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Relatório de Resultados Quarto Trimestre de 2020

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Academic year: 2021

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Teleconferências 4T20 Quinta-feira, 18 de março de 2021

Webcast ao vivo Acesso em www.voegol.com.br/ri

Em Português Em Inglês

13h30 (horário de Brasília) 12h30 (horário de Nova York)

12h00 (horário de Brasília) 11h00 (horário de Nova York)

Telefone: +55 (11) 3181-8565 Telefone: +1 (412) 317-6382

Código: GOL Código: GOL

Replay: +55 (11) 3193-1012 Replay: +1 (412) 317-0088

Código: 2000720# Código: 10151330

Relatório de Resultados

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GOL Mantém Posição de Liderança e Retoma Diminuição

do CASK com o Retorno Operacional do 737 MAX

A Companhia preservou liquidez e teve geração líquida de caixa de R$3 milhões/dia no 4T20; Forte disciplina na gestão da capacidade e liderança no mercado doméstico pelo 5º ano consecutivo;

Primeira aérea no mundo a reiniciar operações com o 737 MAX após a recertificação da aeronave.

18 de março de 2021 - São Paulo - A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (“GOL” ou “Companhia”) (B3: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior Companhia aérea doméstica do Brasil, anunciou hoje o resultado consolidado do quarto trimestre de 2020 (4T20) e do ano de 2020, detalhando também suas iniciativas contínuas em resposta à pandemia de Covid-19.

Todas as informações são apresentadas em Reais (R$), de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) e com métricas ajustadas e estão disponibilizadas para possibilitar a comparabilidade nesse trimestre com o mesmo período do ano anterior. Tais indicadores ajustados excluem os gastos relacionados ao percentual da frota não operacional que a GOL manteve em solo nesse período, e estão detalhados na tabela da seção “despesas operacionais”. As comparações são em relação ao quarto trimestre de 2019 (4T19), exceto quando especificadas de outra forma.

“Após o encerramento do ano mais desafiador na história da aviação comercial, seguimos focados na gestão dos impactos da pandemia de Covid-19 no nosso negócio, com determinação, clareza e confiança,” disse Paulo Kakinoff, Diretor-Presidente. “O modelo de negócios da GOL é o principal diferencial para superarmos os desafios que essa crise impõe às empresas aéreas. Nosso modelo operacional de frota com um único tipo de aeronave, menor estrutura de custos com predominância de componentes variáveis, e posição dominante nos principais hubs brasileiros de alta densidade nos permite, rapidamente, adicionar ou descontinuar rotas em resposta às oscilações de demanda, enquanto mantemos disciplina quanto a capacidade e rentabilidade. Acreditamos que as atuais condições mercadológicas, apesar de difíceis, são temporárias e que a demanda continuará a se recuperar à medida que avança a vacinação no Brasil. Reiteramos a convicção de que a GOL emergirá ainda mais forte e resiliente com a normalização dos mercados.”

Em dezembro, a Companhia foi a primeira empresa aérea do mundo a retomar voos com a aeronave Boeing 737 MAX, encerrando aproximadamente 20 meses de paralisação, após a efetiva aprovação dos órgãos reguladores – FAA e ANAC – por meio de um processo rigoroso e completo de recertificação, que garante os mais altos níveis de confiabilidade e segurança operacional. Essa aeronave de última geração é um dos pilares da estratégia da GOL para fortalecer ainda mais sua sustentabilidade como negócio, por meio do aprimoramento contínuo dos indicadores ambientais, sociais e de governança. As aeronaves MAX 737 promovem uma redução de 16% nas emissões de carbono e consomem 15% menos combustível em relação ao 737 NG, além de possibilitar que a Companhia gerencie mais eficazmente sua malha aérea e voe distâncias mais longas. A GOL foi avaliada pela MSCI, em seu ESG Rating Scorecard, como uma das empresas aéreas mais sustentáveis e eficientes em carbono globalmente, atingindo índices de emissões de carbono até 20% menores que seus pares da indústria.

“A GOL reconhece a importância e a necessidade de políticas ambientais, sociais e de governança para assegurar a perpetuidade do negócio, criando valor para toda a comunidade”, disse Celso Ferrer, Diretor Vice-presidente de Operações. “Implementamos uma Política de Sustentabilidade para orientar o estabelecimento de programas e estratégias ambientais, sociais e de governança em linha com o padrão do Sustainability Accounting

Standards Board (“SASB”) para o setor de aviação civil”.

Sumário dos Resultados do 4T20

• O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) reduziu 42% comparativamente ao 4T19, totalizando 6,2 bilhões. O RPK praticamente dobrou quando comparado ao 3T20;

• O Assento Quilômetro Ofertado (ASK) diminuiu 42% em relação ao 4T19, porém aumentou 93% versus o 3T20;

• A GOL transportou 5,2 milhões de Clientes no trimestre, um declínio de 46% versus o 4T19. Em relação ao 3T20, a Companhia registrou um aumento de 100%;

• A receita líquida foi de R$1,9 bilhão, uma queda de 50% em relação ao 4T19, enquanto expandiu 94% versus o 3T20. A receita mensal foi de R$574 milhões em outubro a R$784 milhões em dezembro, um crescimento de 37% dentro do 4T20. As outras receitas (principalmente cargas e fidelidade) totalizaram R$172 milhões, equivalente a 9,1% das receitas totais. No ano de 2020 a receita líquida atingiu R$6,4 bilhões, inferior aos R$13,9 bilhões registrados em 2019;

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• A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 24,57 centavos (R$), redução de 14,4% em relação ao 4T19, e 0,6% acima do registrado no 3T20. A Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) foi 22,34 centavos (R$), queda de 17% em relação ao 4T19, e crescimento de 1,5% em comparação ao 3T20;

• O EBITDA ajustado e o EBIT ajustado foram de R$558,5 milhões e R$346,8 milhões, respectivamente, e refletem o resultado do nosso gerenciamento racional e responsável da oferta em relação à demanda. No ano de 2020, o EBITDA ajustado e o EBIT ajustado foram de R$2,5 bilhões e R$1,6 bilhão, respectivamente; e

• O prejuízo líquido após participação de minoritários foi de R$862 milhões, excluindo variações cambiais e monetárias, despesas líquidas não recorrentes, ganhos relacionados a Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls. No ano de 2020 o prejuízo líquido após participação de minoritários foi de R$2,3 bilhões, enquanto em 2019 a GOL obteve lucro líquido de R$0,7 bilhão.

Desempenho Operacional e Financeiro

Indicadores operacionais: As métricas a seguir demonstram a gestão eficiente de capacidade e precificação,

com o permanente foco da Companhia em sustentar os patamares da receita, mesmo com a redução no volume de passageiros corporativos:

(i) Yield médio por passageiro de 27,55 centavos (R$), redução de 17% em comparação com o 4T19, principalmente em função da reconfiguração da malha da Companhia, concentrando e distribuindo as operações via seus hubs e, por consequência, aumentando a distância da etapa média;

(ii) Taxa de ocupação média de 81,1%, uma redução de 0,4 p.p. em relação ao 4T19, principalmente em decorrência da mais prudente gestão de oferta da indústria, adicionando capacidade em equilíbrio com os sinais da demanda e com auxílio de nossas ferramentas de data analytics;

(iii) Utilização de aeronaves de 8,9 horas/dia, uma evolução de 32,8% em relação ao 3T20, consistente com o aumento da demanda durante o 4T20; e

(iv) Pontualidade de 92,5%, um aumento de 6,3 p.p. em comparação com o 4T19, de acordo com a Infraero e dados fornecidos pelos principais aeroportos.

Custos: O Custo por Assento Quilômetro Ofertado (CASK) foi de 26,44 centavos (R$), 25% maior em comparação

ao mesmo período do ano anterior para bases nominais, mas 4% menor excluindo a variação cambial entre os períodos. No trimestre, os custos incorridos estritamente relacionados aos voos operados (CASK ajustado) corresponderam a 20,06 centavos (R$). Em relação ao 4T19, reflete uma queda de 4,9% em bases nominais e queda de 27,4% excluindo a variação cambial entre os períodos e demonstra o contínuo foco da Companhia em readequar sua estrutura de custo unitários a patamares inclusive mais eficientes quando comparado ao período pré-pandemia, tendo convertido seus principais custos fixos de folha de pagamento e de frota em componentes de custo variáveis.

Margens: O EBIT ajustado foi de R$346,8 milhões, correspondendo a uma margem de 18,3%, o que demonstra

o restabelecimento das margens operacionais necessárias para suportar o crescimento da operação. O EBITDA ajustado atingiu R$558,5 milhões, evidenciando os bem-sucedidos esforços de sustentabilidade, com equilíbrio entre oferta e demanda. No ano de 2020, atingimos margens EBIT e EBITDA ajustada de 24,4% e 38,7%, respectivamente.

