• Nenhum resultado encontrado

FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO EM NÚMERO DE UNIDADES. Embalagens de 10, 30 e 60 comprimidos doseados a 20 mg de maleato de enalapril.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO EM NÚMERO DE UNIDADES. Embalagens de 10, 30 e 60 comprimidos doseados a 20 mg de maleato de enalapril."

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

FOLHETO INFORMATIVO DIASISTOL, 20 mg, Comprimidos Maleato de Enalapril 10 comprimidos doseados a 20 mg 30 comprimidos doseados a 20 mg 60 comprimidos doseados a 20 mg COMPOSIÇÃO

Substância activa: 20,0 mg de maleato de enalapril.

Lista completa de excipientes: lactose mono-hidratada, bicarbonato de sódio, amido de milho, estearato de magnésio e eritrosina (E127).

FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO EM NÚMERO DE UNIDADES Embalagens de 10, 30 e 60 comprimidos doseados a 20 mg de maleato de enalapril.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA: Anti-hipertensor.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pentafarma - Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.

Rua da Tapada Grande, nº2 - Abrunheira 2710-089 Sintra

FABRICANTE

West Pharma - Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A. Rua João de Deus, nº 11

2700-486 Amadora

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS - Tratamento da Hipertensão

- Tratamento da Insuficiência Cardíaca Sintomática

- Prevenção da Insuficiência Cardíaca Sintomática em doentes com Disfunção Assintomática do Ventrículo Esquerdo (fracção de ejecção <35%)

(2)

CONTRA-INDICAÇÕES

- Hipersensibilidade ao enalapril, a qualquer dos excipientes ou a qualquer outro IECA. - História de angioedema associado a tratamento prévio com IECA

- Angioedema hereditário ou idiopático

- Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar DIASISTOL no início da gravidez – Ver secção Efeitos em Grávidas e Lactentes)

EFEITOS INDESEJÁVEIS

Como todos os medicamentos, DIASISTOL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis registados para o enalapril incluem: Doenças do sangue e do sistema linfático

Pouco frequentes: anemia (incluindo aplásica e hemolítica).

Raras: neutropenia, diminuição da hemoglobina, diminuição do hematócrito, trombocitopenia, agranulocitose, depressão medular, pancitopenia, linfodenopatia, doenças auto-imunes.

Doenças do Metabolismo e nutrição Pouco frequentes: hipoglicemia.

Doenças do sistema nervoso e do foro psiquiátrico Frequentes: cefaleias, depressão.

Pouco frequentes: confusão, sonolência, insónia, nervosismo, parestesia, vertigens. Raras: sonhos anómalos, desordens do sono.

Afecções oculares

Muito frequentes: visão turva. Cardiopatias e vasculopatias Muito frequentes: tonturas.

Frequentes: hipotensão (incluindo hipotensão ortostática), síncope, enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmente secundário a hipotensão excessiva em doentes de alto risco, dor precordial, alteração do ritmo, angina de peito, taquicardia. Pouco frequentes: Hipotensão ortostática, palpitações.

Raras: doença de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Muito frequentes: tosse.

(3)

Pouco frequentes: rinorreia, adinofagia e rouquidão, broncospasmo/asma. Raras: infiltrados pulmonares, rinite, alveolite alérgica/pneumonia eosinofílica. Doenças gastrointestinais

Muito frequentes: náuseas.

Frequentes: diarreia, dor abdominal, alterações do paladar.

Pouco frequentes: íleos, pancreatite, vómitos, dispepsia, obstipação, anorexia, irritação gástrica, xerostomia, úlcera péptica.

Raras: estomatite/úlceras aftosas, glossite. Afecções hepatobiliares

Raras: insuficiência hepática, hepatite – hepatocelular ou colestática -, hepatite incluindo necrose, colestase (incluindo icterícia).

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Frequentes: Exantema, hipersensibilidade/edema angioneurótico – foi registado edema angioneuróticos da face, extremidades, lábio, língua, glote e/ou laringe.

Pouco frequentes: diaforese, prurido, urticária, alopecia.

Raras: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite exfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, pênfigo, eritrodermatite.

Foi descrita uma sintomatologia complexa que pode incluir alguns ou a totalidade dos seguintes sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, ANA positivo, elevação da VS, eosinofilia e leucocitose. Pode ocorrer exantema,

fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas. Doenças renais e urinárias

Pouco frequentes: disfunção renal, insuficiência renal, proteinúria. Raras: oligúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama Pouco frequentes: impotência.

