PQO
1. APRESENTAÇÃO
O objeto da presente obra constitui a construção de uma torre única com 16 pavimentos, localizada na Avenida Osvaldo Cruz, s/n, no bairro Cidade Nova, município de Ilhéus-Ba. O Premier é metade odonto-médico, metade empresarial com os respectivos pavimentos discriminados abaixo:
01 pavimento térreo constituído de 11 (onze) lojas;
04 pavimentos de garagem (G1, G2, G3 e G4) tendo área total de 1250 m² cada
pavimento;
10 pavimentos Tipo, contendo cada pavimento 18 (dezoito) salas comerciais;
01 pavimento terraço com área privada com previsão para restaurante além de
uma sala de convenções.
O empreendimento comporta 149 vagas de garagens/estacionamentos autônomas e 180 salas comerciais, área técnica - para instalações elétricas, hidráulicas, salas de ar-condicionado para posicionamento das condensadoras, antecâmara e escada enclausurada, parada dos elevadores, hall dos elevadores e circulação comum. Cada sala comercial possui 01 (um) lavabo de uso exclusivo.
A Cicon realizará os serviços desta obra, conforme especificações técnicas, memoriais descritivos e projetos desenvolvidos.
2. POLÍTICA DA QUALIDADE
POLÍTICA DA QUALIDADE
A Cicon Construtora e Incorporadora visa satisfazer os seus clientes baseada nos seguintes
princípios:
-
C onstruir obras com qualidade;
-
I nvestir nos colaboradores;
-
C umprir os prazos estabelecidos;
-
O rganizar e melhorar continuamente os seus processos;
Para essa obra são adotadas as seguintes atividades para a sensibilização da qualidade:
Reuniões com o Comitê da qualidade;
Utilização de cartazes da Política da Qualidade;
Mural;
Squeeze.
3. OBJETIVOS DA QUALIDADE DA OBRA
A CICON definiu objetivos, metas e indicadores para assegurar a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade e cumprir a Política da Qualidade da empresa. Para tanto, esta Obra contribui com o resultado geral a partir do cumprimento dos objetivos:
Objetivo Meta Fórmula de Cálculo Frequência de Medição
Assegurar a Satisfação dos
Clientes
Índice de Satisfação dos Clientes ≥ 80%
(Número de itens avaliados entre bom e ótimo / número de itens pesquisados) x 100 Semestral Assegurar a Eficácia na Execução dos Serviços Índice de conformidade nas inspeções ≥ 90%
(Número de itens avaliados como conforme nas FIS’s /
número de itens inspecionados) x 100
Mensal
Assegurar bom nível de Competência dos
Colaboradores
Atingir Índice de Ações de Competência de 6 Hh
treinamento /colaborador/ano
(Qtde de Hh em ações de melhoria da competência no
período / qtde média de colaboradores no período)
Mensal
Manter índices baixos de Acidentes no
Trabalho
Ter no máximo 10 acidentes sem afastamento para cada 100 colaboradores / ano
Nº acidentes sem
Objetivo Meta Fórmula de Cálculo Frequência de Medição
Ter zero acidente com afastamento / ano Nº de acidentes com afastamento / ano Assegurar o Atendimento ao Cronograma do Empreendimento Índice de Cumprimento do Cronograma ≥ 90% (Número de etapas realizadas no prazo / Número de etapas previstas)
x 100
Mensal
Assegurar bom nível de conformidade dos
fornecedores
Atingir Avaliação Média ≥70% nas avaliações dos
fornecedores
Nota Média das Avaliações
dos Fornecedores Semestral
Assegurar bom nível de desempenho
ambiental
Tabulando resultados para definir metas
Índice de Geração de Resíduos Volume total de resíduos descartados (excluído solo) /
Número de trabalhadores
Mensal
Tabulando resultados para definir metas
Índice de Geração de Resíduos Volume total de resíduos descartados (excluído solo) / Área total construída ao final
da obra
No final da Obra
Tabulando resultados para definir metas
Índice de Consumo de Água Consumo de água potável no
canteiro de obras / Número de trabalhadores
Mensal
Tabulando resultados para definir metas
Índice de Consumo de Água Consumo de água potável no
canteiro de obras / Área total construída ao final da obra
No final da Obra
Tabulando resultados para definir metas
Índice de Consumo de Energia Elétrica Consumo de água potável no
canteiro de obras / Número de trabalhadores
Mensal
Tabulando resultados para definir metas
Índice de Consumo de Energia Elétrica Consumo de água potável no
canteiro de obras / Área total construída ao final da obra
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA OBRA
A estrutura organizacional e a autoridade das funções estabelecidas para esta obra estão representadas no organograma abaixo:
O Comitê da Qualidade da Obra é composto pelo Engenheiro Residente, Mestre de Obra, Estagiário, Técnico de Segurança e Saúde do Trabalho, Almoxarifado e Aux. Almoxarifado e, tem como atribuições principais:
Propor a melhoria e a racionalização dos processos de obra elevando sua produtividade e
garantindo sua qualidade contínua.
