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Steiner, Rudolf- O Mistério Dos Temperamentos

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Academic year: 2021

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Rudolf Steiner

Rudolf Steiner

O mistério dos Temperamentos

O mistério dos Temperamentos

 As bases anímica

 As bases anímicas do comportamento hs do comportamento humanoumano

TTexto compilado por C. exto compilado por C. Englert-Faye, a partir Englert-Faye, a partir de três conferênde três conferências do Autorcias do Autor

Tradução de Tradução de Andrea Hahn Andrea Hahn

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O mistério dos

O mistério dos temperamentostemperamentos

Quando se trata de saber lidar com a vida, temos de Quando se trata de saber lidar com a vida, temos de auscultar seus mistérios, e estes situam-se detrás do auscultar seus mistérios, e estes situam-se detrás do mundo sensível.

mundo sensível.

Uma opinião muito difundida e justificada em todos os campos da vida espiritual Uma opinião muito difundida e justificada em todos os campos da vida espiritual humana é a de que o maior enigma do homem, em sua vida física, é o próprio homem. E humana é a de que o maior enigma do homem, em sua vida física, é o próprio homem. E podemos mesmo dizer que grande parte de nossa

podemos mesmo dizer que grande parte de nossa atividade científica, de nossa maneira deatividade científica, de nossa maneira de pensar e outros muitos modos de refletir do ser humano ocupa-se em decifrar esse enigma pensar e outros muitos modos de refletir do ser humano ocupa-se em decifrar esse enigma do homem, em chegar a conhecer um pouco em que consiste a essência da natureza do homem, em chegar a conhecer um pouco em que consiste a essência da natureza humana. As Ciências Naturais e a Ciência Espiritual procuram, a partir de diferentes humana. As Ciências Naturais e a Ciência Espiritual procuram, a partir de diferentes enfoques, resolver esse grande mistério encerrado na palavra HOMEM. No fundo, toda enfoques, resolver esse grande mistério encerrado na palavra HOMEM. No fundo, toda pesquisa séria das Ciências Naturais procura alcançar seu objetivo final na reunião de pesquisa séria das Ciências Naturais procura alcançar seu objetivo final na reunião de todos os processos naturais, a fim de compreender o conjunto das leis físicas externas. E todos os processos naturais, a fim de compreender o conjunto das leis físicas externas. E toda Ciência Espiritual procura, por isso, as fontes da existência, para entender, para toda Ciência Espiritual procura, por isso, as fontes da existência, para entender, para decifrar a essência e a destinação do ser humano. Se é, então, indiscutivelmente certo decifrar a essência e a destinação do ser humano. Se é, então, indiscutivelmente certo que o maior enigma do homem é em geral o próprio homem, pode-se dizer que perante a que o maior enigma do homem é em geral o próprio homem, pode-se dizer que perante a vida esta afirmação ainda pode ser aproftmndada e que, por outro lado, é preciso ser vida esta afirmação ainda pode ser aproftmndada e que, por outro lado, é preciso ser sempre ressaltada a sensação e o sentimento que cada um de nós tem em cada encontro sempre ressaltada a sensação e o sentimento que cada um de nós tem em cada encontro com outra pessoa: o de que, no fundo, cada ser humano é, por sua vez, um enigma para os com outra pessoa: o de que, no fundo, cada ser humano é, por sua vez, um enigma para os outros e para si mesmo, por causa da natureza e da essência peculiar a cada um. outros e para si mesmo, por causa da natureza e da essência peculiar a cada um. Geralmente, porém, quando se fala desse enigma humano tem-se em vista o homem em Geralmente, porém, quando se fala desse enigma humano tem-se em vista o homem em geral, o homem sem diferenciação com respeito a esta ou aquela individualidade; e geral, o homem sem diferenciação com respeito a esta ou aquela individualidade; e certamente nos surgem muitos problemas ao querermos conhecer o homem no que há de certamente nos surgem muitos problemas ao querermos conhecer o homem no que há de geral em sua essência. Hoje, porém, não nos ocuparemos do enigma geral da existência, geral em sua essência. Hoje, porém, não nos ocuparemos do enigma geral da existência, mas sim do enigma, não menos significativo para a vida, que cada ser humano nos propõe mas sim do enigma, não menos significativo para a vida, que cada ser humano nos propõe ao nos defrontarmos com ele. Pois quão infinitamente diversos são os homens em seu ao nos defrontarmos com ele. Pois quão infinitamente diversos são os homens em seu âmago mais profundo!

âmago mais profundo!

Ao observar a vida humana com olhar abrangente, devemos ficar especialmente Ao observar a vida humana com olhar abrangente, devemos ficar especialmente atentos a este enigma individual do ser humano, porque toda a nossa vida social, o nosso atentos a este enigma individual do ser humano, porque toda a nossa vida social, o nosso comportamento de pessoa para pessoa deve depender mais de como, em cada caso comportamento de pessoa para pessoa deve depender mais de como, em cada caso isolado, somos capazes de aproximar-nos, não só com a razão, mas com o sentimento e a isolado, somos capazes de aproximar-nos, não só com a razão, mas com o sentimento e a sensibilidade, desse enigma único que é cada homem com quem cruzamos muitas vezes sensibilidade, desse enigma único que é cada homem com quem cruzamos muitas vezes todos os dias e com quem freqüentemente temos de lidar. Como é difícil compreender todos os dias e com quem freqüentemente temos de lidar. Como é difícil compreender com clareza os diferentes aspectos das pessoas com quem nos defrontamos, e quantas com clareza os diferentes aspectos das pessoas com quem nos defrontamos, e quantas co

coisisas as dedepependndem, em, na na vividada, , da da clclarara a cocompmprereensensão ão quque e tetemomos s dadas s pepessssoaoas s com com ququee entramos em contato! Só paulatinamente é que nos podemos aproximar da solução do entramos em contato! Só paulatinamente é que nos podemos aproximar da solução do enigma totalmente individual do ser humano, enigma esse do qual cada pessoa nos mostra enigma totalmente individual do ser humano, enigma esse do qual cada pessoa nos mostra uma particularidade, pois existe um grande espaço entre o que chamamos de natureza uma particularidade, pois existe um grande espaço entre o que chamamos de natureza humana em geral e aquilo com

humana em geral e aquilo com que nos deparamos em cada homem em que nos deparamos em cada homem em particularparticular..

A Ciência Espiritual — ou, como se costuma chamá-la hoje, Antroposofia — tem uma A Ciência Espiritual — ou, como se costuma chamá-la hoje, Antroposofia — tem uma tarefa especial em relação a esse enigma individual que é o homem. Não só porque nos tarefa especial em relação a esse enigma individual que é o homem. Não só porque nos deve esclarecer sobre o que é o homem de um modo geral, mas também porque deve deve esclarecer sobre o que é o homem de um modo geral, mas também porque deve constituir um conhecimento que penetre em nossa vida cotidiana imediata, em todas as constituir um conhecimento que penetre em nossa vida cotidiana imediata, em todas as nossas sensações e em todos os nossos sentimentos. Assim como nossos sentimentos e nossas sensações e em todos os nossos sentimentos. Assim como nossos sentimentos e sens

sensações têm sua ações têm sua mais bela expressmais bela expressão no ão no proceprocedimento para com dimento para com o o próxipróximo, também omo, também o fruto da Ciência Espiritual, do conhecimento da Ciência Espiritual, mostra-se em sua fruto da Ciência Espiritual, do conhecimento da Ciência Espiritual, mostra-se em sua forma mais bela na compreensão que, graças a tal conhecimento, adquirimos de nossos forma mais bela na compreensão que, graças a tal conhecimento, adquirimos de nossos se-melhantes.

melhantes.

Segundo a Ciência Espiritual ou Antroposofia, quando, na vida, nos defrontamos com Segundo a Ciência Espiritual ou Antroposofia, quando, na vida, nos defrontamos com um ser humano, devemos sempre levar

um ser humano, devemos sempre levar em consideração que o que podemos em consideração que o que podemos perceber deleperceber dele exteriormente é apenas uma parte, um membro (ou parcela) da entidade humana. Uma exteriormente é apenas uma parte, um membro (ou parcela) da entidade humana. Uma

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visão superficial, materialista do homem certamente considera como sendo o homem todo visão superficial, materialista do homem certamente considera como sendo o homem todo só o que percebemos dele externamente, e mais o intelecto ligado a essa percepção só o que percebemos dele externamente, e mais o intelecto ligado a essa percepção externa. A Ciência Espiritual, porém, mostra-nos que a entidade humana é algo muito, externa. A Ciência Espiritual, porém, mostra-nos que a entidade humana é algo muito, mui

muito to compcomplexlexo. o. E E muimuitas tas vezvezeses, , quaquandndo o nos nos apraprofuofundandamos mos nesnessa sa comcompleplexidxidade ade dada natureza humana, podemos também ver cada indivíduo sob uma luz correta. A Ciência natureza humana, podemos também ver cada indivíduo sob uma luz correta. A Ciência Es-piritual deve indicar-nos o cerne mais íntimo do homem, do qual podemos ver com os piritual deve indicar-nos o cerne mais íntimo do homem, do qual podemos ver com os olhos e tocar com as mãos apenas a expressão externa, o envoltório externo. E podemos olhos e tocar com as mãos apenas a expressão externa, o envoltório externo. E podemos ter a esperança de também chegarmos a aprender a compreender o aspecto exterior ter a esperança de também chegarmos a aprender a compreender o aspecto exterior quando pudermos penetrar no interior

quando pudermos penetrar no interior espiritual.espiritual.

