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EFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE COBALTO E MOLIBDÊNIO NA CULTURA DA SOJA

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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras”

EFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE COBALTO E

MOLIBDÊNIO NA CULTURA DA SOJA

JHONATAN LUCAS ORTH

Foz do Iguaçu - PR 2018

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JHONATAN LUCAS ORTH

EFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE COBALTO E

MOLIBDÊNIO NA CULTURA DA SOJA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo.

Prof. Orientador: Me. João Carlos Benatto Junior

Foz do Iguaçu – PR 2018

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TERMO DE APROVAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

EFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE COBALTO E MOLIBDÊNIO NA CULTURA DA SOJA

TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

___________________________________________________________ Acadêmico: Jhonatan Lucas Orth

___________________________________________________________ Orientador: Me. João Carlos Benatto Junior

_____________ Nota Final

Banca Examinadora:

___________________________________________________________ Ma. Gessika Tres

___________________________________________________________ Ma. Edimara Aparecida Francisco

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais Antonio e Eronilse por todo o apoio prestado e por terem acreditado na minha capacidade de realiza-lo.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por ter me dado força e sabedoria para alcançar meus objetivos pois sem ele nada seria possível, por ter iluminado o meu caminho e por permitir que eu concluísse mais uma etapa da minha vida.

Ao Centro Universitário Dinâmica das Cataratas e todo seu corpo docente, por promover o conhecimento e a sabedoria que proporcionaram o mérito do meu trabalho. Sem a competência destes profissionais teria sido impossível a concretização da minha formação.

Aos meus pais e familiares por todo o apoio e incentivo nos momentos difíceis, por acreditarem na minha capacidade e por não me deixarem ser vencido pelo cansaço. Pela compreensão em todas as vezes que deixei de estar presente por causa dos estudos

À minha namorada Gisele Escher por me incentivar e me acompanhar o tempo todo, me dando o exemplo de persistência e determinação.

Ao meu irmão Jheison Luiz Orth, meu cunhado Alex Felipe Escher e meu amigo Elizandro Petter por não medirem esforços ao me ajudar no desenvolvimento do trabalho e igualmente ao Sr. Selmo Rogério Fiorese por ceder parte de sua propriedade para a instalação do experimento, o meu muito obrigado!

Ao meu professor e orientador João Carlos Benatto Junior por todo o ensinamento e orientação que foram essenciais na conclusão do meu trabalho.

Enfim, a todos os meus amigos que me acompanharam durante esta caminhada e que de alguma forma contribuíram para a realização do meu trabalho. Obrigado!

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EPÍGRAFE

“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis”.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

B Boro

Ca Cálcio

CFa Precipitações abundantes em todos os meses do ano

Co Cobalto

Co2+ Cobalto em estado de oxidação Cu

Cu2+ Cobre Cobre trocável

CV Coeficiente de Variação DAE Dias após a emergência

DBC Delineamento de Blocos Casualizados

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária FBN Fixação Biológica de Nitrogênio

g Grama g ha-1 Grama hectare ha-1 Hectare K Potássio Kg Quilograma Kg ha-1 Quilograma hectare L ha-1 Litro hectare m Metro m² Metro quadrado ml Mililitro ml ha-1 Mililitro hectare mg Miligrama

mg dm3 Miligrama decímetro cúbico mg kg-1 Miligrama quilograma

mm Milímetro

Mn Manganês

m.o. Matéria Orgânica

Mo Molibdênio MoO4-2 Molibdato N Nitrogênio N2 Nitrogênio atmosférico NH3 Amônia P Fósforo p.c. Produto comercial Zn Zinco °C Graus Celsius

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ORTH, Jhonatan Lucas. Efeito da aplicação foliar de cobalto e molibdênio na cultura da soja. Foz do Iguaçu, 2018. Trabalho final de graduação – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

RESUMO

A cultura da soja se destaca por possuir grande importância econômica no mundo inteiro. Uma das técnicas que tem sido utilizada para o aumento da produtividade da soja é a fertilização da cultura com cobalto e molibdênio. Estudos apontam que a aplicação destes micronutrientes via semente pode afetar a sobrevivência das bactérias fixadoras de nitrogênio, prejudicando a produtividade da cultura. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho produtivo da soja submetida à adubação foliar de cobalto e molibdênio. Para tanto, foi conduzido um experimento na cidade de Serranópolis do Iguaçu – PR, utilizando o delineamento de blocos casualizados (DBC), constituído de 6 tratamentos e 4 blocos, onde foram aplicadas doses de Cobalto e Molibdênio via foliar em diferentes estádios fenológicos da cultura. Os tratamentos constituíram-se de: T1 - não aplicação de fertilizante, T2 - 80 g ha-1 de fertilizante no estádio V1, T3 - 80 g ha-1 de fertilizante no estádio V3, T4 - 80 g ha-1 de fertilizante no estádio V5, T5 - 80 g ha-1 de fertilizante no estádio V8, T6 - 80 g ha-1 de fertilizante no estádio R1. Para realizar a aplicação

foi utilizado um pulverizador costal com vazão de 300 L ha-1. Os resultados dos tratamentos foram submetidos ao teste de Fischer a 5% de probabilidade. As variáveis analisadas foram o número de vagens por planta, peso de mil grãos (g), altura de planta (m) e produtividade (kg ha-1). A adubação foliar com cobalto e molibdênio nos estádios V3 e V5 da cultura da soja promoveu o aumento do número de vagens por planta, bem como o aumento da produtividade de grãos por hectare.

