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Alea iacta est: localização de games e outros jogos Autor(es): Furlan, Mauri; Althoff, Gustavo

Publicado por: Universidade Federal de Santa Catarina URL

persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/37159 Accessed : 28-Jul-2021 12:52:53

digitalis.uc.pt impactum.uc.pt

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Scientia Traductionis, n.15, 2014 http://dx.doi.org/10.5007/1980-4237.2014n15p1

Alea iacta est: localização de games e outros jogos

Alea iacta est: game localization and other games

Homo ludens é um termo que,

para pensadores da linha de Johan Hui-zinga (1872-1945), deveria figurar ao lado daqueles de homo sapiens e homo

faber quando se classifica o ser

huma-no. Huizinga toma o jogo como fenô-meno cultural e não biológico, com uma função significante – isto é, encer-ra um determinado sentido –, e entende que é no jogo e pelo jogo que a civili-zação humana surgiu e se desenvolveu.

For those in agreement with Jo-han Huizinga (1872-1945), homo

lu-dens is a term that should appear

alongside homo sapiens and homo

fa-ber when classifying human beings.

Huizinga understands game as a cultur-al phenomenon rather than a biologiccultur-al one; a phenomenon that possesses a

significant function – that is, it

con-tains a certain meaning –, and he also believes that it is through games that the human civilization has emerged and developed itself.

Mesmo depois de passado tanto tempo desde o despertar do homem, e a partir de suas experiências lúdicas vi-vidas em épocas nem tão remotas como entre os gregos, romanos, medievos, renascentistas e modernos, que assenta-ram a base cultural do que somos no Ocidente, seguimos lúdicos e avança-mos na História.

After so much time has passed since the dawn of humans, and based on the ludic experiences enjoyed not so long ago by the Greeks, the Romans, and by medieval, renaissance and mod-ern peoples, who laid the cultural foun-dation of who we are in the West, we remain playful and move forward in History.

Quanto a nossos ludos (stricto

sensu), seduzem-nos constantemente,

sejam eles coletivos ou individuais, vi-venciados corporeamente no tempo e no espaço ou materializados em tabu-leiros e telas. Nessa sua multiplicidade de manifestações, os games de hoje não deixam de fazer a ponte com o passado nem de serem manifestações intercultu-rais. Alea iacta est! (“a sorte – os dados – está lançada!”). Se é mesmo verdade que Júlio César teria usado uma ex-pressão de jogadores de dados ao in-vestir sua sorte contra Pompeu e ultra-passar o Rubicão com seu exército em direção a Roma, jamais saberemos; mas o mundo dos games se inspirou nesse relato e criou mais de um jogo de estratégia de nome “Alea iacta est”, disponíveis em diversos países e em variadas línguas.

As for our ludos (stricto sensu), they seduce us constantly, be they en-joyed collectively or individually, ex-perienced corporeally in time and space or materialized on boards and screens. In this multiplicity of manifestations, games today do not fail either to con-nect with the past or to be intercultural manifestations. Alea iacta est! (“The die – fortune – is cast!”). If it is really true that Julius Caesar used an expres-sion dear to gamblers to try his luck against Pompey and cross the Rubicon with his army towards Rome, we will never know; but the world of games was inspired by this account and creat-ed more than one strategy game that bears the name “Alea iacta est”, avail-able in different countries and lan-guages.

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A relação entre games e culturas e línguas encontra uma de suas mais fortes expressões quando do momento da ‘localização’ desses games. “Locali-zação”, clássica e sumariamente enten-dida, constitui-se na atividade de tornar um produto qualquer linguística e cul-turalmente adequado ao locale (combi-nação de país/região e língua) onde se-rá lançado e utilizado. A “localização de games”, por sua vez, pode muito bem ser entendida como o processo de adequação –linguística e cultural – de

games, de jogos, de ludos, a um

deter-minado locale, onde serão comerciali-zados e usufruídos. Neste número 15 de Scientia Traductionis presenteamos o leitor com o Dossiê Localização de

games: um olhar interdisciplinar.

One of the strongest expressions of the relationship between games, on one hand, and cultures and languages, on the other, is the “localization” of those games. “Localization”, classical-ly and summariclassical-ly understood, consti-tutes the activity of making any prod-uct linguistically and culturally appro-priate to the locale (the combination of country/region and language) where that given product is to be released and used. “Game localization”, in turn, may well be understood as the linguistic and cultural adaptation of games, of ludos, to a given locale where they will be marketed and enjoyed. On that account, in this issue of Scientia Traductionis we present the reader with the dossier:

Game localization: an interdiscipli-nary view.

Na sequência, da época dos ro-manos é o primeiro dos textos da seção Textos Traduzidos, uma carta em que Plínio o Jovem (séc. I d.C.) nos brinda uma breve reflexão sobre o então papel da tradução. Em seguida, a atualíssima Kirsten Malmkjaer dá uma “aula” (ou-tro significado para o ludus latino) so-bre a tradução da oração como unidade de estrutura linguística.

Next, the first text in the Trans-lated texts section comes from Roman times, a letter in which Pliny the Younger (1st century A.D.) offers us a

brief reflection on the role of transla-tion then. In the following piece, Kirsten Malmkjaer gives us a “lesson” (another meaning of the Latin ludus) on clauses as a unit of linguistic struc-ture in translation.

Na seção Artigos, os temas abordam tradução literária (elementos paremiológicos, Leopardi, Quevedo y Villegas), exegese bíblica (Isaías e Za-carias), dublagem (o caso de Troupe

d’élite em francês) e a tradução de

marcadores culturais em textos técni-cos.

A seção Traduções Comentadas continua o jogo, com predomínio dos antigos, trazendo a primeira tradução ao português brasileiro do Itinerarium

Burdigalense uel Hierosolymitanum

(séc. IV); do exórdio de Il Transilvano, de Girolamo Diruta (1593); do poema chinês O poeta comedor de leões no

covil de pedra, de Chao Yuen Ren

(1892-1982); do homérico Escudo de

Aquiles; além de uma reflexão sobre a

In the Articles section, topics range from literary translation (pare-miological elements, Leopardi, Queve-do y Villegas), biblical exegesis (Isaiah and Zechariah), and dubbing (the case of Troupe d'élite in French) to the translation of cultural markers in tech-nical texts.

The Translations with commen-taries section continues the game with the ancient at the fore. We offer the first translation into Brazilian Portu-guese of the Itinerarium Burdigalense

uel Hierosolymitanum (4th century

A.D.); the exordium of Il Transilvano, by Girolamo Diruta (1593); the Chi-nese poem Lion-Eating Poet in the

Stone Den, by Chao Yuen Ren

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tradução do particípio grego a partir de uma fábula de Esopo: Um caranguejo e

uma raposa.

Por fim, uma Entrevista com o professor de Literatura, escritor e tra-dutor canadense Neil Besner.

Achilles; as well as a reflection on the

translation of the Greek participle from an Aesop's Fable: The Crab and the

Fox.

Finally, an Interview with the Canadian literature professor, writer and translator Neil Besner.

Boas leituras! Mauri Furlan Gustavo Althoff Florianópolis/SC, 2014 Happy readings! Mauri Furlan Gustavo Althoff Florianópolis/SC, 2014

Referências

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