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Ações e inquietações para implementação do Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Academic year: 2020

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Caterina Groposo Pavão Janise Silva Borges da Costa

Manuela Klanovicz Zaida Horowitz

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Centro de Processamento de Dados bdigital@cpd.ufrgs.br

1 INTRODUÇÃO

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma instituição centenária, cuja missão é estabelecida no Art. 5º, título II do seu Estatuto: “A Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem por finalidade precípua a educação superior e a produção de conhecimento filosófico, científico, artístico e tecnológico integradas no ensino, na pesquisa e na extensão”. (Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2011) Tem sua produção intelectual reunida e registrada pelas equipes do seu Sistema de Bibliotecas (SBUFRGS), integrado por 32 bibliotecas. Oferece 89 cursos de graduação presenciais e 8 cursos a distância, 72 programas de mestrado, 69 de doutorado, 9 de mestrado profissionalizante e 170 cursos lato sensu, em todas as áreas do conhecimento. Em 2013, totalizava 29.212 alunos de graduação, 23.108 alunos de pós-graduação, 1.031 alunos de ensino básico, técnico e tecnológico, 2.733 docentes e 2.799 servidores técnico-administrativos. (Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2013)

A aceleração da produção de conhecimento é uma preocupação das instituições de ensino superior e das agências de fomento, visto que divulgar amplamente a produção científica evita gastos desnecessários com pesquisas repetitivas e permite a utilização dos resultados para acelerar os avanços da ciência. Universidades, institutos e centros de pesquisa estão cada vez mais preocupados com a difusão da ciência e, portanto, se comprometem a implementar mecanismos para facilitar o acesso ao que está sendo desenvolvido pelos seus pesquisadores. Entre estes mecanismos está a criação de repositórios institucionais (RI).

O crescimento do número de publicações disponíveis em acesso aberto na internet aumentou sobremaneira as possibilidades de difusão e acesso à produção científica das universidades. A ampla visibilidade proporcionada por esta exposição estimula a

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competitividade entre as instituições, também de certa forma incentivada pelos rankings nacionais e internacionais das universidades que se utilizam de uma série de indicadores, dentre os quais a produção científica institucional e a visibilidade da instituição na web.

A grande quantidade de produção de conhecimento dentro das universidades faz com que seja necessário, além da sua disseminação e uso, a sua preservação. Conforme Leite & Costa (2006) a comunicação científica demanda mecanismos que garantam a realização efetiva de todos os processos relacionados com a produção até o uso do conhecimento científico.

Os repositórios surgem nos anos 90, quando as revistas científicas são o principal meio de divulgação da produção científica de pesquisadores e universidades. Eles podem, portanto, ser considerados como uma alternativa ou complemento à comunicação científica tradicional, que se encontrava de certa forma restrita e elitista, devido aos altos custos de publicação e aquisição por parte das bibliotecas e pesquisadores.

Diante deste cenário, em 2008 foi implantado o Lume, repositório digital da UFRGS, que vem crescendo significativamente ao longo destes mais de cinco anos, em decorrência do trabalho árduo e contínuo de várias equipes. Este trabalho relata sucintamente parte das atividades que envolvem o Repositório e está organizado da seguinte forma: a seção 2 inclui uma breve explanação acerca da coleta e registro da produção intelectual da Instituição; a seção 3 apresenta o Lume, repositório digital da UFRGS, com ênfase para as ações e as inquietações relacionadas à sua criação, povoamento e manutenção, a seção 4 descreve suscintamente as implementações do módulo de estatística criado para o Lume.

2 PRODUÇÃO INTELECTUAL DA UFRGS

A coleta contínua e sistemática da produção intelectual institucional (PI) pelas bibliotecas e seu registro no Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi), catálogo on-line, são prioridade no SBUFRGS. O trabalho realizado pelas bibliotecas há vinte e cinco anos garantiu à base SABi tornar-se o instrumento de registro e disseminação da PI e vem subsidiando a Administração Central nos processos de tomada de decisão, planejamento e gestão.

Desde a implantação do SABi, em 1989, foi criado um campo 9XX no formato bibliográfico definido pelo SBUFRGS, previsto no MARC21, para identificação da

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produção científica, acadêmica, técnica, artística e administrativa da Universidade. Seu uso é obrigatório para documentos produzidos por integrantes do corpo docente, técnico-administrativo e discente, desde que orientados por docente, da Universidade e para documentos produzidos pela UFRGS. Inclui Unidade/Departamento/Órgão, Tipo de produção, Programa/Curso de pós-graduação, Curso de especialização, Curso de graduação, Curso de ensino profissional e Órgão financiador.

