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Relatório da. Administração

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Academic year: 2021

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Nova sede

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Desempenho Econômico e

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Financeiro

Relatório da

Administração Demonstrações Contábeis Conselho FiscalParecer do

Imagem: Of ficina T rês Parecer da Auditoria Externa CNAC

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EXPEDIENTE

COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL EM

DEZEMBRO DE 2014

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Iesser Cunha Láuar

Presidente

Valdemar Gonçalves de Macedo

Vice-Presidente

Eduardo Ferri Rencinai

Conselheiro Efetivo

Emilson Fernandes da Silva

Conselheiro Efetivo

José Edson Farnezi

Conselheiro Efetivo

CONSELHO FISCAL

Valber Natalino Neves

Coordenador do Conselho Fiscal

Luis Manuel Ramos Fachada Martins da Silva

Conselheiro Fiscal Efetivo

José Aparecido Martins

Conselheiro Fiscal Efetivo

Carmen Lydia Junqueira Puliti Meirelles

Conselheira Fiscal Suplente

Elaine Cristina Neves Cordeiro

Conselheira Fiscal Suplente

Ronaldo Fernandes Xavier

Conselheiro Fiscal Suplente

DIRETORIA EXECUTIVA

Eduardo Ferri Rencinai

Diretor Financeiro

Dárcio Antunes Godinho

Diretor Administrativo

Mensagem do Conselho de Administração

No ano de 2014, ocorreram acontecimentos marcantes em nosso país que de alguma forma trouxeram reflexos em toda a sociedade brasileira. O Brasil sediou os jogos da copa do mundo, elegeu presidente, além de senadores, governadores e deputados. Paralelamente tivemos uma economia fragilizada, sem investimentos e com o pior resultado do PIB dos últimos anos. Tivemos ainda problemas climáticos com falta de chuva afetando inclusive abastecimento doméstico de zonas urbanas e rurais, agricultura e pecuária.

Portanto, enfrentamos desafios econômicos, políticos, sociais e climáticos, mas com a graça de Deus permanecemos juntos trabalhando em prol do cooperativismo fortalecendo ainda mais o SICOOB CREDIJEQUITINHONHA, que ampliou os produtos e serviços oferecidos, mantendo o crédito ágil com taxas abaixo do mercado, para amparar e dar suporte ao seu cooperado que enfrentou tantas adversidades.

Buscando acelerar nossos passos e atender aos objetivos estratégicos do Banco Central do Brasil, objeto da Resolução 3.859/10, adotamos no 1º semestre de 2014 o novo modelo de governança cooperativa, adequando os processos de regulação e fiscalização aos padrões e práticas adotadas internacionalmente, prática essa recomendada pelos organismos internacionais e amplamente difundida em instituições financeiras.

Fato relevante em 2014 foi a aprovação em AGE do Projeto Arquitetônico e orçamento para construção da nova sede da Cooperativa, investimento esse que será de fundamental importância para manter o ritmo de crescimento da instituição.

Em consonância com o novo modelo de governança, estabelecemos dentro do Planejamento Estratégico 2014 objetivos desafiadores, direcionando às nossas agências, principalmente as novas, todo o suporte comercial e investimento em infraestrutura de forma a adequá-las as melhores condições de atendimento aos nossos associados.

A assertividade na aplicação do nosso Planejamento Estratégico resultou no cumprimento dos objetivos traçados para o ano e por consequência podemos propiciar melhores retornos à nossa base de associados.

Agradecemos aos nossos colaboradores pela dedicação profissional, além da atenção e respeito dispensado aos nossos associados. Seguimos com a certeza de que a participação e fidelidade do associado é fator essencial para o crescimento sustentável do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA.

Mensagem da Diretoria Executiva

O Sicoob Credijequitinhonha alcançou ótimos resultados em 2014 numa clara demonstração da força do trabalho cooperativo, da busca de maior participação no mercado financeiro, contribuindo para o desenvolvimento da nossa região.

Diferentemente do que aconteceu com a economia brasileira no mesmo ano, com a estagnação, crescimento do PIB próximo de zero e a inflação chegando a 6,41%, agravadas pelas altas taxas de juros. Fatos que levam à quase paralisação da economia, retração da produção industrial, fraco desempenho do comércio e aumento de desemprego nesses setores.

Em 2014, superamos os R$ 100 milhões de ativos, fato que coloca nossa cooperativa enquadrada como “Grande Porte”, de acordo com a classificação definida pelo Banco Central do Brasil.

Atingimos o valor de R$ 57,1 milhão de depósitos e R$ 69,5 milhões em operações de crédito, que somados ao significativo crescimento da prestação de serviços financeiros, como cobrança, domicilio bancário, seguros, consórcio, previdência privada e cartões, permitiram alcançar o resultado bruto de R$ 5,8 milhões, registrando um crescimento de 58,6% em comparação a 2013.

