IMPORTÂNCIA DOS CONSELHOS GESTORES
NO FATOR DE QUALIDADE
UMA DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS CONSELHOS, CONSTITUI IMPORTANTE ESPAÇO PÚBLICO PARA DIVERSAS FUNÇÕES, COMO:
• estabelecer e fortalecer parcerias;
• agregar apoio político e institucional à gestão da UC;
• sensibilizar a sociedade ou grupos específicos sobre a importância da conservação da natureza;
• debater questões relevantes para a conservação e para o desenvolvimento da região, buscando inserir a unidade no contexto local;
• manifestar-se sobre obra ou atividade que causem impacto à unidade e • apoiar o planejamento da unidade de conservação e seu zoneamento.
PRINCÍPIO DE LEGALIDADE DO CONSELHO
LEI Nº 9.985, DE 18 DE
JULHO DE 2000 – SNUC
DECRETO Nº 4.340, DE 22 DE
AGOSTO DE 2002- CAPÍTULO V
Lei Nº 20.922 DE 16/10/2013
Dispõe sobre as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado.
PORTARIA IEF nº 19 , 17 de maio de 2017
• Dispõe sobre os Procedimentos para a Formação
dos Conselhos das Unidades de Conservação
administradas pelo Instituto Estadual de Florestas
• Edital de formação de conselhos das UCs
CARACTERÍSTICAS DO CONSELHO
• Consultivo ou Deliberativo;
• O mandato do conselheiro é de dois anos, renovável por
igual período, não remunerado e considerado atividade de
relevante interesse público;
• No caso de unidade de conservação municipal, o Conselho
Municipal de Defesa do Meio Ambiente, ou órgão
equivalente, cuja composição obedeça ao disposto no
artigo, e com competências que incluam aquelas
especificadas no art. 20 do Decreto Nº 4.340, pode ser
designado como conselho da unidade de conservação.
• Órgãos ambientais dos três níveis da
Federação;
• Pesquisa científica;
• Educação;
• Defesa nacional;
• Cultura, turismo;
• Paisagem, arquitetura, arqueologia;
• Povos indígenas;
• Assentamentos agrícolas;
SOCIEDADE CIVIL
• Comunidade científica;
• ONGs ambientalistas;
• População residente e do entorno;
• População tradicional;
• Trabalhadores;
• Setor privado;
• Representantes dos comitês de bacia
hidrográfica.
INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DO CONSELHO
COM OUTROS INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
EXISTENTES NA REGIÃO DA UC
• As ações do Conselho Gestor de uma
Unidade de Conservação deverão ser
integradas às ações de outros
instrumentos de Gestão Ambiental
existentes na região da UC:
• Planos Diretores Municipais,
• Ações de Conselhos Municipais de
Defesa de Meio Ambiente,
• Planos de Gerenciamento de Bacias
Hidrográficas etc.
INSPIRAR OS
CONSELHEIROS E
GESTORES DE
UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO NA
CONDUÇÃO DE SEUS
CONSELHO
O envolvimento
de
diversos atores
tem o
potencial de
enriquecer
os processos
decisórios
GESTÃO DE CONFLITOS NO CONSELHO
Por tratar de temas que envolvem usos do território de influência da unidade de conservação, muitos conflitos entre os setores representados são conduzidos até o conselho.
Portanto, é preciso preparo específico para lidar com os diversos desacordos que
permeiem as discussões sobre a gestão da UC, proporcionando diálogo entre as partes envolvidas e trazendo outros atores relevantes para o debate, quando oportuno.
Caso a equipe da UC não disponha de todas as condições para lidar ou mediar os
conflitos, ou quando estes envolvam posições da própria equipe, contar com a ajuda de uma moderação externa pode ser uma opção.
Atuar para além dos espaços formais das reuniões do conselho e buscar diálogo direto com as partes envolvidas, em locais e espaços mais próximos da realidade onde os conflitos acontecem.
COMUNICAÇÃO NO CONSELHO
INTERNA
• criar grupos de trabalho e câmaras temáticas que se reúnam
entre uma e outra reunião ordinária, buscando contribuir na
comunicação entre os conselheiros;
• utilizar relatórios, memórias de reunião e outras metodologias,
além de atas formais;
• estimular que o conselheiro tenha o hábito de repassar a
informação à sua instituição;
• realizar a troca de informação – um conselheiro visita o outro
para repassar informações do conselho, da UC e do plano de
ação, entre outras;
• redigir publicações em periódicos internos e elaborar relatórios
periódicos sobre o andamento do conselho.
SOBRE A COMUNICAÇÃO DO CONSELHO COM O ÓRGÃO
GESTOR
O conselho, por sua vez, deve estar organizado e também possuir
diretrizes para se relacionar com o órgão gestor da UC e demais
órgãos competentes. As atribuições de cobrança de posição
institucional não devem ficar restritas ao gestor da UC/presidente
do conselho, que tem uma relação complexa e institucionalizada
com o órgão gestor, mas devem se diluir no conselho como um
todo.
