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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS CURSO DE AGRONOMIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS CURSO DE AGRONOMIA

FERTILIZAÇÃO LÍQUIDA VIA JATO DIRIGIDO SOBRE SULCO DE SEMEADURA NA CULTURA DA SOJA

MARKUS GUILHERME GLUCKSBERG

SINOP – MT Junho – 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS CURSO DE AGRONOMIA

FERTILIZAÇÃO LÍQUIDA VIA JATO DIRIGIDO SOBRE SULCO DE SEMEADURA NA CULTURA DA SOJA

MARKUS GUILHERME GLUCKSBERG ORIENTADOR: PROF. DR. ANDERSON LANGE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia do ICAA/CUS/UFMT, como parte das exigências para obtenção do Grau de Bacharel em Agronomia.

SINOP – MT Junho – 2016

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A minha mãe Erondina Margarida Bogo Glücksberg e meu pai Nelson Glücksberg, Dedico AGRADECIMENTOS

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Agradeço, primeiramente a Ele, criador do universo, das coisas visíveis e invisíveis.

Agradeço à Universidade Federal de Mato Grosso, e a todos os professores e servidores que contribuíram para a realização e estruturação do curso de agronomia nesta cidade, em especial aos professores Carlos Cesar Breda, Cassiano Spaziani Pereira, Frederico Terra de Almeida, Kelte Resende Arantes, Marcio Roggia Zanuzo, Rogerio Alessandro Faria Machado, Rogerio de Andrade Coimbra, Solange Maria Bonaldo, e Solenir Ruffato pela atenção e dedicação.

Ao professor e orientador Dr. Anderson Lange, pela oportunidade, exemplo profissional, confiança e amizade.

Aos colegas de graduação de todos os cursos pelos momentos de descontração que passamos juntos.

Aos companheiros de experimento, que ajudaram na colheita e na coleta de amostras e dados, Matheus, Algacir, Patrick, Cassiano, e Marlus.

A todos os meus familiares e amigos, aos meus irmãos Paulo Emílio Glucksberg e Matheus Henrique Glucksberg, pela atenção, paciência, e cumplicidade compartilhados ao longo destes anos e por toda a ajuda na realização deste curso.

Os meus mais sinceros agradecimentos a todos que, de alguma forma, sabem que contribuíram, incentivaram e facilitaram a realização deste trabalho.

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“A natureza não é nossa inimiga, para ser violentada e conquistada. A natureza somos nós mesmos, para ser nutrida e explorada.”

“Se você não tem um plano, você se torna parte do plano de outra pessoa.”

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SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS E TABELAS...6

RESUMO... 7

ABSTRACT... 8

1. INTRODUÇÃO...9

2. REFERENCIAL TEÓRICO...11

2.1 A cultura da soja...11

2.2 Características dos solos do Cerrado...12

2.3 Adubação... 13

2.4 Enxofre... 14

2.5 Cálcio... 14

2.6 Molibdênio...15

3. MATERIAL E MÉTODOS...16

3.1 Local de implantação e histórico da área...16

3.2 Delineamento experimental...16

3.3 Características avaliadas e análise estatística...18

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...20 4.1 Atributos da planta...20 4.2 Atributos do solo...23 5. CONCLUSÃO...26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...27 ANEXO... 31

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LISTA DE QUADROS E TABEL

Quadro 1. Tratamentos empregados no campo, em suas respectivas doses e produtos aplicados. Sinop-MT, 2015...17 Quadro 2. Detalhamento das atividades executadas na área experimental e seu custo de insumos... 31 Y

Tabela 1. Médias referentes à altura de plantas em centímetros (ALT); inserção da primeira vagem (IPV); vagens por planta (VG/PTA); grãos por vagem (GR/VG), massa de cem grãos (M100G); produtividade (PROD.); sacas por hectare (SACAS) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos. Sinop-MT, 2015...20 Tabela 2. Resultado de análise foliar do terceiro trifólio do ápice para a base no estádio reprodutivo R2 para os seguintes nutrientes. Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Enxofre (S) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos. Seguido dos teores adequados para a cultura segundo a Fundação Mato Grosso. Sinop-MT, 2015...22 Tabela 3. Médias dos resultados obtidos em análise de solo na camada 0 -10 cm no estádio V7 para pH e nutrientes. Potencial hidrogeniônico (pH); fósforo (P); potássio (K); cálcio (Ca); magnésio (Mg); alumínio (Al); hidrogênio (H); hidrogênio mais alumínio (H+Al); matéria orgânica (M.O.) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos e coletas de solo realizadas na linha e entre linha de semeadura. Sinop-MT, 2015. ... 23 Tabela 4. Médias dos resultados obtidos em análise de solo na camada 0 -10 cm no estádio V7 para soma de bases (SB); CTC efetiva (t); CTC potencial (T); porcentagem de saturação por bases (V); porcentagem de saturação por alumínio (m); porcentagem de saturação por potássio (K); porcentagem de saturação por cálcio (Ca); porcentagem de saturação por magnésio (Mg); porcentagem de saturação por hidrogênio (H); porcentagem de saturação por alumínio (Al) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos e coletas de solo realizadas na linha e entrelinha de semeadura. Sinop-MT, 2015. ... 25

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RESUMO

FERTILIZAÇÃO LÍQUIDA VIA JATO DIRIGIDO SOBRE SULCO DE SEMEADURA NA CULTURA DA SOJA

No Brasil a soja é a cultura agrícola que ocupa a maior área semeada e está atualmente em constante expansão. Para que ocorra um bom desenvolvimento desta cultura e consequentemente altas produtividades, vários fatores são levados em consideração, entre eles podemos destacar a adubação. Neste estudo foi avaliada a influência dos nutrientes cálcio, enxofre e molibdênio nos estádios iniciais da cultura, através de aplicação destes sobre a linha de plantio imediatamente após a semeadura. O estudo foi desenvolvido em Sinop – MT, no período de outubro a março na safra 2013/14. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 7 tratamentos e 5 repetições. Os tratamentos foram assim distribuídos: T1: testemunha; T2: cálcio; T3: enxofre; T4: molibdênio; T5: cálcio e enxofre; T6: cálcio e molibdênio; T7: cálcio, enxofre e molibdênio nas dosagens fixas de 2,0 L ha -1, 1,5 L ha -1 e 0,3 L ha -1 de fertilizantes com cálcio, enxofre e molibdênio respectivamente. Foram avaliadas as seguintes características: altura média das plantas, altura média de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos, produtividade média de grãos e fertilidade do solo. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis analisadas, porém ocorreu incremento da produtividade nas parcelas que receberam tratamento em relação à testemunha.