O Patrimônio Líquido atingiu R$ 24,9 milhões, com crescimento de 30,6% em relação ao ano anterior. A Cooperativa obteve 51,0% de Eficiência Operacional, estando entre os melhores índices do Sistema Crediminas e o melhor Índice de Eficiência entre as Cooperativas componentes da Unidade Administrativa Regional (UAR_01).

Dentro do Ranking de Desempenho do Sistema Crediminas, composto por 81 Cooperativas que avalia itens de Enquadramento Técnico, Liquidez, Estrutura de Capital, Rentabilidade e Produtividade, finalizamos o ano de 2014 entre as 03 melhores do sistema.

Nas próximas páginas demonstramos com gráficos comparativos dos últimos exercícios, outros dados de desempenho e os resultados do Sicoob Credijequitinhonha para conhecimento dos associados e sociedade em geral.

A Diretoria

Iesser Cunha Láuar

Presidente do Conselho de Administração

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EXPEDIENTE | EDITORIAL

Sicoob Credijequitinhonha vai ganhar nova sede

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no final de novembro de 2014 foi aprovada pelos delegados que representam os associados da cooperativa a construção de uma nova sede. O local definido fica num ponto estratégico de Capelinha, localizado a Rua Capitão Domingos Pimenta, ao lado da prefeitura Municipal. O terreno possui área superior a 1.000 m² e vem com o objetivo de melhorar o espaço físico com um ambiente mais moderno. Ainda durante a Assembleia, o presidente do Sicoob Credijequitinhonha, Iesser Cunha Láuar solicitou a indicação de três delegados com experiência na construção civil para compor uma comissão que será convocada trimestralmente para acompanhar a prestação de contas da obra, e foram escolhidos Revanildo Fernandes da Silva, Evaldo Alves Rocha e Girleide Alves de Oliveira. A nova sede foi projetada com quatro andares que vão proporcionar mais conforto e segurança aos associados e colaboradores do Sicoob Credijequitinhonha. O novo local contará com salão de eventos para público de até 350 pessoas, auditório, sala de reuniões e ainda estacionamento, o prédio terá aproximadamente 3.670,80 m2. Com previsão de entrega da obra para o segundo semestre de 2017 o objetivo da nova agência é inovar para levar melhor atendimento e serviços aos associados do Sicoob Credijequitinhonha possibilitando a captação de novos cooperados e ampliação dos negócios na região.

NOVA SEDE

Realize seus sonhos do jeito mais

prático e econômico.

sicoob.com.br

Sicoob Consórcios.

Conquista mais quem

conquista junto.

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BALANÇO SOCIAL

BALANÇO SOCIAL

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Sicoob Credijequitinhonha inaugura nova agência em Itamarandiba

No dia 1º de dezembro, a Agência da cidade de Itamarandiba ganhou novo endereço. Todo o planejamento e trabalho resultaram em uma agência mais ampla e confortável, oferecendo ainda mais agilidade aos cooperados.

O Sicoob Credijequitinhonha chegou à cidade de Itamarandiba em 2001, e tornou-se referência em cooperativa de crédito disponibilizando aos cooperados soluçõesfinanceiras e linhas de crédito que têm trazido ótimos resultados para toda região. O gerente do Sicoob Credijequitinhonha de Itamarandiba, José Aparecido destacou aimportância dessa nova etapa da cooperativa. “O nosso objetivo é contribuir ainda mais com a nossa região, tenho certeza que o desenvolvimento está apenas começandoe o Sicoob vai fazer a sua parte para crescermos juntos”. E ainda enfatizou a participação de cada um para alcançar esses objetivos. “Agradeço em nome da cooperativa a todos os colaboradores que juntos trabalharam para chegar até aqui e agradeço também aos associados por acreditarem que podemos ir cada vez mais longe sempre alcançando melhores resultados”.

Iesser Cunha Láuar recebe comenda Semeador do Cooperativismo

Entre os dias 26 a 28 de novembro de 2014, em Belo Horizonte, aconteceu o 10º Seminário Sicoob Sistema Crediminas que reuniu quase 500 lideranças do Sistema e do setor cooperativista para refletir sobre o tema Inteligência Cooperativa: Evolução Estratégica de Líderes. Durante o evento foram apresentados os resultados do Sicoob Sistema Crediminas que hoje alcança 22% das micro e pequenas empresas do Estado de Minas Gerais e reafirma a sua importância para o crescimento econômico no Estado.

Na solenidade de abertura foi realizada a tradicional entrega da comenda Semeador do Cooperativismo que reconhece personalidades que prestam relevantes serviços ao cooperativismo, em especial de crédito. Foram 24 líderes do Sistema que completaram 20 anos ou mais no cargo de presidente ou diretor-presidente das cooperativas filiadas à Central. O presidente do Sicoob Credijequitinhonha, Iesser Cunha Láuar foi um dos homenageados pelo brilhante trabalho realizado na gestão do Sicoob Credijequitinhonha. “Sinto-me honrado com esta homenagem, são muitos anos de trabalho, mas, acima de tudo a minha satisfação é saber que o Sicoob Credijequitinhonha é um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da nossa região”, destacou Láuar.