Leasing: Em janeiro/21, a Companhia concluiu todas suas renegociações com seus parceiros lessores de

aeronaves, proporcionando que ela obtenha reduções nos valores de arrendamentos atuais e futuros, convertendo uma parcela dos pagamentos mensais de fixos para variáveis (power-by-the-hour). Os acordos da GOL estão ajustados à recuperação da demanda em 2021 e, também, representarão uma efetiva economia na estrutura de custos unitários da Companhia. Esses contratos possuem valores mais baixos no médio e no longo prazo, evitando aumento de custos com acordos onerosos de simples diferimento, mantendo a GOL como a companhia com o menor endividamento de aeronaves entre seus pares locais e com o menor compromisso de dólares por aeronave. A economia total estimada de fluxo de caixa nos próximos doze meses, para esses ajustes contratuais com os parceiros de arrendamento de aeronaves da GOL, deve ultrapassar R$1,2 bilhão.

Liquidez: Em dezembro, a Companhia atingiu pelo segundo mês consecutivo geração de caixa por meio de sua

gestão de capital de giro e encerrou o ano com um nível de R$2,6 bilhões em liquidez. Ao mesmo tempo, como consequência do trabalho dos últimos anos e da cooperação entre a GOL e seus parceiros fornecedores, a Companhia preservou seu balanço. Os passivos correntes da GOL ao final de 2020 foram comparáveis aos do final de 2019, e refletem a recomposição das saídas de caixa em um ambiente com o patamar significativamente reduzido de entradas.

• No 4T20, a Companhia realizou uma emissão de Notas sêniores garantidas com vencimento em 2026, no valor de US$200 milhões com cupom de 8% a.a. Tais recursos foram destinados para a sustentação do capital de giro e redução de seu endividamento de curto prazo, bem como alongamento de seu perfil de dívida. A

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relação dívida líquida (excluindo as Exchangeable Notes e os bônus perpétuos) sobre EBITDA UDM ajustado foi de 5,3x em 31/12/20, representando a menor alavancagem entre seus pares.

• A GOL recebeu elevação do rating de crédito pela Fitch em 9 de outubro, que elevou os ratings de emissor e de emissão da Companhia de “CCC-" para “CCC+”, e pela Moody’s em 17/12/20, que elevou os ratings de crédito de “Caa1” para “B3”. Essas melhorias representam uma aproximação do objetivo da administração de retornar as classificações de crédito da GOL aos mesmos patamares obtidos no início de 2020.

Comentários da Administração sobre os Resultados

Em 15/01/21, a GOL completou 20 anos de atuação, com mais de 500 milhões de Clientes transportados no curso da sua história. Durante essas duas décadas de constantes inovações, a GOL transformou a história da aviação comercial no Brasil e democratizou o transporte aéreo nacional com qualidade, uma jornada que a trouxe à liderança do mercado doméstico brasileiro pelo 5º ano consecutivo, com market share de 38%. A GOL operou mais de 4,2 milhões de voos para destinos no Brasil, na América Latina, no Caribe e nos Estados Unidos, enquanto sua frota cresceu de 13 aeronaves em janeiro/2001 para 128 atualmente.

“Essa história é escrita diariamente pelo nosso Time de Águias, composto por milhares de pessoas que se dedicam à GOL. Mais uma vez, gostaríamos de agradecer a nossos Colaboradores pela lealdade, dedicação e pela proatividade, que são fundamentais para o sucesso da Companhia, especialmente durante esse momento de pandemia, quando o trabalho árduo do nosso Time de Águias tem prestado um serviço essencial aos brasileiros, transportado profissionais de saúde e, mais recentemente, auxiliado na distribuição das vacinas. Nos orgulha constatar que isso foi resultado do desenvolvimento de uma empresa aérea inteligente e comprometida com a eficiência. A democratização do transporte aéreo sempre será a nossa marca registrada e ela nos motiva a continuar ampliando horizontes”, adicionou Kakinoff.

Experiência do Cliente e Segurança pessoal: O Net Promoter Score (NPS) da GOL foi de 34 no trimestre e 38

no acumulado de 2020, uma sólida métrica indicativa da combinação vencedora do produto best-in-market e do elevado engajamento da equipe de atendimento ao Cliente da Companhia. Pelo quinto ano consecutivo, a GOL foi eleita pelo prêmio Top of Mind como a companhia aérea mais lembrada do país.

“A reputação da GOL entre nossos Clientes atesta nossa capacidade de adaptação frente à crise global que reformulou completamente o setor da aviação comercial. Sem dúvidas esse prêmio é um motivo de orgulho para todo o Time de Águias”, comentou Kakinoff. “Acreditamos que manter a confiança do consumidor será importante durante e após a pandemia, pois os Clientes escolherão voar em empresas aéreas com um sólido histórico de Serviço e Segurança.”

Sustentabilidade como direcionador estratégico: Por meio de sua Política de Sustentabilidade, a Companhia

estabeleceu uma estratégia para fortalecer suas práticas ambientais, sociais e de governança. Em 2020, a GOL foi a única empresa brasileira incluída em uma seleta lista de 13 aéreas globais que receberam a certificação Estágio 1 da IATA Environmental Assessment, IEnvA, que é a validação de que a Companhia desenvolveu uma política ambiental consistente e está cumprindo suas responsabilidades.

Durante a pandemia, a GOL também apoia importantes iniciativas de saúde e sociais, incluindo o transporte gratuito de medicamentos e de Profissionais da Saúde voando a trabalho, assim como disponibilizando a sua malha aérea aos órgãos governamentais para distribuição das vacinas. Em 2020, a Companhia fez parceria com o Hospital Albert Einstein, autoridade em saúde pública e privada no Brasil e na América Latina, visando o desenvolvimento um projeto de assessoria para avaliar, reestruturar e certificar suas já rígidas medidas de higienização contra a disseminação do coronavírus em aeronaves e aeroportos. A GOL é a primeira e única empresa no Brasil a obter o selo Einstein Covid-19 para Normas de Qualidade e Segurança. Consulte a página 17 para mais informações sobre as políticas e iniciativas ambientais, sociais e de governança da Companhia.

Vendas: No quarto trimestre, as vendas brutas consolidadas atingiram aproximadamente R$2,5 bilhões,

aumento de 44% em relação ao 3T20. As vendas médias diárias da GOL superaram R$27 milhões, as quais representam cerca de 80% dos níveis de venda pré-pandemia. Com os voos adicionais durante o mês de dezembro, a receita de passageiros transportados aumentou 91% sobre o 3T20. Durante o mês de novembro, a campanha de Black Friday da Companhia resultou na venda de mais de meio milhão de bilhetes.

Kakinoff comentou: “Observamos um aumento substancial nas vendas durante o quarto trimestre, à medida que os passageiros voltaram a voar. Sabemos que a recuperação não será linear, mas isso indica a rapidez com que a demanda pode retornar com o avanço no processo de vacinação no Brasil”. Estamos preparados para atender a demanda com nossa modelo operacional flexível e de baixos custos.”

O Ministério da Saúde prevê ter 576 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 até o final deste ano, de acordo com documento apresentado em audiência federal no Senado em 04/03/21. Dessas, 415 milhões já foram contratadas, enquanto 161 milhões estão em negociação. A previsão inclui os imunizantes Oxford-AstraZeneca, CoronaVac, Covaxin, Sputnik V, Johnson&Johnson Janssen, Pfizer-BioNTech e Moderna. A estimativa também conta com 9 milhões de doses recebidas pelo consórcio Covax. Algumas dessas vacinas ainda não obtiveram registro ou aprovação para uso emergencial da Anvisa. O Ministério da Saúde prevê que todos os brasileiros possam ser vacinados até final de 2021.

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Capacidade: A Companhia mantém forte posição nos principais aeroportos brasileiros por meio de sua malha

consolidada e com principais hubs em GRU, GIG, BSB e FOR. Além disso, a GOL estabeleceu em julho/20 um novo hub em Salvador, por meio do qual a Companhia poderá explorar novos mercados regionais em conjunto com seus parceiros estratégicos.

Celso complementou: “A adequação da capacidade à demanda sempre foi um diferencial competitivo da gestão de frota da Companhia e nos permite manter significativa flexibilidade para responder às tendências preponderantes do tráfego aéreo. Não enfrentamos as mesmas preocupações de nossos competidores com complexidade de frota ou exposição de aeronaves de grande porte exclusivamente destinadas para o mercado internacional. Durante a pandemia, continuamos na liderança da indústria na gestão da capacidade, mantendo alto níveis de taxa de ocupação, consistentes com o período pré-pandemia.”

Ajustes de malha e frota: Comparativamente ao 3T20, os voos diários dobraram chegando a 403 no 4T20,

para servir 177 mercados, representando 54% da frequência diária do 4T19, sendo que 166 desses mercados são operados pela Companhia e 11 via parceiros da GOL. A GOL reabriu 6 bases no Brasil durante o trimestre: Carajás (CKS), Fernando de Noronha (FEN), Cruzeiro do Sul (CZS),Jericoacoara (JJD), Caldas Novas (CLV) e Cabo Frio (CFB). Com essas reaberturas no quarto trimestre, a GOL operou em 100% das bases da malha doméstica do período anterior à pandemia. A Companhia permanece atenta às determinações dos governos de outros países e ao comportamento da demanda para atuar novamente com sua malha internacional. A Companhia concluiu seu plano de ajuste de frota do ano de 2020 e encerrou dezembro com uma frota total de 127 B737s, sendo 7 MAX e com 95 aeronaves em operação, um aumento de 24 aeronaves comparativamente ao final de setembro/20.

