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FQ 9 – Viver melhor na Terra 3

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Nota introdutória

Os professores que leccionam as Ciências Físico-Químicas no 3.° ciclo não têm à disposição um programa constituído pelo conjunto de conteúdos e sugestões metodológicas para cumprir. Dispõem agora de Orientações Curriculares que têm por base um conjunto de competências essenciais a desen-volver nos alunos pelas Ciências Físicas e Naturais e preconizam a gestão flexível do Currículo.

As Ciências Físico-Químicas, juntamente com as Ciências Naturais no Ensino Básico, têm em vista con-tribuir para o desenvolvimento da literacia científica. É incontestável a importância de proporcionar a todos os jovens, independentemente da área do saber que mais os cativa, conhecimentos sobre ciência que lhes permitam a expressão de opiniões e a tomada de decisões sobre questões do domínio público. Por isso não há mudança nos programas de Ciências Físico-Químicas até agora existentes, isto é, os conteúdos são os mesmos, a forma de os abordar é que é diferente.

A grande mudança está no reconhecimento da necessidade de criar experiências de aprendizagem que per-mitam aos alunos compreender o conhecimento científico e desenvolver competências de natureza diversa.

A aprendizagem de cada aluno é única. Por isso, é muito importante o modo como as aprendizagens são desenvolvidas.

Torna-se necessário utilizar estratégias tão diversificadas quanto possível, tendo em conta a importância quer da aprendizagem por redescoberta que o aluno faz por si próprio quer da aprendizagem por recepção, mas… activa! Nesta conformidade o professor poderá recorrer a aulas de exposição em que haja a partici-pação activa do aluno, demonstrações experimentais, aulas de actividade experimental realizada em grupo, aulas de actividade prática realizada em grupo, em pares ou individualmente, actividades de pesquisa, reali-zação de inquéritos e actividades de campo.

Na abordagem de todos os assuntos há que ter em conta as concepções prévias dos alunos.

Antes de qualquer actividade há que estar seguro de que os alunos compreenderam o seu objectivo para que se envolvam na realização dessa actividade. Só assim ela contribuirá para o desenvolvimento de cada um.

Neste contexto apresentamos um projecto constituído por:

• um manual, um caderno de actividades práticas laboratoriais, um caderno de exercícios e um manual interactivo, para o aluno;

• um guia do professor:

• um manual interactivo (versão do professor). A concepção do manual teve em conta: • a necessidade de atender ao ritmo dos alunos;

• a importância do dia-a-dia de alunos com interesses muito diversificados;

• a ideia clara de que temos que ensinar menos para ensinar melhor – menos em profundidade e melhor o que é essencial;

• a importância das experiências de aprendizagem na compreensão do conhecimento científico. No manual, a abordagem de cada conteúdo termina sempre numa breve síntese seguida de duas activi-dades: uma que consiste em questões de resposta simples para verificação das aprendizagens e outra para consolidação e aprofundamento das aprendizagens.

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Guia do Professor

O caderno de exercícios disponibiliza um conjunto de actividades de auto-avaliação que complementam as que integram o manual.

O manual interactivo é uma versão digital, multimédia e interactiva do manual; integra ainda, na versão do professor, recursos específicos para o professor.

O guia do professor foi organizado com o intuito de ajudar os professores com sugestões que nos parecem facilitadoras do processo ensino-aprendizagem tornando mais rentável a utilização do manual, do caderno de actividades práticas laboratoriais e do caderno de exercícios.

Organização do guia do professor

O guia do professor contém os seguintes pontos:

Desenvolvimento pedagógico-didáctico

Aborda-se neste ponto a operacionalização das competências gerais dos alunos do 3.° Ciclo, as compe-tências específicas das Ciências Físico-Químicas e Naturais, e ainda o currículo das Ciências Físico-Químicas e Naturais, onde são focados os quatro temas que constam dos programas das duas disciplinas.

Tema D e a gestão do tempo

Informa-se neste ponto sobre a organização dos conteúdos do Tema D – Viver melhor na Terra e sobre a ges-tão anual dos tempos lectivos.

Planificação didáctica

A planificação que se apresenta é pormenorizada, tendo em conta o facto de os professores não dispo-rem actualmente de um programa que indique explicitamente os conteúdos a focar, os objectivos a atingir, sugestões metodológicas, bem como a gestão dos tempos.

É também uma planificação que privilegia a actividade dos alunos, pois:

– admitimos que dispomos de um bloco de 90 minutos com a turma dividida que permite a realização de actividades práticas (laboratoriais, de pesquisa, de consolidação de aprendizagens, etc), em grupos, em pares ou individualmente e ainda 45 minutos com a turma inteira;

– aceitamos incontestavelmente que a compreensão do conhecimento científico exige a criação de expe-riências de aprendizagem diversificadas

Pretende-se, no entanto, que seja considerada apenas como ponto de partida a adaptar à realidade dos alunos, das turmas e do meio em que se inserem.

As transparências e os materiais referidos ao longo da planificação correspondem às bases que se apre-sentam nos recursos (Guia do Professor e no manual interactivo / versão do professor).

Avaliação

A aprendizagem e a avaliação são componentes de um todo, tendo a avaliação como principal função promover a formação dos alunos.

A avaliação tem que estar perfeitamente relacionada com as diferentes experiências de aprendizagem, pelo que se torna necessário recorrer a instrumentos de avaliação diversificados. Para isso disponibilizamos um conjunto de grelhas destinadas a diferentes situações:

– grelha de observação diária de aula;

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– grelha de observação geral;

– grelha de auto-avaliação dos alunos;

e ainda um banco de questões de escolha múltipla para a avaliação formativa.

Estes materiais são apresentados em suportes que os professores podem reproduzir se assim o entenderem.

Recursos didácticos

Estão incluídos no Guia do Professor os seguintes recursos didácticos: – ficha de apresentação dos alunos;

– grelha de observação diária da aula;

– grelha de observação do trabalho experimental; – grelha de observação geral;

– grelha de auto-avaliação do aluno; – grelha de correcção de fichas de avaliação;

– guião para visitas de estudo com ficha de avaliação; – guião para elaboração de um trabalho de pesquisa; – bases para transparências;

– banco de questões de escolha múltipla para a avaliação formativa.

Soluções/propostas de resolução

Estão incluídas no Guia do Professor soluções/propostas de resolução: – do banco de questões de escolha múltipla (guia do professor); – dos testes globais (manual);

– dos “verifica se sabes” (manual); – dos “pratica para…” (manual).

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6

Guia do Professor

Desenvolvimento pedagógico-didáctico ... 7

– Operacionalização específica das competências gerais ... 7

– Competências específicas das Ciências Físico-Químicas e Naturais ... 10

– Currículo das Ciências Físico-Químicas e Naturais ... 24

O Tema D e a gestão do tempo ... 30

Planificação didáctica ... 32

– Capítulo I – Em trânsito ... 33

– Capítulo II – Sistemas eléctricos e electrónicos ... 48

– Capítulo III – Classificação dos materiais ... 64

• Avaliação ... 78

• Recursos didácticos ... 80

– Ficha de apresentação dos alunos ... 81

– Grelha de observação diária da aula ... 82

– Grelha de observação do trabalho experimental ... 83

– Grelha de observação geral ... 84

– Grelha de auto-avaliação do aluno ... 85

– Grelha de correcção de fichas de avaliação ... 86

– Guião para visitas de estudo ... 87

– Guião para elaboração de um trabalho de pesquisa ... 91

– Bases para transparências ... 92

– Banco de questões de escolha múltipla para avaliação formativa ... 100

• Soluções / propostas de resolução ... 131

– Banco de questões de escolha múltipla (guia do professor) ... 132

– Testes globais (manual) ... 133

– Verifica se sabes (manual) ... 135

– Pratica para… (manual) ... 141

Índice

(7)

Desenvolvimento

pedagógico-didáctico

Operacionalização específica

das competências gerais

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8

8

Guia do Professor

Competências gerais Operacionalização específica

1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.

