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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Base de cálculo. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO. 2.1 Valores não dedutíveis

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Base de cálculo

1. INTRODUÇÃO

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado mediante aplicação das alíquotas cons-tantes da Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto no 6.006/2006, sobre a base de cálculo dos

produtos. Esse procedimento não exclui outra modali-dade de cálculo estabelecida na legislação do impos-to, como, por exemplo, para bebidas e cigarros, em que o imposto deverá ser recolhido por quantidade do produto ou por classe de enquadramento.

Neste texto, examinaremos as regras previs-tas no Regulamento do IPI, aprovado

pelo Decreto no 4.544/2002, para

de-terminação da base de cálculo do imposto.

2. BASE DE CÁLCULO - REGRA

Como regra, constitui base de cálculo do IPI:

a) quanto aos produtos de proce-dência estrangeira:

a.1) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pa-gos pelo importador ou dele exigíveis; a.2) o valor total da operação de que decorrer

a saída do estabelecimento equiparado a industrial;

b) quanto aos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do esta-belecimento industrial ou equiparado a indus-trial.

O valor da operação referido nas letras “a.2” e “b” compreende o preço do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou ao destinatário.

Destaque-se que será também considerado como cobrado ou debitado pelo contribuinte, ao comprador ou ao destinatário, o valor do frete, quando o transpor-te for realizado ou cobrado por firma coligada, con-trolada ou controladora ou interligada do estabeleci-mento contribuinte ou por firma com a qual este tenha relação de interdependência, mesmo quando o frete seja subcontratado.

(RIPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, art. 131, caput, I e II, §§ 1o e 2o)

2.1 Valores não dedutíveis

Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, as diferenças ou os abatimentos, concedidos a qualquer título, ain-da que incondicionalmente.

(RIPI/2002, art. 131, § 3o) 2.1.1 Bonificação

As bonificações em mercadorias também se in-cluem no valor tributável, sendo aplicáveis as normas relativas à doação (descritas no item 6) para o cálculo do IPI devido.

(Parecer Normativo CST no 29/1970)

2.2 Preços diferenciados para o mesmo produto

Os preços do vendedor poderão ser diferencia-dos para um mesmo produto, a partir de um preço de venda básico, desde que estabelecidos em tabelas fixadas segundo práticas comerciais uniformemente consideradas, nunca inferiores ao custo de fabrica-Não podem ser

deduzidos do valor da operação os descontos, as diferenças ou os abatimentos,

concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente

Federal

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ção, acrescidos dos custos financeiros e de venda, administração e publicidade, além do lucro normal-mente praticado pelo vendedor.

(Instrução Normativa SRF no 82/2001) 3. CONSIGNAÇÃO MERCANTIL

Nas saídas de produtos a título de consignação mercantil, o valor da operação será o preço de venda do consignatário estabelecido pelo consignante.

Saliente-se que essa regra somente será aplicada na hipótese de o consignante estabelecer o preço de venda a ser praticado pelo consignatário.

Nesse sentido manifestou-se a Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil, por meio da solução de con-sulta a seguir transcrita:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DECISÃO No 9 de 14 de Setembro de 1999

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: CONSIGNAÇÃO MERCANTIL. OPERAÇÕES. VALOR TRIBUTÁVEL. DOCUMENTÁRIO FISCAL. Somente na hipótese de venda de produtos a título de consigna-ção mercantil em que haja estabelecimento de preço pelo consignante é que deverá ser observado o valor tributá-vel previsto no § 4o do artigo 118 do RIPI/98. A base de cálculo de produto de procedência estrangeira, no caso de operação de venda em consignação, em que o preço de venda do consignatário não seja previamente estabe-lecido pelo consignante, é o valor total de que decorrer a saída do consignante, conforme previsto no art. 118, I, ‘b’ do RIPI/1998. Os procedimentos relativos a documentário fiscal e à complementação do valor cobrado no caso de reajuste de preço contratado, previstos nos artigos 399 a 402, todos do RIPI/1998, aplicam-se a todas as modalida-des de consignação mercantil.

Nota

O § 4o do art. 118 e os arts. 399 a 402 do RIPI/1998 correspondem ao

§ 4o do art. 131 e aos arts. 423 a 426 do RIPI/2002, respectivamente.