Aproximar o Engenheiro Residente, Mestre da Obra ou estagiário de seus empregados para
o melhor gerenciamento da obra.
Promover o treinamento e o acompanhamento da implantação dos procedimentos
padronizados.
Criar um canal de comunicação entre a obra e o Comitê Central da Qualidade, através do
Engenheiro Residente ou Mestre.
As responsabilidades e autoridade de cada função da obra estão definidas nos procedimentos da qualidade e procedimentos de execução de serviços.
O planejamento da obra foi elaborado pela Diretoria Técnica em conjunto com o Gerente de Produção que definiram o plano de ataque e recursos com base na análise de viabilidade, orçamento, memorial descritivo, especificações, projetos etc.:
Para elaboração do planejamento foi realizado o acompanhamento do cronograma físico no
programa Excel e gerado gráficos. Isto permite reprogramação das atividades mensalmente;
Acompanhamento será realizado pela Diretoria em conjunto com a Gerência de Produção e
engenheiro responsável pela obra através de reuniões quinzenais onde serão discutidos índices de produtividade, nivelamento de recursos, duração das atividades, avanço físico e serão feitos os re-planejamentos, se necessários. O planejamento inicial da obra está em anexo. (O cronograma de acompanhamento fica afixado na Sala da Engenharia da Obra).
O controle da mão de obra, de equipamentos, de produção, segurança do trabalho e o gerenciamento financeiro serão elaborados pela Diretoria junto com os responsáveis pelo setor da qualidade e de segurança e aplicados ao longo da obra, sob a responsabilidade dos mesmos. Ainda serão utilizados, como recursos para controle e acompanhamento, planilhas de acompanhamento físico de execução de serviços, gráficos de avanço físico, relatórios financeiros.
6. PROCESSOS CRÍTICOS
Apresentamos na figura abaixo o macro fluxo de processos da empresa, que inclui os processos relacionados com a obra, considerando os processos de gestão, relacionados ao produto e de apoio.
Tais processos são controlados por meio do cumprimento de procedimentos, documentados ou não, os quais são de conhecimento das funções responsáveis.
7. PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS À OBRA
CÓDIGO TÍTULO ADAPTAÇÕES PARA ESTA OBRA
PQ-01 Controle de Documentos e Registros
PQ-02 Suprimentos e Propriedade do Cliente
Item 4.1 Compra de materiais em adaptação para sistema SIENGE até Julho de 2013, até que seja implantado.
PQ-03 Gestão de Pessoas
PQ-04 Auditoria Interna
PQ- 05 Controle de Equipamentos de Medição
PQ-06 Controle de Produto Não-Conforme, Ação Corretiva,
Preventiva e Melhoria
PQ-08 Inspeção Final, Preservação dos Serviços Concluídos
e Entrega para o Cliente
PQ-09 Controle de Equipamentos de Produção
Controle da Grua de Torre “Flat-top” GBAS 30 no plano de manutenção de equipamentos da produção.