– Desenvolver os conteúdos partindo de situações-problema. – Confrontar os alunos com os fenómenos científicos e a sua

com-preensão.

– Discutir causas e efeitos que conduzem à interpretação e compreen-são de leis.

– Utilizar modelos interpretativos da realidade, alertando sempre para o facto de eles não representarem a realidade, apenas a interpretarem. – Proporcionar actividades de campo com vista à observação do meio envolvente, recolha/organização de material adequado ao estudo de um problema.

– Realizar actividades experimentais criando a oportunidade de usar diferentes instrumentos de observação e medida.

2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se ex-pressar.

– Usar e interpretar a linguagem simbólica da Física e da Química: • grandezas físicas, unidades e sua representação simbólica; • símbolos, fórmulas e equações químicas.

– Interpretar o significado de símbolos de perigo e dos sinais de aviso com carácter universal.

– Proporcionar condições para os alunos se expressarem e comunica-rem utilizando diferentes linguagens e meios diversos, incluindo as novas tecnologias da informação e da comunicação.

3. Usar correctamente a língua portu-guesa para comunicar adequada-mente e para estruturar pensamento próprio.

– Incentivar a leitura e reflexão sobre:

• artigos da actualidade relacionados com a ciência, publicados em jornais, revistas e outros;

• relatos de descobertas científicas que evidenciem sucessos e fra-cassos.

– Usar adequadamente a língua portuguesa na intervenção em deba-tes e na discussão de resultados de experiências e de pesquisas. – Usar adequadamente a língua materna para produzir:

• textos/cartazes que traduzam os resultados da pesquisa; • relatórios de experiências;

• questionários e inquéritos.

4. Usar línguas estrangeiras para comu-nicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação.

– Prever o recurso a materiais pedagógicos em língua estrangeira, como: • manuais estrangeiros;

• revistas de outros países.

– Participar em projectos nos quais seja necessário utilizar a língua es-trangeira.

– Participar em actividades de intercâmbio com alunos estrangeiros, recor-rendo a mensagens por carta ou às novas tecnologias da comunicação.

5. Adoptar metodologias personaliza-das de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados.

– Adoptar estratégias diversificadas.

– Proceder de forma adequada às necessidades de aprendizagem indi-viduais, nomeadamente:

• identificar as finalidades das tarefas a executar; • planificar actividades;

• identificar dúvidas ou dificuldades;

• auto-regular o desempenho exigido em cada tarefa; • gerir adequadamente o tempo na realização de tarefas. – Recorrer a actividades cooperativas de aprendizagem.

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FQ 9 – Viver melhor na Terra 9

9

Competências gerais Operacionalização específica

6. Pesquisar, seleccionar e organizar in-formação para a transformar em conhecimento.

– Promover, na sala de aula e fora dela, a pesquisa sobre: • o impacto da ciência na sociedade e no ambiente;

• o uso descontrolado de materiais produzidos artificialmente e que originam lixos poluentes;

• a utilização desmedida de matérias-primas e de fontes de ener-gia, com vista à mudança de atitudes no dia-a-dia.

– Utilizar de forma adequada nas diversas situações diferentes tipos de suportes:

• manuais, jornais, revistas, enciclopédias, cassetes de vídeo, gra-vações de emissões televisivas, CD-ROM e Internet.

– Organizar e avaliar os produtos das pesquisas.

7. Adoptar estratégias adequadas à re-solução de problemas e à tomada de decisões.

– Propor problemas que exijam pesquisa de meios de resolução, reflexão e descoberta.

– Permitir a oportunidade de:

• efectuar a análise do enunciado de problemas; • elaborar uma resolução possível;

• discutir as soluções encontradas e processo de resolução.

8. Realizar actividades de forma autó-noma, responsável e criativa.

– Prever a realização de actividades por iniciativa do aluno, como: • investigação para aprofundamento de assuntos que o motivaram; • planificação de actividades experimentais;

• realização de actividades experimentais; • realização de trabalhos de campo.

9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

– Proporcionar momentos de planificação e realização de actividades individuais, em pares, em grupos e colectivas.

– Promover a realização de experiências em grupo.

– Incentivar a apresentação/discussão/avaliação de resultados experi-mentais de modo a que os alunos aprendam a cooperar e a ajudar-se mutuamente.

– Fomentar a troca de informações e o debate.

10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa pers-pectiva pessoal e interpessoal pro-motora da saúde e da qualidade de vida.

– Sensibilizar para o conhecimento e a importância de normas de con-duta na escola e fora dela.

– Organizar o espaço da sala de aula de forma funcional.

– Organizar os materiais de trabalho, garantindo o seu uso em segurança. – Promover a actuação de acordo com normas de trabalho em

(10)

• O papel das Ciências no currículo do Ensino

Básico, 11

• Contributo das Ciências Físico-Químicas e

Naturais para o desenvolvimento das

competências gerais, 12

• Experiências de Aprendizagem em Ciência, 13

• Competências específicas para a literacia

científica dos alunos no final do Ensino Básico, 14

Competências específicas

das Ciências

(11)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 1

111

O papel das Ciências no currículo do Ensino Básico

Ao longo dos últimos anos tem sido consensual a ideia de que há uma disparidade crescente

entre a educação nas nossas escolas e as necessidades e os interesses dos alunos. Apesar de

cus-tar admitir, sabe-se também que a educação não prepara os jovens para empregos seguros e

du-radouros. A mudança tecnológica acelerada e a globalização do mercado exigem indivíduos com

educação abrangente em diversas áreas, que demonstrem flexibilidade, capacidade de

comunica-ção, e uma capacidade de aprender ao longo da vida. Estas competências não se coadunam com

um ensino em que as ciências são apresentadas de forma compartimentada, com conteúdos

des-ligados da realidade e sem uma verdadeira dimensão global e integrada.

A maior parte das pessoas interessa-se por temáticas como a vida e os seres vivos, a matéria,

o Universo, a comunicação. As explicações que lhes são inerentes são mais vezes fornecidas pelos

media do que pela escola. A Ciência transformou não só o ambiente natural, mas também o

modo como pensamos sobre nós próprios e sobre o mundo que habitamos. Os processos que

utiliza – como o inquérito, baseado em evidência e raciocínio, a resolução de problemas ou o

pro-jecto, em que a argumentação e a comunicação são situações inerentes – são um valioso

contri-buto para o desenvolvimento do indivíduo.

Interligando diferentes áreas do saber, foram produzidos, numa espantosa variedade, artefactos

e produtos – desde motores eléctricos a antibióticos, de satélites artificiais a clones – que

transfor-maram o nosso estilo de vida, quando comparado com o das gerações anteriores. Os jovens têm de

aprender a relacionar-se com a natureza diferente deste conhecimento – tanto com as diversas

des-cobertas científicas e os processos tecnológicos, como com as suas implicações sociais. O papel da

Ciência e da Tecnologia no nosso dia-a-dia exige uma população com conhecimento e compreensão

suficientes para entender e seguir debates sobre temas científicos e tecnológicos e envolver-se em

questões que estes temas colocam, quer para eles como indivíduos quer para a sociedade como um

todo.