(RIPI/2002, art. 131, § 4o)

4. VENDA DIRETA DE VEÍCULOS A CONSUMIDOR FINAL

Nas vendas diretas de veículos a consumidor final, poderão ser excluídos da base de cálculo do IPI devido pelos fabricantes ou importadores os valores devidos aos concessionários pela intermediação ou pela entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI/2006, limitados a 9% do valor total da operação.

(RIPI/2002, art. 131, §§ 5o e 6o; Lei no 10.485/2002, art. 2o,

caput, § 2o, I)

5. PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS POR ENCOMENDA

Nos casos de produtos industrializados por enco-menda, será acrescido, pelo industrializador, ao valor da operação, salvo quando se tratar de insumos usa-dos, o valor das matérias-primas, produtos interme-diários e material de embalagem fornecidos pelo en-comendante, desde que este não destine os produtos industrializados a:

a) comércio;

b) emprego, como matéria-prima ou produto intermediário, em nova industrialização; ou c) emprego no acondicionamento de produtos

tributados.

Destaque-se que, nas notas fiscais emitidas em nome do encomendante, o valor da operação, para destaque do IPI, será o total cobrado, acrescido do valor das matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem fornecidos pelo autor da en-comenda, desde que os produtos industrializados não se destinem a comércio, emprego em nova industria-lização ou acondicionamento de produtos tributados, salvo quando se tratar de insumos usados.

(RIPI/2002, arts. 132 e 419)

6. SAÍDA EM LOCAÇÃO, ARRENDAMENTO MERCANTIL OU OPERAÇÃO A TÍTULO GRATUITO

Na saída de produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial a título de locação, arren-damento mercantil (exceto diretamente do importador - veja item 7) ou que decorrer de operação a título gra-tuito (como, por exemplo, a doação ou o comodato), inclusive aquela que, em virtude de não transferir a pro-priedade do produto, não importe em fixar-lhe preço (como, por exemplo, o empréstimo), considera-se valor tributável o preço corrente do produto ou de seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente, obser-vado o valor tributável mínimo descrito no item 9.

(RIPI/2002, art. 133)

7. SAÍDA DO IMPORTADOR A TÍTULO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

Na saída de produtos do estabelecimento do im-portador, em arrendamento mercantil, o valor tributá-vel será:

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a) o preço corrente no mercado atacadista da praça em que o estabelecimento arrendador estiver domiciliado;

b) o valor que serviu de base de cálculo do im-posto no desembaraço aduaneiro, se for de-monstrado comprovadamente que o preço dos produtos importados é igual ou superior ao que seria pago pelo arrendatário se os im-portasse diretamente.

(RIPI/2002, art. 134) 8. PRODUTOS USADOS

O imposto incidente sobre produtos usados, ad-quiridos de particulares ou não, que sofrerem proces-so de industrialização nas modalidades renovação ou recondicionamento será calculado sobre a diferença de preço entre a aquisição e a revenda.

(RIPI/2002, art. 135)

9. VALOR MÍNIMO DA BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo não poderá ser inferior:

a) ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente quando o produto for des-tinado a outro estabelecimento do próprio re-metente ou a estabelecimento de firma com a qual mantenha relação de interdependência;

Nota

Nos termos do art. 520 do RIPI/2002, consideram-se interdependentes duas firmas quando:

a) uma delas tiver participação, na outra, de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, sendo a participação societária de pessoa física;

b) de ambas uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra de-nominação;

c) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação; d) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do produto; ou

e) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado. Não caracteriza a interdependência descrita nas letras “c” e “d” a ven-da de matérias-primas e produtos intermediários destinados exclusiva-mente à industrialização de produtos do comprador.

b) a 90% do preço de venda aos consumido-res, não inferior ao mencionado na letra “a”, quando o produto for remetido a outro

estabe-lecimento da mesma empresa, desde que o destinatário opere exclusivamente na venda a varejo;

c) ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos financeiros e de venda, administra-ção e publicidade, assim como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, no caso de produtos saídos do estabelecimento indus-trial, ou equiparado a indusindus-trial, com destino a comerciante autônomo, ambulante ou não, para venda direta a consumidor;

d) a 70% do preço da venda a consumidor no estabelecimento moageiro, nas remessas de café torrado a comerciante varejista que pos-sua atividade acessória de moagem.

Na hipótese da letra “b”, sempre que o estabele-cimento varejista vender o produto por preço superior ao que haja servido à determinação da base de cál-culo, este será reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demons-tração, será comunicado ao remetente até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrên-cia do fato, para efeito de lançamento e recolhimento do imposto sobre a diferença verificada.

