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Ana Tássyla Cardoso Feio Brenda Cecília Teixeira Ribeiro

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA

Ana Tássyla Cardoso Feio

Brenda Cecília Teixeira Ribeiro

O EFEITO ANALGÉSICO DA UTILIZAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) NO 1° PÓS-OPERATÓRIO DO PARTO DO

TIPO CESARIANO.

Belém - Pa 2008

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Ana Tássyla Cardoso Feio Brenda Cecília Teixeira Ribeiro

O EFEITO ANALGÉSICO DA UTILIZAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) NO 1° PÓS-OPERATÓRIO DO PARTO DO

TIPO CESARIANO.

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UNAMA, como requisito para obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia. Orientador: Saul Rassy Carneiro.

Belém - Pa 2008

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Ana Tássyla Cardoso Feio Brenda Cecília Teixeira Ribeiro

O EFEITO ANALGÉSICO DA UTILIZAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) NO 1° PÓS-OPERATÓRIO DO PARTO DO

TIPO CESARIANO. Avaliado por: ____________________________________ Data: ____/____/____. Belém - Pa 2008

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AGRADECIMENTOS

De Ana Tássyla:

A Deus, pelo dom da vida.

Aos meus pais, Alexandrina e Isac feio, por todo amor, apoio, dedicação e por mais um sonho que me ajudaram a realizar.

A minha irmã, Socorro Feio, e ao meus sobrinhos por todo carinho e amizade. Ao meu orientador, Saul Carneiro, que não foi só um professor e sim um amigo que me ajudou em todos os momentos.

A minha amiga, Aline Guimarães, que sempre esteve ao meu lado durante esses quatros anos.

E finalmente a minha parceira e amiga de tcc, Brenda Ribeiro, que me aturou durante a realização desse trabalho, que finalmente acabou!!!

De Brenda:

Primeiramente à Deus por ter me iluminado em tantas vezes que procurei por auxílio, força e paciência por toda essa jornada acadêmica de 4 anos.

Aos meus pais Ireudo e Rosângela, que tornaram minha formação possível, dando apoio psicológico e principalmente financeiro nesta trajetória acadêmica, estando comigo em todos os momentos em que mais necessitei.

Aos meus irmãos por terem me dado apoio na hora da escolha do curso, principalmente minha irmã Liane que me encorajou a dar o primeiro passo dos muitos que encontrara pela frente para trilhar este brilhante caminho.

Ao meu noivo Diego, que mesmo não sendo tão presente influenciou bastante na minha formação, me dando apoio em decisões difíceis, colo quando necessitei e teve pulso firme quando precisei.

À minha companheira deste projeto Ana Tássyla, por ter me acompanhado por toda esta jornada de Trabalho de Conclusão de Curso, por sua atuação direta junto à minha e a de nosso orientador para que este projeto fosse concluído.

Por fim ao meu orientador Saul, que nos ajudou sempre que precisamos com suas habilidades profissionais por mais que pra isso fosse necessário ser incomodado aos domingos e feriados.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Escala Visual Analógica (EVA)...16

FIGURA 2 - Aparelho de eletroestimulação – TENS HTM Portátil...16

FIGURA 3 - Posicionamento dos eletrodos... 17

FIGURA 4 - Box Plot das médias dos momentos antes e após a aplicação dos

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Distribuição da freqüência das idades do grupo de

estudo...17

TABELA 2 - Comparação do nível de dor antes e após a aplicação da

TENS...18

TABELA 3 - Comparação do nível de dor antes e após a

aplicação...18

TABELA 4 - Comparação do nível de dor antes das aplicações da TENS e da

aplicação Placebo...18

TABELA 5 - Comparação do nível de dor depois das aplicações de TENS e

Placebo...19

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RESUMO

FEIO, Ana Tássyla Cardoso; RIBEIRO, Brenda Cecília Teixeira. O Efeito Analgésico da Estimulação Elétrica Nervosa Transcultânea (TENS) no 1° Pós-operatório do parto do tipo cesariano. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Junho de 2008.

OBJETIVO: Avaliar o efeito analgésico do TENS no primeiro pós-operatório de

cesariana.