Os alunos não adquirem o conhecimento científico simplesmente pela vivência de situações

quotidianas. Há necessidade de uma intervenção planeada do professor, a quem cabe a

respon-sabilidade de sistematizar o conhecimento, de acordo com o nível etário dos alunos e dos

con-textos escolares.

Atendendo às razões expostas, advoga-se o ensino da Ciência como fundamental. Este, na

edu-cação básica corresponde a uma preparação inicial (a ser aprofundada, no Ensino Secundário,

ape-nas por uma minoria) e visa proporcionar aos alunos possibilidades de:

• despertar a curiosidade acerca do mundo natural à sua volta e criar um sentimento de

ad-miração, entusiasmo e interesse pela Ciência;

• adquirir uma compreensão geral e alargada das ideias importantes e das estruturas

expli-cativas da Ciência, bem como dos procedimentos da investigação científica, de modo a

sentir confiança na abordagem de questões científicas e tecnológicas;

• questionar o comportamento humano perante o mundo, bem como o impacto da

Ciência e da Tecnologia no nosso ambiente e na nossa cultura em geral.

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procu-1

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Guia do Professor

• conhecer relatos de como ideias importantes se divulgaram e foram aceites e

desenvolvi-das, ou foram rejeitadas e substituídas;

• reconhecer que o conhecimento científico está em evolução permanente, sendo um

co-nhecimento inacabado;

• aprender a construir argumentos persuasivos a partir de evidências;

• discutir sobre um conjunto de questões pertinentes envolvendo aplicações da Ciência e

das ideias científicas a problemas importantes para a vida na Terra;

• planear e realizar trabalhos ou projectos que exijam a participação de áreas científicas

diver-sas, tradicionalmente mantidas isoladas.

Contributo das Ciências Físico-Químicas e Naturais para o

desenvolvimento das competências gerais

No ponto anterior justificou-se o papel relevante das Ciências Físico-Químicas e Naturais no

Ensino Básico, na perspectiva de uma compreensão global, não compartimentada. Realça-se aqui

como estas contribuem para o desenvolvimento das competências gerais, apresentando, a título

exemplificativo, um projecto sobre o estudo da água que toma um carácter interdisciplinar nos

diferentes ciclos de escolaridade.

Os alunos podem envolver-se no projecto “A água no meu concelho”, abordando diferentes

vertentes: proveniência da água; a água como suporte de vida; consumo per capita e evolução do

consumo num período de tempo; necessidades locais da água em termos de utilização e

trata-mento; importância dos cursos de água para o progresso do concelho (perspectivas histórica,

mé-dica e social); histórias populares, lendas, poemas, monumentos (sentidos histórico e estético);

poluição hídrica, consequências para a saúde e vida das populações, intervenção individual e

co-munitária para a prevenção e solução de problemas detectados; do concelho ao mundo (ligação

a outras civilizações, questões religiosas e outros hábitos; perspectiva global em termos de

pas-sado, de presente e de futuro). O desenrolar do projecto, nas suas diferentes fases e perspectivas,

interliga-se com as competências gerais, salientando-se o seguinte:

• mobilização e utilização de saberes científicos – exploração conceptual e processual de

aspectos físicos, químicos, geológicos e biológicos, ambientes naturais e formas de vida

que deles dependem; considerar, por exemplo, as cadeias alimentares num rio, numa

la-goa, os efeitos sistémicos de poluentes (derrames, pesticidas, fertilizantes) nessas

ca-deias, a preservação dos lençóis freáticos;

• mobilização e utilização de saberes tecnológicos – tratamento da água: processos físicos

e químicos, casos especiais de tratamento de água (como em hemodiálise), transporte de

água, mecanismos de rentabilização em casa, na agricultura, na jardinagem e na

indús-tria;

• mobilização e utilização de saberes sociais e culturais (questionamento da realidade

en-volvente numa perspectiva ampla), assim como os do senso comum (as histórias locais,

as metáforas, as concepções populares) – na apreciação da água como um bem comum

e como um recurso extremamente valioso;

• pesquisa, selecção e organização de informação de modo a compreender as diferentes

vertentes da situação problemática (recurso a múltiplas fontes de informação – jornais,

livros, inscrições locais em monumentos, habitantes da região, responsáveis autárquicos,

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FQ 9 – Viver melhor na Terra 1

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Internet); apresentação dos resultados, mobilizando conhecimentos da língua portuguesa,

das línguas estrangeiras (na consulta de fontes noutras línguas, num possível

intercâm-bio com alunos de escolas de outros países), e de outras áreas do saber, nomeadamente

da geografia, da história, da matemática e das áreas de expressão artística, recorrendo

às tecnologias;

• adopção de metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem, assim como na

cooperação com outros, visando a participação nas diferentes fases das tarefas

(indivi-dualmente e em grupo), desde a definição dos subproblemas até à comunicação;

• resolução dos problemas e tomadas de decisão para uma intervenção individual e

comu-nitária, conducente à gestão sustentável da água (regras individuais em casa e na escola,

relativamente ao consumo e à manutenção da qualidade da água); adopção de hábitos

de vida saudáveis (higiene e lazer; prevenção da poluição e não utilização de águas

contami-nadas para consumo e agricultura) e de responsabilização quanto à segurança individual

e comunitária (normas de segurança nas praias e nas piscinas; avaliação da contribuição

individual e dos outros para a qualidade da água e do ambiente).

Ao participar num projecto como este, o aluno tem ocasião para desenvolver princípios e

va-lores como o respeito pelo saber e pelos outros, pelo património natural e cultural, conducente à

consciencialização ecológica e social, à construção da sua própria identidade e à intervenção

cí-vica de forma responsável, solidária e crítica.

Experiências de aprendizagem em ciência

Para os conhecimentos científicos serem compreendidos pelos alunos em estreita relação com

a realidade que os rodeia, considera-se fundamental a vivência de experiências de aprendizagem

como as que a seguir se indicam.

• Observar o meio envolvente. Para isso, planificar saídas de campo; elaborar roteiros de

ob-servação, instrumentos simples de registo de informação, diários de campo; usar

instru-mentos (como bússola, lupa, cronómetro, termómetro, martelo de geólogo, sensores).

• Recolher e organizar material, classificando-o por categorias ou temas. Atente-se a que

sem-pre que se trate de material natural é sem-preciso não danificar o meio, recolhendo só uma

pequena amostra ou registando apenas por decalque, fotografia ou filme. Sugere-se a

construção de um portefólio onde se registam todas as etapas, da recolha à classificação.

• Planificar e desenvolver pesquisas diversas. Situações de resolução de problemas, por

implica-rem diferentes formas de pesquisar, recolher, analisar e organizar a informação, são

fun-damentais para a compreensão da Ciência.

• Conceber projectos, prevendo todas as etapas, desde a definição de um problema até à

co-municação de resultados e intervenção no meio, se for esse o caso. Os alunos têm de

constituir parte integrante do projecto e ser envolvidos nele desde a sua concepção.