No caso da letra “c”, o preço de revenda do pro-duto pelo comerciante autônomo, ambulante ou não, indicado pelo estabelecimento industrial ou equipa-rado a industrial, não poderá ser superior ao preço de aquisição acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto e da margem de lucro normal nas operações de revenda.

Para efeito de aplicação das bases de cálculo mencionadas nas letras “a” e “b”, será considerada a média ponderada dos preços de cada produto em vigor no mês anterior ao da saída do estabelecimento remetente ou, na sua falta, a média correspondente ao mês imediatamente anterior àquele.

(RIPI/2002, arts. 136 e 137, caput)

9.1 Inexistência de preço corrente no mercado atacadista

Inexistindo o preço corrente no mercado ataca-dista, para aplicação dos procedimentos menciona-dos nas letras “a” e “b” do item 9, tomar-se-á por base de cálculo:

a) no caso de produto importado, o valor que ser-viu de base ao Imposto de Importação,

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acres-cido desse tributo e dos demais elementos componentes do custo do produto, inclusive da margem de lucro normal;

b) no caso de produto nacional, o custo de fa-bricação, acrescido dos custos financeiros e de venda, administração e publicidade, assim como do seu lucro normal e das demais par-celas que devam ser adicionadas ao valor da operação, ainda que os produtos tenham sido recebidos de outro estabelecimento da mes-ma firmes-ma que os tenha industrializado.

(RIPI/2002, art. 137, parágrafo único)

10. ARBITRAMENTO DA BASE DE CÁLCULO

Ressalvada a avaliação contraditória, decorrente de perícia, o Fisco poderá arbitrar a base de cál-culo ou qualquer dos seus elementos, quando forem omissos ou não merecerem fé os documentos expe-didos pelas partes, ou, tratando-se de operação a

título gratuito, quando inexistir ou for de difícil apura-ção do valor.

Salvo se for apurado o valor real da operação, nos casos em que este deva ser considerado, o ar-bitramento tomará por base, sempre que possível, o preço médio do produto no mercado do domicílio do contribuinte ou, na sua falta, nos principais mercados nacionais, no trimestre civil mais próximo ao da ocor-rência do fato gerador.

Na impossibilidade de apuração dos preços, para fins de arbitramento, será considerada a média pon-derada dos preços de cada produto em vigor no mês precedente ao da saída do estabelecimento remeten-te ou, na sua falta, a média correspondenremeten-te ao mês imediatamente anterior àquele, observadas as regras descritas no subitem 9.1.

(RIPI/2002, art. 138)

Estadual

ICMS - Hipóteses de crédito fiscal

presumido

1. INTRODUÇÃO

Em geral, é assegurado ao contribuinte, em face do princípio da não cumulatividade, o direito à escritu-ração do crédito do ICMS destacado em documento fiscal de aquisição de mercadorias, insumos e servi-ços a fim de compensá-lo com o imposto devido por suas operações e/ou prestações subsequentes.

É assegurado, ainda, o direito de escrituração do crédito presumido em percentuais estabelecidos em cada caso, os quais estão expressamente previstos no RICMS/MA, Anexo 1.5, aprovado pelo Decreto no

19.714/2003, conforme veremos a seguir.

O crédito presumido é benefício fiscal concedi-do ou revogaconcedi-do por meio de convênio celebraconcedi-do pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), de acordo com as disposições contidas na Lei Com-plementar no 24/1975.

(RICMS-MA/2003, art. 6o, II, art. 39, Anexo 1.5)

2. APROPRIAÇÃO DO CRÉDITO

O contribuinte que utilizar crédito presumido deve observar os limites e as condições para sua apropria-ção especificados nos dispositivos legais que, além de estabelecerem os percentuais, podem fixar prazo de vigência para sua utilização e escrituração.

O contribuinte pode optar pela apropriação do crédito fiscal presumido nas hipóteses relacionadas no RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, em substituição ao sistema normal de tributação, para cada ano civil.

Para apropriação do crédito fiscal presumido, o contribuinte deve estar em situação regular perante o Fisco e, ainda, atender a outros controles exigidos pelo Estado do Maranhão. Essa exigência não se apli-ca às saídas internas de merapli-cadorias destinadas a estabelecimento devidamente credenciado pela Se-cretaria de Estado da Fazenda que realize, exclusi-vamente, operações interestaduais a consumidor final não contribuinte do ICMS.