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ORTH, Jhonatan Lucas. Effect of cobalt and molybdenum foliar application on soybean crop. Foz do Iguaçu, 2018. Final work degree – University Center Dynamics of Cataracts.

ABSTRACT

The soybean crop stands out because it has great economic importance worldwide. One of the techniques that has been used to increase soybean yield is the fertilization of the crop with cobalt and molybdenum. Studies indicate that the application of these micronutrients via seed can affect the survival of the bacteria fixing nitrogen, damaging the productivity of the crop. The objective of this work was to evaluate the productive performance of soybean submitted to cobalt and molybdenum foliar fertilization. An experiment was carried out in the city of Serranópolis do Iguaçu - PR, using a randomized complete block design (DBC), consisting of 6 treatments and 4 blocks, where Cobalto and Molybdenum doses were applied via foliar at different stages of the crop . The treatments consisted of: T1 - no fertilizer application, T2 - 80 g ha-1 of fertilizer in the V1 stage, T3 - 80 g ha-1 of

fertilizer in the V3 stage, T4 - 80 g ha-1 of fertilizer in the V5 stage, T5 - 80 g ha-1 of fertilizer in the V8 stage, T6 - 80 g ha-1 of fertilizer in the R1 stage. To perform the application, a costal spray with a flow rate of 300 L ha-1 was used. The results of the

treatments were submitted to the Fischer test at 5% probability. The variables analyzed were the number of pods per plant, weight of one thousand grains (g), plant height (m) and productivity (kg ha-1). Foliar fertilization with cobalt and molybdenum

in the V3 and V5 stages of soybean cultivation promoted an increase in the number of pods per plant, as well as an increase in grain yield per hectare.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 10

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 11

2.1 A CULTURA DA SOJA E SUA PRODUTIVIDADE NO BRASIL ... 11

2.2 NUTRIÇÃO ... 12 2.2.1 Nitrogênio ... 13 2.2.2 Fósforo ... 14 2.2.3 Potássio ... 15 2.2.4 Cálcio ... 15 2.2.5 Cobre ... 16 2.2.6 Zinco ... 16 2.2.7 Manganês ... 17 2.2.8 Boro ... 17 2.2.9 Cobalto ... 18 2.3.1 Molibdênio ... 18 2.3 ADUBAÇÃO FOLIAR ... 19 3 MATERIAL E MÉTODOS ... 20

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ... 20

3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 20

3.2.1 Delineamento Experimental ... 20

3.2.2 Semeadura das parcelas ... 21

3.2.3 Aplicação dos tratamentos ... 21

3.2.3 Fonte de Cobalto e Molibdênio ... 22

3.2.4 Análise das Variáveis de Desenvolvimento ... 22

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 24

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 28

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1 INTRODUÇÃO

A produção de soja (Glycine Max (L.) Merryl) está entre as atividades agrícolas de maior destaque no mercado mundial sendo o quarto grão mais produzido e consumido, ficando atrás apenas do milho, trigo e arroz. Além disso, a soja é a principal oleaginosa cultivada anualmente no mundo (HIRAKURI; LAZZAROTTO, 2014).

Entre os nutrientes necessários para a cultura da soja, o nitrogênio (N) é o nutriente de maior exigência, sendo que para a produção de 1000 kg de grãos são necessários 47,1 kg de N (NEPAR, 2017).

A soja é altamente capaz de suprir todas as suas necessidades em N pelo processo de fixação biológica do nitrogênio (FBN) atmosférico (N2) através da

simbiose com bactérias pertencentes às espécies Bradyrhizobium japonicum e Bradyrhizobium elkanii. Estas bactérias, associadas às raízes, formam nódulos capazes de capturar o N2 e transformá-lo em formas assimiláveis pela planta

(HUNGRIA et al., 2007).

Para que a fixação biológica do nitrogênio seja eficiente, é necessária a presença de dois micronutrientes: o cobalto (Co) e o molibdênio (Mo). Desta forma, é importante para a cultura da soja o fornecimento adequado destes nutrientes (CAMPO et al., 1999).

Sfredo e Oliveira (2010), evidenciaram através dos seus estudos, o aumento da produtividade da soja em resposta à aplicação de Co e Mo, destacando a influência desses nutrientes sobre a absorção do nitrogênio pelas plantas, por meio da sua atuação na fixação biológica de N2 e a translocação do nitrogênio para os

órgãos reprodutivos da planta, causando o aumento do teor de proteína nos grãos. É muito comum a aplicação de Co e Mo na soja através do tratamento de sementes (EMBRAPA, 2008). No entanto, Hungria et al (2007) encontraram problemas neste tipo de aplicação. Segundo os autores, a aplicação de formulações salinas, inadequadas, ou com baixo pH, podem afetar drasticamente a sobrevivência das bactérias e com isso prejudicar a nodulação e a fixação de N2.

Neste sentido, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho produtivo da soja em resposta à aplicação foliar de cobalto e molibdênio em diferentes estádios fenológicos da cultura.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A CULTURA DA SOJA E SUA PRODUTIVIDADE NO BRASIL

A soja (Glycine Max (L.) Merrill) é uma planta que pertence à família Fabaceae (Leguminoseae) da subfamília Faboidae (Papilionoideae), do Gênero Gycine. A espécie de soja Gycine Max é uma planta herbácea anual, ereta e autógama, que possui grande variação acerca de suas características, como sua altura e número de ramificações, que podem ser influenciadas pelo ambiente. Quanto ao ciclo, o mesmo pode variar entre 75 e 200 dias. O fruto é classificado como vagem e pode chegar a 400g por planta, apresentando na maior parte das plantas a média de 2 a 3 grãos por vagem, variando de 1 a 5 grãos. Os grãos podem variar quanto sua forma, cor e tamanho (SEDIYAMA, 2009).

