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Demonstração do Resultado do Exercício Seção 3 Definições

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(1)

Demonstração do Resultado

do Exercício

Prof. Me. Hélio Esperidião

(2)

Objetivos:

Compreender os princípios elementares da contabilidade.

(3)

Apuração do resultado

• A denominação Demonstração do

Resultado do Exercício (DRE), que foi

(4)

DRE

• À época da edição da lei não existiam grandes corporações.

• Não se falava em governança corporativa

e a tributação sobre o resultado provinha

(5)

DRE

• Dessa maneira, a expressão “do

exercício” compreendia o exercício social ou período contábil, ou um prazo máximo de doze meses, em que a empresa apurava o resultado de suas operações.

(6)

DRE Hoje

• A empresa deverá elaborar e apresentar as demais demonstrações contábeis,

como o balanço patrimonial. • Por exemplo,

– Para um período que pode ser: – Mensal,

– trimestral,

(7)

Demonstração do

Resultado do Exercício

• A DRE apresenta grande utilidade aos: • Investidores,

• Aos bancos financiadores, • Ao governo

• A administradores das empresas, que

podem avaliar através dela sua

capacidade e, quando necessário,

(8)

Demonstração do

Resultado do Exercício

• Quando a DRE retrata a real situação da

empresa torna possível uma

administração voltada para a eficiência e a

competência, e é flexível aos interesses dos usuários de maneira geral.

(9)

DRE

• É um relatório contábil que apresenta as

receitas, custos, despesas, perdas e

ganhos obtidos e suportados pela

entidade, assim como as participações no seu resultado, evidenciando o lucro líquido apurado em um determinado período.

(10)

DRE

• A demonstração do resultado, no que se

refere à forma, ao conteúdo e à

temporalidade deve ser entendida e

interpretada sob a óptica societária,

tributária e corporativa.

• Ou seja, três pontos de vista: – Societária

– Tributária – corporativa

(11)

DRE societária

• DRE societária é aquela produzida de

acordo com os princípios fundamentais e

normas brasileiras de contabilidade

dispostas pelo Conselho Federal de

Contabilidade e legislações societárias (Lei 6404/1976 e alterações posteriores).

(12)

Legislação societária

• De acordo com o artigo 175 da Lei 6.604/76: Art. 175.

– O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

(13)

Legislação societária

• Uma empresa for constituída em 15 de outubro do ano 1, não é necessário

encerrar o exercício social nesse mesmo ano, podendo fazê-lo em dezembro do ano 2.

• Assim, o exercício social terá a duração de 14 meses e 15 dias (de 15/10/01 a 31/12/02).

(14)

Legislação societária

• Pode-se encerrar em qualquer dia do ano,

e é normal que empresas escolham o dia

da constituição da empresa para o

(15)

Legislação tributária

• Para efeito da incidência do imposto sobre

a renda, o lucro real das pessoas

jurídicas1 deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração (Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, arts. 1.º e 2.º).

(16)

Legislação tributária

• Para fins tributários, o período de apuração encerra-se:

– 31 de março, – 30 de junho,

– 30 de setembro e – 31 de dezembro,

• No caso de apuração trimestral do imposto de renda;

(17)

Legislação tributária

• No dia 31 de dezembro de cada ano

calendário, no caso de apuração anual do

imposto de renda. (RECEITA FEDERAL, 2010

(18)

DRE gerencial

• É produzida para auxiliar o administrador

no processo de tomada de decisões, na

definição do planejamento estratégico.

• Assim, esse relatório faz, por exemplo, um detalhamento de todas as receitas, custos

e despesas previstas e realizadas,

permitindo, ainda, uma avaliação de

desempenho por projeto, cliente, empreendimento.

(19)

Governança corporativa

• Governança corporativa é o sistema pelo

qual as sociedades são dirigidas e

monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre – acionistas/cotistas, – conselho e administração, – diretoria, – auditoria independente e – conselho fiscal.

(20)

Governança corporativa

• As boas práticas de governança

corporativa têm a finalidade de:

– Aumentar o valor da sociedade, – Facilitar seu acesso ao capital e

(21)

Governança corporativa

• Em dezembro de 2 000 a Bolsa de

Valores de São Paulo (Bovespa) instituiu

os níveis diferenciados 1 e 2

(22)

Nível 1

• Se obrigam a manter pelo menos 25% do capital da empresa em circulação (free

float);

• A colocar novas ações no mercado por meio de oferta pública (dispersão do

(23)

Free float

• Flutuação livre, em português é uma

terminologia utilizada no mercado de

capitais e se refere às ações que uma empresa destina à livre negociação no mercado.

(24)

Free float

• O free float designa, portanto, as ações

que se encontram em circulação,

excluindo-se aquelas pertencentes aos

controladores e aquelas mantidas na

(25)

nível 1

• A divulgar as operações que envolvam ativos da companhia;

• Prestar informações trimestrai

• Publicar um calendário anual com todos os eventos corporativos.

(26)

Nível 2

• Se obrigam a aderir às regras do nível 1. • Aderir à câmara de arbitragem, quando

houver impasses entre controladores e acionistas.

• Publicar o balanço anual seguindo normas internacionais (United States Generally

Accepted Accounting Principles – US GAAP)

(27)

Nível 2

• Se ocorrer a venda, fazê-la por 100% do preço pago pelas ações do controlador e oferecê-las, primeiramente, aos

detentores minoritários de ações.

