INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE
CAPITAL MECÂNICOS
INDICADORES CONJUNTURAIS
JULHO/2013
Consumo aparente mensal
R$ bilhões constantes*
Mês corrente / mês anterior = -2,0%
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = +14,7%
0 2 4 6 8 10 jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Rec. Líquida de produção nacional MM3 Import. dentro do Fat. (c/ CIF+II) MM3 Importados (c/ CIF+II) MM3 Consumo aparente mensal
Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ . * Deflator utilizado coluna 32 - FGV
Em julho o consumo aparente foi de R$ 10,561 bilhões, interrompendo tendência de crescimento iniciada em janeiro de 2013.
No ano (jan-jul13) o consumo foi de R$ 69,162 bilhões, 5% superior ao mesmo período de 2012, mas se eliminarmos o efeito cambial o resultado passa a ser negativo em relação a 2012 (-0,6%).
Consumo aparente mensal
Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ . * Deflator utilizado coluna 32 - FGV 0%
25% 50% 75% 100%
jan mar mai ju
l
set nov jan mar mai ju
l
set nov jan mar mai ju
l
set nov jan mar mai ju
l
set nov jan mar mai ju
l
set nov jan mar mai ju
l
set nov jan mar mai ju
l
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Importados
Importados dentro do faturamento Receita líquida de produção nacional
52% 11% 37% 66% 16% 18%
“Market Share” MM3
A média anual (valores em destaque), da participação da
importação no consumo
brasileiro de máquinas e equipamentos, saltou de 52% em 2007 para 66% em 2013. Na ponta a produção nacional
continua perdendo
participação no mercado para o produto importado.
Faturamento Bruto mensal
R$ bilhões constantes*
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 jan abr ju l ou t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l ou t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Exportação MM3 faturamento interno MM3 Faturamento mensal
Mês corrente / mês anterior = -1,4%
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -3,2%
Em julho de 2013 o
faturamento do setor de R$
6,639 bilhões cai pela segunda
vez consecutiva neste ano, mantendo a inversão a curva de retomada iniciada em janeiro de 2013.
No ano (jan-jul/13) o
faturamento de R$ 44,516 bilhões foi 7,7% inferior ao valor registrado no mesmo período de 2012.
Faturamento Bruto mensal
Média 2006-2011 vs 2012 e 2013
A curva de comportamento sazonal do faturamento está representada pela cor azul e é a média das observações realizadas no período de 2006 a 2011.
O mês de julho de 2013
repetiu o comportamento
sazonal do setor, mas após a queda atípica registrada no mês de junho13.
Este resultado reforça a
expectativa de queda no faturamento de 2013 face a 2012.
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ . * Deflator utilizado coluna 32 – FGV.
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
R $ b ilh õ e s media 2006-2011 2012 2013
Exportação mensal
US$ bilhões FOB
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
Mês corrente / mês anterior = +2,9%
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = +0,5%
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 MM3 Mensal As exportações de julho no valor de US$ 1,118 bilhão confirmam a tendência de recuperação e a participação das exportações sobre o faturamento do setor (31 %), em 2013 está se aproximando dos níveis históricos de 1/3 do faturamento.
No ano (jan-jul13) o valor de
US$ 6,648 bilhões ainda é 11,6% inferior ao resultado
registrado no mesmo período de 2012.
Exportação por setores
Setores com sua participação no total
Observa-se queda no volume de exportações no ano de
2013 (jan-jul) quando
comparado com o mesmo período de 2012 na maioria dos setores da indústria de máquinas e equipamentos. A ponta (julho13) os setores a registrarem recuperação foram os ligados a logística e
construção civil,
infra-estrutura e indústria de
base, máquinas para
agricultura e máquinas para a
indústria de transformação. -51,8 33,6 40,5 -1,5 17,7 17,2 -10,8 2,9 3,5 3,2 4,5 -18,0 -7,5 -28,5 -6,6 -11,6 -55 -35 -15 5 25 45
Máquinas para petróleo e energia renovável
Máquinas para a indústria de transformação
Máquinas para agricultura Máquinas para bens de consumo Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para logística e construção civil Componentes p/ a ind. de bens de
capital ABIMAQ Ano Mês/Mês anter. 100% 31,8% 20,2% 17,1% 9,9% 8,5% 6,8% 5,9% Participação
Exportação por destinos
US$ bilhões
Os principais destinos das
exportações brasileiras de
máquinas e equipamentos são América Latina, Estados Unidos e Europa, respectivamente. A Europa volta a ocupar a segunda posição no ranking dos principais compradores de máquinas e equipamentos do Brasil.
