FACT
SHEET
Novembro, 2013
BRICS
Em 2006, foi dado o passo inicial para que Brasil, Rússia, I"ndia e China se reunissem em um grupo com a Reunião de Chanceleres organizada à margem da 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 16 de junho de 2009, os lı́deres dos paı́ses do BRIC realizaram sua primeira cúpula, em Ecaterimburgo, na Rússia. O encontro culminou em uma declaração que propunha a reforma do sistema &inanceiro mundial e o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar. Em 2011, após o ingresso da A"frica do Sul, o grupo passou a se chamar “BRICS”. Como agrupamento, o BRICS tem um caráter informal – ou seja, não tem documento constitutivo, sede ou secretariado &ixo. Em última análise, o que sustenta o mecanismo é a vontade polı́tica de suas partes.
O grupo tem realizado cúpulas anuais, além de diversos encontros em nı́vel subnacional – como as reuniões entre bancos de desenvolvimento, institutos de estatı́sticas, cortes supremas e ministérios da saúde −, e encontros paralelos entre membros da sociedade civil – como o fórum de pequenas e médias empresas e os seminários de think tanks do BRICS.
I Cúpula (2009): Ecaterimburgo. O grupo emitiu sua
primeira declaração conjunta, apelando para uma refor-ma no sisterefor-ma &inanceiro global e o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar. O encontro culminou também na “Declaração Conjunta do BRIC sobre Segu-rança Alimentar Global” .
II Cúpula (2010): Brası́lia. Firmamento de acordos de
cooperação para facilitar obras e projetos entre os mem-bros e o comprometimento dos respectivos bancos de desenvolvimento de criar mecanismos para incentivar a concessão de crédito entre os paı́ses. Sugeriu-se um novo sistema de votação no Banco Mundial, bem como a reforma do FMI. Temas como agricultura, energia, mu-danças climáticas e terrorismo também apareceram na declaração conjunta .
III Cúpula (2011): Sanya. Primeira participação da A"fri-ca do Sul. As discussões sobre reforma do sistema
mone-gerenciamento da economia mundial. Além da declara-ção conjunta foi elaborado o primeiro “Plano de Adeclara-ção” estabelecendo as bases para cooperação no âmbito dos BRICS .
IV Cúpula (2012): Nova Delhi. Sob o tema “BRICS Par-ceria para a Estabilidade Global, Segurança e Prosperi-dade”, as discussões se centraram no papel dos BRICS para a paz e estabilidade global. Além da situação no Oriente Médio e no Norte da A"frica, a crise econômica internacional também foi tema central .
V Cúpula (2013): Durban. Centrada na temática “BRICS
e A"frica: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização”. Destacaram-se também as discussões em torno do estabelecimento de um fundo comum de reservas e do estabelecimento do Banco de Desenvolvi-mento dos BRICS, visando um aprofundaDesenvolvi-mento e institu-cionalização do BRICS. O encontro culminou na
BRICS Policy Center
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Brasil: ONU; UNASUL; OEA; G-20; OMC; FMI; BM; MERCOSUL; CALC; TPI; IBAS; BRICS;
CE-LAC; ALADI; UNCTAD; UNAOC; CPLP; ALC-EU; Cúpula Ibero-americana; Cúpula das Améri-cas; ACNUR; BID; BIRD; CEPAL; UNICEF; UNIFEM; UNESCO; FAO; OIT; OMS; PNUD; UIT; ASA; FOCALAL; G-15; AIEA etc.
Rússia: ONU (membro permanente do Conselho de Segurança); ACNUR; AIEA; APEC; BIRD; Conselho do A"rtico; ARF; BIS; BRICS; CBSS; CD; CE; CICA; CIS; CPA; CSTO; EAS; EBRD; FAO; FATF; FMI; G-20; G-8; GCTU; IDA; Interpol; IPU; ISO; ITSO; OIT; OMC; OMS; OSCE; PFP;SCO; UNCTAD; UNESCO etc.
