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Uso de indicadores de sustentabilidade na produção de leite: uma experiência metodológica Use of sustainability indicators in milk production: a methodological experience

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Uso de indicadores de sustentabilidade na produção de leite: uma experiência

metodológica

Use of sustainability indicators in milk production: a methodological experience

Recebimento dos originais: 22/08/2018 Aceitação para publicação: 28/09/2018

Juçara Elza Hennerich

Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Centro do Paraná (Unicentro) Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO.

Endereço: Rua Beloni Trombeta Zanin 680E, Bairro Santo Antônio – Chapecó - SC, Brasil Email: jucaraeh@gmail.com

Géssica Jaine Veloso

Graduanda em Zootecnia pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO. Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO.

Endereço: Rua Beloni Trombeta Zanin 680E, Bairro Santo Antônio – Chapecó - SC, Brasil Email:gessicaveloso@yahoo.com.br

Guilherme Luiz Deolindo

Graduando em Zootecnia pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO. Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO.

Endereço: Rua Beloni Trombeta Zanin 680E, Bairro Santo Antônio – Chapecó - SC, Brasil Email:guilhermeluizd@outlook.com

Luisa Nora

Graduanda em Zootecnia pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO. Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO.

Endereço: Rua Beloni Trombeta Zanin 680E, Bairro Santo Antônio – Chapecó - SC, Brasil Email:luiza.nora22@gmail.com

Tamara Tais Tres

Dra.em Zootecnia pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC – CEO.

Endereço: Rua Beloni Trombeta Zanin 680E, Bairro Santo Antônio – Chapecó - SC, Brasil Email: tamara.tres@gmail.com

RESUMO

A atividade leiteira é uma importante ferramenta de desenvolvimento das propriedades rurais no Brasil. O estudo faz uso da abordagem pelo método MESMIS, para avaliar uma unidade de produção de leite da região Oeste de Santa Catarina, considerado ainda como proposta de

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ferramenta metodológica para a discussão do tema da sustentabilidade integrada à produção animal. Os indicadores foram construídos integrando as informações obtidas e observadas, considerando os eixos social, ambiental e econômico. Pontos frágeis foram destacados nos quadrantes de parâmetros ambientais, sociais e econômicos: destinação de lixo, armazenagem de dejetos, origem da água, desinfecção dos reservatórios de água e tempo de permanência do leite na propriedade. A metodologia proporcionou ao gestor e aos acadêmicos visualizarem cada indicador de forma isolada, e sua influência na sustentabilidade da propriedade como instrumento para mensuração da sustentabilidade na produção leiteira.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Produção Animal, Metodologia, Qualidade de leite. ABSTRACT

Milk activity is an important tool for the development of rural properties in Brazil. The study uses the MESMIS approach to evaluate a dairy production unit in the western region of Santa Catarina, which is still considered as a methodological tool for discussing the sustainability theme integrated with animal production. The indicators were constructed integrating the information obtained and observed, considering the social, environmental and economic axes. Fragile points were highlighted in the environmental, social and economic parameters: waste disposal, storage of waste, water source, disinfection of water reservoirs and time spent by the milk in the property. The methodology provided the manager and the academics to visualize each indicator in isolation and its influence on the sustainability of the property as an instrument for measuring sustainability in milk production.

Key words: Sustainability, Animal Production, Methodology, Milk Quality.

1 INTRODUÇÃO

A atividade leiteira é uma importante ferramenta de manutenção e desenvolvimento das propriedades rurais no Brasil, totalizando em 2015, segundo dados da EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, 35.000,227 de litros de leite produzidos em território nacional, deste montante o estado de Santa Catarina, em 5ᴼ lugar no ranking produtivo, totaliza 3.059.903 litros de leite. A situação atual pode ser utilizada como base para fomentar a discussão sobre a sustentabilidade dos sistemas produtivos dentro de um contexto de espaço e tempo e da abrangência de agroecossistemas locais.

O termo sustentabilidade ganhou forte apelo em meados da década de 80, quando os impactos da agricultura “moderna”, traduzidos em efeito estufa, desmatamento, chuvas ácidas incitaram o questionamento sobre o ritmo do crescimento econômico, e suas consequências para a qualidade de vida e sustentação do planeta. Sob este cenário a busca pela sustentabilidade nos sistemas produtivos ganhou grande propulsão e tornou-se indispensável como instrumento de avaliação e monitoramento para sustentação produtiva e econômica.