• Realizar actividade experimental e ter oportunidade de usar diferentes instrumentos de observação e

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ques-1

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Guia do Professor

• Analisar e criticar notícias de jornais e televisão, aplicando conhecimentos científicos na

abor-dagem de situações da vida quotidiana.

• Realizar debates sobre temas polémicos e actuais, onde os alunos tenham de fornecer

argu-mentos e tomar decisões, o que estimula a capacidade de argumentação e incentiva o

respeito pelos pontos de vista diferentes dos seus.

• Comunicar resultados de pesquisas e de projectos, expondo as suas ideias e as do seu grupo,

uti-lizando meios audiovisuais, modelos ou as novas tecnologias da informação e da

comu-nicação.

• Realizar trabalho cooperativo em diferentes situações (em projectos extracurriculares, em

situa-ção de aula, por exemplo, na resolusitua-ção de problemas) e trabalho independente.

É importante reconhecer o papel da avaliação, ajudando os professores, como construtores

de currículo, a tornarem claros os seus objectivos. Ao responderem à questão “O que devem

sa-ber os alunos quando completarem o estudo deste currículo?” concretizam ideias, muitas vezes

implícitas, e determinam a ênfase no currículo implementado na sala de aula.

Competências específicas para a literacia científica dos alunos

no final do Ensino Básico

Preconiza-se o desenvolvimento de competências específicas em diferentes domínios como o

do conhecimento (substantivo, processual ou metodológico, epistemológico), do raciocínio, da

comunicação e das atitudes. Tal exige o envolvimento dos alunos no processo

ensino-aprendiza-gem, através de experiências educativas diferenciadas que a escola lhes proporciona. Estas, por

um lado, vão de encontro aos seus interesses pessoais e, por outro, estão em conformidade com

o que se passa à sua volta.

De salientar que os domínios que a seguir se mencionam não são compartimentos estanques

ou isolados, nem as sugestões apresentadas se esgotam num determinado domínio, nem existe

sequencialidade e hierarquização entre eles. As competências não devem ser entendidas cada uma

por si, mas no seu conjunto. Desenvolvem-se em simultâneo e de uma forma transversal, na

ex-ploração das experiências educativas, com graus de profundidade diferente nos três ciclos de

es-colaridade, atendendo ao nível etário dos alunos.

Conhecimento

Conhecimento substantivo

– sugere-se a análise e discussão de evidências, situações

proble-máticas, que permitam ao aluno adquirir conhecimento científico apropriado, de modo a

inter-pretar e compreender leis e modelos científicos, reconhecendo as limitações da Ciência e da

Tecnologia na resolução de problemas pessoais, sociais e ambientais.

Conhecimento processual

– pode ser vivenciado através da realização de pesquisa

bibliográ-fica, observação, execução de experiências, individualmente ou em equipa, avaliação dos

resulta-dos obtiresulta-dos, planeamento e realização de investigações, elaboração e interpretação de

represen-tações gráficas, nas quais os alunos utilizem dados estatísticos e matemáticos.

Conhecimento epistemológico

– propõe-se a análise e debate de relatos de descobertas

cien-tíficas, nos quais se evidenciem êxitos e fracassos, persistência e formas de trabalho de diferentes

cientistas, influências da sociedade sobre a Ciência, possibilitando ao aluno confrontar, por um

lado, as explicações científicas com as do senso comum, por outro, a ciência, a arte e a religião.

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FQ 9 – Viver melhor na Terra 1

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Raciocínio

Sugerem-se, sempre que possível, situações de aprendizagem centradas na resolução de

pro-blemas, com interpretação de dados, formulação de problemas e de hipóteses, planeamento de

investigações, previsão e avaliação de resultados, estabelecimento de comparações, realização de

inferências, generalização e dedução. Tais situações devem promover o pensamento de uma

forma criativa e crítica, relacionando evidências e explicações, confrontando diferentes

perspecti-vas de interpretação científica, construindo e analisando situações alternatiperspecti-vas que exijam a

pro-posta e a utilização de estratégias cognitivas diversificadas.

Comunicação

Propõem-se experiências educativas que incluem uso da linguagem científica, mediante a

in-terpretação de fontes de informação diversas com distinção entre o essencial e o acessório, a

uti-lização de modos diferentes de representar essa informação, a vivência de situações de debate que

permitam o desenvolvimento das capacidades de exposição de ideias, defesa e argumentação, o

poder de análise e de síntese e a produção de textos escritos e/ou orais, onde se evidencie a

es-trutura lógica do texto em função da abordagem do assunto. Sugere-se que estas experiências

educativas contemplem também a cooperação na partilha de informação, a apresentação dos

re-sultados de pesquisa, utilizando, para o efeito, meios diversos, incluindo as novas tecnologias da

informação e da comunicação.

Atitudes

Apela-se para a implementação de experiências educativas, com as quais o aluno desenvolva

atitudes inerentes ao trabalho em Ciência, como sejam a curiosidade, a perseverança e a

serie-dade no trabalho, respeitando e questionando os resultados obtidos, a reflexão crítica sobre o

trabalho efectuado, a flexibilidade para aceitar o erro e a incerteza, a reformulação do seu

traba-lho, o desenvolvimento do sentido estético, de modo a apreciar a beleza dos objectos e dos

fenó-menos físico-naturais, respeitando a ética e a sensibilidade para trabalhar em Ciência, avaliando

o seu impacto na sociedade e no ambiente.

Para o desenvolvimento das competências definidas, propõe-se a organização do ensino

das Ciências nos três ciclos do Ensino Básico em torno de quatro temas organizadores:

• Terra no Espaço

• Terra em transformação

• Sustentabilidade na Terra

• Viver melhor na Terra

A coerência conceptual e metodológica dos quatro temas gerais tem subjacente a ideia

estru-turante que a seguir se apresenta e que consta da figura 1.

O esquema organizador da figura 1 salienta a importância de explorar os temas numa

pers-pectiva interdisciplinar, em que a interacção Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente deverá

constituir uma vertente integradora e globalizante da organização e da aquisição dos saberes

científicos. Esta vertente assume um sentido duplo no contexto da aprendizagem científica ao nível

da escolaridade básica e obrigatória. Por um lado, possibilita o alargar dos horizontes da

apren-dizagem, proporcionando aos alunos não só o acesso aos produtos da Ciência mas também aos

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1

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Guia do Professor

Atente-se a que qualquer dos temas envolve as componentes científica, tecnológica, social e

ambiental, embora seja diferente a ênfase a dar na exploração destas componentes em cada um.

Outro aspecto a salientar tem a ver com a articulação dos temas. Com a sequência sugerida

pre-tende-se que, após terem compreendido conceitos relacionados com a estrutura e funcionamento do

sistema Terra, os alunos sejam capazes de os aplicar em situações que contemplam a intervenção

humana na Terra e a resolução de problemas daí resultantes, visando a sustentabilidade na Terra.

Viver melhor no planeta Terra pressupõe uma intervenção humana crítica e reflectida, visando um

desenvolvi-mento sustentável que, tendo em consideração a interacção Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente, se

funda-mente em opções de ordem social e ética e em conhecimento científico esclarecido sobre a dinâmica das relações

sistémicas que caracterizam o mundo natural e sobre a influência dessas relações na saúde individual e

comuni-tária.