E aí, no grande espaço existente entre o que se chama de natureza humana em geral E aí, no grande espaço existente entre o que se chama de natureza humana em geral e o que se nos defronta em cada ser humano em particular, vemos também muita coisa e o que se nos defronta em cada ser humano em particular, vemos também muita coisa semelhante em grupos

semelhante em grupos humanos inteiros. A essas semelhanças pertencem as qualidades dahumanos inteiros. A essas semelhanças pertencem as qualidades da entidade humana que hoje constituem o tema de nossas observações, e que normalmente entidade humana que hoje constituem o tema de nossas observações, e que normalmente chamamos de temperamento do homem.

chamamos de temperamento do homem.

Basta pronunciarmos a palavra ‘temperamento’ para vermos que existem tantos Basta pronunciarmos a palavra ‘temperamento’ para vermos que existem tantos enigmas quanto pessoas. Dentro dos tipos básicos, dos matizes básicos, temos uma tal enigmas quanto pessoas. Dentro dos tipos básicos, dos matizes básicos, temos uma tal multiplicidade e diversidade entre os homens que bem se poder dizer ser dentro da multiplicidade e diversidade entre os homens que bem se poder dizer ser dentro da tendência básica característica da natureza humana denominada temperamento que se tendência básica característica da natureza humana denominada temperamento que se expressa o verdadeiro enigma da existência. E é quando o enigma intervém na vida prática expressa o verdadeiro enigma da existência. E é quando o enigma intervém na vida prática imediata que o matiz básico da natureza humana desempenha seu papel. Quando nos imediata que o matiz básico da natureza humana desempenha seu papel. Quando nos defrontamos com uma pessoa, sentimos que alguma coisa dessa tendência básica vem ao defrontamos com uma pessoa, sentimos que alguma coisa dessa tendência básica vem ao nosso encontro. Por isso, só podemos esperar que a

nosso encontro. Por isso, só podemos esperar que a Ciência Espiritual tenha o necessário aCiência Espiritual tenha o necessário a dizer também sobre a essência dos temperamentos — porque, mesmo tendo de admitir dizer também sobre a essência dos temperamentos — porque, mesmo tendo de admitir que os temperamentos brotam do íntimo do homem, eles se expressam exteriormente que os temperamentos brotam do íntimo do homem, eles se expressam exteriormente nele em tudo o que nos aparece diante dos olhos. O enigma humano, porém, não é nele em tudo o que nos aparece diante dos olhos. O enigma humano, porém, não é decifrado pela observação exterior da Natureza; só podemos aproximar-nos da coloração decifrado pela observação exterior da Natureza; só podemos aproximar-nos da coloração peculiar da essência humana quando sabemos o que a Ciência Espiritual tem a dizer sobre peculiar da essência humana quando sabemos o que a Ciência Espiritual tem a dizer sobre o homem.

o homem.

No fundo, a verdade é que todo homem se nos apresenta com seu temperamento No fundo, a verdade é que todo homem se nos apresenta com seu temperamento pr

própópririo; o; enentrtretetananto to popodemdemos os didiststininguguir ir dedetetermirminanadodos s grgrupupos os de de tetempmpereramamententosos.. RRefeeferimrimo-no-nos, os, segsegundundo o o o aspaspectecto o priprincincipalpal, , aos aos quatquatro ro temtemperperameamentontos s humhumanoanos: s: oo sangüíneo, o colérico, o fleumático e o melancólico. E mesmo que essa divisão não seja sangüíneo, o colérico, o fleumático e o melancólico. E mesmo que essa divisão não seja bem exata, no caso de a aplicarmos a indivíduos isolados — os temperamentos, em cada bem exata, no caso de a aplicarmos a indivíduos isolados — os temperamentos, em cada indivíduo, estão mesclados das maneiras mais diversas, de modo a só podermos dizer que indivíduo, estão mesclados das maneiras mais diversas, de modo a só podermos dizer que nestes ou naqueles aspectos de uma pessoa predomina este ou aquele temperamento nestes ou naqueles aspectos de uma pessoa predomina este ou aquele temperamento mes

mesmo mo assassim im divdividaidamos mos gengeneriericamcamenente te as as pepessossoas as em em quaquatro tro grugrupospos, , segsegundundo o seuseuss temperamentos.

temperamentos.

O próprio fato de que o temperamento do homem se mostra, por um lado, como algo O próprio fato de que o temperamento do homem se mostra, por um lado, como algo tendente ao individual, como algo que faz serem os homens diferentes uns dos outros, e tendente ao individual, como algo que faz serem os homens diferentes uns dos outros, e por outro lado os reúne novamente em grupos, provando-nos que o temperamento deve por outro lado os reúne novamente em grupos, provando-nos que o temperamento deve ser algo ligado tanto ao mais íntimo cerne da essência humana como à natureza humana ser algo ligado tanto ao mais íntimo cerne da essência humana como à natureza humana em geral. Portanto, o temperamento do homem é algo que aponta para duas direções. E em geral. Portanto, o temperamento do homem é algo que aponta para duas direções. E por isso, se quisermos descobrir o segredo, por um lado será necessário nos perguntarmos: por isso, se quisermos descobrir o segredo, por um lado será necessário nos perguntarmos: até que ponto o temperamento indica o

até que ponto o temperamento indica o que existe na natureza humana em geral? — que existe na natureza humana em geral? — e, pore, por outro lado: como é que ele aponta para o cerne da entidade humana, para o verdadeiro outro lado: como é que ele aponta para o cerne da entidade humana, para o verdadeiro âmago do homem?

âmago do homem? Ao

Ao foformurmulalarmormos s esessa sa pepergrgununtata, , é é nanatuturaral l quque e a a CiCiênêncicia a EsEspipiriritutual al nonos s paparereçaça compe

competente para dar tente para dar os esclarecios esclarecimentomentos, já s, já que nos deve que nos deve levalevar r ao mais ao mais íntiíntimo mo cerne dacerne da entidade humana; sempre que na Terra nos defrontamos com um homem, ele se nos entidade humana; sempre que na Terra nos defrontamos com um homem, ele se nos apresenta como fazendo parte de uma

apresenta como fazendo parte de uma generalidade e, por outro lado, como uma generalidade e, por outro lado, como uma entidadeentidade independente

independente. Segundo a Ciência Espiritual, o homem . Segundo a Ciência Espiritual, o homem se situa dentro de duas correntes dese situa dentro de duas correntes de vida que se encontram quando ele entra na existência terrena. E assim estamos no centro vida que se encontram quando ele entra na existência terrena. E assim estamos no centro das considerações que a Ciência Espiritual faz sobre a natureza humana. Sabemos então das considerações que a Ciência Espiritual faz sobre a natureza humana. Sabemos então que, em primeiro lugar, temos no homem aquilo que o situa em sua corrente hereditária. que, em primeiro lugar, temos no homem aquilo que o situa em sua corrente hereditária. Essa corrente é aquela que nos faz ascender, de um indivíduo em particular, a seus pais, Essa corrente é aquela que nos faz ascender, de um indivíduo em particular, a seus pais, avós e demais antepassados. Ela mostra as qualidades que ele herdou de pai, mãe, avós, avós e demais antepassados. Ela mostra as qualidades que ele herdou de pai, mãe, avós, antecedentes e assim por diante. E essas características ele as transmite novamente a antecedentes e assim por diante. E essas características ele as transmite novamente a seus descendentes. Aq

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vida e na ciência, como características e qualidades herdadas. O homem, portanto, vida e na ciência, como características e qualidades herdadas. O homem, portanto, situa-se no que podemos chamar de corrente hereditária; e é sabido que ele carrega consigo, se no que podemos chamar de corrente hereditária; e é sabido que ele carrega consigo, at

até é no no âmâmagago o de de seseu u seserr, , ququalalididadades es quque e dedevevemomos s coconsnsididererar ar cocomo mo dederirivavadadas s dada hereditariedade. Há muita, muita coisa que pode ser esclarecida a respeito do homem hereditariedade. Há muita, muita coisa que pode ser esclarecida a respeito do homem quando, por assim dizer, conhecemos seus ancestrais. Há uma grande verdade que se quando, por assim dizer, conhecemos seus ancestrais. Há uma grande verdade que se expressa nas seguintes palavras de Göethe — profundo

expressa nas seguintes palavras de Göethe — profundo conhecedor da alma —a conhecedor da alma —a respeito derespeito de sua própria personalidade:

sua própria personalidade:

Vom Vater hab ich die Statur, Vom Vater hab ich die Statur, Des Lebens ernstes Führen, Des Lebens ernstes Führen, V

Vom Mütterchen die om Mütterchen die Frohnatur Frohnatur  Und Lust zum Fabulieren. Und Lust zum Fabulieren.

