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A falta de controle dos agregados miúdos em diferentes obras de Sobral / The lack of control of kids aggregates in different works in Sobral

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 67714-67723 sep. 2020. ISSN 2525-8761

A falta de controle dos agregados miúdos em diferentes obras de Sobral

The lack of control of kids aggregates in different works in Sobral

DOI:10.34117/bjdv6n9-271

Recebimento dos originais: 01/09/2020 Aceitação para publicação: 14/09/2020

Lucas Emanuel Fernandes Araújo

Formação acadêmica mais alta: Graduando em Engenharia Civil Instituição: Universidade Estadual Vale Do Acaraú

Endereço: Avenida Juvenal Barreto de Matos, Bairro Centro, Itapajé – CE E-mail: lucase.fernandes@outlook.com

Felipe Melo Carvalho

Formação acadêmica mais alta: Graduando em Engenharia Civil Instituição: Universidade Estadual Vale Do Acaraú

Endereço: Rua Eurípedes Ferreira Gomes, Bairro pedrinhas, Sobral – CE E-mail: felipe.melo.7717@gmail.com

Klinger Aguiar de Santana

Formação acadêmica: Graduação em Engenharia Civil Instituição: Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA

Endereço: Rua padre ibiapina, Centro, ibiapina- Ce E-mail: kgaguiar@gmail.com

Maycon Douglas Alves Rodrigues

Formação acadêmica: Graduando em Engenharia civil Endereço: Rua Antônio Peixoto, Bairro Cohab 1, Sobral – CE

E-mail: maycond.md26@gmail.com

Juscelino Chaves Sales

Formação Academica: Doutor em Engenharia de Teleinformatica Orientador, Docente da Institução: Universidade Estadual Vale do Acaraú

Endereço:Rua Socorro Azevedo,150,bl-1,apt 203, Bairro Luciano Cavalcante, Fortaleza-Ce E-mail: juscelinochaves@hotmail.com

RESUMO

Os agregados utilizados na mistura do concreto têm sua importância no aumento da resistência do

material. A necessidade de um controle tecnológico na utilização dos agregados surge na cidade de Sobral para evitar usos incorretos, trazer uma maior economia, evitar futuros problemas estruturais e para se ter certeza de que está sendo utilizado um material correto, visto que vários são os danos e prejuízos que se podem obter devido mal uso de materiais na construção civil. Para execução do projeto realizou-se a seleção das obras na cidade de Sobral, posteriormente a coleta dos agregados miúdos e a execução dos ensaios. Após ser realizado os ensaios, foi feita a coleta de dados obtidos para serem analisados a fim de determinar a umidade e classificar os tipos de areia e propor condições de usos adequados para cada material. Dos resultados obtivemos que a umidade dos materiais é muito baixa, o ambiente é muito seco. Em relação a granulometria observa-se uma grande concentração da massa das areias nas peneiras 16 até a 50. Isso indica que as areias são de

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granulometria média, porém algumas amostras apresentam também um bom percentual de grãos grossos e finos. A construção da curva granulométrica dos agregados miúdos, foi realizada a partir da norma NBR 7211/2005, é visto que as areias utilizadas, em maioria, são a média e a grossa, com pouca porcentagem de finos na massa total. Após análise das propriedades físicas dos agregados é certo afirmar que em algumas obras, por já estarem sendo finalizadas, o concreto utilizado irá servir para alvenaria não estrutural, não exigindo assim um bom controle dos materiais. A falta de controle então tem justificativa. Ademais, é de conhecimento também que muitas obras de Sobral se utilizam de um concreto usinado para utilização estrutural, não sendo assim produzido dentro da obra seu próprio concreto. Em relação ao teor de umidade, sua variação deve-se ao fato da localização da obra na cidade, visto que cada ambiente tem sua umidade diferente e por conta das obras não serem vizinhas, a umidade apresenta suas variações. Além de que deve ser levado em conta também o armazenamento. Muitas obras se utilizam de depósitos fechado, isso contribui para o aumento da umidade, visto que se o agregado estiver exposto ao sol, ele irá secar facilmente. Em relação a granulometria, tais mudanças vem a partir do peneiramento feito em obra.. Como nem todas as obras optam por esse processo, ocorre uma grande divergência na quantidade de grossos do agregado. Foi analisado também o local de origem do agregado, e percebeu-se que a maioria dos agregados eram retirados das margens de um mesmo rio. Nos resultados foi esperado que tal granulometria fosse semelhante, porém houveram muitas distinções nas curvas. Tais distinções são justificadas quanto ao local de onde foi extraído esse agregado, visto que nem sempre se retira de um mesmo local do rio e sim de porções diferentes.