Fig. 1 – Esquema organizador dos quatro temas

Terra no Espaço

O primeiro tema – Terra no Espaço – foca a localização do planeta Terra no Universo e sua

in-ter-relação com este sistema mais amplo, bem como a compreensão de fenómenos relacionados

com os movimentos da Terra e sua influência na vida do planeta. Considera-se fundamental que

as experiências de aprendizagem no âmbito deste tema possibilitem aos alunos, no final do

Ensino Básico, o desenvolvimento das seguintes competências:

• compreensão global da constituição e da caracterização do Universo e do Sistema Solar

e da posição que a Terra ocupa nesses sistemas;

• reconhecimento de que fenómenos que ocorrem na Terra resultam da interacção no

sis-tema Sol, Terra e Lua;

CIÊNCIA Terra Mundo material Mundo vivo Agente ecológico Sujeito biológico Ser humano Saúde e segurança Qualidade de vida Terra no Espaço Terra em transformação Sustentabilidade na Terra

Viver melhor na Terra

TECNOL

OGIA

SOCIED

ADE

(17)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 1

177

• reconhecimento da importância de se interrogar sobre as características do Universo e

sobre as explicações da Ciência e da Tecnologia relativamente aos fenómenos que lhes

es-tão associados;

• compreensão de que o conhecimento sobre o Universo se deve a sucessivas teorias

cien-tíficas, muitas vezes contraditórias e polémicas.

Ao longo dos três ciclos de escolaridade o tratamento deste tema está organizado de acordo

com o esquema representado na figura 2.

Fig. 2 – Esquema organizador do tema Terra no Espaço

3.º Ciclo

• Compreensão de que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos

fluxos de energia e nas trocas de matéria.

• Reconhecimento da necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta

as distâncias do Universo.

• Conhecimento sobre a caracterização do Universo e a interacção sistémica entre componentes.

• Utilização de escalas adequadas para a representação do Sistema Solar.

• Identificação de causas e de consequências dos movimentos dos corpos celestes.

• Discussão sobre a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no

conhecimento sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra.

• Reconhecimento de que novas ideias geralmente encontram oposição de outros

indiví-Distâncias Caracterização Forma Constituição

Origem Caracterização

Constituição Orientação Dimensão

Movimentos

e forças Satélites Características Universo

Terra no Espaço

Planeta Terra

(18)

1

188

Guia do Professor

ou conhecem, criando oportunidade de levarem a cabo pequenas investigações, individual ou

colabo-rativamente, onde esteja presente a história da Ciência, tão rica nestes assuntos. A comparação de

teorias, as viagens espaciais, a queda de meteoritos, a exploração de documentos diversos (textos

an-tigos, documentários, sites na Internet) podem proporcionar momentos de discussão em aula sobre o

avanço da Ciência e da Tecnologia e sobre a importância e as implicações para a melhoria das condições

de vida da humanidade.

Terra em transformação

Com o segundo tema – Terra em transformação – pretende-se que os alunos adquiram

co-nhecimentos relacionados com os elementos constituintes da Terra e com os fenómenos que nela

ocorrem. No âmbito deste tema é essencial que as experiências de aprendizagem possibilitem aos

alunos o desenvolvimento das seguintes competências:

• reconhecimento de que a diversidade de materiais, seres vivos e fenómenos existentes na

Terra é essencial para a vida no planeta;

• reconhecimento de unidades estruturais comuns, apesar da diversidade de características

e propriedades existentes no mundo natural;

• compreensão da importância das medições, classificações e representações como forma

de olhar para o mundo perante a sua diversidade e complexidade;

• compreensão das transformações que contribuem para a dinâmica da Terra e das suas

consequências a nível ambiental e social;

• reconhecimento do contributo da Ciência para a compreensão da diversidade e das

transformações que ocorrem na Terra.

Ao longo dos três ciclos de escolaridade o tratamento deste tema está organizado de acordo

com o esquema da figura 3.

Fig. 3 – Esquema organizador do tema Terra em transformação

Mundo vivo

Mundo natural

Dinâmica interna Dinâmica externa Mundo material

Energia

Complexidade

Diversidade

O que existe na Terra

Equilíbrio dinâmico Dinâmica

Fenómenos

(19)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 1

199

3.º Ciclo

• Reconhecimento de que na Terra ocorrem transformações de materiais por acções física,

química, biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra.

• Classificação dos materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados.

• Compreensão de que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem

unida-des estruturais.

• Utilização de símbolos e de modelos na representação de estruturas, sistemas e suas

transformações.

• Explicação de alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e

químicos.

• Apresentação de explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo

simplesmente a partir deles, mas envolvendo pensamento criativo.

• Identificação de modelos subjacentes a explicações científicas, correspondendo ao que

pensamos que pode estar a acontecer no nível não observado directamente.

Atendendo às Orientações Curriculares para o 3.º Ciclo do Ensino Básico, sugere-se partir de

um contexto familiar aos alunos para a abordagem dos conteúdos científicos. Sempre que

possí-vel, recorrer a situações do quotidiano e aos conhecimentos que os alunos já têm sobre

fenóme-nos de transformação de materiais e relações energéticas. Os assuntos tratados neste tema

pro-porcionam oportunidade de realização de actividade experimental, levando os alunos ao

desen-volvimento de capacidades manipulativas e técnicas. Sugere-se a discussão de teorias e conceitos

científicos, criando situações de resolução de problemas de modo a promover a compreensão

so-bre a natureza da Ciência.

A utilização de convenções matemáticas e científicas e a explicação da sua utilização

revestem--se de pertinência, pois é neste tema que os alunos são postos perante a diversidade de materiais

e de fenómenos existentes no nosso planeta. Sugere-se que os alunos confrontem as explicações

dadas pela Ciência para a dinâmica interna da Terra com as evidências e os dados obtidos pelo

estudo desses fenómenos. Podem proporcionar-se situações de análise de documentos, de

argu-mentos científicos, de factos conhecidos e de debate de situações da história da descoberta

cien-tífica, para a compreensão da História da Terra.

Será importante proporcionar situações diversificadas, onde o aluno interprete textos, tabelas

e diagramas, analise informação científica, coloque questões e conduza pequenas investigações.

Será também estimulante proporcionar a realização de projectos, quer na aula, quer noutros

es-paços, fomentando-se, assim, o debate de ideias e a comunicação de resultados das pesquisas

realizadas, utilizando meios também diversos (cartazes, portfolios, jornal da escola, Internet...).

Sustentabilidade na Terra

No terceiro tema – Sustentabilidade na Terra – pretende-se que os alunos tomem consciência da

importância de actuar ao nível do sistema Terra, de forma a não provocar desequilíbrios,

contri-buindo para uma gestão regrada dos recursos existentes. Para um desenvolvimento sustentável, a

Educação em Ciência deverá ter em conta a diversidade de ambientes físicos, biológicos, sociais,

económicos e éticos. No âmbito deste tema é essencial que os alunos vivenciem experiências de

aprendizagem de forma activa e contextualizada, numa perspectiva global e interdisciplinar,

(20)

vi-2

200

Guia do Professor

• reconhecimento do papel da Ciência e da Tecnologia na transformação e utilização dos

recursos existentes na Terra;

• reconhecimento de situações de desenvolvimento sustentável em diversas regiões;

• reconhecimento que a intervenção humana na Terra afecta os indivíduos, a sociedade e

o ambiente e que coloca questões de natureza social e ética;

• compreensão das consequências que a utilização dos recursos existentes na Terra tem

para os indivíduos, a sociedade e o ambiente;

• compreensão da importância do conhecimento científico e tecnológico na explicação e

resolução de situações que contribuam para a sustentabilidade da vida na Terra.

