ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE Curso de Educação e Formação de Adultos (nível secundário)
Formadores: Bruno Bastos / Daniela Oliveira
FICHA DE TRABALHO N.º6
Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 7:SABERES FUNDAMENTAIS
Domínio de Referência 1
• Actuar de modo eficaz em processos de integração social dos elementos de uma dada sociedade, compreendendo o conceito de acção social (no sentido weberiano) como atribuição de sentido às práticas e características individuais.
• Actuar ao nível da intervenção da tecnologia na compreensão ou utilização das estruturas elementares (por exemplo, o papel do protão na imagiologia por NMR, utilizações correntes de análises de DNA, etc.).
• Actuar no sentido de compreender a base científica de diferentes estruturas elementares (por exemplo, o núcleo atómico, o átomo, a molécula, o DNA, a célula, a unidade como princípio formador dos números, os processos geradores de sequências, etc.).
2008/2009 VALIDAÇÃO
Nome: ______________________________________________ Turma: _____ Nº: _____
Domínio de Referência 1
Contexto Privado
O elemento
Data ___/___/___
TEMPO PREVISTO PARA A ACTIVIDADE: 2 módulos de 45 minutos.
No ser unicelular, a célula que o constitui desempenha, ela própria, todas as funções necessárias à vida do ser.
Nos seres pluricelulares, as células semelhantes, isto é, com forma, dimensão, estrutura e função idênticas, estão associadas constituindo os tecidos.
Os tecidos, por vezes, estão agrupados formando órgãos.
Os órgãos que trabalham com vista à realização de uma função constituem um sistema.
O conjunto dos sistemas constitui um organismo.
Sistema Reprodutor
O desenvolvimento da sexualidade acontece durante toda a vida do indivíduo e depende da pessoa, das suas características genéticas, das interacções ambientais, condições sócio-culturais, conhecendo diferentes etapas fisiológicas: infância, adolescência, idade adulta e senilidade.
Na adolescência aparecem os caracteres sexuais secundários e tornam-se mais evidentes os comportamentos sexuais, tanto a nível biológico como a nível sócio-afectivo.
Caracteres sexuais secundários masculinos • Mudança na voz.
• Desenvolvimento corporal por aumento da massa muscular. • Aumento do tamanho do pénis e dos testículos.
• Poluções nocturnas. • Aparecimento da acne.
• Aparecimento de pêlos nos órgãos genitais, axilas, etc. • Maior secreção da hormona testosterona
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Caracteres sexuais secundários femininos
• Alargamento das ancas. Maior acumulação de gordura no tecido adiposo. • Desenvolvimento dos seios e das ancas.
• Menstruação mensal. • Aparecimento da acne.
• Aparecimento de pêlos nos órgãos genitais, axilas, etc. • Maior produção da hormona estrogénio e progesterona.
As alterações corporais são vivenciadas de forma diferente, de jovem para jovem. Podem aparecer sentimentos de vergonha, timidez, pudor e até ansiedade, nomeadamente em casa, junto dos pais e dos irmãos, e na escola, junto dos colegas e das colegas.
Por outro lado as hormonas que são responsáveis por estas modificações produzem um acentuado aumento do desejo sexual e das sensações eróticas. É a partir desta fase que se vai desenvolver a resposta sexual adulta.
Sistema Reprodutor Feminino
Características dos órgãos reprodutores femininos
Gónadas
Ovários Glândulas em forma de amêndoa onde são formados os gâmetas (óvulos).Canais com 12 a 14 cm de comprimento, que se estendem desde cada um dos ovários até à parte superior do útero. Iniciam-se por uma porção em forma de funil – pavilhão – que envolve parcialmente o ovário.
Trompas de Falópio
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Útero
Órgão musculoso e oco revestido por uma membrana mucosa chamada endométrio. Divide-se em duas partes: a superior ou corpo, mais volumosa onde vão dar as trompas de Falópio; a inferior, mais estreita, chamada colo ou cérvix que comunica com a vagina.
Vias
Genitais
Canal muscular que faz a comunicação do útero com o exterior.
Vagina
Órgãos
exteriores
Constituída por dois pares de pregas cutâneas - grandes lábios e pequenos lábios - que envolvem os orifícios vaginal e urinário, bem como o clitóris.
Vulva
(1)
Preenche os espaços com os nomes correctos.(4)
___________(2)
___________(6)
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___________(5)
___________(1)
___________(3)
___________(8)
_________Sistema Reprodutor Masculino
Características dos órgãos reprodutores masculinos
Gónadas
Testículos Glândulas ovóides situadas fora da cavidade abdominal, envolvidas por uma bolsa cutânea – escroto. É onde são produzidos os gâmetas (espermatozóides).Tubo em espiral situado na parte superior de cada testículo.
Epidídimo
Canal deferente Canal que vai do epidídimo, entrando na cavidade
abdominal, até à uretra.
Vias
Genitais
Uretra Canal comum aos sistemas urinário e reprodutor. Percorre interiormente o pénis até ao exterior. Pénis Órgão cilíndrico cuja parte terminal é mais alargada constituindo a glande. Esta é revestida por uma prega
cutânea chamada prepúcio
Órgãos
exteriores
Escroto Bolsa cutânea que envolve os testículos.
Vesícula seminal São responsáveis pela produção de secreções (líquido
seminal e prostático) que juntamente com os espermatozóides vão constituir o sémen ou esperma que é ejaculado pela uretra.