De meu pai tenho a estatura, De meu pai tenho a estatura, e a séria conduta na vida; e a séria conduta na vida; da mãezinha a natureza alegre da mãezinha a natureza alegre e o prazer de fabular.

e o prazer de fabular.

Vemos aí como Göethe, esse grande conhecedor do ser humano, precisa remeter-se Vemos aí como Göethe, esse grande conhecedor do ser humano, precisa remeter-se às

às ququalalididadades es momorarais is ququanando do ququer er rerefeferirir-r-se se às às ququalalididadades es heherdrdadadasas. . TTududo o o o ququee encontramos nos descendentes como proveniente dos antepassados nos esclarece, num encontramos nos descendentes como proveniente dos antepassados nos esclarece, num determinado aspecto, a respeito de um indivíduo em particular, mas só num determinado determinado aspecto, a respeito de um indivíduo em particular, mas só num determinado aspecto. Aquilo que ele herdou de seus pais só nos mostra um lado da entidade humana. aspecto. Aquilo que ele herdou de seus pais só nos mostra um lado da entidade humana. Uma concepção materialista atual gostaria, certamente, de procurar

Uma concepção materialista atual gostaria, certamente, de procurar tudo o que é possíveltudo o que é possível e imaginável a respeito do homem em sua corrente hereditária; gostaria até mesmo de e imaginável a respeito do homem em sua corrente hereditária; gostaria até mesmo de fazer provir da hereditariedade a essência espiritual do homem, as qualidades espirituais fazer provir da hereditariedade a essência espiritual do homem, as qualidades espirituais do homem, e não se cansa de explicar que até as qualidades geniais de uma pessoa se do homem, e não se cansa de explicar que até as qualidades geniais de uma pessoa se tor

tornam nam expexpliclicáveáveis is quaquandndo o se se encencontontram ram vevestístígiogios, s, indindíciícios os deldelas as neneste ste ou ou naqnaqueluelee ancestral. Tal concepção quer, por assim dizer, considerar a personalidade humana como a ancestral. Tal concepção quer, por assim dizer, considerar a personalidade humana como a so

soma ma do do quque e se se enencocontntra ra didiststriribubuídído o nonos s anantetepapassssadadosos. . QuQuem em pepenenetrtrar ar mamaisis profundamente na natureza humana perceberá que, além das características herdadas, profundamente na natureza humana perceberá que, além das características herdadas, encontramos em cada pessoa algo que só podemos classificar dizendo: isso éo que há de encontramos em cada pessoa algo que só podemos classificar dizendo: isso éo que há de mais inerente a alguém; não podemos dizer, mesmo após exaustiva observação, que esse mais inerente a alguém; não podemos dizer, mesmo após exaustiva observação, que esse algo provenha desse ou daquele antepassado. Aqui a Ciência Espiritual entra em cena e algo provenha desse ou daquele antepassado. Aqui a Ciência Espiritual entra em cena e nos diz o que tem a dizer sobre isso. Hoje só podemos traçar um esboço a respeito, apenas nos diz o que tem a dizer sobre isso. Hoje só podemos traçar um esboço a respeito, apenas esboçar os resultados da Ciência Espiritual.

esboçar os resultados da Ciência Espiritual.

A Ciência Espiritual nos diz que o homem realmente está dentro de uma corrente que A Ciência Espiritual nos diz que o homem realmente está dentro de uma corrente que podemos chamar de corrente da hereditariedade, das características herdadas. A isso, podemos chamar de corrente da hereditariedade, das características herdadas. A isso, porém, ainda se acrescenta, nele, algo diferente, que é o mais íntimo cerne espiritual da porém, ainda se acrescenta, nele, algo diferente, que é o mais íntimo cerne espiritual da entidade humana. Assim, aquilo que o homem trouxe do mundo espiritual une-se com o entidade humana. Assim, aquilo que o homem trouxe do mundo espiritual une-se com o que o pai, a mãe, os antepassados lhe podem dar. Com o que flui dentro da corrente das que o pai, a mãe, os antepassados lhe podem dar. Com o que flui dentro da corrente das gerações une-se algo distinto, que não provém dos ascendentes diretos do homem — os gerações une-se algo distinto, que não provém dos ascendentes diretos do homem — os pais — e nem dos antepassados, mas sim de outras regiões — algo que vem de existência pais — e nem dos antepassados, mas sim de outras regiões — algo que vem de existência em existência. Por um lado, dizemos que isto ou aquilo o ser humano obtém de seus em existência. Por um lado, dizemos que isto ou aquilo o ser humano obtém de seus antepassados; quando, porém, observamos um ser humano se desenvolvendo desde sua antepassados; quando, porém, observamos um ser humano se desenvolvendo desde sua infância, vemos que do cerne de sua natureza se desenvolve o que é fruto de vidas infância, vemos que do cerne de sua natureza se desenvolve o que é fruto de vidas anteriores, nunca podendo ter sido

anteriores, nunca podendo ter sido herdado de seus antepassados.herdado de seus antepassados.

Aquilo que vemos no homem ao penetrarmos no fundo de sua alma, nós só podemos Aquilo que vemos no homem ao penetrarmos no fundo de sua alma, nós só podemos explicá-lo quando conhecemos uma grande e abrangente lei que, na verdade, é apenas a explicá-lo quando conhecemos uma grande e abrangente lei que, na verdade, é apenas a conseqüência de muitas leis naturais. Essa lei, hoje em dia muito rejeitada, é a lei das conseqüência de muitas leis naturais. Essa lei, hoje em dia muito rejeitada, é a lei das repetidas vidas terrenas. Isso nada mais é senão

repetidas vidas terrenas. Isso nada mais é senão o caso especial de uma lei o caso especial de uma lei universal geral,universal geral, a lei da reencarnação, da sucessão

a lei da reencarnação, da sucessão de vidas.de vidas.

Isto não parece tão paradoxal quando refletimos sobre o

Isto não parece tão paradoxal quando refletimos sobre o seguinte:seguinte: Observemos um mineral sem vida,

Observemos um mineral sem vida, um cristal de rocha. um cristal de rocha. Ele tem uma Ele tem uma forma regularforma regular. Se. Se é destruído, nada resta de sua forma que possa passar para outros cristais de rocha. O é destruído, nada resta de sua forma que possa passar para outros cristais de rocha. O novo cristal nada recebe de sua forma. Quando ascendemos do mundo mineral ao vegetal, novo cristal nada recebe de sua forma. Quando ascendemos do mundo mineral ao vegetal, torna-se claro que uma planta não se pode originar da mesma lei que rege o cristal de torna-se claro que uma planta não se pode originar da mesma lei que rege o cristal de rocha. Uma planta só pode surgir quando provém de uma planta-mãe, de uma planta rocha. Uma planta só pode surgir quando provém de uma planta-mãe, de uma planta

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ancestral. Neste caso, a

ancestral. Neste caso, a forma é conservada e forma é conservada e transferida para o outro transferida para o outro serser. Ascendendo ao. Ascendendo ao mundo animal, descobrimos que ocorre uma

mundo animal, descobrimos que ocorre uma evolução da espécie. Vemos que, já no séculoevolução da espécie. Vemos que, já no século XIX, grandes resultados foram obtidos na descoberta dessa evolução. Vemos não só que XIX, grandes resultados foram obtidos na descoberta dessa evolução. Vemos não só que uma forma resulta de outra, mas também que cada animal, no ventre da mãe, repete uma forma resulta de outra, mas também que cada animal, no ventre da mãe, repete mais uma vez as formas anteriores, as fases inferiores de evolução que seus ancestrais mais uma vez as formas anteriores, as fases inferiores de evolução que seus ancestrais tiveram. Nos animais temos um progresso da espécie. No homem temos não só um tiveram. Nos animais temos um progresso da espécie. No homem temos não só um progresso da espécie, um desenvolvimento do gênero, mas também uma evolução da progresso da espécie, um desenvolvimento do gênero, mas também uma evolução da individualidade. Aquilo que o homem, ao longo de sua vida, adquire através de educação, individualidade. Aquilo que o homem, ao longo de sua vida, adquire através de educação, de experiência, não se perde — assim como não se perde, no reino animal, a seqüência de de experiência, não se perde — assim como não se perde, no reino animal, a seqüência de ancestrais.

