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Monitorando os compromissos da cooperação eficaz para o desenvolvimento

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Academic year: 2021

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Guia de Monitoria 2015-2016

Contactos:

Sr. Alejandro Guerrero, Tel: +33 1 45 24 83 63, email:

alejandro.guerrero-ruiz@oecd.org

Sra. Julie Seghers, Tel: +33 1 45 24 90 36, email:

julie.seghers@oecd.org

Sra. Yuko Suzuki, Tel: + 1 212 906 6509, email:

yuko.suzuki@undp.org

Sra. Liz J.E. Chung, Tel: +1 718 483 6675, email:

liz.chung@undp.org

Perguntas e Informações:

GPEDC – Helpdesk da Monitoria, email:

monitoring@effectivecooperation.org

GPEDC – Espaço Comunitário, website:

https://www.unteamworks.org/node/489590

Outubro de 2015

Monitorando os compromissos da cooperação eficaz

para o desenvolvimento

Parceria Global para a Cooperação Eficaz para o Desenvolvimento

DeDesenvolvime

DeDesenvolviment oooDeseDeseDevelopment

Co-operation

(2)

| 2 Este documento explica os objectivos, o processo e a metodologia para a ronda de monitoria de 2015-16 da Parceria Global para a Cooperação Eficaz para o Desenvolvimento (doravante denominada "a Parceria Global"), que tem como objectivo monitorar a implementação de compromissos seleccionados, assumidos no acordo da Parceria de Busan para melhorar a eficácia da cooperação para o desenvolvimento, incluindo a monitoria de assuntos inacabados da Declaração de Paris. O documento foi elaborado para orientar os países e as organizações que queiram participar nos esforços de monitoria, tanto a nível nacional e internacional.

O processo de monitoria é coordenado pela Equipe Conjunta de Apoio (ECA) para a Parceria Global do PNUD-OCDE. Para os resultados da monitoria da ronda de 2015-16 alimentarem os preparativos para a reunião de alto nível da Parceria Global prevista para Novembro de 2016, o prazo para a submissão de dados a nível dos países será de 31 de Março de 2016. Todos os países que beneficiam de cooperação para o desenvolvimento são bem-vindos para participar nos esforços de monitoria. Para se inscrever, por favor avise a ECA no endereço monitoring@effectivecooperation.org. Uma lista de países que manifestaram interesse em participar no exercício de monitoria está disponível espaço comunitário da Parceira Global (https://www.unteamworks.org/node/489590). Os países interessados em participar e que ainda não estão incluídos na lista de países, são convidados a notificar as suas intenções para a ECA.

Este Guia está disponível no site da Parceria Global (http://effectivecooperation.org). Para os intervenientes que lideram ou que contribuem para o esforço de monitoria da Parceria Global, mais informações práticas e actualizações podem ser encontradas no espaço comunitário da Parceria Global, que contém o instrumento utilizado para a submissão de dados, outros documentos relevantes e respostas às perguntas mais frequentes por parte dos participantes (para se inscrever, envie um email para: community@effectivecooperation.org).

A MONITORIA DA PARCERIA GLOBAL EM RESUMO ... 3

PARTE I – VISÃO GERAL DO QUADRO PARA A MONITORIA DOS PROGRESSOS NA IMPLEMENTAÇÃO DOS COMPROMISSOS DA COOPERAÇÃO EFICAZ PARA O DESENVOLVIMENTO...4

Objectivo do exercício de monitoria ... 4

O que é o quadro de monitoria? ... 5

Disseminação de resultados: como é que os dados serão utilizados? ... 8

Cronograma indicativo para a ronda de monitoria de 2015-16 ... 9

PARTE II – COMO PARTICIPAR EM ESFORÇOS MONITORIA: ORIENTAÇÕES PARA TODOS OS INTERVENIENTES ... 11

Orientações para os governos dos países em desenvolvimento ... 12

Orientações para os provedores de cooperação para o desenvolvimento ... 17

Orientações para outros intervenientes, incluindo parlamentares, organizações da sociedade civil, o sector privado, sindicatos e outros actores ... 19

ANEXO I – O QUE MUDOU DESDE A RONDA DE MONITORIA DE 2013-14?...21

ANEXO II – FICHAS INFORMATIVAS SOBRE OS INDICADORES ... 23

ANEXO III – PERGUNTAS E DEFINIÇÕES PARA ORIENTAR A RECOLHA DE DADOS A NÍVEL NACIONAL ... 38 CONTENTS

(3)

| 3 • O que é a Parceria Global?

A Parceria Global para a Cooperação Eficaz para o Desenvolvimento foi estabelecida no Quarto Fórum de Alto Nível sobre a Eficácia da Ajuda, em Busan, em 2011. É um fórum político inclusivo que reúne governos, organizações bilaterais e multilaterais, a sociedade civil e representantes de parlamentos, governos locais, fundações e o sector privado do mundo inteiro, que estão empenhados em reforçar a eficácia da cooperação para o desenvolvimento para produzir o máximo impacto para o desenvolvimento. Promove o envolvimento e a troca de conhecimento na implementação de acordos sobre os princípios da cooperação eficaz para o desenvolvimento (CED)1: apropriação

pelos países em desenvolvimento, foco em resultados, parcerias para o desenvolvimento inclusivo e transparência e prestação de contas.

• Qual é o objectivo da monitoria da Parceria Global?

O exercício de monitoria visa fornecer evidências sobre o progresso, as oportunidades e os obstáculos na implementação de compromissos da CED, a fim de apoiar a responsabilidade mútua e estimular e informar o diálogo multilateral a nível nacional, regional e global sobre a forma de tornar a cooperação para o desenvolvimento mais eficaz. Conforme destacado na Agenda de Acção de Adis-Abeba, será crucial melhorar a qualidade, o impacto e a eficácia da cooperação para o desenvolvimento para garantir o cumprimento dos Objectivos Sustentáveis do Desenvolvimento.

• O que é que a Parceria Global monitora?

O quadro de monitoria é composto de 10 indicadores com foco no fortalecimento das instituições dos países em desenvolvimento, no aumento da transparência e da previsibilidade da cooperação para o desenvolvimento, na melhoria da igualdade de gênero, e no apoio de um maior envolvimento da sociedade civil, dos parlamentos e do sector privado nos esforços de desenvolvimento. Inclui indicadores do Inquérito da Declaração de Paris, juntamente com indicadores introduzidos na sequência do Acordo da Parceria de Busan.

• Como funciona o exercício da monitoria?

O exercício da monitoria assenta fundamentalmente a nível dos países em desenvolvimento: os dados são recolhidos sob a liderança dos governos dos países em desenvolvimento, e são validados em consulta com os parceiros de desenvolvimento, incluindo os provedores de cooperação para o desenvolvimento, representantes da sociedade civil, parlamentares e o sector privado. A designação de pontos focais para cada interveniente a nível nacional irá facilitar o processo. Os dados são então submetidos à ECA para agregação e análise em um relatório Global de Progresso. • Como é que os dados serão utilizados?

Os resultados do exercício da montoria em última análise serão utilizados para informar o diálogo político a nível dos países, e a nível regional e global. Em particular, o Relatório de Progresso de 2016 irá proporcionar uma importante fonte de evidências na segunda Reunião Ministerial da Parceria Global (Novembro de 2016).

• Qual é o cronograma do exercício da monitoria para 2015-16?

• Que instrumentos estão disponíveis?

Além deste Guia, a ECA irá disponibilizar instrumentos para apoiar os intervenientes em todo o exercício de monitoria, incluindo: um helpdesk baseado na web; Perguntas Frequentes on-line; webinars e chamadas de Skype conforme necessário; oficinas regionais de capacitação; e um instrumento utilizado para o envio de dados especialmente concebido para o registro de dados dos países para os indicadores.

1 Estes princípios estão baseados em uma gama de esforços internacionais desde o Consenso de Monterrey (2002), a Declaração de Roma sobre a Harmonização (2003), a Declaração de Paris sobre a Eficácia da Ajuda (2005), a Agenda de Acção de Acra (2008), o acordo da Parceria de Busan (2011), o Comunicado da reunião de Alto Nível de México (2014) e a Agenda de Acção de Adis Abeba (2015).