Grupos
Jan-Jul 2012
Jan-Jul 2013
Var. %
TOTAL GERAL
7,517
6,648
-11,6
1 América Latina
2,865
2,611
-8,9
Mercosul
0,866 (30%)
1,009 (39%)
+16,4
2 Estados Unidos
1,678
1,461
-12,9
3 Europa
1,546
1,532
-0,9
35,7 37,4 41,2 45,5 44,0 39,9 39,3 15,1 15,3 18,9 18,9 19,5 21,0 23,1 23,4 18,1 18,7 18,4 18,6 20,6 22,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013* Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos EuropaImportação mensal
US$ bilhões FOB
Mês corrente / mês anterior = -3,6%
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = +20,5%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr ju l o u t jan abr 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 MM3 Mensal
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
No mês de junho foram importados US$ 2,853 bilhões em máquinas e equipamentos, uma ligeira queda sobre o mês de junho de 2013.
No ano o volume importado superou em 7% o resultado de jan-jul de 2012 e chegou a US$
Importação por setores
Setores com sua participação* no total
No ano o aumento das
importações ocorreu em
praticamente todos os setores da economia, o que confirma o efeito preço na substituição da produção nacional.
Tanto no ano quanto na ponta, houve forte aumento no volume de importação de máquinas para petróleo e energia renovável, ainda que com pouco impacto no total importado. 100% 25,1% 19,8% 17,6% 17,4% 15,3% 2,8% 2,0% Participação -7,4 46,2 3,1 -17,8 20,9 -32,1 13,4 -3,6 -17,0 108,4 8,6 -1,2 -9,3 13,3 18,8 7,0 -40 -20 0 20 40 60 80
Máquinas para agricultura Máquinas para petróleo
e energia renovável Máquinas para bens
de consumo Máquinas para logística
e construção civil Máquinas para a indústria
de transformação Infra-estrutura e indústria
de base
Componentes p/ a ind. de bens de capital
ABIMAQ anomês/mês anter.
Principais origens das importações
Part. % no total importado (US$)
28,2% 27,2% 27,1% 24,6% 24,8% 24,7% 25,0% 15,1% 14,3% 14,4% 12,4% 14,7% 12,1% 12,4% 8,2% 9,3% 9,6% 12,9% 13,9% 15,9% 17,2% 7,6% 7,2% 7,2% 7,1% 8,5% 7,6% 7,6% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 EUA Alemanha Itália China Ranking (peso) 2.º 3.º 1.º 4.º
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
A principal origem das
importações de máquinas e equipamentos em valores são os Estados Unidos com 25% do volume importado, na segunda posição aparece a China com 17,2%, mas ocupando espaço
crescente no mercado
nacional.
Nas importações, em peso, a China já aparece com folga na primeira posição.
Balança comercial
US$ bilhões FOB – MM3
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
Em julho, o crescimento das importações foi responsável pelo aumento do déficit da balança comercial de máquinas e equipamentos no Brasil que chegou a US$ 1,735 bilhão. No ano o aumento foi de
20,6% quando comparado com
jan-jul12 e elevou o déficit do período a US$ 12,379 bilhões.