Essas operações interestaduais ficam sujeitas a homologação posterior da Secretaria de Estado da

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Fazenda, que validará somente aquelas cujas notas fiscais tiverem o devido registro de saída no Sistema de Trânsito (Sitran), ou registro de passagem do Do-cumento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) por posto fiscal localizado na Unidade da Federação de destino. A falta deste registro sujeitará o contribuinte ao recolhimento relativo ao complemento do imposto indevidamente usufruído, acrescido das penalidades previstas na legislação tributária.

O contribuinte interessado deverá requerer o ato de credenciamento referido anteriormente, o qual será concedido somente se comprovada a regularidade fiscal do requerente.

(RICMS-MA/2003, art. 39, Anexo 1.5)

3. VEDAÇÃO AO BENEFÍCIO

É vedado, a partir de 1o.05.2008, o

aproveitamen-to desse benefício pelos contribuintes que possuam créditos tributários inscritos na dívida ativa, exceto se o crédito estiver parcelado ou garantido na forma da lei.

(RICMS-MA/2003, art. 56-A)

4. QUADRO PRÁTICO COM AS HIPÓTESES DE CRÉDITO PRESUMIDO

A seguir relacionamos as hipóteses de apropria-ção de crédito fiscal presumido previstas no RICMS-MA/2003, Anexo 1.5.

Hipótese de apropriação do crédito fiscal presumido Fundamento legal Agroindústria de avicultura maranhense que estiver em situação regular perante o Fisco e

possuir regime especial para utilização de tratamento tributário diferenciado e concessão de benefícios a título de incentivos fiscais, na forma e nas condições estabelecidas na legislação.

Medida Provisória no 68/2009

Amêndoa de babaçu para fins industriais - apropriação nas saídas internas, em percen-tual equivalente, de forma que a carga tributária resulte nula, vedada a utilização de quais-quer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, XI, “a”

Biodiesel - apropriação pelos estabelecimentos industriais localizados no Estado do Ma-ranhão, nas operações de saídas internas e interestaduais de biodiesel, realizadas no pe-ríodo de 1o.09.2009 até 31.03.2010, de forma que a carga tributária resultante seja nula.

Lei no 9.095/2009

Café torrado e moído - apropriação pelos estabelecimentos industriais enquadrados no CAE 3.08.01 (indústria de transformação de café), em percentual equivalente, de modo que a carga tributária resulte em 7%. A utilização é opcional em substituição ao sistema normal de tributação, vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, VIII

Contribuintes enquadrados no CAE 7.00.00 (comércio atacadista) - nas saídas internas e interestaduais que destinem mercadorias para fins de comercialização, produção ou industrialização, crédito em percentual equivalente, de forma que a carga tributária resul-tante seja de 2%, sobre as operações de saída, observadas as condições e os requisitos estabelecidos no próprio dispositivo legal que fundamente este crédito.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, XII

Devolução de mercadorias em garantia - o valor do imposto pago relativo a mercadorias devolvidas, em virtude de garantia, por particular, produtor ou qualquer pessoa física ou jurídica não considerada contribuinte do imposto ou não obrigada à emissão de docu-mentos fiscais.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, I

Discos fonográficos e outros suportes com sons gravados - até 31.12.2009, às empresas produtoras dessas mercadorias, que poderão utilizar como crédito do imposto, o valor dos direitos autorais, artísticos e conexos, comprovadamente pagos a autores e artistas nacio-nais ou a empresas que os representem e das quais sejam titulares ou sócios majoritários; que com eles mantenham contratos de edição, nos termos da Lei no 9.610/1998, art. 53,

ou que com eles possuam contratos de cessão ou transferência de direitos autorais, nos termos da Lei no 9.610/1998, art. 49, em até 40%, aplicável sobre o valor do imposto

de-bitado no mês, correspondente às operações efetuadas com discos fonográficos e com outros suportes de sons gravados, observados as condições e os requisitos estabeleci-dos na legislação.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, II

Empresas de construção civil optantes pelo sistema de tributação simplificada, observa-dos as condições e os procedimentos necessários para fruição do benefício - na saída de mercadoria ou bem para outro Estado, crédito presumido sobre o valor da respectiva saída em montante correspondente aos percentuais, nas seguintes hipóteses:

a) em se tratando de transferência de mercadorias para canteiro de obra pertencente ao mesmo titular: 12%; e

b) nos demais casos: 9%.