A constante necessidade de melhoria, avaliação e planejamento da cadeia produtiva de leite, promove a discussão permanente da sustentabilidade da mesma, e do aprofundamento de estudo

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sobre a aplicação e uso de indicadores. Neste sentido, Gliessman (2001), salienta a importância de utilizar ferramentas que permitam a análise do agroecossistema, evidenciando seu desempenho e eficiência como sistema produtivo e os problemas que estão sendo enfrentados, de modo que possam trazer informações para as tomadas de decisões e monitoramento das ações desenvolvidas em unidades de produção, a partir da seleção de um conjunto de indicadores de sustentabilidade. É importante constar que o autor define agroecossistema como sendo um local de produção agrícola, ou uma unidade agrícola, englobando todos os organismos, sejam eles de interesse agropecuário ou não, levando em consideração as interações nos níveis de população, comunidade ou ecossistema e tendo como prioridade a sustentabilidade (VERONA, L. A., 2010).

Nesta perspectiva, o presente estudo faz uso da abordagem proposta pelo método MESMIS (Marco de Evaluación de Sistemas de Manejo Incorporando Indicadores de Sustentabilidad), como forma de avaliar uma unidade de produção de leite da região Oeste de Santa Catarina, utilizando um conjunto de critérios considerados relevantes para a orientação de estudos futuros que visem avaliar a sustentabilidade de unidades produtivas.

Além do objetivo direto deste estudo é importante considerá-lo como uma proposta de ferramenta metodológica para a discussão do tema da sustentabilidade integrada à produção animal da região.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ATIVIDADE LEITEIRA EM SANTA CATARINA

A produção leiteira se constitui numa importante atividade econômica e social, que permite um aporte financeiro regular aos pequenos produtores, contribuindo para sua manutenção no campo e redução do êxodo rural (EPAGRI, 2006). A cadeia produtiva leiteira enfrenta inúmeras estruturais, influenciadas principalmente pelas mudanças econômicas ocorridas nas últimas décadas e pela cara logística de transporte e processamento do produto, além das alterações de ordem sanitária, impostas pela Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura e da Produção Animal (MAPA), que ainda estão em fase de implantação em muitas propriedades, e são, um desafio constante para a assimilação de novas práticas de manejo visando os padrões de qualidade determinados pela normativa. No estado de Santa Catarina, a grande maioria das propriedades produtoras de leiteestruturaram a partir da instabilidade das cadeias produtivas de carne, trazendo consigo os resquícios da falta de investimento e desestruturação financeira das mesmas, mesmo diante destes problemas a produção leiteira no estado se constituiu em importante ferramenta de permanência no campo e manutenção das propriedades.

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A participação do estado na nacional, segundo dados da EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, apresenta crescimento gradual desde 2016, chegando a 10% de participação nos dados estimados para 2017. Segundo dados da EMBRAPA - Empresa Brasileira Pesquisa Agropecuária, 2017, este crescimento gradual já é responsável pela ocupação do 4ᴼ lugar no ranking nacional, com 2,43 bilhões de litros de leite cru entregue às indústrias. De maneira geral no ano de 2016 foi registrada uma queda de produção em nível nacional de 3,7%, compartilhada em diferentes níveis por estados como o Rio Grande do Sul e Goiás. A manutenção do crescimento da produção em Santa Catarina pode ser atribuída a diversos fatores específicos, como a topografia e a predominância de pequenas e médias propriedades que apresentam limitantes a implantação e manutenção de outros sistemas produtivos, o clima, as características culturais dos produtores, e ao acesso à políticas públicas Estaduais e Federais que reconhecem a importância do produto neste cenário.