Liquidez e obrigações financeiras: Em 2020, a Administração da GOL honrou totalmente seus compromissos

com o mercado global de capitais, incluindo as amortizações de seus Senior Notes de 2022 (US$78 milhões no 1T20), e seu Term Loan B no valor de US$300 milhões no 3T20. Durante o 4T20, a Companhia amortizou aproximadamente R$1 bilhão em dívidas financeiras, reduzindo significativamente sua dívida de curto prazo, que neste momento está concentrado primordialmente com bancos locais, com os quais a GOL mantém bom relacionamento. Considerando os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes potenciais de liquidez da Companhia superam R$5 bilhões. O prazo médio de vencimento da dívida de longo prazo da GOL, excluindo arrendamento de aeronaves e notas perpétuas, é de aproximadamente três anos.

“Mesmo durante este ano desafiador, mantivemos nossa disciplina de liability management e endereçamos todas as obrigações financeiras relevantes previstas em nosso fluxo de caixa. Terminamos o ano de 2020 com uma redução significativa no endividamento de curto prazo e solidificamos nossa parceria com os principais provedores de capital de giro. O nosso novo programa de dívida garantida também demonstra que foi acertada a decisão da Companhia em aguardar pelo melhor momento e custo de acessar capital, alinhado com criação de valor, aumentando a flexibilidade financeira e reforçando a sua estrutura de capital”, disse Richard Lark, Diretor Vice-Presidente Financeiro. “Nossa gestão financeira, desde o início da pandemia, reflete o compromisso da GOL em manter uma sólida estrutura de capital e nosso foco em minimizar o custo e fortalecer o balanço patrimonial à medida que conseguimos uma maior recuperação.”

Proposta para Combinação de GLA e Smiles: Em dezembro, a GOL e a GLA (GOL Linhas Aéreas Ltda.)

entregaram ao Conselho de Administração da Smiles uma nova proposta para combinação das duas subsidiárias operacionais da Companhia: a GLA, maior empresa aérea doméstica do Brasil; e a Smiles, o programa de fidelidade e milhagem. Com melhor visibilidade dos requisitos necessários para uma gestão mais eficiente dos seus negócios, a GOL acredita que a transação proposta é uma etapa importante para maximizar o valor futuro para os acionistas da Companhia e da Smiles, com aumento da competitividade mercadológica do Grupo GOL. Como estamos atravessando um ambiente operacional desafiador no Brasil, isso torna a conclusão bem-sucedida dessa transação ainda mais crítica para ambas as empresas, e reduzirá os riscos que ambas enfrentam durante a pandemia. A proposta de reorganização societária está submetida à aprovação dos acionistas da Companhia e da Smiles em assembleia convocada para 24 de março.

Kakinoff comentou: “Acreditamos que a incorporação assegurará a competitividade necessária da empresa aérea e do programa de fidelidade, simplificando a governança, reforçando a estrutura de capital combinada, e reduzindo custos operacionais, administrativos e financeiros, assim como eliminando ineficiências fiscais – portanto, maximizando valor para todos os acionistas do Grupo GOL”.

Confiança com a Retomada das Viagens

As principais iniciativas da Companhia para a retomada das viagens e a recuperação no mercado de transporte aéreo são:

Saúde e Segurança dos Colaboradores e Clientes: A GOL foi a primeira empresa aérea a receber, em

16/12/20, a Certificação do Einstein para chancelar os rígidos protocolos de Segurança e Saúde adotados pela Companhia. Com o apoio do Hospital Albert Einstein, que é referência em saúde pública e privada no Brasil e na América Latina e um dos protagonistas nas ações de enfrentamento da Covid-19 no País, a GOL mapeou, avaliou e ajustou os seus já rígidos protocolos de sanitização.

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“Por meio dos nossos valores e histórico de Servir e Segurança, os nossos Clientes confiam em voar com a Companhia. Atuamos em todas as frentes, incluindo venda de bilhetes, atendimento ao Cliente, embarque, experiência a bordo e desembarque com elevados padrões de sanitização, para que nossos passageiros estejam seguros e confortáveis com toda a experiência de voo. Acreditamos que os Clientes desejarão voar com a empresa aérea em que mais confiam em Serviço e Segurança, durante e após a pandemia”, disse Eduardo Bernardes, Diretor Vice-presidente de Vendas e Marketing.

Transporte e disponibilização de vacinas pelo Brasil: O Programa Nacional de Imunização foi iniciado em

18/01/21, após a aprovação da Anvisa para o uso emergencial das vacinas Oxford-AstraZeneca e CoronaVac. A GOL está disponibilizando gratuitamente espaço em suas aeronaves às autoridades brasileiras para o transporte das vacinas de Covid-19, colaborando assim com o Programa, de vital importância para confrontar essa pandemia. A progressiva imunização é um sinal positivo para reaquecimento econômico e aumento da demanda por voos da Companhia, reativando também a demanda do segmento corporativo.

Melhoria de eficiência com retorno do 737 MAX à frota: A GOL foi a primeira empresa aérea do mundo a

retomar voos com o MAX, após a conclusão do processo de recertificação da aeronave. A reintrodução deste equipamento à malha doméstica em rotas de longa distância teve completa aceitação por parte dos Clientes. A Companhia tem um pedido de recebimento futuro de 95 aeronaves MAX e espera acelerar a transição do atual modelo 737 NG, de forma a potencializar as oportunidades de redução de custo e ganhos de eficiência. Em janeiro, a GOL recebeu sua 8ª aeronave 737 MAX e espera terminar 2021 com nove entregas adicionais, o que intensificará suas economias de custo com combustível.

Atualmente, todas as oito aeronaves 737 MAX estão operando rotas domésticas de etapa média mais longa enquanto se espera uma recuperação mais lenta no mercado internacional. A GOL espera encerrar o ano com aproximadamente 15% da frota de NGs substituída pelo MAX, o que irá acelerar a retomada do CASK aos patamares comparáveis ao período pré-pandemia.

Desenvolvimentos Recentes e Considerações para o 1T21

Cargas: A GOLLOG lançou o Super Expresso em janeiro/21, serviço que permite a entrega de encomendas no

mesmo dia, utilizando a capilaridade e o alcance nacional da malha aérea eficiente da Companhia. Em fevereiro/21, a GOLLOG firmou parceria com o grupo Comporte, formado pelas empresas Tex, União, Itamarati, Cruz e Elux, para incrementar serviços de entrega multimodal e fortalecer o conceito de “última milha”, unindo a eficiência do transporte rodoviário com a capilaridade da malha da Companhia.

Arrefecimento da demanda por viagens: Em fevereiro/21, houve uma queda de 15% na busca por passagens aéreas da Companhia, em relação a janeiro/21, com uma redução de 28% no volume de vendas durante esse mês, em função da queda persistente na demanda por viagens decorrente da “segunda onda” de casos de Covid-19 no Brasil, de Clientes aguardando pela vacinação e do início da baixa temporada.

Kakinoff comenta: “Após meses de recuperação no tráfego doméstico, com taxas de crescimento entre as maiores nos principais mercados do mundo durante a pandemia, estamos vendo uma redução na demanda de viagens devido ao crescimento do número de casos de Covid-19 no Brasil, combinado com o aumento de restrições para voos internacionais. A GOL continuará preparada para reagir de forma rápida na adaptação de sua malha aérea, com flexibilidade para enfrentar oscilações de demanda nos próximos meses.”

Capacidade: Como resposta à relevante queda nas vendas, aumento no número de cancelamentos e não

comparecimentos (no-show), a malha aérea da GOL foi reduzida em 4% entre a primeira e a quarta semanas de fevereiro para adequar os custos ao patamar de entradas. Em março/21, a Companhia implementará uma redução ainda maior e operará cerca de 250 voos/dia, o que significa cerca de 40% do realizado em março/20. Essa redução na programação de voos domésticos da GOL reflete a menor demanda por viagens no Brasil, como consequência da segunda onda de Covid-19, Clientes aguardando a vacinação e o início da baixa temporada. A adequação da capacidade à demanda tem sido uma vantagem chave da gestão de frota da Companhia ao antecipar este movimento enquanto se observa um poder de reação mais lento de seus pares. O cenário atual de planejamento de capacidade da GOL assume uma redução de 7% no 1T21 em relação ao 4T20. Após diminuir sua frota em 13 aeronaves B737-800 arrendadas em 2020, a Companhia planeja devolver outras quatro aeronaves no 1T21.

Aumentando a Vantagem de Custo da GOL: Em fevereiro/21, a GOL operou cerca de 355 voos/dia, o que

significa cerca de 48% do realizado em fevereiro/20. Essa redução na programação de voos domésticos da Companhia reflete a menor demanda por viagens no Brasil, como consequência da segunda onda de Covid-19 e o início da baixa temporada. Neste mês, a GOL adaptou sua frota e opera 59 aeronaves em sua malha para controlar a capacidade e os custos no período de menor demanda. Para o 1T21, a GOL espera manter os custos de pessoal em sua posição reduzida, ou seja, de até 40% dos patamares pré-pandemia. Por ter convertido uma parcela significativa dos seus custos fixos de folha de pagamento e de frota em custos variáveis, a Companhia está bem posicionada para expandir sua liderança em custo unitário.