MÉTODO: Foi utilizada uma amostragem de 20 mulheres, voluntárias, com faixa

etária entre 18 e 30 anos, em período do 1° pós-ope ratório de cesariana, com a presença de dor abdominal e no baixo ventre, subdivididas em dois grupos A e B, contendo em cada um deles 10 mulheres, submetidas, respectivamente, à eletroestimulação e ao tratamento placebo por eletroestimulação. A rotina hospitalar de administração de fármacos não foi alterada e manteve-se similar em ambos os grupos. A corrente utilizada foi a TENS convencional (F= 100Hz e T= 50 s), com pulso bipolar assimétrico, que foi aplicada através de quatro eletrodos de borracha siliconada e carbonada, gel e fita adesiva para a fixação dos mesmos de forma peri-incisional, após cessar o efeito da anestesia, por 30 minutos, com intensidade em um nível sensorial forte. A Escala Visual Analógica (EVA) foi utilizada para a quantificação da intensidade da dor antes e após a eletroestimulação. Para a análise dos dados foi aplicado o teste t de Student, para amostras pareadas, com um nível

de significância de 5%.

RESULTADOS: Foi demonstrada uma diferença estatisticamente significante entre

as intensidades da dor, antes e após a aplicação da TENS, apenas nos indivíduos

participantes do grupo A.

CONCLUSÃO: Levando em consideração as condições experimentais deste estudo,

podemos concluir que a aplicação da TENS pode constituir mais um recurso usado em mulheres submetidas à cesariana.

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ABSTRACT

FEIO, Ana Tássyla Cardoso; RIBEIRO, Brenda Cecília Teixeira. The analgesic effect of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) in first Postoperative of cesarian surgery. Work of Conclusion of Course (TCC) June 2008.

OBJECTIVE: To investigate the effect of transcutaneous electrical nerve stimulation

(TENS) on pain in patients who were in the first postoporative underwent cesarean surgery.

METHOD: A sample of 20 female volunteers aged between 18 and 30 years old was

recruited. All were in the first postoperative period following cesarean surgery, presenting abdominal and lower-womb pain. They were divided into two groups of 10 women (A and B). Group A was treated with electrostimulation and Group B received placebo treatment. The hospital's drug administration routine was not altered and remained similar in the two groups. Conventional TENS current (F= 100Hz and T= 50 s) with an asymmetrical bipolar pulse was applied through four siliconized and carbonized rubber electrodes, using gel and adhesive tape to attach these electrodes around the incision, at a high sensory level for 30 minutes, after interrupting the effect of the anesthesia. A visual analog scale was used for quantifying pain intensity before and after electrostimulation. For the data analysis, Student's t test for paired samples was utilized with a significance level of 5%.

RESULTS: There was a statistically significant difference between the pain

intensities before and after TENS application, for the individuals in group A alone.

CONCLUSION: For the experimental conditions in this study, it can be concluded

that TENS application may constitute an additional resource for use on women who have undergone cesarean surgery.

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 09 2. REFERENCIAL TEÓRICO...10 3. OBJETIVOS...14 4. MATERIAIS E MÉTODO... 14 5. RESULTADOS... 17 6. DISCUSSÃO... 20 7. CONCLUSÃO... 22 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 23 9. ANEXOS ...27 Anexo I...27

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1. INTRODUÇÃO

É inevitável que o procedimento cirúrgico cause lesão tecidual, seja pela manipulação cirúrgica direta visceral, ou através da própria incisão e pelo uso de afastadores cirúrgicos que auxiliam a exposição do campo operatório. A presença da dor após a intervenção causa desconforto ao paciente, impedindo seu relaxamento e prejudicando sua movimentação no leito. (IMLE PC, 2003)

A dor é um fator de forte influência negativa na evolução pós- operatória do paciente submetido a procedimento cirúrgico abdominal, mesmo utilizando medicação analgésica. (IMLE PC, 2003)

Sendo assim, os efeitos analgésicos se dão de diversas maneiras, porém ressaltamos a utilização de uma modalidade da fisioterapia que é a estimulação elétrica transcutânea (TENS).

A utilização de correntes elétricas terapêuticas constitui um dos vários recursos utilizados na fisioterapia. Uma vez moduladas com parâmetros apropriados, estas correntes podem atuar em diferentes condições, tais como: promover analgesia, contrações musculares, melhoria do fluxo circulatório local, drenagem de líquidos, tonificação ou relaxamento muscular, bem como incentivar a regeneração e a cicatrização de diversos tecidos corporais. (STARKEY C., 2001)

A TENS é um recurso fisioterápico não invasivo, de fácil manejo, que não apresenta efeitos colaterais ou interações com medicamentos, sendo utilizada para o alívio da dor pela estimulação de nervos periféricos, utilizando-se de eletrodos a nível de pele (MELZACK R. et al, 1965). A TENS pode se utilizada na rotina pós-operatória hospitalar como coadjuvante da analgesia convencional. (MARIAN et al, 1986 e MAQUEZ JO, 2004).