Palavras-Chaves: agregado miúdo, concreto, obras de Sobral. ABSTRACT

The aggregates used in the concrete mixture have their importance in increasing the strength of the

material. The need for technological control in the use of aggregates arises in the city of Sobral to avoid incorrect uses, bring greater savings, avoid future structural problems and to make sure that a correct material is being used, since there are several damages and losses that can be obtained due to misuse of materials in civil construction. To execute the project, the works were selected in the city of Sobral, after the collection of the children's aggregates and the execution of the tests. After the tests were performed, the data obtained were collected to be analyzed in order to determine the humidity and classify the types of sand and propose appropriate conditions of use for each material. From the results we obtained that the humidity of the materials is very low, the environment is very dry. In relation to granulometry, a high concentration of the mass of the sands is observed in the sieves 16 to 50. This indicates that the sands are of medium granulometry, but some samples also have a good percentage of thick and fine grains. The construction of the granulometric curve of the kids aggregates was performed from the nbr 7211/2005 standard, since the sands used, in most cases, are the average and the thick, with little percentage of fines in the total mass. After analyzing the physical properties of the aggregates it is certain to state that in some works, because they are already being finished, the concrete used will serve as non-structural masonry, thus not requiring a good control of the materials. The lack of control then has justification. Moreover, it is also known that many sobral works use a machined concrete for structural use, thus not being produced within the work its own concrete. In relation to the moisture content, its variation is due to the fact that the location of the work in the city, since each environment has its humidity different and because the works are not neighboring, the humidity presents its variations. In addition to that should be taken into account also the storage. Many works use closed deposits, this contributes to increased humidity, since if the aggregate is exposed to the sun, it will dry easily. In relation to granulometry, such changes come from the sieving done by work.. As not all works opt for this process, there is a great divergence in the amount of aggregate wholesales. The place of origin of the aggregate was also analyzed, and it was noticed that most of the aggregates were removed from the banks of the

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same river. In the results, it was expected that such granulometry was similar, but there were many distinctions in the curves. Such distinctions are justified as to where this aggregate was extracted, since it does not always withdraw from the same place of the river but from different parts.

Keywords: aggregate kid, concrete, sobral works.

1 INTRODUÇÃO

O crescimento no setor da construção civil, vem aumentando no país, sendo evidenciado pelos grandes empreendimentos necessários para o crescimento das pequenas cidades e das grandes metrópoles, e também, pelas obras de infraestrutura, evidenciados pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da construção que no 3º trimestre de 2019 teve um crescimento de 1,2% na economia brasileira em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Uma das grandes preocupações com esse crescimento e com a sustentabilidade no meio ambiente, se deve pelo fato de a construção ser o setor que mais consome recursos naturais no mundo, em virtude da grande utilização de concreto.

O concreto convencional é composto por brita, areia, aglomerantes e água. Cada um desse agregados desempenha um papel importante para a mistura, onde qualquer mudança altera o resultado da construção. Os agregados utilizados na mistura do concreto é importante no aumento da resistência do material.

De acordo com a NBR 7211:2019, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o agregado para concreto deve ser “composto por grãos de minerais duros, compactos, duráveis, estáveis, limpos e que não interfiram no endurecimento e hidratação do cimento e na proteção contra corrosão da armadura”.

As características analisadas e que possuem uma grande relevância para a mistura do concreto incluem: granulometria, forma, resistência a compressão, absorção de água, distribuição, porosidade e o tipo de substâncias presentes, Almeida e Silva (2005) destaca que, a areia utilizada na construção civil, tem como origem em sua maior parte, pela mineração de leitos e rios, o que representa 90% da produção brasileira.

