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P Projeto Políticas para o Cerrado e Monitoramento do Bioma Iniciativa Cerrado Sustentável - MMA TERMO DE REFERÊNCIA N

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Página 1 de 8 P091827 – Projeto “Políticas para o Cerrado e Monitoramento do Bioma” Iniciativa Cerrado Sustentável - MMA

TERMO DE REFERÊNCIA N° 2011.1125.00002-3

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PESSOA FÍSICA PARA ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICO DOS ASPECTOS NATURAIS (BIÓTICOS E ABIÓTICOS) VISANDO CRIAÇÃO DE MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA REGIÃO DA CHAPADA DOS VEADEIROS /GO

1 – Contextualização:

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando cerca de 25% do território nacional (2.039.386 Km²). A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além de enclaves no Amapá, Pará, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta numa grande disponibilidade de recursos hídricos. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando nos diversos ecossistemas uma flora com mais de 10.000 espécies de plantas, das quais 4.400 são endêmicas.

O clima predominante é o Tropical Sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual fica em torno de 22-23ºC, sendo que as médias mensais apresentam pequena estacionalidade. A precipitação média anual varia entre 1200 e 1800 mm. No período de maio a setembro, os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante e a umidade relativa do ar permanece entre 10 e 30%, podendo ocorrer secas prolongadas.

De acordo com o livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção, o Cerrado abriga 111 espécies ameaçadas da fauna. A ameaça principal é a perda de habitat devido à conversão para a agricultura. Até o início da década de 1960, o Cerrado permaneceu relativamente isolado das outras regiões do Brasil. Entretanto, com a transferência da capital para a recém-construída Brasília, os projetos de infraestrutura e colonização encorajaram um fluxo intenso de migração. O desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas na década de 1970 resolveu problemas de deficiência de fertilidade do solo e transformou o Cerrado na nova fronteira agrícola brasileira. Tal dinâmica tem fragilizado a representatividade da rica biodiversidade desse Bioma.

Em magnitude, enquanto área antropizada, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão.

Estudos têm mostrado que atualmente este bioma está seriamente ameaçado. Em recente monitoramento do MMA-IBAMA, baseado em imagens de satélite de 2009-2010, concluiu-se

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Página 2 de 8 que 49,16% da cobertura vegetal original do Cerrado encontra-se suprimida. Entre 2009 a 2010, foram suprimidos 6.469Km² da cobertura vegetal nativa. Os índices de desmatamento continuam altos, totalizando aproximadamente hum milhão de quilômetros quadrados já suprimidos. Segundo o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC 2011), o bioma Cerrado possui apenas 8,1% de sua área constituida enquanto unidade de conservação, de domínio federal, estadual e municipal. Dentre todos os hotspots1

A meta brasileira acordada junto à Convenção da Diversidade Biológica (CDB) é de proteger 10% do bioma, como uma estratégia eficiente de conservação “in situ”. No entanto, em 2010 foram acordadas novas metas durante a 10ª Conferência das Partes da CDB, em Nagoya, e este percentual aumentou para 17%. Desta forma, o governo brasileiro lançou o Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), como uma estrutura orientadora. O desafio atual do Plano é detalhar essa estrutura de acordo com as particularidades de cada bioma, incluindo o Cerrado. Até o momento, as ações relacionadas às áreas protegidas desse bioma, incluindo sua criação, expansão e a representatividade dessas áreas, ainda não conseguiram se estabelecer enquanto estratégia de longo prazo.

do mundo, o Cerrado possui a menor percentagem de áreas destinadas à proteção integral dos recursos naturais (3,1%).

Visando promover o aumento da conservação da biodiversidade e melhorar o manejo dos recursos ambientais e naturais do bioma Cerrado, encontra-se em vigor, por meio de acordo entre o Governo Brasileiro e o Banco Mundial, através do Global Environmental Facility – GEF, a Iniciativa Cerrado Sustentável que, dentre outros, apoia a criação e ampliação de unidades de conservação no Cerrado, de forma a ampliar a abrangência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. Para isso é apresentada proposta de contratação de serviços especializados visando a elaboração de diagnóstico dos aspectos naturais, bióticos e abióticos, para subsidiar a proposta de criação de mosaico de Unidades de Conservação na região da Chapada dos Veadeiros, no estado de Goiás, estado central do bioma Cerrado.