Manutenção preventiva a ser realizada: Conforme manual de uso Período: 200h ou mensalmente
8. SERVIÇOS CONTROLADOS APLICÁVEIS À OBRA
CÓDIGO TÍTULO ADAPTAÇÕES PARA ESTA
OBRA
PES 01 Escavação
PES 02 Instalação Hidro-sanitária
PES 03 Armação
PES-04 Instalação Elétrica
PES 05 Locação da Obra
PES 06 Pintura Interna e Externa
PES 07 Execução de Textura
PES 08 Revestimento Cerâmico Externo
PES 09 Piso Cerâmico
PES 10 Fixação de Portas e Rodapés
PES 11 Execução de Impermeabilização
PES 12 Execução de Alvenaria de Vedação
PES 13 Execução de Forro de Gesso
PES 14 Forma para Concreto Armado
PES 15 Cobertura de Telha Fibrocimento
PES 16 Concretagem com Concreto Usinado
PES 18 Revestimento Interno Cerâmico
PES 19 Execução de Fundação
PES 20 Assentamento de Louças e Metais Sanitários
PES 21 Chapisco, Emboço e Reboco
PES 22 Esquadrias de Alumínio
PES 23 Fixação de Esquadrias
PES 24 Execução de Contrapiso
PES 25 Execução de Argamassa
PES 27 Execução de peitoris e soleiras
PES 28 Execução de Gesso liso desempenado
9. MATERIAIS CONTROLADOS APLICÁVEIS À OBRA
Material Implementação das adaptações necessárias a TM – Tabela de Materiais
Aço (CA-50 e CA-60) Brita
Areia
Madeira: Serradas, Tábuas e Pontaletes Concreto Cerâmica Argamassa Rejunte Portas RE Fios e cabos Gesso Cimento Tinta Louças sanitárias Blocos Vidro Manta asfáltica Pastilhas Aditivo Impermeabilizante Soleiras Peitoris Aduelas Quadros Elétricos
10. RECURSOS
RECURSOS PARA A QUALIDADE Recursos de Pessoal
01 Engenheiro Residente 01 Mestre de Obras
01 Técnico de Segurança e Saúde do Trabalho 02 Armador
01 Estagiário
01 Aux. de Almoxarifado 01 Almoxarife
01 Encarregado de hidráulica/ Incêndio 04 Carpinteiro
RECURSOS PARA A QUALIDADE
01 Operador de Betoneira 13 Servente
09 Pedreiro
Recursos de equipamentos de inspeção e ensaios previstos no sistema da qualidade
Trenas metálicas de 5m; Trenas metálicas de 8m; Trena metálica de 20m; Esquadros metálicos; Níveis manuais de bolha; Prumo de Face; Prumo de Centro; Recursos de Infra-estrutura 01 Almoxarifado 01 Betoneira 04 Vibradores de Concreto 01 Computadores com internet Linha telefônica
01 Impressora jato tinta
04 Bebedouro
01 Bancada para policorte
Recursos de contratação de serviços para suporte ao sistema da qualidade
Laboratório para calibração de instrumentos de medição;
Empreiteiros de instalações elétricas e hidro sanitária Fornecedores de Projetos
Outros Recursos
EPI’s e EPC’s conforme NR 18
11. GESTÃO DE PESSOAS
A CICON determina e fornece treinamento necessário para satisfazer as necessidades de competência e verificar a eficácia das ações executadas.
O MF - Manual de Funções estabelece os requisitos de competência, com base em educação, conhecimento específico, habilidade e experiência profissional, para o pessoal que executa atividades que influenciam na conformidade dos serviços executados.
