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ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DOS ÓRGÃOS SENSORIAIS DA AUDIÇÃO E VISÃO

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ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DOS ÓRGÃOS SENSORIAIS DA AUDIÇÃO E VISÃO

Djanira Aparecida da Luz Veronez1

ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DA ORELHA

INTRODUÇÃO

A orelha é o órgão responsável por detectar ondas sonoras.

A audição é classificada como uma sensibilidade especial, junto com o olfato, paladar e visão.

A orelha humana normalmente pode distinguir cerca de 400.000 sons diferentes, alguns fracos o suficiente para mover a membrana timpânica.

O som propaga-se produzindo ondas sonoras que se deslocam até atingir a orelha externa. O mecanismo da audição transforma estas ondas sonoras em sinais elétricos - que transmite como mensagens, por meio do ramo coclear do nervo vestíbulo coclear para o córtex auditivo, presente no lobo temporal do cérebro.

O aparelho auditivo humano é dividido em três partes, cada uma com suas funções próprias, sendo as três indispensáveis para o bom funcionamento da audição: a

                                                                                                                         

1  Biomédica.  Doutora  em  Ciências  Médicas  área  de  concentração  Neurociências  pela  Universidade  Estadual  de  

Campinas.  Professora  do  departamento  de  anatomia  da  Universidade  Federal  do  Paraná.    

 

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orelha externa (Figura 1), orelha média e orelha interna (antigamente denominados ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno).

Figura 1. Orelha externa. Vista lateral

O maior segmento da orelha interna situa-se na parte pedrosa do osso temporal (Figura 2). Além da função de audição, a orelha interna também se relaciona com o equilíbrio corporal.

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Figura 2. Osso temporal. Vista interna.

ORELHA EXTERNA

A orelha externa é constituída pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e pelo meato acústico externo (Figura 3).

Todo o pavilhão auditivo, exceto o lóbulo da orelha, é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo, como função, captar os sons e conduzi-los para a orelha média.

É por meio do meato auditivo externo que a orelha média se comunica com o meio exterior. O meato acústico externo possui cerca de três centímetros e se encontra atravessando o osso temporal do crânio.

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Figura 3. Orelha externa. Destaque para meato acústico externo.

O meato acústico externo é revestido internamente por pelos e glândulas que produzem a cera (ou cerume), uma substância gordurosa e amarelada. Tanto os pêlos como a cera retêm partículas de poeira e microrganismos existentes no ar atmosférico.

O meato acústico externo termina em uma delicada membrana denominada membrana timpânica ou apenas tímpano. Essa membrana está afixada no meato acústico externo por um anel fibroso denominado anel timpânico.

A função principal da orelha é coletar sons, agindo como um funil e direcionando o som para o meato acústico externo. Outra função é a filtração do som, processo este que auxilia na localização da origem dos sons que chegam até o individuo. Além disso, no caso dos humanos, o processo de filtração seleciona sons na faixa de frequência da voz humana, facilitando o entendimento.

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Os acidentes anatômicos da orelha externa São: hélice, fossa da escafa, fossa triangular, ramos da anti-hélice, ramo da hélice, anti-hélix, trago, antitrago, lóbulo da orelha e concha (Figura 4).

Figura 4. Orelha externa.

Adentrando a concha, identifica-se o meato acústico externo, que inicia na parte profunda da concha até a membrana timpânica. Tem a função de transmitir os sons captados pela orelha para a membrana timpânica (tímpano), além de servir de câmara de ressonância, ampliando algumas frequências de sons. O meato acústico externo é constituído por cartilagem no terço lateral e osso nos dois terços mediais.

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A orelha média é uma cavidade aerada no osso temporal também chamada de caixa do tímpano ou cavidade timpânica, situada entre a orelha externa e a interna e revestida por uma mucosa. A membrana timpânica limita a orelha externa da média. Possui três ossículos: o martelo, a bigorna e o estribo (Figura 5). Esses ossículos são suspensos na caixa do tímpano pelos ligamentos tímpanomaleolares e dois músculos, o músculo do estapédio e o músculo tensor do tímpano.