ancestrais. Vi

Virá rá um um tetempmpo o em em quque e o o cecernrne e da da enentitidadade de huhumamana na seserá rá rerecoconhnhececidido o cocomomo decorrente de uma

decorrente de uma existência anteriorexistência anterior. A entidad. A entidade humana será e humana será reconhecida como fruto reconhecida como fruto dede uma existência anterior

uma existência anterior. Essa lei . Essa lei percorrerá um percorrerá um caminho singular no caminho singular no mundo. Tmundo. Terá a erá a mesmamesma sorte que uma outra lei. As resistências a que essa teoria terá de se acostumar serão sorte que uma outra lei. As resistências a que essa teoria terá de se acostumar serão vencidas, assim como foram superadas as opiniões, de eruditos dos séculos passados, de vencidas, assim como foram superadas as opiniões, de eruditos dos séculos passados, de que um ser vivo poderia surgir de um ser não-vivo. Até o século XVII inclusive, eruditos e que um ser vivo poderia surgir de um ser não-vivo. Até o século XVII inclusive, eruditos e le

leigigos os nãnão o titinhnham am dúdúvivida da alalguguma ma de de quque e de de cocoisisas as comcomununs, s, sesem m vividada, , pupudedessssemem desenvolver-se não só animais inferiores como também minhocas, e que até

desenvolver-se não só animais inferiores como também minhocas, e que até mesmo peixesmesmo peixes pudessem surgir do lodo comum dos rios. A primeira pessoa que defendeu energicamente pudessem surgir do lodo comum dos rios. A primeira pessoa que defendeu energicamente que um ser vivo só poderia surgir de outro ser vivo foi o grande naturalista italiano que um ser vivo só poderia surgir de outro ser vivo foi o grande naturalista italiano Francesco Redi (1627-1697), mostrando que o vivente só decorre do que tem vida. Esta é Francesco Redi (1627-1697), mostrando que o vivente só decorre do que tem vida. Esta é uma lei que é apenas precursora de outra lei: a de que o anímico-espiritual decorre do uma lei que é apenas precursora de outra lei: a de que o anímico-espiritual decorre do anímico-espiritual. Redi foi atacado por causa dessa doutrina e só a muito custo escapou anímico-espiritual. Redi foi atacado por causa dessa doutrina e só a muito custo escapou do destino de Giordano Bruno (1548-1600). Hoje em dia, morrer na fogueira já não está do destino de Giordano Bruno (1548-1600). Hoje em dia, morrer na fogueira já não está mais na moda; quem, entretanto, se põe atualmente em

mais na moda; quem, entretanto, se põe atualmente em evidência com uma nova verdadeevidência com uma nova verdade — a de que, por exemplo, o anímico-espiritual decorre do anímico-espiritual —, mesmo — a de que, por exemplo, o anímico-espiritual decorre do anímico-espiritual —, mesmo não sendo queimado vivo será tomado por louco. Chegará o tempo em que vai ser não sendo queimado vivo será tomado por louco. Chegará o tempo em que vai ser considerado absurdo achar que o homem só vive uma

considerado absurdo achar que o homem só vive uma vez, e que não existe algo duradourovez, e que não existe algo duradouro ligado às características herdadas.

ligado às características herdadas.

A Ciência Espiritual nos mostra que o que

A Ciência Espiritual nos mostra que o que nos é dado pela corrente nos é dado pela corrente hereditária confluihereditária conflui para o que é nossa natureza particular. Esta é a outra corrente em que se encontra o para o que é nossa natureza particular. Esta é a outra corrente em que se encontra o homem e pela qual a cultura contemporânea não se interessa muito. A Ciência Espiritual homem e pela qual a cultura contemporânea não se interessa muito. A Ciência Espiritual nos põe diante do grande fato da assim chamada r

nos põe diante do grande fato da assim chamada reencarnação e do carma. Ela nos mostraeencarnação e do carma. Ela nos mostra que devemos considerar o mais íntimo cerne da entidade humana como algo que desce do que devemos considerar o mais íntimo cerne da entidade humana como algo que desce do mundo espiritual e se liga ao que é dado pela corrente hereditária, unindo-se com o que mundo espiritual e se liga ao que é dado pela corrente hereditária, unindo-se com o que pai e mãe podem dar a uma pessoa. Para o cientista espiritual, esse cerne da entidade pai e mãe podem dar a uma pessoa. Para o cientista espiritual, esse cerne da entidade humana está envolto por capas externas provenientes da corrente hereditária. E assim humana está envolto por capas externas provenientes da corrente hereditária. E assim como precisamos voltar ao pai e à mãe, aos ancestrais para entender o que vemos no como precisamos voltar ao pai e à mãe, aos ancestrais para entender o que vemos no homem físico

homem físico, , enteentender as nder as caraccaracterístterísticas que fazem icas que fazem parte de seu parte de seu exteexterior — rior — a a formaforma, , aa constituição e assim por diante —, precisamos retroceder a algo bem diferente, a uma constituição e assim por diante —, precisamos retroceder a algo bem diferente, a uma vida anterior do homem, quando queremos compreender sua mais íntima essência. Talvez vida anterior do homem, quando queremos compreender sua mais íntima essência. Talvez retrocedendo até bem longe no tempo, deixando para trás todas as heranças, tenhamos retrocedendo até bem longe no tempo, deixando para trás todas as heranças, tenhamos de procurar pelo cerne espiritual da entidade humana — que já existia há milênios e que, de procurar pelo cerne espiritual da entidade humana — que já existia há milênios e que, pelos milênios afora, vezes e mais vezes voltou à existência e vezes e mais vezes assumiu pelos milênios afora, vezes e mais vezes voltou à existência e vezes e mais vezes assumiu uma vida unindo-se agora novamente, na existência atual, com o que pai e mãe lhe uma vida unindo-se agora novamente, na existência atual, com o que pai e mãe lhe puderam dar

puderam dar. Cada ser . Cada ser humano tem, portantohumano tem, portanto11quando entra na vida física, uma seqüênciaquando entra na vida física, uma seqüência

de vidas atrás de si. E isso nada tem a ver com o que está na corrente hereditária. de vidas atrás de si. E isso nada tem a ver com o que está na corrente hereditária. Precisaríamos voltar atrás nos séculos se quiséssemos investigar qual foi sua vida passada Precisaríamos voltar atrás nos séculos se quiséssemos investigar qual foi sua vida passada quando ele atravessou o portal da morte. Depois de atravessá-lo, ele vive outras formas quando ele atravessou o portal da morte. Depois de atravessá-lo, ele vive outras formas de existência no mundo espiritual. E quando chega novamente o momento de viver uma de existência no mundo espiritual. E quando chega novamente o momento de viver uma vi

vida da no no mumundndo o fífísisicoco, , elele e prprococurura a papara ra si si memesmsmo o um um papar r de de prprogogenenititororeses. . AsAssisimm11

precisamos retroceder ao espírito do homem e às suas encarnações anteriores ao precisamos retroceder ao espírito do homem e às suas encarnações anteriores ao querer-mos explicar o que de anímico espiritual encontraquerer-mos no homem. Precisaquerer-mos retroceder mos explicar o que de anímico espiritual encontramos no homem. Precisamos retroceder às suas encarnações anteriores, àquio que ele

às suas encarnações anteriores, àquio que ele então adquiriu. O que ele trouxe delas, e então adquiriu. O que ele trouxe delas, e dede que modo ele viveu naquele tempo, devemos considerar como

que modo ele viveu naquele tempo, devemos considerar como sendo as causas daquilo quesendo as causas daquilo que ele hoje possui na nova vida como talentos, disposições e faculdades para isto ou aquilo. ele hoje possui na nova vida como talentos, disposições e faculdades para isto ou aquilo. Pois cada homem traz consigo, para sua vida, determinadas qualidades de suas vidas Pois cada homem traz consigo, para sua vida, determinadas qualidades de suas vidas passadas. O homem traz consigo próprio

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des

destintino. o. DepDependendendendo o dedesta sta ou ou daqdaqueluela a açãação o prapraticaticada da antanterieriormormentente, e, ele ele proprovocvoca a aa reação e desse modo se sente envolto em nova vida. Assim, ele traz de encamações reação e desse modo se sente envolto em nova vida. Assim, ele traz de encamações anteriores o cerne da entidade humana e o envolve com o que lhe é fornecido pela anteriores o cerne da entidade humana e o envolve com o que lhe é fornecido pela herança.

herança.