Atuando para o equilíbrio no fluxo de caixa: Com base em premissas conservadoras e promovendo o

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medidas para minimizar o consumo líquido de caixa e manter o equilíbrio de seu fluxo de caixa operacional. Para o 1T21, em função da antecipação na transição de sua operação da alta para a baixa temporada devido as suspensões do feriado de carnaval, a Companhia estima um consumo líquido de R$3 milhões/dia, uma visão cautelosa com base no recente aumento do número de casos de Covid-19 no Brasil.

A Companhia trabalha diariamente com seus stakeholders para atravessar essa “segunda onda” da Covid-19 no Brasil, e administra de forma conservadora suas operações e liquidez até que a taxa de infecção comece a diminuir e o percentual da população imunizada cresça. A GOL implementou diversas iniciativas necessárias para minimizar custos fixos, uma vez que reduz suas operações para atender a demanda atual por viagens aéreas. Essas medidas incluem, entre outras, a postergação temporária de pagamentos a importantes parceiros da Companhia.

Liquidez: A GOL espera encerrar o 1T21 com R$1,9 bilhão em liquidez e R$14,3 bilhões em dívida líquida

ajustada. Diversas importantes iniciativas são relevantes para assegurar que a Companhia mantenha a liquidez nos patamares esperados no final do 1T21. Richard Lark concluiu: “O apoio contínuo dos nossos stakeholders é fundamental para assegurar a manutenção dos meses necessários com os recursos disponíveis para a GOL atravessar essa crise.”

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Indicadores Operacionais e Financeiros

Dados de Tráfego – GOL (em Milhões) 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

RPK GOL – Total 6.242 10.807 -42,2% 20.127 41.862 -51,9% RPK GOL – Mercado Doméstico 6.242 9.630 -35,2% 18.837 36.391 -48,2% RPK GOL – Mercado Internacional - 1.176 NM 1.290 5.472 -76,4% ASK GOL – Total 7.698 13.257 -41,9% 25.142 51.065 -50,8% ASK GOL – Mercado Doméstico 7.698 11.667 -34,0% 23.358 43.897 -46,8% ASK GOL – Mercado Internacional - 1.590 NM 1.784 7.168 -75,1% Taxa de Ocupação GOL – Total 81,1% 81,5% -0,4 p.p. 80,1% 82,0% -1,9 p.p. Taxa de Ocupação GOL – Mercado Doméstico 81,1% 82,5% -1,4 p.p. 80,6% 82,9% -2,3 p.p. Taxa de Ocupação GOL – Mercado Internacional - 74,0% NM 72,3% 76,3% -4,0 p.p.

Dados Operacionais 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Passageiros Pagantes - Pax Transportados (’000) 5.199 9.660 -46,2% 16.776 36.445 -54,0% Média de Utilização de Aeronaves (Horas/Dia) 8,9 12,2 -27,0% 9,6 12,3 -22,0% Decolagens 37.088 68.228 -45,6% 124.528 259.377 -52,0% Total de Assentos Disponibilizados (’000) 6.525 12.142 -46,3% 21.540 45.574 -52,7% Etapa Média de Voo (km) 1.167 1.089 7,2% 1.152 1.114 3,4% Litros Consumidos no Período (mm) 216 382 -43,5% 722 1.475 -51,1% Funcionários (no Final do Período) 13.899 16.113 -13,7% 13.899 16.113 -13,7% Frota Média Operacional(5) 91 117 -22,2% 71 113 -37,2%

Pontualidade 92,5% 86,2% 6,3 p.p. 93,7% 89,0% 4,7 p.p. Regularidade 99,2% 99,2% 0,0 p.p. 97,8% 98,1% -0,3 p.p. Reclamações de Passageiros (por 1.000 pax) 0,56 0,88 -36,4% 0,92 1,12 -17,9% Perda de Bagagem (por 1.000 pax) 2,07 2,08 -0,5% 2,10 2,09 0,5%

Dados Financeiros 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

YIELD Líquido (R$ centavos) 27,55 33,17 -16,9% 28,74 31,24 -8,0%

PRASK Líquido (R$ centavos) 22,34 27,04 -17,4% 23,00 25,61 -10,2% RASK Líquido (R$ centavos) 24,57 28,69 -14,4% 25,34 27,15 -6,7% CASK (R$ centavos)(4) 26,44 21,10 25,3% 25,42 21,97 15,7%

CASK Ex-Combustível (R$ centavos)(4) 19,00 13,49 40,8% 17,36 14,05 23,6%

CASK ajustado(6) 20,06 21,10 -4,9% 19,51 21,97 -11,2%

CASK ajustado Ex-Combustível(6) (R$ centavos)(4) 13,72 13,49 1,7% 12,33 14,05 -12,2%

Breakeven da Taxa de Ocupação(4) 87,2% 60,0% 27,2 p.p. 80,3% 66,3% 14,0 p.p.

Taxa de Câmbio Média(1) 5,3921 4,1158 31,0% 5,1578 3,9461 30,7%

Taxa de Câmbio no Final do Período(1) 5,1967 4,0307 28,9% 5,1967 4,0307 28,9%

WTI (Média por Barril, US$)(2) 41,44 56,87 -27,1% 39,13 57,04 -31,4%

Preço por Litro de Combustível (R$)(3) 2,32 2,71 -14,4% 2,55 2,79 -8,6%

Combustível Golfo do México (Média por Litro, US$)(2) 0,28 0,49 -42,9% 0,28 0,50 -44,0% (1) Fonte: Banco Central do Brasil; (2) Fonte: Bloomberg; (3) Despesas com combustível excluindo ganhos com hedge e créditos de PIS e COFINS/litros consumidos; (4) Exclui despesas não recorrentes; (5) Frota média excluindo as aeronaves subarrendadas e em MRO. Alguns valores podem divergir das informações trimestrais - ITR devido a arredondamentos. (6) Considera as despesas estritamente relacionadas aos níveis de operação atuais (4T20).

Mercado doméstico

A demanda da GOL no mercado doméstico foi de 6.242 milhões de RPK, uma redução de 35,2%, enquanto a oferta teve um decréscimo de 34,0% em comparação ao 4T19, e a taxa de ocupação chegou a 81,1% no trimestre. A Companhia transportou 5,2 milhões de Clientes no 4T20, uma queda de 43,3% comparado com o mesmo período de 2019. Pelo 5º ano consecutivo, a GOL permanece a líder em transporte de passageiros no Brasil.

Mercado internacional

No 4T20, a Companhia realizou voos de fretamento não regulares para times e para a seleção brasileira de futebol em competições esportivas. Como a maioria das fronteiras encontravam-se fechadas, a GOL não ofertou voos regulares internacionais.

Volume de Decolagens e Total de Assentos

O volume total de decolagens da Companhia foi de 37.088, um decréscimo de 45,6% em comparação ao 4T19. O total de assentos disponibilizados ao mercado foi de 6,5 milhões no quarto trimestre de 2020, uma queda de 46,3% em relação ao mesmo período de 2019.

PRASK, Yield e RASK

O PRASK líquido diminuiu 17,4% no 4T20 em relação ao 4T19, atingindo 22,34 centavos (R$), devido à queda na receita de passageiros e à redução do ASK em 41,9% no trimestre. O RASK líquido da GOL foi de 24,57 centavos (R$) no 4T20, decréscimo de 14,4% em comparação ao 4T19. O yield líquido diminuiu 16,9% em comparação ao 4T19, chegando a 27,55 centavos (R$).

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Demonstrações dos Resultados

Demonstrações dos Resultados em IFRS (R$ MM) 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Receita Operacional Líquida 1.891,3 3.803,3 -50,3% 6.371,8 13.864,7 -54,0% Transporte de Passageiros 1.719,7 3.584,6 -52,0% 5.783,3 13.077,7 -55,8% Transporte de Cargas e Outros 171,7 218,8 -21,5% 588,5 787,0 -25,2% Custos e Despesas Operacionais (2.210,1) (3.108,7) -28,9% (7.323,2) (11.732,0) -37,6% Pessoal (490,3) (647,2) -24,2% (1.604,4) (2.361,3) -32,1% Pessoal – Operações (307,0) (455,2) -32,6% (1.018,4) (1.671,6) -39,1% Pessoal – Outros (183,3) (192,0) -4,5% (586,0) (689,7) -15,0% Combustível de Aviação (572,5) (1.009,3) -43,3% (2.025,7) (4.047,3) -49,9% Imposto ICMS Sobre Combustível (59,0) (102,5) -42,4% (196,6) (523,3) -62,4% Combustível (Ex-ICMS) (513,5) (906,8) -43,4% (1.829,1) (3.524,0) -48,1% Tarifas de Pouso e Decolagem (119,4) (155,0) -23,0% (411,1) (759,8) -45,9% Gastos Com Passageiros (125,3) (136,4) -8,1% (390,0) (578,7) -32,6% Prestação de Serviços (206,9) (183,3) 12,9% (723,2) (707,4) 2,2% Comerciais e Publicidade (102,7) (174,8) -41,2% (324,2) (670,4) -51,6% Material de Manutenção e Reparo (55,0) (157,0) -65,0% (335,9) (569,2) -41,0% Depreciação e Amortização (276,9) (458,5) -39,6% (1.105,1) (1.728,0) -36,0% Outros (261,1) (187,0) 39,6% (403,6) (309,9) 30,2% Ociosidade – Depreciação (149,8) - NM (765,5) - NM Ociosidade – Pessoal (0,4) - NM (161,2) - NM Outras Receitas (Despesas) (110,9) (187,0) -40,7% 523,1 (309,9) NM Resultado de Equivalência Patrimonial (0,4) (0,0) NM (0,4) 0,1 NM Resultado Operacional (EBIT) (319,2) 694,7 NM (951,8) 2.132,7 NM

