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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RELATÓRIO DA COMISSÃO

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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

Bruxelas, 23.12.2005 COM(2005) 699 final

RELATÓRIO DA COMISSÃO

para a autoridade orçamental sobre as garantias cobertas pelo orçamento geral; situação em 30 de Junho de 2005

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ÍNDICE

Parte I: Acontecimentos ocorridos desde o relatório reportado a 31 de Dezembro de 2004;

situação em relação aos riscos e accionamento das garantias orçamentais... 3

1. Introdução: Tipos de operação... 3

2. Acontecimentos ocorridos desde o relatório de 31 de Dezembro de 2004... 3

3. Situação em relação aos riscos... 4

3.1. Capital em dívida em 30 de Junho de 2005 ... 4

3.2. Risco máximo anual suportado pelo orçamento da União Europeia: operações objecto de desembolso até 30 de Junho de 2005 (ver Quadro A2 no Anexo) ... 5

3.3. Risco máximo anual teórico suportado pelo orçamento da União Europeia: operações objecto de desembolso e decididas até 30 de Junho de 2005 (ver Quadro A3 do Anexo)... 5

4. Accionamento das garantias orçamentais ... 5

4.1. Pagamentos com meios de tesouraria ... 5

4.2. Mobilização do Fundo de Garantia... 5

5. Análise da capacidade teórica de concessão de empréstimos e de garantias pela Comunidade relativamente a países terceiros ... 6

6. Situação do Fundo de Garantia em 30 de Junho de 2005 ... 7

7. Solidez relativa... 7

Parte II: Avaliação dos riscos potenciais: situação económica e financeira dos países terceiros que beneficiam das operações de empréstimo mais importantes... 8

1. Introdução ... 8

2. Países candidatos à adesão... 8

3. Balcãs Ocidentais... 8

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Parte I: Acontecimentos ocorridos desde o relatório reportado a

31 de Dezembro de 2004; situação em relação aos riscos e

accionamento das garantias orçamentais

1

1. INTRODUÇÃO:TIPOS DE OPERAÇÃO

Os riscos cobertos pelo orçamento da União resultam de uma série de operações de concessão de empréstimos e de garantias que podem ser divididas em duas categorias: empréstimos concedidos pelas Comunidades Europeias com finalidades macroeconómicas (empréstimos de apoio à balança de pagamentos dos Estados-Membros e empréstimos de assistência macrofinanceira (AMF) a países terceiros) e empréstimos com finalidades microeconómicas (empréstimos do Euratom e do Banco Europeu de Investimento (BEI)2 em países terceiros).

2. ACONTECIMENTOS OCORRIDOS DESDE O RELATÓRIO DE 31 DE DEZEMBRO DE 2004

Relativamente à assistência macrofinanceira prestada a países terceiros, não foi adoptada qualquer nova decisão do Conselho. O desembolso de um empréstimo no montante de 15 milhões de euros processou-se com base em decisões anteriores a favor da Sérvia e Montenegro.

Os desembolsos, sob a forma de subvenções, elevaram-se a um total de 22 milhões de euros: 15 milhões de euros para a Bósnia e Herzegovina e 7 milhões de euros para o Tajiquistão. No que diz respeito ao Euratom, foi processado o desembolso de um empréstimo de 25 milhões de euros a favor da Bulgária (Kozloduy) com base em decisões já existentes. Além disso, foram pagas duas parcelas de um empréstimo a favor da Roménia (Cernavodă, 100 milhões e 90 milhões de euros) na sequência de uma decisão da Comissão3.

Relativamente aos mandatos do BEI, em 22 de Dezembro de 20044, o Conselho decidiu conceder uma garantia da Comunidade ao BEI para cobertura das perdas resultantes de empréstimos concedidos para certos tipos de projectos na Rússia, Ucrânia, Moldávia e Bielorrússia; o limite máximo global eleva-se a 500 milhões de euros. Em 23 de Maio de 2005, a Comissão decidiu considerar a Rússia e a Ucrânia elegíveis para esta decisão5.

Em 12 de Abril de 2005, a Comissão adoptou uma proposta de regulamento do Conselho que altera o Regulamento (CE, Euratom) n.º 2728/94 que institui um Fundo de Garantia relativo às acções externas6, a fim de mudar o mecanismo de provisionamento do fundo. O principal

objectivo dessa proposta consiste em melhorar a eficiência na utilização dos recursos

1 É de assinalar que o Anexo inclui um documento de trabalho dos serviços da Comissão que contém um

conjunto de quadros detalhados e notas explicativas relativas ao presente relatório.