2.2 SUSTENTABILIDADE E O USO DE INDICADORES

Nas últimas décadas, o conceito de sustentabilidade, passou a ser empregado com frequência e assumiu dimensões econômicas e socioambientais, buscando embasar uma nova forma de desenvolvimento. Os trabalhos, pesquisas, estudos na área começam então a discutir como mensurar praticas de desenvolvimento que considerem aspectos ambientais, econômicos, sociais, éticos e culturais. Para isso, torna-se necessário definir padrões, parâmetros ou descritores e indicadores que mensurem, monitorem e avaliem a sustentabilidade (DEPONTI, 2001). A necessidade de estudos que aprofundem o uso de indicadores de sustentabilidade no sistema produtivo pode ser reforçada considerando aspectos como, a própria queda produtiva nacional, a rigorosidade nas exigências para produção de leite, a necessidade constante de aumento de produtividade e, por conseguinte, a permanência do agricultor no meio rural, considerando a qualidade de vida familiar e o bem estar animal.Nesta perspectiva os sistemas produtivos cada vez mais buscam a transição dos sistemas de produção, a substituição de práticas convencionais por meios mais sustentáveis, que fazem o uso dos recursos naturais de forma mais consciente, pensando não apenas no presente, mas também nas gerações futuras. Para tanto, é necessário considerar os impactos sociais, econômicos e ambientais no processo produtivo da atividade leiteira, para que possa se observar elementos que precisam ser melhorados para o alcance da sustentabilidade na atividade (ZANIN et al., 2015). As dificuldades na definição de indicadores de sustentabilidade advêm da falta de um consenso no conceito de desenvolvimento sustentável e nos objetivos a serem atingidos para chegar-se à sustentabilidade, pois para realidades diferentes, existem respostas diferentes, integrando ainda a afirmação de Bellen (2004), de que os indicadores são parte de um

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sistema de informações sobre o desenvolvimento sustentável, que deve coletar e gerenciar informações e fornecê-las para a ferramenta de avaliação.

Segundo Souza, et. al. (2015), o método MESMIS foi desenvolvido nos anos 90 pelo Grupo Interdisciplinar de Tecnologia Rural Apropriada (GIRA) do México com o objetivo de avaliar a sustentabilidade de atividades agrícolas. O método tem por característica a possibilidade de incorporar a realidade e especificidade de cada sistema, descrevendo e avaliando as ações desenvolvidas dentro do agroecossistema escolhido em termos de sustentabilidade do sistema produtivo.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo é caracterizado como descritivo e exploratório, desenvolvido como componente didático do curso de Zootecnia da UDESC/CEO, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Educação Superior do Oeste. Foi realizado na Granja São Roque, município de Chapecó. A granja, com 100 hectares de área, é especializada na produção leiteira, porém desenvolve também atividades na suinocultura e na produção de grãos e foi voluntária para a realização deste estudo.

Para a efetivação do estudo foram determinadas algumas etapas interdependes e complementares, como a pesquisa bibliográfica para obter embasamento teórico e pesquisa documental para levantar dados e informações prévias sobre a propriedade. As informações a serem coletadas foram definidas mediante uma visita prévia a propriedade, que teve por objetivo apresentar a proposta de trabalho e o levantamento de informações sobre a atividade produtiva, além do estabelecimento dos pontos críticos do sistema produtivo. Como ferramenta metodológica foram realizadas entrevistas com todos os envolvidos no sistema produtivo, seguindo um roteiro semi-estruturado adaptado da versão utilizada por Rempel, et.al. (2012). A sequência do desenvolvimento do trabalho seguiu os passos descritos abaixo que foram determinados conforme os indicativos da metodologia MESMIS, citados por Masera et al. (2000). 1) Determinação do ambiente de estudo, 2) Determinação dos pontos críticos do agrossistema 3) Seleção de indicadores, estabelecimento de parâmetros e subparâmetros relevantes para o agroecossistema em questão; 4) Mensuração e monitoramento dos indicadores: avaliação quantitativa das informações coletadas; 5) Análise e integração e interpretação dos resultados.

A visita in loco foi realizada, juntamente com o proprietário da área, onde foi realizado o levantamento de usos e tipos de cobertura da terra, foram delimitadas as áreas de produção de cereais de verão e pastagens de inverno, áreas de pastoreio permanente, áreas de proteção permanente, foram localizados os recursos hídricos, benfeitorias, entre outros usos e ocupações

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pertinentes a atividade de construção do mapa de uso e cobertura da terra, importantes por delimitar aspectos ambientais e produtivos que compõem o processo de mensuração dos indicadores.

