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Validação de protocolo de avaliação clínica em fisioterapia obstétrica / Validation of the clinical evaluation protocol in obstetric physiotherapy

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60603-60616 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Validação de protocolo de avaliação clínica em fisioterapia obstétrica

Validation of the clinical evaluation protocol in obstetric physiotherapy

DOI:10.34117/bjdv6n8-468

Recebimento dos originais:08/07/2020 Aceitação para publicação:21/08/2020

Poliana Kelma Berto da Silva Alves

Fisioterapeuta pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil E-mail: polianaberto@gmail.com

Milene de Oliveira Almeida

Fisioterapeuta pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil E-mail: milenealmeidaa0@gmail.com

Natasha Felipe da Silva

Fisioterapeuta pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil E-mail: natasha_felipe@hotmail.com

Andreza Crislane dos Santos

Fisioterapeuta pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil E-mail: andrezacrislane@gmail.com

Jéssyca Serrão de Oliveira

Fisioterapeuta pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil E-mail: jessycaserrao18@gmail.com

Monique Maria Silva da Paz

Graduanda em fisioterapia pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil E-mail: moniquemariaspaz@gmail.com

Thais Josy Castro Freire de Assis

Doutora em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba

Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil E-mail: thaisjosy@gmail.com

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60603-60616 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Cristina Katya Torres Teixeira Mendes

Pós-doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Instituição: Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Fisioterapia - CCS - UFPB Endereço: Jardim Universitário, S/N - Campus I - Castelo Branco- João Pessoa- PB, Brasil

E-mail: cristinakatyattm@gmail.com

RESUMO

A validação de um instrumento de avaliação clínica em fisioterapia obstétrica é essencial para o desenvolvimento de uma melhor assistência às gestantes, além de otimizar o trabalho do fisioterapeuta através de um instrumento padronizado que aprimora o estudo acerca do tema. Validar um instrumento direcionado à avaliação fisioterapêutica obstétrica e implementar o instrumento com gestantes internas no Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW, em João Pessoa, na Paraíba. Trata-se de um estudo do tipo metodológico, com abordagem quantitativa analítica, desenvolvido em duas etapas: a validação do instrumento pelos juízes eleitos e, em seguida, a implementação do instrumento na prática clínica. Foram selecionados 87 juízes por meio da plataforma Lattes, onde 7 colaboram com o estudo, validando o instrumento. Posteriormente o instrumento foi utilizado na avaliação de 28 gestantes internas no setor de maternidade do HULW para a fase de implementação clínica. Os resultados obtidos neste estudo, de acordo com o escore geral do Coeficiente Kappa (K= 0,79), apontam um nível de concordância substancial, assim consolidando o instrumento avaliado. Dessa forma, o estudo torna disponível um instrumento para servir como ferramenta tecnológica em saúde, assim contribuindo para a melhora da assistência e cuidado em saúde e colaborando com o debate na prática obstétrica.

Palavras-chave: Fisioterapia, Obstetrícia, Estudos de validação. ABSTRACT

The validation of a clinical evaluation protocol in obstetric physiotherapy is essential for the development of better care for pregnant women, besides optimizing the work of the physiotherapist through a standardized instrument that enhances the study on the topic. To validate a protocol directed to obstetric physiotherapeutic evaluation and implement the instrument with pregnant women admitted to the Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW, in João Pessoa, Paraíba. This is a methodological study, with a quantitative analytical approach, developed in two phases: validation of the instrument by elected jufges and then the implementation of the instrument in clinical practice. 87 judges were selected by means of the Lattes platform, where 7 collaborate with the study, validating the instrument. Subsequently, the instrument was used to evaluate 28 internal pregnant women in the maternity sector of the HULW for the clinical implementation phase. The results obtained in this study, according to the general score of the Kappa coeficiente (K= 0,79), point to a substantial level of agreement, thus consolidating the instrument evaluated. In this way, the study makes available an instrument to serve as a technological tool in health,thus contributing to the improvement of health care and care and collaborating with the debate in obstetric practice.

