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REGULAMENTO ESPECÍFICO DE ESCALADA

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Academic year: 2021

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REGULAMENTO

ESPECÍFICO DE

ESCALADA

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DESPORTO ESCOLAR

Índice

Introdução... 2

1. Modelos de Competição... 3

2. Regulamento das Competições de escalada à frente... 3

2.1. Artigo 1º - Generalidades ... ... 3

2.2. Artigo 2º - Inscrição e Zona de Isolamento ... ... 5

2.3. Artigo 3º - Período de observação ………. 5

2.4. Artigo 4º - Procedimentos prévios à escalada ……… 6

2.5. Artigo 5º - Procedimentos durante a Escalada ………... 6

2.6. Artigo 6º - Finalização de uma tentativa ……… 7

2.7. Artigo 7º - Incidentes técnicos ………... 8

2.8. Artigo 8º - Sistema de Classificação ……….. 8

3. Regulamento das Competições de Escalada em Molinete (Top-Rope)... 9

3.1. Artigo 1º - Artigo Único ………... 9

4. Regulamento das Competições de Boulder – Travessia... 10

4.1. Artigo 1º - Generalidades ……….. 10

4.2. Artigo 2º - Procedimentos durante a escalada ……… 11

4.3. Artigo 3º - Finalização de uma tentativa ……… 12

4.4. Artigo 4º - Incidentes técnicos ………... 12

4.5. Artigo 5º - Sistema de Classificação ……….. 13

5 - Escalões Etários... 13

6 – Fases Competitivas... 14

7 – Ajuizamento... 15

8 – Equipamento e procedimentos de Segurança... 15

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DESPORTO ESCOLAR

Introdução

O presente regulamento visa as competições de Escalada que se realizam no âmbito do Desporto Escolar, procurando enquadrar os vários tipos de competições possíveis/desejáveis a realizar com alunos enquadrados no âmbito do Projecto do Desporto Escolar.

Admite-se a adaptação do presente regulamento, de acordo com as possibilidades humanas e materiais dos locais e organizadores das competições, desde que se respeitem todas as normas de segurança e que as referidas adaptações sejam do conhecimento prévio de todos os participantes e mereçam a aprovação pela Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular – Desporto Escolar (D.G.I.D.C.-D.E.).

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DESPORTO ESCOLAR

1. MODELOS DE COMPETIÇÃO

Estão previstos dois modelos de competição, semelhantes no privilegiar da competência de ultrapassar dificuldades mas com características bastante diversas, consoante os objectivos e os meios, humanos e materiais, a dispor pelos organizadores, ESCALADA DE DIFICULDADE apostando no desenvolvimento vertical e progressiva aprendizagem de técnicas, nomeadamente de protecção, ESCALADA BOULDER apostando num espaço de prática e aprendizagem de “modelo aberto” permitindo elevado número de participantes assim como elevado número de tentativas:

a) ESCALADA DE DIFICULDADE - o competidor – ESTUDANTE ESCALADOR (EE) – escala em primeiro de corda, assegurado por um elemento da organização, utilizando o Equipamentos de Protecção Individual (EPI), por uma via identificada pela existência de fitas expresso previamente colocadas e necessárias à realização da via.

NOTA: O EE dos escalões Infantis e Iniciados (IV artigo 1º - C e VII) escalam em

MOLINETE (TOP-ROPE).

b) ESCALADA BOULDER (TRAVESSIA) - este tipo de competição não envolve o recurso a EPI, estando o competidor livre para escalar em vias de altura reduzida. A segurança é garantida por colchões de queda, do tipo utilizado com trampolins elásticos ou colchões específicos para boulder, colocados directa e/ou estrategicamente por baixo das vias a escalar, sem ignorar as quedas após balanços pendulares.

2. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE DIFICULDADE

2.1. Artigo 1º - Generalidades

A. COMPETIÇÃO DE DIFICULDADE

B. COMPETIÇÃO DE DIFICULDADE ENSAIADA OU DEMONSTRADA C. COMPETIÇÃO DE DIFICULDADE EM MOLINETE

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DESPORTO ESCOLAR

2.1.1. Todas as vias de dificuldade serão escaladas em primeiro de cordada – EXCEPTUANDO O MOLINETE – com o competidor ascendendo desde o solo. As fitas expresso estarão previamente colocadas e o competidor será assegurado por um elemento da organização.

2.1.2. Uma via considera-se realizada com êxito quando escalada de acordo com o regulamento e quando a reunião (topo da via) for mosquetoneada pelo competidor a partir de uma posição legítima.

Nota: Agarrar a reunião antes de a mosquetonear considera-se uma ajuda artificial

e a escalada da via deve ser dada como terminada de acordo com o artigo sexto, alínea h).

2.1.3. A competição pode desenrolar-se numa ou mais fases (final directa ou fases de qualificação e final) aconselhando-se a realização de o mínimo de duas fases.

2.1.4. Cada fase consiste numa via de escalada, tentada por todos os competidores em prova. A partir dos resultados obtidos (ver "sistema de classificação"), será elaborado um ranking da respectiva fase.

2.1.5. A passagem à fase seguinte de qualificação ou à fase final será decidida com base nos seguintes critérios:

-conclusão da via da fase anterior (todos os escaladores que preencherem este requisito);

ou

-ranking da fase anterior (número pré-definido de competidores (n) – passam à fase seguinte os "n" melhores competidores, respeitando a flexibilidade dos EE no mesmo nível )

Nota: O número máximo de competidores em cada fase será pré-definido pela

organização e divulgado a todos os participantes antes do início da competição e não poderão ser eliminados competidores que encontrem em igual nível da via concluída.

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DESPORTO ESCOLAR

2.1.6. A ordem de passagem (ordem pela qual os competidores realizam as suas tentativas) na primeira fase será sorteada e afixada antes do início da competição.

2.1.7. Na final (e em qualquer fase posterior à primeira), a ordem de passagem será a ordem inversa do ranking na fase anterior. Entre competidores empatados a ordem de passagem será sorteada ou inversa da passagem anterior.

2.1.8. Na super-final (ver "sistema de classificação") a ordem de passagem será igual à da final.

2.2. Artigo 2º - Inscrição e Zona de Isolamento

2.2.1. Todos os competidores inscritos para competir numa fase da competição devem registar-se e entrar na zona de aquecimento/isolamento, não o podendo fazer depois da hora definida pelo Júri e anunciada pelos organizadores. A zona de isolamento impede que qualquer competidor observe a tentativa de outro, garantindo igualdade de oportunidades.

B. ENSAIADA OU DEMONSTRADA

2.2.2. A organização pode decidir prescindir da utilização da zona de isolamento, permitindo aos competidores a observação livre da via e das tentativas de outros competidores. Neste caso, deve proceder à demonstração prévia da escalada por um escalador não-participante, de modo a manter a igualdade de oportunidades. Em alternativa, pode também permitir aos competidores um período de treino livre na via a escalar, nestes casos a organização deve denominá-la – dificuldade ensaiada.

2.3. Artigo 3º - Período de observação

2.3.1. Será permitido aos competidores, em grupo, observar as vias durante um período de observação, com duração definida pelo Júri (não deverá exceder os seis minutos).

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2.3.2. Durante este período, os competidores deverão permanecer dentro da zona estipulada, não lhes sendo permitido escalar nem comunicar com qualquer outra pessoa, fora da área de observação.

2.3.3. Durante o período de observação os competidores podem usar binóculos, tomar notas e fazer esboços (não será permitido outro tipo de observação ou equipamento de gravação).

2.3.4. No final do período de observação os competidores deverão dirigir-se à zona de isolamento.

2.4. Artigo 4º - Procedimentos prévios à escalada

2.4.1. Antes de realizar a sua tentativa, cada competidor deverá encordar-se com o nó permitido (nó de oito), equipar-se e realizar todos os preparativos finais para a sua tentativa.

2.4.2. Todos os equipamentos de escalada e nós usados no encordamento devem ser inspeccionados por um membro da organização antes de iniciada a escalada.