Levando em consideração as vantagens inerentes da analgesia que pode ser produzida pela TENS, baseada na fisiologia da dor a partir da teoria do controle de comportas medulares e liberação de opióides endógenos, este estudo tem como objetivo verificar o efeito da aplicação da TENS no quadro álgico de pacientes no pós-operatório de cesariana. (MELO DE PAULA, 2006)

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Andrade, Traina e Avritsher (2005) afirmam que a operação cesariana é classicamente descrita como ato cirúrgico que visa a extração fetal por meio da incisão abdominal e parede do útero, e descrevem o ato cirúrgico da cesariana passo à passo: Incisão transversa da parede abdominal com bisturi frio; Secção da aponeurose; Abertura do plano muscular na rafe mediana; Celiotomia (duplo pinçamento do peritônio parietal); Abertura transversa do peritônio visceral; incisão cautelosa no miométrio com bisturi frio; Apresentação fetal; Clampeamento do cordão; Fechamento do peritônio visceral; Aproximação das bordas internas do reto abdominal; Sutura da aponeurose; Fechamento da pele.

Segundo Maquez (2004) a dor pós-operatória é causada basicamente pela lesão do tecido e o subseqüente processo inflamatório. Aliada a essa causa inicial, existe a hiperalgesia primária pós-operatória, que seria basicamente a extensão do processo doloroso local para regiões adjacentes à lesão, em função da intensa liberação de mediadores algogênicos, responsáveis por potencializar o processo doloroso original.

Van der Spank et al (2000) relata que o trauma tecidual causado por procedimentos cirúrgicos, e a reação inflamatória decorrente deste processo, podem resultar em condições dolorosas no período pós-operatório. Sabe-se que este tipo de dor não tratada pode acarretar diversos prejuízos ao paciente.

A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP – International Association for the Study of pain) publicou a seguinte definição da dor, que reflete o que se aprendeu sobre dor nos últimos quatro séculos e principalmente no último meio século: “Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada com um dano real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo aprende a utilizar este termo através de suas experiências”. Este conceito não admite uma relação direta entre lesão tecidual e dor e enfatiza o aspecto de subjetividade na interpretação do fenômeno doloroso (MELLO FILHO, 1992 & ANDRADE FILHO et al., 2001).

A dor também pode ser classificada em termos temporais como crônica e aguda. A crônica é a perpetuação da dor aguda que, por sua vez, se inicia subitamente, tendo término previsível, acompanhada de reações fisiológicas de

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alerta, como a midríase, a sudorese aumentada e o aumento das freqüências: cardíaca e respiratória. (SOAFER B., 1994)

Sabe-se que a movimentação e a deambulação precoces são essenciais para a recuperação efetiva e rápida no pós-operatório. A deambulação evita complicações pulmonares, decorrentes dos efeitos deletérios da restrição ao leito. (MARIAN LI e CASTRO CES, 1986)

O grande desafio do combate à dor inicia-se na sua mensuração, já que a dor é, antes de tudo, subjetiva, variando individualmente. A avaliação dor/sofrimento é sempre necessária, principalmente para a escolha da forma mais adequada para o controle álgico em cada caso. (OLIVEIRA JR e J.O, 1994)

Existem alguns métodos eficientes para se avaliar a dor. Normalmente eles são inferenciais e baseados no auto-relato. Os mais comuns são as escalas numéricas, escala de categorias de palavras e Escala Análoga Visual (EVA), podendo ser aplicadas por escrito ou verbalmente (CHAPMAN & SYRJALA, 1990; PIMENTA, 1999). A Escala Análoga Visual é usualmente descrita como uma linha reta de 10cm de comprimento, marcada em cada extremidade com palavras como “sem dor” e “pior dor imaginável”; ou com números, tais como “0 e 10”. Algumas EVA também apresentam números ou palavras intermediárias e são chamadas de escalas de categorias gráficas. Essas escalas são úteis em pacientes com baixa escolaridade, pois são fáceis de aplicar e de serem entendidas, além de serem métodos válidos, confiáveis e sensíveis. Após experimentos comparando as escalas numéricas, gráficas, descritivas e a EVA, observou-se uma maior sensibilidade com relação à EVA (HUSKISSON, 1974; CAMPBELL & LEWIS, 1990; JACOB, 1998).