Raras: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração Muito frequentes: astenia.

Frequentes: fadiga.

Pouco frequentes: cãibras musculares, rubor, acufenos, mal-estar, febre Exames complementares de diagnóstico

Frequentes: hipercaliemia, aumento da creatinina sérica. Pouco frequentes: aumento da uremia, hiponatremia.

Raras: aumento das enzimas hepáticas, aumento da bilirrubina sérica. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos

(4)

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS

Diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio

Os IECA's atenuam a perda de potássio induzida por diuréticos. Diuréticos poupadores de potássio (por exemplo espironolactona, triamterene ou amiloride), suplementos de potássio, ou substitutos do sal contendo potássio podem levar a aumentos significativos no potássio sérico. Se for indicada a sua utilização concomitante devido a hipocaliemia demonstrada, devem ser utilizados com precaução e com monitorização frequentemente do potássio sérico.

Diuréticos (tiazídicos ou diuréticos da ansa)

Tratamento prévio com doses elevadas de diuréticos pode causar depleção de volume e risco de hipotensão quando se inicia a terapêutica com enalapril. Os efeitos

hipotensores podem ser reduzidos pela suspensão do diurético, pelo aumento do volume ou ingestão de sal ou pelo início de uma terapêutica com uma dose baixa de enalapril. Outros fármacos anti-hipertensores

A utilização concomitante destes fármacos pode aumentar os efeitos hipotensores do enalapril. A utilização concomitante da nitroglicerina e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, pode provocar uma redução adicional da pressão arterial. Lítio

Foram registados aumentos reversíveis nas concentrações séricas de lítio e toxicidade durante a administração concomitante de lítio e IECA's. A utilização simultânea de diuréticos tiazídicos com IECA's pode levar a aumento adicional dos valores de lítio e potenciar o risco de toxicidade do lítio. Não é recomendada a utilização de enalapril com lítio, mas se a sua associação for considerada necessária, deve realizar-se uma monitorização cuidadosa dos valores séricos de lítio.

Antidepressivos tricíclicos/Antipsicóticos/Anestésicos/Narcóticos

A utilização concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com os IECA's pode provocar uma redução adicional da pressão arterial.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINE's)

A administração crónica de AINE's pode reduzir o efeito anti-hipertensor de um IECA. Os AINE's e os IECA's exercem um efeito aditivo no aumento do potássio sérico e podem provocar uma deterioração da função renal. Estes efeitos são, normalmente reversíveis. Pode ocorrer raramente insuficiência renal aguda, especialmente em doentes com a função renal deteriorada tais como os doentes idosos ou desidratados. Simpaticomiméticos

(5)

Antidiabéticos

Estudos epidemiológicos sugerem que a administração concomitante de IECA's e medicamentos antidiabéticos (insulina, fármacos antidiabéticos orais) pode potenciar o efeito de diminuição da glicemia com risco de hipoglicemia. É mais provável que este efeito ocorra durante as primeiras semanas de tratamento combinado e em doentes com insuficiência renal.

Álcool

O álcool potencia o efeito hipotensor dos IECA's. Ácido acetilsalicílico, trombolíticos e bloqueadores beta

O enalapril pode ser administrado de forma segura concomitantemente com ácido acetilsalicílico (em doses cardiológicas), trombolíticos e bloqueadores beta.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO Hipotensão Sintomática

Só raramente é observada hipotensão sintomática em doentes com hipertensão não complicada. Em doentes hipertensos a tomar enalapril, é mais provável a ocorrência de hipotensão sintomática em doentes hipovolémicos, por exemplo em resultado de tratamento com diuréticos, restrição dietética de sal, diálise, diarreia ou vómitos. Em doentes com insuficiência cardíaca, associada ou não a insuficiência renal, foi

observada hipotensão sintomática. Esta é mais susceptível de ocorrer em doentes com graus mais graves de insuficiência cardíaca, conforme observado pelo uso de doses elevadas de diuréticos da ansa, ou que apresentem hiponatremia ou insuficiência renal. Nestes doentes, o tratamento deverá ser iniciado sob vigilância médica e os doentes cuidadosamente seguidos sempre que a posologia de DIASISTOL e/ou do diurético seja ajustada. Devem ter-se iguais precauções em doentes com isquemia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais uma descida excessiva da pressão arterial poderia resultar num enfarte do miocárdio ou num acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em decúbito e, se necessário, deve ser administrada uma perfusão intravenosa de soro fisiológico. Uma resposta

hipotensiva transitória não constitui contra-indicação para administração de novas doses, que podem ser dadas geralmente sem problemas uma vez obtida a subida da pressão arterial com a expansão de volume.