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ABSTRACT

LIQUID FERTILIZATION OVER SEEDING LINE IN SOYBEANS

Soybean is the most cultivated species in Brazil and is currently in constant expansion. For a good development of this culture and consequently good yield, many key factors are taken into consideration, among the most important is fertilization. In this context, this study aimed to evaluate the influence of the nutrients Calcium, Sulphur and Molybdenum during the early development stages through liquid spraying over the seeding line immediately after planting. The study was conducted in Sinop – Mato Grosso, between October and March, during the 2013/14 season. The treatments were arranged as follows: T1: control; T2: Calcium; T3: Sulfur; T4: Molybdenum; T5: Calcium and Sulfur; T6: Calcium and Molybdenum; T7: Calcium, Sulfur and Molybdenum in fixed dosages of 2 L ha -1, 1,5 L ha -1 and 0,3 L ha -1 of Calcium, Sulfur and Molybdenum fertilizers respectively. The following characteristics were analyzed: Average plant height, average height of first pod insertion, number of pods per plant, number of grains per pod, weight of 100 grains, average grain productivity and soil fertility. There was no significant difference between treatments, however there was an increment of productivity in the plots that received treatment in relation to control.

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1. INTRODUÇÃO

A soja é cultivada em todas as regiões do país apresentando grande importância econômica e social. De acordo com os valores divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB, 2016), a área plantada de grãos estimada para safra 2015/16 foi de 58,13 milhões de hectares, destacando um aumento de apenas 197,5 mil hectares em relação à área plantada na safra 2014/15 que foi de 57,93 milhões de hectares, sendo que a soja é o produto em destaque, sua área estimada é de 33,1 milhões de hectares constituindo-se assim a maior área já cultivada com a oleaginosa no país. Sua estimativa de produção é de 96,9 milhões de toneladas.

Sendo assim, para que ocorra um bom desenvolvimento desta cultura e consequentemente alta produtividade, vários fatores são levados em consideração, entre eles podemos destacar a adubação. A prática da adubação pode ser tanto via solo como foliar, e para que os nutrientes possam ser eficientemente aproveitados pela cultura, devem estar presentes no solo em quantidades suficientes e em relações equilibradas, visto que a insuficiência ou o desequilíbrio entre os nutrientes pode resultar numa absorção deficiente de alguns e excessiva de outros nutrientes (SFREDO (b), 2008).

Os elementos essenciais para a nutrição de plantas são divididos em dois grandes grupos, dependendo das suas quantidades exigidas, em macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel e zinco), sendo eles indispensáveis no desenvolvimento das plantas em suas funções, pois o crescimento e a produção podem ser limitados (MALAVOLTA, 1980).

Devido a essa importância, a aplicação de micronutrientes pode ser feita de três modos: diretamente no solo junto com a adubação convencional, em aplicação foliar e via tratamento de sementes. Como as quantidades de micronutrientes requeridas pelas plantas geralmente são bastante reduzidas, geralmente se utiliza o tratamento de sementes como alternativa mais viável.

No entanto, a aplicação mecanizada de corretivos tem como fatores limitantes as características físicas do produto, principalmente no que se refere à sua granulometria e teor de água. Assim sendo, quanto menor o tamanho das partículas, e quanto mais úmido o produto, maior dificuldade as máquinas aplicadoras encontram para dosar e distribuir adequadamente o mesmo (BALASTREIRE e COELHO, 2000).

A fim de solucionar este problema, surgiu a adubação líquida via jato dirigido, sendo uma tecnologia amplamente difundida em países desenvolvidos como os Estados Unidos,

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visto que garante uma precisão maior de aplicação e disponibilidade mais imediata se comparado com adubo sólido na linha de plantio.

Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos dos nutrientes cálcio, enxofre e molibdênio nos estádios iniciais da cultura, através de aplicação sobre a linha de plantio imediatamente após a semeadura.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A cultura da soja

A soja (Glycine max (L.) Merrill) é uma das mais importantes culturas na economia mundial. Seus grãos são muito usados pela agroindústria para a produção de óleo vegetal e rações para alimentação animal, porém também pode ser utilizada pela indústria química (Embrapa, 2005), e como fonte alternativa de biocombustível o que tem feito aumentar ainda mais sua demanda (COSTA NETO & ROSSI, 2000). Brasil e China possuem hoje uma relação de interdependência direta em relação a essa commodity.

A soja foi trazida para o Brasil no ano de 1882 pelo professor Gustavo Dutra da Escola de Agronomia da Bahia, que realizou os primeiros estudos e testes de adaptação da cultura no país (CAMPOS; FILHO, 1973).

A partir desses testes e da implantação de programas de melhoramento de soja no Brasil, foi possível o avanço da cultura para as regiões de baixas latitudes e com clima de temperaturas elevadas (BREVILIERE, 2012). Um desses caminhos do melhoramento foi através do desenvolvimento de cultivares adaptadas, que por meio da incorporação de genes que atrasam o florescimento, não permitem que a cultura seja afetada, mesmo em condições de fotoperíodo indutor, conferindo assim a característica de período juvenil longo (KIIHL & GARCIA, 1989).

A partir da década de 1970 a soja atinge seu potencial produtivo e se firma como a principal cultura do agronegócio brasileiro. Dentro de um curto período, o Brasil se torna o segundo maior produtor mundial do grão.

Atualmente a soja se destaca como a mais importante commodity produzida na região dos Cerrados, região esta que está em plena expansão de área plantada assim como de produtividade de grãos, esse fato é decorrente do uso de novas tecnologias que foram importadas e também desenvolvidas na própria região, criando-se assim um cenário favorável para o crescimento elevado a cada ano, tanto do agronegócio do mato-grossense quanto do Brasil como um todo (EMBRAPA, 2005).

Devido às proporções e crescimento obtido nos últimos trinta anos pela cultura da soja, ocupando atualmente 49% da área plantada em grãos no país, o Brasil tem potencial e área disponível para se tornar o maior produtor mundial de soja nos próximos dez anos (SEDIYAMA, 2009).

A área de soja plantada na safra 2015/16 ,segundo a Conab (2016), cresceu em 1 milhão de hectares com relação à safra 2014/15, passando de 32 para 33 milhões de hectares.

De acordo com Imea (2015) as áreas plantadas em Mato Grosso tem aumentado nos últimos anos, esse aumento é resultante da incorporação de novas áreas ao sistema de

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produção agrícola que foram abertas para implantação de agricultura e de produtores que migraram da produção de bovinos para a agricultura. Esse incremento de áreas tem se refletido na elevação da produção da cultura, apesar da falta de chuvas na safra 2015/16 por todo o país.

2.2 Características dos solos do Cerrado

A área sob vegetação de Cerrado no Brasil central ocupa aproximadamente dois milhões de quilômetros quadrados ou 23% da área total do país. A maioria dos solos desta região constitui-se de Latossolos altamente intemperizados e Podzólicos, com sérias limitações à produção de alimentos, no que diz respeito à baixa fertilidade natural do solo (LOPES; GUILHERME, 1994).