Como o tratamento convencional os profissionais da saúde utilizam opióides endógenos, porém sabe-se que estes possuem alguns efeitos colaterais incluindo náusea, vômito, insuficiência respiratória, e sedação, neste caso se torna possível a utilização de métodos alternativos de analgesia tais como a estimulação elétrica nervosa transcutânea (MUKERREM et al, 2005)

A TENS tem provado ser útil no tratamento de vários tipos de dor crônica e aguda, ele pareceu oferecer muitas vantagens na obstetrícia. Como a maioria de benefícios importantes da TENS durante o trabalho de parto, poderia se mencionar os fatos de que não é invasivo, é seguro, de fácil aplicação, ele não tem nenhum efeito contrário. (VAN DER SPANK JT et al, 2000).

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Durante a aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta da pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. O modo convencional de administrar TENS é usar as características elétricas que ativam seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar fibras nociceptivas de menor diâmetro. As evidencias sugerem que isso produzirá alivio de dor de um modo similar ao “esfregar o local da dor”. Na prática, a TENS convencional é emitida para gerar uma parestesia forte porém confortável dentro do local da dor (SHEILA KITCHEN, 2003).

A teoria do controle da comporta foi a mais importante contribuição da ciência, biológica e médica, para o entendimento dos mecanismos do sistema nervoso central. Essa teoria obrigou a ciência médica e biológica a aceitar o cérebro como um sistema ativo que filtra, seleciona e modula a entrada. O corno dorsal não é apenas a estação de transmissão passiva, mas local onde ocorrem atividades dinâmicas como inibição, excitação e modulação. Essa teoria realçou o papel do sistema nervoso central como componente essencial no processo da dor (Melzack et al., 2001).

Outras teorias falam a favor do uso da TENS. A teoria da comporta do controle da dor é a mais usada para explicar a inibição da dor. De acordo com essa teoria a estimulação pela TENS, das fibras aferentes de grande diâmetro, inibe a resposta de fibras nociceptivas no corno dorsal (Melzack & Wall, 1965). Acredita-se que, a teoria da comporta do controle da dor envolve a inibição segmentar, usando os neurônios localizados na substância gelatinosa do corno dorsal do cordão espinhal. No entanto, a teoria original não sugere que vias inibidoras descendentes possam existir e que esses neurônios espinhais estejam sobre influência descendente. Neurotransmissores específicos ou seus receptores não foram ainda relacionados porque a farmacologia do sistema nervoso ainda é pouco

compreendida.

A TENS é responsável pela estimulação das fibras nervosas que transmitem sinais ao encéfalo, interpretados pelo tálamo como dor. Os impulsos transmitidos de forma transcutânea estimulam as fibras A, mielinizadas, transmissoras de informações ascendentes proprioceptivas. Essas fibras são sensíveis às ondas bifásicas e monofásicas interrompidas, como as da TENS. A base do efeito da TENS se dá conforme a "Teoria das Comportas", postulada por Melzack e Wall (1965), que se tornou base para o entendimento do controle elétrico da dor (TRIBIOLI, 2003).

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A transmissão de estímulos aferentes no sistema nervoso periférico ocorre tanto por fibras do tipo A, quanto do tipo C, que estão presentes em nervos que penetram na medula espinhal pelo corno posterior, passando pela substância 13 gelatinosa, e dirigindo-se para as células de transmissão (células T). A substância gelatinosa funcionaria como sistema de controle de comporta que modularia os padrões aferentes antes que eles pudessem ativar as células T, o que permitiria a passagem apenas de uma transmissão, A ou C (TRIBIOLI, 2003).

Os efeitos da comporta para os estímulos evocados seriam determinados pelo número total de fibras nervosas ativas, pela freqüência dos impulsos nervosos, e pelo balanço da atividade entre as fibras grossas e as fibras finas. Embora o número total de impulsos aferentes fosse um relevante parâmetro de estímulo, os impulsos teriam também diferentes efeitos, dependendo das funções especializadas das fibras que os conduziriam (TRIBIOLI, 2003).

Benedetti et al (1997) foram os primeiros a relatar o sucesso da TENS (frenquencia, Pulso) para a dor aguda resultante de cirurgia usando eletrodos estéreis colocados de cada lado da incisão. Potencialmente, a TENS poderia aliviar a dor e reduzir o consumo concorrente de opiódes e eventos adversos associados tais como depressão respiratória. Os ensaios clínicos têm mostrados que a TENS reduz a dor e a ingestão adicional de analgésicos e melhora a função respiratória.

