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INTRODUÇÃO ÀS REDES SOCIAIS: STANLEY MILGRAM E OS SEIS GRAUS DE SEPARAÇÃO

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Academic year: 2019

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INTRODUÇÃO ÀS REDES

SOCIAIS: STANLEY

MILGRAM E OS SEIS

GRAUS DE SEPARAÇÃO

Texto e Ilustrações: Prof. Frederico Flósculo Pinheiro Barreto

1. APRESENTAÇÃO.

1

O psicólogo social Stanley Milgram é uma espécie de lenda para a

história da ciência da psicologia social,

por seus experimentos inteligentes –

incisivos, inesperados, poderíamos

também dizer -, que marcaram a sua

época (os anos 1960, em especial).

Milgram pensava fora da caixa, o que pode ser dever ao fato de não ser

graduado em Psicologia, de acordo com

os cânones da época. Formado em

Ciência Política, apaixonou-se por

Psicologia Social e doutorou-se nessa área

(por Harvard) em 1960, aos 27 anos.

Nestas Notas de Aula vamos examinar uma de suas pesquisas, que

visava inicialmente estudar o comportamento de ajuda das pessoas a um

pesquisador, auxiliando-o a encontrar 2 pessoas identificadas através de

(2)

tornou possível a descoberta de um número “médio” de pessoas a

intermediar essa busca, toda feita pelos correios. As conclusões que foram

derivadas dos achados dessa singela pesquisa – em si mesma um exemplo

de delineamento de grande engenhosidade – contribuíram para o início

de dezenas de outras pesquisas, relacionadas à organização de

comunidades, das redes sociais, assim como da grande “rede global” que

associa todos os seres humanos, de um modo que, menos óbvio na década

de 1960, é de difícil contestação nesta segunda década do Século 21, mais

de 50 anos depois do experimento de Milgram.

2

Milgram foi também responsável pela devastadora descoberta de

maleabilidade das pessoas diante de situações em que optavam por

submeter-se a uma figura de autoridade, num experimento notável, em

que pessoas comuns era solicitadas a ministrar choques elétricos de

crescente grau de severidade dos danos a uma determinada pessoa (um

ator que, na verdade, nada sofria), em função dos “erros” que ela cometia,

num teste forjado. A maioria das pessoas obedecia docilmente às ordens

de Milgram, de impor choques terríveis ao ator, até que ele perdesse os

(3)

3

reminiscente dos horrores ocorridos durante a liderança nazista da

Alemanha (1932-1945), quando a maioria do povo associou-se

paulatinamente a um programa de genocídio e de ódio racial contra

judeus e outros povos não-alemães (ou, mais amplamente, não-arianos). A

escalada da violência racial dos auto-proclamados germânicos contra a

população civil de pessoas de descendência judia – nascidos na Alemanha

por dezenas de gerações- impressiona até hoje a todos os que estudam a

história desse episódio de ódio, pois provocou a morte de

aproximadamente seis milhões de pessoas, de judeus europeus, sobretudo

ao longo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), de forma sistemática,

quase ordeira, como um programa cumprido de forma quase rotineira por

centenas de milhares soldados e oficiais militares, por burocratas e

dirigentes de governos locais (inclusive franceses, poloneses, italianos,

tchecos, etc., sob as ordens do comando nazista de ocupação das nações

européias). Esse episódio é conhecido como o Holocausto, palavra de

origem grega que significa queima total (hólos, total; kaustós, queima), e ainda choca a todos os que tomam conhecimento de que tenha sido

patrocinado pelo Estado Alemão (Nazista), como política de governo.

Obs: Esse experimento de Milgram é tratado em outras Notas de

Aula (Stanley Milgram e o Experimento de Obediência a Figuras de

Autoridade).

O objetivo de Milgram era de descobrir como as redes sociais reais se

estruturavam, e é interessante notas que o seu experimento fundador não

se voltou para as redes sociais locais, centradas em uma pessoa, em uma

família, ou em uma vizinhança. Ele pensou na rede social de todo um país,

no caso os Estados Unidos da América do Norte. Todos nós conhecemos

“alguém que conhece alguém”. Por exemplo, eu (E) conheço um professor

(P) que trabalhou com um assessor (A) de um poderoso ministro (PM) que

despachava com o ainda mais poderoso Presidente da República (PP).