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
mar jun set dez mar jun set dez mar jun set dez mar jun set dez mar jun set dez mar jun set dez mar jun
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Saldo Exportação Importação
Mês corrente / mês anterior = -7,4%
86,1 80,8 82,3 80,8 74,5 73,0 4,4 4,4 5,1 4,0 3,5 2,9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 60 65 70 75 80 85 90
jan abr jul out jan abr jul out jan abr jul out jan abr jul out jan abr jul out jan abr jul out
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NUCI Carteira de Pedidos
NUCI
(%)
e Carteira de Pedidos
(em
meses para o atendimento)
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
Em julho de 2013 a indústria brasileira de máquinas e
equipamentos mecânicos
atuou com 74,2% da sua capacidade instalada, 0,8% superior ao resultado de junho e 3,0% inferior ao mesmo mês de 2012.
A carteira de pedidos teve uma ligeira recuperação no mês de
julho de 2013 quando
comparado com junho do mesmo ano (+2,4%), mas quando comparado com o mesmo mês de 2012 ainda registra forte queda (-18,1%), puxada principalmente pelos setores fabricantes de bens sob encomenda.
Carteira de pedidos -0,1 % s/ Mai 2013
NUCI
(%)
e Carteira de Pedidos
(em
meses para o atendimento)
por setores
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ .
Tanto o nível de utilização da capacidade instalada como a
carteira de pedidos
apresentam pior desempenho
no setor fabricante de
equipamentos pesados.
A preocupação é maior quando se observa o comportamento da carteira de pedidos dos
fabricantes de bens sob
encomenda cuja principal
esperança de recuperação
reside na operacionalização das concessões públicas
50 60 70 80 90 100 Jan Abr Ju l
Out Jan Abr Ju
l
Out Jan Abr Ju
l
Out Jan Abr Ju
l
Out Jan Abr Ju
l
Out Jan Abr Ju
l Out 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Seriados Pesada NUCI (%) 0 5 10 15 20 Jan Abr Ju l
Out Jan Abr Ju
l
Out Jan Abr Ju
l
Out Jan Abr Ju
l O u t Jan Abr Ju l
Out Jan Abr Ju
l
Out Jan Abr Ju
l Out 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Pesada Seriados CARTEIRA (meses)
Pessoal ocupado versus
faturamento
Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
A indústria brasileira de
máquinas e equipamentos mecânicos registrou a segunda queda consecutiva no quadro de pessoal e encerrou o mês de julho com 258.386 pessoas empregadas.
A política de manutenção da mão de obra qualificada, apesar das quedas acumuladas no faturamento nos últimos meses, aparentemente chegou em um nível insuportável para as indústrias do setor.
70
90
110
130
150
170
190
Ja nJun Nov Abr Set Fev Jul Dez Mai Ou
t
Mar Ag
o
Ja
n
Jun Nov Abr Set Fev Jul Dez Mai Ou
t
Mar Ag
o
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Emprego Faturamento Média móvel 12 meses (Faturamento)
Mês corrente / mês anterior = -0,3%
Índice de preços ao produtor
amplo (IPP)
O IPP está praticamente
estável neste primeiro
semestre refletindo a queda do câmbio entre janeiro e março. A forte depreciação do real nos últimos dois meses deve se
refletir, parcialmente em
nossos preços no curto prazo, caso o dólar se estabilize neste novo patamar.
Esta recuperação de margem deverá levar o IPP a encostar na curva de custo setoriais, mas ainda abaixo da inflação medida pelo IPCA.
Vale a pena observar que o câmbio real (câmbio nominal menos inflação) tem um ganho muito pequeno nos três anos e meio analisados.
Fonte: IBGE, BCB, ABIMAQ; Elaboração: DCEE/ABIMAQ * Índice de custos de produção de máquinas e equip. . Inclusive: Julho/2013 (exceto ICP e IPP)
115,0 110,9 123,2 129,2 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 ICP-ABIMAQ*
IPP Máquinas e equipamentos IPCA
R$/US$ (PTAX Média Mensal, Venda)
MÁQS & EQTOS - Evolução dos Preços ao Produtor - 2010-13
Números Índices (base: dez-09 = 100)
12