Em doentes com insuficiência cardíaca que tenham pressão arterial normal ou baixa, pode ocorrer uma descida adicional da pressão arterial, com DIASISTOL. Este efeito é esperado e não constitui razão para suspender o tratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática pode ser necessária uma redução da dose e/ou a suspensão do diurético e/ou de DIASISTOL.

(6)

Estenose da Válvula Aórtica ou Mitral/Cardiomiopatia Hipertrófica

Tal como todos os vasodilatadores, os IECA's devem ser administrados com precaução em doentes com obstrução da válvula ventricular esquerda e do volume de ejecção e evitados em casos de choque cardiogénico e obstrução hemodinamicamente

significativa. Insuficiência Renal

Em casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min) a posologia inicial de enalapril deverá ser ajustada de acordo com a depuração de creatinina do doente e em seguida em função da resposta do doente ao tratamento. A monitorização de rotina do potássio e da creatinina faz parte da prática clínica normal para estes doentes.

Foi registada insuficiência renal em associação com o enalapril, principalmente em doentes com insuficiência cardíaca grave ou doença renal subjacente, incluindo estenose arterial renal. A insuficiência renal quando associada ao tratamento com enalapril é normalmente reversível, se for identificada rapidamente e tratada apropriadamente.

Alguns doentes hipertensos, sem doença renal pré-existente aparente, apresentaram aumentos de creatinina e uremia quando o enalapril foi administrado simultaneamente com o diurético. Pode ser necessária uma diminuição posológica do enalapril e/ou suspensão do diurético. Esta situação pode indicar a possibilidade de estenose arterial renal subjacente.

Hipertensão Renovascular

Existe um risco aumentado de hipotensão e insuficiência renal em doentes com estenose arterial renal bilateral ou estenose da artéria de um único rim funcional tratados com IECA's. Pode ocorrer perda da função renal com apenas ligeiras alterações da creatinina sérica. Nestes doentes, a terapêutica deve ser iniciada sob supervisão médica rigorosa, com doses baixas, titulação cuidadosa e monitorização da função renal.

Transplante Renal

Não existe experiência relativa à administração de enalapril em doentes com transplante renal recente. Não é, por isso, recomendado o tratamento com DIASISTOL.

Insuficiência Hepática

Os IECA's têm sido raramente associados com uma síndrome que se inicia com icterícia colestática e prossegue para necrose hepática fulminante e (por vezes) morte.

Desconhece-se o mecanismo desta síndrome. Os doentes tratados com IECA's que apresentem icterícia ou aumentos acentuados das enzimas hepáticas devem suspender o IECA e receber acompanhamento médico apropriado.

(7)

Foram registadas neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia e anemia em doentes tratados com IECA's. A neutropenia ocorre raramente em doentes com função renal normal e sem outras complicações. O enalapril deve ser utilizado com extrema

precaução em doentes com doença vascular colagénica, terapêutica imunossupressora, tratamento com alopurinol ou procaínamida, ou uma associação destas complicações, especialmente se houver uma insuficiência da função renal pré-existente. Alguns destes doentes desenvolveram infecções graves, as quais, em alguns casos, não responderam a terapêutica antibiótica intensiva. Se o enalapril for utilizado nestes doentes, é

aconselhável uma monitorização periódica do número dos glóbulos brancos e os doentes instruídos a relatar qualquer sinal de infecção.

Hipersensibilidade/Edema Angioneurótico

Tem sido notificado edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe em doentes sob tratamento com inibidores da enzima de conversão da angiotensina, incluindo o enalapril. Esta situação pode ocorrer em qualquer altura, durante o tratamento. Em tais casos, o DIASISTOL deverá ser imediatamente suspenso e deve ser instituída uma monitorização adequada para garantir a resolução completa dos sintomas antes de conceder alta ao doente. Nos casos em que o edema se limitou à face e lábios, a situação resolveu-se, geralmente, sem tratamento, embora os anti-histamínicos tenham sido úteis para melhoria sintomática.