Os indicadores foram construídos integrando as informações obtidas e observadas nas diversas etapas realizadas, considerando os eixos social, ambiental e econômico. No total foram analisados 17 parâmetros e 62 subparâmetros aos quais foram atribuídas notas de 0 a 10 conforme as análises consideradas individualmente.

Na tabela 1, estão listados os parâmetros utilizados como base do estudo: condição social, base educacional, dejetos, água, uso de fertilizantes, produtividade do trabalho, manejo do sistema de produção, declividade e erosão, uso e conservação de APP e suas pontuações de referência, estes parâmetros foram organizados em sub parâmetros para um melhor entendimento e conceituados conforme observação a campo.

Tabela 1. Sub parâmetros analisados, com respectiva pontuação e conceito.

Parâmetros Sub parâmetros Pontuação Conceito

1. Condição social

1.1 Tratamento de água

Nenhum tratamento 0 Inadequada

Fervida, filtrada 5 Regular

Água de poço artesiano 7 Bom

Tratada 10 Excelente

1.2 Destino dos dejetos humanos

Jogado a céu aberto 0 Inadequada

Enterrado 2,5 Ruim

Fossa e esgoto 10 Excelente

1.3 Destino do lixo domiciliar

Jogado a céu aberto 0 Inadequada

Queimado 2,5 Ruim

Enterrado 5 Regular

Encaminhado para coleta municipal 10 Excelente

2. Base educacional

2.1 Nível de escolaridade

Nunca estudou 0 Inadequada

Ensino Fundamental 5 Regular

Ensino Médio 7 Bom

Ensino Superior 10 Excelente

2.2 Fonte de informação

Vizinho, parentes e igreja 0 Inadequada

Televisão e rádio 5 Regular

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3. Dejetos

3.1 Armazenagem de dejetos

Liberação dos dejetos próximo a curso hídrico 0 Inadequada

Sem esterqueira 2,5 Ruim

Esterqueira fechada e sem cobertura 7 Bom

Esterqueira fechada e com cobertura 10 Excelente

3.2 Destino do dejeto

Aplicação do dejeto sem controle 0 Inadequada

Aplicação conforme disponibilidade do dejeto 7 Bom

Aplicação balanceada e longe dos recursos hídricos 10 Excelente

4. Água

4.1 Fonte de água

Água de córrego 2,5 Ruim

Água de poço raso, sem isolamento de

contaminação 5 Regular

Água de poço raso isolado de contaminação 7,5 Bom Água de fonte externa com tratamento 10 Excelente

5. Uso de fertilizantes

5.1 Adubação química

Aplicação sem controle e próximo aos cursos de

água 0 Inadequada

Aplicação sem controle em toda a propriedade 2,5 Ruim

Aplicação em toda a propriedade exceto em

proximidades de poços, córregos e benfeitorias 5 Regular

Aplicação controlada 7,5 Bom

Sem utilização 10 Excelente

6. Produtividade do trabalho

6.1 Posse de terra

Parceria 2 Ruim

Assentamento de terceiro 5 Regular

Arrendamento 8 Bom

Própria 10 Excelente

6.2 Litros vendidos diariamente

Menos de 1000 litros 3 Ruim

De 1001 a 1500 litros 5 Regular

De 1501 a 1700 litros 7 Bom

Acima de 1701 litros 10 Excelente

6.3 Quantidade do rebanho

Até 50 2 Ruim

De 51 a 100 5 Regular

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Acima de 201 10 Excelente 7. Manejo do sistema de produção 7.1 Organização do rebanho Pasto 7 Bom Curral 10 Excelente