Os tipos de produção registrados, atualmente, na base SABi são: apostila; arquivo de computador; artigo de divulgação; artigo publicado em periódico indexado estrangeiro; artigo publicado em periódico indexado nacional; artigo publicado em periódico não indexado estrangeiro; artigo publicado em periódico não indexado nacional; capítulo de livro; catálogo de cursos de graduação, pós-graduação, extensão, etc.; catálogo de evento; dissertação de mestrado acadêmico ou profissional; documento administrativo/de planejamento; entrevista; livro; material cartográfico; material gráfico ou visual; música; palestra; patente; projeto arquitetônico; projeto paisagístico; projeto urbanístico; publicação seriada; regulamento administrativo; relatório técnico e de pesquisa; resenha; tese; tese de cátedra/livre docência; texto de apresentação; texto de exame de qualificação; trabalho de conclusão de curso de ensino profissional; trabalho de conclusão de curso de especialização; trabalho de conclusão de curso de graduação; trabalho de conclusão de curso de mestrado profissional; trabalho de conclusão de disciplina de ensino profissional; trabalho de conclusão de disciplina de especialização; trabalho de conclusão de disciplina de graduação; trabalho de conclusão de disciplina de doutorado; trabalho de conclusão de disciplina de mestrado acadêmico; trabalho de conclusão de disciplina de mestrado profissional; trabalho publicado em anais de evento realizado fora do país; trabalho publicado em anais de evento realizado no país; trabalho técnico; tradução e verbete, podendo abranger outros documentos que, quando identificada a necessidade de registrá-los ou identificá-los separadamente, recebem um código específico. (Oliveira et al. 2004)

Esta categorização foi elaborada tomando por base os instrumentos das agências de fomento do país, tais como, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)1, fundação do Ministério da Educação (MEC), que exerce papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, no Brasil,e a Plataforma Lattes2, do Conselho Nacional de Desenvolvimento

1 http://www.capes.gov.br/

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Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), cujas principais atribuições são fomentar a pesquisa científica e tecnológica e incentivar a formação de pesquisadores brasileiros.

De um total de 851.446 registros na base SABi, em 31/12/2013, 260.119 correspondem a registros de PI, que equivalem a 30%. A Tabela 1 apresenta a evolução da inclusão de registros de PI nos últimos quatro anos, com relação ao total geral de registros.

Tabela 1 - Relação entre o total geral de registros e de registros PI na base SABi, 2009-2013

Registros

Ano Percentual médio de

crescimento anual

2009 2010 2011 2012 2013

Todos os registros 687.435 722.016 768.595 813.101 851.446 5%

Registros PI 193.313 209.954 225.779 242.250 260.119 7%

Fonte: Base SABi <http://www.sabi.ufrgs.br>. Em 31 dez. 2013.

Em decorrência da ampla divulgação deste trabalho na Universidade e das solicitações feitas aos Departamentos, aliado à sua importância para ampliação do quadro de docentes dos Departamentos e para progressão funcional de docentes tem havido um incremento significativo na base SABi. Há que se considerar, também, o aumento da produção por parte dos docentes, incentivados pelos critérios utilizados por agências de fomento como a Capes, que utiliza dados de produção científica para distribuição de recursos para a pesquisa, e pelo aumento dos investimentos institucionais na infraestrutura da pós-graduação nos últimos anos.

3 LUME - REPOSITÓRIO DIGITAL DA UFRGS

O Lume, Repositório Digital da UFRGS, foi implementado em 2008, a partir da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS (BDTD), implantada desde 2001, com o objetivo de divulgar e preservar um acervo em contínuo crescimento, por agregar à descrição bibliográfica e temática, o texto completo do documento. A ideia de ampliação da BDTD para repositório assume papel relevante na tarefa de reunir o acervo digital das demais coleções existentes no SBUFRGS e coleções dispersas em outros órgãos da Universidade, otimizando sua organização, gerenciamento, manutenção e compartilhamento de recursos. Aos usuários finais, possibilita a realização de buscas num único portal de informações de acesso irrestrito.

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O povoamento do Lume teve início com as teses e dissertações provenientes da BDTD, conforme mencionado anteriormente, e as demais produções foram sendo disponibilizadas gradativamente. Os metadados e respectivos objetos digitais são oriundos de diversas fontes, a saber: Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi), Sistema de Acervo Fotográfico e Sistema de Eventos Institucionais (SEI).

Utiliza-se também o módulo de autoarquivamento disponibilizado na ferramenta DSpace para incluir metadados que não estão disponíveis nos sistemas acima mencionados ou em outro utilizado na Universidade. Este módulo é viabilizado por meio das políticas de autorizações do DSpace e disponibilizado para usuários previamente autorizados e autenticados pelo sistema LDAP, válido para a autenticação de todos os sistemas da Universidade. Os usuários são autorizados a depositar itens em coleções específicas mediante o preenchimento de formulário próprio de submissão permitindo, assim, o controle dos itens depositados.