(4)

4

PM → PP. Olhando assim, não estou tão longe do poderoso Presidente da

República. Talvez eu ainda possa sentir o calor de sua mão quando o

poderoso ministro a aperta, cumprimentando a seguir seu assessor que

cumprimenta o professor que me cumprimenta. Ou possa, como humilde

cidadão, transmitir minha humilde gripe ao meu amigo professor, a

apertar-lhe a mão, e ter meu vírus diligentemente conduzido por

assessores e ministros até que um ou dois dias depois, a República espirre

diante das câmeras de televisão.

Milgram pensou em um experimento que poderia lhe dar indicações

sobre o número de ligações entre pessoas que seria necessário para

conectar duas pessoas selecionadas aleatoriamente. Seria possível que um

tal circuito existisse, em todos os casos?

Os 6 graus de conexão foram descobertos em 1967 por Stanley

Milgram – que, na verdade, nunca usou essa exata expressão, tornada

famosa por uma peça de teatro do começo da década de 1990 -, um

professor de Harvard que transformou o conceito em algo central no

estudo de nossa interconectividade social.

A problematização que levou Milgram a esse experimento – que

denominou The Small World Problem (O Problema do Pequeno Mundo) – parece ter vindo dos tempos em que estudava Ciência Política, por

influência de estudiosos (o cientista político Ithiel de Sola Poll e o

matemático Manfred Kochen) da Universidade de Paris, que visitou, na

década de 1950. Nos estudos sobre Contatos e Influências esses estudiosos lançam os fundamentos do estudo das redes sociais, e deixaram vários

problemas em aberto, um deles o do número médio de contatos para que

toda uma rede social fosse “varrida”.

2. O EXPERIMENTO QUE MEDIU O TAMANHO DO MUNDO SOCIAL Milgram foi um dos mais criativos pesquisadores da psicologia

(5)

5

controversos acerca do conflito entre a obediência à autoridade e a

consciência pessoal. Seu campo de interesses era bem amplo e logo

voltou-se para a estrutura da nossa rede social, talvez devido ao intenso e

articulado criticismo dirigido a ele.

Qual seria a distância social entre o Führer e o mais humilde dos

alemães? Quantas pessoas poderiam levar uma mensagem desde o mais

humilde dos alemães, até o FÜhrer, numa cadeia de pessoas que se

conheciam, duas a duas, mas não três a três?

A questão colocada por Milgram era simples: quantas pessoas

existiriam “entre” duas pessoas quaisquer, num país tão grande quanto os

EUA? Ou seja: quantas pessoas formam a cadeia de conhecidos entre si,

dois a dois, que formaria o contato entre duas pessoas quaisquer nesse

País, em média?

A primeira escolha de Milgram:

a) as pessoas “Fim” da corrente de contatos seriam de sua confiança,

previamente contatados: uma senhora, esposa de um estudante, moradora

da cidade de Sharon, Massachusetts, e um corretor, morador de Boston;

b) as pessoas “Começo” da corrente – na verdade, localidades, pois

não selecionaria as pessoas, moradoras de Wichita, Kansas, e de Omaha,

Nebraska.

Antes de fazer sua pesquisa, Milgram chegou a perguntar, por

curiosidade, o que seus colegas pesquisadores achavam do caso. Quantas

pessoas estariam envolvidas numa tal corrente? Centenas, disseram

alguns.

O procedimento de Milgram foi o seguinte: ele enviou cartas a 160

pessoas selecionadas aleatoriamente, moradores de Wichita e Omaha. Em

cada carta, Milgram explicava o propósito de seu estudo, e convidava a

(6)

Sharon, Massachusetts

Omaha, Nebraska

Wichita, Kansas

Boston, Massachusetts

6

Era uma pesquisa que despertava a curiosidade das pessoas, pois

elas desempenhariam um papel de “Correios”, encaminhando uma

inusitada correspondência através... dos Correios. Como veremos adiante,

a regra que esse “Correio de Participantes” deveria seguir era,

essencialmente, a de que eles somente deveriam encaminhar a

correspondência recebida a uma pessoa CONHECIDA sua (conhecimento

pessoal, e nunca indireto, remoto) mas que tivesse maiores chances que

ela de, por sua vez, CONHECER pessoalmente o Destinatário Final. Parecia

um divertido jogo.