7.2 Desinfecção dos reservatórios de água

Não realizado 0 Inadequado

Realizado parcialmente 5 Regular

Totalmente realizado 10 Excelente

7.3 Tempo de permanência do leite na propriedade

Até 3 dias 2 Ruim

Até 2 dias 7 Bom

Até 1 dia 10 Excelente

8. Declividade

8.1 Declividade do terreno

Montanhoso 0 Inadequado

Forte ondulado 2,5 Ruim

Moderado ondulado 5 Regular

Suave ondulado 7,5 Bom

Plano 10 Excelente

9. Erosão

9.1 Evidência de erosão no solo erodido

Evidenciado 0 Inadequado

Não evidenciado 10 Adequado

10. APP

10.1 Conservação e uso de APP

Sem cobertura vegetal nativa e inclusa no sistema

produtivo 0 Inadequado

Com cobertura vegetal nativa e uso parcial no

sistema produtivo 7 Ruim

Conservação com mata nativa e sem uso no

sistema produtivo 10 Excelente

A determinação da pontuação foi realizada considerando de 0 a 10 pontos, da melhor para a pior situação consecutivamente, embasada por parâmetros técnicos de cada área analisada.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em análise dos resultados obtidos pôde-se destacar os pontos críticos do sistema de produção e discutir suas implicações para a sustentabilidade do mesmo, considerando os aspectos de tempo e espaço. O gráfico 1 apresenta os parâmetros analisados e os resultados da sistematização de seus indicadores.

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Gráfico 1. Representação gráfica dos parâmetros analisados na Granja São Roque

De maneira geral podemos observar pontos frágeis no quadrante de parâmetros ambientais, representados pela quantificação dos indicadores: destinação de lixo, armazenagem de dejetos e origem da água, sendo a falta de tratamento da água também ressaltada no quadrante social. No quadrante econômico, podemos destacar os indicadores referentes aos aspectos de manejo do sistema, sendo eles: desinfecção dos reservatórios de água e tempo de permanência do leite na propriedade.

É importante consideramos que embora divididos em quadrantes os parâmetros estão interligados, sobre este aspecto a consideração de Bellen (2005), lembra que os indicadores possuem uma significância própria o que os torna importantes do ponto de vista de planejamento e tomada de decisão, seja pelo gestor do sistema, seja pelo público que toma conhecimento de sua valoração. O contraponto a ser considerado pode ser evidenciado pela afirmação de Pinheiro (2000), que busca o entendimento de um sistema produtivo dentro de um agroecossitema viável, afirmando a necessidade de ampliação de visão de metodologias reducionista, com componentes isolados para o entendimento e uso de informações no sistema como um todo, buscando o holismo.

O correto caminho para análise parte então dos parâmetros isolados para sua significância dentro do agroecossistema em questão e da compreensão da mesma para a sustentabilidade da granja. 7.3 9 8.5 7.5 9 9 10 8 9.3 5.7 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Condição Social Base educacional Dejetos Água Uso de fertilizante Declividade Erosão Conservação APP Produtividade do trabalho Manejo do sistema de produção

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3.1 PARÂMETROS SOCIAIS

3.1.1 Tratamento de água

A ausência do tratamento de água para o consumo humano na granja, considerando que a mesma advém de poço artesiano, por si não consiste em um indicador negativo, porém a falta de monitoramento da qualidade desta água pode trazer riscos ao seu consumo. Segundo Amaral (2003), o uso de águas subterrâneas para o consumo humano deve ser visto com atenção, podendo esta ser veiculo de transmissão de agentes de doenças infecciosas e parasitárias, influenciando diretamente na saúde da população. Neste mesmo aspecto Paludo (2010), acrescenta a reflexão sobre o agravamento das possibilidades de contaminação em áreas de uso agrícola, seja pelo uso comum de fertilizantes inorgânicos, pela disposição incorreta de dejetos, pelo uso indiscriminado de agrotóxicos ou ainda pelo somatório destas ações.

No Brasil a classificação das águas subterrâneas é dada pela Resolução 020/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, já a portaria 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece os padrões para a potabilidade desta água e estabelece a periodicidade para a realização destas análises, sendo para alguns padrões a recomendação de análises físico químicas mensais.