Glândulas
anexas
Próstata
(2)
Preenche os espaços com os nomes correctos.(2)
___________(1)
___________(3)
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___________(5)
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___________(7)
___________(8)
___________(9)
___________Sistema Reprodutor
Doenças Sexualmente Transmissíveis
As doenças sexualmente transmissíveis (DST), actualmente, são um problema sanitário de primeiro plano, já que, apesar de na maioria dos casos existir cura, todos os anos aumenta o número de pessoas que padecem destas doenças devido à mudança de hábitos sexuais dos jovens e ao aparecimento da SIDA. Além disso, em muitos casos a falta de informação faz com que se desconheçam os sintomas, que se mantêm ocultos, o que contribui para a sua transmissão.
DOENÇA
AGENTE SINTOMAS TRANSMISSÃO PROGNÓSTICOGonorreia
Neisseria gonorrhoeae(bactéria) Inflamação do colo do útero, transtornos menstruais, uretrite no homem, secreção amarelada. Contacto sexual, roupa interior, toalhas. H: esterilidade. M: inflamação da pélvis, esterilidade e possível cegueira do recém nascido.
Sífilis
Treponema pallidum(bactéria)
Inicialmente úlceras genitais que não curam.
Posteriormente lesões na pele e mucosas.
Contacto sexual, via placentária. Lesões no sistema circulatório e nervoso. Malformação ou morte do recém-nascido.
Herpes
genital
Vírus hominis (vírus) Lesões vesiculares nos órgãos genitais externos. Contacto sexual. Pode contagiar o feto. Aumenta o risco de cancro do colo do útero.Hepatite B
Sangue, esperma, secreção vaginal, via placenta, leite materno, saliva.Produz graves problemas no fígado. Pode causar a morte. Vários tipos de vírus Lesões hepáticas, hepatite, cirrose. Anemia, febre, perda de peso, alterações imunitárias. Sangue, esperma, secreção vaginal, via placenta, leite materno. Transmite-se ao feto. Infecções generalizadas e morte. VIH
SIDA
(vírus) Sem consequências se desparasitar a pele e desinfectar a roupa em água fervente.Pediculose
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Lesões na pele, picadelas na zona púbica. Falta de higiene, lençóis, toalhas, contacto sexual. Phtirius pubis
púbica
(artrópode)(chatos)
(3)
Indique quais são, na sua opinião, alguns dos cuidados a ter de modo a não contrair nenhuma doença sexualmente transmissível. _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________Sistema Ósseo
A sustentação do corpo está a cargo do sistema ósseo (esqueleto), que também fornece, em certos casos, protecção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico de esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas. Essas peças formam um sistema de alavancas que se movem sob a acção dos músculos.
O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta as seguintes funções:
• Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.
• Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano). Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.
• No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.
Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino
(4)
Preenche os espaços com os nomes correctosFormadores: Bruno Bastos / Daniela Oliveira
(2)
__________(3)
Esterno((4)
Articulação do ombro(6)
(7)
__________(8)
Úmero(5)
Escápula(10)
Sacro(11)
_________(12)
Ulna(13)
Anca(14)
Ílio(15)
Carpo(16)
Metacarpo(17)
Falanges ___________(19)
__________(2)
___________(1)
___________(3)
___________(6)
___________(9)
___________(20)
___________(21)
Ísquio(22)
___________(23)
___________(27)
___________(26)
Metatarso(25)
Tarso(24)
Fíbula(18)
Sistema Digestivo
O aparelho digestivo é o sistema que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão.
Fígado Vesícula biliar
Intestino Grosso
Estômago
Intestino delgado
Tracto gastrointestinal superior
• Boca: onde ocorre o processo de mastigação que juntamente com a salivação, secreção das glândulas salivares (água, muco e enzima), degradam o amido, acção da ptialina (que inicia o processo de digestão dos hidratos de carbono presente no alimento), em maltose.
• Faringe: auxilia no processo de deglutição (acto de engolir).
• Esófago: canal de passagem onde o bolo alimentar é empurrado por meio de contracções musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.
• Estômago: começa o processo de quimificação, onde actua a pepsina, enzima que transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O estômago é um órgão em formato de bolsa com o pH em torno de 2 (muito ácido). Ele pode ficar horas a misturar o bolo alimentar no seu interior com a secreção gástrica (água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido passando a chamar-se quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.
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Tracto gastrointestinal inferior
• Intestino delgado: nas suas paredes são produzidas enzimas como a peptidase (digestão de proteínas), a maltase (digere a maltose), a lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobras maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades que aumentam a superfície de absorção
intestinal. O intestino delgado também absorve a água ingerida e as vitaminas. O intestino delgado divide-se em: duodeno, jejuno e íleo.
o Duodeno: dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que o suco pancreático (que neutraliza a acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, dos hidratos e das gorduras) e a secreção biliar agem atacando o quimo e transformando-o em quilo.
o Jejuno: começa a absorção dos nutrientes. Faz a continuação ao duodeno, recebendo este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio.
o Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz a continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco.
• Intestino grosso: dividido em 4 partes: ceco (cecum), cólon, apêndice e o recto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. As glândulas da mucosa do intestino grosso segregam muco, que lubrifica as fezes, facilitando o seu trânsito e a sua posterior eliminação pelo ânus. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de mover o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direcção às porções finais do tubo digestivo.
• Apêndice: é uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.
• Ceco: é a porção inicial do intestino grosso, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco – válvula ileocecal.
• Cólon: é a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus. • Sigmóide
• Recto: é a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente 3 pregas em seu interior.
• Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso
Glândulas anexas
Formadores: Bruno Bastos / Daniela Oliveira
Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervém, ainda que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como emulsionante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas anexas são:
• Glândulas salivares
• Glândulas gástricas (na parede interna do estômago)
• Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado) • Pâncreas
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Preenche os espaços com os nomes correctosFormadores: Bruno Bastos / Daniela Oliveira