Em termos mais formais: tratava-se de enviar essa mesma carta, com

a mudança do envelope por um envelope interno (havia dez envelopes

internos assim), com a postagem paga, para a pessoa Fim. Além disso, ele

enviava um foto da pessoa “Fim”, seu nome e endereço, e algumas

informações biográficas. Dentro da carta ia ainda um conjunto de dez

cartões postais – como veremos nas instruções seguintes, esse número

(7)

CARTA DE APRESENTAÇÃO

COM INSTRUÇÕES

FOTOGRAFIA E

DADOS DA PESSOA-ALVO

O ENVELOPE DE MILGRAM

CARTÕES POSTAIS PARA

ACOMPANHAMENTO

ENVELOPES PARA O NOVO

ENCAMINHAMENTO DA

DOCUMENTAÇÃO DA

PESQUISA

A seguir instruía o prospectivo participante (a pessoa “Começo”) a

seguir quatro diretivas:

7

(a) “escreva seu nome na tabela que está no final desta folha, de

modo que a pessoa a quem você destinará esta carta saiba em que ordem

ela estará ao receber essas mesmas instruções”;

(b) retire um dos cartões postais e mantenha os demais na carta que

encaminhará; coloque seu nome e endereço e envie o cartão [que já estava

com a postagem paga, endereçado à Universidade de Harvard]; este cartão

permitirá que nós acompanhemos o percurso da carta que enviará;

(c) retire um dos envelopes grandes, que vão dobrados no interior

deste que lhe chegou; coloque toda a documentação, inclusive esta folha

(8)

(d) examine a fotografia, o nome, o endereço e os dados biográficos

da pessoa que deve receber a presente documentação; se você a conhece

pessoalmente, mande todo o conjunto diretamente para ela; se não a

conhece pessoalmente, envie toda a documentação para uma pessoa que

você conhece pessoalmente (um amigo, um parente, um cliente), e que

provavelmente conhece a pessoa da foto.

OMAHA,

NEBRASKA

SHARON,

MASSACHUSETTS

160 PESSOAS

ESCOLHIDAS

ALEATORIAMENTE

2 PESSOAS DA CONFIANÇA DE MILGRAM...

WICHITA,

KANSAS

BOSTON,

MASSACHUSETTS

8

3. OS RISCOS DO DELINEAMENTO ADOTADO

Evidentemente, esse delineamento tinha importantes riscos.

Imagine se a pessoa “Começo” não conhecia a pessoa da foto (“Fim”), mas,

para azar de Milgram, conhecia alguém que achava parecido, mas do outro

lado do País? Bastava ela desconsiderar o endereço que Milgran lhe dera

(9)

9

eu mande para alguém que eu posso conhecer?) e o pacote da pesquisa

seguiria um tortuoso caminho.

Imagine se a pessoa “Começo” decidisse pregar uma peça em

Milgram, e mostrar como essas coisas podiam acabar rápido na América, e

aproveitasse o endereço, e enviasse imediatamente todo o pacote com a

documentação, diretamente para o endereço da pessoa “Fim” – que ela,

pessoa “Começo”, não conhecia de forma alguma?

Para evitar essas duas possibilidades, com uma boa margem de erro

e especulação a permanecer latentes, Milgram deveria ter somente

fornecido a CIDADE (Sharon, Massachusetts; ou Boston), e insistido que a

pessoa “Fim” realmente morava LÁ.

Outros riscos havia no número de envelopes de postagem paga que

enviaria no pacote. Se o número de pessoas fosse superior a 10 (dez) ou ao

número desses envelopes, a décima-primeira pessoa (intermediária) na

cadeia deveria arcar com as despesas de postagem, caso não fosse a

pessoa “Fim”; o mesmo se repetiria com a décima-terceira pessoa, e assim

por diante. Um grande número de pessoas na corrente que se formasse

implicaria no aumento da possibilidade de sua interrupção: sempre haveria

alguém, ao longo de uma corrente formada por dez – ou cem pessoas,

como seus colegas chegaram a sugerir – que interromperia a seqüência do

envio. O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?

A realidade mostrou-se generosa e surpreendente.

4. RESPOSTAS: A MÉDIA OBTIDA DE 5,5 INTERMEDIÁRIOS

A mais curta e rápida das conexões estabeleceu-se em uma semana,

com apenas duas pessoas a intermediar a passagem da documentação da

primeira pessoa (“Começo”) para a última pessoa (“Fim”).

Compreensivelmente, foi o mais curto de todos: o tempo de chegada era

(10)

ESTE HOMEM... ESTA MULHER...

VOCÊ OS CONHECE?

SABERIA COMO OS ENCONTRAR,

SE QUISESSE?