Sem dúvida isso é mencionado por ser importante, já que de fato, em nossa época Sem dúvida isso é mencionado por ser importante, já que de fato, em nossa época atual, há pouca inclinação para reconhecer este cerne da entidade humana, ou para atual, há pouca inclinação para reconhecer este cerne da entidade humana, ou para encarar a idéia da reencarnação como algo que não éapenas um pensamento fantástico. encarar a idéia da reencarnação como algo que não éapenas um pensamento fantástico. Hoje em dia considera-se isso como uma lógica inferior, e sempre se ouvirá do pensador Hoje em dia considera-se isso como uma lógica inferior, e sempre se ouvirá do pensador materialista a seguinte objeção: tudo o que existe no homem provém totalmente da materialista a seguinte objeção: tudo o que existe no homem provém totalmente da corrente hereditária. Olhem então para seus antepassados, e os Senhores descobrirão que corrente hereditária. Olhem então para seus antepassados, e os Senhores descobrirão que este ou aquele traço, esta ou aquela peculiaridade se encontram neste ou naquele este ou aquele traço, esta ou aquela peculiaridade se encontram neste ou naquele antepassado, e que podemos explicar cada aspecto e qualidade quando os procuramos nos antepassado, e que podemos explicar cada aspecto e qualidade quando os procuramos nos ancestrais. A Ciência Espiritual também pode assinalar este fato e, na verdade, já se ancestrais. A Ciência Espiritual também pode assinalar este fato e, na verdade, já se referiu a ele. Por exemplo, numa família de músicos o talento musical é herdado, e assim referiu a ele. Por exemplo, numa família de músicos o talento musical é herdado, e assim por diante; tudo isso apoiaria a doutrina da hereditariedade. Já foi proferida a seguinte por diante; tudo isso apoiaria a doutrina da hereditariedade. Já foi proferida a seguinte lei: o gênio raramente se manifesta no início de uma geração; o gênio estaria no fim de lei: o gênio raramente se manifesta no início de uma geração; o gênio estaria no fim de uma corrente hereditária, e isso deveria ser uma prova de que a genialidade se herda. uma corrente hereditária, e isso deveria ser uma prova de que a genialidade se herda. Parte-se aí do seguinte ponto de vista: um homem tem uma determinada qualidade, é um Parte-se aí do seguinte ponto de vista: um homem tem uma determinada qualidade, é um gênio. Voltamos então às faculdades características de um gênio; procuramos no passado, gênio. Voltamos então às faculdades características de um gênio; procuramos no passado, em seus ancestrais; encontramos em algum antepassado indícios da mesma qualidade, em seus ancestrais; encontramos em algum antepassado indícios da mesma qualidade, escolhemos daqui e dali; num deles encontramos uma qualidade, num segundo outra, e escolhemos daqui e dali; num deles encontramos uma qualidade, num segundo outra, e assim por diante, e desse modo mostramos como, finalmente, tudo conflui para o gênio assim por diante, e desse modo mostramos como, finalmente, tudo conflui para o gênio surgido no fim da geração, e concluímos daí que a genialidade é herdada. Para quem surgido no fim da geração, e concluímos daí que a genialidade é herdada. Para quem pe

pensnsa a lologigicacamementnte, e, isisso so popodederiria a no no mámáxiximo mo prprovovar ar o o cocontntráráririo. o. IsIsso so prprovova a ququee encontramos as qualidades do gênio em seus ancestrais. E o que é que isso prova? Nada encontramos as qualidades do gênio em seus ancestrais. E o que é que isso prova? Nada senão que o cerne da entidade humana pode conseguir realizar o tanto que o instrumento senão que o cerne da entidade humana pode conseguir realizar o tanto que o instrumento do corpo lhe permite. É como se provasse que quando um homem cai n’água saí molhado. do corpo lhe permite. É como se provasse que quando um homem cai n’água saí molhado. Realmente, não é uma conclusão mais brilhante do que quando alguém nos chama a Realmente, não é uma conclusão mais brilhante do que quando alguém nos chama a atenção para o fato de que se um homem cai n’água sai molhado. É natural que ele atenção para o fato de que se um homem cai n’água sai molhado. É natural que ele absorva o elemento no qual foi mergulhado. Temos os elementos que confluíram na absorva o elemento no qual foi mergulhado. Temos os elementos que confluíram na corrente hereditária e que são transmitidos, afinal, por pai e mãe para um indivíduo que corrente hereditária e que são transmitidos, afinal, por pai e mãe para um indivíduo que desceu do mundo espiritual; e é bastante óbvio que esses elementos estejam carregados desceu do mundo espiritual; e é bastante óbvio que esses elementos estejam carregados das qualidades dos ancestrais. O homem se reveste precisamente de envoltórios que lhe das qualidades dos ancestrais. O homem se reveste precisamente de envoltórios que lhe foram dados por seus antepassados. O que foi alegado como prova poderia ser

foram dados por seus antepassados. O que foi alegado como prova poderia ser consideradoconsiderado mais em função de que a genialidade não é herdada — pois se o fosse deveria mostrar-se mais em função de que a genialidade não é herdada — pois se o fosse deveria mostrar-se no início das gerações, e não no fim de urna corrente hereditária. Caso se quisesse no início das gerações, e não no fim de urna corrente hereditária. Caso se quisesse mostrar que o gênio

mostrar que o gênio tem filhos e netos que herdam tem filhos e netos que herdam as qualidades geniais, então se poderiaas qualidades geniais, então se poderia provar que a genialidade é hereditária; mas este, justamente, não é o caso. É uma lógica provar que a genialidade é hereditária; mas este, justamente, não é o caso. É uma lógica de pernas curtas querer fazer remontar as qualidades espirituais de um ser humano à sua de pernas curtas querer fazer remontar as qualidades espirituais de um ser humano à sua cadeia de antecedentes. Devemos fazer remontar as qualidades espirituais àquilo que o cadeia de antecedentes. Devemos fazer remontar as qualidades espirituais àquilo que o homem traz consigo de suas encarnações anteriores.

homem traz consigo de suas encarnações anteriores.

Se olharmos agora para a corrente pela qual passa a linha hereditária, veremos que o Se olharmos agora para a corrente pela qual passa a linha hereditária, veremos que o homem é acolhido na corrente da existência, onde obtém certas qualidades: vemo-lo homem é acolhido na corrente da existência, onde obtém certas qualidades: vemo-lo diante de nós com características da família, do povo, da raça. Os diversos filhos de um diante de nós com características da família, do povo, da raça. Os diversos filhos de um cas

casal al tratrazezem m conconsigsigo o taitais s quaqualidlidadeades. s. QuaQuandndo o pepensansamos mos numnuma a verdaverdadeideira ra esessênsênciacia individual do ser humano, somos levados a dizer que o núcleo anímico-espiritual do ser individual do ser humano, somos levados a dizer que o núcleo anímico-espiritual do ser humano nasce dentro da família, do povo, da raça; ele se reveste do que lhe foi dado humano nasce dentro da família, do povo, da raça; ele se reveste do que lhe foi dado pelos antepassados, mas traz consigo qualidades puramente individuais. Assim, somos pelos antepassados, mas traz consigo qualidades puramente individuais. Assim, somos levados a indagar como se estabelece a harmonia entre o núcleo essencial do ser humano levados a indagar como se estabelece a harmonia entre o núcleo essencial do ser humano — que talvez tenha adquirido há muitos séculos esta ou aquela qualidade — e a capa — que talvez tenha adquirido há muitos séculos esta ou aquela qualidade — e a capa externa que agora o envolve e que traz consigo as características da família, do povo, da externa que agora o envolve e que traz consigo as características da família, do povo, da raça e assim

raça e assim por diante. Pode nisto existir uma harmonia? Não se por diante. Pode nisto existir uma harmonia? Não se tratará de algo individualtratará de algo individual no sentido mais elevado, que é trazido com o homem e não contradiz o que é herdado? no sentido mais elevado, que é trazido com o homem e não contradiz o que é herdado? Surge assim a grande pergunta: como pode aquele que provém de outros mundos, que Surge assim a grande pergunta: como pode aquele que provém de outros mundos, que precisa procurar para si pai e mãe, unir-se ao físico-corpóreo —como pode ele revestir-se precisa procurar para si pai e mãe, unir-se ao físico-corpóreo —como pode ele revestir-se das características físicas pelas quais o

das características físicas pelas quais o homem é colocado na corrhomem é colocado na corrente hereditária?ente hereditária?