Os solos do Cerrado apresentam caráter ácido e baixa disponibilidade de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), zinco (Zn), boro (B) e cobre (Cu) (LOPES; GUILHERME, 1994). Um dos principais condicionadores de produtividade é o P, que apesar de ser pouco absorvido pela cultura é o principal limitante da produtividade, dessa forma antes da implantação de culturas é indispensável utilizar métodos corretivos de acidez, como a calagem e a gessagem, esses corretivos tornam os colóides do solo livres para que possa ocorrer a ligação do fósforo assim como de outros nutrientes (OLIVEIRA et al., 2007).

Segundo Lopes & Guilherme (1994) as principais características que fazem dos solos do Cerrado um desafio para a agricultura são: pH ácido, baixa quantidade de fósforo disponível na solução do solo e alta capacidade do solo de imobilização do fósforo, baixa disponibilidade de potássio na solução do solo, baixos teores de Ca e Mg trocáveis, baixa CTC efetiva, alta saturação do solo por alumínio tóxico às plantas (m%), baixo nível de matéria orgânica no solo, e dificuldade de manutenção de material orgânico no solo devido à alta atividade microbiana.

Para obter sucesso no cultivo e para aumentar a produtividade é necessário manter um manejo adequado do solo quanto às propriedades físicas, químicas e biológicas.

Segundo Silva et al. (2000) na região de Cerrado a partir do final da década de 80, ocorreu grande interesse dos produtores em obter novos métodos de manejo que tivessem menor custo e que pudessem diminuir a erosão do solo, a partir de então passou-se a utilizar o Plantio Direto ou Sistema de Semeadura Direta (SSD), que através do plantio sobre a cobertura morta resulta em menores despesas com operações de maquinário, melhora as propriedades do solo e permite o aproveitamento dos nutrientes (WISNIEWSKI & HOLTZ, 1997).

O uso do SSD traz benefícios para o solo e também para o rendimento das culturas, pois reduz a erosão e a contaminação do meio ambiente, fornecendo ao produtor maior

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garantia de renda e estabilidade de produção. O não revolvimento do solo aliado à manutenção de restos de cultura na superfície estimula a formação e a estabilidade dos agregados no solo, melhorando sua estrutura (BERTOL et al., 2004).

2.3 Adubação

A adubação é um dos fatores mais importantes para a cultura da soja, uma vez que é uma cultura com alta exigência nutricional (PAULA JUNIOR & VENZON, 2007). O incremento na produção depende dos fatores solo, clima e planta, sendo fundamental uma adubação de forma adequada para favorecer os demais fatores e assim permitir que a cultura possa expressar seu potencial produtivo (MALAVOLTA, 2006).

Segundo Malavolta (2002) a finalidade da adubação é suprir a demanda de nutrientes no solo para que a cultura possa absorve-los e utiliza-los em seu metabolismo e desenvolvimento.

O uso da adubação foliar, apesar de não ser uma tecnologia nova e já existir há mais de um século, somente nos últimos anos tem surgido como ferramenta com potencial para elevação na capacidade produtiva das culturas. Sua aplicação dirigida sobre as folhas permitem que após o nutriente ser absorvido o mesmo seja carreado e distribuído pela planta, sendo necessário menores doses do fertilizante para obter-se resultados semelhantes (LANTMANN, 2014).

Segundo Staut (2014) as vantagens de se utilizar a adubação via foliar consiste em menores doses, melhor aproveitamento do nutriente aplicado e buscando-se garantir maior uniformidade de aplicação.

De forma análoga à adubação foliar, que busca introduzir nutrientes para a planta de forma mais rapidamente acessível, a adubação líquida diretamente no sulco de semeadura busca fornecer alguns nutrientes essenciais para o desenvolvimento da cultura nos primeiros dias, destacando-se o cálcio, nutriente praticamente imóvel na planta e fundamental para o desenvolvimento inicial.

As técnicas de adubação líquida via solo são comuns e utilizadas em larga escala em países desenvolvidos como Canadá e Estados Unidos. Devido a uma logística mais avançada esses produtores se beneficiam com a praticidade no transporte, armazenamento e utilização destes produtos na forma líquida, assim como tem vantagens na distribuição do adubo na linha e disponibilidade dos nutrientes para a planta.

Em um ensaio onde se comparou o uso de Nitrogênio e Fósforo na forma sólida e líquida, Fagundes (2006) constatou que a adubação líquida proporcionou maior crescimento vegetativo e menor custo econômico que a adubação sólida na cultura do cafeeiro.

Tendo em vista a realidade brasileira no uso de fertilizantes que se utiliza de grandes quantidades de adubo para a correção dos solos com alto grau de intemperismo, a técnica

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de adubação líquida poderia ser empregada apenas de forma secundária na maioria das situações, complementando a adubação tradicional de adubos sólidos na linha do plantio, tratamento de sementes e adubação foliar.

Em relação aos nutrientes Cálcio, Enxofre e Molibdênio, importantes para o desenvolvimento inicial das plantas, há a possibilidade destes serem utilizados em formas mais diretamente disponíveis às plantas, de forma a obter um stand mais sadio e produtivo. 2.4 Enxofre

É de conhecimento geral que o enxofre (S) é considerado o quarto nutriente mais importante para as plantas, atrás apenas do nitrogênio, fósforo e potássio. O S apresenta grande semelhança com o N e é o macronutriente menos exigido pela soja (PAULA JUNIOR & VENZON, 2007).

Estima-se que aproximadamente 70% da região dos Cerrados apresentem problemas de deficiência de enxofre (Malavolta & Kliemann, 1985).

A deficiência de S pode ser observada em solos sob cerrado, em razão da baixa fertilidade do solo, associada à pequena quantidade de matéria orgânica, ao aumento da exportação de S pelos grãos, causados por produtividades elevadas, e à lixiviação de sulfato, acentuada pela aplicação de calcário e fósforo (RHEINHEIMER et al., 2005; VITTI et al., 2007).

Trabalhos mostram que essa deficiência pode ser facilmente comprovada através de análises de solo e foliar (OLIVEIRA et al., 2007). O enxofre é absorvido predominantemente pelas raízes na forma do ânion SO42- através do fluxo de massa e por apresentar grande mobilidade geralmente ocorre acúmulo deste nutriente no subsolo (MARENCO & LOPES, 2009).

O enxofre é importante para a planta na formação de substâncias que determinam qualidade e exercem funções essenciais na planta, além de participar da formação de aminoácidos. O enxofre também está presente em coenzimas como a ferredoxina, que contém proporções de Ferro e Enxofre suficientes para atuar diretamente na fotossíntese e na fixação biológica do N2 (STIPP & CASARIN, 2010).