Os treinamentos são fornecidos aos empregados envolvido em cada serviço crítico no campo, antes do início do mesmo, onde são treinados nos procedimentos em que estão envolvidos; A sistemática de fornecimento de treinamentos está estabelecida no PQ-03 - Gestão de Pessoas. A seguir esta definida a matriz de treinamentos que são repassados aos colaboradores, sejam eles da empresa ou terceiros:
Equipe Própria Prestador de serviços
Treinamento Eng e nh e iro Re s id e nte Enc a rr e ga do d e o bra Es ta gi á rio Alm ox a rife / Aux il ia r Ar m a do r Carpi nte iro Ajud a nte Prá tic o Pe dre iro G e s s e iro Se rve nte O p. Guin c ho O p. Be ton e ira Enc a rr e ga do d e e lé tric a Enc a rr e ga do d e h id ráu li c a / in c ê nd io Fo rr o de g e s s o Pin tura Es qu a dria s de a lu m ín io e v id ros Enc a rr e ga do d e c a rpin ta ri a Política da Qualidade X X X X X X X X X X X X X X X X X X PQO – PREMIER X X X X X X X X X X X X X X X X X X PQ-01 X X X X PQ-02 X X X X PQ-03 X X X X PQ-04 X X X X PQ-05 X X X X PQ-06 X X X X PQ-08 X X X X PQ-09 X X X X PQ-10 X X X PES 01 X X X PES 02 X X X X PES 03 X X X X PES 04 X X X PES 05 X X X X X PES 06 X X X X PES 07 X X X X PES 08 X X X X X PES 09 X X X X PES 10 X X X X X
Equipe Própria Prestador de serviços Treinamento Eng e nh e iro Re s id e nte Enc a rr e ga do d e o bra Es ta gi á rio Alm ox a rife / Aux il ia r Ar m a do r Carpi nte iro Ajud a nte Prá tic o Pe dre iro G e s s e iro Se rve nte O p. Guin c ho O p. Be ton e ira Enc a rr e ga do d e e lé tric a Enc a rr e ga do d e h id ráu li c a / in c ê nd io Fo rr o de g e s s o Pin tura Es qu a dria s de a lu m ín io e v id ros Enc a rr e ga do d e c a rpin ta ri a PES 11 X X X X PES 12 X X X X X PES 13 X X X X PES 14 X X X X PES 16 X X X X PES 18 X X X X PES 19 X X X X X X X PES 20 X X X X PES 21 X X X X PES 22 X X X X PES 23 X X X X X PES 24 X X X X PES 25 X X X X X PES 27 X X X X PES 28 X X X X PES 29 X X X X Admissional SST X X X X X X X X X X X X X Operador de Betoneira X Serra policorte X Serra circular X Operador de Guincho X
12. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
A empresa define um “Plano de Manutenção de Equipamentos da Produção” para proceder a manutenção dos equipamentos considerados críticos para a qualidade da obra, conforme
procedimento PQ 09 - Controle de Equipamentos da Produção . O Plano utilizado nesta obra encontra-se em anexo.
Os equipamentos de medição também são mantidos em conformidade para uso por meio de atividades de verificação e/ou calibração dos mesmos, conforme PQ-05 - Controle de Equipamentos de Medição.
13. DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS
Todo resíduo produzido é disposto em locais específicos e segue as disposições definidas abaixo através da Tabela de Destinação dos Resíduos.
Os resíduos sólidos estão agrupados conforme a classificação da Resolução Conama 307 / 2002. Os colaboradores recebem treinamentos / orientação de como devem fazer a disposição correta destes resíduos.
Classe Resíduo Destinação e ações
A
Solo, tijolo, bloco, telhas, placas de revestimento, argamassa e
concreto
Destinado para reciclagem ou para aterro sanitário classe IIB.
No caso de solo, também é possível a sua incorporação às áreas de aterro.
Todo o entulho é coletado, armazenado e retirado em caçambas.
A disposição das caçambas no canteiro, bem como os métodos utilizados para a retirada do entulho devem evitar transportes excessivos e manter o
canteiro organizado, limpo e desimpedido,
notadamente nas vias de circulação e passagens.
São disponibilizados pelo almoxarife os
equipamentos de limpeza necessários à remoção de entulhos (vassouras, enxadas, carrinhos de mão etc).
B
Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e
gesso
Destinado para reciclagem ou reutilização.