Sicoob Credijequitinhonha recebe homenagem do BDMG

Em outubro de 2014 foi realizado o 1º Encontro de Cooperativas de Crédito Parceiras do BDMG, na sede do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), e contou com a participação de cerca de 70 cooperativas, e entre elas o Sicoob Credijequitinhonha, representada pelo Diretor Administrativo, Dárcio Antunes. Durante o evento foram discutidas as boas práticas de gestão, oportunidades de melhorias e os casos de sucesso.

A palestra do evento foi ministrada pelo consultor organizacional Eduardo Shinyashiki que abordou sobre “Estratégias Vencedoras – Atitudes e Ações que Transformam Desafios em Conquistas”

HoMEnAGEM

Durante o evento as cooperativas de crédito que tiveram os melhores desempenhos como Correspondentes Bancários BDMG no primeiro semestre de 2014 foram homenageadas, entre elas o Sicoob Credijequitinhonha. Segundo Dárcio Antunes, Diretor Administrativo, é importante esse reconhecimento para a nossa cooperativa. “Quando somos reconhecidos pelo nosso trabalho, passamos a acreditar ainda mais que estamos no caminho certo. Essa parceria do Sicoob Credijequitinhonha e o BDMG só tem a ampliar nossa força de atuação junto aos nossos associados, pois, podemos oferecer mais oportunidades para o crescimento econômico, destaca.

nova Diretoria do Sicoob Credijequitinhonha toma posse

Em maio de 2014 tomou posse a nova Diretoria do Sicoob Credijequitinhonha 2014/2018. A nova governança trará profissionalismo e maior transparência aliados à adoção de uma gestão moderna e cooperativa, pontos fundamentais para que o movimento cooperativista se consolide como modelo de negócio sustentável. Foram empossados para a Diretoria Executiva, Dárcio Antunes Godinho como, Diretor Administrativo e Eduardo Ferri Rencinai, Diretor Financeiro.

VI Encontro da Mulher Cooperativista: o sucesso usa salto

No dia 23 de agosto de 2014 aconteceu em Capelinha mais uma edição do Encontro da Mulher Cooperativista que contou com a presença de mais de 240 mulheres além de dirigentes e colaboradores do Sicoob Credijequitinhonha. O evento que acontece desde 2009 por iniciativa de associadas do Sicoob Credijequitinhonha tem como objetivo estimular a união e o empreendedorismo de mulheres locais.

A abertura contou com a presença do Presidente do Sicoob Credijequitinhonha Iesser Cunha Láuar, Vera Helena Lopes, Gerente Regional do Sebrae/MG e ainda houve a leitura do pronunciamento enviado pelo presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.

Durante o evento foi abordada a importância da mulher no contexto cooperativista e o seu potencial com a palestra, “O Sucesso usa salto”, ministrada pela especialista Nelma Penteado. Este ano o evento trouxe para os convidados uma exposição de artigos femininos de microempresárias do comércio varejista, as ações da APAE e ainda um grupo de mulheres donas de casa para divulgar seus trabalhos manuais, ressaltando que o lucro das vendas foi revertido para entidades que realizam ações sociais. Durante o evento foram realizados sorteios de poupanças, entrega de brindes e para confraternizar um coffee break animado com música ao vivo.

DOMICÍLIO

BANCÁRIO

SICOOB

Um bom negócio para você e para a

sua cooperativa.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 31/12/2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. - SICOOB CREDIJEQUITINHONHA na forma da Legislação em vigor.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

1. PoLítICA oPErACIonAL

Em 2014 o SICOOB CREDIJEQUITINHONHA completou 21 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. AVALIAção DE rESuLtADoS

No exercício de 2014, o SICOOB CREDIJEQUITINHONHA obteve um resultado de R$6.179.627,30 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 24,81%.

3. AtIVoS

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 26.957.416,42. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 69.577.184,23. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Rural Carteira Comercial

R$ 21.117.881,54 R$ 48.459.302,69

30,35% 69,65%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 21,51% da carteira, no montante de R$ 14.963.523,40.

4. CAPtAção

As captações, no total de R$ 57.123.915,60, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 31,56%. As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista Depósitos a Prazo Obrigações por emissão LCA

R$ 20.772.111,96 R$ 36.050.967,64 R$ 300.836,00

36,36% 63,11% 0,53%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 30,39% da captação, no montante de R$ 17.157.910,17.

5. PAtrIMônIo DE rEfErênCIA

O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA era de R$ 22.957.606,09. O quadro de associados era composto por 8.458 cooperados, havendo um acréscimo de 12,98% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. PoLítICA DE CréDIto

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 95,56% nos níveis de “A” a “C”.