2.4.3. Cada competidor, após o PRÉ-AVISO, deve estar pronto para iniciar a sua tentativa de escalada quando é chamado pelo Júri, podendo um atraso ter como resultado a desqualificação.

2.5. Artigo 5º - Procedimentos durante a Escalada

2.5.1. Para cada via será determinado um tempo limite. Quando o tempo se esgotar o Júri deverá interromper a tentativa do competidor e dar instruções para que se registe a melhor prestação – NÍVEL – atingido pelo competidor.

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2.5.2. A cada competidor será permitido um minuto para começar a sua tentativa, a partir do momento em que entra na zona de competição e estiver encordado. A escalada é dada como iniciada quando os dois pés saírem do chão, momento em que se inicia a cronometragem para o tempo limite.

2.5.3. Em qualquer momento o competidor pode perguntar ao júri quanto tempo ainda lhe resta do tempo limite para essa via. O júri também informará cada competidor quando só restarem sessenta segundos do tempo limite para a via.

2.5.4. Durante a escalada – COMPORTAMENTOS DE SEGURANÇA:

a) Cada fita expresso deverá ser utilizada para proteger a escalada antes que a zona de encordamento passe acima do ponto de protecção e pela sequência proposta.

b) Por violação da alínea anterior, deve ordenar-se ao competidor que retroceda e emende o erro.

Nota: Qualquer violação desta regra implicará que se dê por terminada a

escalada e que o escalador seja impedido de prosseguir.

2.6. Artigo 6º - Finalização de uma tentativa

2.6.1. A tentativa de escalada considera-se terminada se o competidor: a) Mosquetonea a reunião de TOPO a partir de uma posição legítima; b) Cai;

c) Excede o tempo limite permitido para a via;

d) Toca em alguma parte da superfície do muro marcada como zona

proibida;

e) Agarra as plaquetes;

f) Usa os bordos laterais ou superiores do muro.

g) Toca no chão com qualquer parte do corpo.

h) Usa qualquer tipo de ajuda artificial.

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2.6.2. É permitido ao competidor retroceder durante o tempo que dura a sua tentativa mas será considerado como "queda" – tentativa terminada - se alguma parte do seu corpo tocar o solo.

2.6.3. Quando a tentativa terminar, o competidor será descido até ao solo pelo assegurador e registado o NÍVEL atingido. O competidor deverá desatar o nó de encordamento imediatamente e dirigir-se para zona de público sem regressar à zona de isolamento.

2.6.4. Ao finalizar uma tentativa de escalada, a posição do competidor será marcada como o melhor resultado das tentativas que lhe tenham sido permitidas.

2.7. Artigo 7º - Incidentes técnicos

2.7.1. Entende-se por incidente técnico qualquer situação ou acontecimento

que suponha uma vantagem ou desvantagem para o competidor, não sendo da sua responsabilidade (como uma tensão da corda que ajude ou obstrua a acção do competidor, uma presa que se parte ou roda, posição incorrecta de mosquetão, etc..

2.7.2. O incidente técnico pode ser declarado:

a) Pelo júri:

i) Nesta situação o competidor pode (se ainda estiver em posição legítima)

escolher continuar a escalar ou aceitar o incidente técnico. Se o competidor decidir continuar, não se aceitará nenhum recurso posterior relacionado com esse incidente técnico.

ii) Se o competidor não estiver numa posição legítima devido ao incidente

técnico, o júri tomará imediatamente a decisão de declarar o incidente técnico, tentativa terminada, aplica-se 7.4..

b) Pelo competidor EE:

i) quando o incidente é indicado por um competidor esse deve especificar a

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a escalada. Se o competidor escolher continuar não se aceitará recurso referente a esse incidente.

2.7.3. A um competidor sujeito a um incidente técnico é atribuído um período de recuperação na zona de transição, não lhe sendo permitido observar ou entrar em contacto com outro EE. Aconselha-se a renovação da tentativa após 3 a 4 passagens de EE num tempo mínimo de quinze minutos de repouso antes da sua nova tentativa. O nível a atribuir será o melhor das duas tentativas.