A TENS pode ser utilizada como recurso coadjuvante na situação específica do trabalho de parto, com o intuito de facilitar o processo de analgesia durante e no pós-parto e minimizar o desconforto e as complicações para as pacientes. (POLDEN M. et al., 1997)

Augustnsson et al., (1966) foram os pioneiros no uso da TENS em obstetrícia, em seus estudos relataram alívio da dor com a utilização desse método.

A popularidade da TENS para dor obstétrica é devido em parte aos relatos publicados da satisfação da pacientes e ensaios demonstrando o sucesso da TENS. (GRIM L. et al., 1985)

Ferreira e Payno (2002) relataram que este recurso terapêutico se constitui num método simples, prático, de baixo custo e de resolução rápida, sem, no entanto, promover efeitos colaterais para os pacientes, podendo favorecer ainda a redução e ou até mesmo a eliminação da administração de fármacos no pós-parto.

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3. OBJETIVOS

Geral: Avaliar o efeito analgésico do TENS no primeiro pós-operatório de cesariana.

Específicos:

- Mensurar a dor da paciente com a Escala Visual Analógica (EVA) antes e após a TENS.

- Aplicar o TENS (F= 100 hz e T= 50µs) em pacientes primeiro no pós-operatório de cesariana.

4. MATERIAIS E MÉTODO

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará sob parecer n° 341/08 (Anexo III). Foram incluídos nesta pesquisa 20 pacientes, do sexo feminino, submetidos a intervenção cirúrgicas de parto tipo cesariana com dor, onde estas, após serem esclarecidas em relação aos procedimentos experimentais da pesquisa, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo I).

O estudo foi do tipo intervenção, realizado no período de 07 abril a 02 maio de 2008, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, situado no município de Belém do Pará, o qual foi utilizado um total de 20 voluntárias, com faixa etária entre 18 a 30 anos, em período imediato de pós-operatório, cujo parto, tipo cesariana, serão realizadas na Fundação Santa Casa de Misericórdia, situada na cidade de Belém-PA.

Como critérios de inclusão utilizam as seguintes regras: • A paciente deveria possuir idade entre 18 e 30 anos;

• Encontrar-se na ° pós-operatório de cirurgia de pa rto tipo cesariana; • Ter sido primeiro parto com este tipo de intervenção cirúrgica; • Apresentando dor;

A paciente foi quantificada através da Escala Visual Analógica (EVA) (Fig. 1), que corresponde a uma escala numérica verbal graduada de 0 a 10, onde zero significa ausência de dor e 10 corresponde a dor muito intensa.

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• Pacientes com idade inferior a 18 anos e superior a 30 anos; • Em pacientes portadoras de marcapasso;

• Ter sido submetida mais de uma vez ao parto cesariano;

• Encontra-se no pós-operatório imediato correspondente as 8 horas iniciais, pois estariam sob efeito de sedação;

A amostragem foi randomizada, em dois grupos A e B. O grupo A constou de 10 pessoas, que foram submetidos à eletroestimulação nervosa transcutânea, e o grupo B foi composto por 10 pessoas que foram submetidos apenas a um tratamento placebo com o aparelho ligado, porém sem intensidade.

Antes da eletroestimulação dos indivíduos do grupo A, os mesmos quantificaram a intensidade de sua dor de acordo com a EVA, permaneceram posicionadas no leito hospitalar, com exposição da área abdominal o que facilitou o posicionamento dos eletrodos, e foi efetuada a aplicação da TENS.

A rotina hospitalar de administração de fármacos não foi alterada e manteve-se similar em ambos os grupos, são administrados nas paciente anti-inflamatórios não hormonais, no 1° p.o. A corrente utilizada foi a TENS convencional (F= 100Hz e T= 50 s) e durante a realização da eletroestimulação foram utilizados quatro eletrodos de borracha condutora de formato retangular 15cm2 (5 x 3cm), gel condutor a base de água e fita adesiva antialérgica para fixá-las e um eletroestimulador da marca Critical Méd, modelo HTM Tens Portátil (Fig. 2) com certificado de garantia, novo e devidamente calibrado pelo fabricante. Os eletrodos foram posicionados de forma peri-incisional, técnica bipolar na região de baixo ventre (Fig. 3).

Na análise estatística foi aplicado o teste t de student para amostras pareadas, e o nível de significância foi de 5%.

