inteira;

– Obtenção de índices para comparação da situação atual: kWh/peça; kWh/m3; kWh/kg; R$/kWh, etc.;

– Conta de energia atual e consumo de energéticos.

• Dados:

– Consumos mensais de água, energia elétrica e combustíveis, ao longo de um ano;

– Plantas, desenhos e esquemas detalhados das instalações;

– Balanços energéticos e de materiais, atualizados, para cada unidade; – Temperaturas e pressão nos pontos relevantes, valores medidos e de

projeto;

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empresa, desde a entrada até os usos finais, caracterizando as transformações intermediárias e as perdas associadas. Os fluxos são representados por faixas, cuja largura corresponde à sua magnitude, em unidades energéticas.

• Avaliação dos pontos de desperdício

– Análise dos balanços de massa e energia; – Comparação dos índices obtidos;

– Estudo do desempenho de equipamentos: • Motores;

• Compressores; • Bombas; • Ventiladores;

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• Conforme Nogueira, L.A.H. et al (2006, p.143):

– A ferramenta analítica básica para a identificação de perdas energéticas em sistemas elétricos e mecânicos é a Termodinâmica, especialmente através de sua Primeira Lei, que permite a

contabilidade dos fluxos em uma dada fronteira.

– No entanto, reconhecendo que os fluxos energéticos têm também qualidade, tem sido sugerida a análise pela Segunda Lei, sendo possível demonstrar, por exemplo, que fluxos energéticos de igual valor, mas sob temperaturas diferentes, têm qualidades ou disponibilidades termodinâmicas distintas.

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Eficiência de Sistemas

AUDITORIA ENERGÉTICA

EFICIÊNCIA DE SISTEMAS

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• Estudo de otimização energética:

– Avaliação técnico-econômica das alternativas;

– Energia consumida atual, economia de energia, custo da alternativa, pay-back.

• Relatório final com as recomendações: – Resumo executivo;

– Critérios utilizados;

– Outros itens: operação e manutenção.

• NÍVEIS DE UMA AUDITORIA – Nível 1 - Auditoria expedita

• Análise visual e valores gerais de consumo de energia.

• Comparação com padrões de consumo de empresas similares.

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• NÍVEIS DE UMA AUDITORIA – Nível 2 - Auditoria padrão

• Quantificação de usos e perdas mais detalhadas de equipamentos, sistemas e processos.

• Pode incluir algumas medições e testes.

• Cálculo padrão de consumo, eficiência e redução de custos.

• Análise econômica.

• NÍVEIS DE UMA AUDITORIA

– Nível 3 – Simulação computacional

• Análise mais detalhada do consumo de equipamentos.

• Padrão de uso dos equipamentos ao longo do ano. • Dados climáticos e de outras variáveis que

influenciam o desempenho de todo o ano. • Criação de um “baseline”.

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exige uma elevada precisão nos levantamentos de campo, aceitando-se preliminarmente desvios de até 10% nos balanços energéticos.

• Caso resulte da auditoria um projeto específico propondo uma redução de perdas com margens estreitas de retorno do investimento, o projeto é reavaliado buscando-se uma maior precisão das perdas envolvidas.

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