Margem Operacional -16,9% 18,3% NM -14,9% 15,4% NM

Resultado Financeiro 401,7 (134,1) NM (4.865,4) (1.743,8) 179,0% Juros Sobre Empréstimos e Financiamentos (498,0) (335,4) 48,5% (1.655,1) (1.266,8) 30,7% Ganhos Com Aplicações Financeiras 6,8 22,1 -69,2% 117,6 113,9 3,2% Variações Cambiais e Monetárias(1) 455,6 372,4 22,3% (3.028,2) (180,2) NM

Resultado Líquido de Derivativos (7,0) 43,5 NM (368,4) (2,1) NM Resultados do ESN e Capped Calls 598,2 (87,5) NM 300,3 (169,0) NM Outras Receitas (Despesas), Líquidas (153,9) (149,2) 3,2% (231,6) (239,5) -3,3% Lucro (Prejuízo) Antes de IR/CS (LAIR) 82,5 560,5 -85,3% (5.817,2) 388,9 NM

Margem Líquida Antes dos Impostos 4,4% 14,7% -10,3 p.p. -91,3% 2,8% NM

Imposto de Renda e Contribuição Social (23,1) (124,5) -81,4% (78,0) (209,6) -62,8% IR/CS Corrente (17,6) (53,4) -67,0% (95,5) (178,6) -46,5% IR/CS Diferido (5,5) (71,0) -92,3% 17,6 (31,0) NM Lucro (Prejuízo) Líquido Antes da Part. Minoritária 59,4 436,1 -86,4% (5.895,2) 179,3 NM Participação de Acionistas Minoritários 42,5 84,4 -49,6% 92,9 296,6 -68,7% Lucro (Prejuízo) Líquido do Período 16,8 351,7 -95,2% (5.988,1) (117,3) NM

Margem Líquida 0,9% 9,2% -8,3 p.p. -94,0% -0,8% -93,2 p.p.

Resultado Por Ação (LPA) em R$ 0,05 0,99 -94,9% (16,83) (0,33) NM Média Ponderada de Ações (Milhões)(5) 355,8 355,7 0,0% 355,8 355,7 0,0%

Resultado por ADS Equiv. em US$ 0,02 0,48 -95,8% (6,53) (0,17) NM Média Ponderada de ADSs (Milhões)(5) 177,9 177,8 0,1% 177,9 177,8 0,1%

Resultado Por Ação (LPA) Diluído em R$(7) - 0,97 NM - 1,90 NM

Média Ponderada de Ações (Milhões)(6) 393,4 391,0 0,6% 393,4 391,0 0,6%

Resultado por ADS Diluído Equiv. em US$(7) - 0,47 NM - 0,96 NM

Média Ponderada de ADSs (Milhões)(6) 196,7 195,5 0,6% 196,7 195,5 0,6%

Recorrente (R$ MM) 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Lucro (Prejuízo) Líquido Antes da Part. Minoritária 59,4 436,1 -86,4% (5.895,2) 179,3 NM (-) Resultado Financeiro (401,7) 134,1 NM 4.865,4 1.743,8 179,0% (-) Despesas com Impostos sobre a Renda 23,1 124,5 -81,4% 78,0 209,6 -62,8% (-) Depreciação e Amortização 276,9 458,5 -39,6% 1.105,1 1.728,0 -36,0% (-) Despesas não recorrentes 175,1 311,5 -43,8% 933,1 512,3 82,1% EBITDA(3) 132,8 1.464,7 -90,9% 1.086,3 4.373,0 -75,2%

Margem EBITDA (3) 7,0% 38,5% -31,5 p.p. 17,0% 31,5% -14,5 p.p.

EBITDA ajustado(8) 558,5 1.464,7 -61,9% 2.469,0 4.373,0 -43,5%

Margem EBITDA ajustado(8) 29,5% 38,5% -9,0 p.p. 38,7% 31,5% 7,2 p.p.

EBIT (3) (144,1) 1.006,2 NM (18,8) 2.645,0 NM

Margem EBIT (3) -7,6% 26,5% NM -0,3% 19,1% NM

EBIT ajustado(8) 346,8 1.006,2 -65,5% 1.554,2 2.645,0 -41,2%

Margem EBIT ajustado(8) 18,3% 26,5% -8,2 p.p. 24,4% 19,1% 5,3 p.p.

LAIR(2) (3) (4) (796,2) 587,2 NM (2.156,3) 1.250,4 NM

Margem LAIR (2) (3) (4) -42,1% 15,4% NM -33,8% 9,0% NM

Lucro (Prejuízo) Líquido do Período(2) (3) (4) (861,9) 378,3 NM (2.327,2) 744,2 NM

Margem Líquida Após Participação Minoritária(2) (3) (4) -45,6% 9,9% NM -36,5% 5,4% NM

Lucro Por Ação (LPA) Diluída em R$ (2)(3)(4)(6)(7) 0,00 0,97 NM - 1,90 NM

Lucro Por ADS Diluída Equivalente em US$ (2)(3)(4)(6)(7) - 0,47 NM - 0,96 NM (1) A diferença entre o valor apresentado e o valor divulgado nas informações trimestrais – ITR do período findo em 31 de dezembro de 2020 está alocado nos resultados de ESN e capped calls. (2) Exclui os ganhos e perdas não realizados de marcação a mercado do ESN/Capped Calls e os ganhos e perdas de variação cambial sobre a dívida. (3) Exclui despesas (receitas) líquidas não recorrentes e relacionadas à ociosidade da frota. (4) Exclui variações cambiais e monetárias, líquidas. (5) Exclui efeitos de opções e warrants relacionadas com os ESNs. (6) Inclui efeitos de opções e warrants relacionadas com os ESNs. (7) Não aplicável, não há previsão de diluição de prejuízo nas normas internacionais de contabilidade (IFRS). (8) Considera as despesas estritamente relacionadas aos níveis de operação atuais (4T20).

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Receita líquida

A receita líquida dentro do trimestre apresentou um crescimento de 37% de outubro para dezembro. A receita líquida trimestral foi de R$1,9 bilhão, representando uma queda de 50,3% quando comparada ao 4T19, devido principalmente à redução na demanda no setor aéreo, em decorrência da adoção do comportamento de distanciamento social pelos Clientes e ao fechamento de fronteiras como forma de contenção da contaminação mundial pela Covid-19. Apesar da queda significativa na quantidade de voos realizados, as receitas de transporte de cargas apresentaram uma queda menos acentuada, de 12,1%, devido principalmente ao lançamento do CHEGOL, um novo serviço de entregas rápido e eficiente. A receita líquida consolidada do programa de fidelidade reduziu 16,6% em comparação ao 4T19. Em 2020, a GOL atingiu receita líquida de R$6,4 bilhões, uma redução de 54,0% em relação ao ano de 2019.

Despesas operacionais

O CASK ajustado foi de 20,06 centavos (R$), que comparado com o CASK recorrente do 4T19 apresentou uma queda de 4,9% em bases nominais e de 27,4% excluindo o efeito da variação cambial no período, graças às iniciativas e esforços consistentes de redução dos custos e despesas no trimestre e à implementação de um novo e importante programa de redução e controle do CASK. Dada as condições de operações atuais, não foi possível estabelecer patamares de utilização das aeronaves nos níveis pré-crise, o que resultou na redução da utilização em relação ao 4T19 em 27%.

O detalhamento dos custos e despesas operacionais da Companhia está apresentado a seguir, onde as métricas ajustadas excluem os gastos relacionados a 28% da frota que a GOL manteve em solo nesse trimestre:

Despesas Operacionais

(R$ MM) 4T20 Ajustado 4T20 4T19 Ajustado % Var. 2020 Ajustado 2020 2019 Ajustado % Var.