2.5 Cálcio

O Cálcio (Ca) é de fundamental importância dentro da planta, pois é o elemento formador de parede celular, garantindo o desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular. Da mesma forma que o Boro, este elemento não é móvel na planta, o que pode causar problemas nas regiões dos meristemas se o elemento estiver pouco disponível para a planta. (FILHO, 2007).

É conhecido que baixos níveis de Ca+2 trocável nos subsolos ácidos reduzem o crescimento radicular, que pode ser problema principalmente em períodos de déficit hídrico.

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Ainda, na maioria dos casos o Ca+2 apresenta baixa mobilidade quando aplicado junto ao carbonato e outras bases (GARGANTINI et al., 1982).

A deficiência de cálcio pode causar um aspecto gelatinoso nos meristemas, efeito da falta de pectato de cálcio, que faz parte da formação da parede celular. Estes sintomas geralmente nao são visíveis no campo, pois antes de ocorrer, a planta já sofreu de efeitos secundários de deficiência, como a acidez elevada, que geralmente limita primeiro a produção. (FERNANDES, 2006).

Devido à baixa solubilidade das fontes comuns de cálcio, novas opções de produtos tem surgido no mercado para satisfazer a demanda por fontes mais prontamente disponíveis, como é o caso do produto de fabricação australiana Cal Super®. Este produto é produzido a partir de cascas de moluscos e disponibiliza o carbonato de cálcio (CaCO3+) micronizado, que possui a capacidade de dispersão em água, sendo uma potencial alternativa para áreas com fertilidade em construção, dando um aporte de cálcio para as plântulas nos primeiros dias.

2.6 Molibdênio

O molibdênio é absorvido pelas plantas na forma de MoO2- e sua disponibilidade é influenciada pela acidez do solo e pelo teor de óxidos de Al e de Fe (TISDALE et al. 1985). Assim, o íon OH- deslocaria o molibdato adsorvido nos colóides do solo, liberando-o na solução, enquanto os óxidos de Al e de Fe o adsorveriam fortemente. Portanto, os dois fenômenos são influenciados pela calagem, que aumentaria a disponibilidade de Mo, conforme os dados de PARKER & HARRIS (1978).

O molibdênio tem sua função mais importante no processo de fixação simbiótica do nitrogênio pelas leguminosas, função que está relacionada à ativação enzimática, principalmente com as enzimas nitrogenases e redução do nitrato (LANTMANN, 2004).

Logo, a disponibilidade deste micronutriente no solo nos primeiros dias é essencial para o crescimento e desenvolvimento dos microorganismos fixadores de nitrogênio.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Local de implantação e histórico da área

O experimento foi conduzido no ano agrícola 2013/14, em área comercial da empresa Agropel Sementes, no município de Sinop, médio norte do Estado de Mato Grosso, nas coordenadas 55° 29’ 54” O e 11° 52’ 23” S.

O clima da região é classificado como Am, segundo a classificação de Köppen (Alvares, 2013), o mesmo é definido como Tropical de Monção, sendo utilizado para designar o clima das regiões tropicais onde o regime de pluviosidade e a alternância das estações secas e chuvosas são governadas por ventos sazonais ocorrentes nas regiões costeiras tropicais.

A precipitação média anual é de 2.638 mm e temperatura média anual de 25,8°C. O solo é de textura média a argilosa, com 46 % de argila e tem sua fertilidade em processo de construção. Histórico resumido da área: pastagem degradada, 1° ano com arroz e adubação via MAP; 2° ano de soja (atual). O solo da região é classificado como Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico (Embrapa, 2006).

Para a determinação dos atributos químicos, o solo da área experimental foi amostrado antes da semeadura com o auxílio de uma sonda, foram coletadas 10 sub-amostras na área experimental nas profundidades 0-10 cm e 10-20 cm. Estas sub-sub-amostras foram misturadas e homogeneizadas formando uma amostra composta em cada profundidade. Também foram realizadas coletas na linha de semeadura na profundidade de 0-10 cm quando a soja estava em estádio de maturação fisiológica de V7. Todas as amostras foram levadas para análise no Laboratório de Solos da Universidade Federal de Mato Grosso.

As análises de pré-semeadura resultaram nas seguintes características químicas do solo na camada 0 – 10 cm: pH(água) = 6,16; K(Mehlich) = 158,83 mg dm-3; P(Mehlich) = 6,14 mg dm-3; Ca = 7,66 cmolc dm-3; Mg = 3,33 cmolc dm-3; Al = 0,07 cmolc dm-3; Al+H = 5,49 cmolc dm-3; CTC a pH 7,0 = 16,88 cmolc dm-3; V = 63,17%; MO = 38,12 g dm-3. E as características químicas do solo na camada de 10 - 20 cm são: pH(água) = 5,80; K(Mehlich) = 88,46 mg dm-3; P(Mehlich) = 3,49 mg dm-3; Ca = 2,96 cmolc dm-3; Mg = 2,36 cmolc dm-3; Al = 0,07 cmolc dm-3; Al+H = 5,87 cmolc dm-3; CTC a pH 7,0 = 11,42 cmolc dm-3; V = 46,18%; MO = 23,40 g dm-3. 3.2 Delineamento experimental

Para a realização do experimento foi utilizada a cultivar MonSoy 9144 RR, que apresenta ciclo médio de 128 a 135 dias, massa média de cem grãos de 14,5 gramas, altura média das plantas de 0,85m, flor com coloração roxa, moderada resistência ao acamamento, resistência ao cancro da haste, mancha olho-de-rã e pústula bacteriana, moderadamente resistente ao míldio, moderadamente suscetível a mancha alvo e oídio, e

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suscetível aos nematóides de cisto das raças 1 e 3, galha, Meloidogyne javanica e M. incognita. A semeadura dessa cultivar é recomendada nos estados de BA, MA, MT, PI e TO (PRODUTIVA SEMENTES).

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC) composto por sete tratamentos com cinco repetições, totalizando 35 parcelas. O detalhamento de cada tratamento encontra-se no quadro 1.

Quadro 1. Tratamentos empregados no campo, em suas respectivas doses e produtos aplicados. Sinop-MT, 2015.

Tratamento

s Doses e produtos

T1 Testemunha

T2 Cálcio sobre sulco de semeadura; aplicação de fertilizante contendo 43,5% Cap/v, via suspensão aquosa, na dose comercial 2,0 l ha-1.

T3 Enxofre sobre sulco de semeadura; aplicação de fertilizante contendo 34% Sp/v, via suspensão aquosa, na dose comercial 1,5 L ha -1.

T4 Molibdênio sobre sulco de semeadura; aplicação de fertilizante contendo 2,3%Mo p/v, via suspensão aquosa na dose comercial de 0,3 L ha -1.