O edema angioneurótico associado ao edema da laringe pode ser fatal. Sempre que haja envolvimento da língua, glote ou laringe, susceptíveis de provocar obstrução

respiratória, deverá instituir-se de imediato uma terapêutica adequada que pode incluir a administração, por via subcutânea, de uma solução de adrenalina a 1:1000 (0,3 a 0,5 ml) e/ou medidas que assegurem a adequada ventilação.

Verificou-se que os doentes de raça negra a tomarem IECA's foram os que tiveram uma incidência superior de angioedema, em comparação com os doentes que não pertencem à raça negra.

Doentes com história de angioedema não relacionada com a administração de IECA's podem correr maior risco de angioedema quando utilizam um IECA.

Reacções do Tipo Anafiláctico durante a Dessensibilização por Hymenoptera

Raramente, doentes que faziam tratamento com IECA's durante a dessensibilização com veneno de hymenoptera tiveram reacções do tipo anafiláctico que envolveram risco de vida. Estas reacções foram evitadas através da interrupção temporária do tratamento com os IECA's antes de cada dessensibilização.

Reacções do Tipo Anafiláctico durante a Aférese das LDL

Raramente, doentes que faziam tratamento com IECA's durante a aférese de

lipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano, tiveram reacções do tipo anafiláctico que envolveram risco de vida. Estas reacções foram evitadas através da interrupção temporária do tratamento com os IECA's antes de cada aférese.

(8)

Doentes em Hemodiálise

Em doentes dialisados com membranas de fluxo elevado (ex. NA 69 ®) e tratados concomitantemente com um IECA têm sido relatadas reacções de tipo anafiláctico. Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipo de membrana de diálise ou outra classe de agente antihipertensor.

Doentes Diabéticos

O controlo da glicemia deve ser rigorosamente monitorizado durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, em doentes diabéticos tratados com fármacos antidiabéticos orais ou insulina.

Tosse

Foi descrita tosse com o uso de IECA's. Caracteristicamente, a tosse não é produtiva, persistente e desaparece depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzida por IECA's deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse. Cirurgia/Anestesia

Em doentes submetidos a grande cirurgia, ou durante a anestesia com agentes que produzem hipotensão, o enalapril bloqueia a formação de angiotensina II, secundária à libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão, e se ela for considerada devida a este mecanismo, poderá ser corrigida por expansão de volume.

Hipercaliemia

Foram observados aumentos no potássio sérico em doentes tratados com IECA's, incluindo o enalapril. Os doentes em risco de desenvolver hipercaliemia incluem os que apresentam insuficiência renal, diabetes mellitus, ou aqueles que utilizam

concomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio; ou os doentes a tomar outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por exemplo heparina). Recomenda-se uma

monitorização regular do potássio sérico se a utilização concomitante dos fármacos acima mencionados for considerada apropriada.

Lítio

Não é geralmente recomendada a associação de lítio e de enalapril. Lactose

DIASISTOL contém lactose. Não é aconselhado a doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má-absorção da

glucose/galactose. Uso Pediátrico

A experiência relativa à segurança e eficácia em crianças hipertensas com idade >6 anos é limitada, e não existe experiência noutras indicações. Estão disponíveis dados

(9)

farmacocinéticos limitados em crianças a partir dos 2 meses de idade. DIASISTOL não é recomendado em crianças para outra indicação que não seja a hipertensão.

DIASISTOL não é recomendado em recém-nascidos e em doentes pediátricos com taxas de filtração glomerular <30 ml/min/1,73 m2, uma vez que não há dados disponíveis (ver secção Posologia Usual).

Gravidez e Aleitamento

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida.

DIASISTOL não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Diferenças Étnicas

Tal como acontece com outros IECA's, o enalapril é aparentemente menos eficaz na diminuição da pressão arterial em doentes negros do que em doentes não negros, possivelmente devido a uma maior prevalência da renina baixa na população negra hipertensa.

EFEITOS EM GRÁVIDAS E LACTENTES

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico normalmente aconselha-la-á a interromper DIASISTOL antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de DIASISTOL.

DIASISTOL não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar o aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma

DIASISTOL.

No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os

benefícios e riscos de tomar DIASISTOL enquanto amamenta, comparativamente com outros medicamentos.

(10)

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

Quando se conduz ou utilizam máquinas, deve ter-se em consideração que ocasionalmente podem ocorrer tonturas ou fadiga.