A MONITORIA DA PARCERIA GLOBAL EM RESUMO

Sensitização e Preparação (Até Outubro 2015) Recolha e Validação de dados (Outubro 2015-Março 2016) Processamento e Revisão final dos dados

(Abril - Maio 2016) Agregação, Análise, produção de relatório (Junho - Set 2016) Disseminação e diálogo (Set-Dez 2016) P as so 1

Passo 2 Passo 3 Passo

4

Passo

(4)

Part 1. Overview of the Monitoring Framework | 4

PARTE I – VISÃO GERAL DO QUADRO PARA A MONITORIA DOS

PROGRESSOS NA IMPLEMENTAÇÃO DOS COMPROMISSOS DA

COOPERAÇÃO EFICAZ PARA O DESENVOLVIMENTO

Esta secção apresenta o quadro de monitoria da Parceria Global. Inclui:

As principais características do quadro de monitoria;

Uma visão geral do conjunto de indicadores e das metas associadas que actuam como uma base para apoiar a responsabilização internacional para a implementação dos compromissos da cooperação eficaz para o desenvolvimento (CED) (cada indicador é descrito em mais detalhes no Anexo II, incluindo os seus meios de medição, o método de cálculo e as fontes de dados); e

Uma descrição do processo e do cronograma através do qual os dados serão recolhidos, analisados e comunicados a nível internacional.

Monitoria dos progressos para uma cooperação para o desenvolvimento mais eficaz

O objectivo do exercício de monitoria da Parceria Global é de fornecer evidências sobre os progressos, as oportunidades e os obstáculos na implementação dos compromissos para a cooperação para o desenvolvimento mais eficaz, concordado em Paris, Accra, e Busan, a fim de:

- Apoiar a responsabilização para a implementação dos compromissos da CED através de uma imagem instantânea dos progressos a nível internacional;

- Estimular e informar o diálogo multilateral a nível do país, regional e internacional sobre a forma de melhorar a eficácia da cooperação para o desenvolvimento; e

- Promover acordos sobre as acções específicas que são necessárias para melhorar a implementação bem-sucedida dos compromissos da CED e apoiar a prestação de contas a nível dos países.

Procura captar a mudança de comportamento: concentra-se em "como" os intervenientes se envolvem em cooperação para o desenvolvimento. Complementa outras estruturas de responsabilização internacional que monitoram "quais" resultados decorrem da cooperação para o desenvolvimento (por exemplo, a monitoria dos progressos dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável). O foco na prestação de contas, que é um dos quatro princípios da CED, precisa ser equilibrado com o âmbito mais alargado da Parceria Global como um espaço de aprendizagem e de partilha de conhecimentos. Enquanto a natureza do acordo alcançado em Busan reconhece que os diferentes intervenientes podem abordar uma agenda comum para o desenvolvimento de formas diferentes, os países em desenvolvimento que participam no exercício de monitoria são convidados a incluir dados de ambos os provedores tradicionais e provedores não-tradicionais (por exemplo, os parceiros envolvidos em co-operação Sul-Sul), como entendem.

• Por que você deveria participar?

A participação no processo de monitoria é uma actividade voluntária que se baseia na liderança do país. Todos os países e as organizações que endossam os princípios da CED são convidados a participar. Ao contribuir para esta base global de evidências, todos podem se beneficiar da monitoria do progresso, da partilha de li deções e da busca soluções para o caminho futuro. A revisão dos progressos, através de um quadro internacionalmente aprovado, pode servir para impulsionar o diálogo a todos os níveis - global, regional e nacional - e ajudar a incentivar todos os parceiros de cooperação para combinar os seus compromissos com acções. Em particular, o feedback dos países em desenvolvimento sugere que eles acharam a existência de indicadores e metas globais como um ponto de referência útil para a negociação de quadros mais detalhados e relevantes de prestação de contas a nível do país. Será crucial tornar a cooperação para o desenvolvimento e as parcerias mais eficazes para assegurar o cumprimento dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

(5)

Part 1. Overview of the Monitoring Framework | 5

Origens

O quadro de monitoria foi proposto pelo Grupo Provisório Pós-Busan (GPPB) e aprovado durante a última reunião do Grupo de Trabalho sobre a Eficácia da Ajuda, em Junho de 2012. Baseia-se na experiência e nas lições dos esforços internacionais de monitoria desde 2005 (Declaração de Paris), e responde à demanda dos países em desenvolvimento para um quadro global de prestação de contas para apoiar os esforços nacionais de implementação. • Compromissos, indicadores e metas para uma Cooperação Eficaz para o Desenvolvimento

1. A cooperação para o desenvolvimento é centrada em resultados que atendem às prioridades dos países em

desenvolvimento

Amplitude do uso de quadros de resultados do país pelos provedores de cooperação

Todos os provedores de cooperação para o desenvolvimento usam

quadros de resultados do país

2. A sociedade civil opera dentro de um ambiente que maximiza o seu envolvimento em e a sua contribuição para o

desenvolvimento

Uma avaliação preliminar do Ambiente Habilitando para as OSCs a partir de informações qualitativas, de múltiplos intervenientes

Progresso contínuo ao longo do tempo

3. Envolvimento e contribuição do sector privado para o desenvolvimento

Um índice tridimensional fornecendo uma medida da qualidade do diálogo público-privado

Progresso contínuo ao longo do tempo

4. Transparência: informação sobre a cooperação para o desenvolvimento está disponível ao público

Medida do estado de implementação do padrão comum por provedores de cooperação

Implementar o padrão comum –Todos os provedores de cooperação para o desenvolvimento estão a caminho de implementar um padrão comum, aberto para a publicação eletrônica de informação oportuna, abrangente e prospectiva sobre a cooperação para o desenvolvimento

5. A cooperação para o desenvolvimento é mais previsível

(a) anual: a proporção do financiamento da cooperação para o desenvolvimento desembolsado dentro do ano fiscal em que foi programado pelos provedores de cooperação; e

(b) a médio prazo: a proporção do financiamento da cooperação para o desenvolvimento abrangido por planos de gastos prospectivos fornecidos a nível do país

Reduzir a lacuna pela metade – reduzir pela metade a proporção

da ajuda não desembolsada dentro do ano fiscal para o qual foi programada (Ano de Linha de base 2010)

Reduzir a lacuna pela metade – reduzir pela metade a proporção do financiamento da cooperação para o desenvolvimento não abrangida por planos indicativos de gastos prospectivos fornecidos a nível do país (Ano de Linha de base 2013 )

6. A ajuda é em orçamentos que estão sujeitos a controlo parlamentar

% do financiamento da cooperação para o desenvolvimento programado para desembolso que está registrado nos orçamentos anuais aprovados pelos legislativos dos países em desenvolvimento

Reduzir a lacuna pela metade – reduzir pela metade a proporção de fluxos da cooperação para o desenvolvimento ao sector do governo não registrado no(s) orçamento(s) do governo (com pelo menos 85% registrado no orçamento)(Ano de Linha de base 2010)

7. A responsabilidade mútua entre os actores da cooperação para o desenvolvimento é reforçada através de revisões

inclusivas

% de países que realizam avaliações mútuas inclusivas dos progressos na implementação dos compromissos acordados

Todos os países em desenvolvimento têm avaliações mútuas

inclusivas no lugar (Ano de Linha de base 2010)

8. Igualdade de género e empoderamento das mulheres

% de países com sistemas que monitoram e fazem alocações públicas para a igualdade de género e o empoderamento das mulheres

Todos os países em desenvolvimento têm sistemas que

monitoram e fazem alocações públicas para a igualdade de género e o empoderamento das mulheres (Ano de Linha de base 2013)

9. Instituições eficazes: os sistemas dos países em desenvolvimento (PD) são fortalecidos e usados

(a) A qualidade dos sistemas de GFP dos PDs; e Metade dos países em desenvolvimento subem pelo menos uma medida (ou seja. 0.5 pontos) na escala de desempenho