Ao longo dos três ciclos da escolaridade, o tratamento deste tema desenvolve-se de acordo

com o esquema organizador apresentado na figura 4.

Fig. 4 – Esquema organizador do tema Sustentabilidade na Terra

Política Ética Científico--tecnológica Económica Ecossistemas Exploração Tempo atmosférico Transformação

Música Novos materiais

Telecomunicações Diagnóstico médico Aplicação Sociedade Gestão sustentável Recursos Sustentabilidade na Terra

Intervenção com implicação Custos, benefícios e riscos

(21)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 2

211

3.º Ciclo

• Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração,

trans-formação e gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico

em diferentes áreas.

• Discussão sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização

dos recursos.

• Compreensão de que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência

en-tre seres vivos, materiais e processos.

• Compreensão de que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos

envolvi-dos, de ciclos de matéria, de fluxos de energia e de actividade de seres vivos, em

equilí-brio dinâmico.

• Reconhecimento da necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua

acumulação, considerando as dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas.

• Conhecimento das aplicações da tecnologia na música, nas telecomunicações, na

pes-quisa de novos materiais e no diagnóstico médico.

• Pesquisa sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os

indivíduos, para a sociedade e para o ambiente.

• Reconhecimento da importância da criação de parques naturais e protecção das

paisa-gens e da conservação da variabilidade de espécies para a manutenção da qualidade

am-biental.

• Tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta

fac-tores ambientais, económicos e sociais.

• Divulgação de medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra.

Nesta temática, considerando as Orientações Curriculares para o 3.º Ciclo, os alunos poderão

investigar o tratamento que é dado aos recursos na sua região e, nomeadamente, aos problemas

sociais emergentes do tratamento dos materiais residuais. Sugere-se a realização de actividades

ex-perimentais de vários tipos: (i) investigativas, partindo de uma questão ou problema, avaliando as

soluções encontradas; (ii) ilustrativas de leis científicas; (iii) aquisição de técnicas. Divulgar, na sua

região ou cidade, as consequências possíveis para as gerações vindouras do uso indiscriminado dos

recursos existentes na Terra, é outra actividade. Os alunos poderão intervir localmente com o fim

de consciencializar as pessoas para a necessidade de actuar na protecção do ambiente e da

pre-servação do património e do equilíbrio entre natureza e sociedade. No que diz respeito a

activida-des de pesquisa e discussão sobre os custos, benefícios e riscos de determinadas situações, bem

como sobre questões de desenvolvimento sustentável atingido em determinadas regiões, sugere-se

que os professores de Ciências Naturais, de Ciências Físico-Químicas e de Geografia planifiquem, em

conjunto, actividades para os seus alunos: por exemplo, problemas relativos à utilização da água ou

da energia, ao tratamento de lixos, à limpeza de cursos de água, à preservação dos espaços

natu-rais, à melhoria da qualidade do ar. A constituição de um grupo de discussão na Internet entre

alu-nos de diferentes países possibilita a comunicação dos resultados obtidos.

(22)

2

222

Guia do Professor

e tecnológica em que vivemos, será um conhecimento essencial para a qualidade de vida. Para o

estudo deste tema, as experiências de aprendizagem que se propõem visam o desenvolvimento das

seguintes competências:

• reconhecimento da necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança,

numa perspectiva biológica, psicológica e social;

• reconhecimento da necessidade de uma análise crítica face às questões éticas de algumas

das aplicações científicas e tecnológicas;

• conhecimento das normas de segurança e de higiene na utilização de materiais e

equipa-mentos de laboratório e de uso comum, bem como respeito pelo seu cumprimento;

• reconhecimento de que a tomada de decisão relativa a comportamentos associados à

saúde e segurança global é influenciada por aspectos sociais, culturais e económicos;

• compreensão de como a Ciência e a Tecnologia têm contribuído para a melhoria da

qua-lidade de vida;

• compreensão do modo como a sociedade pode condicionar, e tem condicionado, o

rumo dos avanços científicos e tecnológicos na área da saúde e segurança global;

• compreensão dos conceitos essenciais relacionados com a saúde, utilização de recursos e

pro-tecção ambiental que devem fundamentar a acção humana no plano individual e comunitário;

• valorização de atitudes de segurança e de prevenção como condição essencial em

diver-sos aspectos relacionados com a qualidade de vida.

Ao longo dos três ciclos de escolaridade, o tratamento deste tema desenvolve-se de acordo com

o esquema organizador da figura 5.

Fig. 5 – Esquema organizador do tema Viver melhor na Terra

Identidade do corpo Sistemas Função Estrutura Electrónica Electricidade Estrutura Propriedades Comunitária Individual Riscos Equilíbrio natural Prevenção Novos materiais

Viver melhor na Terra

Organismo humano Controlo e regulação

Saúde e segurança Materiais

(23)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 2

233

3.º Ciclo

• Discussão sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que

contribuam para a qualidade de vida.

• Discussão de assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem

ter uma opinião fundamentada.

• Compreensão de que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de

níveis que funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas.

• Avaliação de aspectos de segurança associados quer à utilização de aparelhos e

equipa-mentos quer a infra-estruturas e trânsito.

• Reconhecimento da contribuição da Química para a qualidade de vida, quer na

explica-ção das propriedades dos materiais que nos rodeiam quer na produexplica-ção de novos materiais.

• Avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as

so-ciedades, tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.

Este tema constitui o culminar do desenvolvimento das aprendizagens anteriores e tem como

finalidade capacitar o aluno para a importância da sua intervenção individual e colectiva no

equi-líbrio da Terra, quer tomando medidas de prevenção quer intervindo na correcção dos

desequilí-brios. Tendo em conta as Orientações Curriculares para o 3.º Ciclo do Ensino Básico, é importante

investigar problemáticas do ponto de vista da saúde individual (o corpo humano, seu

funciona-mento e equilíbrio), do ponto de vista da segurança e saúde globais, em interacção com os

ou-tros e o meio. O termo “saúde” é entendido aqui como qualidade de vida, para a qual contribui

um modo de estar no mundo, atendendo ao que cada um pode fazer e à compreensão das

me-didas sociais e políticas para o garante dessa qualidade. A identificação de comportamentos de

risco pode desencadear a pesquisa, a resolução de problemas, o debate e a comunicação, com

vista à intervenção e à proposta de soluções. A análise de posições científicas controversas, o

le-vantamento de problemas na escola (elaboração de listas de situações de perigo no dia-a-dia), a

discussão de temas actuais no mundo podem conduzir à tomada de consciência sobre a

impor-tância de cada um não se alhear dos problemas e respectivas soluções, identificando os

contri-butos da Ciência e da Tecnologia na resolução desses problemas.

(24)

• Temas e características gerais do programa, 26

Currículo das Ciências

(25)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 2

255

Ciências Físico-Químicas e Naturais

Com a actual Reorganização Curricular:

• as Ciências Físico-Químicas e as Ciências Naturais iniciam-se no 7.° ano de escolaridade

e continuam até ao 9.° ano de escolaridade;

• não há uma distribuição rígida dos tempos lectivos por cada uma das disciplinas ao

longo dos três anos, no entanto a nenhuma delas deve ser atribuída uma carga horária

semanal inferior a 90 minutos em cada ano;

• as aulas são organizadas em blocos de 90 minutos, havendo no 9.° ano mais 45

minu-tos a gerir pelas duas disciplinas;

• está previsto o desdobramento das turmas nos blocos de 90 minutos, de modo a

per-mitir a realização do trabalho prático/experimental.