Figura 5. Ossículos da orelha.

Os acidentes anatômicos dos ossículos do ouvido são: • Martelo: cabo, apófise curta, colo, cabeça do martelo; • Bigorna: ramo curto, corpo, ramo longo;

• Estribo: cruz anterior, cruz posterior e platina.

Os ossículos estão conectados, formando uma ponte entre a membrana timpânica e a janela oval (orifícios da orelha interna - que se comunica com a orelha média). Por meio de um sistema de membranas, eles conduzem as vibrações sonoras à orelha interna. Com isso, os três ossículos formam um sistema de alavancas que transferem a energia das ondas sonoras vindas da orelha externa, através da orelha média, para a orelha interna.

A orelha média apresenta também comunicação com a faringe por meio de um canal denominado óstio faríngeo da tuba auditiva. A tuba auditiva permite a entrada de ar

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na orelha média, fazendo com que a pressão de ar atmosférico seja a mesma nos dois lados da membrana timpânica.

ORELHA INTERNA

A orelha interna é formada por uma parte anterior denominada cóclea e por uma

parte posterior constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.

A cóclea é um aparelho membranoso formado por tubos espiralados. Ela é composta por três tubos individuais, unidos um ao lado do outro, as escalas ou rampas timpânica, média ou coclear e vestibular. Todos esses tubos são separados um do outro por membranas. A membrana existente entre a escala vestibular e a escala média é fina e não oferece obstáculo para a passagem das ondas sonoras. Sua função é simplesmente separar os líquidos das escalas média e vestibular, pois esses têm origem e composição química distinta entre si e são importantes para o adequado funcionamento das células receptoras de som. Por outro lado, a membrana que separa a escala média da escala timpânica, chamada membrana basilar, é uma estrutura muito resistente, que bloqueia as ondas sonoras. Essa membrana é sustentada por cerca de 25.000 estruturas finas, com a forma de palheta, as quais se projetam de um dos lados da membrana e aparecem ao longo de toda a sua extensão – as fibras basilares.

As fibras basilares próximas à janela oval na base da cóclea são curtas, mas tornam-se progressivamente mais longas à medida que se aproximam da porção superior da cóclea. Na parte final da cóclea, essas fibras são aproximadamente duas vezes mais longas do que as basais.

Na superfície da membrana basilar localiza-se o órgão de Corti, onde há células nervosas ciliares (células sensoriais). Sobre o órgão de Corti há uma estrutura membranosa, chamada membrana tectórica, que se apoia, como se fosse um teto, sobre os cílios das células sensoriais.

O labirinto posterior (ou vestibular) é constituído pelos canais semicirculares e pelo vestíbulo. Na parte posterior do vestíbulo estão as cinco aberturas dos canais semicirculares e, na parte anterior, a abertura para o canal coclear.

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Os canais semicirculares não têm função auditiva, mas são importantes na manutenção do equilíbrio do corpo. São pequenos tubos circulares (três tubos em forma de semicírculo) que contêm líquido e estão posicionados, respectivamente, em três planos espaciais (um horizontal e dois verticais) no labitinto posterior, em cada lado da cabeça. No término de cada canal semicircular existe uma válvula com a forma de uma folha - a crista ampular. Essa estrutura contém tufos pilosos (cílios) que se projetam de células ciliares semelhantes às maculares.

Entre os canais semicirculares e a cóclea está uma grande cavidade cheia de um líquido chamado perilinfa - o vestíbulo. No interior dessa cavidade, existem duas bolsas membranáceas, contendo outro líquido – a endolinfa, uma posterossuperior, o utrículo, e uma anteroinferior, o sáculo. Tanto o utrículo quanto o sáculo contêm células sensoriais agrupadas em estruturas denominadas máculas. Células nervosas da base da mácula projetam cílios sobre uma massa gelatinosa na qual estão localizados minúsculos grânulos calcificados, semelhantes a pequenos grãos de areia - os otólitos ou otocônios.