Keywords: Physical Therapy Specialty, Obstetrics, Validantion studies. 1 INTRODUÇÃO

Durante a gestação, o corpo da mulher sofre diversas alterações em todos os seus sistemas (KISNER; COLBY, 2016). Essas alterações decorrem de modificações mecânicas, químicas e psíquicas no organismo, desse modo, o tornam mais vulnerável (STEPHENSON, 2004). Sendo

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assim, é necessário um acompanhamento específico e de rotina para favorecer uma melhor adaptação do corpo da mulher às suas novas condições.

A fisioterapia é uma ciência que se utiliza de recursos terapêuticos para a prevenção e reestabelecimento das funções normais do corpo. Segundo o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a fisioterapia é uma área da saúde que se baseia no estudo dos “distúrbios cinéticos e sinérgicos funcionais que acometem os órgãos e sistemas do corpo humano”. Desse modo, o fisioterapeuta apresenta-se como um profissional da saúde qualificado para avaliar, intervir e dar assistência às gestantes durante todo o processo gravídico e também puerperal (STRASSBURGER; DREHER, 2006).

Levando em consideração as transformações desenvolvidas pelo corpo durante a gestação, a fisioterapia obstétrica surgiu com a finalidade de promover, através de uma assistência especializada, uma melhor experiência para a mulher durante esse processo singular na sua vida, desde o início até o final da gravidez (LOGSDON, 2010). Ainda que, culturalmente no Brasil, a presença do fisioterapeuta na assistência à gestante seja uma prática pouco comum nos serviços de saúde, em países como Inglaterra, Bélgica e França, a fisioterapia mostra-se indispensável nesse processo (BIO, 2007).

Desse modo, evidencia-se a relevância de uma avaliação precisa e completa, a fim de identificar, diagnosticar e intervir em situações de desequilíbrio ou desordem nos sistemas durante esse processo. Também é de igual relevância estabelecer como meta o tratamento de possíveis disfunções e resolução de problemas.

A validação de um instrumento de avaliação clínica em fisioterapia obstétrica é essencial para o desenvolvimento de uma melhor assistência às gestantes, além de otimizar o trabalho do fisioterapeuta através de um instrumento padronizado que aprimora o estudo acerca do tema. Diante dos estudos sobre validação, Alexandre e Coluci (2011, p. 3062) trazem que a validade tem como missão verificar se o instrumento mede exatamente o que foi proposto, ou seja, avalia de forma precisa o que se é estudado; para ser considerado válido, o instrumento deve conseguir medir, de fato, o que foi apresentado.

Fehring (apud LOPES et al., 2013) recomenda um processo de validação que se baseia na metodologia de inclusão e identificação de experts para formar um júri com a finalidade de analisar itens e definições desenvolvidas no estudo. Segundo Perroca (2011, p. 2) a qualidade de um instrumento de avaliação constitui-se essencialmente dos critérios de validade e confiabilidade. De acordo com Alexandre e Coluci (2011, p. 3062), validade conceitua-se como a capacidade de um

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instrumento realizar o seu propósito, já a confiabilidade é descrita como o grau de precisão do instrumento estudado.

Atualmente, não existem publicações em relação a utilização de um modelo padrão de instrumento de avaliação em fisioterapia obstétrica, de modo a guiar a análise e desenvolver discussões baseadas em uma avaliação sistematizada.

Com isso, este estudo tem como principal objetivo validar um instrumento direcionado à avaliação fisioterapêutica obstétrica e implementá-lo com gestantes internas no Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW, em João Pessoa, na Paraíba.