A soja é uma das culturas de maior importância econômica do mundo. O centro de origem da cultura da soja fica na costa leste da Ásia, principalmente na China. Nos seus primórdios a soja apresentava porte rasteiro e sua evolução ocorreu de plantas oriundas de cruzamentos naturais entre espécies de soja selvagem que foram domesticadas e melhoradas por cientistas chineses (EMBRAPA, 2004).

A primeira pesquisa de soja no Brasil foi realizada pelo Professor Gustavo D’Utra em 1882, no Estado da Bahia, onde a produção não teve sucesso pois o material testado não se adaptou à região. Desta forma, a cultura somente teve êxito em meados dos anos 40, quando implantada na região do Rio Grande do Sul (DALL’AGNOL, 2016).

No Paraná, as pesquisas com a cultura da soja se iniciaram em meados dos anos 60 através da Secretaria de Agricultura do Estado, Ministério da Agricultura (IPEAS/DNPEA) e Instituto de Pesquisas IRI, sendo apoiadas financeiramente por organizações que tinham interesse no mercado da soja, principalmente processadoras de grãos. A pesquisa foi incrementada significativamente em 1974 com a criação do Instituto Agronômico do Paraná e, em 1975, pela Embrapa Soja. Na atualidade, o Estado possui a maior equipe de pesquisadores de soja do Brasil, sendo responsável pelo desenvolvimento do germoplasma básico que alimenta uma ampla Rede Nacional de Melhoramento Genético de soja (EMBRAPA, 2004).

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Nas últimas décadas, a produção de soja no Brasil tem avançado muito, não apenas através do aumento da área cultivada, mas também pela utilização de técnicas de manejo ideais, que possibilitaram o aumento da produtividade total. Os avanços tecnológicos para o manejo de solo através da correção de acidez, a inoculação de sementes visando a fixação biológica de nitrogênio e a correta adubação com macro e micronutrientes permitiram a máxima potencialidade da cultura nas diversas condições climáticas do Brasil (FREITAS, 2011).

Atualmente a soja é o grão mais produzido do país. A produtividade de soja no Brasil na safra de 2016/2017 foi de 3.364,1kg ha-1, alcançando o maior número da história do país. Este resultado é proveniente dos 33,9 milhões de há-1 de área semeada, que tem aumentado consideravelmente nos últimos 10 anos (CONAB, 2017).

2.2 NUTRIÇÃO

De acordo com Prado (2008), o estado nutricional da cultura é um dos principais fatores determinantes em relação à lucratividade do empreendimento agrícola. Por este motivo, é importante entender se as plantas estão bem nutridas ou não, pois a produtividade da cultura depende de um bom equilíbrio nutricional.

O estado de nutrição de uma planta define o das suas sementes, e por consequência, o vigor de seus descendentes ao longo de várias gerações. As melhores plantas destinam quantidades maiores de nutrientes para as suas sementes (EPSTEIN; BLOOM, 2006).

Quanto à nutrição, existem 17 nutrientes que são fundamentais para o desenvolvimento das plantas. Na ausência destes nutrientes, a planta pode não se desenvolver corretamente ou reduzir significativamente sua produtividade. Os nutrientes são classificados em macronutrientes e micronutrientes, de acordo com a quantidade exigida e o quanto é extraído pela planta (MALAVOLTA, 2002).

A exigência por nutrientes pela soja e o seu potencial de exportação são determinadas por fatores genéticos, mas também influenciados por fatores climáticos, pelo manejo cultural e pela fertilidade do solo. Estas são informações fundamentais para uma indicação de adubação para a cultura, pois detalham as necessidades nutricionais a serem atribuídas ao solo antes de cada cultivo para garantir o potencial de produção da cultura (OLIVEIRA et al., 2007).

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As necessidades nutricionais das plantas podem ser supridas ministrando doses equilibradas de fertilizantes na época e modo de aplicação corretos. Estas características definem a melhor forma de adubação das culturas que podem variar de acordo com as condições do solo, do ambiente e da planta (MENDONÇA et. al., 2007)

Geralmente, solos com alta fertilidade são capazes de suprir a necessidade nutricional de micronutrientes na cultura da soja. Porém, o manejo inadequado de nutrientes e o cultivo sucessivo têm ocasionado diminuição nos teores de matéria orgânica (m.o.) e o aumento da acidez (BALÍK et al., 2006).

A aplicação foliar de nutrientes visando aumentar a produção ou suprir as necessidades nutricionais nas plantas não é uma técnica nova, embora tenha sido estudada recentemente mais a fundo. Esta técnica, quando comparada com outras formas de adubação, pode ser muito eficaz por possibilitar o fracionamento dos nutrientes e ser um procedimento simples, permitindo ser aplicado em diferentes estádios fenológicos da cultura (PRADO, 2016).

Dos macronutrientes, os mais importantes aplicados via foliar são: o nitrogênio (N), o fósforo (P), o potássio (K) e o cálcio (Ca). Já os micronutrientes, podemos citar o cobalto (Co), o cobre (Cu), o zinco (Zn), o manganês (Mn), o boro (B) e o molibdênio (Mo), que normalmente causam problemas por sua deficiência e podem ser aplicados via foliar (SANTOS, 2016).