O utrículo e o sáculo comunicam-se através dos ductos utricular e sacular.

Funções das estruturas da orelha interna

A cóclea tem a função de transformar as vibrações sonoras em impulsos nervosos, através de fenômenos hidromecânicos, biomecânicos e eletrofisiológicos. A vibração do estribo desencadeia uma onda de compressão na perilinfa, que provoca uma onda de vibração na membrana basilar da base para o ápice (onda viajante). Seu ponto de maior amplitude depende da frequência do som (na base para frequências agudas e no ápice para as mais graves). A onda viajante, no seu ponto de maior amplitude, faz dobrar os cílios das células ciliadas externas que estão inseridas na membrana tectória, desencadeando contrações das células que amplificam a vibração da membrana basilar em um ponto ainda mais específico em relação à frequência do som. Isso provoca o contato dos cílios das células ciliadas internas, que se despolarizam, produzindo o impulso nervoso em um grupo específico de

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neurônios. As células ciliadas internas são responsáveis pela audição, existindo na cóclea uma discriminação de frequência ao longo da membrana basilar.

Na porção posterior do vestíbulo estão as cinco aberturas dos canais semicirculares e na parte anterior está a abertura para o canal coclear.

Os canais semicirculares não possuem função auditiva. No entanto, são muito importantes na manutenção do equilíbrio do corpo. São tubos circulares que contêm líquido (endolinfa) e são colocados nos três planos espaciais.

Entre os canais semicirculares e a cóclea encontra-se uma grande cavidade preenchida com um líquido denominado perilinfa; essa cavidade é o vestíbulo. No interior dessa cavidade, existem duas bolsas membranáceas contendo outro líquido, denominado endolinfa. Essas bolsas são o utrículo e o sáculo, que contêm células sensoriais agrupadas em estruturas denominadas máculas.

FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO

A orelha externa capta os sons ambientes e os dirige para a membrana timpânica que, vibrando junto com a cadeia ossicular, transmite e amplifica os sons para a janela oval. A vibração do estribo faz vibrar a perilinfa, desencadeando uma onda de vibração na membrana basilar da base para o ápice. Para frequências altas a onda é maior na base da cóclea (cada região ao longo da cóclea corresponde a uma frequência). O órgão de Corti, que se encontra apoiado na membrana basilar, acompanha seus movimentos e, como as suas células ciliadas estão em contato com a membrana tectória, os cílios são deslocados. Isso provoca a despolarização das células ciliadas, aparecendo o impulso nervoso - que é transmitido para o sistema nervoso central. A orelha possui, portanto, um segmento que transmite e amplifica o som para o órgão de Corti (aparelho de transmissão ou condução) e um segmento que transforma a vibração em impulso nervoso e o transmite para o Sistema Nervoso Central (aparelho de recepção ou neurossensorial).

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INTRODUÇÃO

O olho, também denominado bulbo do olho ou globo ocular, é o órgão da visão, no qual uma imagem óptica do mundo externo é produzida e transformada em impulsos nervosos para ser conduzida ao cérebro.

O olho (Figura 6) é responsável pela captação da luz refletida pelos objetos. Essa luz atinge em primeiro lugar a córnea, que é um tecido transparente que cobre a íris como o vidro de um relógio. Em seu trajeto, a luz passa por meio do humor aquoso, penetrando no globo ocular pela pupila, atingindo imediatamente o cristalino que atua como uma lente de focalização, convergindo os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina.

Na retina, mais de cem milhões de células fotossensíveis transformam a luz em impulsos eletroquímicos, que são enviados ao cérebro pelo nervo óptico. No lobo occipital do cérebro, mais precisamente no córtex visual, ocorre o processamento das imagens recebidas pelo olho direito e esquerdo completando assim a percepção visual.

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Figura 6. O olho. Vista anterior.