GFP/CPIA (Ano de Linha de base 2010)

(b) Uso dos sistemas de GFP e acquisições dos países Reduzir a lacuna. [usar a mesma lógica como em Paris – reduzir

a lacuna por dois terços onde a pontuação CPIA é >=5; ou por um terço onde entre 3.5 e 4.5] (Ano de Linha de base 2010)

10. Ajuda não está alocada

% de ajuda completamente não alocada Progresso contínuo ao longo do tempo (Ano de Linha de base 2010)

COMPROMISSOS DEC

INDICADOR

S METAS PARA 2015

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Part 1. Overview of the Monitoring Framework | 6 Este conjunto de 10 indicadores visa medir o progresso em tornar a cooperação para o desenvolvimento mais eficaz em áreas específicas relacionadas com princípios de CED: apropriação, foco em resultados, parcerias inclusivas de desenvolvimento, transparência e responsabilidade mútua entre os parceiros. Enquanto alguns indicadores são baseados nos indicadores anteriores da Declaração de Paris que os países em desenvolvimento identificaram como particularmente importante, outros foram introduzidos em 2012 para capturar algumas das dimensões mais amplas do acordo da Parceria de Busan. Conforme descrito na tabela acima, está disponível uma meta global para cada indicador. Isso não impede os intervenientes a adoptarem alvos diferentes ao nível do país. Para os indicadores com dados disponíveis, 2010 será utilizado como o ano de referência. Para outros, uma linha de base será determinada em função da disponibilidade de dados.

Estes indicadores não se destinam a servir como um cartão de pontuação estreito para classificar países ou organizações, mas para gerar um diálogo sobre políticas baseado em evidências sobre cooperação para o desenvolvimento e a sua eficácia, a fim de facilitar a responsabilização mútua e a aprendizagem no país e no nível global.

É fornecida uma descrição detalhada de cada indicador no anexo II, que inclui fichas informativas que estabelecem os meios de medição, o método de cálculo e a fonte de dados para cada indicador.

• Fontes e tipos de dados

O quadro de monitoria consiste em: a) indicadores medidos utilizando os dados recolhidos a nível dos países em desenvolvimento individuais e agregados, para obter uma visão geral do progresso global; b) e indicadores com base em outras fontes de informação e estabelecidos através de análises documentais e outros mecanismos. Alguns indicadores dependem de dados quantitativos, enquanto os demais indicadores são monitorados através de uma abordagem qualitativa. A tabela que se segue estabelece a distinção entre estas categorias de indicadores.

INDICADORES NÍVEL DO FONTE DE INFORMAÇÃO OU QUALITATIVO (QL) QUANTITATIVO (QT) PAÍS (a) OUTROS PROCESSOS (b)

1 A cooperação para o desenvolvimento é centrada em resultados que atendem às prioridades dos países em

desenvolvimento

• QL e QT

2 A sociedade civil opera dentro de um ambiente que maximiza o seu

envolvimento em e a sua contribuição para o desenvolvimento

• QL

3 Envolvimento e contribuição do sector

privado para o desenvolvimento • • Oçamento Aberto e (Inquérito de índices de governação mundial)

QL e QT

4 Transparência: informação sobre a cooperação para o desenvolvimento está disponível ao público

• (IATI e OCDE-CAD) QT 5 A cooperação para o desenvolvimento é

mais previsível

• QL e QT

6 A ajuda é em orçamentos que estão sujeitos a controlo parlamentar

• QT

7 A responsabilidade mútua entre os actores da cooperação para o desenvolvimento é reforçada através de revisões inclusivas

• QL

8 Igualdade de género e empoderamento

das mulheres • Q

L 9a Qualidade dos sistemas de GFP dos PDs • (CPIA) QL 9b Uso dos sistemas de GFP e acquisições

dos países

• QT

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Part 1. Overview of the Monitoring Framework | 7 • Ámbito da produção dos relatórios

Para efeitos de monitoria dos compromissos da CED, os indicadores que dependem de fontes de dados a nível do país irão avaliar a eficácia da cooperação para o desenvolvimento, olhando para transacções qualificadas como Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (AOD), que inclui subsídios ou empréstimos de natureza concessional e cujo objectivo principal é a promoção do desenvolvimento económico e o bem-estar. Além disso, os países em desenvolvimento interessados em monitorar a eficácia de uma gama mais ampla de fundos oficiais de cooperação para o desenvolvimento (por exemplo, empréstimos não-concessionais) são encorajados a fazê-lo.

• Recolha e validação de dados fundamentadas nos processos existentes

O processo de monitoria baseia-se tanto quanto possível, em fontes de dados existentes, quando disponíveis.

Dados provenientes de países

Os governos dos países em desenvolvimento irão liderar e coordenar a recolha e validação de dados para indicadores provenientes de países, em estreita consulta com os intervenientes de desenvolvimento (provedores de cooperação, organizações da sociedade civil, parlamentares, o sector privado, sindicatos, entidades subnacionais e outros actores) em um quadro de parceria multilateral. Esta abordagem está em conformidade com o Acordo da Parceria de Busan, que enfatizou a importância dos esforços inclusivos e liderados pelo país para implementar os princípios da CED. Um número crescente de países têm os seus próprios quadros e instrumentos para monitorar a eficácia da cooperação para o desenvolvimento. Estes estão baseados nas prioridades do país e podem abarcar um conjunto muito mais amplo de assuntos e compromissos, para além dos indicadores de Busan. A incorporação dos indicadores e das definições padrão estabelecidos neste guia nos tais instrumentos e quadros de monitoria, vai permitir esses países de recolher dados e alimentá-los para informar os esforços de monitoria, sem a necessidade de administrar questionários autônomos. Veja Parte II (Orientação para os governos de países em desenvolvimento) para obter mais informações e exemplos ilustrativos de como os governos dos países em desenvolvimento podem fundamentar o processo de monitoria nos seus próprios instrumentos (por exemplo, sistemas de gestão de informação da ajuda) e quadros. Pode ser preciso estabelecer acordos ad hoc para os países que estão interessados em participar dos esforços de monitoria, mas que não tenham processos ou instrumentos para a recolha periódica de dados a nível nacional necessários para os indicadores.

O diálogo e a validação com múltiplos intervenientes a nível nacional é crucial para garantir a precisão dos dados utilizados para monitorar esses indicadores. Os governos dos países em desenvolvimento são convidados a convocar tais diálogos, sempre que possível, para rever os dados-chave, no contexto dos próprios quadros de monitoria e processos de coordenação dos países. Os pontos focais de OSCs, parlamentares, entidades subnacionais, sindicatos e do sector privado devem ser incluídos em tais processos de consulta.

Dados provenientes do nível mundial

Para estes indicadores, a ECA vai baseiar-se em dados disponíveis a partir de sistemas globais de comunicação (ou seja, a Iniciativa Internacional de Transparência da Ajuda, o Sistema de Informação de Creditores e o Inquérito de Gastos Prospectivos da OCDE-CAD, a Política de País e a Avaliação Institucional do Banco Mundial, e os Indicadores de Governação Mundial). A ECA irá devidamente compartilhar os dados consolidados com os intervenientes (provedores de cooperação para o desenvolvimento, os governos dos países em desenvolvimento, organizações da sociedade civil) e, se necessário, irá consultar com eles para garantir a compreensão comum dos resultados.

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Part 1. Overview of the Monitoring Framework | 8

Relatório Global dos Progressos

A ECA produz relatórios globais dos progressos na implementação dos compromissos da CED para informar o diálogo político de alto nível no âmbito da Parceria Global durante as reuniões de nível ministerial, que são esperadas para ocorrer a cada 18-24 meses. Estes relatórios baseiam-se em evidências sobre os progressos e desafios recolhidos através de (1) a monitoria do conjunto de 10 indicadores e (2) evidência suplementar relevante de natureza mais qualitativa, para enriquecer a análise. Ao fornecer instantâneos globais dos progressos e desafios na implementação dos princípios da CED e recomendações políticas concretas, os relatórios visam aumentar a responsabilidade mútua e incentivar a mudança de comportamento para uma cooperação para o desenvolvimento mais eficaz.