Índia: ONU; BRICS; FAL; G-77; IAEA; BIRD; ICAO; ICC; FMI; IMO; IMSO; Interpol; IPU; ISO;
ITSO; NAM; OCDE; OPCW; PCA; SAARC; SACEP; UNCTAD; UNDOF; UNESCO; ACNUR; UNDP; UNWSA; UNIC; APCTT; EMEF; RWSGP; OMS; WFP; WIPO; WMO; OMC; Anistia Internacio-nal; UNICEF etc.
China: ONU (membro permanente do Conselho de Segurança); ACNUR; AID; APEC; ARF;
BM; BIS; BRICS; CCI; CFI; CPA; FAO; FIDA; FMI; G-20; G-77; OIT; Interpol; NSG; OMC; OMPI; OMS; ONUDI; OPAQ; SOC; UIP; UNCTAD; UNESCO etc.
África do Sul: ONU; G-20; OMC; FMI; BM; TPI; IBAS; BRICS; União Africana; ACP;
UNC-TAD;UNAOC; ACNUR; BID; BIRD; UNCEF; UNIFEM; UNESCO; FAO; OIT; OMS; PNUD; UIT; ASPA; G-15; ICAO; IMO; UPU; OMPI; FIDA; UNIDO; AIEA etc.
Participações em Organizações Internacionais
Participações com membro do Conselho de Segurança da ONU
Brasil: 1946 - 1947, 1951 - 1952, 1954 -
1955, 1963 - 1964, 1967 - 1968, 1988 - 1989, 1993 - 1994, 1998 - 1999, 2004 - 2005, 2010 - 2011.
Rússia: Membro Permanente.
Índia: 1950 - 1951, 1967 - 1968, 1972 -
1973, 1977 - 1978, 1984 - 1985, 1991 - 1992, 2010 - 2011.
China: Membro Permanente.
Indicadores Demográ&icos
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Gastos Públicos
Indicadores Comerciais
Exportados Importados Equipam. De transporte, minériode ferro, soja, calçados, café, automóveis
Maquinário, equipamentos elétri-cos, quı́mielétri-cos, petróleo, eletrôni-cos, peças automotivas Petróleo e derivados, gás natural,
produtos quı́micos, manufaturas civis e militares
Maquinário, veı́culos, plásticos, frutas e nozes, carne, instrumen-tos ópticos e médicos, metal e aço Derivados de petróleo, pedras
preciosas, máquinas, ferro e aço, quı́micos, veı́culos e vestimenta
O"leo bruto, máquinas, fertilizan-tes, aço e ferro, quı́micos Máquinas (incluindo
equipamen-tos de processamento de dados), têxteis, aparelhos de telefonia a rádio
Máquinas, petróleo e outros com-bustı́veis minerais, equipamentos ópticos e médicos, minérios metá-licos, veı́culos automotores Ouro, diamantes, platina e outros
metais e minerais, máquinas e equipamentos
Produtos quı́micos, produtos derivados do petróleo, instrumen-tos cientı́&icos, alimentı́cios
Exportação Importação China (17%), EUA (10,8%), Argentina (7,5%) EUA (15,1%), China (14,5%), Argentina (6,7%), Alemanha (6,7%) Holanda (14,4%), China (6,4%), Itália (5,3%), Alemanha (4,5%)
China (15,5%), Alemanha , Ucrâ-nia (5,5%)
EUA (12,7%), UE (12,3%), CHINA (5%)
China (11%), UE (7,7%), Arábia Saudita (6,7%), Suı́ça (5,9) EUA (17,2%), Hong Kong
(15,8%), Japão (7,4%), Coréia do Sul (4,3%)
Japão (9,8%), Coréia do Sul (9,3%), EUA (7,3%), Alemanha (5,1%) China (12,7%), EUA (8,6%), Japão (7,9%), Alemanha (6%) China (14,3%), Alemanha (10,7%), Japão (4,7%), Arábia Saudita (4,5%), I"ndia (4%)
Principais produtos comercializados (2012) Principais parceiros comerciais (2011)
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