2 Os pormenores sobre os mandatos do BEI constam do Quadro 1 do Anexo. 3 C(2004)891/2 de 30 de Março de 2004.

4 JO L 21 de 25.1.05, p. 11. 5 C(2005)1499. 6 COM(2005) 130.

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orçamentais. De acordo com a mesma, o fundo será objecto de um aprovisionamento ex-post com base nos montantes efectivos dos empréstimos garantidos em dívida.

Segundo a Comunicação da Comissão sobre as Perspectivas Financeiras para 2007 - 20137, o montante de financiamento do Fundo de Garantia não será teoricamente limitado no futuro, dado que o financiamento do Fundo de Garantia se processará através de uma rubrica orçamental a coberto da Rubrica 4 (Relações Externas) e não, como presentemente, através de uma reserva específica.

3. SITUAÇÃO EM RELAÇÃO AOS RISCOS

A análise de riscos apresentada seguidamente baseia-se nos indicadores usuais do capital em dívida, do risco máximo anual e do risco máximo teórico anual suportado pelo orçamento comunitário (a sua metodologia é explicada no documento de trabalho dos serviços da Comissão). Os valores discriminados constam respectivamente dos Quadros A1, A2 e A3 do Anexo.

3.1. Capital em dívida em 30 de Junho de 2005

Em 30 de Junho de 2005, o risco total ascendia a 16 333 milhões de euros, contra 15 284 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2004.

O quadro seguinte apresenta as operações que tiveram uma incidência na evolução do capital em dívida desde o relatório anterior.

Quadro 1: Capital em dívida em 30 de Junho de 2005* em milhões de euros (arredondados)

Capital em dívida em 31 de Dezembro de 2004 15 284

Reembolsos de empréstimos Euratom 0 Assistência macrofinanceira -38 BEI -561 Empréstimos desembolsados Euratom 215 Assistência macrofinanceira 15 BEI 1 565

Variação da taxa de câmbio entre o euro e outras divisas -147

Capital em dívida em 30 de Junho de 2005 16 333

* Todos os empréstimos garantidos (Estados-Membros e países terceiros), excluindo os juros não pagos e os pagamentos em atraso.

7 COM (2004) 487 de 14.7.2004.

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O capital em dívida relativo a operações nos Estados-Membros era de 3 214 milhões de euros em 30 de Junho de 2005, contra 3 360 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2004.

O capital em dívida relativo a operações em países terceiros era de 13 119 milhões de euros em 30 de Junho de 2005, contra 11 924 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2004.

3.2. Risco máximo anual suportado pelo orçamento da União Europeia: operações objecto de desembolso até 30 de Junho de 2005 (ver Quadro A2 no Anexo)

– Para o segundo semestre de 2005, o risco máximo total anual eleva-se a 1 053 milhões de euros.

– O risco respeitante a Estados-Membros ascende a 265 milhões de euros. – O risco respeitante a países terceiros cifra-se em 789 milhões de euros.

3.3. Risco máximo anual teórico suportado pelo orçamento da União Europeia: operações objecto de desembolso e decididas até 30 de Junho de 2005 (ver Quadro A3 do Anexo)

– Para o segundo semestre de 2005, o risco máximo teórico ascende a 1 103 milhões de euros, estimando-se que irá atingir 3 480 milhões de euros em 2013.

– O risco máximo teórico respeitante aos Estados-Membros é idêntico ao risco máximo anual referido no ponto 3.2.

– Relativamente aos países terceiros, ascende a 839 milhões de euros para o segundo semestre de 2005. Estima-se que o risco irá atingir 3 253 milhões de euros até 2013.

4. ACCIONAMENTO DAS GARANTIAS ORÇAMENTAIS

4.1. Pagamentos com meios de tesouraria

A Comissão pode efectuar levantamentos de tesouraria8 para evitar atrasos no reembolso de empréstimos contraídos, com os respectivos encargos, sempre que se verifique um atraso no pagamento à Comissão por parte de um devedor.