O Relatório de Progresso de 2014, que baseiou-se nos resultados da primeira ronda de monitoria (2013-14), forneceu evidências para informar as discussões ministeriais durante a primeira Reunião de Alto Nível da Parceria Global , realizada em México em Abril de 2014. Nesta ronda, 46 países em desenvolvimento de baixo a média renda e que representam todas as regiões, apresentaram dados. O primeiro exercício de monitoria capturou 46% da AOD total que foi programada anualmente para os países em desenvolvimento. Enquanto a flexibilidade na ronda de monitoria permitiu a submissão de relatórios de fluxos não-AOD sob a forma de outros fluxos oficiais (ou seja, outros fluxos não-concessionais de provedores oficiais bilaterais ou multilaterais), houve pouca comunicação deste tipo de informação.

As evidências recolhidas através da segunda ronda de monitoria (2015-16) contribuirão para um Relatório de Progresso de 2016 para informar a preparação da segunda reunião de nível ministerial da Parceria Global, que terá lugar no final de 2016 em Nairobi. Onde estiverem disponíveis dados suficientes, relatórios curtos por país serão incluídos no relatório, para facilitar e incentivar o diálogo político e a acção a nível nacional.

Utilização dos resultados a nível nacional e regional

Os dados específicos de cada país serão disponibilizados - on-line e, onde estiverem disponíveis dados suficientes, como relatórios curtos por país no Relatório de Progresso de 2016 - para facilitar a utilização dos resultados pelos intervenientes a nível nacional, e para aumentar a responsabilização mútua para incentivar a mudança de comportamento. Com base nestes dados, os países são incentivados a produzir uma análise dos progressos específicos de cada país na implementação dos compromissos da CED que satisfaçam as suas próprias prioridades e necessidades de monitoria, e a convocar um diálogo multilateral em torno dos resultados, a fim de reforçar a responsabilidade mútua e incentivar a mudança de comportamento para a cooperação para o desenvolvimento mais eficaz. A ECA irá disponibilizar um kit de instrumentos para facilitar a interpretação e utilização de dados, bem como a promoção do diálogo multilateral em torno dos resultados.

Plataformas regionais também desempenham um papel-chave na utilização e disseminação dos resultados do exercício de monitoria. Estas podem (1) apoiar o diálogo mais forte baseado em evidências sobre práticas eficazes de cooperação para o desenvolvimento, com base em esforços e resultados de monitoria liderados pelo país, e (2) gerar evidências e conhecimento complementares sobre como os princípios da CED estão a ser implementados nas políticas e práticas.

Os provedores e os outros intervenientes tais como parlamentares, autoridades locais, organizações da sociedade civil, sindicatos e representantes do sector privado também são incentivados a iniciar e participar activamente de uma análise mais aprofundada e um diálogo político em torno dos resultados a nível do país, regional e global. • Visualização de dados online

A ECA irá disponibilizar dados on-line (agregados e desagregados por país e por provedor) de uma maneira visual e fácil de usar.

(9)

Part 1. Overview of the Monitoring Framework | 9 As principais etapas e metas descritas abaixo são apresentadas para orientar os países e as organizações interessados a participar dos esforços de monitoria, para que possam planificar e organizar os seus esforços. As metas específicas de cada país devem ser adaptadas aos contextos nacionais. A realização do cronograma dependerá da rapidez na obtenção de dados validados pelos governos dos países em desenvolvimento.

Junho – Setembro de 2015

Preparação e sensibilização

Equipe Conjunta de Apoio (ECA): começa a informalmente contactar os governos dos países em desenvolvimento para explorar o interesse em participar na segunda ronda.

Governos dos países em desenvolvimento: informam a ECA no endereço monitoring@effectivecooperation.org sobre a sua intenção de participar na segunda ronda, começam a nomeação de um coordenador nacional, e sensibilizam as instituições governamentais competentes sobre a segunda ronda de monitoria.

Provedores e outros intervenientes: designam pontos focais a nível da sede e no país (em consulta com os governos dos países em desenvolvimento).

Setembro – Outubro de 2015

Lançamento do exercício de monitoria

ECA: envia um convite formal de nível ministerial para os Ministros e chefes de organizações para participar na segunda ronda, organiza workshops regionais de pré-monitoria (Outubro-Novembro) e webinars, circula o Guia de Monitoria e o instrumento de envio de dados para os coordenadores nacionais dos países participantes bem como para outros intervenientes.

Governos dos países em desenvolvimento: Coordenadores nacionais participam dos workshops de pré-monitoria e organizam o lançamento do exercício de monitoria a nível nacional (por exemplo, através de uma reunião de arranque) de uma forma inclusiva com todos os intervenientes.

Provedores e outros intervenientes: os pontos focais podem participar nos workshops de pré-monitoria com base auto-financiada e/ou em webinars, e podem participar nas reuniões de arranque convocadas a nível do país.

Outubro de 2015 -

Março de 2016

Recolha e validação de dados

ECA: em relação aos dados provenientes de países (indicadores 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9b), a ECA fornece apoio contínuo para os coordenadores nacionais para a recolha, validação e submissão de dados. Com relação aos dados provenientes do nível global (indicadores 4, 9a, 10), a ECA coordena a consolidação de dados e compartilha os dados com os intervenientes relevantes (provedores e outros intervenientes). A ECA fornece apoio e orientação para todos os intervenientes através do Helpdesk, do espaço comunitário da Parceria Global, e através de Perguntas Frequentes.

Governos dos países em desenvolvimento: os coordenadores nacionais coordenam a recolha de dados, os contactos com os pontos focais dos provedores e outros intervenientes para convocar consultas e diálogo em torno de validação de dados, e apresentam à ECA até 31 de Março de 2016, o instrumento concluído de envio de dados (com informações disponíveis a nível do país para o último ano fiscal do governo).

Provedores: os pontos focais informam os coordenadores nacionais sobre os indicadores 1, 2, 3, 5a, 6, 9b, e participam na validação de dados (para todos os indicadores)

Outros intervenientes: os pontos focais relevantes informam o coordenador nacional sobre os indicadores 2 e 3 (por exemplo, as OSCs, o sector privado), e participam da validação de dados (para todos os indicadores).

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Part 1. Overview of the Monitoring Framework | 10 Abril-Maio de

2016

Processamento e revisão final dos dados

ECA: consolida e agrega os dados provenientes de países (indicadores 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9b) e os dados de origem global (indicadores 4, 9a, 10). Envia tabelas completas de dados provenientes de países para os coordenadores nacionais para a revisão final (indicadores 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9b). Envia tabelas completas de dados de origem global para as sedes dos provedores (indicadores 4 e 10) e para os coordenadores nacionais dos países em desenvolvimento (indicador 9a). Uma vez as tabelas de dados completas finalizadas, a ECA fará com que os dados brutos sejam disponíveis para apoiar as análises regionais e a nível do país dos resultados. Governos dos países em desenvolvimento: Os coordenadores nacionais recebem o seu conjunto completo de dados de origem de cada país, e garantem a revisão final dos indicadores 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9b, em consulta com os intervenientes relevantes. No caso de quaisquer erros nos dados, os coordenadores nacionais notificam a ECA.

Provedores: Para a sua informação, os provedores recebem o seu conjunto completo de dados provenientes de países pertencentes a cada um dos países em que relataram dados ao Governo (indicadores 1, 2, 3, 5-A, 6, 9b). Os provedores podem comunicar quaisquer observações finais sobre os dados relatados a nível do país directamente para o coordenador nacional para eventual análise mais aprofundada. Todos os dados finais a nível nacional são comunicados à ECA pelos coordenadores nacionais. Os provedores também recebem o seu conjunto de dados de origem global (indicadores 4 e 10) da ECA, e podem comunicar qualquer comentário final sobre os dados para estes indicadores à ECA.