2. Justificativa

O Núcleo Cerrado e Pantanal (NCP), criado em 2004, no âmbito da Secretaria de Biodiversidade e Florestas/MMA, tem como principal atribuição articular e propiciar a execução de iniciativas voltadas para a conservação e o uso sustentável desses biomas, junto aos Programas e Projetos em execução no Ministério do Meio Ambiente, em suas autarquias e nas demais ações e iniciativas do governo, configurando-se como um locus privilegiado para a interlocução com a sociedade civil organizada em prol da conservação e sustentabilidade dos recursos naturais.

Entretanto, apesar da competência e atribuições do NCP, certas atividades envolvem especificidades técnicas e determinado grau de complexidade que deverão ser melhor resolvidas por meio da contratação de uma pessoa física, com experiência em levantamento, relevância e sistematização de dados sobre o meio natural, biótico e abiótico, na região da Chapada dos Veadeiros, atividade prevista na Iniciativa Cerrado Sustentável visando aumentar a extensão e efetividade das áreas protegidas no Cerrado.

A região da Chapada dos Veadeiros é uma das áreas mais importantes de conservação do Planalto Central do Brasil. O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros - PNCV constitui uma

1 Hotspots: Áreas que apresentam uma concentração excepcional de espécies endêmicas e que sofreram uma excepcional perda de habitat (N. Myers et al. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403: 853-858.).

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Página 3 de 8 das áreas-núcleo da Reserva da Biosfera do Cerrado Fase II, inserindo-se no corredor ecológico Paranã-Pirineus e na Área de Proteção Ambiental – APA do Pouso Alto. Sua beleza cênica é conhecida internacionalmente, sendo que em 2001 a União Mundial pela Natureza - IUCN emitiu parecer favorável ao titulo de Sítio do Patrimônio Mundial.

Os sítios do Cerrado (Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas) receberam o título de Patrimônio Mundial por serem exemplos excepcionais que representam processos ecológicos e biológicos significativos para a evolução e o desenvolvimento de ecossistemas terrestres e de comunidades de plantas e animais e por conter os habitats naturais mais importantes e mais representativos para a conservação in situ da diversidade biológica, incluindo aqueles que abrigam espécies ameaçadas que possuam um valor universal excepcional do ponto de vista da ciência e da conservação. Com a área do PNCV reduzida, o patrimônio natural está em risco, e o título também.

O PNCV tem entre seus objetivos as funções de: assegurar a integridade e a riqueza do bioma Cerrado e das paisagens geomorfológicas, de notável beleza cênica; preservar corpos d'água e amostras dos diferentes ecossistemas florestais e campestres, dentre as variadas altitudes; proteger o habitat de espécies raras, endêmicas, ameaçadas de extinção e , proporcionar meios e incentivos técnicos para atividades de pesquisa científica, estudos, monitoramento ambiental e turismo. (Plano de Manejo do PNCV, 2009).

Esta unidade de conservação possui uma importante representação florística e faunística do Cerrado, englobando as diversas fitofisionomias que compõem o bioma. A considerável beleza paisagística desta área protegida torna a visitação uma das principais atividades de destaque desta Unidade.

Criado em 1961, com uma área de 625 mil hectares, o PNCV foi reduzido duas vezes. Em 2001, teve sua área ampliada para 235 mil hectares, tendo novamente seus limites reduzidos para os atuais 65 mil hectares, em 2003, em função do Mandado de Segurança do Supremo Tribunal Federal que desconstituiu o Decreto Presidencial de ampliação.

Este histórico de ampliações e reduções de áreas justifica a importância da contratação de estudos especializados detalhados e atualizados para esta proposta de conservação da Chapada dos Veadeiros, a fim de evitar novas contestações judiciais.

A área proposta para estudo é classificada, enquanto importância biológica, como extremamente alta segundo a Portaria/MMA nº 9, de 23 de janeiro de 2007, que instituiu as áreas e ações prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade brasileira. Além disso, por se tratar de um dos últimos grandes fragmentos de vegetação nativa existentes no bioma Cerrado, é de considerável importância a conservação desta singular área natural ainda existente no Planalto Central Brasileiro.

Dessa forma, a presente contratação permitirá que seja realizado estudo especializado do meio natural, biótico e abiótico, visando subsidiar proposta ampla de conservação para a Chapada dos Veadeiros, atividade prevista na Iniciativa Cerrado Sustentável, visando aumentar a extensão e efetividade das áreas protegidas no Cerrado.