Esta nova sistemática exigiu estudos aprofundados acerca do processo e o estabelecimento do fluxo de submissão e de revisão de metadados, a fim de assegurar a consistência dos mesmos e a correta descrição dos documentos para posterior divulgação e recuperação da informação. Os tipos de documentos existentes foram analisados e definiu-se o conjunto de metadados, no padrão Dublin Core, que atendesse às necessidades de descrição de cada tipologia, permitindo sua recuperação de forma precisa e rápida.

Os dados relativos à PI que estão no SABi e já estão contemplados em alguma das comunidades do Lume, são transferidos diariamente (harvesting incremental) para o repositório. Para tal, foi feita a compatibilização dos campos MARC com os campos Dublin Core para a coleta dos metadados. No caso das comunidades cujos metadados procedem do SABi, o processo é mais simples pois os documentos já estão descritos de forma normalizada e consistente pelos bibliotecários. Nos demais casos, é necessário um cuidado maior com a consistência e padronização dos dados.

No Quadro 1 são relacionadas as comunidades/subcomunidades/coleções que integram o Lume, atualmente, com a indicação da respectiva fonte dos dados.

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Comunidades Subcomunidades/Coleções Fonte dos dados

Acervos

CEME - Centro de Memória do Esporte Autoarquivamento

DSpace UFRGS TV Instituto de Física Sistema Acervo Fotográfico Museu Universitário

Setor de Patrimônio Histórico

Eventos UFRGS

Salão de Ensino

Sistema de Eventos Institucionais Salão de Iniciação Científica

Feira de Iniciação Científica

Feira de Ensino e Popularização da Ciência Trabalhos acadêmicos

e técnicos

Trabalhos de Conclusão de Curso de Especialização

Sistema SABi Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação

Produção intelectual

Artigos de Periódicos

Sistema SABi Livros e Capítulos de Livros

Propriedade Intelectual - Patentes Trabalhos de Eventos

Teses e dissertações Teses e Dissertações defendidas na UFRGS

Sistema SABi Teses e Dissertações não defendidas na UFRGS

Quadro 1 - Fonte dos dados que alimentam as comunidades, subcomunidades e coleções do Lume

A inclusão de novas comunidades, subcomunidades e coleções acontece de forma gradativa. Quando identificado o interesse e/ou a necessidade de registro e disponibilização de determinado acervo, iniciam-se as reuniões com os responsáveis pelo acervo para identificar as peculiaridades do mesmo e as necessidades específicas de recuperação. Inicialmente são definidos os metadados para descrição dos documentos, criado o formulário de registro dos mesmos e a seguir são definidos os índices e filtros que serão utilizados na recuperação, assim como os formatos de apresentação das informações recuperadas. Desta maneira, pretende-se atender às particularidades dos tipos de documentos e qualificar a recuperação da informação.

3.1 Ações

Tendo como ponto de partida a experiência com a BDTD, a criação do Lume foi o caminho natural a ser trilhado pela equipe do Centro de Processamento de Dados (CPD) da Universidade, em conjunto com o Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS). Importante salientar que levando em consideração as tecnologias de informação e comunicação (TICs) disponíveis no mercado e na Instituição e os recursos humanos qualificados para tal, aliado à quantidade de documentos em condições de disponibilização imediata, em texto completo, no repositório. Muitas foram as ações que

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culminaram com a criação do repositório. Na realidade, elas estão estreitamente relacionadas aos próprios objetivos dos repositórios institucionais, dentre os quais destacam-se:

a) proporcionar ampla visibilidade e acesso ao texto completo de documentos produzidos no âmbito da Universidade e, consequentemente, ao autor-pesquisador;

b) garantir o acesso e a preservação da produção institucional;

c) aumentar o impacto e a disseminação das pesquisas desenvolvidas na Universidade;

d) divulgar, interna e externamente, a Universidade;

e) dispor de informações e dados estatísticos que contribuem para a gestão e acompanhamento das atividades acadêmicas e de pesquisa na Instituição. Cumpre mencionar, ainda, que se levou em consideração as várias iniciativas de universidades e de instituições de pesquisa no mundo que apontavam na direção da criação de repositórios institucionais. Os levantamentos e estudos realizados nortearam as ações e decisões da Universidade.

As iniciativas em favor do Acesso Aberto que têm se propagado mundialmente com certeza também se somaram às ações da equipe da UFRGS.