O instrumento, que foi verificado junto a especialistas nas áreas de Obstetrícia e/ou Saúde Materno-infantil através de um formulário, foi desenvolvido para direcionamento da avaliação clínica e de aspectos relacionados às gestantes no pré-natal, pré-parto e parto. Dessa forma, a investigação da validação clínica visa que o instrumento seja confiável, preciso e utilizável (POLIT

et al, 2004) para que a implementação na prática clínica seja possível.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esta pesquisa trata-se de um estudo do tipo metodológico (BAFFI, 2006), com abordagem quantitativa analítica (FONTELLES, 2009), desenvolvido em duas etapas: a validação do instrumento pelos juízes eleitos e, em seguida, a implementação do instrumento na prática clínica.

Na primeira etapa, foi elaborado um formulário online na plataforma Google Forms constituído por um questionário que, inicialmente, foi direcionado às características dos juízes do estudo, como: idade, gênero, formação profissional, setor de trabalho, formação em obstetrícia, formação em saúde materno-infantil, região que trabalha e tempo de atuação na área; e posteriormente o julgamento do instrumento com base na Escala Likert1 de cinco pontos, que avalia, diante da concordância ou discordância, em diferentes níveis, as opções apresentadas. Além disso, dúvidas e/ou sugestões poderiam ser enviadas através de uma caixa de texto específica para isso.

Em seguida, os juízes foram selecionados por meio da plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através da busca avançada por assunto e posteriormente convidados, por contato eletrônico, para participar da pesquisa. Os critérios de elegibilidade foram: possuírem graduação em Enfermagem, Fisioterapia ou Medicina, pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e/ou pós-doutorado) nas áreas de obstetrícia

1 “A escala de verificação de Likert consiste em tomar um construto e desenvolver um conjunto de afirmações

relacionadas à sua definição, para as quais os respondentes emitirão seu grau de concordância.” (JUNIOR E COSTA, 2014, p.2) Na de cinco pontos, por exemplo, usam-se os graus: discordo totalmente, discordo parcialmente, não concordo e nem discordo, concordo parcialmente e concordo totalmente.

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e/ou saúde materno-infantil; ter prática clínica com gestantes há pelo menos 1 ano ou ter desenvolvido estudo publicado ou de conclusão de titulação relacionado ao cuidado obstétrico. Sendo assim, foram selecionados 87 juízes e, logo após, enviado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e carta-convite para participação da pesquisa. Desses, 7 juízes aceitaram participar da pesquisa, então foi enviado o link do questionário on-line inserido na plataforma Google Forms , onde tiveram o prazo de 7 dias para respondê-lo.

Na segunda etapa, o instrumento elaborado e já validado pelos juízes foi utilizado por estudantes de fisioterapia da UFPB com 28 gestantes internas no setor de maternidade do HULW para a fase de implementação clínica. Tiveram como critérios de elegibilidade: ser gestante, estar orientada e em condições de ser entrevistada, ter no mínimo 18 anos e aceitar participar da pesquisa. A fim de verificar o nível de concordância e nível de fidedignidade interobservadores da opinião dos juízes em relação ao conteúdo avaliado (ALEXANDRE E COLUCI, 2011), foi aplicado o Coeficiente Kappa (K) (Quadro 1) por intermédio do Online Kappa Calculator.

O Coeficiente Kappa, segundo Silva e Paes (2014, p. 165) “se baseia no número de respostas concordantes, mais precisamente, no número de casos cujo resultado é o mesmo entre os juízes, (...) permite avaliar tanto se a concordância está além do esperado tão somente pelo acaso, quanto o grau

dessa concordância.” Este valor é calculado pela fórmula: K = 𝑃(𝑂)−𝑃(𝐸)

1−𝑃(𝐸) , onde P(O) expressa a

proporção observada de concordâncias (soma das respostas concordantes dividida pelo total) e P(E) a proporção esperada de concordâncias (soma dos valores esperados das respostas concordantes dividida pelo total). Landis et al (2012, p. 165) caracterizou os diferentes graus de concordância, sugerindo que valores abaixo de 0,00 apresentam uma não concordância, valores entre 0,00 e 0,20 apresentam concordância leve, valores entre 0,21 e 0,40 apresentam concordância considerável, valores entre 0,41 e 0,60 uma concordância moderada, valores entre 0,61 e 0,80 apresentam uma concordância substancial e, por fim, valores entre 0,81 e 1,00 apresentam concordância quase perfeita.