3 – Propósito da Contratação

Contratação de consultoria de pessoa física para elaborar diagnóstico dos aspectos naturais, bióticos e abióticos, visando subsidiar a proposta de mosaico de unidades de conservação na Chapada dos Veadeiros, no bioma Cerrado. A área de estudo abrange

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Página 4 de 8 prioritariamente os municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma, Alto Paraíso e São João d'Aliança, no estado de Goiás.

4 – Descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo contratado

O diagnóstico dos aspectos naturais deve abranger genericamente a região e os municípios abrangidos e apresentar análise específica sobre a área proposta para craiação de mosaíco de UC (polígonos de ampliação dos limites do PN Chapada dos Veadeiros e/ou criação de novas UCs). As análises, quando pertinente, devem ser feitas comparativamente com dados bióticos e abióticos disponíveis, visando compreensão e caracterização das especificidades da área de estudo, bem como a representatividade e funções naturais intrínsecas em relação tanto ao estado de Goiás quanto ao bioma Cerrado. Os dados e informações deverão ser georreferenciadas e apresentados em mapas, tabelas e relatórios, digitais e impressos.

O contratado deverá:

4.1. Participar de reuniões programadas pelo Núcleo Cerrado e Pantanal/MMA e/ou pela Coordenação de Criação de Unidades de Conservação/ICMBio para levantamento, nivelamento e planejamento das atividades, conforme programação a ser estabelecida. A primeira reunião será realizada imediatamente após a assinatura do contrato para esclarecimento e subsídios à elaboração do plano de trabalho.

4.2. Elaborar plano de trabalho, contendo: procedimento e/ou método, estratégias operacionais, descrição da logística e cronograma de atividades para a elaboração do diagnóstico.

4.3. Levantar dados secundários do meio biótico, com objetivo de caracterizar o estado de conservação tanto do bioma quanto do estado e municípios abrangidos pela proposta, assim como caracterizar especificamente os ecossistemas e fitofisionomias na área de estudo, considerando, com base em dados secundários, os seguintes aspectos da fauna e flora (buscar dados mais recentes possíveis, até informações obtidas por meio de entrevistas com estudiosos da região):

4.3.1.Vegetação: descrever e citar relevância, se possível comparativa, das principais formações e distribuições vegetais da região, abordando, sempre que possível, as espécies mais representativas de cada formação, ameaçadas de extinção, raras, bioindicadoras, endêmicas, de importância econômica, invasoras e as que apresentam maior pressão de extração/coleta.

4.3.2. Fauna: relacionar as espécies existentes na região, destacando endêmicas, exóticas, raras, migratórias, em perigo ou ameaçadas de extinção bem como aquelas que sofrem pressão de pesca, caça, extração/coleta; identificar, quando possível, a origem das ameaças às espécies classificadas localmente como ameaçadas.

4.4. Caracterizar a área de estudo no contexto das diversas estratégias de conservação existentes e focar, sempre que possível, as funções ecológicas representativas ainda não resguardadas, visando qualificar e salientar as principais características ambientais a serem salvaguardadas com as propostas de ampliação, criação de novas UCs e implementação de mosaico de UCs.

4.5. Elaborar mapa de vegetação, caracterizando e quantificando o uso do solo na área de estudo, detalhando as classes de vegetação de acordo com o estabelecido pelo ICMBio e MMA, a partir de imagens de satélite recentes (2011).

4.6. Levantar dados secundários do meio físico, possibilitando a caracterização dos seguintes aspectos: clima, relevo, geologia, geomorfologia, pedologia, hidrografia, áreas suscetíveis à erosão, inundação, assoreamento e outros, identificação dos possíveis serviços

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Página 5 de 8 ambientais que a área abriga (abastecimento de água, regulação hídrica, contenção de solos, refúgio da fauna, etc).

4.7. Sistematizar e fazer análise crítica de importância das informações levantadas, focando aspectos naturais relevantes, incluindo a apresentação dos tópicos anteriores em mapas temáticos, na escala mais apropriada ao tamanho da região. Com base nas informações, preparar logística e roteiro para atividade de campo.

4.8. Elaborar relatório preliminar das atividades realizadas e resultados obtidos.

4.9. Realizar vistoria em campo para: checar e complementar as informações existentes; averiguar a existência de iniciativas municipais e/ou estaduais para conservação de áreas, bem como a existência ou propostas de criação de Terras Indígenas, Assentamentos Rurais e Territórios Quilombolas; e, registrar os trechos e pontos de visita com GPS e imagens fotográficas.