Junho- Setembro de 2016

Agregação, Análise, elaboração e publicação de relatórios

ECA: realiza a análise (agregação global), coordena a preparação e finalização do relatório, em consulta com os co-Presidentes e o Grupo Consultivo de Monitoria.

Organizações regionais: Com base nas tabelas finalizadas de dados, são incentivadas a proceder à análise regional específica para informar a finalização do relatório conforme o caso.

Setembro – Dezembro de 2016

Diálogo e disseminação

ECA: apoia a disseminação dos resultados do relatório (lançamento do Relatório, a divulgação de principais destaques, acesso on-line ao conjunto completo de dados, etc.). Apoia a discussão e utilização dos resultados a nível nacional, regional e global (Reunião de alto nível de 2016). Governos dos países em desenvolvimento, organizações regionais, provedores, e outros intervenientes: organiza, inicia e participa activamente na discussão e divulgação dos resultados a nível nacional, regional e global.

(11)

Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 11

PARTE II – COMO PARTICIPAR EM ESFORÇOS DE MONITORIA:

ORIENTAÇÕES PARA TODOS OS INTERVENIENTES

Esta secção fornece orientações para todos os intervenientes que participam no exercício de monitoria, incluindo: - os governos dos países em desenvolvimento

- os provedores de cooperação para o desenvolvimento

- outros intervenientes (o sector privado, organizações da sociedade civil, sindicatos, parlamentares, governos subnacionais)

Definições detalhadas e conselhos para auxiliar na recolha de dados para cada indicador proveniente do país estão disponíveis no anexo III.

Quais são os recursos disponíveis para apoiar o exercício de monitoria? Help desk

Para qualquer esclarecimento sobre como participar, os intervenientes são incentivados a utilizar o serviço Helpdesk baseado na Web que foi criado dentro do espaço comunitário da Parceria Global2. Pretende proporcionar um espaço

de troca entre pares, para compartilhar o acesso a conhecimentos, informações técnicas e boas práticas e também lista outros instrumentos de apoio disponíveis para os coordenadores nacionais, bem como para os pontos focais dos provedores e outros intervenientes. Ao oferecer um espaço único para todas as perguntas ad hoc sobre os indicadores e a metodologia de apoio (incluindo uma secção de Perguntas Mais Frequentes), este apoio centralizado ajuda a garantir que os mecanismos de monitoria, enquanto dependem das fontes de dados existentes, forneçam dados fiáveis e comparáveis entre os países e as organizações participantes.

A função do helpdesk é coordenada pela ECA e reúne especialistas das duas organizações, incluindo a partir dos centros regionais e escritórios nacionais do PNUD, que desempenham um papel importante no apoio à implementação global a nível nacional dos compromissos da CED e na monitoria dos progressos.

Workshop Regional de pré-monitoria

A ECA está actualmente em contacto com várias plataformas regionais para organizar workshops regionais de pré-monitoria para apoiar os coordenadores nacionais e os intervenientes relevantes com formação práctica e apoio à capacidade de recolha, validação e análise de dados de qualidade. Serão realizados workshops regionais para a Ásia-Pacífico, África e América Latina e o Caribe durante os meses de Outubro e Novembro de 2015, direcionados para os coordenadores nacionais dos governos participantes. Mais informações sobre estes workshops serão disponibilizadas no espaço comunitário da Parceria Global.

2 Por favor, vá para https://www.unteamworks.org/node/489590. Esta solução web baseia-se na plataforma web dos Trabalhos da Equipe da Parceria Global e oferece uma 'intranet' protegida por senha para os intervenientes da Parceria Global.

Como é que faço para entrar em contacto com o Helpdesk?

Os intervenientes que lideram e contribuem para o processo de monitoria são incentivados a visitar a secção de monitoria do espaço comunitário da Parceria Global, que contem documentos relevantes e respostas às perguntas mais frequentes. Para se inscrever, envie um email para: community@effectivecooperation.org

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Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 12

Papel dos governos dos países em desenvolvimento

Os governos dos países em desenvolvimento desempenham um papel central na condução dos esforços de monitoria a nível do país, através de:

● Garantir que os intervenientes dos países estejam plenamente informados sobre os esforços de monitoria da Parceria Global, e facilitar a sua contribuição para o processo;

● Supervisão da recolha de dados provenientes do país, quer através de mecanismos e instrumentos existentes ou processos ad hoc;

● Organizar o diálogo multilateral para apoiar a consolidação e validação de dados, a avaliação final, e para assegur a qualidade geral dos dados; e

● Envio dos dados validados à ECA. • Nomeação de um coordenador nacional

Nos esforços anteriores para monitorar a eficácia do desenvolvimento, os governos consideraram útil nomear coordenadores nacionais que tipicamente eram altos funcionários dos ministérios encarregados de ajuda / dos fluxos financeiros do desenvolvimento / da gestão e coordenação da cooperação para o desenvolvimento, tal como o Ministério das Finanças, Planificação ou Negócios Estrangeiros. O coordenador nacional será responsável pela coordenação do exercício de monitoria a nível nacional (em ligação com as pessoas capacitadas relevantes do governo (por exemplo, os ministérios sectoriais), do parlamento, e dos governos subnacionais em países descentralizados), e fará a ligação com a Equipa Conjunta de Apoio (ECA).

Âmbito dos esforços de monitoria

Que indicadores são monitorados pelos governos dos países em desenvolvimento? Dados provenientes de países: os indicadores listados abaixo serão medidos utilizando dados dos países em desenvolvimento individuais e serão agregados pela ECA para fornecer uma visão geral do progresso global:

1 A cooperação para o desenvolvimento está centrada em resultados que alcançam as prioridades dos países em desenvolvimento

3 Envolvimento e contribuição do sector privado para o desenvolvimento 5b A cooperação para o desenvolvimento é mais previsível (meio-termo) 7 Responsabilização mútua reforçada através de revisões inclusivas 9b Uso de sistemas de GFP e aquisição dos países em desenvolvimento

O quadro de monitoria da Parceria Global complementa e reforça os esforços de cada país para monitorar os progressos e fortalecer a responsabilização mútua. Os países podem incluir indicadores e metas adicionais relevantes para o seu contexto e prioridades específicas ao desenvolver as suas próprias estruturas de monitoria da eficácia da cooperação para o desenvolvimento.

Embora os dados provenientes de fontes globais (indicadores 4, 9a e 10 - veja anexo II para fichas detalhadas) também podem ser de interesse dos intervenientes do país, a sua avaliação é realizada a nível global por análises documentais existentes e outros mecanismos de informação. A ECA irá compartilhar dados consolidados com os intervenientes (provedores de cooperação para o desenvolvimento, os governos dos países em desenvolvimento,

8 Igualidade de género e empoderamento da mulher

6 A ajuda é em orçamentos que estão sujeitos a controlo parlamentar 5a A cooperação para o desenvolvimento é mais previsível (anualmente)

2 A sociedade civil opera num ambiente que maximiza o seu envolvimento em e a sua contribuição para o desenvolvimento INDICADORES

(13)

Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 13 organizações da sociedade civil) em tempo útil e, se necessário, irá consultar com eles para garantir a compreensão comum dos resultados antes de incorporá-los no Relatório global dos Progressos de 2016.

Que tipo de cooperação para o desenvolvimento está incluída?

Os países em desenvolvimento gerem fontes internacionais de financiamento para o desenvolvimento cada vez mais complexas. Como mostrado na tabela abaixo, os fluxos de recursos de desenvolvimento caem em quatro categorias diferentes, dependendo se vêm de fontes oficiais ou particulares, e se são concessionais ou não concessionais. A operação de cooperação para o desenvolvimento mais conhecida e clássica é classificada como Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (AOD), que é ajuda concessional, fornecida por fontes oficiais. No entanto, outros fundos não-concessionais também podem ser fornecidos por fontes oficiais bilaterais e multilaterais, na taxa de mercado ou próximo da mesma, e este tipo de operação se enquadra na categoria de outros fluxos oficiais. Os fluxos financeiros de cooperação para o desenvolvimento também podem originar de fontes privadas, através de modalidades concessionais (ou seja, subvenções privadas) ou através de modalidades não-concessionais (ou seja, os fluxos privados nos termos do mercado).