3.2 Inquietações

A implementação e manutenção de um repositório institucional implica em transpor barreiras e vencer desafios. Importante observar que no melhor sentido de ambas as palavras, ou seja, barreiras e desafios que, certamente, somarão em crescimento profissional dos envolvidos na tarefa e de satisfação ao concluí-la de forma exitosa. Trata-se de atividade a ser desenvolvida institucionalmente, com o apoio dos órgãos superiores da Instituição, devido à sua relevância e abrangência.

3.2.1 Regulamentação, políticas e mandatos

O apoio da Administração Central da UFRGS e a regulamentação das ações imprescindíveis à implantação da BDTD e, posteriormente, do Lume foram e continuam sendo essenciais para sua continuidade e consolidação.

A participação da Pró-Reitoria de Graduação, no que diz respeito aos trabalhos de conclusão de curso de graduação, e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, no que se refere a teses e dissertações, tem sido extremamente importante no estabelecimento de

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políticas, fluxos e de mandatos ou obrigatoriedade da entrega dos documentos e respectiva autorização para disponibilização no Lume. A publicação e divulgação das políticas e devida regulamentação por meio de atos normativos dos referidos órgãos, bem como a designação do Comitê Gestor do Lume, por portaria do Reitor, têm contribuído bastante no processo de povoamento e divulgação do repositório na Instituição. Além disso, ressalta-se a elaboração, publicação e divulgação da Política Institucional de Informação para o Lume, estabelecida também por meio de portaria do Reitor. Todo este processo de regulamentação ampara o trabalho que vem sendo realizado e fortalece o repositório como um instrumento institucional.

É reconhecida a dificuldade de reunir toda a produção intelectual institucional, sem que haja mecanismos de cobrança mais efetivos que, de alguma forma, repercutam diretamente em melhorias na carreira do servidor ou que haja uma obrigatoriedade por parte da instituição de vínculo do mesmo e/ou das agências de fomento. Neste sentido, as políticas e mandatos, devidamente regulamentados pela instituição, pelos órgãos de fomento e ações nacionais em prol do acesso livre ao conhecimento científico são fundamentais para o êxito do povoamento dos repositórios.

No Brasil, a Capes, cujo acesso e divulgação da produção científica está entre suas linhas de ação, publicou a Portaria nº 013, de 15 de fevereiro de 2006, que institui a obrigatoriedade da divulgação digital das teses e dissertações produzidas, a partir de março de 2006, pelos programas de doutorado e mestrado reconhecidos.

Não se pode deixar de citar as iniciativas mundiais em prol do acesso aberto que, sem dúvida, contribuem para a conscientização e divulgação aos autores-pesquisadores.

Em outubro de 1999, quando da realização da convenção de Santa Fé (Novo México, EUA) foi estabelecido o modelo OAI (Open Archives Initiatives), um modelo de interoperabilidade para integrar as iniciativas de repositórios de e-prints. Segundo Kuramoto “esse modelo foi a base tecnológica para o empreendimento das ações de acesso livre em todo o mundo.” Após a convenção, o Movimento BOAI (Budapest Open Access Initiative, 2002), a Reunião de Bethesda (2003) e a Declaração de Berlim (2003) tiveram grande influência na consolidação e difusão do movimento de acesso livre à informação e ao conhecimento. No Brasil, o Manifesto Brasileiro em Favor do Acesso Aberto (2005), publicado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) traz recomendações para as instituições acadêmicas, pesquisadores, agências de fomento, editoras comerciais e não comerciais no que se refere às formas de

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contribuição para acelerar o processo de criação de repositórios institucionais e permitir o acesso aberto à literatura científica. (Costa 2006)

Atualmente, encontra-se em tramitação o Projeto de Lei do Senado PLS 387/2011 que trata da implantação de repositórios institucionais nas universidades e institutos de pesquisa brasileiros, assim como, da obrigatoriedade de pesquisadores/professores dessas instituições depositarem uma cópia da sua produção científica nesses repositórios.

De acordo com os dados obtidos no Registry of Open Access Repositories Mandatory Archiving Policies (ROARMAP) ainda são poucas as instituições que possuem ou registram sua política de informação ou mandato. Dos 591 países representados, somente 26 repositórios da América do Sul registraram sua política, conforme apresentado no Quadro 2.

Quadro 2 - Número de repositórios da América do Sul e respectivo tipo de mandato registrado no ROARMAP

País Tipo de mandato Total de repositórios

Argentina 2 Multi-institucional

2 Teses

1 Outro (Non-Mandate)

5

Bolívia Teses 1

Brasil 1 Proposta Multi-institucional

6 Institucional 2 Teses*

1 Outro (Non-Mandate)

10

Colômbia 3 Outra (Não mandato)

1 Teses

4

Peru 2 Outra (Não mandato)

1 Teses

1 Órgão de fomento

4

Venezuela 2 Institucional 2

*A UFRGS enquadra-se nesta modalidade de mandato.