2.2.1 Nitrogênio

A exigência da cultura da soja em relação ao nitrogênio é extremamente grande. Enquanto que para a cultura do milho são necessários 20kg de nitrogênio para produzir 1 tonelada de grãos, para a soja este valor sobe para 80kg do nutriente. Isto se dá pela diferença expressiva no teor de proteína entre estas duas culturas, onde na soja varia entre 35 e 40% enquanto o milho apresenta apenas 7 a 9%. Desta alta quantidade de N requerida pela soja, cerca de 90% são fornecidos pela fixação biológica de nitrogênio (FBN) (LAMANNA, 2014).

Em solos com excelentes condições de fertilidade, a fixação biológica do N2

tem apresentado grandes produtividades na cultura da soja (GRIS et al., 2005). A fixação biológica de nitrogênio é o resultado da transformação do nitrogênio presente na atmosfera (N2) em amônia (NH3), por meio da enzima dinitrogenase,

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presente em alguns grupos de bactérias. Na soja, a simbiose ocorre através de bactérias das espécies Bradyrhizobium japonicum e Bradyrhizobium elkanii, comumente chamadas de “rizóbios”. Estas bactérias formam nódulos nas raízes das plantas, que são capazes de capturar o N2 atmosférico, que após a sua

transformação em formas assimiláveis, permitem que a planta possa utilizá-lo (MERCANTE et al., 2011).

Pelo fato da soja não ser uma cultura nativa do Brasil, não existem bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico em solos brasileiros. Por isto, é indispensável a inoculação da soja a fim de garantir uma alta produtividade (EMBRAPA, 2010).

Quanto aos benefícios econômicos em relação à fixação biológica de nitrogênio, no Brasil o melhor exemplo é o da soja. Considerando a demanda da cultura por N, o preço do fertilizante e área cultivada, determina-se que, anualmente o país economiza aproximadamente 14 bilhões de reais, que deixam de ser gastos em fertilizante nitrogenado. A cultura da soja, na ausência da fixação biológica de nitrogênio certamente não seria viável economicamente no Brasil. Com a reinoculação anual da cultura, estima-se que o agricultor, a cada dez anos ganha uma safra pelo uso do insumo inoculante (HUNGRIA et al., 2007; MERCANTE et al., 2011).

2.2.2 Fósforo

O fósforo se destaca dentre os principais nutrientes necessários ao desenvolvimento da cultura da soja. A grande maioria dos solos carece de proporções adequadas deste nutriente, sendo necessário elevar os teores de forma a disponibilizar o mesmo para a cultura. (RAIJ et al., 2001 apud GONÇALVES JÚNIOR et al., 2010).

De acordo com Hansel (2013), o fósforo é fundamental para o metabolismo das plantas, atuando na transferência de energia, na respiração e na fotossíntese.

Além do benefício nutricional, de acordo com Santos et al., (2005), solos com maiores teores de fósforo disponível podem funcionar como um fator de alívio da compactação do solo permitindo melhorar a produtividade em condições desfavoráveis ao cultivo.

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No solo, o fósforo pode ser encontrado na forma orgânica e inorgânica, onde sua quantidade e distribuição total variam principalmente em função do seu material de origem e do manejo do solo (TOKURA, 2002).

Apesar das culturas necessitarem menor quantidade de P comparado com o nitrogênio e o potássio, a adubação geralmente é feita na mesma proporção ou até mesmo maior do que estes elementos. Isto se justifica pelo elevado grau de fixação do P no solo, que impossibilita que a maior parte seja utilizada pela planta (VIEIRA, 2006 apud PELÁ, 2009).

2.2.3 Potássio

Depois do nitrogênio, o potássio é o nutriente mais necessitado na cultura da soja. Sua deficiência tem influência direta no crescimento da planta, prejudicando a eficiência do uso da água e a troca gasosa ocorrente nos estômatos, além de comprometer todo o metabolismo da planta devido ao seu papel como ativador enzimático (SERAFIM et al., 2012; VEIGA et al., 2010).

Em solos com baixos teores de potássio, a adubação potássica proporciona o aumento da produtividade, bem como o incremento das características associadas à produtividade. A administração de potássio em solos deficientes, até mesmo de forma tardia, é capaz de compensar a falta de nutriente no período vegetativo sem prejudicar a produtividade da cultura (SALE; CAMPBELL, 2006).

Na cultura da soja, é muito comum realizar a adubação potássica em duas etapas, onde a primeira parte é aplicada no sulco de semeadura e a segunda em cobertura. Porém, a aplicação de quantidades de potássio maiores que 80 kg ha-1 no sulco de semeadura, deve ser evitada em razão do efeito salino e possível lixiviação do nutriente (BERNARDI et al., 2009).

2.2.4 Cálcio

De acordo com Malavolta (2008), o cálcio exerce funções importantes nas plantas influenciando no crescimento da parte aérea e das raízes; atua sobre os hormônios vegetais, controlando por exemplo a senescência; compõe a lamela média atuando como “cimentante” das células; está presente no vacúolo atuando como regulador dos níveis dos ânions oxalato, fosfato e carbonato; exerce a função

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de mensageiro secundário de estímulos elétricos, mecânicos e ambientais; além de atuar na manutenção da membrana celular.