O exercício de monitoria da Parceria Global se concentra principalmente na AOD, que inclui todas as operações realizadas i) com o objectivo principal de promover o desenvolvimento económico e o bem-estar e ii) em termos financeiros concessionais (caso de um empréstimo, tendo um elemento de doação de pelo menos 25%)3. Além disso,

tendo em vista a captura de uma visão mais abrangente da eficácia dos fluxos de recursos para o desenvolvimento, os governos que participam e que estão interessados em informar sobre uma gama mais ampla de operações de cooperação para o desenvolvimento (em particular, outros fluxos oficiais4) são fortemente encorajados a fazê-lo,

desde que essas operações sejam realizadas com o objectivo principal de promover o desenvolvimento económico e o bem-estar. Contudo, doações privadas concessionais e fluxos privados nos termos do mercado não devem ser relatados5.

Concessional Não-concessional

Oficial AOD Outros fluxos oficiais

Particular Concessões privadas Fluxos privados nos termos do mercado

Quando o financiamento da cooperação para o desenvolvimento for fornecido para um país em desenvolvimento como parte de um programa regional (multi-países) e quando for possível identificar as actividades e os desembolsos que são específicos para aquele país em desenvolvimento, esses desembolsos também devem ser registrados. As seguintes operações oficiais são excluídas do âmbito de aplicação dos esforços de monitoria da Parceria Global e não devem ser registradas:

- Operações efectuadas para beneficiários que não são baseados no país em desenvolvimento ou para organizações regionais que não podem ser identificadas a nível do país.

- Reorganização/reestruturação da dívida. - Emergência e ajuda humanitária.

Qual é o ano de referência dos relatórios?

O exercício de monitoria baseia-se em dados de acordo com o ano fiscal do governo; o ano de referência de relatórios é o ano fiscal do país em desenvolvimento mais recente para o qual há informação disponível. A fim de garantir a apresentação atempada de dados em nível de país até o final de Março de

2016,

permitindo tempo suficiente para a

3 Este exercício de monitoria usa a definição actual de AOD (definições detalhadas disponíveis nas Orientações Estatísticas da OCED-CAD (OCED, 2013), disponível online em: http://www.oecd.org/dac/stats/methodology.htm). O trabalho actual da OCED/CAD para modernizar a definição de AOD íra entrar em vigor apenas a partir de 2018 (mais informações disponíveis em: http://www.oecd.org/dac/financing-sustainable- development/understanding-development-finance.htm).

4 Outros fluxos oficiais incluem fluxos non-concessionais e financiamento externo fornecido por fontes oficiais bilaterais e multilaterais, muitas vezes abaixo ou perto das taxas do mercado, mas que não qualificam como fluxos concessionais de acordo com a definição de AOD.

5 No entanto, a participação na avaliação dos Indicadores 2 e 3 de actores não-estatais é crucial, e isto está descrito mais tarde (anexo III). Além disso, a ECA irá testar a aplicabilidade do Quadro de Monitoria actual para outros tipos de cooperação para o desenvolvimento (por exemplo actividades de fundações privadas, cooperação técnica sul-sul) em paralelo com a Ronda de Monitoria de 2015-2016. Estes “pilotos” terão lugar em um número de países seleccionados (veja página 21 para mais detalhes sobre o âmbito da Ronda de Monitora). Entre em contacto com a Equipe Conjunta de Apoio (monitoring@effectivecooperation.org) para mais informações.

(14)

Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 14 validação de dados a nível do país, encoraja-se a considerar a recolha de dados com base em dados disponíveis até Dezembro de 2015. Isto também significa que todos os dados provenientes de provedores de cooperação para o desenvolvimento deverão ser fornecidos de acordo com o ano fiscal do país em desenvolvimento. Nos países em desenvolvimento onde o ano fiscal é diferente do ano de calendário, e onde os dados de monitoria facilmente estão disponíveis através dos sistemas existentes, os governos podem querer complementar os dados do ano fiscal com dados do ano de calendário. Enquanto isso continuaria a ser facultativo, contribuiria para facilitar a agregação e a comparabilidade dos dados.

As metas relacionadas com os indicadores da Parceria Global são definidas para 2015. Portanto, a segunda ronda de monitoria pretenderia utilizar, na medida do possível, os dados do ano de calendário de 2015 (ou o ano fiscal 2014-15). • Abordagem da recolha e validação de dados a nível do país

Incorporar a recolha e validação de dados nos processos nacionais

Consistente com o foco do acordo da Parceria de Busan sobre a implementação a nível nacional, os países em desenvolvimento são incentivados a chegar a um acordo sobre os seus próprios quadros específicos do país para monitorar o progresso e promover a responsabilização mútua (Busan §35a). Tais quadros poderiam fornecer a base para a recolha de dados necessários para os indicadores. A incorporação dessa recolha de dados nos processos existentes dos países, usando os seus próprios instrumentos e os calendários acordados do país, ajudará a evitar a criação de instrumentos e ciclos de monitoria paralelos que atendem principalmente às necessidades internacionais de relato.

Pode ser preciso estabelecer acordos ad hoc para os países que estão interessados em participar dos esforços de monitoria, mas que não tenham processos ou instrumentos para a recolha periódica de dados a nível nacional para alguns ou todos os indicadores necessários que se baseiam em fontes de dados de nível do país. Estes poderiam incluir acordos semelhantes aos utilizados para os inquéritos da Declaração de Paris (ou seja, por meio de questionários independentes). No entanto, tais acordos devem, sempre que possível, ser concebidos de uma forma que apoia os esforços de monitoria e comunicação mais amplos a nível do país, além daqueles da Parceria Global.

Envolver os entervenientes na recolha e validação de dados (Outubro de 2015 – Março de 2016) Recolha de dados

O coordenador nacional supervisiona a recolha de dados provenientes do país. Ele/ela é convidado/a a entrar em contacto com outros intervenientes - provedores de cooperação para o desenvolvimento, organizações da sociedade civil, sector privado, sindicatos - para recolher dados. É altamente recomendável consultar os intervenientes, tanto antes como durante o processo de recolha de dados, para garantir um processo rigoroso e credível. Recomenda-se que o coordenador nacional concorde com os intervenientes sobre a nomeação de um ponto focal para cada grupo de intervenientes, a fim de facilitar a recolha de dados.

A tabela a seguir resume, para cada indicador, quais intervenientes devem submeter os dados ao coordenador nacional: Formas de incorporar a recolha de dados nos processos nacionais – Exemplos ilustrativos

Um número crescente de países incorporaram a monitoria da eficácia da cooperação para o desenvolvimento ou dos compromissos da parceria nos seus próprios sistemas e processos. Formas de alcançar isso incluem as seguintes abordagens:

 Incorporação de indicadores seleccionados da Parceria Global na recolha de dados através de sistemas de gestão da ajuda a nível do país (por exemplo, Plataforma de Gestão da Ajuda do Burundi, banco de dados da AOD do Camboja, Banco de Dados da Ajuda para a Desenvolvimento do Ruanda).

 O uso de alguns ou todos os indicadores da Parceria Global em quadros de responsabilidade mútua a nível nacional (por exemplo, Quadro de Avaliação de Desempenho de Moçambique da Parceria de Apoio Programático, Quadro de Avaliação de Desempenho dos Doadores do Ruanda, o Compacto do Fórum das Ilhas do Pacífico).

 Recolha e análise de dados dos provedores de cooperação para o desenvolvimento antes do diálogo anual da parceria.