EXCIPIENTES CUJO CONHECIMENTO É EVENTUALMENTE NECESSÁRIO PARA A CONVENIENTE UTILIZAÇÃO DO MEDICAMENTO

DIASISTOL contém Lactose. Se foi informado que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

POSOLOGIA USUAL

A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta da tensão arterial.

Hipertensão

A dose inicial é de 5 a um máximo de 20 mg consoante o grau de hipertensão e a condição do doente (ver a seguir). DIASISTOL é administrado uma vez ao dia. Na hipertensão ligeira a dose inicial recomendada é de 5 a 10 mg. Após a dose inicial, os doentes com o sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (por exemplo hipertensão renovascular, depleção de volume e/ou de sal, descompensação cardíaca ou hipertensão severa) podem apresentar uma diminuição excessiva da pressão arterial. Nestes doentes é recomendada uma dose inicial igual ou inferior a 5 mg e o início do tratamento deve ocorrer sob supervisão médica.

Um tratamento anterior com uma dose elevada de diuréticos pode provocar uma depleção de volume e um risco de hipotensão ao iniciar a terapêutica com enalapril. Nestes doentes é recomendada uma dose inicial igual ou inferior a 5 mg. Se possível, a terapêutica diurética deve ser suspensa 2 a 3 dias antes de iniciar o tratamento com DIASISTOL. A função renal e o potássio sérico deverão ser monitorizados.

A dose de manutenção usual é de 20 mg diários. A dose de manutenção máxima é de 40 mg por dia.

Insuficiência Cardíaca/Disfunção Assintomática do Ventrículo Esquerdo

O DIASISTOL é utilizado adicionalmente aos diuréticos e, quando apropriado, com digitálicos ou bloqueadores beta no tratamento da insuficiência cardíaca sintomática. A dose inicial de DIASISTOL em doentes com insuficiência cardíaca sintomática ou disfunção assintomática do ventrículo esquerdo é de 2,5 mg e deve ser administrada sob supervisão médica rigorosa para determinar o efeito inicial na pressão arterial. Na ausência de, ou após a resolução eficaz de, hipotensão sintomática após o início do

(11)

tratamento da insuficiência cardíaca com DIASISTOL, a dose deverá ser aumentada gradualmente até à dose habitual de manutenção de 20 mg, administrada numa única dose ou em duas doses, consoante for tolerado pelo doente. Recomenda-se que esta titulação da dose seja efectuada durante um período de 2 a 4 semanas. A dose máxima é de 40 mg por dia administrados em duas doses.

Titulação da Dose de DIASISTOL Proposta em Doentes com Insuficiência Cardíaca/Disfunção Assintomática do Ventrículo Esquerdo

Semana Dose (mg/dia)

1ª semana 1º ao 3º dia: 2,5 mg/dia* em toma única 4º ao 7º dia: 5 mg/dia em duas tomas 2ª semana 10 mg/dia em uma ou duas tomas 3ª semana 20 mg/dia em uma ou duas tomas

* Deve ter-se precauções especiais em doentes com insuficiência renal ou a tomar diuréticos

A pressão arterial e a função renal devem ser cuidadosamente monitorizadas antes e no decurso do tratamento com DIASISTOL porque tem sido notificada hipotensão e (mais raramente) insuficiência renal associada. Em doentes tratados com diuréticos, a dose deve ser reduzida, se possível, antes de se iniciar o tratamento com DIASISTOL. O aparecimento de hipotensão após a dose inicial com DIASISTOL não implica que a hipotensão ressurja durante o tratamento crónico com DIASISTOL e não exclui o uso continuado do fármaco. O potássio sérico e a função renal também deverão ser

monitorizados.

Posologia na Insuficiência Renal

Geralmente, os intervalos entre as administrações de enalapril deverão ser prolongados e/ou a posologia reduzida.

Função Renal Depuração da Creatinina (ml/min.)

Dose Inicial (mg/dia) Insuficiência ligeira 30 < Clcr < 80 ml/min 5–10 mg Insuficiência moderada 10 < Clcr <30 ml/min 2,5 mg Insuficiência grave

Usualmente estes doentes estão sob diálise

Clcr <10 ml/min 2,5 mg

nos dias de diálise* * O enalaprilato é dialisável. A dose nos dias em que não faça diálise deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial.

Uso em Idosos

A dose será definida de acordo com a função renal do idoso. Uso Pediátrico

(12)

A experiência de utilização de enalapril em estudos clínicos com doentes pediátricos hipertensos é limitada.