2.8. Artigo 8º - Sistema de Classificação

2.8.1. As presas e relevos de cada via serão marcados e numerados, num croqui de via pelo júri, para permitir que a classificação seja atribuída em referência à presa mais alta atingida por um competidor no respeito da sequência proposta e do presente regulamento.

2.8.2. NO REGISTO DO NÍVEL a uma presa agarrada atribui-se um nível mais elevado do que a uma presa tocada, procedendo da seguinte forma:

a) Uma presa agarrada e a partir da qual o competidor realize uma tentativa

para alcançar a seguinte dará uma posição com sufixo (+).

b) Uma presa agarrada dará uma posição sem sufixo. c) Uma presa tocada dará uma posição com sufixo (-).

EXEMPLO PARA PRESA Nº 15

Agarrada mais movimento – REGISTAR 15+ ou 15,6 Agarrada – REGISTAR 15 ou 15,5

Tocada – REGISTAR 15- ou 15,4

Permitindo assim o trabalho de ordenação para as fases seguintes.

2.8.3. No caso de empate, o desempate será feito tendo em conta o melhor resultado da fase anterior ou, se não existir uma fase anterior, por outro critério previamente estabelecido que não contrarie o presente regulamento.

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2.8.4. Super-final – se, depois de aplicar o procedimento de desempate, continuar a existir empate para o primeiro lugar da final, realiza-se uma super-final (nova via de escalada). Se o empate persistir, os competidores serão considerados empatados e declarados vencedores "ex-aequo".

2.8.5. Depois de cada fase de competição os competidores serão colocados num ranking de acordo com a via de escalada finalizada e o NÍVEL atingido.

3. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE DIFICULDADE EM MOLINETE (TOP-ROPE)

Artigo Único

3.1. Em todas as vias de dificuldade em sistema de MOLINETE o Competidor escala partindo do solo estando a corda passada pela reunião (topo da via) e será assegurado por um elemento da organização.

3.2. O regulamento a aplicar é o presente da ESCALADA DE DIFICULDADE exceptuando as partes que só se apliquem às protecções para segurança intermédia (ex.: faltas nas expresses, etc.).

3.3. Na fase competitiva escalada em sistema de molinete destina-se aos escalões de Infantis e Iniciados.

4. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE BOULDER - TRAVESSIA

4.1. Artigo 1º - Generalidades

4.1.1. A competição consiste num conjunto de vias curtas de escalada, normalmente designadas por "problemas". Os problemas devem ser escalados sem o recurso a cordas de segurança. O número médio de presas por problema deverá variar entre 8 e 12 sendo o mínimo 4. O número de problemas (vias) a resolver deverá variar entre 4 e 8, em cada fase da competição (este número pode

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ser alterado à responsabilidade da organização nas condições do presente regulamento).

4.1.2. A saída/queda dos problemas deve estar protegida por colchões de queda, cujo posicionamento e dimensões são da responsabilidade da organização, garantindo condições de chegada ao solo em perfeitas condições de segurança, nomeadamente a partir de movimentos com efeito pendular (a informação dos EE deve ser garantida e exemplificada se necessário).

4.1.3. Por questões de segurança, o topo das vias não poderá encontrar-se a mais de quatro metros de altura, acima do colchão de queda.

4.1.4. Cada problema terá uma posição inicial pré-determinada que o escalador será obrigado a cumprir. Esta posição inclui obrigatoriamente presas para as duas mãos e pode ou não incluir presas para um ou mesmo os dois pés. As presas referidas devem estar claramente marcadas, distinguindo-se das restantes.

4.1.5. Cada problema deve ter uma presa final a agarrar pelo escalador, com visibilidade semelhante à das presas da posição inicial.

4.1.6. Cada problema pode ainda ter uma presa-bónus, que deverá também estar identificada e que atribuirá um ponto de bonificação aos escaladores que a agarrarem.