Um dos grandes problemas ocasionados em decorrência disso, é a logística de transporte desse material, considerando que a distância das jazidas de areia, pode ocasionar um aumento no custo final do produto e ocasionar a ausência de controle granulométrico, em virtude da utilização desses agregados por contrutoras. A cidade de sobral não é tão afetada com esse problema, por conta da sua proximidade às jazidas, já que elas são encontradas dentro dos limites dos municípios.

A necessidade de um controle tecnológico na utilização dos agregados surge na cidade de Sobral para evitar usos incorretos, trazer uma maior economia, evitar futuros problemas estruturais

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e patológicos, ocasionados pela presença de impurezas e assim aumentar a qualidade do produto final, para ter a certeza de que está sendo utilizado um material correto, visto que existem vários danos e prejuízos que pode-se obter devido o mal uso de materiais na construção civil.

2 OBJETIVO

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo dessa pesquisa, é identificar a falta de controle dos agregados miúdos utilizados

nas obras da cidade de sobral.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Caracterizar os agregados miúdos (granulometria, absorção de água, massa específica e teor de material pulverulento);

• Analisar o controle utilizado nas obras;

• Analisar o teor de humidade encontrado nos agregados; • O tipo de armazenamento;

• O local de origem.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

A presente pesquisa foi realizada a coleta de material em campo e análise do material no laboratório TECtest. Tendo como ênfase realizar as atividades propostas nesse estudo, buscou-se coletar areia nas obras da cidade de Sobral – CE.

Posteriormente, o material coletado foi levado para o laboratório, onde permaneceu por 24 horas, com temperatura constante de 110°C, de acordo com a NBR 6457(ABNT,1986), para que fosse realizado os ensaios de granulometria e o ensaio de teor de umidade, com o objetivo de obter dados sobre as areias coletadas nas diferentes obras. Essas análises são detalhadas a seguir:

3.1 ANALISE GRANULOMÉTRICA

Segundo Caputo (1977) a análise granulométrica é a determinação da faixa de tamanho das partículas presentes em um solo, expressa como uma porcentagem do peso total seco e tem como finalidade quantificar a distribuição de partículas em uma amostra de solo, determinando a distribuição de classes texturais.

A classificação dos solos foram realizadas conforme a Norma Brasileira pertinente: NBR 7181 (ABNT, 1984) – Análise granulométrica de solo.

A análise granulométrica utilizada foi por peneiramento, com objetivo de separação dos sólidos, de um solo, em diversas frações. Para 500g de solo em cada amostra, utiliza-se uma série

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de peneiras de abertura de malhas conhecidas, determinando-se a porcentagem em peso retida ou passante em cada peneira. Este processo divide-se em peneiramento grosso, partículas maiores que 2 mm e peneiramento fino, partículas menores que 2 mm como apresentado pelo jogo de peneiras na Figura 1. Dessa maneira, foi definido o modulo de finura e classificado a areia das amostras.

Figura 1 – Conjuntos de peneiras para o ensaio de peneiramento. Sobral - CE, 2017.

Fonte: Autores Próprios, 2017.

3.2 TEOR DE UMIDADE

Segundo Caputo (1977), o teor de umidade é definido como a relação entre o peso da água existente no solo e o peso seco das partículas sólidas do solo, expressa em porcentagem. Essa informação é de grande importância para mostrar o comportamento dos maciços e estruturas dos solos.

Para realização do ensaio, primeiramente retirou-se uma amostra de solo no campo e levou para o laboratório. As amostras foram pesadas antes de ser colocadas na estufa, onde permaneceram 24 horas e após isto, pesou-se novamente para determinar a quantidade de água que evaporou. Com esses dados em mãos, fez-se um cálculo da diferença da massa total antes de ir para estufa e da massa após a retirada da mesma, obtendo assim, a quantidade e o percentual de água existente na amostra. A estufa está apresentada na figura a seguir:

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 67714-67723 sep. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 2 – Estufa. Sobral - CE, 2017.