Neste trabalho, o cálculo foi realizado na plataforma Online Kappa Calculator, onde foram inseridos os dados coletados pela pesquisa e o resultado foi gerado automaticamente pelo site.

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Quadro 1 – Classificação do Coeficiente Kappa.

Valor do Coeficiente Kappa Grau de concordância

< 0,00 Não concordância

0,00 – 0,20 Concordância leve

0,21 – 0,40 Concordância considerável

0,41 – 0,60 Concordância moderada

0,61 – 0,80 Concordância substancial

0,81 – 1,00 Concordância quase perfeita

Fonte: Landis, et al (2012, p. 165).

Os dados coletados foram inseridos em uma planilha de dados eletrônica no software estatístico IBM SPSS Statistics 20.0. Após a tabulação dos dados, foram feitas análises por meio de leitura reflexiva e estatística descritiva com frequências absolutas, percentuais e média de escores das variáveis.

Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética do CCS/UFPB, para apreciação e a aprovação do Departamento de Fisioterapia e Instituto e Maternidade Cândida Vargas, procurando atender aos aspectos contidos na resolução 466/12 sobre pesquisa com seres humanos do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde (BRASIL, 2012).

3 ANÁLISE DOS DADOS: RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na primeira etapa do estudo, referente à validação do instrumento proposto, conforme a Tabela 1, participaram como juízes 3 fisioterapeutas, 2 enfermeiros e 2 médicos. Desses, 4 do gênero feminino e 3 do gênero masculino, nas áreas de atuação profissional sendo 1 em ambulatório, 1 em clínica médica e 5 em educação, todos com pós graduação em obstetrícia e/ou saúde materno-infantil, sendo 3 com doutorado nas duas áreas, 3 com especialização e doutorado e 1 com pós doutorado nas duas áreas, sendo 3 residentes na região nordeste, 2 na sudeste, 1 na norte e 1 na sul do Brasil. Conforme a Tabela 2, com idades entre 34 e 63 anos e com tempo de atuação na área entre 10 a 38 anos.

Tabela 1 – Dados do perfil sociodemográfico e profissional dos juízes participantes da pesquisa, João Pessoa, PB, 2019.

Variáveis Enfermeiros Fisioterapeutas Médicos Total

N % n % N % n % 2 28,6 3 42,9 2 28,7 7 100 Gênero Feminino 2 28,6 1 14,3 1 14,3 4 57,1 Masculino 0 0 2 28,6 1 14,3 3 42,9 Setor de trabalho Ambulatório 0 0 0 0 1 14,3 1 14,3 Clínica médica 0 0 1 14,3 0 0 1 14,3

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Formação em Saúde Materno-Infantil

Especialização 0 0 1 14,3 1 14,3 2 28,6

Mestrado 0 0 0 0 0 0 0 0

Doutorado 2 28,6 2 28,6 0 0 4 57,1

Pós-doutorado 0 0 0 0 1 14,3 1 14,3

Região que trabalha

Centro-oeste 0 0 0 0 0 0 0 0

Nordeste 0 0 2 28,6 1 14,3 3 42,9

Norte 0 0 0 0 1 14,3 1 14,3

Sudeste 1 14,3 1 14,3 0 0 2 28,6

Sul 1 14,3 0 0 0 0 1 14,3

Fonte: Dados da pesquisa.

Tabela 2 – Média e desvio-padrão das idades e tempo de atuação na área dos juízes participantes da pesquisa, João Pessoa, PB, 2019.