4.1.7. As competições consistem numa ou mais fases (final directa ou fases de qualificação e final). A passagem à fase seguinte de qualificação ou à fase final será decidida com base nos seguintes critérios:

-ranking da fase anterior com uma cota predefinida de EE (n) – passagem à fase seguinte dos "n" melhores EE.

Nota: O número máximo de competidores (EE) em cada fase será pré-definido

pela organização e divulgado a todos os participantes antes do início da competição. Havendo EE empatados no último lugar de qualificação, passam para a fase seguinte mesmo obrigando a ampliar a cota.

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4.1.8. A ordem de passagem (ordem pela qual os competidores realizam as suas tentativas) será sorteada e afixada antes do início da competição.

4.1.9. Na final (e em qualquer fase posterior à primeira), a ordem de passagem será a ordem inversa do ranking na fase anterior. Entre competidores empatados a ordem de passagem será sorteada.

4.1.10 Na super-final a ordem de passagem será igual à da final.

4.2. Artigo 2º - Procedimentos durante a prova

4.2.1. Será estabelecido um tempo limite para a resolução dos problemas em cada fase da competição (competição aberta durante 2 ou 3 horas de acordo também com o número de problemas proposto) NOTA: o tempo limite só terá tolerância se o EE se encontrar na via no momento do sinal ou se ocorreu um incidente técnico.

4.2.2. Nas fases finais, podem vir a ser definidas ordens de resolução de problemas divulgada pela organização. Cada EE tem direito a um período de repouso (entre cada problema) igual ao tempo limite estabelecido para esse problema (o que obriga a um “saltitar” sequencial entre momento de actividade e momento de repouso).

4.2.3. SINAL visível ou audível em todo o recinto de competição assinalando o

início e o final de cada período de tempo deve ser inconfundível e delimitar os tempos totais ou parciais de cada prova. Ao ouvir o sinal, todos os competidores que se encontrem a escalar deverão parar imediatamente e os que se encontram em período de repouso, devem iniciar a sua tentativa de resolução do problema seguinte (se for caso disso). Também deverá ser anunciado o último minuto (ou minutos) de cada período de tempo.

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4.3. Artigo 3º - Finalização de uma tentativa

4.3.1. Um problema considera-se resolvido quando o competidor realiza a escalada de acordo com o regulamento, agarrando a última presa da via com as duas mãos e depois do juiz de problema indicar ao EE que considera resolvido o problema.

4.3.2. Considera-se terminada uma tentativa quando o escalador regressa ao solo ou quando se esgota o período de tempo concedido durante a tentativa.

4.3.3. Também se considera terminada uma tentativa em que o competidor saia da zona definida para esse problema ou agarre uma presa proíbida.

4.3.4. O número de tentativas realizadas por um competidor será controlado pelo juiz de problema, com vista à elaboração da classificação.

4.4. Artigo 4º - Incidentes técnicos

4.4.1. O incidente técnico é um acontecimento que suponha vantagem ou desvantagem para o competidor, sem ser da sua responsabilidade (como por ex: uma presa que roda ou parte).

4.4.2. Se um incidente técnico for reparado antes do final do tempo limite para um determinada fase ou problema, o competidor pode decidir continuar a sua tentativa. Se o fizer, considera-se o incidente resolvido e não serão aceites recursos posteriores. Se o competidor decidir não continuar, retomará a sua tentativa no final dessa fase de competição. Compete ao júri decidir se deve conceder um período de tempo suplementar para a conclusão da tentativa.

4.5. Artigo 5º - Sistema de Classificação

4.5.1. Em cada fase, os competidores serão classificados de acordo com os seguintes critérios:

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b) número total de tentativas para completar os problemas (resolvidos); c) número de pontos de bonificação (se existirem presas-bónus) ; d) número de tentativas para conseguir as bonificações.

4.5.2. Após a aplicação dos critérios definidos em 5.1., se subsistirem empates, estes poderão ser mantidos ou resolvidos recorrendo à classificação da fase anterior, de acordo com o que for previamente estabelecido pela organização.