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FIGURA 1: Escala Visual Analógica (EVA), utilizada para mensurar a dor antes e após aplicação.

Fonte: www.saudeemmovimento.com.br

FIGURA 2: Aparelho de eletroestimulação da marca Critical Méd, modelo HTM Tens Portátil, gel aquoso, fita adesiva antialérgica e eletrodos de borracha condutora de 15cm2 (5 x 3 cm).

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FIGURA 3: Posicionamento dos eletrodos – Forma peri-incisional, a corrente utilizada foi a TENS convencional (F= 100Hz e T= 50 s). Fonte: Pesquisa de campo, 2008.

5. RESULTADOS

Foram avaliados neste estudo 20 pacientes no pós-operatório de cesariana, com idade entre 18 e 30 anos, com média 22,8 – 21,8, o que significar= que o fator idade não influenciou na pesquisa.

Tabela 1: Distribuição da freqüência das idades do grupo de estudo.

TENS PLACEBO Tamanho da amostra 10 10 Média Aritmética 22,8 21,8 Variância 11,28 11,95 Variância total = 11,62 P (unilateral) = 0,2601

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Nesta tabela observamos o nível da dor manifestado pelas pacientes antes e depois da aplicação, e obtemos um resultado eficaz, já que foram comparados antes e depois.

Tabela 2: Comparação do nível de dor antes e após a aplicação da TENS.

P (unilateral) = <0,0001

Fonte: Pesquisa de Campo, 2008.

Já neste caso comparamos os níveis de dor antes e depois da aplicação placebo, e observa-se a diferença de dor não significativa da aplicação.

Tabela 3: Comparação do nível de dor antes e após a aplicação Placebo.

P (unilateral) = 0,0967

Fonte: Pesquisa de Campo, 2008.

Nesta tabela podemos observar que os níveis de dor não tiveram diferença nos dois tipos de aplicação, as pacientes possuíam níveis de dor equivalentes.

Tabela 4: Comparação do nível de dor antes das aplicações da TENS e da

aplicação Placebo.

P (unilateral) = 0,3582

Fonte: Pesquisa de Campo, 2008.

TENS antes TENS depois

Tamanho da amostra 10 10

Média Aritmética 6,1 1,9

Desvio Padrão 0,99 0,73

Erro Padrão 0,31 0,23

Placebo antes Placebo depois

Tamanho da amostra 10 10

Média Aritmética 5,9 5,6

Desvio Padrão 1,37 1,64

Erro Padrão 0,43 0,52

TENS antes Placebo antes

Tamanho da amostra 10 10

Média Aritmética 6,1 5,6

Desvio Padrão 0,99 1,64

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Foram comparados os níveis de dor depois das duas aplicações para que fosse comprovada a eficácia da aplicação, e encontramos resultados significativos para TENS e não significativo para Placebo.

Tabela 5: Comparação do nível de dor depois das aplicações de TENS e Placebo.

P (unilateral) = <0,0001

Fonte: Pesquisa de Campo, 2008.

Figura 4: Box Plot das médias dos momentos antes e após a aplicação dos grupos tratados com TENS e Placebo.

Fonte: Pesquisa de Campo, 2008

TENS depois Placebo depois

Tamanho da amostra 10 10

Média Aritmética 1,9 5,9

Desvio Padrão 0,73 1,37

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6. DISCUSSÃO

A dor pós-operatória é uma questão que envolve e preocupa a equipe multiprofissional, no sentido de escolher a melhor forma de diminuí-la, sobretudo pelo fato de que sua presença pode mascarar complicações cirúrgicas pós-operatórias e dificultar a realização da fisioterapia. A dor incisional pós-operatória em repouso e durante a movimentação é uma das formas de manifestação dos processos de lesão celular e de inflamação decorrentes do ato cirúrgico e que, muitas vezes, é difícil de ser controlada por meio da analgesia convencional com opióides. (RIDLEY, 2002)

A TENS é um recurso fisioterápico que pode ser usado como coadjuvante da analgesia convencional (MARIN L.I, RAKEL B. 2003), sendo não invasiva e virtualmente sem efeitos colaterais importantes. A utilização dessa forma de analgesia foi eleita no presente estudo para promover o alívio da dor pós-operatória.

Como foi possível ser comprovado nos resultados fornecidos pelo estudo, podemos observar que na tabela 1, a média de idade entre as 20 pacientes da amostra foi semelhante, não havendo, dessa forma, interferência do fator idade no referido estudo.