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Hipótese de apropriação do crédito fiscal presumido Fundamento legal Frangos, frangas, galos, galinhas e ovos de galinhas - nas operações internas, com

fran-gos e ovos, realizadas pelas empresas enquadradas nos CAE 1.90.01 (galinhas - inclusive galos, frangos e frangas) e 1.94.01 (ovos de galinha), credenciadas pelo titular da Receita estadual, de forma que a carga tributária seja de 0%. A utilização é opcional em subs-tituição ao sistema normal de tributação, vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, VII

Gado suíno vivo ou abatido - apropriação pelos estabelecimentos enquadrados no CNAE 0144-9/00, nas operações internas, de forma que a carga tributária seja de 0%, sendo esse benefício utilizado opcionalmente, pelo contribuinte, em substituição ao sistema nor-mal de tributação, vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 4o

Máquinas, equipamentos, aparelhos, bem como suas partes e peças e demais insumos, realizadas por contribuinte estabelecido neste Estado, responsável pela construção, im-plantação e operação de linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão, para estabelecimento do mesmo titular localizado em outro Estado - apropriação de percentual equivalente, de forma que a carga tributária resulte em 1% sobre o valor das operações relativas a transferências dos produtos relacionados anteriormente.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, XV

Obra de arte - na saída de obra de arte, recebida diretamente do autor com isenção do

ICMS - em montante igual a 50% do imposto incidente na saída das referidas obras. RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1

o, III

Óleo bruto e refinado derivados da amêndoa de babaçu para fins industriais - nas saídas internas - crédito em percentual equivalente, de forma que a carga tributária resulte nula, vedada a utilização de quaisquer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, XI, “b”

Pimenta-do-reino - percentual de crédito equivalente, de forma que a carga tributária re-sulte em 7% sobre o valor da saída interestadual, utilizado opcionalmente em substituição ao sistema normal de tributação, vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, VI

Prestadores de serviço de transporte, excluído o transporte aéreo - apropriação em valor equivalente a 20% do valor do ICMS devido. A utilização desse crédito é opcional em substituição ao sistema normal de tributação, observados as condições e os requisitos estabelecidos na legislação.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, IX

Projetos culturais - até 31.12.2009, apropriação pelos contribuintes que financiarem pro-jetos culturais vinculados a órgão da administração pública estadual responsável pela cultura, no percentual de até 80% do valor aplicado no projeto. Esse crédito fica limitado, em cada período de apuração, à parcela do saldo devedor do imposto no período ime-diatamente anterior ao da apropriação, respeitado o limite global da receita orçada prove-niente do ICMS fixado para a modalidade do mecenato subsidiado, conforme disposto no RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 2o.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 2o

Sal marinho - até 31.12.2009, aos estabelecimentos extratores de sal marinho, em per-centual equivalente a 15% calculado sobre o valor do imposto incidente nas saídas inter-nas ou interestaduais. Apropriação opcional pelo contribuinte, em substituição ao sistema normal de tributação, vedado, em caso de opção, o aproveitamento de quaisquer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, IV

Serviço de transporte aéreo - nas prestações internas - apropriação em percentual equi-valente, de forma que a carga tributária resulte em 8%, sendo que esse benefício pode ser utilizado opcionalmente pelo contribuinte, em substituição ao sistema normal de tribu-tação, vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, X

Telhas, tijolos, lajotas e manilhas - apropriação pelas indústrias ceramistas, nas saídas in-ternas e interestaduais, em percentual equivalente, de forma que a carga tributária resulte em 2%, calculados sobre as operações de saída dessas mercadorias; utilização opcional em substituição ao sistema de tributação, ficando vedada, neste caso, a utilização de quaisquer outros créditos ou utilização cumulativa de outros benefícios previstos na le-gislação.

RICMS-MA/2003, Anexo 1.5, art. 1o, V, na

re-dação do Decreto no 26.092/2009

5. PENALIDADES

A inobservância das disposições legais relaciona-das ao pagamento do imposto ou ao cumprimento relaciona-das obrigações acessórias apuradas por meio de proce-dimento fiscal acarretará ao contribuinte penalidades, entre as quais a multa de 80% do valor do imposto,

quando utilizar crédito indevido ou inexistente, desde que resulte na falta de recolhimento do imposto, sem prejuízo do estorno do crédito.