Todo o resíduo é coletado, armazenado e retirado em transporte próprio ou de terceiros.
A disposição dos coletores no canteiro, bem como os métodos utilizados para a retirada do mesmo devem evitar transportes excessivos e manter o
canteiro organizado, limpo e desimpedido,
notadamente nas vias de circulação e passagens.
São disponibilizados pelo almoxarife os
equipamentos de limpeza necessários à remoção de entulhos (vassouras, enxadas, carrinhos de mão etc).
C
Restos de papéis de refeitório, de resíduo sanitário, de alimentos, uniformes, sacos de
cimento
Destinado como resíduo urbano, para coleta pela prefeitura
Os resíduos gerados são colocados em coletores, recolhidos e armazenados em sacos plásticos e dispostos em local para serem recolhidos até o lugar determinado pela coleta da Prefeitura.
São disponibilizados coletores de resíduos, no escritório da obra, nos sanitários e nos refeitórios.
Classe Resíduo Destinação e ações
D
Tintas, solventes, vernizes, óleos, graxas, e suas
embalagens
Telhas que contenham amianto Trapos e estopas contaminados
EPIs contaminados Trinchas e pincéis usados
Pilhas e baterias Pneus usados
Equipamentos eletroeletrônicos obsoletos ou danificados
Destinados para os fornecedores, aterros industriais ou outra destinação ambientalmente correta.
Os resíduos gerados são colocados em coletores ou áreas devidamente identificadas até o envio para destinação final.
--- Esgotos e águas servidas
Os esgotos e águas servidas são coletados separadamente, por meio de sistemas próprios independentes.
Todo esgoto gerado pelo canteiro é coletado por meio de ligação provisória realizada no início da obra pela concessionária de águas e esgotos local, conforme suas especificações.
Os vasos sanitários, lavatórios, mictórios e ralos são ligados diretamente à rede de esgoto com interposição de sifões hidráulicos atendendo as especificações das concessionárias locais. O resíduo líquido originado da lavagem de
betoneira é direcionado para um reservatório para decantação da parte sólida. Esta é disposta junto com o resíduo classe A e a água é reutilizada na lavagem da betoneira.
14 . Saúde e Segurança no Trabalho
Para assegurar um bom desempenho de segurança e saúde no trabalho, a empresa tem e cumpre uma série de práticas em sintonia com a legislação vigente.
Entre as práticas consideradas mais relevantes está o treinamento e conscientização dos colaboradores quanto aos perigos e riscos que possam estar expostos nos locais de trabalho, e quanto aos procedimentos para prevenir ou reduzir tais riscos. Tais perigos e riscos são identificados e avaliados no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA ou no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT Treinamentos específicos são exigidos / assegurados para as funções que realizam atividades previstas em legislação, a exemplo de eletricista, operadores de equipamentos de movimentação de materiais e pessoas, montadores de andaime, trabalhadores que atuam em locais confinados, trabalhadores que realizam trabalho em altura.
As mesmas condições dadas aos empregados da CICON são exigidas das empresas prestadoras de serviços que trabalham nos empreendimentos da empresa.
A seguir estão descritas algumas práticas relevantes de segurança e saúde:
14.1 SERVIÇO ESPECIALIZADO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - SESMT
O SESMT da Cicon está estruturado e organizado em conformidade com o que estabelece a legislação vigente (NR 4, Portaria 3.214/78 do MTE) com o objetivo de atender as necessidades de planejamento e manutenção da segurança e saúde no trabalho de seus colaboradores.
A estrutura da equipe depende do grau de risco da atividade da empresa e do número de empregados nos estabelecimentos sob gestão da mesma.
Caso ocorram acidentes relacionados ao trabalho, estes são registrados e analisados internamente, e comunicados ao órgão da Previdência por meio da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT.
Hierarquicamente e tecnicamente, a equipe do SESMT alocado ao empreendimento responde diretamente ao Diretor Técnico. Administrativamente a equipe responde ao Engenheiro Residente, que é o principal responsável pelos custos, implementação dos programas e apresentação de resultados.