7. GoVErnAnçA CorPorAtIVA

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas.

* Obs: Não inclui Cheque Especial e Conta Garantida.

DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. ConSELHo fISCAL

Eleito Bienalmente na AGO, com mandato até a AGO de 2016, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. CóDIGo DE étICA

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. SIStEMA DE ouVIDorIA

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No exercício de 2014, a Ouvidoria do SICOOB CREDIJEQUITINHONHA registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. As reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências foram relacionadas à distribuição de sobras e atendimento.

As reclamações foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. GErEnCIAMEnto DE rISCo E DE CAPItAL

11.1 risco operacional

a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB CREDIJEQUITINHONHA objetiva

garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB

CREDIJEQUITINHONHA aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no

sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir).

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes

as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para

acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB

CREDIJEQUITINHONHA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

11.2 risco de mercado

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB CREDIJEQUITINHONHA objetiva

garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB

CREDIJEQUITINHONHA aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação

(trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda.

– SICOOB CREDIJEQUITINHONHA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

11.3 risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB CREDIJEQUITINHONHA objetiva

garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB

CREDIJEQUITINHONHA aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco

de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB

CREDIJEQUITINHONHA possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

11.4 Gerenciamento de capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB CREDIJEQUITINHONHA objetiva

garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. – SICOOB

CREDIJEQUITINHONHA aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital

das entidades do Sicoob.

AGrADECIMEntoS

Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Capelinha (MG), 13 de fevereiro de 2015.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013

(VALorES ExPrESSoS rEAIS – r$)

AtIVo nota 31/12/2014 31/12/2013

Circulante 74.666.709,23 66.590.969,59

Disponibilidades 1.273.468,21 1.405.006,40

Títulos e Valores Mobiliários 4 1.030.513,25 -

Carteira Própria 1.030.513,25 -

Relações Interfinanceiras 5 26.957.416,42 19.300.003,44

Centralização Financeira - Cooperativas 26.957.416,42 19.300.003,44

Operações de Crédito 6 44.919.646,91 45.538.277,17

Operações de Crédito 46.801.347,15 47.098.006,42

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.881.700,24) (1.559.729,25)

Outros Créditos 7 465.539,80 330.526,95

Rendas a Receber 322.203,27 207.418,05

Diversos 143.336,53 123.979,37

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) - (870,47)

Outros Valores e Bens 20.124,64 17.155,63

Despesas Antecipadas 20.124,64 17.155,63

Realizável a Longo Prazo 23.579.125,08 17.593.605,67

Operações de Crédito 6 22.775.837,08 16.856.278,65 Operações de Crédito 22.775.837,08 16.856.278,65 Outros Créditos 7 803.288,00 737.327,02 Diversos 803.288,00 737.327,02 Permanente 6.675.395,03 5.663.674,08 Investimentos 8 3.380.383,20 2.654.883,32 Participações em Cooperativas 3.380.383,20 2.654.883,32 Imobilizado em Uso 9 2.667.871,86 2.574.158,75 Imóveis de Uso 938.991,04 938.991,04

Outras Imobilizações de Uso 2.854.539,22 2.553.854,44

(Depreciações Acumuladas) (1.125.658,40) (918.686,73)

Diferido 10 627.139,97 434.632,01

Gastos de Organização e Expansão 832.976,56 561.324,93

(Amortização Acumulada) (205.836,59) (126.692,92)

TOTAL DO ATIVO 104.921.229,34 89.848.249,34

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013

(VALorES ExPrESSoS rEAIS – r$)

