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A história da Macroeconomia e Desenvolvimentos Recentes

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A história da Macroeconomia e

Desenvolvimentos Recentes

C A P Í T U L O 27

Oliver Blanchard (2011)

Modificado por Alexandre Nunes de Almeida

Esalq/USP

(2)

slide 2 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.1 Keynes e a Grande

Depressão

Keynes

• A história da macro começa em 1936, com a

publicação de

Teoria geral do emprego, do juro e da

moeda

, de John Maynard Keynes.

• A Grande Depressão de 29 não constituiu apenas

uma

catástrofe

, mas também um

fracasso intelectual

para aqueles que trabalhavam com a

teoria dos

ciclos econômicos

— como a macroeconomia era

então chamada.

• A Teoria geral enfatizava a

demanda efetiva

— o que

chamamos hoje de

demanda agregada

.

(3)

27.1 Keynes e a Grande

Depressão

A= Equilíbrio no

mercado de

trabalho, bens e

financeiros

Intercessão da

IS (bens) e LM

(títulos) –

Grafico (i,Y)

A

(4)

slide 4 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.1 Keynes e a Grande

Depressão

Keynes introduziu muitos dos elementos básicos:

• A relação entre o consumo e a renda, o multiplicador.

• A

preferência pela liquidez

(o termo que Keynes utilizou para a

demanda por moeda

).

• A importância das

expectativas

ao afetar o consumo e o investimento;

• Reconhecia que o

espirito animal (animal spirit)

constituia um fator

importante por trás das alterações da demanda e do produto.

• Ele acha importante que as emoções influenciam o

comportamento humano

mas não formaliza

(Confiança do

consumidor, empresário)

(5)

27.2 A síntese neoclássica

Samuelson

-

1950, Consenso baseado na integração de muitas das

ideias de Keynes e aqueles que o precederam.

-

Esse consenso foi chamado de

síntese neoclássica

.

-

- Paul Samuelson, na edição de 1955 de seu livro texto

Economics

— o primeiro livro-texto de economia

moderna.

-

Permaneceria como a visão dominante por mais 20 anos.

-

Entre 1940 e 1970 ficou conhecido como

era de ouro da

(6)

slide 6 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.2 A síntese neoclássica

Progresso em todas as frentes

Modelo IS

–LM

Surgiram formalizações das ideias de Keynes.

A mais influente foi o

modelo IS

–LM,

desenvolvido por John Hicks e

Alvin Hansen na década de 1930 e no início da década de 1940.

As discussões organizaram-se em torno das declividades das

curvas IS e LM.

Permanece influente até os dias de hoje.

(7)

27.2 A síntese neoclássica

Progresso em todas as frentes

Teorias do consumo e do investimento

• 1950, Modigliani e Friedman desenvolveram de

maneira independente a

teoria do consumo

(Y,t).

– Ambos insistiram na importância das

expectativas.

• Tobin desenvolveu a teoria do investimento

baseada na relação entre o

valor presente dos

lucros

e o

investimento (y,i).

Modigliani

(8)

slide 8 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.2 A síntese neoclássica

Progresso em todas as frentes

Teoria do crescimento

Solow

• O modelo de crescimento desenvolvido em 1956

por Robert Solow proporcionou uma estrutura para

se pensar nos determinantes do crescimento.

• Seguiu-se, então, uma explosão de trabalhos sobre

os papéis que a

poupança e o progresso

tecnológico

desempenham na determinação do

crescimento.

(9)

27.2 A síntese neoclássica

Progresso em todas as frentes

Modelos macroeconométricos

Klein

O primeiro modelo macroeconométrico

dos Estados Unidos, desenvolvido na

década de 1950 por Lawrence Klein,

foi

uma relação IS ampliada, com 16

equações.

(10)

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27.2 A síntese neoclássica

Keynesianos versus monetaristas

Friedman

• Milton Friedman era líder intelectual ( e

espiritual) dos

monetaristas (Chicago Boys)

e

o

pai da teoria do consumo

.

• Questionava as motivações dos governos

, assim

como a noção de que eles se realmente sabiam

o suficiente para melhorar os resultados

macroeconômicos.

• Ao lado Friedman e Galbraith (direita)

• Exímio debatedor.