Fonte: ROARMAP <http://roarmap.eprints.org/>. Em: 26 ago. 2014.

3.2.2 Técnicas: ferramenta DSpace

Na concepção do Lume foi estudada, criteriosamente, a melhor forma de implementá-lo. Na época, o DSpace apresentava-se como uma ferramenta de código aberto para a criação de repositórios que possuía uma comunidade de desenvolvimento bastante ativa, o que acontece até hoje. Além disso, o DSpace possui várias funcionalidades importantes que estavam dentre as características desejáveis

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identificadas pela equipe da Universidade, tais como a facilidade de internacionalização, a capacidade de customização, indexação de conteúdo pelos principais sites de busca, suporte a qualquer tipo de documento digital e suporte ao protocolo OAI-PMH.

O fato de ser uma ferramenta livre e de código aberto permitiu que fossem feitas modificações nas funcionalidades e desenvolvidos módulos específicos para atender às necessidades do Lume, tornando parte do pacote de instalação padrão da ferramenta. Também optou-se pela utilização da interface XMLUI que, apesar de permitir uma melhor customização, exigiu o aprendizado da linguagem XSLT para a sua plena utilização.

Para garantir o acesso permanente aos documentos digitais, independente de qualquer mudança de endereço do servidor, foi adquirida uma licença, com custo anual, para uso do Handle System3, serviço fornecido pelo CNRI - Corporation for National Research Initiatives, que consiste em atribuir identificadores persistentes para cada documento digital garantindo que, mesmo que o endereço do servidor do repositório digital mude, os recursos continuem sendo referenciados univocamente.

A interoperabilidade com outros repositórios digitais e/ou outros sistemas de informação é viabilizada pelo uso do protocolo de coleta de metadados da iniciativa de arquivos abertos OAI-PMH, permitindo a transferência de dados entre eles por meio da exposição do conteúdo completo do repositório em formato XML. Muito embora demande empenho em sua customização, o DSpace vem se mostrando uma ferramenta bastante robusta, permitindo a adição de conteúdo por autores ou a partir de outros sistemas. Apesar do crescente número de acessos e downloads, que mais que dobrou em 2012, e de itens depositados, que aumentou o tamanho do repositório em 74% em 2012, a ferramenta mantém um bom desempenho e agilidade nas respostas às pesquisas e visualização de documentos.

Na Tabela 2 são apresentados o número de itens incluídos no Lume nos três últimos anos e a quantidade de acessos e downloads realizados no mesmo período, de modo a ilustrar o quão expressivo é o montante de transações realizadas ao ano.

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Tabela 2 - Número de documentos incluídos, de acessos e de downloads no Lume, 2011-2013

Comunidades

Itens incluídos Nº de acessos Nº de downloads

2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013 Acervos 422 1.143 1.252 50.395 82.020 140.547 10.552 45.697 152.351 Eventos UFRGS - 14.534 16.953 - 146.454 615.213 - 264.427 653.204 Produção Intelectual 5.596 6.914 7.252 409.109 483.308 784.213 179.893 794.701 829.339 Teses/ Dissertações 1.946 2.167 2.048 2.861.915 2.889.627 2.813.486 1.650.068 5.475.136 4.737.759 Trabalhos Acadêmicos e Técnicos 2.491 2.457 3.240 909.616 1.491.808 1.768.954 666.492 3.614.142 3.708.268 Total 10.455 27.215 68.310 4.231.035 5.093.217 6.124.426 2.507.005 10.194.103 10.082.934

É importante observar o crescimento significativo no número de documentos incluídos na coleção Acervos, decorrente da incorporação do acervo do Centro de Memória do Esporte (CEME), e o aumento de mais de 160% no total de itens incluídos em 2012 em relação ao total de itens incluídos em 2011 e de mais de 150% em 2013 em relação a 2012, o qual se deve, principalmente, à inclusão da coleção Eventos UFRGS.

Os acessos ao conteúdo do Lume são registrados sempre que o usuário navega pelo repositório, mas os downloads não provêm necessariamente do acesso ao site, já que este pode se dar por meio de buscadores como o Google, por exemplo. Isso explica o aumento do número de downloads ser maior que o do número de acessos e também mostra a importância do registro desta informação.