Os sintomas característicos da deficiência de cálcio são o amarelecimento das margens das folhas mais novas, crescimento desuniforme das folhas resultando em folhas tortas ou com as pontas em formato de “gancho”, murchamento e possível morte de gemas terminais, manchas necróticas e deficiência nas raízes, taxa de frutificação baixa ou frutos anormais e diminuição na produção de sementes (MALAVOLTA, 2006).

2.2.5 Cobre

De acordo com a literatura, a disponibilidade do cobre nos solos varia entre 0,1 a 10 mg dm-3. Grande parte da variação destes valores se dá em razão dos diferentes tipos de extratores utilizados e o tipo de solo da região (SFREDO et al., 2010).

O cobre é absorvido pelas plantas na forma de íon Cu2+ (Cu-trocável), e por ter baixa mobilidade no floema, em caso de deficiência, os sintomas são visualizados primeiramente nas folhas mais novas, indicando que a quantidade de nutriente translocado não é suficiente para desenvolver novos tecidos. Quando os níveis de cobre são muito altos a ponto de causar toxicidade, as plantas apresentam pontos necróticos nos folíolos das folhas mais velhas, que posteriormente progridem para as folhas mais jovens (MASCARENHAS et al., 2014).

A cultura da soja não apresentou respostas significativas à adubação com cobre na maioria das áreas do Sul do Brasil. Isto se explica pela alta disponibilidade de Cu em solos argilosos, provenientes de rochas eruptivas básicas (SFREDO et al., 2010).

2.2.6 Zinco

O zinco está entre os micronutrientes mais importantes. Além de ser essencial para o bom desenvolvimento das plantas, ele é fundamental para a nutrição humana, sendo que sua deficiência é um problema nutricional mundial (MARENCO; LOPES, 2005).

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Deficiências de zinco ocorrem em vários tipos de solo pelo mundo todo e este problema é agravado pelo cultivo intensivo no solo. No Brasil, entre todos os micronutrientes, o zinco é o que mais apresenta deficiência, sendo mais comum em solos arenosos e de cerrado (ALMEIDA JUNIOR et al., 2007).

Segundo Fageria (2000), no Brasil os solos possuem naturalmente baixos teores de zinco, e esta situação se agrava com a utilização de altas quantidades de calcário para correção do solo e pela utilização de fertilizantes fosfatados, devido ao antagonismo entre o fósforo e o zinco, causando a deficiência deste nutriente.

O zinco é determinado por processos importantes na planta, tanto na homeostase fisiológica quanto na nutricional, ativando ou fazendo parte da estrutura de enzimas. Além disso, ele ainda atua na fotossíntese das plantas C4, está envolvido na produção de triptofano, no metabolismo do nitrogênio e na manutenção das membranas plasmáticas (MALAVOLTA, 2006).

2.2.7 Manganês

O manganês atua em processos importantes nas plantas, participando da ativação de enzimas, da síntese de clorofila e da fotossíntese (PINTO, 2012). Além disso, ainda participa do metabolismo do nitrogênio e atua como precursor de aminoácidos, hormônios, fenóis e ligninas (MELARATO et al., 2002).

O sintoma característico de deficiência de Manganês na cultura da soja, se dá pelo desenvolvimento de clorose internerval nas folhas mais novas, sendo que neste caso, os teores do nutriente estão entre 10 a 20 mg kg-1 (MALAVOLTA et al., 2000).

O manganês é um dos poucos micronutrientes que apresentam respostas significativas à adubação foliar, e por isso, quando identificado sinais de deficiência deste nutriente na cultura, recomenda-se a aplicação de 350 g ha-1 de manganês em um volume de 200 litros de água com 0,5% de uréia (STAUT, 2007).

2.2.8 Boro

O boro é um nutriente essencial na cultura da soja, pois participa indiretamente da fixação biológica do nitrogênio, atuando como ativador da enzima fosforilase do amido, que sintetiza o amido nas plantas (FAVARIN; MARINI, 2007 apud RAIMUNDI et al., 2013).

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De acordo com Malavolta (2006), o B contribui para o aumento do pegamento de flores e da granação em várias culturas, além de diminuir a esterilidade masculina e o chochamento de grãos.

Segundo Fageria (2000), recomenda-se aplicar o boro na cultura da soja entre os estádios V3 e R5, devendo-se tomar cuidado com aplicações de doses exageradas, pois podem causar toxicidade às plantas.

2.2.9 Cobalto

O Cobalto (Co) é um micronutriente essencial para a fixação do N2. Ele é

absorvido pelas raízes na forma de Co2+, sendo móvel no floema. Porém, quando aplicado via foliar, torna-se parcialmente móvel. O Co atua na síntese da cobamida e da leghemoglobina nos nódulos. Desta forma, a deficiência de Co pode causar deficiência de N na cultura da soja, em virtude da baixa fixação de N2. Sua

deficiência provoca clorose total e posteriormente a necrose das folhas mais velhas devido à falta de N (SFREDO et al., 2010).

O Co pode ser fornecido nas formas de cloreto, sulfato e nitrato de cobalto. Porém, se deve tomar cuidado no fornecimento deste micronutriente, pois o seu excesso pode resultar em toxicidade (HUNGRIA, et al., 2007).

2.3.1 Molibdênio

O molibdênio é fundamental para todos os vegetais, pois além de participar da estrutura da planta ele atua na ativação de várias enzimas. No caso da soja, sua importância aumenta pela sua participação na fixação biológica de nitrogênio (ALBINO; CAMPO, 2001).