Vemos, portanto, no homem com que nos defrontamos no mundo, a confluência de Vemos, portanto, no homem com que nos defrontamos no mundo, a confluência de duas correntes. Por um lado, vemos nele o que ele recebe de sua família; por outro lado, duas correntes. Por um lado, vemos nele o que ele recebe de sua família; por outro lado,

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o que é desenvolvido a partir da essência mais íntima do ser humano — uma quantidade de o que é desenvolvido a partir da essência mais íntima do ser humano — uma quantidade de predisposições, qualidades, aptidões interiores e destino exterior. É preciso conseguir um predisposições, qualidades, aptidões interiores e destino exterior. É preciso conseguir um equilibrio. Essas duas correntes confluem; todo homem é composto dessas duas correntes. equilibrio. Essas duas correntes confluem; todo homem é composto dessas duas correntes. Vemos assim que o homem precisa adaptar-se, por um lado, a essa sua essência mais Vemos assim que o homem precisa adaptar-se, por um lado, a essa sua essência mais íntima e, por outro, àquílo que lhe é dado pela linha hereditária. Vemos que ele traz, em íntima e, por outro, àquílo que lhe é dado pela linha hereditária. Vemos que ele traz, em alto grau, os traços fisionômicos de seus antepassados; poderíamos, por assim dizer, alto grau, os traços fisionômicos de seus antepassados; poderíamos, por assim dizer, compor o homem como o resultado da seqüência de seus antecedentes. Como de início o compor o homem como o resultado da seqüência de seus antecedentes. Como de início o núcleo essencial nada tem a ver com o que é herdado, precisando apenas adaptar-se ao núcleo essencial nada tem a ver com o que é herdado, precisando apenas adaptar-se ao que lhe é mais apropriado, compreendarnos também que é necessário existir uma certa que lhe é mais apropriado, compreendarnos também que é necessário existir uma certa intermediação para aquilo que talvez tenha vivido séculos atrás num mundo totalmente intermediação para aquilo que talvez tenha vivido séculos atrás num mundo totalmente diferente; e compreendamos que o núcleo essencial do homem precisa ter, de certa diferente; e compreendamos que o núcleo essencial do homem precisa ter, de certa forma, um parentesco na direção descendente — que deve existir um elo, um vínculo forma, um parentesco na direção descendente — que deve existir um elo, um vínculo entre o próprio ser humano individual e a natureza genérica em que ele é inserido por entre o próprio ser humano individual e a natureza genérica em que ele é inserido por nascimento, através de família, povo e raça.

nascimento, através de família, povo e raça.

Entre esses dois aspectos — o que trazemos de nossas vidas anteriores e o que Entre esses dois aspectos — o que trazemos de nossas vidas anteriores e o que família, antecedentes e raça imprimem em nós — existe uma intermediação, algo que família, antecedentes e raça imprimem em nós — existe uma intermediação, algo que apesar de conter mais qualidades gerais é, ao mesmo

apesar de conter mais qualidades gerais é, ao mesmo tempo, capaz de ser individualizado.tempo, capaz de ser individualizado. Aq

Aquiuilo lo quque e se se cocololoca ca enentrtre e a a lilinhnha a hehererediditátáriria a e e a a lilinhnha a quque e rereprpresesenenta ta nonossssaa individualidade expressa-se pela palavra ‘temperamento’. Naquilo que se nos apresenta individualidade expressa-se pela palavra ‘temperamento’. Naquilo que se nos apresenta no temperamento do ser humano temos algo que, de certa maneira, é como que uma no temperamento do ser humano temos algo que, de certa maneira, é como que uma fi

fisisiononomomia ia de de susua a inindidivividudualalididadade e mamais is íníntitimama. . AsAssisim m cocompmprereenendedemomos s cocomo mo aa ind

indiviividudualialidaddade, e, atratravéavés s dadas s quaqualidlidadeades s do do temtempeperameramentonto, , tintinge ge as as carcaractacteríerístisticascas transmitidas de geração em geração. O temperamento fica entre o que trazemos de transmitidas de geração em geração. O temperamento fica entre o que trazemos de individual e o que provém de nossa linha hereditária. As duas correntes, ao se unirem, individual e o que provém de nossa linha hereditária. As duas correntes, ao se unirem, tingem uma à outra. Elas se tingem mutuamente. Assim como o azul e o amarelo se unem tingem uma à outra. Elas se tingem mutuamente. Assim como o azul e o amarelo se unem formando o verde, as duas correntes se unem, no homem, formando o que se chama de formando o verde, as duas correntes se unem, no homem, formando o que se chama de tempe

temperamentramento. Aquilo o. Aquilo que estabeleque estabelece ce uma uma ligaçligação ão entre todas entre todas as as qualidaqualidades des inteinterioreriores,s, que o homem trouxe de suas encarnações precedentes, e o que a linha hereditária lhe que o homem trouxe de suas encarnações precedentes, e o que a linha hereditária lhe traz, reúne-se sob o conceito de temperamento. O homem se situa entre as características traz, reúne-se sob o conceito de temperamento. O homem se situa entre as características herdadas e o que seu

herdadas e o que seu núcleo essencial interior absorveu. É como núcleo essencial interior absorveu. É como se, ao descerse, ao descer, esse núcleo, esse núcleo essencial se envolvesse com uma nuance espiritual do que o espera lá embaixo — de modo essencial se envolvesse com uma nuance espiritual do que o espera lá embaixo — de modo que, na medida em que melhor se ajusta como envoltório para o homem, o núcleo que, na medida em que melhor se ajusta como envoltório para o homem, o núcleo essencial humano se tinge segundo aquilo em que será inserido por nascimento e segundo essencial humano se tinge segundo aquilo em que será inserido por nascimento e segundo uma qualidade que traz consigo. É aí que se manifestam o elemento anímico do homem e uma qualidade que traz consigo. É aí que se manifestam o elemento anímico do homem e as características naturais herdadas. No meio

as características naturais herdadas. No meio está o que é o está o que é o temperamento, entre aquilo atemperamento, entre aquilo a que o homem se liga em sua seqüência de ancestrais e aquilo que ele traz consigo de suas que o homem se liga em sua seqüência de ancestrais e aquilo que ele traz consigo de suas encarnações anteriores. O temperamento equilibra o eterno com

encarnações anteriores. O temperamento equilibra o eterno com o passageiro.o passageiro.

Esse equilíbrio ocorre conforme entram em relação uns com os outros, de forma bem Esse equilíbrio ocorre conforme entram em relação uns com os outros, de forma bem de

defifininidada, , o o quque e coconhnheceecemomos s cocomo mo memembmbroros s da da nanatuturereza za huhumamanana. . EnEntrtretetantanto, o, sósó entendemos como isso ocorre no caso particular quando colocamos diante dos olhos a entendemos como isso ocorre no caso particular quando colocamos diante dos olhos a natureza humana completa, no sentido da Ciência Espiritual. Só na Ciência Espiritual se natureza humana completa, no sentido da Ciência Espiritual. Só na Ciência Espiritual se pode encontrar o mistério do temperamento

pode encontrar o mistério do temperamento humano.humano.

Esse homem, com quem nos defrontamos na vida como confluência dessas duas Esse homem, com quem nos defrontamos na vida como confluência dessas duas correntes, nós o conhecemos como uma entidade tetramembrada. De modo que podemos correntes, nós o conhecemos como uma entidade tetramembrada. De modo que podemos dizer, quando contemplamos o homem completo, que esse homem completo consiste em dizer, quando contemplamos o homem completo, que esse homem completo consiste em corpo fisico, corpo etérico ou das forças plasmadoras, corpo astral e eu.

corpo fisico, corpo etérico ou das forças plasmadoras, corpo astral e eu.

Então em primeiro lugar, para a Ciência Espiritual, no corpo que nossos sentidos Então em primeiro lugar, para a Ciência Espiritual, no corpo que nossos sentidos ext

exterierioreores s podpodem em perpercebeceber r no no homhomem, em, no no úniúnico co corcorpo po que que um um pepensansar r matmaterierialistaalista reconhece, temos apenas um membro da entidade humana — o corpo fisico, que o homem reconhece, temos apenas um membro da entidade humana — o corpo fisico, que o homem tem em comum com reino mineral. O conjunto das leis fisicas, aquilo que o homem tem tem em comum com reino mineral. O conjunto das leis fisicas, aquilo que o homem tem em comum com toda a natureza exterior, a soma das leis químicas e físicas, isso na em comum com toda a natureza exterior, a soma das leis químicas e físicas, isso na Ciência Espiritual denominamos corpo físico.

Ciência Espiritual denominamos corpo físico.