3.2.3 Operacionais: fluxos e pessoas envolvidas

A criação de novas comunidades ou coleções no Repositório requer planejamento criterioso, discutido e elaborado de forma colaborativa e participativa entre as equipes envolvidas. A estreita relação entre os profissionais de TI, os bibliotecários e os responsáveis pelos acervos é fundamental no momento da definição dos metadados, dos filtros e campos de busca, da terminologia a ser utilizada para o usuário final e dos campos a serem exibidos no resultado das buscas, o que repercute diretamente na qualidade do produto final e no êxito do povoamento da comunidade. É necessário que todos tenham pleno entendimento e clareza acerca dos processos e ações a serem empreendidas.

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Além disso, a tramitação dos documentos e as etapas do trabalho realizado até a disponibilização de um item no Lume envolve várias pessoas de órgãos e instâncias distintas e difere conforme a comunidade ou coleção. Nesse caso, o mapeamento dos processos é muito importante para a equipe gestora do repositório e mesmo para as demais pessoas envolvidas, de modo a identificar responsabilidades, possíveis falhas no fluxo da atividade, assim como para vislumbrar melhorias, no sentido de simplificar processos e/ou torná-los mais ágeis. Para ilustrar, em linhas bem gerais, o fluxo para povoamento da comunidade de Teses e Dissertações, subcomunidade de Teses e Dissertações defendidas na UFRGS, inclui:

1) Secretaria do Programa de Pós-Graduação - responsável pelo recebimento do exemplar impresso e em meio eletrônico e do termo de autorização para disponibilização da tese ou dissertação no Lume, conferência e envio à Biblioteca;

2) Biblioteca - responsável pelo processamento técnico do documento e registro no Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi);

3) Equipe do Lume - responsável pelas ações para disponibilização no Repositório;

4) Biblioteca Central - responsável pelo arquivamento e manutenção do termo de autorização impresso.

Aquelas comunidades cuja responsabilidade está a cargo de outros órgãos, que não as bibliotecas, e que o povoamento se dá por autoarquivamento o processo é simplificado para os gestores do Repositório, visto que os controles de autorização e registro de metadados é tarefa dos responsáveis pelos respectivos acervos. Interessante ressaltar que existe uma ação centralizada e coordenada no processo de gestão do Repositório que, em determinadas fases e dependendo da comunidade, são mais ou menos controladas pela equipe coordenadora do Repositório.

A existência de um grupo técnico e operacional dedicado ao Lume, na UFRGS, é indispensável para a evolução e continuidade do trabalho. A designação do Comitê Gestor, por sua vez, também tem um papel de extrema importância na consolidação e institucionalização do Repositório.

3.2.4 Direitos autorais e licenças de uso

O direito autoral constitui-se numa evidente dificuldade no processo de povoamento do repositório. A legislação que rege o direito autoral no país, Lei nº 9.610,

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de 19.02.1998, é clara quanto ao direito exclusivo do autor de utilizar, usufruir e dispor da obra literária, artística ou científica e depende de autorização prévia e expressa do autor para a utilização da obra, por quaisquer modalidades. Desde 2007 passou a ser discutida a reforma da Lei de Direitos Autorais, muito defasada em relação aos avanços proporcionados pelas novas tecnologias da informação e comunicação (TICs). Uma vez aprovada, a reforma trará muitos benefícios para a criação e povoamento dos repositórios institucionais.

Na Universidade há exigência de autorização do autor para disponibilização de documentos que naturalmente não estão disponíveis em acesso aberto. No caso das teses e dissertações retrospectivas, por exemplo, esta tem sido uma barreira para a disponibilização mais ágil destas publicações, uma vez que requer a localização dos autores e solicitação de autorização para divulgação das mesmas no Lume. No caso das publicações recentes foi estabelecido um fluxo que prevê o preenchimento de formulário com a respectiva autorização e a entrega do documento eletrônico.

Todos os objetos digitais disponíveis no Lume estão sob a mesma Licença Creative Commons, a qual permite socializar o conhecimento sem tirar o direito do autor. É uma licença reconhecida pelo marco jurídico do Direito Autoral que regula o uso impedindo a alteração e a comercialização do original. A licença utilizada pelo Lume prevê: compartilhar (copiar, distribuir e transmitir a obra) e remixar (criar obras derivadas), desde que se credite a obra da forma especificada pelo autor ou licenciante (mas não de maneira que sugira que estes concedem qualquer aval a você ou ao seu uso da obra), a obra não seja usada para fins comerciais e se for alterada ou transformada a obra resultante deverá ser licenciada sob a mesma licença, ou sob uma licença similar à presente.

4 ESTATÍSTICAS DO LUME

Os dados estatísticos de uso e conteúdo de um repositório institucional podem ser utilizados como um dos indicadores da qualidade da produção intelectual de uma instituição de ensino superior e como instrumento de gestão institucional em nível local e nacional. Os indicadores podem ser entendidos como dados estatísticos usados para compreender melhor a produção científica e tecnológica de uma determinada instituição pública ou privada.