Pessoal (490,3) (349,5) (647,2) -46,0% (1.604,4) (1.172,8) (2.361,3) -50,3%

Pessoal – Operações (307,0) (218,8) (455,2) -51,9% (1.018,4) (744,5) (1.671,6) -55,5%

Pessoal – Outros (183,3) (130,7) (192,0) -31,9% (586,0) (428,4) (689,7) -37,9%

Combustível De Aviação (572,5) (488,1) (1.009,3) -51,6% (2.025,7) (1.805,7) (4.047,3) -55,4%

Imposto ICMS Sobre Combustível (59,0) (59,0) (102,5) -42,4% (196,6) (196,6) (523,3) -62,4%

Combustível (Ex-ICMS) (513,5) (429,1) (906,8) -52,7% (1.829,1) (1.609,1) (3.524,0) -54,3%

Tarifas de Pouso e Decolagem (119,4) (119,0) (155,0) -23,2% (411,1) (410,2) (759,8) -46,0%

Gastos Com Passageiros (125,3) (105,6) (136,4) -22,6% (390,0) (357,7) (578,7) -38,2%

Prestação de Serviços (206,9) (86,1) (183,3) -53,0% (723,2) (325,1) (707,4) -54,0%

Comerciais e Publicidade (102,7) (24,0) (174,8) -86,3% (324,2) (153,7) (670,4) -77,1%

Material de Manutenção e Reparo (55,0) (36,6) (157,0) -76,7% (335,9) (195,6) (569,2) -65,6%

Depreciação e Amortização (276,9) (211,6) (458,5) -53,8% (1.105,1) (914,8) (1.728,0) -47,1%

Outros (261,1) (123,9) (187,0) -33,7% (403,6) 430,9 (309,9) NM

Ociosidade – Depreciação (149,8) - - NM (765,5) - - NM

Ociosidade – Pessoal (0,4) - - NM (161,2) - - NM

Outras Receitas (Despesas) (110,9) (123,9) (187,0) -33,7% 523,1 430,9 (309,9) NM

Despesas Operacionais Totais (2.210,1) (1.544,5) (3.108,7) -50,3% (7.323,2) (4.904,8)

(11.732,0 )

-58,2%

Desp. Oper. Totais Ex-Combustível (1.637,6) (1.056,4) (2.099,3) -49,7% (5.297,5) (3.099,1) (7.684,7) -59,7%

Despesas Não Recorrentes (175,1) - (311,5) NM (933,1) - (512,3) NM

Custos e Despesas Operacionais por

ASK (R$ centavos) 4T20 Ajustado 4T20 4T19 Ajustado % Var. 2020 Ajustado 2020 2019 Ajustado % Var.

Pessoal (6,37) (4,54) (4,88) -7,0% (6,38) (4,66) (4,62) 0,9%

Pessoal – Operações (3,99) (2,84) (3,43) -17,2% (4,05) (2,96) (3,27) -9,5%

Pessoal – Outros (2,38) (1,70) (1,45) 17,2% (2,33) (1,70) (1,35) 25,9%

Combustível de Aviação (7,44) (6,34) (7,61) -16,7% (8,06) (7,18) (7,93) -9,5%

Imposto ICMS Sobre Combustível (0,77) (0,77) (0,77) 0,0% (0,78) (0,78) (1,02) -23,5%

Combustível (Ex-ICMS) (6,67) (5,57) (6,84) -18,6% (7,27) (6,40) (6,90) -7,2%

Tarifas de Pouso e Decolagem (1,55) (1,55) (1,17) 32,5% (1,63) (1,63) (1,49) 9,4%

Gastos com Passageiros (1,63) (1,37) (1,03) 33,0% (1,55) (1,42) (1,13) 25,7%

Prestação de Serviços (2,69) (1,12) (1,38) -18,8% (2,88) (1,29) (1,39) -7,2%

Comerciais e Publicidade (1,33) (0,31) (1,32) -76,5% (1,29) (0,61) (1,31) -53,4%

Material de Manutenção e Reparo (0,71) (0,47) (1,18) -60,2% (1,34) (0,78) (1,11) -29,7%

Depreciação e Amortização (3,60) (2,75) (3,46) -20,5% (4,40) (3,64) (3,38) 7,7%

Outros (3,39) (1,61) (1,41) 14,2% (1,61) 1,71 (0,61) NM

Ociosidade – Depreciação (1,95) - - NM (3,04) - - NM

Ociosidade – Pessoal (0,01) - - NM (0,64) - - NM

Outras Receitas (Despesas) (1,44) (1,61) (1,41) 14,2% 2,08 1,71 (0,61) NM

CASK (28,71) (20,06) (23,45) -14,5% (29,13) (19,51) (22,97) -15,1%

CASK (1) (26,44) - (21,10) NM (25,42) - (21,97) NM

CASK Ex-Combustível(1) (19,00) - (13,49) NM (17,36) - (14,05) NM

CASK ajustado(2) - (20,06) (21,10) -4,9% - (19,51) (21,97) -11,2%

CASK Ex-Combustível ajustado(2) - (13,72) (13,49) 1,7% - (12,33) (14,05) -12,2% (1) Exclui resultados não recorrentes e despesas relacionadas à ociosidade da frota. (2) Considera as despesas estritamente relacionadas aos níveis

(12)

Despesas com pessoal por ASK: queda de 7,0%, principalmente devido à adesão da Companhia à Lei 14.020/20,

o que possibilitou a diminuição de salários na mesma proporção à jornada, bem como a suspensão temporária de contratos de trabalho dos Colaboradores e da redução do total de colaboradores em 13,7%.

Despesas com combustível de aviação por ASK: queda de 16,7% em relação ao 4T19, principalmente devido à

queda de 14,4% no preço de QAV por litro, parcialmente compensada pela redução de ASKs.

Tarifas de pouso e decolagem por ASK: apresentaram aumento de 32,5%, principalmente devido à menor

geração de ASKs, juntamente com o reajuste médio nas tarifas de pouso, permanência e navegação no mercado doméstico.

Gastos com passageiros por ASK: aumentaram 33,0% principalmente devido à redução de ASKs e ao aumento

das despesas com reembolso de passagens, de acomodações e diárias provenientes de contratempos meteorológicos, parcialmente compensado por menores gastos com serviços de rampa devido à queda de 45,6% do volume de decolagens e menores gastos diretos com passageiros transportados em relação ao 4T19.

Prestação de serviços por ASK: diminuíram 18,8% em relação ao 4T19, devido principalmente a reprogramação

de despesas no 4T20, parcialmente compensado pela menor produção de ASKs e pela depreciação do real em relação ao dólar em 31,0%.

Comerciais e publicidades por ASK: apresentaram queda de 76,5%, alinhado às iniciativas de redução de custos

da Companhia, mantendo apenas os serviços considerados essenciais para a operação, juntamente com menores despesas de comissões sobre vendas no período, parcialmente compensados pela redução na quantidade de ASKs.

Material de manutenção e reparo por ASK: redução de 60,2% em comparação ao 4T19, principalmente em

decorrência de maiores capitalizações de reparos e componentes e rotables (incluindo motores) no 4T20, parcialmente compensado pela redução de ASKs, desvalorização do real frente ao dólar em 31,0% e por custos de manutenção relativos à devolução de 3 aeronaves no 4T20.

Depreciação e amortização por ASK: as despesas com depreciação e amortização diminuíram 20,5% em relação

ao 4T19, principalmente devido ao aumento no prazo médio dos contratos de arrendamento e à redução de dez aeronaves da frota, que passou de 137 no 4T19 para 127 no 4T20.

Outras receitas e despesas por ASK: as despesas aumentaram para 1,61 centavo (R$) no 4T20, comparado a

1,41 centavo (R$) no 4T19 principalmente em função da redução dos ASKs no período e registro de despesas com ociosidade de equipamentos de voo nesse grupo.

Resultado operacional

O EBIT ajustado registrado no trimestre foi de R$346,8 milhões. A margem operacional foi de 18,3%. Em uma base por assento-quilômetro disponível, o EBIT ajustado atingiu 4,51 centavos (R$). Em 2020, o EBIT ajustado atingiu R$1.554,2 milhões, com margem de 24,4%, um aumento de 5,3 p.p.

O EBITDA ajustado totalizou R$558,5 milhões no período. O EBITDA ajustado por assento-quilômetro disponível foi 7,25 centavos (R$). Em 2020, o EBITDA ajustado atingiu R$2.469,0 milhões, com margem de 38,7%, um aumento de 7,2 p.p.

Reconciliação de EBIT e EBITDA (R$ MM)* 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Lucro (Prejuízo) Líquido Antes dos Minoritários(1) 234,5 747,6 -68,6% (4.962,2) 691,6 NM

(-) Imposto de Renda 23,1 124,5 -81,4% 78,0 209,6 -62,8% (-) Resultado Financeiro (401,7) 134,1 NM 4.865,4 1.743,8 179,0% EBIT(1) (144,1) 1.006,2 NM (18,8) 2.645,0 NM Margem EBIT(1) -7,6% 26,5% NM -0,3% 19,1% NM (-) Depreciação e Amortização 276,9 458,5 -39,6% 1.105,1 1.728,0 -36,0% EBITDA(1) 132,8 1.464,7 -90,9% 1.086,3 4.373,0 -75,2% Margem EBITDA(1) 7,0% 38,5% -31,5 p.p. 17,0% 31,5% -14,5 p.p. EBIT ajustado(2) 346,8 1.006,2 -65,5% 1.554,2 2.645,0 -41,2%

Margem EBIT ajustado(2) 18,3% 26,5% -8,2 p.p. 24,4% 19,1% 5,3 p.p.

EBITDA ajustado(2) 558,5 1.464,7 -61,9% 2.469,0 4.373,0 -43,5%

Margem EBITDA ajustado(2) 29,5% 38,5% -9,0 p.p. 38,7% 31,5% 7,2 p.p.