COMPONENTES DO OLHO

O olho é um órgão duplo localizado na órbita do crânio, com forma ovalada e tem em torno 25 milímetros de diâmetro.

O olho apresenta os seguintes componentes:

1. Córnea

A córnea é uma membrana conjuntiva totalmente transparente e, juntamente com a esclerótica, forma o envoltório externo do globo ocular. A córnea corresponde à

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parte saliente e anterior do globo ocular, protuberante e visível. Tem uma curvatura acentuada, porém não esférica. Sua espessura central é de 0,6mm e a espessura periférica é de 1,3mm; seu diâmetro médio é de 12mm, podendo variar de 11mm a 12,5mm.

A grande maioria das córneas tem uma superfície tórica, ou seja, na direção vertical tem uma curvatura ligeiramente mais acentuada do que na direção horizontal. Essa curvatura vai se aplanando, à medida que se afasta da zona óptica central, com 6 mm de diâmetro, tendo a córnea uma superfície esférica.

A córnea possui seis camadas, da superfície externa para a mais interna, que são: a camada epitelial, a camada de Bowman, o estroma, a camada de Descemet, a camada de endotélio e a camada da zona óptica central. Todas essas camadas sobrepostas cobrem ligeiramente a íris e a pupila, por onde a luz passa.

A córnea é o componente mais importante no sistema dióptrico do aparelho visual, pois, com sua curva acentuada, é o principal meio que faz com que os raios paralelos, que vêm do infinito, convirjam e cheguem juntos à fóvea central.

2. Íris

A íris é uma membrana conjuntiva com forma circular, com 12mm de diâmetro com uma abertura circular, no centro, chamada de "pupila", cujo diâmetro médio é de 4,4 mm.

A íris (Figura 7) se localiza entre a córnea e a lente (cristalino). Atua como se fosse o diafragma de uma máquina fotográfica. Quando exposta a muita luminosidade, diminui sua abertura central e, ao contrário, quando exposta a pouca luminosidade, dilata-se, aumentando o tamanho da pupila. Sua função é controlar a entrada de luz no olho e tem papel preponderante na acuidade visual.

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Figura 7. Olho. Vista anterior. Destaque para íris e pupila.

3. Câmara anterior do bulbo ocular (humor aquoso)

O humor aquoso é uma substância semilíquida, transparente, semelhante a uma gelatina incolor. Esta substância preenche a câmara anterior do bulbo ocular e, pela sua pressão interna, faz com que à córnea se torne protuberante.

4. Lente (cristalino)

A lente do olho, também denominada cristalino, possui um corpo aproximadamente biconvexo, em forma de lente, transparente, localizado posteriormente à íris, entre a câmara anterior do bulbo ocular e a câmara posterior do olho.

A função principal do cristalino é permitir a visão nítida para perto, para longe e para todas as distâncias.

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5. Músculo Ciliar

O músculo ciliar é constituído por fibras circulares e fibras meridionais, localizado ao redor do cristalino.

O músculo ciliar é responsável pela acomodação, feita pelo cristalino, contribuindo com a nitidez da visão.

6. Câmara vítrea do bulbo ocular (corpo vítreo)

A câmara vítrea do bulbo ocular é também denominada humor vítreo ou corpo vítreo. É uma substância totalmente transparente, semelhante ao humor aquoso, que preenche internamente o globo ocular, fazendo com que tome a forma aproximada de uma esfera, com a protuberância da córnea.

7. Esclera

A esclera, também conhecida como esclerótica, é a camada que envolve externamente o globo ocular.

Popularmente é conhecida como “branco do olho”.

8. Coroide

A coroide é uma membrana conjuntiva, localizada entre a esclera e a retina. É também conhecida com "úvea", devido à grande quantidade de vasos sanguíneos

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que a entrecortam numa verdadeira trama venosa e envolve o globo ocular, tornando a câmara posterior um local escuro.