A construção e o uso de indicadores são estudados por várias áreas do conhecimento, sendo usados tanto para o planejamento/acompanhamento da execução

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de políticas, para avaliar se as ações que estão sendo implementadas em relação às pesquisas científicas estão de acordo com o planejado nos programas de pesquisa e desenvolvimento, como também para que a comunidade científica conheça melhor o sistema no qual está inserida.

Quando se fala em indicadores de produtividade, na maioria dos estudos, existe uma grande preocupação em identificar quais são os indicadores mais apropriados, se os que informam a quantidade de publicações produzidas por uma determinada área ou grupo ou se os que indicam os trabalhos que proporcionaram as maiores contribuições para a ciência, de forma mais barata e com um grande grau de objetividade. Isso levanta o questionamento de quais os indicadores mais apropriados, os quantitativos ou os qualitativos.

A utilização de técnicas quantitativas caracteriza-se pela adoção de uma estratégia modelada nas ciências naturais e baseadas em observações empíricas para explicitar fatos e fazer previsões e buscam a objetividade através de uma lógica formal com neutralidade no processo de investigação (Baptista 1999). Em virtude da dificuldade em julgar a qualidade científica, onde o principal problema é definir o que é qualidade e reconhecer univocamente suas características, os indicadores de quantidade têm sido os mais utilizados, devido à facilidade com que podem ser coletados, mensurados e avaliados, podendo proporcionar uma base objetiva para o planejamento.

Os indicadores de produção científica são construídos pela contagem do número de publicações por tipo de documento (livros, artigos, relatórios, etc.), por instituição, área de conhecimento, país, etc. O indicador básico é o número de publicações, que procura refletir características da produção ou do esforço empreendido, mas não mede a qualidade das publicações. Uma última questão relativa aos indicadores diz respeito à necessidade de que as coletas estatísticas sejam realizadas de forma sistemática e obedecendo ao mesmo padrão de dados. Só assim elas serão capazes de gerar séries históricas confiáveis e comparáveis, fornecendo informações de desempenho científico por meio da contagem de publicações. É uma forma clara e transparente que permite à Universidade avaliar o volume da produção científica do seu corpo docente, bem como de estabelecer indicadores que sirvam para dar suporte ao processo de planejamento, acompanhamento e avaliação do programa de gestão nas áreas de ensino e pesquisa institucionais.

O módulo de estatísticas do Lume, desenvolvido com base em sugestões de pesquisadores entrevistados durante um trabalho de pesquisa precedente, permite que os

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dados de acessos e downloads sejam apresentados de diversas formas: agrupados por comunidade ou coleção; agrupados por autor ou palavra-chave, ou a partir de um grupo de itens resultantes de uma busca avançada. O desenvolvimento e as implementações feitas no módulo de estatísticas do Lume, além daquelas oferecidas pela ferramenta DSpace, em seu formato padrão, têm o propósito de ampliar as possibilidades de extração de dados estatísticos decorrentes de seu uso. Estão disponíveis no portal do Lume:

a)Estatísticas resumidas por comunidade, coleção ou item; b)Estatísticas por itens de um autor ou uma palavra-chave; c)Estatísticas para itens de uma pesquisa avançada e d)Estatísticas gerais por comunidades/coleções.

As estatísticas resumidas por comunidade, coleção ou item estão disponíveis para todas as comunidades, coleções e itens constantes no repositório. São acessíveis por meio do ícone presente na página principal dos elementos aos quais pertencem. Apresentam os dados relativos aos acessos e downloads da comunidade, coleção ou item com sua distribuição anual. É possível visualizar, ainda, a distribuição mensal dos dados e limitar o período das estatísticas de acesso e downloads usando os filtros de ano e mês. No final da página são presentados os 10 países com maior número de acessos e de downloads, e imediatamente abaixo há uma opção para a visualização de todos os países.

As estatísticas por itens de um autor ou uma palavra-chave são geradas a partir dos itens recuperados pelos índices de autor e palavra-chave, disponíveis no Lume. No início da tela são mostrados os cinco itens com mais downloads e os cinco itens com menos downloads. A seguir, são exibidos dados muito similares aos dados apresentados nas estatísticas por comunidade ou coleção. A informação dos cinco trabalhos mais e menos baixados são dados importantes para autores e orientadores. Desta maneira, eles podem constatar quais dos seus trabalhos despertam maior e menor interesse público e usar estas informações como subsídio para decidir quais linhas de pesquisa seguir, os temas que podem ser mais explorados, entre outros.