4.10. Identificar áreas naturais e culturais relevantes como: cavernas, picos, cachoeiras, sítios paleontológicos e/ou arqueológicos (depósitos fossilíferos, sinalizações de arte rupestre, cemitérios indígenas, cerâmicos e outros de possível interesse para pesquisas científicas ou preservação), áreas de edificações de valor histórico e arquitetônico.

4.11. Levantar dados e prever impactos ambientais dos usos alternativos do solo existentes, que estão em planejamento ou em implementação na área de estudo, tais como: geração de energia, exploração mineral e instalação de infra-estrutura (como centrais hidreléticas, estradas, barragens, linhas de transmissão, gasodutos, zoneamentos ecológicos-econômicos, planos diretores, dentre outros).

4.12. Realizar reunião para apresentar e discutir os dados, tabelas, mapas, sistematizações e resultados dos estudos com representantes do NCP/MMA e/ou da CCUC/ICMBio.

4.13. Elaborar proposta de poligonais para o mosaico, em formato shapefile, com os limites e categoria das áreas com potencial para criação e ampliação da unidade de conservação, e justificativa baseada nos critérios estabelecidos pelo SNUC.

4.14. Elaborar relatório final.

5 – Valores, Produtos e Prazos e de Entrega

O valor do contrato será pago em parcelas, após a aprovação de cada produto, conforme programação abaixo – valor bruto. Todas as despesas com deslocamento, hospedagem, alimentação, e encargos trabalhistas e tributários correrão por conta do contratado.

Produto 1 - Plano de trabalho, conforme descrito no item 4.2. 10% Até 15 dias após a assinatura do contrato

Produto 2 - Relatório contendo os dados compilados de acordo com as atividades previstas nos itens 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 4.6 e 4.7.

25% Até 75 dias após a assinatura do contrato

Produto 3 - Base de dados em SIG (Sistema de Informação Geográfica), incluindo os dados levantados em campo e imagens de satélite da área, inclusive atividades previstas no item 4.4

25% Até 120 dias após a assinatura do contrato

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Página 6 de 8 Produto 4 – Relatório final do Diagnóstico dos Aspectos Naturais

(bióticos e abióticos) visando subsidiar a proposta de mosaico de unidades de conservação na Chapada dos Veadeiros, incluindo proposta de poligonais com os limites georreferenciados.

40% Até 150 dias após a assinatura do contrato

Os pagamentos serão concretizados somente após análise e aprovação dos produtos pelo NCP/MMA e/ou pela CCUC/CMBio, de acordo com o cronograma aprovado.

Observação: O consultor será responsável pela coordenação, execução e monitoramento de todas as suas atividades, bem como deverá arcar com todas as despesas relativas à infra-estrutura necessária para execução de todas as atividades descritas neste termo de referência, além das despesas fiscais e trabalhistas eventualmente decorrentes da consultoria, devendo ser deduzidos no ato dos pagamentos os descontos estipulados por lei. As atividades em campo poderão ser acompanhadas por servidor do MMA e/ou ICMBio, de acordo com o planejamento realizado entre as partes.

6- Apresentação dos Produtos

Os produtos deverão ser entregues em versão preliminar para avaliação prévia do NCP/MMA e da CCUC/ICMBio. Após a avaliação preliminar, o contratado deverá apresentar a versão final, se for o caso, com a incorporação das recomendações que venham a ser feitas para o aprimoramento e a melhoria dos seus produtos, devendo este ser entregue num prazo máximo de 15 dias após a manifestação do NCP/MMA e/ou CCUC/ICMBio.

Após a aprovação dos supervisores, o consultor deverá encaminhar uma cópia dos produtos em meio digital (e-mail ou CD) para o Funbio.

Todos os relatórios deverão ser escritos em língua portuguesa e as versões finais aprovadas devem ser entregues em 2 (duas) vias impressas e 2 (duas) vias digitais. As vias impressas devem ter qualidade ‘laserprint’ ou similar, em papel formato A4, conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A versão final digital deverá ser fornecida em CD-R ou DVD, formatado e gravado no editor de texto “Word”, após aprovação do contratante. Os relatórios para aprovação devem ser encaminhados em meio digital, gravados em CD ou DVD, no editor de texto “Word”.