Assim, as duas disciplinas poderão estar distribuídas pelos três anos do 3.° ciclo como

mostra o quadro:

Disciplina C. Naturais C. Físico-Químicas Tempos lectivos 7.° ano 90 min 90 min 8.° ano 90 min 90 min 9.° ano 90 min 90 min + 45 min* *45 min a gerir pelas 2 disciplinas

(26)

2

266

Guia do Professor

Temas e características gerais do programa

As disciplinas de Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais fazem parte da área

disci-plinar Ciências Físicas e Naturais e tratam conjuntamente ao longo dos 7.°, 8.° e 9.° anos do

Ensino Básico quatro temas:

Terra no Espaço

Terra em transformação

Sustentabilidade na Terra

Viver melhor na Terra

Os quatro temas estão articulados de acordo com o seguinte esquema organizador:

Cada um dos temas dá lugar a dois conjuntos de conteúdos: um diz respeito às Ciências

Naturais e o outro às Ciências Físico-Químicas.

Pretende-se que cada tema seja explorado pelos dois conjuntos de conteúdos numa

pers-pectiva interdisciplinar, sem que haja repetições, tendo em conta a interacção

Ciência-Tec-nologia-Sociedade-Ambiente.

• O primeiro tema – Terra no Espaço – foca:

– a localização do planeta Terra no Universo e suas inter-relações;

– a compreensão de fenómenos relacionados com os movimentos da Terra e a sua

in-fluência na existência de vida.

CIÊNCIA Terra Mundo material Mundo vivo Agente ecológico Sujeito biológico Ser humano Saúde e segurança Qualidade de vida Terra no Espaço Terra em transformação Sustentabilidade na Terra

Viver melhor na Terra

TECNOL

OGIA

SOCIED

ADE

(27)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 2

277

Os conteúdos deste tema são distribuídos pelas Ciências Naturais e pelas Ciências

Físi-co-Químicas do seguinte modo:

• O segundo tema – Terra em transformação – trata da constituição da Terra e fenómenos

que nela ocorrem.

A distribuição dos conteúdos deste tema pelas duas disciplinas é a seguinte:

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

A Terra conta a sua história

• Os fósseis e a sua importância para a reconstituição da história da Terra • Grandes etapas na história da Terra Dinâmica interna da Terra

• Deriva dos continentes e tectónica de placas

• Ocorrência de falhas e dobras

Consequências da dinâmica interna da Terra • Actividade vulcânica; riscos e

benefícios da actividade vulcânica • Actividade sísmica; riscos e protecção das

populações

Estrutura interna da Terra

• Contributo da ciência e da tecnologia para

Materiais

• Constituição do mundo material • Substâncias e misturas de substâncias • Propriedades físicas e químicas dos

materiais

• Separação das substâncias de uma mistura • Transformações físicas e

transformações químicas Energia

• Fontes e formas de energia • Transferências de energia

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Terra – Um planeta com vida • Condições da Terra que permitem a

existência da vida • A Terra como um sistema

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente • Ciência produto da actividade humana • Ciência e conhecimento do Universo

Universo

• O que existe no Universo • Distâncias no Universo Sistema Solar

• Astros do Sistema Solar • Características dos planetas Planeta Terra

• Terra e Sistema Solar • Movimentos e forças

(28)

2

288

Guia do Professor

• O terceiro tema – Sustentabilidade na Terra – gira em torno da importância da utilização

regrada dos recursos naturais de modo a não provocar desequilíbrios no Sistema Terra.

É necessário começar por conhecer esses recursos para depois saber rentabilizar a sua

utilização.

Os conteúdos a desenvolver neste tema estão assim distribuídos pelas duas disciplinas:

• O quarto tema – Viver melhor na Terra – tem por objectivo a compreensão de que a

qua-lidade de vida se relaciona com a saúde e a segurança quer individual quer colectiva.

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Ecossistemas

• Interacções seres vivos-ambiente • Fluxo de energia e ciclo de matéria • Perturbações no equilíbrio dos

ecossistemas

Som e luz

• Produção e transmissão do som • Características, comportamento e

aplicações da luz Reacções químicas

• Tipos de reacções químicas • Velocidade das reacções químicas • Explicação e representação das

reacções químicas Mudança global

• Previsão e descrição do tempo atmosférico • Influência da actividade humana na

atmosfera terrestre e no clima

Gestão sustentável dos recursos

• Recursos naturais – utilização e consequências • Protecção e conservação da natureza

• Custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Dinâmica externa da Terra

• Rochas, testemunhos da actividade da Terra • Rochas magmáticas, sedimentares e

metamórficas: génese e constituição; ciclo das rochas

(29)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 2

299

Os conteúdos a desenvolver neste tema estão distribuídos pelas duas disciplinas, do

modo seguinte:

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Saúde individual e comunitária

• Indicadores do estado de saúde de uma população

• Medidas de acção para a promoção da saúde

Transmissão da vida

• Bases fisiológicas da reprodução • Noções básicas de hereditariedade O organismo humano em equilíbrio • Sistemas neuro-hormonal,

cárdio--respiratório, digestivo e excretor em interacção

• Opções que interferem no equilíbrio do organismo (tabaco, álcool, higiene, droga, actividade física, alimentação)

Em trânsito

• Segurança e prevenção • Movimento e forças

Sistemas eléctricos e electrónicos • Circuitos eléctricos

• Electromagnetismo

• Circuitos electrónicos e aplicações da electrónica

Classificação dos materiais

• Propriedades dos materiais e Tabela Periódica

• Estrutura atómica • Ligação química

Ciência e Tecnologia e qualidade de vida

(Ciência e Tecnologia na resolução de problemas da saúde individual e comunitária. Avaliação e gestão de riscos)

(30)

O Tema D

e a gestão do tempo

No manual é explorado o quarto tema de Ciências Físico-Químicas para o 3.º Ciclo do Ensino

Básico – Viver melhor na Terra.

Os conteúdos deste tema estão distribuídos por capítulos e subcapítulos como a seguir se indica.

Não é fácil a gestão do tempo para a leccionação destes conteúdos.

Como sabemos:

• não se trata de transmitir conhecimento, mas de criar situações que permitam aos

alu-nos compreender e construir esse conhecimento;

• cada aluno tem o seu próprio ritmo de aprendizagem;

• é necessário ter em conta as concepções alternativas dos alunos;

• é necessário privilegiar a avaliação formativa.

Tema D Viver melhor na Terra Capítulos I – Em trânsito Subcapítulos

1. O movimento e os meios de transporte 2. Forças: causas de movimento

II – Sistemas eléctricos e electrónicos

1. Circuitos eléctricos 2. Electromagnetismo

3. Circuitos electrónicos e aplicações da electrónica

III – Classificação dos materiais

1. Estrutura atómica

2. Tabela Periódica e propriedades das substâncias

(31)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 3

311

Por outro lado, há a considerar que alguns conteúdos podem vir a ser tratados na Área de Projecto.

O Estudo Acompanhado poderá ter um papel importante na implementação de tarefas de

re-mediação.