A principal atividade do molibdênio como cofator das enzimas nitrogenase, redutase do nitrato e oxidase do sulfeto está diretamente relacionada com o transporte de elétrons durante as reações químicas (SFREDO et al., 2010).

O molibdênio é transportado pelo xilema, principalmente na forma de molibdato (MoO4-2). A necessidade de molibdênio geralmente é muito baixa para a

maioria das plantas, porém, elas toleram altos níveis de concentração em relação aos outros micronutrientes (FONSECA, 2006).

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Apesar de não se ter conhecimento total sobre o impacto da deficiência de molibdênio na produtividade da soja, este problema existe e a tendência é agravar de acordo com a intensificação do cultivo através do uso de variedades altamente produtivas, técnicas de manejo que visam alta produtividade e solos com limitações químicas crescentes (GRIS et. al., 2005).

2.3 ADUBAÇÃO FOLIAR

Com o objetivo de aumentar a produtividade da soja, a busca de novas técnicas tem se intensificado entre os pesquisadores e produtores desta cultura (REZENDE et al., 2005).

De acordo com Dourado Neto et al. (2012), um dos fatores que determinam a produtividade da cultura é a adubação, sendo que esta técnica compreende um alto percentual de custo de produção.

Apesar das plantas absorverem a maior parte de seus nutrientes pelas raízes, suas folhas também apresentam uma certa capacidade de absorção e quando os nutrientes são fornecidos desta forma às plantas, chamamos de adubação foliar (PES; ARENHARDT, 2015).

A adubação foliar é uma prática conhecida há mais de 100 anos, que tem como finalidade a complementação ou suplementação das necessidades nutricionais das plantas (BORKERT et al., 1987).

De acordo com Eichert (2013), a prática da adubação foliar é muito comum na agricultura e o principal ponto de discussão associado a esta prática é a forma em que os nutrientes conseguem penetrar nas folhas. Afirmava-se que a absorção ocorria apenas através da cutícula, sendo que os estômatos eram impermeáveis a solutos aplicados. Apesar desta afirmação não ser correta, ela ainda é encontrada na literatura atual.

Outro ponto a ser levado em consideração, é o período correto para se realizar a adubação. Taíz e Zeiger (2009), afirmam que a aplicação foliar deve ser realizada no período em que há maior exigência nutricional pela planta, que geralmente ocorre no início do enchimento de grãos.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O estudo foi realizado na propriedade do Sr. Selmo Rogério Fiorese, localizada na Linha Boa Vista em Serranópolis do Iguaçu no estado do Paraná, posicionado às coordenadas: Latitude 25°26'21.9"S e Longitude 54°05'52.4"W, com altitude de 300 m acima do nível do mar.

O clima da região é classificado como clima subtropical (CFa) de acordo com a classificação climática de Köppen, contendo verões quentes e pouca frequência de geadas. A temperatura média nos períodos de frio fica a baixo de 18ºC e nos períodos mais quentes, a média fica a cima de 22ºC com chuvas concentradas nos meses de verão, porém sem definição de períodos de seca (IAPAR, 2016). O solo da região é classificado como LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico (EMBRAPA, 2006).

3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.2.1 Delineamento Experimental

O trabalho foi realizado à campo e o delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados (DBC). Foram aplicados 6 tratamentos com 4 repetições totalizando 24 parcelas de 16 m² (4 x 4 m) e espaçamento de 0,5 m entre as parcelas, que foram distribuídas através de sorteio de acordo com o Quadro 1.

Quadro 1 Croqui de disposição dos tratamentos em DBC.

T1

T4

T2

T5

T6

T3 T4

T3

T6

T5

T2

T1

(22)

21

3.2.2 Semeadura das parcelas

A cultura foi semeada na safra de 2017/2018 sobre os restos culturais de milho safrinha. A cultivar utilizada foi a Monsoy 5947 IPRO, apresentando as características de porte médio, altura média de 0,91 m, flor na coloração roxa, pubescência na coloração cinza, hilo na coloração preto-imperfeito, hábito de crescimento indeterminado, moderada resistência ao acamamento, grupo de maturação 5.9 e alta exigência de fertilidade. A cultivar também apresenta resistência à Pústula Bacteriana (MONSOY, 2017).

A semeadura foi realizada com uma semeadora de 8 linhas nas regulagens de 0,5 metros de espaçamento entre linhas e distribuição de 13 sementes por metro linear. As sementes foram previamente tratadas com inoculante sólido turfoso de acordo com a dose e os procedimentos recomendados pelo fabricante e realizada a adubação de base com 310 kg ha-1 de NPK na formulação 02-20-18, de acordo com as necessidades do solo interpretadas após análise laboratorial.

Após a emergência da cultura, foi realizado o desbaste de algumas plântulas com a ajuda de uma enxada e uma trena para a separação e a determinação das unidades experimentais, possibilitando-se desconsiderar o uso de estacas.

A cultura foi inspecionada periodicamente para identificar a ocorrência de pragas e doenças e efetuar o devido controle químico, bem como acompanhar o desenvolvimento vegetativo da cultura a fim de assegurar que os tratamentos fossem realizados precisamente nos estádios fenológicos correspondentes ao experimento.

3.2.3 Aplicação dos tratamentos

Os tratamentos constituíram-se conforme demonstrado na Tabela 1, e foram aplicados com o auxílio de um pulverizador costal manual da marca Jacto de 20L utilizando bico cone amarelo regulável, com volume de calda de 300 L ha-1.