PASSIVo nota 31/12/2014 31/12/2013

Circulante 72.011.964,67 67.678.564,29

Depósitos 11 56.823.079,60 43.420.291,44

Depósitos à Vista 20.772.111,96 14.705.012,68

Depósitos a Prazo 36.050.967,64 28.715.278,76

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12 300.836,00 -

Recursos Letras Imob, Hipotec, Créd Similares 300.836,00 -

Relações Interfinanceiras 13 12.512.971,23 13.459.441,92

Repasses Interfinanceiros 12.511.384,87 13.458.888,81

Correspondentes 1.586,36 553,11

Relações Interdependências 12.933,43 39.352,25

Recursos em Trânsito de Terceiros 12.933,43 39.352,25

Obrigações Por Empréstimos 13 - 8.100.100,35

Empréstimos no País - Outras Instituições - 8.100.100,35

Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais 13 - 234.633,20

Outras Instituições - 234.633,20

Outras Obrigações 14 2.362.144,41 2.424.745,13

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 16.810,74 9.627,35

Sociais e Estatutárias 1.045.280,14 683.041,44

Fiscais e Previdenciárias 264.291,07 186.861,41

Diversas 1.035.762,46 1.545.214,93

Exigível a Longo Prazo 8.006.008,89 3.102.638,94

Relações Interfinanceiras 13 7.199.304,87 2.362.433,62 Repasses Interfinanceiros 7.199.304,87 2.362.433,62 Outras Obrigações 14 806.704,02 740.205,32 Diversas 806.704,02 740.205,32 Patrimônio Líquido 16 24.903.255,78 19.067.046,11 Capital Social 14.696.378,67 11.446.851,54 De Domiciliados no País 14.807.185,79 11.540.669,88 (Capital a Realizar) (110.807,12) (93.818,34) Reserva de Lucros 5.524.960,61 4.874.146,90 Sobras Acumuladas 4.681.916,50 2.746.047,67 TOTAL 104.921.229,34 89.848.249,34

(7)

12

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

13

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Valores expressos reais – R$)

nota Segundo Semestre

de 2014 31/12/2014 31/12/2013

Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira 7.262.399,38 14.081.389,44 12.401.827,96

Operações de Crédito 7.231.886,13 14.050.876,19 12.401.827,96

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 30.513,25 30.513,25 -

Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira (3.055.135,65) (5.779.978,32) (4.407.536,88)

Operações de Captação no Mercado (1.857.988,29) (3.378.745,45) (1.851.536,42)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (732.441,13) (1.494.526,73) (1.602.781,00)

Provisão para Operações de Créditos (464.706,23) (906.706,14) (953.219,46)

Resultado Bruto Intermediação Financeira 4.207.263,73 8.301.411,12 7.994.291,08

Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais (693.623,17) (1.892.825,97) (3.883.172,69)

Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 848.426,83 1.589.285,61 1.098.507,98

Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias 762.052,01 1.491.359,65 1.315.996,99

Despesas (Dispêndios) de Pessoal (2.519.221,74) (4.818.794,26) (4.046.501,77)

Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas (1.644.584,18) (3.344.680,73) (3.337.615,63)

Despesas (Dispêndios) Tributárias (60.157,01) (118.336,89) (82.758,40)

Ingressos de Depósitos Intercooperativos 1.343.328,86 2.260.130,31 1.217.278,09

Outras Receitas (Ingressos) Operacionais 19 776.487,14 1.420.837,52 396.586,89

Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais 20 (199.955,08) (372.627,18) (444.666,84)

Resultado Operacional 3.513.640,56 6.408.585,15 4.111.118,39

Resultado Não Operacional (9.118,00) (2.363,27) 456,86

Resultado Antes da Tributação/Participações 3.504.522,56 6.406.221,88 4.111.575,25

Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos (75.658,14) (135.864,77) (70.050,88)

Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos (48.179,17) (90.729,81) (56.107,09)

Participação no Resultado 18 (150.917,24) (305.714,01) (281.522,62)

Destinações Legais Estatutárias 3.229.768,01 5.873.913,29 3.703.894,66

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO 16.d - (1.191.996,79) (1.108.917,11)

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - (641.183,08) (416.923,10)

Reserva Legal - (550.813,71) (691.994,01)

LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO - 4.681.916,50 2.594.977,55

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Valores expressos reais – R$)

Eventos Capital reservas de Sobras Sobras ou Perdas Acumuladas totais Capital Subscrito Capital a realizar Legal Contingências

Saldos em 31/12/2012 9.196.941,09 (150.702,28) 4.182.152,89 103.070,12 1.912.193,11 15.243.654,93 Destinação de Sobras Exercício Anterior

Constituição de Reservas - - - 48.000,00 (48.000,00) -

Ao Capital 1.847.095,68 - - - (1.847.095,68) -

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - - (17.097,43) (17.097,43)

Movimentação de Capital:

Por Subscrição/Realização 723.403,32 56.883,94 - - - 780.287,26

Por Devolução ( - ) (226.770,21) - - - - (226.770,21)

Reversões de Reservas - - - (151.070,12) 151.070,12 -

Sobras ou Perdas Líquidas - - - - 3.703.894,66 3.703.894,66

FATES - Atos Não Cooperativos - - - - (243.924,60) (243.924,60)

Destinação das Sobras ou Perdas:

. Fundo de Reserva - - 691.994,01 - (691.994,01) -

. F A T E S - - - - (172.998,50) (172.998,50)

Saldos em 31/12/2013 11.540.669,88 (93.818,34) 4.874.146,90 - 2.746.047,67 19.067.046,11

Saldos em 31/12/2013 11.540.669,88 (93.818,34) 4.874.146,90 - 2.746.047,67 19.067.046,11

Destinação de Sobras Exercício Anterior

Constituição de Reservas - - 100.000,00 - (100.000,00) -

Ao FATES (51.070,12) (51.070,12)

Ao Capital 2.585.791,97 - - - (2.585.791,97) -

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - - (9.185,58) (9.185,58)

Movimentação de Capital:

Por Subscrição/Realização 1.025.883,07 (16.988,78) - - - 1.008.894,29

Por Devolução ( - ) (345.159,13) - - - - (345.159,13)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - - 5.873.913,29 5.873.913,29

FATES - Atos Não Cooperativos - - - - (365.776,23) (365.776,23)

Destinação das Sobras ou Perdas:

. Fundo de Reserva - - 550.813,71 - (550.813,71) - . F A T E S - - - - (275.406,85) (275.406,85) Saldos em 31/12/2014 14.807.185,79 (110.807,12) 5.524.960,61 - 4.681.916,50 24.903.255,78 Saldos em 30/06/2014 14.469.846,19 (80.581,26) 4.974.146,90 - 2.644.145,28 22.007.557,11 Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização 531.329,42 (30.225,86) - - - 501.103,56 Por Devolução ( - ) (193.989,82) - - - - (193.989,82)

Sobras ou Perdas Líquidas - - - 3.229.768,01 3.229.768,01

Outros Ajustes - - - -

FATES - Atos Não Cooperativos - - - - (365.776,23) (365.776,23)

Destinação das Sobras ou Perdas:

. Fundo de Reserva - - 550.813,71 - (550.813,71) -

. F A T E S - - - - (275.406,85) (275.406,85)

Saldos em 31/12/2014 14.807.185,79 (110.807,12) 5.524.960,61 - 4.681.916,50 24.903.255,78

(8)

14

15

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Valores expressos reais – R$)

DESCrIção 2º SEMEStrE 2014 31/12/2014 31/12/2013

Atividades Operacionais

Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação 3.504.522,56 6.406.221,88 4.111.575,25

IRPJ / CSLL (123.837,31) (226.594,58) (126.157,97)

Provisão para Operações de Crédito 166.432,12 321.970,99 554.892,78

Depreciações e Amortizações 164.727,22 318.977,68 317.548,75

Participação dos Funcionários nos Lucros (150.917,24) (305.714,01) (281.522,62)

Baixa no Imobilizado 3.030,00 3.030,00 12.408,47

3.563.957,35 6.517.891,96 4.588.744,66

Aumento (Redução) em Ativos Operacionais

Títulos e Valores Mobiliários (1.030.513,25) (1.030.513,25) -

Operações de Crédito (1.844.670,22) (5.622.899,16) (12.868.082,01)

Outros Créditos (75.825,92) (200.973,83) (215.067,37)

Outros Valores e Bens 35.813,03 (2.969,01) 2.673,83

Aumento (Redução) em Passivos Operacionais

Depósitos a Vista 7.110.213,43 6.067.099,28 5.674.476,77

Depósitos a Prazo 842.391,02 7.335.688,88 9.943.283,79

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 300.836,00 300.836,00 -

Outras Obrigações 214.062,28 3.897,98 1.064.832,96

Relações Interdependências (54.214,93) (26.418,82) 8.822.631,34

Relações Interfinanceiras 3.030.520,00 3.890.400,56 21.092,64

Obrigações por Empréstimos e Repasses (5.162.333,27) (8.334.733,55) (4.034.236,20)

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 6.930.235,52 8.897.307,04 13.000.350,41

Atividades de Investimentos

Aplicação no Diferido - (34.031,22) -

Inversões em Imobilizado de Uso (364.134,95) (574.197,53) (1.013.459,60)

Inversões em Investimentos (436.829,94) (725.499,88) (510.469,78)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (800.964,89) (1.333.728,63) (1.523.929,38)

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 501.103,56 1.008.894,29 780.287,26

Devolução de Capital à Cooperados (193.989,82) (345.159,13) (226.770,21)

Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar - (9.185,58) (17.097,43)

FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (365.776,23) (365.776,23) (243.924,60)

FATES Sobras Exercício Anterior - (51.070,12) -

FATES Sobras Exercício (275.406,85) (275.406,85) (172.998,50)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos (334.069,34) (37.703,62) 119.496,52

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 5.795.201,29 7.525.874,79 11.595.917,55

Modificações em Disponibilidades Líquida

No Início do Período 22.435.683,34 20.705.009,84 9.109.092,29

No Fim do Período 28.230.884,63 28.230.884,63 20.705.009,84

Variação Líquida das Disponibilidades 5.795.201,29 7.525.874,79 11.595.917,55

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

1. ContExto oPErACIonAL

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto e Médio Jequitinhonha Ltda. - SICOOB CREDIJEQUITINHONHA é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 05/03/1993, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA possui 04 ( quatro ) Postos de Atendimento (PA’s) nas seguintes localidades: Turmalina, Itamarandiba, Minas Novas e Diamantina – MG. O SICOOB CREDIJEQUITINHONHA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de

serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 10 de agosto de 2006 ocorreu a transformação do SICOOB CREDICAP, atual SICOOB CREDIJEQUITINHONHA para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em12 de julho de 2006.