(15)

Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 15 1 A cooperação para o desenvolvimento é centrada

em resultados que atendem as prioridades dos

países em desenvolvimento • •

3 Envolvimento e contribuição do sector privado

para o desenvolvimento • • • • •

5b A cooperação para o desenvolvimento é mais previsível (meio-termo) •

7 A responsibilidade mútua é reforçada através de

Revisões inclusivas •

Orientações, perguntas específicas e definições de termos-chave para estes indicadores são apresentadas no Anexo III. Validação de dados através de diálogo inclusivo a nível do país

A existência de uma estreita comunicação entre uma vasta gama de intervenientes é importante para garantir a qualidade dos relatórios sobre os indicadores como instrumento de monitoria, e para reforçar a compreensão mútua dos progressos e dos desafios em tornar a cooperação mais eficaz. Os pontos focais das OSCs, do sector privado, sindicatos, parlamentares e governos subnacionais são incentivados a participar no diálogo nacional em torno da monitoria de compromissos de cooperação eficaz para o desenvolvimento (CED). No contexto dos quadros de monitoria e dos processos de coordenação dos próprios países, esse diálogo deve ser realizado sempre que possível, como uma oportunidade para rever os dados principais que serão submetidos à ECA. O diálogo e a validação com múltiplos intervenientes é um contributo importante para garantir a qualidade dos dados utilizados para monitorar os progressos a nível global.

Para documentar as boas práticas no envolvimento de vários intervenientes em nível dos países nos esforços globais de monitoria, os países serão convidados a fornecer feedback sobre o processo de consulta como parte da submissão de dados à ECA.

• Submissão de dados (mais tardar até 31 de Março de 2016)

Compilação de dados nacionais

O coordenador nacional é convidado a submeter dados do último ano fiscal do governo à ECA por meio de um instrumento de submissão de dados especialmente concebido para o efeito de registro de dados no exercício de monitoria. Este instrumento é concebido para gravar os dados para os indicadores medidos por meio de fontes de informação a nível de país.

O instrumento de submissão de dados pode ser acessado no espaço comunitário da Parceria Global.

Submissão de dados nacionais

Uma vez que o instrumento for concluído e validado, e sob a liderança do governo e em consulta com os intervenientes relevantes, os dados nacionais recolhidos através do instrumento de submissão de dados devem ser submetidos à ECA até 31 de Março de 2016, o mais tardar. Após a recepção dos dados, a ECA irá acompanhar qualquer esclarecimento necessário com o coordenador nacional.

8 9b

Equalidade de género e empoderamento da mulher

Uso de sistemas de GFP e aquisições dos países

6 A ajuda é em orçamentos que estão sujeitos a controlo parlementar scrutiny

• •

5a A cooperação para o desenvolvimento é mais

previsível (anualmente) •

2 A sociedade civil opera em um ambiente que maximiza o seu envolvimento em e a sua contribuição para o desenvolvimento

• • •

INDICADORES Gov. Provedores OSCs Sector privad

o

Sindic atos

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Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 16

Evidências complementares

Os países também são incentivados a compartilhar qualquer informação adicional que a ECA poderia usar como uma base para enriquecer a análise global dos progressos e desafios na implementação dos compromissos da CED. Isto pode ser feito dentro do instrumento de submissão de dados, que inclui uma secção dedicada para tal informação. • Revisão final dos dados (Abril-Maio de 2016)

A ECA irá consolidar os dados recolhidos e enviar tabelas completas de dados provenientes de países para o coordenador nacional. Após recepção da tabela completa de dados provenientes de países, o coordenador nacional garante uma revisão final, em consulta com os intervenientes relevantes. Em caso de quaisquer erros nos dados, os coordenadores nacionais são convidados a notificar a ECA.

Com relação aos dados de origem global, enquanto a validação e avaliação de dados será realizada dentro dos sistemas/das instituições relevantes (ou seja, a OCDE-CAD e IITA para o indicador 4, o Banco Mundial para o Indicador 9a, e a OCDE-CAD para o Indicador 10), a ECA irá compartilhar conjuntos de dados consolidados com os coordenadores nacionais para informar o diálogo a nível do país.

• Utilização dos resultados

Os governos dos países em desenvolvimento são convidados a organizar, iniciar e participar activamente de discussões sobre os progressos e desafios em tornar a cooperação para o desenvolvimento mais eficaz e na divulgação dos resultados a nível nacional, regional e global (incluindo na próxima Reunião de Alto Nível da Parceria Global em Quênia, em Novembro de 2016). A análise dos progressos em consulta com os intervenientes pode servir para impulsionar o diálogo e ajudar a garantir que todos os parceiros de cooperação correspondam os compromissos com acções.

• Cronograma

O coordenador nacional é convidado para se referir ao cronograma detalhado do processo de monitoria previsto na Parte I (nas páginas 9-10).

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Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 17

Papel dos provedores de cooperação para o desenvolvimento

Os provedores de cooperação para o desenvolvimento são convidados a apoiar activamente o processo de monitoria a nível nacional e mundial:

- Fornecendo os dados necessários ao governo nos seus países de cooperação. Os provedores submetem os seus dados a nível do país directamente ao coordenador nacional para seis indicadores (indicadores 1, 2, 3, 5a, 6, 9b)

- Participando no diálogo multilateral a nível do país para a validação de dados e a revisão final para estes seis indicadores que utilizam dados provenientes dos países;

- Participando em consultas lideradas pela ECA em torno da avaliação dos dois indicadores que utilizam dados de origem global (indicadores 4 e 10)

- Participando no diálogo multilateral sobre os resultados da monitoria e a avaliação mútua dos progressos no nível do país, regional e global.

Os programas globais (por exemplo, o Fundo Global, GAVI ...) também são convidados a participar. • Nomeação de pontos focais dos provedores a nível da Sede e dos países

Para alcançar um exercício de monitoria bem-sucedido, o empenhamento activo dos provedores será fundamental, tanto nos escritórios da sede e dos países. Os provedores são convidados a nomear um ponto focal a nível da sede à frente do exercício de monitoria. Este ponto focal da sede irá desempenhar um papel fundamental na facilitação do envolvimento dos escritórios nacionais na monitoria dos indicadores provenientes dos países, e irá participar nas consultas lideradas pela ECA relativas à monitoria dos indicadores usando dados de origem global.

Além disso, nos países que participam no exercício de montioria, os escritórios nacionais dos provedores são convidados a consultar com outros provedores e com o governo do país em desenvolvimento, para concordar sobre um ponto focal único dos provedores a nível do país. Ele/a será a principal contrapartida do coordenador nacional durante o processo de monitoria. Os termos de referência padrão para o ponto focal dos provedores a nível do país estão disponíveis no seguinte endereço: https://www.unteamworks.org/node/489590/. Os escritórios nacionais do PNUD já desempenharam esse papel em alguns países, e estão prontos - a pedido - para assumir um papel semelhante neste esforço de monitoria também. Para quaisquer provedores de cooperação que não tenham representação a nível nacional, podem ser identificados pontos focais a nível regional ou global para coordenar qualquer fornecimento de dados necessários aos governos nacionais.

Âmbito dos esforços de monitoria

Dados provenientes dos países: os escritórios nacionais dos provedores devem informar o coordenador nacional do governo do país em desenvolvimento sobre os indicadores detalhados na tabela abaixo. Orientações, perguntas específicas e definições de termos-chave para estes indicadores são apresentadas no Anexo III.

1 A cooperação para o desenvolvimento é centrada em resultados que atendem as prioridades dos países em desenvolvimento

3 Envolvimento e contribuição do sector privado para o desenvolvimento 6 A ajuda é em orçamentos que estão sujeitos a controlo parlementar

Ano de referência dos relatórios: o exercício de monitoria baseia-se em dados de acordo com o ano fiscal do governo do país em desenvolvimento; o ano de referência dos relatórios é o ano fiscal do país em desenvolvimento mais recente para o qual existe informação disponível. Isto significa que todos os dados dos provedores de cooperação para o desenvolvimento deverão ser fornecidos de acordo com o ano fiscal identificado pelo governo do país em desenvolvimento.