4.2. Mobilização do Fundo de Garantia

O Regulamento (CE, Euratom) n.º 2728/94 do Conselho, de 31 de Outubro de 1994, alterado, instituiu um Fundo de Garantia relativo às acções externas. Em caso de atraso de pagamento por parte do beneficiário de um empréstimo concedido ou garantido pela Comunidade, o Fundo de Garantia é chamado a intervir no prazo de três meses após a data de vencimento para suprir o incumprimento9.

8 Ao abrigo do artigo 12.º do Regulamento (CE, Euratom) n.º 1150/2000 do Conselho, de 22 de Maio de

2000, alterado, relativo à aplicação da Decisão 94/728/CE, Euratom relativa ao sistema de recursos próprios das Comunidades.

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Durante o primeiro semestre de 2005, o Fundo de Garantia não foi accionado, dado que não se verificaram atrasos nos pagamentos dos empréstimos.

5. ANÁLISE DA CAPACIDADE TEÓRICA DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS E DE

GARANTIAS PELA COMUNIDADE RELATIVAMENTE A PAÍSES TERCEIROS

Na prática, o mecanismo do Fundo de Garantia limita a capacidade de a Comunidade conceder empréstimos e garantias a países terceiros, em virtude de as dotações disponíveis para realizar o provisionamento do fundo estarem limitadas pelo montante inscrito nas actuais Perspectivas Financeiras a título da Reserva para Garantias10.

O Quadro A4 do Anexo apresenta uma estimativa da capacidade de empréstimo da Comunidade a países terceiros durante o período de 2005-2006 em consonância com o mecanismo do Fundo de Garantia. A metodologia de cálculo e as referências à legislação são descritas mais pormenorizadamente no Anexo.

O Quadro 2 mostra que o montante das operações de empréstimo e de garantia de empréstimos relativas a países terceiros totalizava 13 245 milhões de euros em 30 de Junho de 2005.

Quadro 2: Saldo das operações de empréstimo e de garantia de empréstimos relativas a países terceiros em milhões de euros (arredondados)

1. Capital em dívida, CE (AMF), Euratom 1 576

2. Capital em dívida, BEI 11 543

3. Pagamentos em atraso 0

4. Juros em atraso 1

5. Juros devidos e não pagos* 125

Capital em dívida em 30 de Junho de 2005 13 245

* Juros devidos e não pagos, na acepção do Regulamento que institui o Fundo de Garantia.

O rácio entre os recursos do Fundo e os montantes de capital em dívida, na acepção do Regulamento que institui o Fundo, era de 9,8%, ou seja, superior ao montante-objectivo de 9% estabelecido no Regulamento n.º 1149/1999 que altera o Regulamento n.º 2728/94 que institui o Fundo. A regulamentação prevê que o excedente no final de um dado ano seja transferido para uma rubrica especial do mapa das receitas do orçamento geral da União Europeia.

10 O montante anual inscrito nas Perspectivas Financeiras para 2000-2006 é de 200 milhões de euros, a

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6. SITUAÇÃO DO FUNDO DE GARANTIA EM 30 DE JUNHO DE 2005

Em 30 de Junho de 2005, o Fundo de Garantia elevava-se a 1 298,35 milhões de euros. Durante o primeiro semestre de 2005, registaram-se os seguintes movimentos:

– Em 10 de Janeiro de 2005, reverteu para o orçamento um montante de 338 831 402,07 euros, representando 9% das operações pendentes concedidas a favor dos novos Estados-Membros à data de 1 de Maio de 2004 (3 764 793 356,32 euros), nos termos do Regulamento n.º 2273/200411.

– Registou-se um rendimento líquido de 25,1 milhões de euros proveniente do investimento dos activos do Fundo à data de 30 de Junho de 2005.

O total dos montantes em dívida, em 30 de Junho de 2005, isto é, juros de mora devidos pela República da Argentina, elevam-se a 1 718 493,12 dólares americanos (equivalente a 1 261 649,75 euros).

7. SOLIDEZ RELATIVA

O rácio entre o montante do Fundo em 30 de Junho de 2005 (1 298,35 milhões de euros) e o risco máximo teórico anual dos empréstimos a países terceiros em 2005 (839 milhões de euros) estima-se em 77% (ver Quadro A3 do Anexo)12.

11 JO L 396 de 31.12.2004.

12 É de assinalar que a estimativa do risco máximo teórico anual relativo a 2005 indicado no Quadro A3

diz respeito unicamente ao segundo semestre do ano. Por razões de comparabilidade, o referido montante foi extrapolado para um período de doze meses.