T5 Cálcio e Enxofre sobre sulco de semeadura; aplicação de fertilizante contendo43,5% Ca p/v e 34% S p/v, via suspensão aquosa, na dose comercial 2,0 L ha-1 de Cálcio e 1,5 L ha-1 de Enxofre.

T6 Cálcio e Molibdênio sobre sulco de semeadura; aplicação de fertilizantecontendo 43,5% Ca p/v e 2,3% Mo p/v, via suspensão aquosa, na dose comercial 2,0 L ha -1 de Cálcio e 0,3 L ha-1 de Molibdênio.

T7 Cálcio, Enxofre e Molibdênio sobre sulco; aplicação de fertilizante contendo43,5% Ca p/v, 34% S p/v e 2,3% Mo p/v, via suspensão aquosa, na dose comercial 2,0 L ha-1 de Cálcio, 1,5 L ha-1 de Enxofre e 0,3 L ha -1 de Molibdênio. *Para as aplicações dos tratamentos foi utilizado um pulverizador pressurizado por CO2, com aplicação em um volume de calda de 200 L ha-1.

Cada parcela experimental foi composta por quatro linhas de dez metros de comprimento, espaçadas entre si em 0,50 m. A área útil da parcela foi constituída pelas duas linhas centrais descontando-se um metro em ambas as extremidades, totalizando dezesseis metros lineares por parcela.

O preparo da área, semeadura, controle de pragas e plantas invasoras seguiram o manejo da fazenda (Anexo 1). A semeadura foi realizada no Sistema Semeadura Direta (SSD) sob área de pousio, antes cultivada com arroz. A semeadura se deu no dia 30 de outubro de 2013 de forma mecanizada, semeando entre 10 e 12 sementes por metro linear.

A adubação de base foi realizada de forma manual, posteriormente a semeadura aplicando de forma superficial a lanço 210 kg ha-¹ de Micro Essentials®, contendo 9 % de N, 43 % de P2O5, 8,8 % de S, 1,3 % de Ca, 0,1 % de Cu, 0,2 % de Mn e 0,2 % de Zn. A aplicação de potássio (K) foi realizada 25 dias após a semeadura, foi utilizado como fonte o KCl (60% de K2O), na dose de 150 kg ha-¹.

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3.3 Características avaliadas e análise estatística

Quando a soja atingiu a maturidade fisiológica foi realizada a colheita de forma manual. Foram colhidas seis plantas nas duas linhas centrais de modo aleatório e levadas para o Laboratório de Solos da UFMT para serem efetuadas as avaliações.

Para determinação da produtividade foram colhidos dezesseis metros lineares, trilhados com auxílio de uma trilhadora mecânica. Os grãos foram pesados e corrigidos para 13% de umidade, transformando os dados em kg ha-¹.

Os atributos avaliados e a metodologia utilizada para sua obtenção foram as seguintes:

Altura média das plantas na maturação (ALT): em cm, medida a partir da superfície do solo até a inserção do racemo do ápice da haste principal da planta. Essa média foi determinada a partir da altura de 6 plantas amostradas aleatoriamente em cada parcela.

Altura média de inserção da primeira vagem (IPV): em cm, medida a partir da superfície do solo até a extremidade inferior da primeira vagem. Característica determinada pela média de 6 plantas amostradas aleatoriamente em cada parcela.

Número de vagens por planta (VG/PTA): realizou-se a contagem do número de vagens presentes em 6 plantas, amostrados aleatoriamente na área útil.

Número de grãos por vagem (GR/VG): fornecida pela relação entre o número total de grãos e o número total de vagens nas plantas selecionadas amostradas aleatoriamente em cada parcela.

Massa de cem grãos (M100G): em grama (g), foi determinado através da coleta aleatória e contagem de 100 grãos por parcela experimental. A seguir, realizaram-se as pesagens com o auxílio de balança analítica, com precisão de um miligrama, ajustada para 13%.

Produtividade média de grãos (PROD): para determinação da produtividade, os grãos obtidos após a trilha mecanizada das plantas colhidas em cada parcela foram submetidos ao processo de secagem definido pela metodologia da RAS (2009) e pesados em balança analítica. Posteriormente esse resultado foi somado ao referente as seis plantas coletadas para análise dos componentes de produção. Após isto foi feita a correção da umidade para 13%, permitindo conhecer o valor de cada parcela e cada tratamento, o rendimento foi obtido em kg parcela-1 e depois estimado para sacas ha-1, ajustado em relação à área útil da parcela.

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Coleta de trifólio: no estádio reprodutivo R2 foi realizada a coleta do terceiro trifólio do ápice para a base totalmente expandida para realização de análise de nutrientes presentes na planta.

Coleta de solo: na área experimental em estádio fenológico V7 foram coletadas com o uso de um trado calador amostras na profundidade 0 – 10 cm na linha e na entre linha do sulco de semeadura para descrição de parâmetros do solo. Os parâmetros foram: potencial hidrogeniônico, os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, alumio mais hidrogênio, matéria orgânica, soma de bases, capacidade de troca de cátions efetiva e potencial, saturação de bases, saturação por alumínio, por potássio, por cálcio, por magnésio e por hidrogênio. As extrações de fósforo e potássio foram realizadas por solução extratora Mehlich 1 segundo metodologia proposta por Silva et al. (2009).

O pH em água foi determinado pela metodologia da Embrapa (1997) através de eletrodo combinado imerso em suspensão solo/água (1:2,5).

Já para a mensuração das variáveis Cálcio e Magnésio utilizou a metodologia da absorção atômica (Vogel et al., 2002), na qual adicionou-se óxido de lantânio e efetuou-se a leitura no aparelho através da queima desses elementos metálico.

Para determinar os teores de matéria orgânica utilizaram-se os procedimentos descritos na metodologia de Walkley Black (1934).

A determinação de alumínio (Al) foi realizada segundo a metodologia da Embrapa, (1997) na qual a extração é feita com uma solução KCl 1mol e titulada com NaOH, sendo a acidez potencial (H+Al) também determinada pela metodologia da Embrapa (1997).

Os dados foram submetidos à análise estatística, pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade, com auxílio do programa SISVAR® (FERREIRA, 2011).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Atributos da planta

Na Tabela 1 estão apresentados os resultados das análises de variância para a altura de planta (ALT), altura de inserção da primeira vagem (IPV), número de vagens por planta (VG/PTA), número de grãos por vagem (GR/VG), massa de cem grãos (M100G), produtividade em quilos por hectare (PROD) e produtividade em sacas por hectare (SACAS). Após análise estatística, pelo teste Tukey a 5%, não foi observada diferença significativa para nenhum dos tratamentos, contudo nota-se que houve incremento no parâmetro de produtividade, alcançando variação de 642 kg ha-¹ entre a maior e a menor produtividade, ou seja, 10,7 sacas ha-¹.