Fonte: Autores próprios, 2017

4 RESULTADOS

Após a realização de todos os ensaios com as areias, os dados foram coletados e organizados, e posteriormente houve a classificação e a análise. Em virtude disso, os resultados foram divididos em duas categorias: A primeira falando sobre o Teor de umidade e a segunda acerca da granulometria.

4.1 TEOR DE UMIDADE

No gráfico 1, temos os valores do teor de umidade para as seis areias ensaiadas, nele podemos já perceber uma grande divergência quanto aos valores. A areia F está com um alto valor de umidade (3,31%) enquanto a areia G já mostra um valor bem baixo (0,03%).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 67714-67723 sep. 2020. ISSN 2525-8761 Gráfico 1: Resultados do ensaio de teor de umidade. Sobral - CE, 2017.

Fonte: Autores próprios, 2017.

Segundo Caputo (1977) a diferença desse valor pode ser explicada por diversos fatores, e o principal é o armazenamento da areia, visto que o agregado quando armazenado em ambiente mais úmido, tende a ter um maior teor de umidade.

Ademais, os valores não chegaram a ser relativamente altos, destacando que são armazenados em ambientes secos. Porém, deve-se ter cuidado ao se utilizar agregados com umidades altas (maior que 2%), pois a quantidade de água presente neles podem ser altas.

4.2 GRANULOMETRIA

O resultado do peneiramento está presente, na tabela 1. Observa-se o percentual retido em cada peneira, dando destaque para as peneiras 16 até a 50, que obtiveram maiores massas de material retido.

Tabela 1: Massa retida nas peneiras do ensaio de granulometria. . Sobral - CE, 2017.

P

e

ne

ira

s

Massa retida em cada peneira (g)

Areia A Areia B Areia C Areia D Areia E Areia F Areia G

E1 E2 E1 E2 E1 E2 E1 E2 E1 E2 E1 E2 E1 E2 ¼” 0 0 19, 4 24, 6 6, 4 5, 5 2, 2 0, 5 3, 0 1, 0 16, 8 12, 2 25 14,2 4 0 0 10, 8 10, 3 5, 1 4, 4 11, 4 16, 5 4, 2 4, 5 6, 8 9, 2 14, 5 19, 5

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 67714-67723 sep. 2020. ISSN 2525-8761 8 21, 0 17, 6 62, 1 62, 3 37, 5 36, 8 26, 5 30, 2 40, 5 34, 5 61, 7 63, 0 91, 8 98, 5 16 100, 1 94, 8 123, 9 125, 1 97, 9 100, 9 38, 4 42, 6 68, 8 64, 1 103, 4 99, 3 140, 2 146, 1 30 188, 4 189, 7 172, 3 173, 3 183, 8 189, 1 116, 8 112, 7 103, 7 104, 1 124, 2 126, 8 156, 3 154, 7 50 154, 1 159, 0 94, 3 88, 3 131, 5 128, 8 215, 0 209, 2 224, 9 234, 0 133, 3 134, 1 57, 5 56, 9 100 30, 7 33, 1 14, 6 12, 8 24, 4 21, 7 77, 3 76, 0 44, 6 48, 0 41, 8 43, 7 6, 4 5, 9 200 4,2 4,7 1,9 1,6 9,5 8,1 88, 9 6,2 6,1 5,7 3,0 2,5 2,5 F undo 1,5 1,1 0,2 0,5 2,9 2,4 81, 1,9 1,7 2,0 2,3 5,5 1,5 1,3 P e rdi d a 0 0 0,5 1,2 1,0 2,3 1,7 41, 0,1 2,9 2,7 1,3 4,3 0,4

Fonte Autores próprios, 2017.

De acordo com uma análise da massa, pode-se ver que a maioria das areias está inserida na faixa de granulometria de uma areia média, com algumas exceções como a areia B, C e a F, que contém uma quantidade maior de grãos grossos. A quantidade de finos é muito baixa, tendo predominância de grãos mais grossos em sua massa total.

O gráfico 2, apresenta os resultados do módulo de finura, calculado a partir da granulometria. O resultado mostra que as Areias A, D e E são classificadas como média, já as Areias B, C e F são classificadas como grossa e a areia G é classificada como muito grossa.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p. 67714-67723 sep. 2020. ISSN 2525-8761 Gráfico 2: Módulo de finura do agregado miúdo. Sobral - CE, 2017.