FUNCIONAMENTO
O funcionamento do conselho é previsto em seu regimento interno (RI), que estabelece a forma de organização e a periodicidade das atividades.
Os assuntos podem ser tratados em câmaras temáticas ou grupos de trabalho, para
discussão e subsídio à plenária do conselho.
A forma de tomada de decisão, também
prevista no RI, pode envolver a construção de consensos, a votação por maioria simples ou absoluta, dentre outras.
O CONSELHO QUE NÃO
TEM A EFETIVIDADE
MONITORADA NÃO
CONSEGUE TOMAR
DECISÕES SEGURAS
E FOCADAS EM SEUS
OBJETIVOS
É recomendável fazer uma
reunião de avaliação da
efetividade no final do
primeiro ano e outra ao
término do mandato
CAPACITAÇÃO NO CONSELHO
È um processo continuado de diálogo e aperfeiçoamento,
fundamental na consolidação e na legitimação de um conselho gestor
Deve ser uma atividade contínua, com temáticas estabelecidas pelos
conselheiros e outras mapeadas pela equipe da UC, identificando temas em que os conselheiros tenham interesse, associando-os aos objetivos da UC.
Os conselheiros se organizem para que, em cada reunião, uma instituição se apresente, ilustrando suas atividades e sua interação com a unidade de conservação.
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO
• A elaboração do plano de ação feita a partir de uma leitura da realidade local, com a utilização de técnicas de diagnóstico participativo, tendo por referência o plano de manejo da UC e demais documentos que orientam a gestão. No
momento da análise da realidade, em geral são identificadas as atividades econômicas, seus impactos e seus atores. Isto já pode sinalizar potenciais parceiros do conselho na viabilização das atividades do plano.
• Deve ser dimensionado para ações factíveis, sobre as quais se alcancem entendimentos claros de necessidades e compromissos para a execução, compartilhando responsabilidades com os conselheiros e as respectivas instituições representativas dos setores.
PLANOS DE AÇÃO MAIS SIMPLIFICADOS E ENXUTOS SÃO MAIS EFETIVOS E CAPAZES DE SER
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO CONSELHO
PARA QUE FAZER?
O monitoramento auxilia na verificação documprimento dos objetivos do conselho
e tarefas previstas no plano de ação. Trata-se de importante tarefa conjunta dos conselheiros, porque fornece elementos para avaliar se o conselho está sendo efetivo no desempenho de suas funções (previstas no Decreto n° 4.340/02 e descritas no regimento interno).
Avaliação, feita com base nos dados gerados pelo monitoramento durante um determinado período, indica ações ou medidas para superar insuficiências e ampliar aspectos positivos da sua atuação
• METODOLOGIA:
palestras, dinâmicas em grupo e
apresentação de vídeo, os seguintes TEMAS:
• Panorama sobre a conservação da biodiversidade no Brasil
• O Sistema Nacional de Unidades de Conservação: categorias
existentes e implicações legais
• Gestão participativa
• Instrumentos de Planejamento de Unidades de Conservação:
• a) Plano de manejo
• b) Zoneamento
• O conselho como uma organização
• O papel consultivo / deliberativo e a arte de influenciar
• Comunicação e comportamento assertivo
• Cooperação e pensamento sistêmico
CONTEÚDO DA CAPACITAÇÃO
CAPACITAÇÃO MOTIVACIONAL DO CONSELHO PARA UMA GESTÃO PARTICIPATIVA
1. Apresentação dos Conselheiros e nivelamento dos conceitos.
Apresentação breve e nivelamento conceitual. 1.1 – Boas Vindas
1.2 Dinâmica o que é ser Conselheiro! – Tarjetas (30 min). - Qual o papel do Conselheiro?
1.3 Apresentação 1: slides de NIVELAMENTO CONCEITUAL: SNUC (art. do C.C.), definições de UC, Categoria de Manejo, Conselho e a missão da Unidade de Conservação.
2. Gestão Participativa
Diagrama de Relações c/ apresentações das entidades
2.1 Procedimento: apresentar as entidades sucintamente e coloca-las no diagrama, observando o grau da relação/relevância (tamanho da bola), e o tipo de relação/proximidade (distanciamento da bola).
Gestão de uma UC e PARTICIPAÇÃO.
2.2 Apresentação 2: slides de PARTICIPAÇÃO na Gestão de uma UC. 2.3 Dinâmica de Participação – Tarjetas (30min).
- Como pode ajudar a Unidade de Conservação?
- Quais os principais eixos/temas que a UC precisa trabalhar e eu posso ajudar?
3. Planejamento Estratégico – Trabalho em equipe.
Dinâmica sobre trabalho em equipe (ilha do tesouro).
Apresentação 3: sobre envolvimento e pontos de vista (PERCEPÇÕES) Dinâmica sobre planejamento estratégico (balão)
Vídeo:A ratoeira!
INFAIDE PATRICIA DO ESPIRITO SANTO
DIRETORIA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - DIUC
GERÊNCIA DE CRIAÇÃO E MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO- GCMUC infaide.santo@meioambiente.mg.gov.br /@meioambiente.mg.gov.br