Variáveis Média Desvio-padrão

Idade 44 11,3

Tempo de atuação

na área (em anos) 21 10,6

Fonte: Dados da pesquisa.

O instrumento elaborado para avaliação em fisioterapia obstétrica dispõe dos tópicos: variáveis sociodemográficas, anamnese e fatores de risco, antecedentes familiares, antecedentes clínicos pessoais, antecedentes obstétricos, histórico da amamentação, exame físico, evolução e condutas fisioterapêuticas. O Quadro 2 apresenta a análise do Coeficiente Kappa (K) de acordo com o julgamento dos juízes participantes.

Quadro 2 – Análise do coeficiente K sobre o instrumento elaborado, João Pessoa, PB, 2019.

Seções do instrumento Análise do Coeficiente Kappa

Variáveis sociodemográficas 0,78

Anamnese e fatores de risco 0,87

Antecedentes familiares 0,30

Antecedentes clínicos pessoais 0,94

Antecedentes obstétricos 1,00

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Exame físico 0,74

Evolução 0,82

Condutas fisioterapêuticas 1,00

Escore geral 0,79

Fonte: Dados da pesquisa.

Os tópicos Antecedentes obstétricos e Condutas fisioterapêuticas obtiveram pontuação máxima (K= 1,00), indicando uma concordância quase perfeita. Os tópicos Antecedentes clínicos pessoais, Anamnese e fatores de risco e Evolução obtiveram, respectivamente (K= 0,94), (K= 0,87) e (K= 0,82), indicando também uma concordância quase perfeita. Os tópicos Variáveis sociodemográficas, Exame físico e Histórico da amamentação obtiveram, respectivamente (K= 0,78), (K= 0,74) e (K= 0,72), indicando assim uma concordância substancial. O tópico Antecedentes familiares obteve (K= 0,30), indicando uma concordância considerável. Dessa forma, o instrumento obtém um escore geral de (K= 0,79), sendo um nível considerado de concordância substancial.

Acerca do instrumento avaliado, o juiz J5 sugeriu a mudança no item “Sente vontade de urinar quando sorri, espirra, caminha?” para “Perde urina ao sorrir, espirrar, caminhar?” do tópico Evolução. A sugestão foi aceita e inserida no instrumento.

A segunda etapa do estudo constitui-se na aplicação do instrumento de avaliação em gestantes internas no setor de maternidade do HULW. Diante dos critérios de elegibilidade, 28 gestantes tiveram sua avaliação guiada pelo instrumento. Na Tabela 3, em relação à faixa etária, 36% estavam entre os 30 e 35 anos, 32% representavam as entre 18 e 23 anos, 25% as entre 24 e 29 anos e 7% entre 36 e 40 anos. Quanto à cor, 53,6% identificaram-se como “parda” e 10,7% como “preta”, enquanto “branca” e “não informado”, cada um, 17,8%. Se tratando do estado civil, “casada” e “união estável” representaram, cada um, 39,3% da amostra, enquanto “não informado” 14,3 e “solteira” 7%. Quanto ao endereço, 71,4% residiam em João Pessoa e 28,6% em outras cidades da Paraíba. Na sua maioria, 78,6% da amostra, apresentava-se no 3º trimestre gestacional, enquanto 21,4% apresentavam-se no 2º trimestre gestacional e nenhuma no 1º trimestre gestacional. Evidenciou-se o percentual apresentado quanto à “Diabetes” como diagnóstico associado, presente em 53,6% da amostra desse estudo e quanto à “Hipertensão arterial”, presente em 32%.

Tabela 3 – Dados do perfil sociodemográfico e clínico das gestantes avaliadas pelo instrumento no setor da maternidade do HULW, João Pessoa, PB, 2019.