Para os doentes que possam engolir os comprimidos, a dose deverá ser individualizada de acordo com o perfil do doente e a resposta da pressão arterial. A dose inicial

recomendada é de 2,5 mg em doentes com peso de 20 a <50 Kg e de 5 mg em doentes com peso >50 Kg. DIASISTOL é administrado uma vez por dia. A posologia deverá ser ajustada de acordo com as necessidades do doente até um máximo de 20 mg por dia em doentes com peso de 20 a <50 Kg e 40 mg em doentes com peso >50 Kg.

Devido a não existirem dados disponíveis, o DIASISTOL não é recomendado em recém-nascidos e em doentes pediátricos com taxa de filtração glomerular <30 ml/min/1,73 m2.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Via oral. Os comprimidos devem ser deglutidos com água.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO

A administração de DIASISTOL pode realizar-se antes, durante ou após as refeições, uma vez que a sua absorção não é modificada pelos alimentos.

ATITUDE A TOMAR QUANDO FOR OMITIDA UMA OU MAIS DOSES

Quando for omitida uma dose retomar a administração do medicamento logo que seja possível; no entanto, não deve retomar a administração se estiver próximo da toma seguinte, de modo a não duplicar as doses. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu te tomar.

INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO

Não deve suspender o tratamento com DIASISTOL sem consultar o seu médico.

MEDIDAS A ADOPTAR NO CASO DE SOBREDOSAGEM E/OU INTOXICAÇÃO Existem dados limitados sobre a sobredosagem nos seres humanos. As características mais relevantes de sobredosagem notificadas até agora, foram hipotensão acentuada com início cerca de 6 horas após ingestão dos comprimidos, com bloqueio

(13)

concomitante do sistema renina-angiotensina e letargia. Os sintomas associados à sobredosagem dos IECA's podem incluir choque, distúrbios electrolíticos, insuficiência renal, hiperventilação, taquicardia, palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse. Registaram-se níveis séricos de enalaprilato 100 a 200 vezes maiores do que os

usualmente verificados após doses terapêuticas, após ingestão de 300 mg e 440 mg de enalapril, respectivamente.

Recomenda-se como tratamento da sobredosagem uma perfusão intravenosa de soro fisiológico. Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado na posição de choque. Pode também ser considerado o tratamento com perfusão de angiotensina II e/ou catecolaminas intravenosas, se disponível. Se a ingestão tiver sido recente, tomar medidas com o objectivo de eliminar o maleato de enalapril (por exemplo vómito, lavagem gástrica, administração de absorventes, e sulfato de sódio). O enalaprilato pode ser removido da circulação geral através da hemodiálise. É indicado o tratamento com pacemaker para bradicardia resistente à terapêutica. Os sinais vitais, os electrólitos séricos e concentrações de creatinina devem ser continuamente monitorizados.

ADVERTÊNCIAS

Caso observe efeitos indesejáveis, não indicados neste folheto informativo, comunique-os ao seu médico ou farmacêutico.

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem. Não utilize o medicamento depois do prazo de validade indicado.

PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO Não conservar acima de 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Referências

Documentos relacionados

Com essa compreensão, pode-se garantir que o que dá heterogeneidade às políticas homogêneas é o modo particular com que cada município, com base na sua historicidade e na

b) os custos do contrato atribuíveis ao contrato, sejam ou não reem­ bolsáveis, possam ser claramente identificados e fiavelmente men­ surados. O reconhecimento de rédito e de

Um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) pode ser definido como um ambiente de interação virtual construído a partir de tecnologias computacionais, contribuindo

Por exemplo: as respostas que tentei dar em Niketche: uma história de poligamia, que foi colocar as mulheres para falarem sobre sexo, foi uma maneira de dizer que existem

No dia 09 de março de 2015, foi decretada e sancionada a lei 13.104, que altera o artigo 121 do Código Penal, para prever o femini- cídio como circunstância qualifi cadora do crime

Campo de Conhecimento: Relações Internacionais/Ciência Política/Política Internacional Homologação do Resultado: Portaria n° 092/2018/DDP, publicada no Diário Oficial da. União

- O Deposito Votivo e todos os monumentos pré-históricos que circundam a vila, criando oportunidades para a criação de roteiros arqueologicos, históricos e por assim dizer

• Adaptador para Medir Velocidade de Superfície • Adaptador para Medir RPM por Contato • Adaptador para Medida por Contato • Borracha Tipo Cone.. • Borracha Tipo Funil •