É de suma importância ressaltar que antes das aplicações, seja do grupo experimental ou do grupo placebo, as pacientes possuíam um nível de dor equivalente, como podemos observar na tabela 4, o que significa que o fator dor não teve diferença estatisticamente significativa a ser considerado um viés para a presente pesquisa.

Muito embora alguns autoresnão tenham verificado efetividade da TENS na promoção de analgesia (Melo de Paula et al. 2006) em condições álgicas diversas, incluindo àquela presente no pós-operatório de cesariana, os nossos resultados corroboram com os de Rakel et al. (2003), Hollinger et al. (1986), Smith et al. (1996), Lantsev et al. (1990), Navarro et al. (2000), Bjordal et al.,(2003) os quais verificaram a efetividade da TENS. No presente estudo podemos ter mais uma confirmação dessa efetividade nas tabelas 2 e 3 dos resultados , pois os níveis de dor manifestados pelas pacientes antes e depois das aplicações são significamente relevantes, já que o valor de “p” na aplicação da TENS foi menor que 0,0001, e da aplicação placebo foi maior que 0,0001.

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Smith et al. (1996) analisaram 18 mulheres no pós-parto de cesariana, divididas em dois grupos, submetidas à aplicação real e placebo da TENS. Os resultados demonstraram uma redução significativa da dor superficial e ao redor da sutura cirúrgica apenas no grupo experimental, o que leva a mais uma confirmação de nosso estudo observado na tabela 5, já que os dados estatísticos fornecidos são de valor significativo ao se tratar do nível de dor foi reduzido e no grupo placebo não houve diferença estatisticamente significativa.

Lantsev e Smirnov (1990)analisaram 210 mulheres no pós-parto imediato de cesariana, nas quais se aplicou a TENS convencional em 160 mulheres e as outras 50, utilizaram apenas medicação analgésica endovenosa. Foi verificado efeito analgésico significativo em ambos os grupos, com uma proporção de 77,5% de resultados bons e excelentes de analgesia nas pacientes do grupo submetido a TENS. Mesmo com a utilização de opióides endógenos neste estudo, podemos confirmar juntamente com nossos resultados observados nas tabelas 2 e 3, a eficácia da TENS.

Assim como Ali et al. (1981), também demonstraram a eficácia da TENS no alívio da dor pós-operatória, tais estudos ratificam o resultado encontrado na presente pesquisa onde quando analisado os escores de dor antes e após a TENS no grupo estudado, obteve-se uma diferença altamente significativa (p=0,0001), logo se rejeita a hipótese de nulidade e se aceita a hipótese alternativas onde os escores de dor são menores após a eletroestimulação, que pode ser observado na tabela 2.

Bjordal et al (2003), recentemente, publicaram metanálise dos trabalhos que utilizaram a TENS como recurso analgésico no pós-operatório, compreendendo o período entre 1966 e 2001. Os resultados demonstraram que a TENS reduziu o consumo de medicação analgésica durante os três primeiros dias de PO, diminuindo os efeitos colaterais da medicação opióide administrada, além de promover redução com diferença estatística significativa dos escores de dor no Grupo Estudo, comparados com o Grupo Contraste-Placebo, fato que também foi demonstrado no presente trabalho nas tabelas 2 e 3.

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7. CONCLUSÃO

A dor aguda é um mecanismo de defesa, porém não deixa de ser um estado desagradável por ser causa subseqüente de uma lesão corporal. Por isso é importante estabelecer relações interdisciplinares entre a medicina adjuvante e alternativa nas terapias analgésicas. Neste caso, a TENS provou ser uma importante arma da terapia alternativa para a melhora do quadro álgico.

No presente estudo, pode ser constatado que a TENS auxilia na redução do quadro doloroso do 1° P.O. de cesariana, apresentan do como benefício, a melhora das limitações das atividades diárias causadas pela dor, e conseqüentemente a recuperação precoce.

Levando em consideração as condições experimentais deste estudo, podemos concluir que a utilização da TENS pode constituir mais um recurso analgésico, bastante viável, pela simplicidade, praticidade e viabilidade econômica, para o controle da dor em mulheres submetidas à cesariana.

(24)

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(28)

ANEXO I

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Título: O efeito analgésico da utilização da Estimulação Elétrica Nervosa

Transcultânea (TENS) no 1° pós-operatório do parto do tipo cesariano.

