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Disciplina: Português Data da realização: 03 /08/2015

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Academic year: 2021

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1 FICHA DA SEMANA 5º ANO A / B

Instruções:

1- Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue a professora no dia seguinte;

2- As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno, de acordo com a disciplina indicada;

3- Não se esqueça de pular linhas entre uma atividade e outra;

4- Deverá constar cabeçalho do dia de realização e margens feitas com régua e lápis de cor; 5- O aluno que não apresentar a atividade realizada como o combinado, permanecerá em sala

durante a atividade do recreio para que possa organizar e/ ou realizar sua atividade, além do registro na ficha individual.

Contamos com sua dedicação e capricho. _____________________________________________________________________________ Disciplina: Português Data da realização: 03 /08/2015 ---

Sopa de Macarrão

O filho olha emburrado o prato vazio, o pai pergunta se não está com fome. — Com fome

eu tô, não tô é com vontade de comer comida de velho.

Lá da cozinha a mãe diz que decretou ― De-cre-tei! — que ou ele come legumes e verduras, ou vai passar fome.

— Não quero filho meu engordando agora para ter problemas de saúde depois. Só quer batata frita e carne, carne e batata frita!

Ela vem com a travessa de bifes, o pai tira um, ela senta e tira o outro, o filho continua com o prato vazio.

— Nos Estados Unidos — continua ela — um jornalista passou um mês comendo só fast food, engordou mais de seis quilos!

— E como é que ele aguentou um mês só comendo isso?! — perguntou o pai. O filho responde:

— Porque é gostoso! — E pega com nojo uma folhinha de alface, põe no prato e fica olhando como se fosse um bicho.

A mãe diz que é preciso ao menos experimentar para saber o que é ou não gostoso, e o pai diz que, quando era da idade dele, comia cenoura crua, pepino, manga verde com sal, comia até milho verde cru.

— E devorava o cozido de legumes da sua avó! E essa alface? Pra comer, é preciso botar na boca...

O filho enfia a alface na boca, mastiga fazendo careta, pega um bife, a mãe pula na cadeira, pega o bife de volta:

— Não, senhor! Só com salada pra valer, arroz, feijão, tudo! — Ele continua olhando o prato vazio, até que resmunga:

— Se vocês sempre comeram tão bem, como é que acabaram barrigudos assim? O pai diz que isso é da idade, o importante é ter saúde.

— E você, se continuar comendo só fritura, carne, doce e refrigerante, na nossa idade vai pesar mais de cem quilos!

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2 — E no Natal — cantarola a mãe — vai ser Papai Noel, né? E Rei Momo no carnaval... — Não tripudie — diz o pai. — Ele ainda vai comer de tudo. Quando eu era menino, detestava sopa. Aí um dia minha mãe fez sopa com macarrão de letrinhas, passei a gostar de sopa!

O filho pergunta o que é macarrão de letrinhas, o pai explica. Ele põe na boca uma rodela de tomate, o pai e a mãe trocam um vitorioso olhar. O pai faz uma voz doce:

— Está descobrindo que salada é gostoso, não está?

— Não, peguei tomate para tirar da boca o gosto nojento de alface, mas acabo de descobrir que tomate também é nojento.

— Mas catchup você come não é? Pois é feito de tomate!

— E ele também não come ovo — emenda a mãe — mas come maionese, que é feita de ovo!

O filho continua olhando o prato vazio.

— Coma ao menos feijão com arroz — diz o pai.

Ele pega uma colher de feijão, outra de arroz dizendo que viu um filme onde num campo de concentração só comiam assim pouquinho, só o suficiente pra sobreviver... Mastiga tristemente, até que o pai lhe bota o bife no prato de novo, mas a mãe retira novamente:

— Ou salada ou nada! Sem chantagem sentimental!

O pai come dolorosamente, a mãe come furiosamente, o filho olha o prato tristemente. Depois a mãe retira a comida, ele continua olhando a mesa vazia. Na cozinha, o pai sussurra para ela:

— Mas ele comeu duas folhas de alface, não pode comer dois pedaços de bife?!...

Ela diz que de jeito nenhum, desta vez é pra valer; então o pai vai ler o jornal, mas de passagem pelo filho, pergunta se ele não quer um sanduíche de bife — com salada, claro. Não, diz o filho, só quer saber de uma coisa: da tal sopa de letras. O pai se anima:

— Pergunte, pergunte!