(RICMS-MA/2003, art. 561, V, “b”)

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FEDERAL

IPI - Majoração de alíquota e aplicação

do Princípio da Anterioridade

Nonagesimal (noventena)

A Emenda Constitucional no 42/2003 alterou o

ca-pítulo da Constituição Federal de 1988 que trata do Sistema Tributário Nacional.

A instituição do Princípio da Anterioridade No-nagesimal (noventena) pela Emenda Constitucional mencionada foi uma das alterações promovidas com a inclusão da alínea “c” no art. 150, III, da CF/1988, aplicável para alguns impostos.

No que diz respeito à aplicabilidade desse princí-pio à majoração de alíquotas do IPI, existem interpre-tações divergentes, que passamos a expor.

A primeira interpretação é no sentido de que o Princípio da Anterioridade Nonagesimal se aplica ao IPI no caso de instituição ou majoração de alíquotas, tendo em vista o disposto no art. 150, III, “c”, c/c o § 1o da CF/1988.

Conforme o disposto no mencionado § 1o, a

veda-ção do inciso III, “b” (cobrar tributos no mesmo exer-cício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (empréstimos compulsórios), 153, I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF), e 154, II (impostos extraordinários), e a vedação do inciso III, “c” (cobrar tributos antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumen-tou), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (empréstimos compulsórios), 153, I (II), II (IE), III (IR) e V (IOF), e 154, II (impostos extraordinários), nem à

fi-xação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III (IPVA), e 156, I (IPTU).

Dessa forma, entendemos que os aumentos de alíquotas efetuados por meio de lei ou decreto do Po-der Executivo, bem como a inclusão de novos produ-tos no campo de incidência do IPI, somente poderão entrar em vigor depois de decorridos 90 dias da data de publicação do respectivo ato, ainda que dentro do mesmo exercício financeiro da referida publicação.

A segunda interpretação é no sentido de que a anterioridade nonagesimal não se aplica ao caso em questão, tendo em vista o disposto no art. 153, § 1o, da

CF/1988, que prevê ser facultado ao Poder Executivo, atendidos os limites e as condições estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF).

Nesse aspecto, o art. 64 do RIPI/2002, que repro-duz o disposto no Decreto-lei no 1.199/1971 e na Lei no

10.451/2002, estabelece que, se for necessário atin-gir os objetivos da política econômica governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou ainda para corrigir distorções, as alí-quotas poderão ser reduzidas até zero ou majoradas até 30 unidades percentuais.

Seguindo essa linha de interpretação e atendidos os requisitos mencionados, a majoração de alíquota ocorreria de imediato, isto é, na data prevista na legis-lação que aumentou o tributo, não sendo aplicado o Princípio da Noventena.

Tendo em vista a divergência de interpretações sobre o assunto enfocado, sugerimos consulta à Se-cretaria da Receita Federal do Brasil, para um posicio-namento oficial do órgão sobre o assunto.

IOB Entende

IOB Perguntas e Respostas

IPI - Regime especial - Pedido de renovação

1) As pessoas jurídicas detentoras de regime es-pecial nas operações com papel destinado à impres-são de livros, jornais e periódicos deverão realizar al-gum pedido de renovação?

Sim. As pessoas jurídicas detentoras de regime especial, concedido com base na legislação anterior, no que se refere às operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos deverão apresentar o seu pedido de renovação observando os

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procedimentos descritos nos arts. 2o e 3o da Instrução

Normativa RFB no 976/2009.

Ressalta-se que o pedido de renovação deverá ser protocolizado até 28.02.2010 e juntado ao proces-so administrativo de concessão de regime especial.

(Instrução Normativa RFB no 976/2009, art. 14, § 1o)

IPI - Solicitação de registro especial - Elementos necessários

2) De acordo com a legislação, quais são os ele-mentos necessários para a solicitação do registro es-pecial pelos fabricantes, distribuidores, importadores, empresas jornalísticas ou editoras e gráficas que reali-zarem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos?