Variáveis n %

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60603-60616 aug. 2020. ISSN 2525-8761 18 – 23 24 – 29 30 – 35 36 – 40 9 7 10 2 32 25 36 7 Cor Branca Preta Parda Não informado 5 3 15 5 17,8 10,7 53,6 17,8 Estado civil Solteira Casada União estável Divorciada Viúva Não informado 2 11 11 0 0 4 7 39,3 39,3 0 0 14,3 Endereço João Pessoa Outras cidades da Paraíba

20 8 71,4 28,6 Idade gestacional 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 0 6 22 0 21,4 78,6 Diagnósticos associados Diabetes Hipertensão arterial Outros 15 9 4 53,6 32 14,3

Fonte: Dados da pesquisa

Este estudo buscou a validação desse instrumento para auxiliar a prática clínica baseada em evidências, sendo utilizado como ferramenta no processo de avaliação e tomada de decisão do profissional, garantindo uma maior atenção à saúde da gestante.

O papel do fisioterapeuta obstetra é orientar e intervir no cuidado à mulher gestante e puérpera, a fim de minimizar os desconfortos causados pelas mudanças durante a gestação, o parto

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e puerpério. Bim e Perego (2002) afirmam que essa se trata de uma área que ainda está em expansão e, devido a isso, possui uma bibliografia restrita.

A validação do instrumento de avaliação clínica em fisioterapia obstétrica teve como intuito facilitar o avanço de estudos acerca desse tema, pois, de acordo com Nunes (2008, p.5), o uso de instrumentos padronizados permite que a evolução do paciente possa ser quantificada e, dessa forma, é possível estabelecer uma assistência de excelência.

Nesse sentido, o instrumento baseia-se em itens comuns a fisioterapeutas e outros profissionais da saúde, de modo que a avaliação seja completa, contemplando desde os dados sociodemográficos e exame físico, a questões como antecedentes clínicos, antecedentes obstétricos e evolução, a fim de garantir uma atenção humanizada na relação terapeuta-paciente e desenvolver um plano terapêutico específico para cada gestante (SOUSA, AMK et al., 2016, p. 118).

Para Lynn (apud ALEXANDRE; COLUCI, 2011) é recomendado que um processo de validação possua a participação de no mínimo 5 a no máximo 10 juízes. No presente estudo, 7 participaram da pesquisa, fazendo com que o número de juízes esteja dentro dos padrões estabelecidos pela autora citada anteriormente.

Em relação a característica dos juízes desta pesquisa, foi observado um grande quantitativo de profissionais do sexo feminino, correspondendo a 57,1% dos participantes. Há décadas, estudos discursam sobre a feminização dos profissionais na área da saúde, Wermelinger et al. (2010) traz um levantamento do IBGE onde se evidencia uma enorme expressão feminina na força de trabalho em saúde, onde o predomínio feminino só não é encontrado nas categorias médico veterinário, cirurgião-dentista e médico.

Gomes e Bastos (2010) afirmam que as regiões do Brasil onde há maior carência de profissionais de saúde são o Norte e Nordeste, enquanto o as regiões Sul e Sudeste detêm o maior aglomerado dessa mão de obra. Em contrapartida, neste estudo, demonstrou-se uma maior participação dos profissionais do Norte-Nordeste, relativo a 57,2% em comparação com o Sul-Sudeste, com 42,9%.

O alto nível de qualificação e a interprofissionalidade dos juízes foram muito importantes para o processo de validação neste estudo, pois possibilitou uma abordagem integral e segura na assistência em saúde, assim colaborando para a melhora da qualidade do instrumento.

Comumente, as fichas de avaliação fisioterapêuticas não seguem um padrão, sendo elaboradas de formas distintas por cada local. Dessa forma faz com que, por um lado, a autonomia do profissional seja considerada, mas por outro, dificulta as pesquisas na área, devido a sua não padronização.

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A partir da implementação do instrumento foi possível coletar informações essenciais para avaliação fisioterapêutica, a fim de conduzir a um bom diagnóstico e com isso orientar a decisão por condutas adequadas a subjetividade de cada paciente.