— Você podia escrever o que quisesse com as letras no prato? — Claro! Por que, o que você quer escrever?

— Hambúrguer, maionese e catchup.

É teimoso que nem o pai, diz a mãe. Teimoso é quem teima comigo, diz o pai. O filho vai para o quarto, só sai na hora da janta: sopa de macarrão. Então, vai escrevendo, e engolindo as palavras: escravidão, carrascos, nojo, e enfim escreve amor, o pai e mãe lacrimejam, mas ele explica:

— Ainda não acabei, tá faltando letra pra escrever: amo rosbife com batata frita...

Domingos Pellegrini Antologia de crônicas: crônica brasileira contemporânea. São Paulo: Moderna, 2005. --- 1 -Assinale o fato narrado nessa crônica.

( ) Pai, mãe e filho discutem na mesa de almoço e jantar sobre a alimentação do filho. ( ) Pai e filho querem comer bife com batatas todos os dias.

2- Quais personagens participam dessa crônica?

3- Por que o pai e a mãe lacrimejam ao ver a palavra amor escrita na sopa?

4- Identifique quem está falando em cada uma das falas.

a) Não quero meu filho engordando agora para ter problemas de saúde depois. Só quer batata frita e carne, carne e batata frita.

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3 b) Coma ao menos feijão com arroz.

c) Você podia escrever o que quisesse com as letras no prato? 5 - A história lida poderia ter acontecido na vida real? Por quê?

--- Disciplina: Matemática Data da realização: 04/08/2015

--- Leia a informação a seguir e, junto à sua família responda as atividades.

Para que serve o dinheiro? O que o dinheiro pode comprar? Uma pessoa com dinheiro tem mais opções de escolha. O DINHEIRO NÃO COMPRA saúde, mas compra alimentos de boa qualidade, consulta com bons médicos, remédios e possibilidade de fazer atividade física. O DINHEIRO NÃO COMPRA uma boa noite de sono, mas compra bom colchão, lençóis, travesseiros e a possibilidade de climatizar o ambiente do quarto. O DINHEIRO NÃO COMPRA amigos, mas compra tempo livre, transporte para encontrar pessoas queridas ao redor do mundo e a possibilidade de reunir grupos. Felicidade não é uma questão que resolvemos com dinheiro. Mas conforto, alimento, moradia, lazer podem ser comprados.

Reinaldo Domingos

--- Responda, em seu caderno, as perguntas abaixo.

a- Você sabe como o dinheiro “entra” na sua casa? Explique.

b- Quantas pessoas que moram na sua casa gastam dinheiro com a manutenção das necessidades do dia a dia?

c- Quem administra o dinheiro da sua família?

d- Quem são as pessoas que trazem dinheiro para sua casa?

e- Para que elas possam fazer isso, outras pessoas precisam contribuir com elas?

f- Como as pessoas que não estão trazendo dinheiro para casa contribuem com as que estão trazendo?

g- Como são feitas as decisões de gastos da sua família?

h- As pessoas da sua casa conversam sobre dinheiro e como se pode utilizá-lo de uma forma mais inteligente?

i- Como você poderia colaborar para aumentar o potencial de realização da sua família com o dinheiro que já ganham?

j- Você consegue enxergar onde existe algum tipo de desperdício que poderia ser evitado? k- Você já guarda dinheiro para algum objetivo específico? Qual?

l- Você sabe que colocar o dinheiro que já acumulou no cofrinho em uma conta poupança no banco faz com que ele aumente um pouquinho a cada mês?Por quê?

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4 Disciplina: Português Data da realização: 05 /08/2015 ---

Como se fosse dinheiro

Ruth Rocha Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar o lanche.

Chegava no bar, comprava um sanduíche e pagava seu Lucas, mas seu Lucas nunca tinha troco. Um dia, Catapimba reclamou:

– Seu Lucas, eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro. – Ora, menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer? – Ah, eu não sei. Só sei que quero meu troco em dinheiro. – Bala é como se fosse dinheiro, menino. Ora essa...

Catapimba ainda insistiu umas duas ou três vezes, mas a resposta era sempre a mesma: – Ora, menino, bala é como se fosse dinheiro... Então, leve um chiclete, se não gosta de bala. Aí, Catapimba resolveu dar um jeito.

No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os colegas queriam saber o que era. Catapimba ria e respondia:

– Na hora do recreio, vocês vão ver... E, na hora do recreio, todo mundo viu.

Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. E tirou de dentro... uma galinha.

Botou a galinha em cima do balcão.

– Que é isso, menino? – perguntou seu Lucas.

– É pra pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse dinheiro... O senhor pode me dar troco, por favor?

Os meninos estavam esperando para ver o que seu Lucas ia fazer.

Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando... Aí colocou umas moedas no balcão: – Está aí seu troco, menino.

E pegou a galinha, para acabar com a confusão.

No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo do braço. No recreio, todo mundo foi comprar lanche. Na hora de pagar...

Teve gente que queria pagar com raquete de pingue-pongue, com papagaio de papel, com vidro de cola, com geleia de jabuticaba...

--- 1- Responda.

a- Qual é o principal conflito da história?

b- O que Catapimba resolveu usar como dinheiro?

c- Como seu Lucas reagiu quando Catapimba pagou sem usar dinheiro?

Em cada fase da nossa vida, temos necessidades diferentes e características físicas bem específicas. Além das etapas da vida, as necessidades podem variar de acordo com a região, cidade e país onde a pessoa mora, por fatores culturais e necessidades especiais de cada indivíduo.

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5 2- Após a leitura, reflita e escreva:

a- Qual o significado da palavra necessidade para você? b- Qual o significado dessa palavra conforme o dicionário?

c- Que outros fatores, além da etapa da vida, podem definir necessidades diferentes para as pessoas?

--- Disciplina: Matemática Data da realização: 06 /08/2015 1-Resolva as situações-problema. Faça a interpretação e verificação de cada situação.

a- A mãe de Rodrigo foi à feira e comprou 3 Kg de maçãs por 8 reais, 4 Kg de laranjas por

10 reais e mais 7 Kg de pescadinha por 38 reais. Quantos reais a mãe do menino gastou?

b- Carolina foi comprar um livro para dar de presente à sua mãe. A livraria estava com todos

os produtos em liquidação. O livro que a menina escolheu estava com 50% de desconto

se comparado ao preço normal de R$ 60,00. Quanto custou o livro?

c- Na sala de Pedro, 40% dos alunos jogam futebol. Sabendo que o total de alunos é igual a 50, quantos não jogam futebol?

d- O salário mensal de Bruno é de R$ 600,00 por mês. Ele recebeu um aumento de 40%. Qual deve ser o novo salário de Bruno?

e- O preço de uma geladeira na loja Preço Bom é de R$ 800,00. No pagamento à vista, a

loja oferece um desconto de 12%. Qual o valor da geladeira após o desconto?

_____________________________________________________________________________ Disciplina: Português Data da realização: 07 /08/2015 ---

A princesa e a ervilha

Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real mesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real.

E o príncipe retornou ao seu castelo muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade.

Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo! De repente, bateram à porta do castelo, estavam

ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade e, o rei em pessoa, foi atender.

Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.

A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade. Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.

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6 A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar. No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido. Oh! Não consegui dormir,

respondeu a moça, havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo! O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!!

O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...

Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!

Adaptado do conto de Hans Christian Andersen ---

1. A história é sobre:

(A) a organização do casamento de um príncipe. (B) uma família real e seu castelo.

(C) como fazer uma cama de princesa.

(D) como uma rainha descobriu uma princesa de verdade. 2. Na frase:

"A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade", a palavra grifada refere-se a:

(A) moça. (B) rainha. (C) forma. (D) verdade.

3. A rainha soube que a moça era uma princesa de verdade porque ela

(A) conseguiu subir nos 20 colchões e dormir. (B) afirmou que havia algo duro na cama. (C) merecia uma cama de "princesa". (D) afirmou que era uma princesa.

4. "Era uma vez" fica caracterizado na história por

(A) verbos no tempo passado, como em "chovia" e "estranhou". (B) pronomes, como "ele" e "calmamente".

(C) ênfase em palavra, como em "meeeeesmo".

(D) reticências, como em "e ainda deve estar por lá...". 5. "Chovia desabaladamente"

A palavra grifada tem o sentido de: (A) raramente.

(B) fracamente. (C) fortemente. (D) levemente.

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7 6. No texto, o sinal de exclamação (!) é usado sempre que o autor quer:

(A) reforçar uma situação. (B) demonstrar dúvida.

(C) dizer que a história continua. (D) causar medo.

7.O gênero dessa história é:

(A) propaganda. (B) notícia. (C) poema. (D) conto. ---

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