A solicitação do pedido de registro especial deve-rá ser apresentada à unidade da Receita Federal do Brasil (RFB) com os seguintes elementos:

a) dados de identificação, como nome da empre-sa, número de inscrição estadual e endereço; b) cópia do estatuto, contrato social ou inscrição

de empresário, bem como das alterações pos-teriores, devidamente registrados e arquivados no órgão competente de registro de comércio ou no Registro Público de Empresas Mercan-tis, conforme o caso;

c) indicação da atividade desenvolvida no esta-belecimento, conforme previsto na legislação; d) relação dos diretores, gerentes e administra-dores da requerente, com indicação do núme-ro de inscrição no Cadastnúme-ro de Pessoas Físi-cas (CPF) e respectivos endereços;

e) relação dos sócios, pessoas físicas ou jurídi-cas, com indicação do número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, e respecti-vos endereços.

Ressalta-se que, quando se tratar de empresa jorna-lística, editora ou gráfica, deverá, ainda, ser informado se as oficinas de impressão são próprias ou de terceiros.

(Instrução Normativa RFB no 976/2009, art. 3o)

IPI - PER/DCOMP

3) O Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e de Declaração de Compensação (PER/ DCOMP) referente ao IPI poderá ser apresentado com assinatura digital?

Sim. A partir de 1o.02.2010, o PER/DCOMP

refe-rente ao Imposto sobre Produto Industrializado (IPI)

poderá ser apresentado com assinatura digital por meio de certificado digital válido, salvo nas seguintes hipóteses, em que o certificado digital é obrigatório:

a) Declarações de Compensação;

b) Pedidos de Restituição, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e c) Pedidos de Ressarcimento.

(Instrução Normativa RFB no 900/2008, art. 97-A; Instrução Normativa RFB no 981/2009, arts. 2o e 3o)

IPI - Penalidades - Falta de apresentação da DIF-Papel Imune

4) A falta de apresentação da Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) sujeita a pessoa jurídica a alguma penalidade?

Sim. A falta de apresentação da DIF-Papel Imune nos prazos estabelecidos pela legislação sujeita a pessoa jurídica às seguintes penalidades:

a) 5%, não inferior a R$ 100,00 e não superior a R$ 5.000,00, do valor das operações com pa-pel imune omitidas ou apresentadas de forma inexata ou incompleta; e

b) R$ 2.500,00 para micro e pequenas empresas e R$ 5.000,00 para as demais, independen-temente da sanção mencionada na letra “a”, se as informações não forem apresentadas no prazo estabelecido.

Caso a informação seja apresentada fora do pra-zo, mas antes de qualquer procedimento de ofício, a multa de que trata a letra “b” será reduzida à metade.

(Instrução Normativa RFB no 976/2009, art. 12)

ICMS/MA - ProMaranhão - Prazo para crédito presumido

5) Por quanto tempo os beneficiários do Programa de Incentivo às Atividades Industriais e Tecnológicas no Estado do Maranhão (ProMaranhão) terão direito ao crédito presumido de 75% do ICMS?

O incentivo do ProMaranhão referente ao crédito presumido de 75% do valor do ICMS devido pelas saí-das obedecerá ao prazo de:

a) 20 anos, para os segmentos de indústria ou agroindústria inexistentes no Estado na data da publicação da Medida Provisória no 66/2009,

(9)

b) 15 anos, para os segmentos de indústria ou agroindústria existentes no Estado, em decor-rência de implantação;

c) 12,5 anos, para as indústrias ou agroindústrias sediadas no Estado, em decorrência de am-pliação;

d) 10 anos, para as indústrias ou agroindústrias sediadas no Estado, em decorrência de relo-calização para distritos industriais mantidos pelo poder público;

e) 10 anos, para as indústrias ou agroindústrias sediadas no Estado, em decorrência de rea-tivação, que não tenham sido contempladas anteriormente por incentivos no âmbito do ICMS;

f) 20 anos para as indústrias ou agroindústrias sediadas no Estado, em decorrência de im-plantação, ampliação, relocalização ou reati-vação em municípios com Índice de Desen-volvimento Humano (IDH) igual ou inferior ao índice médio do Estado.

(Medida Provisória no 66/2009, art. 2o)

ICMS/MA - Documentos fiscais - Informações do Procon

6) Os estabelecimentos comerciais são obrigados a mencionar o endereço da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/MA) na nota fiscal?

Sim. É obrigatória a inclusão do número do telefo-ne e endereço do Procon/MA nos documentos fiscais emitidos pelos estabelecimentos comerciais do Esta-do Esta-do Maranhão.

(Lei no 9.073/2009, art. 1o)

ICMS/MA - ProMaranhão - Vedação a empresa que possuir débito fiscal

7) As empresas em débito com a fazenda estadual podem participar do Programa de Incentivo às Ativida-des Industriais e Tecnológicas no Estado do Maranhão (ProMaranhão)?