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Parte II: Avaliação dos riscos potenciais: situação económica e

financeira dos países terceiros que beneficiam das operações de

empréstimo mais importantes

1. INTRODUÇÃO

Os valores apresentados na Parte I referem-se a aspectos quantitativos do risco suportado pelo orçamento geral. No entanto, esses dados devem ser acompanhados de uma avaliação da qualidade do risco, que depende do tipo de operação e da notação do mutuário. Os quadros constantes da avaliação do risco por país são apresentados separadamente no documento de trabalho dos serviços da Comissão13. É seguidamente apresentado um breve resumo desta análise. No ponto 3.1 do Anexo é apresentada uma análise da situação nos outros países terceiros.

2. PAÍSES CANDIDATOS À ADESÃO

As previsões da Comissão relativas à Bulgária indicam um crescimento de 6,0% em 2005, impulsionado principalmente por uma forte procura interna decorrente de políticas orçamentais e salariais expansionistas. O défice da balança de transacções correntes atingiu 7,4% do PIB em 2004 e prevê-se que aumente para 8,5% em 2005, devido a um crescimento forte e constante das importações. Os fluxos do IDE ascenderam a 8,4% do PIB em 2004, enquanto a dívida externa do país aumentou ligeiramente para 63,0% do PIB em 2004.

Para 2005-2006, as perspectivas da economia da Roménia apontam para um crescimento económico sustentado de 5-6% (contra 5,3% em 2004) e para um novo aumento do défice da balança de transacções correntes que atingiu 7,5% do PIB em 2004; tais valores resultam de elevados fluxos de IDE equivalentes a 7,1% do PIB e de um aumento moderado do rácio da dívida externa, que ascendeu a 37% do PIB.

A Turquia registou um crescimento real do PIB de 8,9% em 2004. No primeiro trimestre de 2005, o ritmo do crescimento abrandou para 4,8%. As previsões da Comissão para 2005 apontam para um crescimento de 5%, impulsionado principalmente pelo investimento e pelo consumo privado. O défice da balança de transacções correntes atingiu 5,2% do PIB em 2004 e prevê-se que aumente para um valor ligeiramente inferior a 6% em 2005, em razão de preços da energia mais elevados e de um aumento da procura a nível das importações. Os fluxos de IDE ascenderam a 0,5% do PIB e contribuíram para a redução da dívida externa, que atingiu 46% do PIB no final de 2004.

3. BALCÃS OCIDENTAIS

As previsões relativas ao PIB real da Bósnia e Herzegovina indicam um crescimento de cerca de 5%, isto é, um valor semelhante ao de 2004. O défice da balança de transacções

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correntes manteve-se em 23% do PIB em 2004, prevendo-se uma ligeira diminuição em 2005, devido a um elevado aumento das exportações e a um abrandamento do ritmo de crescimento das importações. Os fluxos de IDE ascenderam a 7% do PIB em 2004. A dívida externa do país continuou a diminuir, atingindo 30% do PIB no final de 2004, mas tudo indica que a dívida interna total venha a aumentar substancialmente no futuro próximo, devido à liquidação de um montante elevado de dívidas.

Na Antiga República Jugoslava da Macedónia, o crescimento elevou-se a 3,7% no primeiro semestre do ano, o que se coaduna com as previsões do FMI que apontam para 3,7% para 2005. O ritmo de crescimento aumentou no segundo trimestre, sobretudo graças a um aumento da produção industrial e dos sectores de serviços. O défice da balança de transacções correntes atingiu 7,7% do PIB em 2004 e prevê-se que continue a diminuir em 2005, devido aos aumento das exportações. Os fluxos de IDE ascenderam a 2,8% do PIB em 2004. A dívida externa do país baixou para 38% do PIB no final de 2004.

O PIB real da Sérvia e Montenegro registou um crescimento de 7,2% em 2004 enquanto as previsões do FMI para 2005 apontam para um crescimento de 4,6%, impulsionado principalmente por uma forte procura interna e por melhores resultados da balança comercial. O défice da balança de transacções correntes atingiu 13% do PIB em 2004, prevendo-se uma redução para 9,5% em 2005, devido a um melhor desempenho das exportações. Os fluxos de IDE ascenderam a 4,3% do PIB em 2004. A dívida externa do país baixou para 62% do PIB no final de 2004.