• Conceder direito a voto aos possuidores de ações preferenciais nos casos de

(28)

Nível 2

• Se houver fechamento de capital, a oferta de compra de ações em circulação deverá ser feita pelo valor econômico da empresa

(29)

DRE

• O Resultado de um exercício é apurado através do confronto entre as receitas e despesas.

• Lucro quando as receitas forem superiores.

• Prejuízos quando as despesas forem superiores

(30)

DRE

• O art. 187 da Lei das Sociedades

Anônimas estabelece a ordem de

apresentação das receitas, custos e

despesas nessa demonstração, para fins

(31)
(32)

RECEITA BRUTA DAS

VENDAS E SERVIÇOS

• Podemos afirmar que a Receita Bruta é a

receita total decorrente das atividades-fim

da organização, isto é, das atividades para as quais a empresa foi constituída,

segundo seus estatutos ou contrato social.

• RECEITA BRUTA = Total arrecadado

(33)

D

eduções da

R

eceita

B

ruta

• São compostas pelas vendas canceladas,

pelos descontos incondicionalmente

concedidos e pelos impostos incidentes

sobre vendas, para, finalmente,

determinar-se a receita líquida.

DRB= vendas canceladas+ descontos + impostos

(34)

Receitas Líquidas

• Correspondem às receitas brutas

diminuídas das vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre vendas e serviços prestados.

Receitas Líquidas =

Receitas Brutas – (vendas canceladas + descontos concedidos + impostos)

(35)

Custo das Mercadorias

ou Produtos Vendidos:

• Representa o quanto custou, para a empresa, as mercadorias ou os produtos

que foram vendidos em determinado

(36)

L

ucro

B

ruto

• Em resumo, o lucro bruto é o resultado

correspondente à diferença entre a receita

líquida das vendas e dos serviços

prestados e o custo dessas mercadorias,

desses produtos e serviços.

(37)

Despesas Não Operacionais:

• Trata-se dos demais gastos efetuados pela empresa que não compõem o custo dos produtos, das mercadorias nem dos serviços vendidos.

(38)

Resultado

Não Operacional:

• é o resultado de operações não

relacionadas à atividade operacional da empresa, tais como:

– lucro ou prejuízo na venda de bens do ativo imobilizado;

– baixa de bens;

(39)

Receitas de Vendas de

Produtos e de Serviços

• A Lei n° 6.404/1976 estabelece que as empresas devam, na Demonstração do Resultado do Exercício deve discriminar :

– A receita bruta das vendas e serviços

– As deduções das vendas, dos abatimentos e dos impostos.

(40)

• A contabilização das vendas deverá ser feita pelo seu valor bruto,

• Impostos, devoluções e abatimentos

deverão ser registrados separadamente. • Em face do exposto, seriam necessárias

(41)
(42)

Data do Reconhecimento

da Receita

• O momento do reconhecimento das

receitas de vendas deve coincidir,

normalmente, com o do fornecimento de

tais bens ao cliente.

• A contabilização das vendas pode ser feita

quando da emissão das notas fiscais de

(43)

Deduções das Vendas

• As deduções de vendas são

representadas pelas:

– Vendas canceladas – Abatimentos

(44)

Vendas Canceladas

• As Canceladas são de natureza devedora e inclui todas as devoluções de vendas.

• Neste sentido, tais devoluções não devem ser deduzidas diretamente da conta de vendas.

(45)

Abatimentos

• Os abatimentos registram os descontos

concedidos aos clientes, posteriormente à

entrega dos produtos, por defeitos de

qualidade apresentados em decorrência de fabricação, transporte etc.

(46)

Impostos Incidentes sobre

Vendas

• Os impostos incidentes sobre vendas

devem ser deduzidos da receita bruta de vendas

(47)

Despesas Operacionais

• As despesas operacionais constituem-se das despesas pagas ou incorridas para

vender produtos e administrar a empresa, sendo que dentro do conceito da Lei n°

(48)

DESPESAS OPERACIONAIS

• De Vendas

• Administrativas

(49)

Despesas de Vendas

• As despesas de vendas representam os

gastos de promoção, colocação e

distribuição dos produtos da empresa, bem como os riscos assumidos pela venda.

(50)

Despesas de Vendas

• Despesas com o pessoal da área de

vendas, marketing, distribuição,

comissões sobre vendas, propaganda e

publicidade, gastos estimados com

(51)

Despesas Administrativas

• As despesas administrativas representam os gastos pagos para direção ou gestão da empresa.

• Constam dessa categoria itens como

honorários da administração, salários e

encargos do pessoal administrativo, material de escritório, aluguéis etc.

(52)

Encargos Financeiros

Líquidos

• O texto da Lei n° 6.404 não prevê, mas

permite uma segregação do lucro

operacional em duas somas

– Receitas e Despesas Financeiras

– Variações Monetárias de Obrigações e Créditos

(53)

Receitas e Despesas

Financeiras

• São incluídos os juros, o desconto e a atualização monetária pré-fixada, além de outros tipos de receitas ou despesas,

como as resultantes de aplicações

temporárias em títulos e valores

(54)

* valores mobiliários

• Valor mobiliário ou título financeiro é um título de propriedade (ação) ou de crédito (obrigação), emitido por um ente público (governo) ou privado.

(55)

Variações Monetárias de

Obrigações e Créditos

• A lei fiscal considera como variações monetárias, as variações cambiais e as correções monetárias.

(56)

Referências

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