Cálculo do EBITDA (R$ centavos/ASK) 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Receita Líquida 24,57 28,69 -14,3% 25,34 27,15 -7,0% Despesas Operacionais(1) (26,44) (21,10) 25,1% (25,42) (21,97) 15,5% EBIT (1) (1,87) 7,59 NM (0,07) 5,18 NM Depreciação e Amortização (3,60) (3,46) 2,9% (4,40) (3,38) 29,4% EBITDA(1) 1,73 11,05 -84,5% 4,32 8,56 -50,0% EBIT ajustado(2) 4,51 7,59 -40,8% 6,18 5,18 19,2% EBITDA ajustado(2) 7,25 11,05 -33,6% 9,82 8,56 14,0% (1) Exclui resultados não recorrentes e despesas relacionadas à ociosidade da frota. *De acordo com a Instrução CVM nº527, a Companhia apresenta a reconciliação do EBIT e do EBITDA, segundo o qual: EBIT = lucro (prejuízo) líquido (+) impostos sobre rendimentos e contribuições sociais (+) resultado financeiro líquido; e EBITDA = lucro (prejuízo) líquido (+) impostos sobre rendimentos e contribuições sociais (+) resultado financeiro líquido (+) depreciação e amortização. Alguns valores do relatório podem divergir das informações trimestrais - ITR devido a arredondamentos. (2) Considera as despesas estritamente relacionadas aos níveis de operação atuais (4T20).

(13)

Resultado financeiro

O resultado financeiro líquido foi positivo de R$401,7 milhões, um aumento de R$535,8 milhões na comparação com o 4T19, principalmente em decorrência dos ganhos com ESN e capped call que variaram R$685,7 milhões em relação ao 4T19, pela variação cambial positiva do período, que foi de R$455,6 milhões, parcialmente compensado pelas despesas com juros de empréstimos e financiamentos que aumentaram R$162,6 milhões, da queda de ganhos com aplicações financeiras de R$15,3 milhões na comparação trimestral e de despesas líquidas com derivativos que foram R$50,5 milhões maiores em relação ao 4T19.

Juros sobre empréstimos e financiamentos: aumentaram 48,5%, de R$335,4 milhões para R$498,0 milhões,

principalmente devido a um passivo financeiro médio de aproximadamente R$3,1 bilhões superior ao do mesmo período do ano anterior, aumento na taxa de desconto dos leasings operacionais conforme o IFRS16 e a uma desvalorização do câmbio de 31%, parcialmente compensado pela redução na taxa média de juros de 6,0% para 5,3%.

Ganhos com aplicações financeiras: totalizaram R$6,8 milhões, redução de R$15,3 milhões frente ao 4T19,

principalmente devido ao menor volume aplicado no período e pela redução nas taxas básicas de juros ao menor nível histórico, que impactou o CDI.

Variação cambial e monetária: totalizou ganhos de R$455,6 milhões, um aumento de R$83,2 milhões no 4T20

em relação ao 4T19, essencialmente pelos efeitos da desvalorização do dólar frente ao real de 7,9% no trimestre atual, de R$5,64/USD em 30 de setembro de 2020 para R$5,20/USD em 31 de dezembro de 2020 e parcialmente compensado pelo desreconhecimento do hedge accounting de moeda estrangeira registrados para as receitas operacionais em dólar.

Resultado líquido de derivativos: registrou R$7 milhões de perdas no 4T20, ante R$43,5 milhões de ganhos no

4T19, principalmente devido às operações de hedge do preço do combustível de petróleo.

Resultados do ESN e capped call: totalizaram ganhos de R$598,2 milhões, compostos por R$887,9 milhões de

perdas não realizadas da marcação a mercado da parcela conversível, R$308,7 milhões de ganhos com juros, R$982,7 milhões de ganhos com variação cambial e R$47 milhões de ganhos realizados na marcação a mercado da permuta e os capped calls.

Outras receitas (despesas) financeiras líquidas: totalizaram despesas de R$153,9 milhões no 4T20, versus

R$149,2 milhões de despesas no 4T19.

Resultado das operações de hedge

A Companhia utiliza hedge accounting para fins de contabilização de alguns de seus instrumentos derivativos, no entanto, em função da interrupção temporária de todos os voos internacionais, a Companhia desreconheceu operações de hedge accounting. No 4T20, a GOL reconheceu perdas líquidas de R$92,7 milhões em suas operações de hedge, dos quais R$85,7 milhões foram perdas contabilizadas no resultado operacional e R$7 milhões de perdas foram aferidas no resultado financeiro. A Companhia possui todos os valores requeridos de margens e de marcação a mercado (m-t-m) sobre suas operações de derivativos depositados junto com suas contrapartes na rubrica de caixa restrito, e não converteu nenhum valor em dívida. Mediante liquidação destas operações com base em sua data de vencimento, tais valores depositados como margem inicial são liberados e convertidos de caixa restrito para caixa disponível.

Combustível: as operações de hedge de combustível feitas por meio de contratos derivativos resultaram em perdas

no resultado operacional de R$84,4 milhões e de R$6,4 milhões no resultado financeiro.

Juros: as operações de swap para proteger o fluxo de caixa de leasings contratados futuros, cujas parcelas estão

expostas à volatilidade da taxa Libor até o recebimento de aeronaves, resultaram em perdas de R$1,9 milhão no resultado financeiro no 4T20.

Câmbio: a Companhia reconheceu perda com operações de derivativos hedge de câmbio de R$0,1 milhão durante o

4T20.

Imposto de renda

As despesas com imposto de renda e a contribuição social no trimestre foram representadas por um total de R$23,1 milhões, em comparação à despesa de R$124,5 milhões no 4T19. A controlada direta GLA possui prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social na apuração do lucro tributável, a compensar com 30% dos lucros tributáveis anuais, sem prazo para prescrição, no montante de R$8,4 bilhões, e tal valor não está registrado no balanço patrimonial da Companhia.

(14)

Programa de Fidelidade (Smiles Fidelidade S.A.)

As receitas no 4T20 reduziram 16,6% para R$211,2 milhões. O resultado operacional no 4T20 reduziu R$136,7 milhões, para R$90,1 milhões, principalmente devido à diminuição no volume de milhas resgatadas pelos participantes do Programa de Fidelidade e às restrições a viagens causadas pela pandemia da Covid-19. A margem operacional foi de 42,7%, e o lucro líquido no 4T20 foi de R$89,8 milhões, uma redução de R$89,7 milhões em relação ao 4T19.

Informações Financeiras (R$ MM) 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Receita Líquida 211,2 253,3 -16,6% 572,9 1.051,1 -45,5% Resultado Operacional 90,1 226,8 -60,3% 210,3 765,8 -72,5% Margem Operacional 42,7% 89,6% -46,9 p.p 36,7% 72,9% -36,2 p.p

Lucro (Prejuízo) Líquido 89,8 179,5 -50,0% 196,0 626,7 -68,7% Margem Líquida 42,5% 70,9% -28,4 p.p 34,2% 59,6% -25,4 p.p

Lucro Líquido e Lucro por Ação

No 4T20, a Companhia apurou lucro líquido no período de R$861,9 milhões (excluindo os ganhos com variação cambial e monetária positiva de R$455,6 milhões, despesas líquidas não recorrentes de R$175,1 milhões, e o ganho de R$598,2 milhões relacionada aos resultados não realizados do Exchangeable Notes e capped calls), comparado ao lucro de R$378,3 milhões (excluindo despesas não recorrentes de R$311,5 milhões e a variação cambial e monetária positiva de R$372,4 milhões e perdas não realizadas do Exchangeable Notes e capped calls de R$87,5 milhões) durante o 4T19, uma queda de R$1,2 bilhão. Em 2020, o prejuízo líquido depois da participação minoritária foi de R$2.327,2 milhões (excluindo a variação cambial e monetária negativa de R$3.028,2 milhões, resultados não recorrentes de R$933,1 milhões e o ganho de R$300,3 milhões relacionados aos resultados não realizados do Exchangeable Notes e capped calls), comparado ao lucro líquido de R$744,2 milhões durante o 2019.

Resultado Líquido (R$ MM) 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Lucro (Prejuízo) Líquido do Período 16,8 351,7 -95,2% (5.988,1) (117,3) NM (-) Resultados não realizados do ESN e

Capped Calls (598,2) 87,5 NM (300,3) 169,0 NM

(-) Variações Cambiais, Líquidas(1) (455,6) (372,4) 22,3% 3.028,2 180,2 NM

(-) Resultado Não Recorrente 175,1 311,5 -43,8% 933,1 512,3 82,1% Lucro (Prejuízo) Líquido do Período(4) (861,9) 378,3 NM (2.327,2) 744,2 NM

Resultado Por Ação e Por ADS 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Média Ponderada de Ações(2) 355,8 355,7 0,0% 355,8 355,7 0,0%

Média Ponderada de ADS(3) 177,9 177,8 0,1% 177,9 177,8 0,1%

Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação em R$ 0,05 0,99 -94,9% (16,83) (0,33) NM Lucro (Prejuízo) Líquido por ADS em US$ 0,02 0,48 -95,8% (6,53) (0,17) NM Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação em R$(4) (2,42) 1,06 NM (6,54) 2,09 NM

Lucro (Prejuízo) Líquido por ADS em US$(4) (0,90) 0,52 NM (2,54) 1,06 NM

Resultado Diluído por Ação e por ADS 4T20 4T19 % Var. 2020 2019 % Var.