Você está sendo convidada a colaborar com a realização do projeto de pesquisa acima citado que será de muita importância para nós, acadêmicos do 4º ano do curso de Fisioterapia da Universidade da Amazônia (UNAMA). Gostaríamos da sua colaboração para nos ajudar à produção desse estudo científico. Nessa pesquisa será realizada a aplicação de uma estimulação elétrica nervosa transcultânea, através de um aparelho portátil e de fácil manuseio que contém quatro eletrodos (placas pequenas de borracha) que serão fixados ao redor da ferida operatória, e terá como finalidade a diminuição da dor. Esta aplicação levará a uma sensação de formigamento na área ao redor da ferida, esta sensação é denominada parestesia, que durará 30 minutos. A avaliação do nível da dor será feita a partir de uma Escala Visual Analógica (EVA) antes e depois da aplicação, a qual você dirá um número de 0 à 10 de acordo com a intensidade da dor, para análise da eficácia do recurso.

Em qualquer momento do estudo, você e/ou seus responsáveis terão acesso aos profissionais responsáveis pela pesquisa, para esclarecimento de dúvidas. As pesquisadoras são: Ana Tássyla Cardoso Feio e Brenda Cecília Teixeira Ribeiro, que podem ser encontradas pelos telefones 8177-4705 e 8153-1068, respectivamente, e o professor Saul Rassy Carneiro, orientador desta pesquisa pelo telefone 8124-2337.

GARANTIAS

É garantido a você, a liberdade de deixar de participar do estudo em qualquer fase da pesquisa, sem qualquer prejuízo ao seu tratamento.

As informações obtidas serão analisadas em conjunto com as de outros pacientes, não sendo divulgada qualquer informação que possa levar a sua identificação.

(29)

Você tem direito a se manter informado a respeito dos resultados parciais e ao término da pesquisa.

Não há despesas pessoais para sua participação em qualquer fase do estudo, incluindo exames e consultas. Sendo que o trabalho será realizado com recursos próprios das autoras, não tendo financiamento ou co-participação de nenhuma instituição de pesquisa. Também não haverá nenhum pagamento por sua participação.

As pesquisadoras utilizarão os dados e o material coletado somente para esta pesquisa.

RISCOS

A pesquisa a ser realizada poderá ocasionar riscos durante a realização do trabalho, tais com: irritações ou erupções cutâneas alérgicas ao redor ou debaixo da colocação dos eletrodos. Visando a minimização desses riscos, será utilizado gel condutor a base de água, eletrodos (placas pequenas de borracha) serão devidamente higienizados antes e após a aplicação e questionamentos quanto à possibilidade de alergia ao material a ser utilizado.

Risco de não ocorrer resposta satisfatória quanto à redução da dor devido à diferença de resposta do organismo entre os indivíduos. Para evitar estes riscos, os pacientes receberão todas as orientações antes de iniciar o tratamento. Vale ressaltar que os pacientes serão assistidos durante a aplicação da TENS, e as pesquisadoras estarão disponíveis a qualquer momento para esclarecimentos de dúvidas.

BENEFÍCIOS

Os principais benefícios gerados pela investigação seriam a possibilidades de gerar conhecimentos específicos para os autores e para o meio científico, assim como possível melhora da dor da paciente, isto é:

Aplicar conceitos consagrados na literatura na pratica terapêutica aplicada na Santa Casa no processo de analgesia do pós-operatório.

Para as autoras, por contribuir para o conhecimento técnico sobre a ação da TENS no pós-operatório de parto do tipo cesariano.

(30)

DECLARAÇÃO

Eu, , portador da cédula de identidade RG e inscrito no CPF/MF , nascido (a) em _____ / _____ /_______ , abaixo

assinado (a), concordo de livre e espontânea vontade em aceitar a participação como voluntária da pesquisa “O efeito analgésico da utilização da Estimulação Elétrica Nervosa Transcultânea (TENS) no 1° pós-ope ratório do parto do tipo cesariano”. Declaro que obtive todas as informações necessárias, bem como todos os eventuais esclarecimentos quanto às dúvidas por mim apresentadas.

_____________________________________

Voluntária da Pesquisa

Declaro que obtivemos de forma apropriada e voluntária o consentimento livre e esclarecido desta paciente ou representante legal para participação no presente estudo.

____________________________________ Ana Tássyla Cardoso Feio ___________________________________ Brenda Cecília Teixeira Ribeiro ____________________________________ Saul Rassy Carneiro Orientador Responsável da Pesquisa.

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