Acima desse, porém, reconhecemos membros superiores supra-sensíveis da natureza Acima desse, porém, reconhecemos membros superiores supra-sensíveis da natureza humana, que sao igualmente tão reais e essenciais quanto o corpo físico externo. Como humana, que sao igualmente tão reais e essenciais quanto o corpo físico externo. Como primeiro membro supra-sensível, é parte integrante do homem o corpo etérico, que fica primeiro membro supra-sensível, é parte integrante do homem o corpo etérico, que fica unido ao corpo físico durante toda a vida; é na morte que ocorre a separação de ambos. unido ao corpo físico durante toda a vida; é na morte que ocorre a separação de ambos. Este segundo membro da natureza humana — corpo etérico ou vital, como é chamado na Este segundo membro da natureza humana — corpo etérico ou vital, como é chamado na Ciência Espiritual (poderíamos também chamá-lo corpo do sistema glandular) — já não é Ciência Espiritual (poderíamos também chamá-lo corpo do sistema glandular) — já não é

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visível aos nossos olhos exteriores, como tampouco o são as cores para o cego de visível aos nossos olhos exteriores, como tampouco o são as cores para o cego de nascença. Mas ele existe, realmente existe, e é perceptível àquilo que Göethe chama de nascença. Mas ele existe, realmente existe, e é perceptível àquilo que Göethe chama de olhos do espírito, sendo até mesmo mais real que o corpo físico externo, por ser um olhos do espírito, sendo até mesmo mais real que o corpo físico externo, por ser um construtor, um plasmador do corpo físico. Durante todo o tempo entre nascimento e construtor, um plasmador do corpo físico. Durante todo o tempo entre nascimento e morte, este corpo etérico ou vital é

morte, este corpo etérico ou vital é um lutador constante contra a decomposição do corpoum lutador constante contra a decomposição do corpo físico. Todo produto natural mineral — um cristal, por exemplo — é constituído de tal físico. Todo produto natural mineral — um cristal, por exemplo — é constituído de tal forma que se mantém continuamente por si próprio, através das forças de sua própria forma que se mantém continuamente por si próprio, através das forças de sua própria substância. Mas não é isso o que ocorre no corpo físico de um ser vivo: nele as forças substância. Mas não é isso o que ocorre no corpo físico de um ser vivo: nele as forças físicas atuam de modo tal que destroem a forma da vida, tal como podemos observar físicas atuam de modo tal que destroem a forma da vida, tal como podemos observar depois da morte, quando as forças físicas destroem essa forma da vida. O corpo etérico ou depois da morte, quando as forças físicas destroem essa forma da vida. O corpo etérico ou vital luta constantemente para que isso não aconteça durante a vida, para que o corpo vital luta constantemente para que isso não aconteça durante a vida, para que o corpo físico não siga as leis e as forças físicas e químicas.

físico não siga as leis e as forças físicas e químicas.

Como terceiro membro da entidade humana reconhecemos o portador de tudo o que Como terceiro membro da entidade humana reconhecemos o portador de tudo o que é prazer e sofrimento, alegria e dor, instintos, impulsos, paixões, desejos e tudo o que de é prazer e sofrimento, alegria e dor, instintos, impulsos, paixões, desejos e tudo o que de sensações e representações nos comove, até representações do que chamamos de ideais sensações e representações nos comove, até representações do que chamamos de ideais éticos, etc. Isto nós chamamos

éticos, etc. Isto nós chamamos de corpo astral. Não estranhem esta de corpo astral. Não estranhem esta expressão. Pexpressão. Poderíamosoderíamos chamá-lo também de corpo do sistema nervoso. A Ciência Espiritual o vê como uma chamá-lo também de corpo do sistema nervoso. A Ciência Espiritual o vê como uma realidade. Justamente esse corpo dos impulsos e desejos não é, para a Ciência Espiritual, realidade. Justamente esse corpo dos impulsos e desejos não é, para a Ciência Espiritual, um efeito do corpo físico, mas a causa desse corpo; ela sabe que esse membro um efeito do corpo físico, mas a causa desse corpo; ela sabe que esse membro anímico-espiritual construiu o corpo físico.

espiritual construiu o corpo físico.

Já temos, assim, três membros da entidade humana, reconhecendo como sendo o Já temos, assim, três membros da entidade humana, reconhecendo como sendo o membro mais elevado do homem — que o coloca acima de todos os outros seres e o membro mais elevado do homem — que o coloca acima de todos os outros seres e o distingue como o coroamento da Criação na Terra — o membro portador do eu humano, distingue como o coroamento da Criação na Terra — o membro portador do eu humano, que a força da autoconsciência confere ao homem de maneira tão enigmática, mas que a força da autoconsciência confere ao homem de maneira tão enigmática, mas também tão reveladora.

também tão reveladora.

O corpo físico, o homem o tem em comum com todo o meio ambiente visível; o corpo O corpo físico, o homem o tem em comum com todo o meio ambiente visível; o corpo etérico, com as plantas e os animais; o corpo astral, com os animais. O quarto membro, etérico, com as plantas e os animais; o corpo astral, com os animais. O quarto membro, porém — o eu — pertence apenas a ele; com o eu ele fica acima de todas as outras porém — o eu — pertence apenas a ele; com o eu ele fica acima de todas as outras criaturas. Nós classificamos este quarto membro como sendo o portador do eu, como criaturas. Nós classificamos este quarto membro como sendo o portador do eu, como sendo aquilo que, na natureza humana, capacita o homem a dizer “eu” de si próprio, a sendo aquilo que, na natureza humana, capacita o homem a dizer “eu” de si próprio, a chegar à

chegar à independênindependência.cia.

Aquilo que vemos fisicamente, e que o intelecto —que está ligado aos sentidos físicos Aquilo que vemos fisicamente, e que o intelecto —que está ligado aos sentidos físicos — pode conhecer, éapenas uma expressão desses quatro membros da entidade humana. — pode conhecer, éapenas uma expressão desses quatro membros da entidade humana. Assim, a expressão do eu, do verdadeiro portador do eu, é o sangue em sua circulação. Assim, a expressão do eu, do verdadeiro portador do eu, é o sangue em sua circulação. Esta “seiva muito especial”

Esta “seiva muito especial”11

é expressão do eu. A expressão física do corpo astral é no é expressão do eu. A expressão física do corpo astral é no homem, por exemplo, entre outras, o sistema nervoso. A expressão do corpo etérico, ou homem, por exemplo, entre outras, o sistema nervoso. A expressão do corpo etérico, ou parte dessa expressão, é o sistema glandular, e o corpo físico se expressa nos órgãos parte dessa expressão, é o sistema glandular, e o corpo físico se expressa nos órgãos sensoriais.

sensoriais. Es

Estetes s ququatatro ro memembmbroros s se se nonos s apapreresesenntatam m na na enentitidaddade e huhumamanana. . AsAssisim, m, aoao contemplarmos o homem completo podemos dizer que esse homem completo consiste em contemplarmos o homem completo podemos dizer que esse homem completo consiste em corpo físico, corpo etérico, corpo astral e

corpo físico, corpo etérico, corpo astral e eu. O corpo físico, que o eu. O corpo físico, que o homem traz consigo dehomem traz consigo de forma a ser visível aos olhos físicos, visto de início por fora, mostra nitidamente em si forma a ser visível aos olhos físicos, visto de início por fora, mostra nitidamente em si mesmo os sinais da hereditariedade. Também as características que vivem no corpo mesmo os sinais da hereditariedade. Também as características que vivem no corpo etérico, nesse lutador contra a decadência do corpo físico, fazem parte da corrente etérico, nesse lutador contra a decadência do corpo físico, fazem parte da corrente hereditária. Agora chegamos ao corpo astral, que por suas características está muito mais hereditária. Agora chegamos ao corpo astral, que por suas características está muito mais ligado ao núcleo essencial do homem. E quando nos dirigimos ao núcleo mais íntimo do ligado ao núcleo essencial do homem. E quando nos dirigimos ao núcleo mais íntimo do serser humano, ao verdadeiro eu, encontramos o que vai de encarnação a encarnação e que nos humano, ao verdadeiro eu, encontramos o que vai de encarnação a encarnação e que nos parece um mediador interno, irradiando suas qualidades essenciais para o exterior. Pelo parece um mediador interno, irradiando suas qualidades essenciais para o exterior. Pelo fato de terem de ligar-se, esses corpos se adaptam com a entrada do homem no mundo fato de terem de ligar-se, esses corpos se adaptam com a entrada do homem no mundo físico. E todos esses quatro membros da natureza humana

físico. E todos esses quatro membros da natureza humana —— o eu, o corpo astral, o corpoo eu, o corpo astral, o corpo etérico e o corpo físico

etérico e o corpo físico —— interagem mutuamente da forma mais diversificada. Uminteragem mutuamente da forma mais diversificada. Um membro sempre exerce influência sobre o

membro sempre exerce influência sobre o outro. Através dessa ação recíproca entre corpooutro. Através dessa ação recíproca entre corpo astral e eu, entre corpo físico e corpo etérico, através dessa confluência das duas astral e eu, entre corpo físico e corpo etérico, através dessa confluência das duas cor-rentes, surgem na natureza humana os temperamentos. Eles são, portanto, algo que rentes, surgem na natureza humana os temperamentos. Eles são, portanto, algo que depende da individualidade humana, que se incorpora na linha hereditária geral. Se o depende da individualidade humana, que se incorpora na linha hereditária geral. Se o homem não pudesse moldar sua essência interior desse modo, todo descendente seria homem não pudesse moldar sua essência interior desse modo, todo descendente seria