O pulverizador foi regulado em uma área previamente demarcada de 10 x 10 m (100 m2), com velocidade de caminhamento uniforme e passos de mesma distância, a fim de se manter uma velocidade constante.

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22

Tabela 1: Descrição dos tratamentos utilizados no experimento.

Tratamento Descrição do tratamento

T1 Sem aplicação (dose zero)

T2 Aplicação de 80 ml ha-1 do produto CoMo no estádio V1 T3 Aplicação de 80 ml ha-1 do produto CoMo no estádio V3 T4 Aplicação de 80 ml ha-1 do produto CoMo no estádio V5

T5 Aplicação de 80 ml ha-1 do produto CoMo no estádio V8 T6 Aplicação de 80 ml ha-1 do produto CoMo no estádio R1

Para a determinação da dose necessária do produto a ser aplicado em cada parcela, foi calculado o volume equivalente à uma área de 10 000 m2 e dividido de acordo com o tamanho de cada unidade experimental. O mesmo procedimento foi feito para determinar o volume de calda utilizado em cada aplicação.

3.2.3 Fonte de Cobalto e Molibdênio

Utilizou-se como fonte de cobalto e molibdênio, o produto Supa Moly CoMo da Agrichem, na dose de 80 ml ha-1 (recomendação do fabricante), que fornece 1,3% de Co e 15,2% de Mo.

3.2.4 Análise das Variáveis de Desenvolvimento

Ao final do ciclo, a cultura foi colhida eliminando-se uma linha de cada lado das parcelas e 1 m de cada extremidade, a fim de evitar o efeito bordadura, resultando em uma área útil de 6 m2 (3 x 2 m) por parcela. As variáveis avaliadas foram: o número de vagem por planta, a produtividade, a massa de mil grãos e a altura de planta.

Para a variável número de vagens por planta, foram selecionadas e colhidas 10 plantas aleatórias provenientes da área útil de cada parcela, onde foram contadas todas as vagens e dividas pelo número de plantas colhidas, obtendo-se o número médio de vagens por planta.

A determinação da produtividade foi feita a partir da colheita manual de todas as plantas da área útil de cada parcela. Após a colheita, foi feito a debulha manual onde o produto resultante deste processo foi peneirado junto a um ventilador a fim

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23

de remover todas as impurezas e, em seguida, os grãos foram pesados e os valores resultantes foram convertidos para kg ha-1.

Para a variável peso de mil grãos, foi realizada a contagem manual de mil grãos de cada parcela separadamente e em seguida foi pesado utilizando-se uma balança de precisão, apresentando o resultado em gramas.

A altura de planta foi determinada pela medição de 10 plantas aleatórias da área útil de cada parcela, que foi realizada no ponto de maturação fisiológica, sendo que os valores foram somados e divididos pelo total de plantas medidas, onde o resultado foi expresso em metros.

Os resultados obtidos foram avaliados pelo teste de variância de Fischer a 5% de significância, sendo que os resultados das médias que apresentaram significância foram comparadas através do teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa estatístico SISVAR 5.6 (FERREIRA, 2008).

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24

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise das variáveis vagens por planta, peso de mil grãos, altura de planta e produtividade obtidos em todos os tratamentos, estão representados na Tabela 2.

Tabela 2: Variáveis número de vagens por planta, peso de mil grãos, altura de planta e

produtividade submetidas a diferentes tempos de aplicação foliar de Co e Mo. Tratamentos Número de vagens por

planta

Peso de mil

grãos (g) Altura de planta (m) Produtividade (Kg ha-1)

Sem adubação 34,22 b 141,25 a 0,78 a 3872,25 d Aplicação em V1 46,82 ab 141,70 a 0,82 a 4077,75 b Aplicação em V3 53,10 a 142,75 a 0,83 a 4307,02 a Aplicação em V5 53,00 a 142,57 a 0,80 a 4262,97 a Aplicação em V8 44,37 ab 141,65 a 0,83 a 4035,70 bc Aplicação em R1 37,75 b 141,35 a 0,81 a 3918,42 cd CV (%) 14,72 2,16 15,51 1,35

As médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. CV (%) – Coeficiente de variação.

Os dados apresentados mostraram que os resultados das aplicações de cobalto e molibdênio nos estádios V3 e V5 não diferiram estatisticamente, influenciando positivamente na produtividade por hectare, onde o Tratamento 3 chegou a produzir 434 kg ha-1 a mais em relação à testemunha.

Resultados semelhantes foram encontrados por Rossi et al (2012), que ao realizar aplicação foliar de molibdênio na cultura da soja, observaram aumentos significativos na produtividade de grãos, concluindo que a adubação influencia positivamente nos componentes de produção e produtividade da cultura.

Dourado Neto et al (2012),ao aplicar cobalto e molibdênio via foliar no estádio V4 da cultura da soja, observaram resultados positivos, concluindo que o tratamento promoveu aumento de até 240 kg ha-1 na produtividade da soja. No entanto, estes

resultados não condizem com os encontrados por Possenti e Villela (2010), que ao analisar o efeito da aplicação foliar e tratamento de sementes com molibdênio em soja, não encontraram resultados significativos na produtividade da cultura entre os tratamentos aplicados e a dose zero.