A inserção de variáveis sociodemográficas na avaliação é fundamental, Szwarcwald et al. (1999) relatam que as condições sociais estão intimamente ligadas às questões de saúde da população. Haidar, Oliveira e Nascimento (2001) trazem que o baixo nível de escolaridade materna está associado aos riscos à saúde da mãe e do bebê.

Para garantir uma avaliação adequada e um bom diagnóstico, Sousa et al. (2016) apontam que a coleta dos antecedentes familiares e antecedentes clínicos pessoais, além da anamnese, fatores de risco e exame físico são de extrema importância para conduzir uma boa intervenção.

Quanto aos antecedentes obstétricos, Lima e Sampaio (2014) apontam que o acompanhamento da gestação desde o início demonstra melhores resultados comparados aqueles que tiveram tardiamente.

Sobre o histórico da amamentação, a Organização Mundial e o Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (UNICEF) recomendam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida, e após esse período, associar a outros alimentos até os 2 anos ou mais, contudo Monteiro, Nakano e Gomes (2011) trazem uma pesquisa apontando que apenas 35% das crianças são alimentadas exclusivamente por leite materno até os 4 meses de vida.

Em relação aos tópicos “evolução” e “condutas fisioterapêutica”, sua importância se dá a fim de propor mensurar e guiar o tratamento.

Sendo assim, trabalhos como este se tornam necessários para garantir melhora nos processos de triagem e diagnóstico, além de estimular a pesquisa na área da fisioterapia obstétrica e também guiar novos estudos acerca de instrumentos de avaliação e validação de instrumentos (LIN et al., 2015). Nesse contexto, a proposta é subsidiar a abertura de espaços para discussões com mais evidências, pois se verificou poucas publicações científicas nesta temática e, com isto, promover inovação tecnológica na área da saúde. E, nesse sentido, sugerir também a necessidade de atualização desses instrumentos.

Esta pesquisa teve como limitação o processo de seleção de juízes, que foi restrita à plataforma Lattes, onde muitos dos profissionais elegíveis foram excluídos por não terem seus currículos atualizados. Outro ponto foi que, inicialmente, a seleção seria feita apenas com profissionais com pós-graduação em obstetrícia, porém precisou ser alterado devido ao fato de que a maioria dos profissionais encontrados eram médicos. Além disso, não foram encontrados estudos sobre validação de instrumento na mesma temática, para fomentar a discussão.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60603-60616 aug. 2020. ISSN 2525-8761 4 CONCLUSÕES

Os resultados obtidos neste estudo, de acordo com o escore geral do Coeficiente Kappa (K= 0,79), apontam um nível de concordância substancial, assim consolidando o instrumento avaliado. Dessa forma, o estudo torna disponível um instrumento para servir como ferramenta tecnológica em saúde, auxiliando o processo de avaliação e intervenção em fisioterapia obstétrica, além de proporcionar a padronização da avaliação e possibilitar mais pesquisas na área por meio das informações coletadas, assim contribuindo para a melhora da assistência e cuidado em saúde e colaborando com o debate na prática obstétrica.

REFERÊNCIAS

ALEXANDRE, Neusa Maria Costa; COLUCI, Marina Zambon Orpinelli. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medidas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 16, n. 7, p. 3061-3068, Julho 2011. Disponível em:

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Tabela 1 – Dados do perfil sociodemográfico e profissional dos juízes participantes da pesquisa, João Pessoa, PB, 2019
Tabela  2  –  Média  e  desvio-padrão  das  idades  e  tempo  de  atuação na  área  dos  juízes participantes  da  pesquisa,  João  Pessoa, PB, 2019
Tabela 3 – Dados do perfil sociodemográfico e clínico das gestantes avaliadas pelo instrumento no setor da maternidade  do HULW, João Pessoa, PB, 2019

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