4.5.3. No caso de empate entre os primeiros classificados, haverá recurso a uma super-final, que consiste num problema adicional. Os competidores farão as suas tentativas pela ordem estabelecida na final. Se, após a super-final, permanecerem empatados, serão declarados vencedores "Ex-aequo".

5. ESCALÕES ETÁRIOS

5.1. Os escalões etários em competição para o ano de 2006-2007 são os seguintes: INFANTIS - Fem. e Masc. – Nascidos entre 1994 e 1997 INICADOS - Fem. e Masc. – Nascidos em 1992 e 1993 JUVENIS - Fem. e Masc. – Nascidos em 1990 e 1991 JUNIORES - Fem. e Masc. – Nascidos em 1989 e anteriores

5.2. Sempre que se realizem competições simultâneas de diferentes sexos e/ou escalões devem elaborar-se listas finais de classificação indexadas ao escalão/sexo, apesar de competirem em conjunto.

6. FASES COMPETITIVAS

6.1. Competições Locais – a desenvolver a nível de cada Coordenação do Desporto Escolar (CDE), de acordo com os vários modelos previstos (ver “Modelos de Competição"). O conjunto de competições realizadas tem que incluir obrigatoriamente uma competição de "escalada de dificuldade".

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6.2. Apuramento para a Fase Regional – O número de alunos a apurar por cada CDE para esta fase é determinado pela organização dos campeonatos (de acordo com um ranking estabelecido com base nos resultados das competições locais).

6.3. Competições Regionais – serão constituídas por uma competição de escalada à frente, com um grau de dificuldade inicial de "6a" (escala francesa).

Nota Importante: Pré-requisitos - Os Estudantes Escaladores (EE) participantes

na fase regional deverão obrigatoriamente ser capazes de ultrapassar um grau de dificuldade mínimo de "6a" (escala francesa) em escalada de dificuldade e "à

frente" – Escalões Juvenis e Juniores e de dificuldade em sistema molinete – Escalões Infantis e Iniciados. A confirmação deste nível de desempenho compete

aos professores responsáveis pelo respectivo grupo-equipa. Realça-se o facto de que este nível de desempenho mínimo engloba a capacidade física (para vencer o grau de dificuldade exigido) e a capacidade técnica (domínio dos procedimentos e equipamentos utilizados em "escalada à frente", nomeadamente manobras de protecção intermédia).

7 – AJUIZAMENTO

Os Alunos/Juízes terão de estar habilitados para, em conformidade com o Regulamento de Formação de Juízes e Árbitros, ajuizar a Fase competitiva em que estiverem a participar.

8 – EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

8.1. A estrutura de escalada em que se desenrola a competição, zonas de transição, aquecimento e isolamento, bem como o material de segurança de utilização colectiva é da responsabilidade dos organizadores da competição.

8.2. O material de segurança individual (Equipamento de Protecção Individual –

EPI) é da responsabilidade da escola de cada participante e do professor

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Nota: é obrigatório o uso de capacete de protecção em todas as competições de "Escalada de dificuldade seja à frente" ou em molinete".

8.3. Todo o material utilizado deve cumprir os requisitos da UIAA (Union Internationale des Associations d’Alpinisme) e do ICC (International Council for Competition Climbing). Os organizadores das competições podem recusar um equipamento que considerem estar danificado ou que, por qualquer outro motivo, suspeitem não oferecer a segurança adequada, devendo informar o responsável do grupo equipa.

8.4. A selecção e inscrição dos EE é da responsabilidade dos seus professores, que deverão considerar os seus conhecimentos técnicos, a sua maturidade e a sua condição física. A consideração da capacidade técnica e física dos alunos é particularmente importante nas competições de escalada à frente, dadas as suas características e os riscos envolvidos.

9 - CASOS OMISSOS

DURANTE A PROVA – os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pelo JÚRI constituído para a prova.

ANTES E DEPOIS DAS PROVAS – os casos omissos e as dúvidas resultantes da aplicação deste regulamento especifico serão analisados pelo Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular - Desporto Escolar.

Referências

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