Não. As empresas que estejam em débito com a fazenda pública federal, estadual ou municipal, ou com o sistema de seguridade social, não podem usu-fruir os incentivos do ProMaranhão.

(Medida Provisória no 66/2009, art. 4o)

(10)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

Divulgado o PMPF de gasolina C,

diesel

, GLP, querosene de aviação, AEHC e gás

natural para aplicação a partir de 16.01.2010

Foi divulgado o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural para as Unida-des da Federação indicadas, com aplicação a partir de 16.01.2010.

(Ato Cotepe/PMPF no 1/2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Maranhão prorroga aplicação de diversos protocolos relativos à substituição

tributária firmados com Minas Gerais

O Estado do Maranhão prorrogou para 1o.01.2010 a aplicação dos seguintes protocolos ICMS, que dispõem

sobre a substituição tributária nas operações com diversos produtos realizadas entre contribuintes localizados naquele Estado e no Estado de Minas Gerais:

Protocolo ICMS no 120/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos alimentícios

Protocolo ICMS no 121/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artefatos de uso doméstico

Protocolo ICMS no 122/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bicicletas

Protocolo ICMS no 123/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com brinquedos

Protocolo ICMS no 124/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com colchoaria

Protocolo ICMS no 125/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal

e de toucador

Protocolo ICMS no 126/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e

eletrodo-mésticos

Protocolo ICMS no 127/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com ferramentas

Protocolo ICMS no 128/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com instrumentos musicais

Protocolo ICMS no 129/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos,

eletro-mecânicos e automáticos

Protocolo ICMS no 130/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, bricolagem

ou adorno

Protocolo ICMS no 131/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com material de limpeza

Protocolo ICMS no 132/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais elétricos

Protocolo ICMS no 133/2009 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos de papelaria

A prorrogação alcança somente as operações originadas no Estado de Minas Gerais e destinadas a contri-buintes localizados no Estado do Maranhão.

Os protocolos ICMS prorrogados inicialmente produziriam efeitos desde 1o.11.2009, e a sua aplicação já

havia sido prorrogado para 1o.01.2010, por meio do Despacho SE/Confaz no 448/2009.

(Despacho SE/Confaz no 22/2010)

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(11)

IOB

Atualiza Estadual

ICMS

ICMS pode ser diferido na saída de

produtos agropecuários do produtor do

Maranhão incluído no Pronaf para o

PAA e o PNAE

As saídas de produtos agropecuários não abran-gidos pela isenção do ICMS do produtor beneficiado pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar (Pronaf) com destino à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), às prefeituras conveniadas e às Secretarias de Estado para atendi-mento a programas alimentares - PAA e PNAE - estão amparadas pelo diferimento do pagamento do ICMS.

Esse diferimento, cujo recolhimento fica dispensado, também se aplica nas saídas dos citados produtos das associações, dos sindicatos e das cooperativas. Ele se estende, ainda, às saídas destinadas a consumidor final.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foram instituídos pela Lei federal no 10.696/2003, art.

19, e pela Lei no 11.947/2009, respectivamente.

A aplicação desse diferimento depende da celebra-ção de termo de acordo entre a Secretaria de Estado da Fazenda, as Secretarias de Estado executoras dos pro-gramas, a Conab, e, por adesão, as prefeituras.

A Conab fica responsável pelo pagamento do ICMS incidente sobre os produtos agropecuários não sujeitos às condições estabelecidas na Lei federal no

10.696/2003, e em desacordo com as disposições contidas em cláusulas do citado termo de acordo.

A Conab deve emitir notas fiscais referentes às aquisições dos produtos agropecuários no âmbito dos mencionados programas. Já os produtores familiares inscritos no Pronaf estão dispensados da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS, do pagamento do imposto e do cumprimento das obrigações rela-cionadas às referidas operações, quando elas forem realizadas no âmbito do PAA e do PNAE.

As prefeituras que participarem dos referidos programas deverão se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS, emitir notas fiscais e apre-sentar, mensalmente, a Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF), em atendimento ao dis-posto no RICMS-MA/2003, Anexo 1.3, art. 20-B. A desistência de participação da prefeitura ensejará a baixa de ofício do referido cadastro, e os docu-mentos fiscais em poder desta e não utilizados serão declarados inidôneos.

(Decreto no 26.229/2009)

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