4. NOVOS ESTADOS INDEPENDENTES

Na Arménia, o crescimento do PIB real manteve-se próximo dos 10% em 2004 e inícios de 2005; enquanto o Governo aumenta a despesa social e de capital em 2005, de acordo com a estratégia de redução da pobreza, as projecções para o défice orçamental apontam para valores abaixo dos 3% do PIB. O défice da balança das transacções correntes diminuiu para 4,7% do PIB em 2004 e as reservas brutas de divisas do Banco Central da Arménia asseguram a cobertura de quase quatro meses de importações. A dívida pública externa representa cerca de 29% do PIB em 2005 (em diminuição em relação aos cerca de 33% registados em 2004). Na Geórgia, a construção de oleodutos e gasodutos continua a impulsionar o crescimento, embora seja igualmente a causa de um aumento substancial do défice da balança das transacções correntes (em razão de uma procura elevada de importações para o sector da construção) – 11,8% do PIB em 2005, face a 8,1% em 2004. Em 2005, o Governo previu no orçamento um elevado aumento da despesa (programas sociais, defesa e realização de infra-estruturas) que conduziram a uma projecção relativa ao défice de 4,8% do PIB. As reservas cambiais brutas aumentaram em 2004, cobrindo quase dois meses de importações. O rácio da dívida externa pública da Geórgia em relação ao PIB equivalia em finais de 2004 a cerca de 36% (face a 46% em 2003).

Em 2004, o crescimento do PIB da Bielorrússia foi de 11% e prevê-se que se aproxime dos 9% em 2005 (elevando o crescimento acumulado do PIB real para mais de 80% desde 1996). A conta das administrações públicas voltou a registar um excedente, atingindo 2,7% do PIB em meados de 2005, face a 1,8% em 2004. A dívida externa – sobretudo a curto prazo – manteve níveis reduzidos, permanecendo o rácio entre a dívida e o PIB em valores inferiores a 20%. Apesar desta melhoria, a economia da Bielorrússia continua a ser vulnerável em vários

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menos de um mês de importações.

As previsões relativas ao crescimento do PIB da Moldávia, que ultrapassou os 7% em 2004, apontam para uma desaceleração para 6% em 2005. A inflação continua a registar valores da ordem dos dois dígitos. O orçamento deverá registar um novo excedente em 2005, devido à aplicação de direitos mais elevados sobre as importações. Na sequência do aumento das taxas de câmbio e do crescimento do PIB, prevê-se que a dívida externa represente apenas um terço do PIB no final de 2005.

Após uma taxa sem precedentes de 12% em 2004, prevê-se que o crescimento do PIB real da Ucrânia registe um valor não superior a 5,5%-6% em 2005. Os objectivos da administração em matéria de cobrança de receitas no primeiro semestre de 2005 foram alcançados, parecendo por conseguinte realista o objectivo de um défice equivalente a 2,5% do PIB. A balança de pagamentos encontra-se numa situação confortável, uma vez que se prevê que a balança das transacções correntes registe um excedente elevado também em 2005 (7% do PIB, face a 10,5% em 2004). Devido à aplicação de um mecanismo não oficial de paridade deslizante da moeda local em relação ao dólar, registou-se uma rápida acumulação de reservas de divisas equivalente a três meses e meio de importações. Estima-se que o rácio entre a dívida externa pública e o PIB desça novamente em 2005 para cerca de 16% (face a cerca de 19% em 2004).

A economia do Tajiquistão continuou a crescer rapidamente em 2005, apesar dos efeitos negativos de um contexto externo desfavorável. Prevê-se que o PIB real registe um crescimento em relação ao ano completo de 7%, contra 10,6% em 2004. As projecções relativas ao défice orçamental apontam para um valor reduzido de 0,5% do PIB em 2005. Graças aos acordos bilaterais relativos à dívida celebrados com a Rússia – o maior credor do Tajiquistão – e com o Paquistão, a dívida externa baixou de 66,3% do PIB em 2003 para 41,1% em 2004, prevendo-se que registe um valor equivalente a 38,4% em 2005. Após um aumento para 4% do PIB em 2004, o défice da balança de transacções correntes registou um novo aumento no primeiro trimestre de 2005, impulsionado por um elevado aumento do défice comercial.

Referências

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