9b Uso de sistemas de GFP e aquisições dos países em desenvolvimento 5a A cooperação para o desenvolvimento é mais previsível (anualmente)

2 A sociedade civil opera em um ambiente que maximiza o seu envolvimento e a sua contribuição para o desenvolvimento

INDICADORES

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Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 18 Dados de origem global: Os dois indicadores que utilizam dados de origem global descritos na tabela abaixo consistem em avaliações das práticas dos provedores realizadas a nível global por análises documentais existentes e outros mecanismos (veja o Anexo II para fichas detalhadas). A ECA irá devidamente compartilhar dados consolidados com os provedores de cooperação para o desenvolvimento e, se necessário, irá consultar com eles para garantir a compreensão comum dos resultados antes de incorporá-los no Relatório global dos Progressos de 2016. Em particular, espera-se que o ponto focal da sede do provedor participe nas consultas organizadas pela ECA em relação aos indicadores de origem global.

INDICADORES

10 Ajuda não está alocada

• Participação na recolha e validação de dados (Outubro de 2015 – Março de 2016)

Enquanto a recolha e validação de dados dos indicadores provenientes dos países é liderada pelos governos dos países em desenvolvimento, os provedores são convidados a participar da seguinte forma:

Os pontos focais da sede fornecem orientação e incentivos aos escritórios nacionais da organização para incentivar o seu envolvimento na monitoria de indicadores provenientes dos países. Enquanto o ponto focal do escritório do país será responsável por assegurar a qualidade e precisão dos dados relatados aos governos dos países em desenvolvimento, a experiência anterior demonstrou que a ligação entre os escritórios nacionais e a sede dos provedores na fase de recolha de dados é crucial para fortalecer ainda mais a qualidade dos relatórios .

O envolvimento dos escritórios nacionais no exercício de monitoria se realizará dentro dos próprios quadros de monitoria e processos de coordenação do país. Dentro deste quadro, os escritórios nacionais são incentivados a participar nas reuniões de arranque convocadas a nível do país (Outubro-Novembro de 2015), para fornecer os dados necessários aos governos dos países em desenvolvimento sobre os indicadores 1, 2, 3, 5-A, 6, 9b, e para participar do processo de validação de dados liderado pelo governo. A participação dos escritórios nacionais no diálogo multilateral é um contributo importante para garantir a precisão dos dados utilizados para monitorar os progressos a nível global. Além disso, os provedores são convidados a partilhar as suas perspectivas sobre os desafios pendentes para uma maior eficácia da cooperação para o desenvolvimento nos países participantes. O ponto focal único dos provedores a nível do país pode actuar como a principal contrapartida do governo durante a recolha e validação dos dados.

• Revisão final dos dados (Abril-Maio de 2016)

Com base nos dados validados provenientes dos países, recebidos do coordenador nacional, e nos dados provenientes das análises documentais existentes e mecanismos globais de comunicação, a ECA irá construir "tabelas de dados dos provedores" e enviá-las para os provedores. Os provedores podem comunicar qualquer comentário final sobre os dados provenientes dos países directamente para os coordenadores nacionais dos governos dos países em desenvolvimento para uma possível análise mais aprofundada. Os provedores também podem comunicar qualquer comentário final sobre os dados de origem global para a ECA.

• Utilização dos resultados

Os escritórios nacionais e da sede são convidados a organizar, iniciar e participar activamente de discussões sobre os progressos e desafios em tornar a cooperação para o desenvolvimento mais eficaz e na divulgação dos resultados a nível nacional, regional e global (incluindo na próxima Reunião de Alto Nível da Parceria Global em Nairóbi, em Novembro de 2016). A análise dos progressos realizados em consulta com os intervenientes pode servir para impulsionar o diálogo e ajudar a garantir que os compromissos de todos os parceiros de cooperação correspondam com acções.

• Cronograma

Os provedores estão convidados para se referir ao cronograma detalhado do processo de monitoria disponibilizado na Parte I (nas páginas 9-10).

4 Transparência: informação sobre a cooperação para o desenvolvimento está disponível ao público

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Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 19

Papel dos outros intervenientes

Os outros intervenientes - incluindo representantes de parlamentos, organizações da sociedade civil, o sector privado, sindicatos e entidades subnacionais - são convidados a apoiar activamente o processo de monitoria a nível nacional e global:

- Fornecendo os dados necessários para os governos dos países em desenvolvimento nos seus países de cooperação. Em particular, as organizações da sociedade civil deverão apresentar um relatório sobre os indicadores 2 e 3, os representantes do sector privado deverão apresentar um relatório sobre o indicador 3, e os sindicatos deverão apresentar um relatório sobre o indicador 3.

- Participando no diálogo multilateral a nível do país para a validação dos dados e a análise final de TODOS os indicadores provenientes de países; e

- Participando no diálogo multilateral sobre a monitoria dos resultados e a avaliação mútua dos progressos a nível nacional, regional e global.

Nomeação de pontos focais a nível global e nacional

Para alcançar um exercício de monitoria bem-sucedido e inclusivo, o envolvimento activo dos parlamentos, das organizações da sociedade civil, do sector privado, dos sindicatos e das entidades sub-nacionais será fundamental, tanto a nível global e nacional.

Pontos focais globais: as seguintes organizações, que fazem parte do Comité Director da Parceria Global, irão fornecer pontos focais representando diferentes grupos de intervenientes a nível global: A União Inter Parlamentar (UIP), a Parceria da Sociedade Civil para a Eficácia do Desenvolvimento (PSCED), o Comité Consultivo das Empresas e da Indústria (CCEI) e o Centro para o Empreendimento Privado Internacional (CEPI), a Confederação Sindical Internacional (CSI) e as Cidades Unidas e Governos Locais Unidos (CGLU).

Pontos focais de cada país: a nível dos países, os intervenientes são convidados, em consulta com os governos dos países em desenvolvimento, a concordar sobre um ponto focal representando cada um desses grupos de intervenientes (os termos de referência padrão estão disponíveis em https://www.unteamworks.org/node/489590/). Estes pontos focais são convidados a cooperar com o coordenador nacional durante todo o processo de monitoria dos indicadores provenientes dos países.

Participação na recolha e validação dos dados (Outubro de 2015 – Março de 2016)

Recolha de dados

Dados provenientes de países: Os pontos focais para as organizações da sociedade civil, o sector privado e os sindicatos deverão apresentar um relatório directamente para o coordenador nacional do governo do país em desenvolvimento sobre os indicadores detalhados na tabela abaixo. Orientações, perguntas específicas e definições de termos-chave para estes indicadores são apresentadas no Anexo III.

INDICADORES OSCs PrivadoSector

o

Sindi catos

2 A sociedade civil opera em um ambiente que maximiza o seu envolvimento em e a sua

contribuição para o desenvolvimento •

3 Envolvimento e contribuição do sector privado para o desenvolvimento • • •

ORIENTAÇÕES PARA OUTROS INTERVENIENTES, INCLUINDO PARLAMENTARES,

(20)

Part 2. How to Participate in Monitoring Efforts | 20

Validação dos dados

Os pontos focais para todas os intervenientes são incentivados a participar no diálogo multilateral em torno da validação de todos os indicadores. Será importante ter discussões inclusivas para garantir a precisão dos dados e para reforçar a compreensão mútua dos progressos e desafios no sentido de tornar a cooperação mais eficaz. Embora os resultados de todos os indicadores possam ser de interesse para os vários intervenientes, os intervenientes específicos são especificamente convidados a participar nos seguintes indicadores: parlamentares: indicadores 2, 5, 6 e 7; organizações da sociedade civil: indicadores 2, 3 e 8; representantes do sector privado e dos sindicatos: indicador 3; entidades sub-nacionais: indicadores 1 e 6.

• Utilização dos resultados

A nível global e nacional, os intervenientes são convidados a organizar, iniciar e participar activamente de discussões sobre os progressos e desafios em tornar a cooperação para o desenvolvimento mais eficaz e na divulgação dos resultados a nível nacional, regional e global (incluindo na próxima Reunião de Alto Nível da Parceria Global no Quênia, em Novembro de 2016). A análise dos progressos realizados em consulta com os intervenientes pode servir para impulsionar o diálogo e ajudar a garantir que os compromissos de todos os parceiros de cooperação correspondam com acções.

• Cronograma

Os intervenientes são convidados para se referir ao cronograma detalhado do processo de monitoria disponibilizado na Parte I (nas páginas 9 e 10).

Referências

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