No 9.º ano, as Ciências Físico-Químicas dispõem de um bloco semanal de 90 minutos, com a

turma dividida em dois turnos acrescido de meio bloco de 45 minutos, possivelmente partilhado

com as Ciências Naturais.

Admitindo que um ano corresponde, em média, a 32 semanas de aulas e que há disponíveis

para a leccionação do Tema D, no 9.º ano, 32 blocos de 90 minutos e 32 meios blocos,

apresen-tamos a seguinte gestão dos tempos lectivos:

Sugere-se uma distribuição equitativa dos tempos lectivos pelos três capítulos do Tema D.

Tema D

Tempos lectivos – unidade = 90 minutos Totais Leccionação + acti-vidades de consoli-dação Actividade experimental dos alunos Avaliação formativa Avaliação sumativa 32 + 16 = 48 Viver melhor na Terra 30 9 6 x 1 3 x 1

(32)

Planificação

didáctica

O manual, que é constituído apenas por um tema, está organizado por capítulos e cada

um deles por subcapítulos, divididos nos diferentes conteúdos a abordar. A planificação

está estruturada também deste modo.

Assim, para cada subcapítulo são sugeridas questões centrais, a que os alunos saberão

responder no final, e actividades de motivação.

Depois, para cada conteúdo, são indicadas as competências a desenvolver nos alunos e as

estratégias/actividades possíveis.

Há sempre actividades práticas para verificação e consolidação das aprendizagens, a

realizar pelos alunos na aula, individualmente, em pares ou em grupos. Estas actividades

vêm referidas no manual, logo após o desenvolvimento de cada conteúdo.

São ainda sugeridas actividades de campo e de pesquisa com elaboração de textos ou

cartazes, a realizar em grupo. Trata-se de sugestões, das quais os professores terão que

se-leccionar apenas as mais significativas e adequadas a cada tipo de turma. Estas actividades

aparecem no manual no final de cada capítulo.

Muitas vezes são sugeridas actividades experimentais a realizar pelos alunos em grupo.

Em cada caso são indicadas as competências a desenvolver através da

preparação/realiza-ção da actividade e da reflexão crítica sobre o trabalho desenvolvido. É conveniente fazer

notar aos alunos que o procedimento sugerido é apenas uma das maneiras de dar resposta

à questão proposta no início da experiência. Por vezes, aconselha-se que cada grupo de

alu-nos realize um trabalho ligeiramente diferente, com vista a proporcionar momentos de

co-municação de resultados a toda a turma, seguida de reflexão e discussão alargada. Estas

actividades constam do Caderno de actividades práticas laboratoriais que acompanha o

manual.

Termina-se geralmente com a indicação de actividades destinadas à auto-avaliação dos

alunos que, no nosso entender, devem realizar sozinhos como trabalho de casa. Estas

acti-vidades e outras de carácter mais lúdico constam do caderno de exercícios.

(33)

FQ 9 – Viver melhor na Terra 3

333

Conteúdos

Competências

O aluno dev

e ser capaz de:

Estr atégias/actividades Recursos educativos 1 .1 . Segur ança e prevenção rodoviárias •

Reconhecer a necessidade de contribuir par

a a utilização dos meios de tr anspor te terr estr es em segur ança. • Conhecer r egr as de segur ança rodoviária e de compor tamento segur o dos peões. • Reconhecer a impor tância de pr

ocedimentos que permit

em

diminuir os consumos ener

géticos e a poluição , Questões centr ais – De q ue modo a prev enção e a segur ança rodo viárias permitem melhor ar as condições de vida na T err a?

Que conhecimentos sobre os movimentos são

im por tantes par a nos consciencializarmos sobre a necessidade do cum primento de regr as de prev enção e segur ança rodo viária?

Motivação Utilizar imagens que mostr

em a evolução de dif er ent es meios de tr anspor te e r ecor

tes de notícias sobr

e acident

es

rodoviários, que podem ser solicit

ados aos alunos ou

recolhidos pelo pr of essor , par a r ef lectir sobr e a impor tância dos meios de tr anspor

te, a condução em segur

ança, os

excessos de velocidade, o est

ado das estr

adas, as condições do tr anspor te, etc. • Ref

erência a dados est

atísticos sobr

e acident

es, r

ecolhidos

da impr

ensa diária ou na Int

ernet, com vist

a à sensibilização

dos alunos par

a o cumprimento de r egr as de segur ança rodoviária. Apr esent ação do signif

icado de distância de segur

ança rodoviária, r econhecendo os f actor es de que depende. • Análise das r egr as de segur

ança de veículos e peões

re

feridas nas páginas 15 a 20 do manual e na tr

ansparência 1 . • Elabor ação , em grupos, e apr esent

ação à turma, por um

elemento de cada grupo

, de um esquema sínt ese de r egr as – Impr ensa diária – Int ernet : • http://www .apsi.or g.pt/ inde x.php • http://www .segur anca rodoviaria.pt/sit e/main.php • http://www .pr p .pt/ educacao/criancas_jovens/ inde x.asp – Impr ensa diária – Int ernet

– Manual – Manual – Transparência n.

°

1

– Manual

T

empos lectivos 45 min 90 min

TEMA D – VIVER MELHOR NA TERRA

C

APÍTUL

O I – EM TRÂNSIT

(34)

3 344

Guia do Professor

Subcapítulo Conteúdos Competências O aluno dev

e ser capaz de:

Estr atégias/actividades Recur sos educativos T empos lectivos

– Manual – Manual – Caderno de e

xercícios – Quadr o ou r etr opr ojector e folha de acet ato – Sensor de movimento CBR – Calculador a gráf ica – Placa de pr ojecção em ecrã – Papel milimétrico –

Caderno de actividades práticas labor

atoriais – Caderno de e xercícios 45 min relativas a condutor

es de veículos motorizados, ocupant

es

dos veículos, biciclet

as e peões. • Análise dos pr ocedimentos r ef eridos na página 21 do

manual, dialogando sobr

e a impor

tância da utilização

racional dos tr

anspor

tes, de modo a contribuir par

a a

poupança ener

gética e a diminuição da poluição

ambient

al.

Solicit

ar aos alunos a indicação de outr

os pr

ocedimentos

também adequados par

a est

e f

im.

• Realização: –

das actividades de verif

icação de conhecimentos da página 22 do manual – das questões 1 , 2 e 3, página 3 do caderno de e xercícios. •

A actividade designada por “Pr

atica par

a” da página 22

pode const

ar de um tr

abalho a desenvolver pela turma

sobr e “Segur ança r odoviária”. • Solicit

ar aos alunos a indicação de t

ermos

relacionados com o movimento

, a escr ever no quadr o ou em acet ato , lembr ando a dif er ença entr e movimento e r epouso , a r elatividade do movimento , posição e tr ajectória. • Realização da actividade EXP 1 , página 5 do caderno de práticas labor atoriais, par a toda a turma. Os alunos ef ectuam os r egistos corr espondent es, elabor am a conclusão e as r espost as às questões. • Pr

opor aos alunos a r

esolução em casa, das questões 4 e

5, páginas 3 e 4 do caderno de e

xercícios.

devidos à utilização dos transpor

tes. • Compr eender o signif icado de r elatividade do movimento , aplicando-o a situações concr et as. • Int er pr et ar gráf icos posição--tempo . • Distinguir entr e deslocamento e distância

percorrida. Usar adequadament

e os termos r apidez média e velocidade. 1 .2. Gr andezas car act erísticas dos movimentos

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