Tabela 1. Médias referentes à altura de plantas em centímetros (ALT); inserção da primeira vagem

(IPV); vagens por planta (VG/PTA); grãos por vagem (GR/VG), massa de cem grãos (M100G); produtividade (PROD.); sacas por hectare (SACAS) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos. Sinop-MT, 2015.

TRAT ALT IPV VG/PTA GR/VG M100G PROD SACAS

--- cm --- --- uni --- g kg ha-¹ sc ha-¹ T1 85,73 (NS) 17,13 (NS) 43,84 (NS) 2,32 (NS) 14,03 (NS) 4053,56 (NS) 67,56 (NS) T2 81,87 15,97 52,72 2,35 13,64 4539,30 75,65 T3 88,77 16,00 52,00 2,32 13,59 4368,06 72,80 T4 86,60 16,17 51,78 2,35 13,90 3990,91 66,52 T5 86,03 15,47 46,66 2,29 14,05 4418,65 73,64 T6 84,43 16,53 46,72 2,35 14,30 4633,30 77,22 T7 84,60 15,10 52,14 2,33 14,35 4447,32 74,12 Média 85,43 16,05 49,41 2,33 13,98 4350,16 72,50 D.M.S. 16,91 6,34 22,41 0,14 1,49 1518,16 25,3 C.V. 9,74 19,45 22,33 3,03 5,25 17,18 17,18

As médias seguidas de (NS) não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Não há diferença significativa. C.V. (%) = Coeficiente de variação. Diferença mínima significativa (D.M.S.).

Devido à colheita ser realizada de forma mecanizada, Rezende & Carvalho (2007) descrevem que a altura adequada das plantas deve ficar entre 60 e 120 cm, resultado encontrado neste trabalho, onde os valores médios da altura de planta foram semelhantes à altura esperada e estimada pela literatura que é de aproximadamente 85 cm. Segundo Souza et al. (2013) esses valores são ideais pois valores muito altos podem ocasionar o acamamento, refletindo em diminuição do potencial de rendimento de grãos gerando perdas quantitativas e qualitativas. Fatores como alta densidade de plantas por área, excesso de fornecimento hídrico, fornecimento excessivo de nitrogênio, ventos fortes e emprego de cultivares de porte alto podem favorecer o acamamento na cultura da soja. O acamamento é um dos fatores que podem limitar a produção da cultura da soja dependendo da intensidade e do estádio de desenvolvimento da planta em que ocorrer, bem como, prejudicar a

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qualidade dos grãos e a eficiência da colheita mecanizada (CATO & CASTRO, 2006). Sediyama et al. (2009) afirmam que a altura de inserção da primeira vagem é relativa à altura final da planta, e como a altura de plantas foi superior à esperada, a inserção da primeira vagem teve resultado semelhante e satisfatório, com crescimento acima do mínimo recomendado pela literatura e que permite redução de perdas na colheita.

A aplicação dos fertilizantes à base de cálcio e enxofre no momento da semeadura estão associados ao fator de aumento na absorção de fósforo e potássio no sulco de plantio, assim favorecendo o crescimento inicial das raízes e proporcionando maior absorção de nutrientes nos estádios iniciais da cultura. Para uma área com fertilidade em construção é importante utilizar meios que favoreçam a absorção destes macronutrientes, já que principalmente o fósforo tem seus níveis de disponibilidade baixos nos primeiros anos, sendo um nutriente essencial, atuando no armazenamento e transferência de energia, na fotossíntese e na composição do ATP e DNA.

Quanto ao número de vagens por planta, podemos observar que os resultados, apesar de não diferentes estatisticamente, foram relativamente contrastantes, variando de 43,84 na testemunha e chegando a 52,72 no Tratamento 2, que recebeu fertilizante à base de cálcio. Observa-se também que em todos os tratamentos em que houve a fertilização de sulco, os valores foram superiores numericamente ao controle, com média de 49 vagens por planta. Nos tratamentos em que foi realizada a aplicação conjunta de dois fertilizantes: tratamentos 5 e 6, os resultados ficaram abaixo da média geral, sendo os melhores resultados obtidos onde foram aplicados os produtos de forma isolada: tratamentos 2, 3, 4 e tratamento 7, onde ocorreu aplicação de três produtos, o que pode ter permitido melhor equilíbrio nutricional na cultura. Malavolta (2006) descreve que alguns fatores nutricionais são capazes de elevar o número de vagens formadas, dentre estes está a presença do P que permite maior pegamento na florada e consequentemente pode melhorar a qualidade das proteínas nos grãos.

Para o número de grãos por vagem podemos observar que ocorreu mínima diferença entre os tratamentos, variando de 2,29 no tratamento 5 a 2,35 nos tratamentos 2, 4 e 6, mostrando que mesmo nas plantas onde ocorreu menor formação de vagens o número de grãos formados foi semelhante.

Embora os tratamentos 2, 3 e 4 tenham apresentado maior formação de vagens e número de grãos por vagem semelhante, quanto se trata da massa de cem grãos foram os tratamentos que tiveram menor resultado, ficando abaixo da média 13,98. Isso mostra que apesar de induzidos a formação de vagens e bom crescimento inicial a falta de algum elemento resultou na diluição dos compostos produzidos e com isso acabou sendo reduzida a massa dos grãos formados.

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Segundo Fernandes (2006), durante o enchimento dos grãos, os fotossintetatos e os nutrientes armazenados durante o crescimento e desenvolvimento são conduzidos para os órgãos reprodutivos, visto que as raízes não são capazes de suprir a demanda produzida.

Embora não haja diferença significativa, podemos observar que as produtividades tiveram variação expressiva entre os tratamentos sendo a menor 3990,91 kg ha-1 no T4 (molibdênio), seguido da testemunha, e a maior 4633,30 kg ha-1no T6 (cálcio e molibdênio), sendo a média do experimento de 4350,16 kg ha-¹. Observando o T6 que apresentou a melhor produtividade, nota-se que o mesmo não apresentou grande número de vagens, porém teve bom resultado no número de grãos nas vagens formadas, o que refletiu em elevação na massa de cem grãos, resultando em 14,30 gramas. Este resultado pode ter sido influenciado pelo menor número de drenos formados, logo os fotoassimilados produzidos sendo canalizados e divididos para uma menor quantidade de drenos, favorecendo a formação de vagens cheias e sadias, contribuindo para a elevada produtividade no tratamento. De modo geral os tratamentos 5, 6 e 7, em que a aplicação foi conjugada, resultaram em 4500 kg ha-¹ em média de produtividade, demonstrando efeito da aplicação dos fertilizantes em relação à testemunha.