Fonte: Autores próprios, 2017.

5 CONCLUSÃO

O teor de umidade mostrou-se muito inconstante, pois o armazenamento dos agregados em algumas obras é feito ao ar livre, sendo exposto a água do ar ou da chuva. Esse índice é algo preocupante, visto que, ele terá impacto direto na mistura do concreto, sendo necessário diminuir a quantidade de água utilizada. Dessa forma, tem-se a necessidade de rever a quantidade de água no caso da areia C e F que apresentou um maior teor de umidade.

Em relação a granulometria, os valores apontaram para uma grande quantidade de grãos grossos, sendo necessário realizar um peneiramento em obra, com o objetivo de retirar o grosso da areia. Esse é um procedimento comum a ser realizado nas obras, antes de se utilizar o agregado.

Vale ressaltar que algumas obras já estavam sendo finalizadas e o agregado miúdo seria utilizado somente para a produção de argamassa, não necessitando de um controle em seu uso, nesse caso, a utilização sem controle foi justificada. Também vale comentar que em algumas obras, foi utilizado o concreto usinado em sua estrutura, fazendo com que o concreto produzido na obra não seja de função estrutural, logo não necessita-se de um controle rigoroso de seus componentes.

Um dos fatos mais observados nos resultados, foi que as propriedades físicas do agregado miúdo, divergem muito de obra para obra, demonstrando assim uma falta de controle muito grande desse tipo de agregado utilizado, podendo assim, proporcionar traços de concretos não uniformes que podem gerar problemas estruturais futuros.

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REFERÊNCIAS

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Determinação do limite de liquidez – método de ensaio. Rio de Janeiro, 6p., 1984.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180: Solo -

Determinação do limite de plasticidade – método de ensaio. Rio de Janeiro, 3p., 1984.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo – Analise

granulométrica - método de ensaio. Rio de Janeiro, 13p., 1984.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: Agregados para

concreto. 4 ed. Rio de Janeiro, 9 p. 2019.

AGÊNCIA CBIC (org.). Construção cresce mais de 4% e ajuda a elevar o PIB. 2019. Disponível em: https://cbic.org.br/construcao-cresce-mais-de-4-e-ajuda-a-elevar-o-pib/. Acesso em: 30 ago. 2020.

ALMEIDA, S. L. M.; SILVA, V. S. Areia Artificial: uma alternativa econômica e ambiental para o mercado nacional de agregados. In: Seminário Uso da Fração Fina de Britagem, Rio de Janeiro, v. 2, p. 1-5, 2005. Disponível em: < https://docplayer.com.br/25328760-Areia-artificial-uma-alternativa-economica-e-ambiental-para-o-mercado-nacional-de-agregados.html >. Acesso em: 20 ago. 2020.

BAUER, L. A. F. 1995 Materiais de construção/L.A. Falcão Bauer. – Rio de Janeiro: LTC, 1995. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Vol. 2. São Paulo, SP, 3ª edição revista e ampliada, Editora LTC, 456 p.1977.

DNER/ME 213/934. Solos – determinação do teor de umidade. Rio de janeiro, 1994. Disponível em: < http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-me213-94.pdf>. Acesso em 22 nov. 2017.

MAPA DA OBRA VOTORANTIM. Traço de concreto: por que controlar a umidade da areia?: Agregado miúdo pode modificar o traço e comprometer a qualidade do concreto. Agregado miúdo pode modificar o traço e comprometer a qualidade do concreto. 2017. Disponível em: <https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/traco-de-concreto-por-que-controlar-a-umidade-da-areia/.>. Acesso em: 29 ago. 2020.

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Figura 1 – Conjuntos de peneiras para o ensaio de peneiramento. Sobral - CE, 2017.
Figura 2 – Estufa. Sobral - CE, 2017.
Gráfico 1: Resultados do ensaio de teor de umidade. Sobral - CE, 2017.
Gráfico 2: Módulo de finura do agregado miúdo. Sobral - CE, 2017.

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