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25

Lopes et al (2016), ao aplicar 80 g ha-1 de molibdênio via foliar no feijoeiro

comum da cultivar Ouro Vermelho aos 25 dias após a emergência (DAE), observaram um incremento de 12,71% na produtividade em relação à testemunha. Por outro lado, ao trabalhar com aplicação foliar de molibdênio no feijoeiro da cultivar Ouro Negro, Vieira et al. (2011) não obtiveram resultados significativos. Os autores associam estes resultados com a aplicação de ureia em cobertura e adubação nitrogenada no momento do plantio.

Ao desenvolver experimentos em vários locais do Brasil e em diferentes anos, Sfredo e Oliveira (2010) puderam verificar que a aplicação de cobalto e molibdênio via semente e/ou foliar na cultura da soja, influenciou positivamente na produtividade de grãos, promovendo aumentos de aproximadamente 20% em relação a não aplicação dos micronutrientes.

Meschede et al. (2004), em seu trabalho, puderam observar que a aplicação de Co e Mo via tratamento de sementes e foliar no estádio V4, promoveu aumento significativo no rendimento de grãos da cultura da soja.

Para a variável número de vagens por planta, os resultados significativos também foram observados nos estádios V3 e V5, sendo que o melhor tratamento produziu em média cerca de 18 vagens por planta a mais em relação à testemunha.

Rossi et al. (2012) também observaram em seu trabalho aumentos significativos no número de vagens por planta, sendo que a maior eficiência foi encontrada com a aplicação de 48,6 g ha-1 de molibdênio via foliar. Os autores

relataram que este aumento pode ter ocorrido pelo fato do solo ter apresentado pH ácido ou pela possível deficiência deste micronutriente no solo em que foi conduzido o experimento.

Por outro lado, Diesel et al (2010) não observaram diferenças significativas no número de vagens por planta em relação à testemunha. Em seu trabalho os autores aplicaram diferentes doses de molibdênio via foliar na cultura da soja e observaram resultados homogêneos entre os tratamentos e a testemunha.

No entanto, Dourado Neto et al. (2012) encontraram em seu experimento resultados significativos para a variável número de vagens por planta, concordando com o trabalho em questão. Os melhores resultados foram encontrados ao realizar aplicação de cobalto e molibdênio no tratamento de sementes e via foliar no estádio V4 da cultura da soja.

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26

Para a variável peso de mil grãos os resultados não foram significativos. A diferença entre a testemunha e o tratamento de maior resultado foi de apenas 1,5 g não sendo suficiente para apresentar significância no teste estatístico realizado.

Estes resultados concordam com os encontrados por Marcondes e Caíres (2005), que ao aplicar diferentes doses de cobalto e molibdênio via semente não encontraram resultados significativos para a variável peso de mil grãos. Por outro lado, ao avaliar os componentes de rendimento e qualidade fisiológica de sementes de soja a partir da aplicação foliar de cobalto e molibdênio, Dalmolin (2015) não encontrou resultados positivos para o peso de mil sementes.

Em seu trabalho, Golo et al. (2009) aplicaram diferentes doses de cobalto e molibdênio na cultura da soja associado à inoculação de sementes com Bradyrhizobium Japonicum e encontraram resultados positivos para o peso de mil sementes. De acordo com o seu experimento, a aplicação de 1,5 L ha-1 do produto comercial (p.c.), provocou aumento de peso de 5,9% em relação à testemunha (0,0 L ha-1 p.c.).

Em contrapartida, Diesel et al. (2010) não encontraram resultados significativos para a variável peso de 100 grãos com adubação foliar de cobalto e molibdênio na soja em nenhuma das diferentes doses aplicadas em relação a não aplicação dos micronutrientes.

A variável altura de planta também não apresentou resultados significativos em nenhum dos tratamentos realizados. Os resultados observados mostram que os melhores tratamentos (V3 e V8) apresentaram altura média de plantas de 0,83 m enquanto a testemunha teve altura média de 0,78 m, tendo uma variação média de apenas 0,05 m.

Estes resultados concordam com os encontrados por Marcondes e Caíres (2005) que em seu trabalho não encontraram resultados significativos para a variável em questão. Os autores ainda observaram uma redução na altura das plantas causada pela fitotoxicidade dos elementos na cultura, de acordo com as doses estabelecidas.

Golo et al. (2009) em seu trabalho, também não observaram efeitos positivos na altura de plantas com a aplicação de cobalto e molibdênio somada à inoculação de sementes.

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27

Resultados semelhantes foram encontrados por Meschede et al. (2004) que ao aplicar cobalto e molibdênio via sementes e foliar na cultura da soja, não observaram diferenças significativas nos resultados da altura de planta.

Ao decidir sobre a aplicação ou não de micronutrientes na cultura da soja, devem-se analisar além da produtividade final da cultura os benefícios que a adubação trará para a planta, sejam eles no aumento da área foliar, no desenvolvimento das plantas ou no enchimento de grãos, bem como a viabilidade econômica da aplicação (FAVARIN; MARINI, 2000 apud DIESEL et al., 2010).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A adubação foliar com Cobalto e Molibdênio neste experimento promoveu o aumento da produtividade da cultura da soja obtendo os melhores resultados nos estádios fenológicos V3 e V5.

A aplicação foliar com cobalto e molibdênio no experimento promoveu incremento no número de vagens por planta, porém não influenciou significativamente nas características altura de planta e peso de mil grãos.

Conclui-se que neste experimento as melhores respostas com adubação foliar de cobalto e molibdênio ocorrem quando realizadas as aplicações entre os estádios V3 e V5, sendo que estas respostas diminuem na medida em que a época de aplicação se distancia destes períodos.

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