10

A taxa de respostas (na verdade, de sucesso quanto ao encontro do

destinatário) obtida por Milgram foi muito elevada: 26,25%! Ou seja: das

160 correspondências enviadas inicialmente, 42 encontraram os dois

amigos de Milgram – a viúva e o corretor. A contagem do número de

pessoas que intermediou essa passagem do pacote de correspondência de

mão em mão foi reveladora. Alguns dos “percursos” envolveram até 12

intermediários – ou seja, pelo menos 2 pessoas PAGARAM para tocar

adiante o jogo de encontrar o destinatário. Em média, o número de

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11

Se arredondarmos para 6, chegaremos ao número mágico, dos SEIS

GRAUS DE SEPARAÇÃO. Embora pareça meio mágico, mas o que Milgram

encontrou foi um valor médio de contatos intermediários entre duas

pessoas quaisquer em uma rede social gigantesca: a sociedade

norte-americana.

5. SEIS GRAUS DE SEPARAÇÃO SUGEREM O QUE A VOCÊ?

Em 1991, o dramaturgista John Guare publicou e fez encenar a peça

de teatro intitulada Six Degrees of Separation. Em uma das principais falas, o protagonista disserta:

“Todas as pessoas neste Planeta estão separadas por apenas seis

outras. Seis graus de separação. Entre cada um de nós e todos os outros,

nesse nosso Planeta. O Presidente dos Estados Unidos. Um gondoleiro

veneziano. Não falo apenas dos grandes nomes, das pessoas famosas. Falo

de todos, de qualquer um. Um nativo das florestas tropicais. Um habitante

da Terra do Fogo. Um Esquimó. Eu estou conectado com todas as pessoas

desse planeta por uma trilha formada por seis pessoas. É algo... que tem

sua profundidade, é um pensamento comovedor. É como... se toda pessoa

fosse essa porta, uma nova porta que se abre para mundos totalmente

novos”.

Evidentemente, o estudo original de Milgram não aspira a essa

validade “universal” e somente pode ser entendido no estrito âmbito dessa

pesquisa. Estranhamente, não houve replicações desse experimento.

Contudo, o dramaturgista Guare espicaça a nossa imaginação. A

humanidade é mesmo uma grande rede social, com mais de SEIS BILHÕES

de nodos? Essa rede poderia ter algum tipo de contato entre todos os seus

membros? Quanto tempo em média um contato assim levaria, em média?

Talvez o amigo de Milgram, que estimou que haveria 100 Graus de

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12

6. O MUNDO É UM PEQUENO MUNDO

Barabási estudou os links entre as páginas – todas as páginas –

existentes em 2003, no domínio da Universidade de Notre Dame

(norte-americana). Essa universidade tinha 300.000 páginas à época. Ele

descobriu que o número de “cliques que deveria ser dado em média para ir

de uma página à outra era de 19 (dezenove). O experimento de Barabási

na Universidade de Notre Dame dificilmente pode ser generalizado para a

World Wide Web de sua época, e muito menos para a atual, apenas 8 anos

depois. Na várias “fases” da Web pode-se constatar que as “explosões” de

criação de páginas ocorriam sem que as políticas de comercialização e de

criação de interconexões preferenciais estivessem presentes como hoje.

Políticas comerciais e de criação de preferências de nodos mais poderosos,

atrativos e populares podem reduzir dramaticamente a distância de todos

a um “núcleo” para o qual convergem os “cliques”. Claro, alamos aqui não

somente da estrutura, mas do comportamento da rede.

Devemos nos surpreender, acima de tudo, com a possibilidade de

que possa mesmo haver um caminho nessa rede de seres humanos que,

teoricamente, nos ligue, a todos. Para pertencer à rede da Humanidade, a

condição é bem simples: basta uma conexão.

O matemático Manfred Kochen, citado anteriormente, já havia

compreendido uma importante associação entre o número de pessoas que

são minimamente suficientes para “varrer” (ou seja, percorrer

sistematicamente, caminho a caminho efetivamente praticado pelo exame)

toda uma densa rede social e o grau de organização de uma sociedade. A

sociedade organizada, deduz-se do argumento de Kochen, estabelece

constrangimentos estruturais para que os número de intermediários não

seja “o mínimo de dois”.

Essa medida dos DOIS INTERMEDIÁRIOS foi encontrada por Kocher

ao estudar redes sociais com ligações interpessoais “aleatórias”, sem

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compartimentalizações são todos os nossos pequenos – ou não tão

pequenos – apartheids de classe social, gênero, idade, sexo, corporação de trabalho, etc. Faz sentido? De qualquer modo, não encontrei estudos que

associassem teorias sobre a compartimentação social e os graus de

separação entre as pessoas, em nossas sociedades atuais – ou em modelos

sociais (teóricos).

7. REFERÊNCIAS

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