2. APrESEntAção DAS DEMonStrAçõES ContáBEIS

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 13/02/2015.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. rESuMo DAS PrInCIPAIS PrátICAS ContáBEIS

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

(9)

16

NOTAS EXPLICATIVAS

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31/12/2014 31/12/2013

Caixa e depósitos bancários 1.273.468,21 1.405.006,40

Relações interfinanceiras – centralização financeira 26.957.416,42 19.300.003,44

Total 28.230.884,63 20.705.009,84

d) operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de até 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

NOTAS EXPLICATIVAS

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis;

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014.

4. títuLoS E VALorES MoBILIárIoS

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013

Cotas em Fundos de Investimentos 1.030.513,25

-Refere-se a fundo de investimento mantido junto ao Banco do Brasil.

5. rELAçõES IntErfInAnCEIrAS

Refere-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

6. oPErAçõES DE CréDIto

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 31/12/2014 31/12/2013 Circulante não Circulante total

Adiantamento a Depositante 93.482,65 - 93.482,65 110.705,18 Cheque Especial / Conta Garantida 2.169.983,07 - 2.169.983,07 1.955.694,33

Empréstimos 13.916.936,70 6.918.133,22 20.835.069,92 20.201.874,83

Financiamentos 7.226.564,27 9.282.602,56 16.509.166,83 13.613.239,12

Títulos Descontados 8.847.417,89 4.182,33 8.851.600,22 8.874.719,02 Financiamento Rural Próprio 1.566.983,55 210.366,79 1.777.350,34 3.299.783,27 Financiamento Rural Repasses 12.979.979,02 6.360.552,18 19.340.531,20 15.898.269,32 Provisão para Perda com Operações de Crédito (1.881.700,24) - (1.881.700,24) (1.559.729,25)

Total 44.919.646,91 22.775.837,08 67.695.483,99 62.394.555,82

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

nível / Percentual de risco / Situação total em 2014 Provisões 2014 total em 2013 Provisões 2013

A 0,5% Normal 19.729.508,94 98.647,54 16.898.974,57 84.494,87 B 1% Normal 33.369.963,47 333.699,63 32.812.901,05 328.129,01 B 1% Vencidas 401.219,14 4.012,19 584.172,91 5.841,73 C 3% Normal 12.416.512,79 372.495,38 10.678.901,88 320.367,06 C 3% Vencidas 569.646,35 17.089,39 435.861,97 13.075,86 D 10% Normal 1.010.503,56 101.050,36 1.209.212,93 120.921,29 D 10% Vencidas 472.355,46 47.235,55 222.128,44 22.212,84 E 30% Normal 272.061,36 81.618,41 131.096,69 39.329,01 E 30% Vencidas 554.137,36 166.241,21 305.827,96 91.748,39 F 50% Normal 50.451,01 25.225,51 20.393,49 10.196,75 F 50% Vencidas 88.189,52 44.094,76 203.154,81 101.577,41 G 70% Normal 23.800,00 16.660,00 4.920,18 3.444,13 G 70% Vencidas 150.683,27 105.478,29 94.491,83 66.144,28 H 100% Normal 53.826,88 53.826,88 48.728,26 48.728,26 H 100% Vencidas 414.325,12 414.325,12 303.518,10 303.518,10 Total Normal 66.926.628,01 1.083.223,71 61.805.129,05 955.610,37 Total Vencido 2.650.556,22 798.476,50 2.149.156,02 604.118,61 Total Geral 69.577.184,23 1.881.700,22 63.954.285,07 1.559.728,98 Provisões (1.881.700,24) ( 1.559.729,25) Total Líquido 67.695.483,99 62.394.555,82

(10)

18

NOTAS EXPLICATIVAS

19

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 total

Empréstimos 7.241.927,16 6.675.009,54 6.918.133,22 20.835.069,92

Títulos Descontados 8.267.646,48 579.771,41 4.182,33 8.851.600,22

Financiamentos 2.090.348,10 5.136.216,17 9.282.602,56 16.509.166,83

Financiamentos Rurais 1.304.222,61 13.242.739,96 6.570.918,97 21.117.881,54

Total 18.904.144,35 25.633.737,08 22.775.837,08 67.313.718,51

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Atividade

Vencido A Vencer

total A partir de 15

dias até 12 meses de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos de 5 a 15 anos

S.pub. Est.ent. Filantrop 0,00 29.620,21 47.327,78 9.446,16 0,00 86.394,15

Set.priv.atv.emp.agropecuaria 0,00 10.182,02 0,00 0,00 0,00 10.182,02 Set.priv.atv.emp.industria 0,00 477.563,13 724.241,73 0,00 0,00 1.201.804,86 Set.priv.atv.emp.comercio 192.374,99 15.423.057,62 5.046.554,25 304.034,54 0,00 20.966.021,40 Set.priv.ent.filantrop 0,00 951,13 0,00 0,00 0,00 951,13 Set.priv.i.m.s.soc capit 0,00 26.519,75 12.442,54 0,00 0,00 38.962,29 Set.priv.outros serviços 48.606,80 3.178.514,99 1.278.401,10 66.071,95 0,00 4.571.594,84 Pessoa física 225.119,26 25.087.069,52 13.801.496,26 1.310.564,21 13.558,57 40.437.807,82 466.101,05 44.233.478,37 20.910.463,66 1.690.116,86 13.558,57 67.313.718,51 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013