Tabela 2. Resultado de análise foliar do terceiro trifólio do ápice para a base no estádio reprodutivo

R2 para os seguintes nutrientes. Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Enxofre (S) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos. Seguido dos teores adequados para a cultura segundo a Fundação Mato Grosso. Sinop-MT, 2015. TRAT N P K Ca Mg S --- g kg-¹ ---T1 13,39(NS) 2,86(NS) 17,86(NS) 6,23(NS) 4,64(NS) 1,90(NS) T2 13,33 2,72 16,24 6,37 4,74 2,03 T3 13,28 2,74 17,31 6,04 4,82 2,02 T4 13,00 2,68 18,64 6,19 5,04 1,84 T5 13,17 2,72 17,03 5,86 4,95 2,03 T6 13,56 2,44 17,01 5,77 4,92 1,89 T7 13,44 2,74 17,11 6,09 4,96 2,01 Média 13,82 2,70 17,31 6,08 4,82 2,02 D.M.S. 2,00 0,74 2,32 1,26 0,70 0,42 C.V. 8,25 15,37 7,34 11,28 7,85 11,70 Adequado 36,8-46,9 2,3-3,4 17,6-25,7 6,8-11,8 2,9-4,7 2,1-3,0 As médias seguidas de (NS) não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Não há diferença significativa. C.V. (%) = Coeficiente de variação. Diferença mínima significativa (D.M.S.).

De acordo com a tabela 2 podemos observar que os níveis de nutrientes ficaram abaixo do adequado apenas para N, sendo os níveis para os demais parâmetros (P, K, Ca, Mg e S) adequados ou muito próximos aos níveis mínimos indicados pela Fundação MT,

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evidenciando que a parte aérea estava com boa condição em relação aos nutrientes necessários.

4.2 Atributos do solo

Na tabela 3 estão apresentados os resultados das análises de variância para os atributos do solo que foram avaliados. Pode-se observar que os componentes P, K, Al, H e AL+H sofreram influência significativa ao nível de 5% de probabilidade para o teste Tukey em relação ao ponto de coleta, na linha e entre linha, e não diferindo para os demais parâmetros.

Tabela 3. Médias dos resultados obtidos em análise de solo na camada 0 -10 cm no estádio V7 para pH e nutrientes. Potencial hidrogeniônico (pH); fósforo (P); potássio (K); cálcio (Ca); magnésio (Mg); alumínio (Al); hidrogênio (H); hidrogênio mais alumínio (H+Al); matéria orgânica (M.O.) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos e coletas de solo realizadas na linha e entre linha de semeadura. Sinop-MT, 2015.

Trat. pH P K Ca Mg Al H H+Al M.O

Agua mg dm-3 --- cmolc dm-3 --- g dm-3 T1 5,79(NS) 10,59(NS) 0,09(NS) 3,00(NS) 1,76(NS) 0,08(NS) 5,35(NS) 5,42(NS) 32,22(NS) T2 5,66 13,23 0,08 2,63 2,05 0,11 5,79 5,90 30,56 T3 5,64 20,50 0,08 2,86 2,09 0,11 6,02 6,14 30,94 T4 5,64 10,02 0,09 2,49 1,73 0,12 5,96 6,08 28,15 T5 5,64 12,84 0,08 2,40 1,71 0,15 6,58 6,74 31,79 T6 5,66 11,25 0,09 2,51 2,05 0,12 6,33 6,45 29,65 T7 5,55 14,74 0,09 2,66 2,37 0,13 6,58 6,71 30,72 D.M.S. 0,34 15,00 0,03 1,09 1,42 0,12 1,83 2,08 10,62 C.V. (%) 4,25 78,46 27,70 28,64 50,34 73,36 21,24 23,38 24,18 Ponto de Coleta Entrelinha 5,69(NS) 7,99(b) 0,09(a) 2,72(NS) 1,92(NS) 0,10(b) 5,81(b) 5,91(b) 31,33(NS) Linha 5,62 18,63(a) 0,08(b) 2,57 2,01 0,14(a) 6,36(a) 6,50(a) 29,82

Média 5,65 13,31 0,09 2,65 1,97 0,12 6,09 6,21 30,58

D.M.S. 0,09 5,08 0,00 0,24 0,33 0,02 0,31 0,36 1,84

C.V. (%) 3,14 77,90 11,19 18,42 34,36 37,40 10,41 11,90 12,30 As médias seguidas de letra diferente na coluna diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. (NS) = Não há diferença significativa. C.V. (%) = Coeficiente de variação. Diferença mínima significativa (D.M.S.).

Nota-se que ocorreu uma grande diferença para a presença de P na linha, o que não pode ser justificado apenas pela aplicação dos fertilizantes à base de Ca e S na linha de semeadura, os quais possibilitariam maior disponibilidade de P às culturas.

Devido às interações e afinidades que o cálcio tem com o fósforo, a presença de cálcio pode ter também influenciado no aumento dos teores de P, formando novos compostos no solo que facilitam sua adsorção, tanto na forma de fosfato dicálcico quanto na forma de fosfato octacálcico (MALAVOLTA, 2002).

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Tendo em vista que a área foi adubada com fósforo na linha na safra que precedeu o experimento, é provável que a alta variação de fósforo encontrada na linha e entrelinha seja explicada pela sobreposição da linha de adubação do ano anterior com os pontos de coleta.

Quando os teores de fósforo estão abaixo do teor crítico, a produtividade tem sido menor que em áreas onde o fosfato foi aplicado na linha de semeadura. As perdas de produtividade quando da aplicação superficial de fosfato devem ser cada vez maiores à medida que os teores no solo foram menores e em anos com déficit hídrico. Também, tem-se obtem-servado o uso de fórmulas de fertilizantes desbalanceadas, aplicadas em quantidades e em épocas inadequadas, que não levam em consideração os resultados das análises de solo, ou por incorreta interpretação dos resultados analíticos, por isso negligenciando as recomendações técnicas (POTTKER, 1999).

Sabe-se também, que a forma de aplicação de fertilizantes fosfatados depende de fatores de solo e de planta. Borkert & Barber (1985) demonstram que sempre que as doses de fosfatos forem altas há similaridade de eficiência agronômica com as diferentes formas de aplicação (linha, faixa e lanço). Esses dados foram obtidos com aplicações na linha e a lanço, mas incorporados na camada arável, e não devem ser interpretados como sendo similares aos da aplicação superficial no sistema plantio direto.

Nota-se também a diferença significativa de hidrogênio e acidez potencial na linha e entre linha, isso ocorre devido a ação das raízes da planta, sendo normal encontrar valores maiores dessas duas variáveis, visto que para a planta absorver nutrientes do solo, a mesma precisa eliminar hidrogênio para a solução do solo, afim de manter o equilíbrio aniônico dentro de si.