9. Retina

A retina é a camada que envolve internamente ¾ partes do globo ocular. É composta por milhares de células sensíveis à luz, denominadas células fotossensoras. Estas células são os cones (pertinentes à visão a cores) e os bastonetes (são os que proporcionam a visão em preto e branco e visão noturna).

10. Fóvea Central (mácula)

A fóvea central, também denominada mácula, se encontra localizada no fundo da retina, contendo tamanho médio de 3mm de largura por 2mm de altura. Devido ao reduzido tamanho, permite o encontro focal dos raios paralelos que penetram no olho.

11. Ponto cego

O ponto cego se localiza no fundo da retina. Está situado ao lado da fóvea e é o ponto que liga a retina ao nervo óptico. Sua denominação se justifica por ser desprovido de visão.

12. Nervo óptico

O nervo óptico é um nervo craniano composto totalmente por fibras nervosas sensitivas. Esse grupo de fibras nervosas, de forma tubular, é responsável pela

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condução das imagens captadas pela retina e fóvea para o córtex cerebral. Seu ponto de ligação com a retina é o ponto cego do olho.

ESTRUTURAS ACESSÓRIAS DOS OLHOS

Externamente as estruturas acessórias dos olhos são: a pálpebra superior, pálpebra inferior, rima da pálpebra, comissura lateral da pálpebra, comissura medial da pálpebra, ponto lacrimal do canalículo lacrimal inferior, ponto lacrimal do canalículo lacrimal superior, carúncula lacrimal, glândula lacrimal (responsável pela produção de lágrima e pela lubrificação dos olhos), ductos lacrimais, saco lacrimal e o ducto nasolacrimal, que se abre na cavidade nasal inferiormente à concha nasal inferior.

Músculos extrínsecos dos olhos

Os músculos extrínsecos dos olhos são responsáveis pelos movimentos do globo ocular em diferentes direções. São eles:

• Músculo oblíquo superior (promove o movimento do olho para baixo e lateralmente).

• Músculo oblíquo inferior (promove o movimento de rotação do olho para cima e lateralmente).

• Músculo reto superior (promove movimento do olho para cima e medialmente) • Músculo reto medial (promove movimento medial do olho).

• Músculo reto lateral (promove o movimento lateral do olho).

• Músculo reto inferior (promove o movimento para baixo e medialmente).

• Músculo levantador da pálpebra superior (promove movimento de elevação da pálpebra superior).

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• Músculo orbicular do olho (sua parte palpebral auxilia nos movimentos de fechamento dos olhos).

FISIOLOGIA DA VISÃO

A via visual tem seu início com as células ganglionares da retina (receptores denominados cones e bastonetes, constituídos pelos neurônios I da via óptica), cujos axônios mielinizados saem do globo ocular por meio do disco óptico para formarem o nervo óptico. Fibras do nervo óptico seguem posteriormente em direção ao quiasma óptico (cruzamento parcial do nervo óptico) para, em seguida, formarem o tracto óptico (neurônio II), cujas informações seguem pelos neurônios III, chegando ao tálamo, mais precisamente ao corpo geniculado lateral, no neurônio IV. Em seguida formam as vias de saída para as radiações ópticas em direção ao lobo occipital, área de Broadman 17 (córtex visual).

REFERÊNCIAS:

1. DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e

Segmentar. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2005.

2. GUYTON AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006.

3. GRAY, Tratado de Anatomia Humana. 36ª Edição, Guanabara Koogan, 2000.

4. MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª. Edição. Editora Guanabara Koogan 2007.

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6. SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006.

7. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. 8. ROHEN, J. W. Y., YOKOCHI, C. Atlas Fotográfico de Anatomía Humana.

Editora Manole.2004.

9. Van de Graaff KM. Anatomia Humana. 6ª. ed. São Paulo: Manole, 2003.

10. WEIR, J.; ABRAHAMS, P. H. Atlas de Anatomia Humana em Imagens. 2ª.

ed. São Paulo: Manole, 2000.

11. WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

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