Saldo Inicial 1.559.729,25 1.004.836,47

Constituições/Reversões no período 913.058,80 1.244.124,83

Transferência para Prejuízo no período (591.087,81) (689.232,05)

Total 1.881.700,24 1.559.729,25

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2014 % Carteira total 31/12/2013 % Carteira total

Maior Devedor 2.030.033,61 2,92% 1.744.175,49 2,73%

10 Maiores Devedores 9.866.175,04 14,18% 8.322.572,78 13,01%

50 Maiores Devedores 24.888.120,52 35,77% 21.458.787,50 33,55%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial 1.270.102,97 992.428,75

Valor das operações transferidas no período 591.087,81 689.232,05

Valor das operações recuperadas no período (107.155,43) (405.750,21)

Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas - (5.807,62)

Total 1.754.035,35 1.270.102,97

7. outroS CréDItoS

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013

Rendas a Receber (a) 322.203,27 207.418,05

Devedores por Depósito e Garantia (b) 803.288,00 737.327,02

Títulos e Créditos a Receber (c) 78.012,53 63.059,97

Devedores Diversos (d) 65.324,00 60.919,40

( - ) Provisão para Outros Créditos - (870,47)

Total 1.268.827,80 1.067.853,97

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 267.214,71), rendas a receber

da previdência social - INSS (R$ 1.079,84), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 2.242,76) e outras (R$ 51.665,96);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Recursos Fiscais (R$ 8.034,64), PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 156.720,64), COFINS

sobre Atos Cooperativos (R$ 488.883,80) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$149.648,92);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber e de tarifas;

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 18.689,90), adiantamentos para despesas de viagem (R$ 5.500,00),

pendências a regularizar (R$ 34.828,26), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$3.129,15) e outros (R$ 3.176,69).

8. InVEStIMEntoS

O saldo é representado por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

NOTAS EXPLICATIVAS

Descrição 31/12/2014 31/12/2013

Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. 3.354.587,22 2.629.087,34

Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 25.795,98 25.795,98

TOTAL 3.380.383,20 2.654.883,32

9. IMoBILIzADo DE uSo

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição taxa de Depreciação a.a. 31/12/2014 31/12/2013

Imobilizações em Curso (*) 1.031.959,13 982.422,08

Terrenos - 42.867,53 42.867,53

Edificações 4% 896.123,51 896.123,51

Móveis e Equipamentos 10% 947.634,61 776.146,17

Sistema de Processamento de Dados 20% 625.476,51 614.536,30

Sistemas de Comunicação 10% 18.579,76 18.579,76 Sistema de Transportes 20% 126.691,02 115.388,57 Sistema de Segurança 10% 104.198,19 46.781,56 TOTAL 3.793.530,26 3.492.845,48 Depreciação acumulada (1.125.658,40) (918.686,73) TOTAL 2.667.871,86 2.574.158,75

(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

10. DIfErIDo

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

11. DEPóSItoS

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

12. rECurSoS DE ACEItE E EMISSão DE títuLoS

Refere-se a título de crédito nominativo, de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro e constitui título executivo extrajudicial. (Lei nº 11.076 de 30/12/2004).

13. rELAçõES IntErfInAnCEIrAS / oBrIGAçõES Por EMPréStIMoS E rEPASSES

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições taxa Vencimento 31/12/2014 31/12/2013 Curto Prazo Longo Prazo

BANCOOB De 5,5% a.a. a 6,75% a.a. 16/01/15 a 16/10/2017 9.511.384,87 7.199.304,87 11.287.137,25

CREDIMINAS REPASSES 6,50% a.a 10/12/15 3.000.000,00 - 4.534.185,18

CREDIMINAS REDESCONTO 0.8392% a.m e 0,9759% a.m 03/01/14 e 20/06/14 - 8.100.100,35

BDMG 6,00% a.a. - - 201.168,95 MAPA 6,75% a a. 01/2014 - - 33.464,25 Total 12.511.384,87 7.199.304,87 24.156.055,98 14. outrAS oBrIGAçõES 14.1 Sociais e Estatutárias Descrição 31/12/2014 31/12/2013

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 641.781,59 416.923,10

Cotas de capital a pagar (b) 115.124,43 131.864,51

Outras obrigações 288.374,12 134.253,83

Total 1.045.280,14 683.041,44

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo

resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social.

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