Os mapas (parciais e finais) deverão ser apresentados impressos em 2 cópias coloridas e em formato A2, em escala apropriada, obedecendo às normas técnicas aplicadas à cartografia e utilizando-se de bases cartográficas oficiais, além de fotografias aéreas (se disponíveis) e imagens de satélite georreferenciadas recentes. Todas as informações georreferenciadas deverão ser entregues em meio digital, e apresentadas em formato Shapefile (.shp) para dados vetoriais e em formato TIFF para imagens. Os arquivos de impressão também deverão ser entregues no formato PDF (Portable Document Format).

Os dados devem estar em sistema de coordenadas geográficas (latitude e longitude). Informações detalhadas dos seguintes dados deverão ser fornecidas em papel e em meio digital: descrição geral dos arquivos produzidos, procedimentos adotados para a digitalização de dados

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Página 7 de 8 cartográficos, escala, data e fonte desses dados, tipo (mapa em papel, imagens de satélite, entre outros), fator de erro obtido no processo de georreferenciamento, data da digitalização dos dados cartográficos, problemas existentes nos dados, projeção cartográfica utilizada e todos os parâmetros necessários para sua interpretação (datum, meridiano central, zona).

7- Prazo de execução: Valor e Vigência do Contrato

O contrato, a ser celebrado pelo Funbio, terá a vigência de 5 (cinco) meses a contar da data de sua assinatura. O presente edital tem validade de 9 (nove) meses.

Qualquer necessidade de alteração no cronograma proposto deverá ser negociada com o Núcleo Cerrado e Pantanal/MMA e a Coordenação de Criação de Unidades de Conservação/ICMBio. Esta negociação deverá partir do consultor contratado, que deverá emitir um documento formal para o NCP e a CCUC, solicitando alterações de prazos, justificando a necessidade e sugerindo novas datas.

A não entrega de um produto dentro do prazo estipulado, sem justificativa, poderá acarretar no cancelamento do contrato, sem quaisquer ônus para a Contratante.

8- Direitos autorais e de propriedade intelectual:

Todas as informações e materiais produzidos a partir dos trabalhos objeto deste contrato pertencerão ao Funbio, sendo permitida a sua utilização e reprodução total ou parcial pelo MMA/ICMBio, inclusive em período posterior ao encerramento do contrato, respeitando-se e reconhecendo-se os direitos de propriedade intelectual estipulados em lei.

Para a publicação e produção de materiais bibliográficos na forma de artigos, trabalhos acadêmicos, para congressos e eventos científicos, entre outros, produzidos a partir de informações e materiais objeto da contratação pela consultoria e sua equipe técnica, deverá ser solicitada previamente autorização do Funbio.

9- Qualificação Profissional:

O consultor deverá apresentar os seguintes requisitos obrigatórios:

1) Profissional com nível superior completo em ciências biológica e/ou agrárias;

2) Experiência comprovada em pelo menos três trabalhos que envolvam diagnóstico do meio natural;

3) Experiência comprovada em pelo menos três trabalhos com geoprocessamento e sistemas de informação geográficas (SIG). É desejável que o profissional tenha: Especialização, Mestrado e/ou Doutorado na grande área de ciências agrárias e/ou ambientais.

10– Supervisão:

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Página 8 de 8 Núcleo Cerrado e Pantanal, Departamento de Conservação da Biodiversidade, Secretaria de Biodiversidade e Florestas – MMA

SEPN 505, Lote 2, Bloco B, Ed. Marie Prendi Cruz 4º andar, sala 408

CEP: 70.730-542 – Brasília - DF Tel.: (61) 2028-2065

Coordenação de Criação de Unidades de Conservação, Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

EQSW 103/104, Bloco “D”, Complexo Administrativo, Setor Sudoeste CEP 70.673-970

Brasília – DF

Tel.: (61) 3341-9435

11. Local do Trabalho

O consultor selecionado deverá realizar as vistorias previstas nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma, Alto Paraíso e São João d'Aliança e deverá participar das reuniões e encaminhar os produtos contratados e finalizados ao NCP/MMA e/ou CCUC/ICMBio, em Brasília DF.

12. Insumos

Tanto o NCP/MMA quanto a CCUC/ICMBio disponibilizarão: a) documentos institucionais disponíveis relativos à área de estudo. b) base de dados geográficos disponíveis.

Referências

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