3.1.2 Destino do lixo domiciliar

O lixo domiciliar produzido na granja é enterrado em valas escavadas para esta finalidade dentro da área da propriedade, este indicador foi utilizado dentro do quadrante social, porém é necessário estabelecer aqui a forte relação deste indicador como parâmetro ambiental. Devemos considerar que o lixo doméstico é composto também por resíduos sólidos, visto que o mesmo não recebe tratamento de seleção e que todo o resíduo sólido lançado ao meio ambiente pode provocar alterações consideráveis em seus elementos, podendo ainda afetar a saúde humana e a qualidade de vida da sociedade

Os malefícios causados por todo e qualquer tipo de lixo são incontáveis. Os mesmos podem causar a poluição de solos, águas, ar, contribuindo também para o aquecimento global e para a destruição da camada de ozônio (ROCHA et al. 2012). É importante lembrar que as áreas rurais são deficientes em relação ao atendimento por serviços públicos, entre eles aquele, destinado a coleta de lixo. Segundo IBGE (2010), especificamente no município de Guatambu SC, somente 44,51% dos domicílios são atendidos pela coleta pública de lixo e 14,28% pela inserção na rede publica de esgoto ou fossa asséptica, sendo a prática de enterro ou queima do lixo comum nos estabelecimentos rurais. As alternativas passam inicialmente pela separação do lixo sólido do úmido e destinação a reciclagem e compostagem respectivamente.

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3.2 PARÂMETROS AMBIENTAIS

3.2.1. Armazenagem de dejetos

Segundo Carvalho, et. al. (2010), em sistemas de exploração de leite, onde os animais são mantidos em regime de semi ou estabulação completa, o descarte de urina e fezes dos animais talvez seja o maior problema a ser enfrentado pelo produtor. Na granja em questão o produtor adota o sistema de esterqueiras e armazena os resíduos de forma líquida, utilizando a água como veículo de lavagem. O dimensionamento da esterqueira foi realizado conforme a Instrução Normativa 69 da Fundação do Meio Ambiente FATMA para Criação de Animais Confinados de Grande e Médio Porte, obedecendo às normas de construção, dimensionamento e maturação, conforme a orientação especifica:

- Os sistemas de armazenagem dos dejetos devem ser dimensionados de acordo com o plano de retirada e distribuição dos resíduos e também de modo a garantir, como margem de segurança, um volume adicional de armazenagem de 20%. Devem também possui dispositivo de contenção de vazamentos e dispositivos que evitem a entrada de água de pluvial no sistema.

- Na construção dos sistemas de armazenamento pode ser usado materiais como concreto, alvenaria em tijolos ou blocos de cimento, lonas de PVC ou PAD ou outro material de construção comprovadamente impermeável e dentro das recomendações técnicas de construções em engenharia.

- Os dejetos somente poderão ter uso agrícola após um tempo mínimo de maturação de 60 dias para as regiões mais quentes e 90 dias para as regiões mais frias.

O entrave observado que reduziu a nota dada ao indicador está diretamente relacionada a falta de cobertura da estrumeira, o que pode provocar o transbordamento devido a água da chuva, podendo além de interferir no processo normal de maturação, ocasionar a contaminação de solo e/ou cursos de água. Outra norma não cumprida na propriedade em questão é o cercamento da área destinada a esterqueira, estando esta com livre acesso de pessoas e animais, sujeito a facilitar graves acidentes.

3.2.2 Origem da água

A origem da água que abastece a granja é de poço raso isolado de contaminações visíveis, este formato de abastecimento pode comprometer a produção, seja pelo fato da ausência de monitoramento conforme já discutido no item 3.1.1, ou ainda pelo risco presente de insuficiência de água durante períodos de estiagem. Guerra et. al. (2011), nos lembra que uma vaca de leite, dependendo de sua produção, tamanho corporal, estágio fisiológico, condição de clima, ingestão de

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sal, proteína na dieta, disponibilidade de bebedouros e principalmente qualidade da água poderá consumir entre 40 e 170 litros de água por dia. Do ponto de vista da alimentação animal, um menor consumo de água significa menor produção de leite (PIRES et al, 2011). Desta forma este indicador deve ser observado com cuidado, podendo oferecer riscos a sustentabilidade da granja, seja pela disponibilidade como pela qualidade.