Média Ponderada de Ações(2) 393,4 391,0 0,6% 393,4 391,0 0,6%

Média Ponderada de ADS(3) 196,7 195,5 0,6% 196,7 195,5 0,6%

Lucro Líquido por Ação Diluída em R$(5) - 0,97 NM - 1,90 NM

Lucro Líquido por ADS Diluída em US$(5) - 0,47 NM - 0,96 NM

(1) A diferença entre o valor apresentado e o valor divulgado na demonstração do resultado das informações trimestrais – ITR do período findo em 31 de dezembro de 2020 está alocado nos resultados de ESN e capped calls. (2) Considera a razão de 35 ações ordinárias por ação preferencial. O número de ações diluídas utilizadas para o cálculo foi de 393,4 milhões no 4T20, incluindo os efeitos adicionais de conversão dos ESNs em ações. (3) Considera a razão de 2 ações preferenciais por ADS. (4) Lucro por ação exclui os resultados de (i) variação cambial líquida; (ii) Exchangeable e capped calls; e (iii) não recorrentes. (5) Não aplicável, não há previsão de diluição de prejuízo nas normas internacionais de contabilidade (IFRS).

Fluxo de Caixa

Em 31 de dezembro de 2020, a liquidez total (caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber e títulos) totalizou R$2,6 bilhões, R$334 milhões superior se comparado a 30 de setembro de 2020, e R$1,7 bilhão menor em relação a 31 de dezembro de 2019.

As atividades operacionais geraram R$656,6 milhões no 4T20, contra uma geração de caixa operacional de R$962,3 milhões no 4T19, principalmente decorrente de ações de fortalecimento de capital de giro, liquidações de operações de derivativos de petróleo que contribuíram para a liberação de caixa restrito, e da retomada da demanda observada no 4T20, com reflexo nas vendas e no fluxo de caixa operacional.

As atividades de investimento consumiram R$78,9 milhões líquidos no trimestre, essencialmente devido a manutenção de motores no período.

O caixa utilizado pelas atividades de financiamento no 4T20 foi de R$243,6 milhões, que contempla principalmente a amortização de dívidas de curto prazo, bem como pagamentos de arrendamentos, compensado pela captação das Senior Notes garantidas com vencimento em 2026.

(15)

Resumo do Fluxo De Caixa Consolidado (R$ MM) 4T20 4T19 % Va. 3T20 % Var.

Lucro (Prejuízo) Líquido do Período antes Part. Minoritários 59,4 436,1 -86,4% (1.695,9) NM Ajuste de Itens Não-Caixa 48,9 987,5 -95,0% 1.412,3 -96,5% Lucro (Prejuízo) Líquido Após Ajuste de Itens Não-Caixa 108,3 1.423,6 -92,4% (283,6) NM Caixa Líquido Fornecido para (Utilizado em) Atividades

Operacionais 656,6 962,3 -31,8% (35,5) NM Caixa Líquido Utilizado em Atividades de Investimento (78,9) (325,0) -75,7% (107,2) -26,4% Fluxo de Caixa Líquido 577,8 637,3 -9,3% (142,4) NM Caixa Líquido Gerado (Utilizado em) Atividades Financeiras (243,6) (398,9) -38,9% (920,5) -73,5% Acréscimo (Decréscimo) Líquido em Disponibilidades(1) 334,1 238,4 40,1% (1.063,1) NM

Liquidez Total no Início do Período 2.242,3 4.034,6 -44,4% 3.305,5 -32,2% Contas a Receber no Início do Período 790,9 1.178,0 -32,9% 536,1 47,5% Contas a Receber no Final do Período 739,7 1.229,5 -39,8% 790,9 -6,5% Liquidez Total no Final do Período 2.576,5 4.273,0 -39,7% 2.242,3 14,9%

(1) Compreende os saldos de caixa, equivalentes de caixa, aplicações financeiras, caixa restrito, contas a receber e títulos e valores a receber. *Para fins gerenciais e melhor comparabilidade, foi desconsidera a reclassificação contábil da linha de “Recebimento de Venda de Aeronaves”, por já ter sido incorporada no release de 1T20.

Liquidez e Endividamento

Em 31/12/20, a Companhia alcançou um total de R$2,6 bilhões, aumento de R$334 milhões em relação a 30 de setembro de 2020 e R$1,7 bilhão menor comparado a 31/12/19.

Em 31/12/20, a Companhia registrou um total de empréstimos e financiamentos de R$17,5 bilhões (incluindo arrendamentos), uma queda de 4,0% quando comparado com o 3T20, principalmente em função da desvalorização de 7,9% do Dólar Americano no trimestre e pagamentos de R$1.334,5 milhões, composto por R$987,0 milhões de principal e R$73,2 milhões de pagamentos de juros oriundos de empréstimos e financiamentos, e amortizações de R$274,3 milhões de pagamentos de principal e juros relacionados às obrigações com arrendamento.

Em dezembro/20, a GOL Finance, subsidiária da Companhia, emitiu dívida sênior garantida no valor de U$200 milhões com remuneração de juros de 8% e vencimento em junho/26.

A relação dívida líquida (excluindo os bônus perpétuose o Exchangeable Notes) sobre EBITDA operacional UDM foi de 5,3x em 31/12/20, 1,3x maior quando comparada a 30/09/20, em um trimestre que o Dólar registrou uma depreciação frente ao Real de 7,9%. Incluindo os bônus perpétuos e o Exchangeable Notes, a relação dívida líquida sobre EBITDA operacional UDM atingiu 6,4x em 31/12/20. O prazo médio de vencimento da dívida de longo prazo da Companhia no 4T20, excluindo os leasings e financiamentos de aeronaves e os bônus perpétuos, é de 3,1 anos. A taxa média da dívida nas obrigações em Reais aumentou para 5,5%, e a das obrigações em Dólares, excluindo leasings e financiamentos de aeronaves e bônus perpétuos, diminuiu para 5,3%.

Liquidez (R$ MM) 4T20 4T19 Var. 3T20 Var.

Caixa Total (Caixa, Aplicações Financeiras e Caixa Restrito) 1.836,8 3.043,5 -39,6% 1.451,4 26,6% Contas a Receber e Títulos e Valores a Receber 739,7 1.229,5 -39,8% 790,9 -6,5% Liquidez Total 2.576,5 4.273,0 -39,7% 2.242,3 14,9%

Liquidez Total Como % da Receita Líquida UDM 40,4% 30,8% 9,6 p.p. 27,1% 13,3 p.p.

Dívida (R$ MM) 4T20 4T19 % Var. 3T20 % Var.

Empréstimos Bancários 741,0 1.229,6 -39,7% 1.642,6 -54,9% Financiamento e Manutenção de Aeronaves e Motores 1.513,9 1.322,4 14,5% 1.757,9 -13,9% Arrendamentos a Pagar 7.567,9 6.052,8 25,0% 7.983,4 -5,2% Emissões de Dívida 4.981,6 3.528,2 41,2% 4.212,9 18,2%

Exchangeable Notes 1.934,8 1.783,0 8,5% 1.905,2 1,6%

Bônus Perpétuo 805,7 546,8 47,3% 765,1 5,3% Total de Empréstimos e Financiamentos 17.544,9 14.462,6 21,3% 18.267,1 -4,0% Dívida de Curto Prazo 3.654,0 3.947,8 -7,4% 5.338,1 -31,5% Dívida em Dólar (US$) 565,9 559,1 1,2% 808,1 -30,0% Dívida em Moeda Local (BRL) 713,1 1.694,1 -57,9% 779,9 -8,6% Dívida de Longo Prazo 13.890,9 10.514,9 32,1% 12.929,0 7,4% Dívida em Dólar (US$) 2.642,0 1.383,8 90,9% 2.263,2 16,7% Dívida em Moeda Local (BRL) 161,2 4.937,4 -96,7% 163,2 -1,2%

Dívida e Alavancagem(1) (R$ MM) 4T20 4T19 Var. 3T20 Var.

Dívida Bruta 14.804,4 12.132,9 22,0% 15.596,8 -5,1% (-) Caixa Total 1.836,8 3.043,5 -39,6% 1.451,4 26,6% Dívida Líquida 12.967,6 9.089,4 42,7% 14.145,4 -8,3%

% da dívida bruta em moeda estrangeira 96,4% 96,0% 0,4 p.p. 96,5% -0,1 p.p.

% da dívida no curto prazo 20,8% 27,3% -6,5 p.p. 29,2% -8,4 p.p.

% da dívida no longo prazo 79,2% 72,7% 6,5 p.p. 70,8% 8,4 p.p.

EBITDA ajustado UDM (2) 2.469,0 3.860,7 -36,0% 3.507,9 -29,6%

Dívida Líquida / EBITDA ajustado UDM (2) 5,3 x 2,4 x 2,9 x 4,0 x 1,2 x

Dívida Bruta / EBITDA ajustado UDM (2) 6,0 x 3,1 x 2,9 x 4,4 x 1,5 x (1) Excluindo bônus perpétuos e Exchangeable Notes. (2) Excluindo despesas e depreciação não operacionais.

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