1

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ap

apenenas as o o reresusultltadado o de de seseus us anantetepapassssadadosos. . E E o o quque e enentãtão o é é foformrmadado, o, o o quque e atatuaua individualizand

individualizando, é a força o, é a força do temperamento; aí reside o mistério dos do temperamento; aí reside o mistério dos temperamentos.temperamentos. Em toda a natureza humana, todos os diferentes membros essenciais interagem Em toda a natureza humana, todos os diferentes membros essenciais interagem mutuamente, ficando numa atuação recíproca. Pelo fato de as duas correntes confluírem mutuamente, ficando numa atuação recíproca. Pelo fato de as duas correntes confluírem no homem quando este penetra no mundo físico, surge uma mistura variada dos quatro no homem quando este penetra no mundo físico, surge uma mistura variada dos quatro membros essenciais do homem, obtendo um deles, por assim dizer, o domínio sobre os membros essenciais do homem, obtendo um deles, por assim dizer, o domínio sobre os outros e imprimindo neles seu matiz. Conforme predomine especialmente este ou aquele outros e imprimindo neles seu matiz. Conforme predomine especialmente este ou aquele membro, deparamo-nos com um homem que tem este ou aquele temperamento. Se as membro, deparamo-nos com um homem que tem este ou aquele temperamento. Se as forças, ou seja, se os diversos meios de poder de um ou de outro predominam, tendo forças, ou seja, se os diversos meios de poder de um ou de outro predominam, tendo preponderância sobre os outros, disso depende a coloração típica da natureza humana, preponderância sobre os outros, disso depende a coloração típica da natureza humana, que chamamos de verdadeira coloração do temperamento. A essência arquetipicamente que chamamos de verdadeira coloração do temperamento. A essência arquetipicamente eterna do ser humano, a que vai de encarnação a encarnação, é vivida em cada nova eterna do ser humano, a que vai de encarnação a encarnação, é vivida em cada nova encarnação de modo a provocar uma determinada ação recíproca dos quatro membros da encarnação de modo a provocar uma determinada ação recíproca dos quatro membros da natureza humana —eu, corpo astral, corpo etérico e corpo físico

natureza humana —eu, corpo astral, corpo etérico e corpo físico —;—; e a partir de comoe a partir de como es

esseses s ququatatro ro memembmbroros s ininteteraragegem m susurgrge e o o mamatitiz z do do hohomemem, m, quque e chchamamamamos os dede temperamento.

temperamento.

Quando o núcleo essencial do homem houver tingido o corpo físico e o etérico, o que Quando o núcleo essencial do homem houver tingido o corpo físico e o etérico, o que surgirá da tingidura atuará sobre cada um dos outros membros, de modo que a maneira surgirá da tingidura atuará sobre cada um dos outros membros, de modo que a maneira como o homem se nos apresenta com suas características dependerá de estar o núcleo como o homem se nos apresenta com suas características dependerá de estar o núcleo essencial atuando mais fortemente no corpo físico, ou de estar o corpo físico atuando mais essencial atuando mais fortemente no corpo físico, ou de estar o corpo físico atuando mais fortemente. Segundo sua natureza o homem poderá influenciar um dos

fortemente. Segundo sua natureza o homem poderá influenciar um dos quatro membros, equatro membros, e com a reação nos demais surge o temperamento. Quando o núcleo essencial humano com a reação nos demais surge o temperamento. Quando o núcleo essencial humano caminha para a reencarnação, por esta particularidade está apto a incorporar um certo caminha para a reencarnação, por esta particularidade está apto a incorporar um certo excedente de atuação em um ou outro membro essencial. Assim, tanto ele pode excedente de atuação em um ou outro membro essencial. Assim, tanto ele pode incorpo-rar em seu eu um determinado excedente de força como pode, devido a determinadas rar em seu eu um determinado excedente de força como pode, devido a determinadas experiências em sua vida

experiências em sua vida anterioranterior, influenciar com , influenciar com isso seus outros membros.isso seus outros membros. Se

Se ppoor r sseueus s ddeeststiinonos s o o eeu u ddo o hhomomem em sse e fofortrtalalecece e a a poponnto to dde e susuas as foforçrçaass predominarem na natureza humana tetramenbrada e reinar sobre os outros membros, predominarem na natureza humana tetramenbrada e reinar sobre os outros membros, surge o temperamento colérico. Quando ele sucumbe em especial às forças do corpo surge o temperamento colérico. Quando ele sucumbe em especial às forças do corpo astral, então atribuímos ao homem um temperamento sangüíneo. Quando o corpo etérico astral, então atribuímos ao homem um temperamento sangüíneo. Quando o corpo etérico ou vital atua em excesso sobre os outros membros, imprimindo sobremaneira sua natureza ou vital atua em excesso sobre os outros membros, imprimindo sobremaneira sua natureza ao homem, surge o temperamento fleumático. E quando o corpo físico, com suas leis, é ao homem, surge o temperamento fleumático. E quando o corpo físico, com suas leis, é especialmente predominante na natureza humana, de modo que o núcleo essencial não é especialmente predominante na natureza humana, de modo que o núcleo essencial não é cap

capaz az de de supsuperaerar r dedeterterminminadaadas s dudurezrezas as desdesse se corcorpo, po, tratrata-ta-se se de de um um temtemperperameamentonto melancólico. É justamente na maneira como o eterno e o efêmero se mesclam que temos melancólico. É justamente na maneira como o eterno e o efêmero se mesclam que temos a relação dos membros entre si.

a relação dos membros entre si.

Também já foi dito que os quatro membros se expressam externamente no corpo Também já foi dito que os quatro membros se expressam externamente no corpo físico. Temos, assim, uma grande parte do corpo físico como uma expressão imediata do físico. Temos, assim, uma grande parte do corpo físico como uma expressão imediata do princípio vital físico do homem. O corpo físico, como tal, só se expressa no corpo físico; é princípio vital físico do homem. O corpo físico, como tal, só se expressa no corpo físico; é por isso que,

por isso que, no melancólico, é o no melancólico, é o corpo físico que corpo físico que dá a tonalidade exteriordá a tonalidade exterior..

Assim, temos de considerar o sistema glandular como a expressão física do corpo Assim, temos de considerar o sistema glandular como a expressão física do corpo etérico. O corpo

etérico. O corpo etérico se expressa etérico se expressa fisicamente no sistema glandularfisicamente no sistema glandular. Por esse motivo, no. Por esse motivo, no fleumático é o sistema glandular que confere a

fleumático é o sistema glandular que confere a tonalidade ao corpo físico.tonalidade ao corpo físico.

O sistema nervoso — na verdade, a parte ativa dele — temos de considerar como a O sistema nervoso — na verdade, a parte ativa dele — temos de considerar como a expre

expressão física do ssão física do corpo astral. O corpo astral. O corpo astral encontrcorpo astral encontra a sua expressãsua expressão o físicfísica a no sistemano sistema nervoso; por isso, no sangüíneo é o

nervoso; por isso, no sangüíneo é o sistema nervoso que imprime a nota ao sistema nervoso que imprime a nota ao corpo físico.corpo físico. O sangue, em sua circulação, a força de pulsação do sangue, é a expressão do O sangue, em sua circulação, a força de pulsação do sangue, é a expressão do verdadeiro eu. O eu se expressa na circulação sangüínea, pela atuação predominante do verdadeiro eu. O eu se expressa na circulação sangüínea, pela atuação predominante do sangue; é através do sangue ígneo, veemente, que ele se manifesta de modo especial. sangue; é através do sangue ígneo, veemente, que ele se manifesta de modo especial. Detalhando mais sutilmente a relação existente entre o eu e os outros membros do Detalhando mais sutilmente a relação existente entre o eu e os outros membros do homem, suponhamos que o eu exerça um domínio, exerça um poder especial sobre a vida homem, suponhamos que o eu exerça um domínio, exerça um poder especial sobre a vida das sensações e representações, sobre o sistema nervoso; suponhamos que num homem das sensações e representações, sobre o sistema nervoso; suponhamos que num homem tudo provenha de seu eu, que tudo o que ele sente ele sente com intensidade porque seu tudo provenha de seu eu, que tudo o que ele sente ele sente com intensidade porque seu eu

eu é é foforterte, , e e enentãtão o chchamamamoamos s isisso so de de tetempmpereramamenento to cocoléléricrico. o. AsAssisim, m, tutudo do o o ququee caracteriza o eu atuará como a qualidade preponderante. É por isso que no colérico caracteriza o eu atuará como a qualidade preponderante. É por isso que no colérico prevalece o sistema sangüíneo.

prevalece o sistema sangüíneo.

O temperamento colérico se mostrará atuante num sangue com pulsação vigorosa; O temperamento colérico se mostrará atuante num sangue com pulsação vigorosa; com isso o elemento de força entra em cena no homem, pelo fato de ter uma influência com isso o elemento de força entra em cena no homem, pelo fato de ter uma influência

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