3.3 PARÂMETROS ECONÔMICOS

3.3.1 Desinfecção dos reservatórios de água

Entre os indicadores de manejo observados, a falta da desinfecção dos reservatórios de água, surge como um grave erro de manejo. A Instrução Normativa nº 62, do MAPA, 2011, estabelece que o abastecimento de água, quanto a fonte, deve assegurar um volume total disponível correspondente à soma de 100 l (cem litros) por animal a ordenhar e 6 l (seis litros) para cada litro de leite produzido, estabelece ainda que a água deve ser de boa qualidade e apresentar, obrigatoriamente, as características de potabilidade fixadas no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal - RIISPOA. Correlacionando aos itens 3.1.1 e 3.2.2 a IN afirma que as unidades produtoras de leite necessitam instalar equipamento automático de cloração, como medida de garantia de sua qualidade microbiológica, independentemente de sua procedência, sendo realizado o controle da taxa de cloro diariamente; e ainda, caso determinado pelo monitoramento deve ser feito o tratamento completo (floculação, sedimentação, filtração, neutralização e outras fases). A falta de sanitização dos reservatórios de água pode resultar na utilização de uma água de má qualidade bacteriológica, que pode causar diarreia, especialmente nos animais jovens, e ainda, surtos de doenças infecciosas no rebanho, má qualidade do leite, ao contaminar os equipamentos de ordenha e de refrigeração (LEITE et al, 2004).

A observação deste indicador no quadrante econômico representa a dependência da atividade, de sua continuidade, da qualidade do produto oferecido, sendo assim este é um dos indicadores que mais urgentemente deve ser corrigido pelos gestores da granja.

3.3.2 Tempo de permanência do leite na propriedade

A IN 62, em seu anexo IV determina que o tempo transcorrido entre a ordenha inicial e seu recebimento no estabelecimento para o beneficiamento (pasteurização, esterilização, etc.) deve ser no máximo de 48h (quarenta e oito horas), recomendando-se como ideal um período de tempo não superior a 24h (vinte e quatro horas). No caso da Granja São Roque a permanência do leite na propriedade sob refrigeração é de 48 horas, estando, portanto no limite da legislação e não considerando ainda o tempo de deslocamento do veículo de coleta até o ponto de processamento.

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O tempo de armazenamento do leite é um indicador fundamental na busca da sua qualidade, quanto maior o tempo de armazenamento e menos rigorosa a temperatura, melhores são as condições para proliferação das bactérias psicrotróficas, que são aquelas capazes de se desenvolver em temperaturas mesmo abaixo de 7ºC (FRANK et al., 1992), ), desta forma, ressalta-se a importância de um rápido transporte do local aonde foi obtido o produto até o seu local de processamento, já que estes fatores, estão ligados com a multiplicação dos microrganismos presentes no leite, afetando diretamente a contagem bacteriana total com influência direta na deterioração do leite cru refrigerado e de seus derivados. Segundo Arcuri, E. F. et al. (2008), a ação deterioradora das bactérias psicrotróficas se deve principalmente à produção de proteases, lípasesefosfolipases, que hidrolisam respectivamente a proteína e a gordura do leite. A maioria das bactérias psicrotróficas não sobrevive à pasteurização, porém, muitas de suas enzimas hidrolíticas são termorresistentes, podendo resistir mesmo ao tratamento UHT e permanecerem ativas. A presença de enzimas termoestáveis no leite cru é especialmente prejudicial para a qualidade do leite UHT devido à sua estocagem à temperatura ambiente por longos períodos de tempo. Outros efeitos dessas enzimas incluem alterações de sabor e odor em diversos produtos e redução do rendimento dos queijos (CHEN et al., 2003). Podemos então associar o tempo de permanência na propriedade e a adequação da temperatura a qualidade e ao tempo de permanência de prateleira do produto final.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise de sustentabilidade pelo uso de indicadores proporcionou ao gestor e aos acadêmicos visualizarem cada componente do sistema produtivo, cada indicador de forma isolada e mensurar sua influência na sustentabilidade da propriedade.

O exercício da mensuração dos indicadores possibilitou ainda a valorização, dentro do contexto da sustentabilidade da propriedade, de componentes que na rotina cotidiana do trabalho podem facilmente passar sem a devida atenção e observação do mesmo como indicador passível de comprometer a sustentação da granja no espaço tempo.

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Tabela 1. Sub parâmetros analisados, com respectiva pontuação e conceito.
Gráfico 1. Representação gráfica dos parâmetros analisados na Granja São Roque

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