Na busca avançada é possível realizar consultas utilizando uma combinação de filtros, por texto completo, título, autor, palavra-chave e ano e, também, mostrar as estatísticas produzidas a partir dos itens recuperados pela consulta realizada. Nos resultados recuperados, clicando no ícone Estatísticas são exibidos dados estatísticos

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muito similares aos apresentados para os autores e palavras-chave, porém somente para os resultados da busca executada.

Este novo módulo permite comparar as estatísticas de acesso entre as comunidades e as coleções que se encontram no mesmo nível hierárquico do Lume. Esta opção encontra-se disponível a partir da autenticação de usuários autorizados por meio do login de usuário UFRGS disponível no menu inferior. Inicialmente, este módulo direciona para uma página que mostra as estatísticas comparadas de todas as comunidades do primeiro nível de hierarquia do Repositório. Se o usuário está interessado em baixar um nível na hierarquia para comparar as estatísticas de subcomunidades/coleções, é possível fazê-lo clicando no nome da comunidade na qual deseja entrar, por exemplo, Produção intelectual. Dessa maneira serão mostradas as estatísticas de todas as subcomunidades/coleções que estão abaixo da comunidade escolhida. Também é possível filtrar o período por ano ou mês.

Apesar de todos os dados disponíveis, não se pode deixar de considerar que somente dados quantitativos podem ser insuficientes para análises comparativas, pois deve-se levar em conta, entre outras variáveis, as diferenças de comunicação científica entre as áreas do conhecimento.

Os dados estatísticos de uso e conteúdo fornecidos pelos diversos repositórios institucionais brasileiros podem subsidiar não só a administração das instituições mantenedoras de repositórios, assim como as agências de fomento na identificação dos indicadores de produtividade, os quais possibilitam dimensionar resultados, mediante produtos acadêmicos disponibilizados à sociedade, e nos processos de tomada de decisão, planejamento e gestão. Desta forma, os repositórios institucionais além da sua função de armazenar, preservar, divulgar e dar acesso à produção intelectual de comunidades universitárias, bem como difundir e dar ampla visibilidade a essa produção junto à sociedade, podem contribuir fornecendo dados estatísticos, que constituem rica fonte de informação para o processo de planejamento, acompanhamento e avaliação institucional.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A implantação e manutenção do Lume caracterizam-se pelo trabalho sistemático e ininterrupto das equipes, garantindo seu contínuo crescimento e melhoria desde a sua criação, apesar das muitas inquietações e desafios impostos às equipes nas várias etapas do processo. As motivações, no entanto, são ainda maiores e mais estimulantes.

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Os repositórios são, sem dúvida, uma importante ferramenta para a gestão e socialização do conhecimento produzido nas instituições de ensino superior e institutos de pesquisa. Apoiada pelos movimentos e manifestos em favor do acesso aberto à informação, a iniciativa vem ganhando espaço na UFRGS e proporcionando ampla visibilidade à produção institucional e a seus pesquisadores.

REFERÊNCIAS

Baptista, DMT 1999, ‘O debate sobre o uso de técnicas qualitativas e quantitativas de Pesquisa’, in MARTINELLI, ML, Pesquisa qualitativa: um instigante desafio, São Paulo, Veras, pp. 31-39.

Costa, SMS 2006, ‘Filosofia aberta, modelos de negócios e agências de fomento: elementos essenciais a uma discussão sobre o acesso aberto à informação científica’, Ciência da informação, vol. 35, no. 2, pp. 39-50. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/ci/v35n2/a05v35n2.pdf>. [4 agosto 2014].

Leite, FCL & Costa, S 2006, ‘Repositórios institucionais como ferramenta de gestão do conhecimento científico no ambiente acadêmico’, Perspectivas em ciência da

informação, vol. 11, no. 2, pp. 206-219. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/pci/v11n2/v11n2a05.pdf>. [4 agosto 2014].

Oliveira, ZP, Pavão, CG, Costa, JSB & Caregnato, LF 2004, ‘O uso do campo MARC 9XX para controle bibliográfico institucional’, Ciência da informação, vol. 33, no. 2, pp. 179-186. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n2/a19v33n2.pdf>. [4 agosto 2014].

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Estatuto e Regimento geral 2011. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/ufrgs/a-ufrgs/estatuto-e-regimento>. [4 agosto 2014].

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS em números 2013. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/ufrgs/a-ufrgs/ufrgs-em-numeros>. [4 agosto 2014].

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Tabela 1 - Relação entre o total geral de registros e de registros PI na base SABi, 2009-2013
Tabela 2 - Número de documentos incluídos, de acessos e de downloads no Lume, 2011-2013

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