14.2 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – (CIPA)
A CIPA é constituída, consoante o que determina as normas regulamentadoras correspondentes, NR–05 e NR-18, aprovadas pela Portaria 3214 de 08.06.78 do MTE. O dimensionamento é feito de acordo com o quadro anexo á referida norma, e considera o grupo que a empresa se enquadra e o número de empregados nos estabelecimentos sob gestão da empresa.
Mesmo quando está desobrigada de constituir a CIPA, a Cicon designa formalmente um empregado para tratar das suas questões relativas ao tema, em cada empreendimento.
Quando é necessário constituir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, o Encarregado de RH providencia o registro da mesma no Órgão Regional do Ministério do Trabalho – MTE.
14.3 PPRA e PCMAT
A Cicon elabora o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e/ou o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT específico do empreendimento, com base no que estabelece as normas regulamentadoras NR-9 e NR-18. Os programas visam à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
As ações do PPRA e/ou PCMAT são desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo
sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
Pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que necessário, é realizada, pelo SESMT, uma análise global do PPRA / PCMAT, para avaliação da sua implantação e consequente realização dos ajustes necessários, e estabelecimento de novas metas e prioridades.
O cronograma previsto no escopo do documento indica claramente os prazos para a implantação das etapas e cumprimento das metas do Programa.
14.4 PCMSO
O PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional da Cicon, em cada empreendimento, tem como base a NR 7 e o PPRA / PCMAT elaborado para o mesmo. Este Programa define as ações de acompanhamento e de controle da saúde de cada colaborador, a partir dos riscos ambientais aos quais estão expostos e dos resultados dos exames laboratoriais a que são submetidos.
O resultado dos exames realizados é informado a cada colaborador. 14.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs
Os EPIs são definidos e disponibilizados para os empregados, de acordo com as diretrizes da NR-06 e NR-18, sendo identificados quando da elaboração do PPRA / PCMAT.
O empregado é o responsável direto pela utilização e conservação do seu equipamento de proteção individual, sendo instruídos por meio de treinamento e conscientização adequados, sendo a Cicon responsável pela escolha, aquisição, armazenamento, entrega e substituição de EPIs, ou partes destes.
14.6 INSTALAÇÕES FÍSICAS
As instalações físicas dos empreendimentos, incluindo instalações sanitárias, banheiros, vestiário e local de refeições são concebidas de forma a proporcionar um ambiente de trabalho adequado cumprindo, no mínimo, as exigências legais.
14. CONTROLE DE REGISTROS
Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Tempo de
retenção Descarte Ficha de Inspeção de Serviço –, Escavação, Execução de Fundação, Armação, Forma para concreto armado. Sala de
engenharia Pasta Por pavimento
Até o final da obra
Arquivo morto
Lista de controle de projetos (Obra)
Sala de
engenharia Pasta Por data
Até o térmico da obra Escritório Indicadores de Sustentabilidade Sala de
engenharia Pasta Por mês
Até o térmico da
obra
Escritório
15. HISTÓRICO DE REVISÕES
REV DATA MOTIVO
00 29/08/2012 Emissão inicial
01 17/04/2013
Inclusão de indicador de desempenho ambiental; Adaptações no PQ 02;
Item 11 inclusão de betoneiro em equipe própria, e dos treinamentos admissional, operador de betoneira, serra circular e serra policorte. Alteração em toda a tabela de destinação de resíduos sólidos e líquidos; Inserção do item 14 – Saúde e Segurança no trabalho
02 25/05/2014
Inclusão das PES 27, 28 e 29. Revisão do mapa hierárquico. Layout canteiro de obra.
16. ANEXOS
Projeto do Canteiro;
Planejamento da Obra;
Plano de Manutenção de Equipamentos da Produção.
Elaborado/revisado por:
________________________ 25/05/2014
Diego Garcia Haye Data
Aprovado para uso:
__________________________ 25/05/2014 Roque Junior Data