Na tabela 4 estão apresentados os resultados das análises de variância para os atributos do solo que foram avaliados. Pode-se observar que os componentes saturação de alumínio, saturação de potássio e saturação de cálcio sofreram influência significativa ao nível de 5% de probabilidade para o teste Tukey em relação a ponto de coleta, na linha e entrelinha, e não diferindo para os demais parâmetros.

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Tabela 4. Médias dos resultados obtidos em análise de solo na camada 0 -10 cm no estádio V7 para

soma de bases (SB); CTC efetiva (t); CTC potencial (T); porcentagem de saturação por bases (V); porcentagem de saturação por alumínio (m); porcentagem de saturação por potássio (K); porcentagem de saturação por cálcio (Ca); porcentagem de saturação por magnésio (Mg); porcentagem de saturação por hidrogênio (H) em função de adubações realizadas no sulco de semeadura com diferentes produtos e coletas de solo realizadas na linha e entre linha de semeadura. Sinop-MT, 2015. Trat. SB T T V m K Ca Mg H cmolc dm-3 (%) ---T1 4,85(NS) 4,92(NS) 10,27(NS) 48,79(NS) 1,53(NS) 0,89(NS) 30,1(NS)7 17,73(NS) 50,53(NS) T2 4,76 4,87 10,66 45,52 2,57 0,76 25,42 19,34 53,44 T3 5,03 5,14 11,17 45,08 2,49 0,73 25,69 18,65 53,88 T4 4,31 4,43 10,39 41,99 2,98 0,89 24,28 16,82 56,84 T5 4,18 4,34 10,92 38,78 3,78 0,76 22,19 15,82 59,82 T6 4,65 4,77 11,1 41,96 2,61 0,81 23,17 17,98 56,94 T7 5,12 5,25 11,83 44,33 2,52 0,76 24,01 19,56 54,61 D.M.S. 2,05 2,01 3,16 12,19 3,25 0,3 8,74 7,55 12,24 C.V. (%) 30,39 29,08 20,18 19,39 85,84 26,49 24,35 29,21 15,58 Ponto de Coleta

Linha 4,73(NS) 4,83(NS) 10,64(NS) 45,12(NS) 2,21(b) 0,87(a) 26,20(a) 18,05(NS) 53,96(NS)

Entre Linha 4,67 4,80 11,17 42,44 3,07(a) 0,72(b) 23,79(b) 17,93 56,34

Média 4,70 4,82 10,91 43,78 2,64 0,80 24,99 17,99 55,15

D.M.S. 0,51 0,50 0,55 2,76 0,57 0,06 1,59 1,86 2,80

C.V. (%) 22,33 21,39 10,25 12,88 44,16 14,32 12,95 21,10 10,47

As médias seguidas de letra diferente na coluna diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. (NS) = Não há diferença significativa. C.V. (%) = Coeficiente de variação. Diferença mínima significativa (D.M.S.).

5. CONCLUSÃO

Pode-se concluir que as aplicações nos estádios iniciais da cultura não resultaram em diferença significativa para nenhum atributo da planta, porém houve variação de

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aproximadamente 10 sc ha¹ entre os tratamentos com menor nível de adubação ou testemunha em relação aos tratamentos mais completos em nutrientes.

Quanto à análise foliar realizada no estádio R2, para quase todos os parâmetros o valor obtido foi adequado aos descritos na literatura como ideal, sendo apenas o nitrogênio encontrado abaixo desse nível.

Em relação aos atributos de solo pode-se concluir que ocorreu aumento na disponibilidade de fósforo e cálcio na linha de semeadura devido à aplicação dos fertilizantes no sulco de semeadura.

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7. ANEXO 1

Quadro 2. Detalhamento das atividades executadas na área experimental e seu custo de insumos.

Atividade Data Tecnologia Utilizada

Produto Comercial Dose Unidade R$ ha-1

Dessecação 01/10/2013 Glifosato 3,600 l ha-1 R$ 25,56 Imazetapyr 0,800 l ha-1 R$ 13,60 Clorimuron 0,030 kg ha-1 R$ 1,29 Regent 800 WG 0,015 kg ha-1 R$ 7,50 Certero 0,060 kg ha-1 R$ 4,36 Reduphol Max 0,030 l ha-1 R$ 1,41 Semeadura e tratamento de sementes

30/10/2013 Msoy 9144 (sementes) 0,70 sacas ha-1 R$ 61,00

Inoculante 2,000 dose ha-1 R$ 4,80 Vitavax Thiram 0,080 l ha-1 R$ 1,82 Atento 0,120 l ha-1 R$ 9,12 Cropstar 0,200 l ha-1 R$ 24,33 Arrank 0,150 l ha-1 R$ 23,70 1º Herbicida e 1o inseticida pós-emergente 27/11/2013 Glifosato 1,600 l ha-1 R$ 11,36 CoMo 0,150 l ha-1 R$ 9,00 Manganês Glytrel MnP 0,500 l ha-1 R$ 5,75 Dimilin 0,100 kg ha-1 R$ 4,46 Agetec 0,040 l ha-1 R$ 1,19 Lannate 1,000 l ha-1 R$ 11,15 2º Herbicida, 2º Inseticida e 1º Fungicida pós-emergente 07/12/2013 Glifosato 1,600 l ha-1 R$ 11,36 Manganês Glytrel MnP 1,000 l ha-1 R$ 11,50 Sphere Max 0,200 l ha-1 R$ 28,08 Trinca Caps 0,100 l ha-1 R$ 8,38 Dimilin 0,100 kg ha-1 R$ 4,46 Agetec 0,040 l ha-1 R$ 1,19 3º Inseticida e 2º Fungicida pós-emergente 22/12/2013 Fox 0,400 l ha-1 R$ 34,46 (R1) Áureo 0,150 l ha-1 R$ 0,99 Belt 0,050 l ha-1 R$ 16,47 Dimilin 0,080 kg ha-1 R$ 3,57 Connect 0,750 l ha-1 R$ 14,83 Imidacloprid 700 WG 0,060 kg ha-1 R$ 5,94 CaB Bloom 2,000 l ha-1 R$ 14,00 4º Inseticida e 3º Fungicida pós-emergente 07/01/2014 Sphere Max 0,200 l ha-1 R$ 28,08 Acephato 0,800 kg ha-1 R$ 15,82 Imidacloprid 700 WG 0,060 kg ha-1 R$ 5,94 Belt 0,050 l ha-1 R$ 16,47 Áureo 0,250 l ha-1 R$ 1,65 5º Inseticida e 4º Fungicida pós-emergente 27/01/2014 Sphere Max 0,200 l ha-1 R$ 28,08 Imidacloprid 700 WG 0,120 kg ha-1 R$ 11,88 Áureo 0,250 l ha-1 R$ 1,65 Dessecação 25/02/14 Tocha 1,200 l ha-1 R$ 15,20 Reduphol Max 0,015 l ha-1 R$ 0,71

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