(11)

27.2 A síntese neoclássica

Keynesianos versus monetaristas

60’s, os

debates

entre

keynesianos

e

monetaristas

dominaram as manchetes da economia.

Três assuntos:

(1) a eficácia da política monetária versus política

fiscal,

(2) a curva de Phillips e

(12)

slide 12 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.2 A síntese neoclássica

Keynesianos versus monetaristas

Política monetária versus política fiscal

- Keynes enfatizava a política fiscal (

mais rápida

)

- Friedman

contestou

fortemente a visão de que a

política

fiscal

, que afeta a demanda diretamente, poderia afetar o

produto de maneira mais rápida

e confiável do que a política

monetária.

- Em seu livro de 1963,

A monetary history of the United States,

1867–1960,

Friedman e Anna Schwartz reviram de maneira

exaustiva as

evidências

sobre a política monetária.

(13)

27.2 A síntese neoclássica

Keynesianos versus monetaristas

Política monetária versus política fiscal

- Para ele, política monetária poderia ser um instrumento

muito poderoso, assim como os movimentos da moeda que explicavam

a maior parte das flutuações do produto.

- Eles interpretaram que a Grande Depressão como consequência de

um grande erro de política monetária...

• ...uma diminuição

da oferta de moeda em função das falências

bancárias

• essa diminuição que do FED

poderia ter evitado com o aumento

da base monetária, mas não o fez

• Diferente da crise 2008 -- baillout

(14)

slide 14 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.2 A síntese neoclássica

Keynesianos versus monetaristas

A curva de Phillips (não fazia parte do modelo keynesiano)

Phelps

-

A curva tornou-se parte da síntese neoclássica, variações de

preços e salários no longo prazo.

-

Friedman e Phelps argumentavam que o

aparente dilema da

CP desapareceria rapidamente

se os formuladores de política

econômica de fato tentassem explorá-lo.

- 1970, o consenso era realmente de que não havia nenhum

dilema de longo prazo entre inflação e desemprego

. Por que

?

-

CP trade-off

: Desemprego baixo e inflação maior.

-

Anos 70

:

Estagflação-

Desemprego alto e Inflação Alta

-

No Brasil agora? Vale a CP????

(15)

27.2 A síntese neoclássica

Keynesianos versus monetaristas

O papel da política econômica

- Com crises, Friedman argumentou a favor do uso de

regras simples, como o crescimento constante da moeda

(não pode ser alta nem baixa) para estabilizar o PIB.

- Iremos falar disso

-

Pressões políticas para ‘fazer algo’ em face de aumentos

relativamente moderados de preços ou de reduções

relativamente moderadas de preços e salários pode

frequentemente fazer mais mal do que bem.

(16)

slide 16 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Lucas

Sargent

Barro

• Década de 1970, Robert Lucas,

Thomas Sargent e Robert Barro

lideraram um forte ataque

contra a

corrente principal da

macroeconomia.

• Afirmaram que as

previsões [da

economia keynesiana]

estavam

absolutamente

incorretas

e que a

doutrina na qual se baseavam era

fundamentalmente falha.

(17)

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Base das três implicações das expectativas

racionais

1. Argumento: A

economia keynesiana havia ignorado

a

totalidade das implicações do efeito das expectativas

sobre o comportamento.

2. Considerar que as pessoas tinham expectativas

racionais (

com base na informações de que dispunham

)

gerava TRÊS

implicações principais, todas altamente

danosas para a macroeconomia keynesiana.

(18)

slide 18 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Base das três implicações das expectativas

racionais

1. A crítica de Lucas

2. As expectativas racionais e a curva de Phillips

3. Controle ótimo versus teoria dos jogos

(19)

27.3 A crítica das expectativas

racionais

As três implicações das expectativas racionais

1) A crítica de Lucas

• Os modelos macroeconômicos existentes não incorporavam as

expectativas de

maneira explícita

,

• O que os

modelos captavam

eram um conjunto de relações entre

variáveis econômicas que valiam no passado,

sob políticas

econômicas passadas (expectativas adaptativas)

, e não o futuro.

• Eram guias pobres quanto

ao que aconteceria

sob essas novas

políticas econômicas.

(20)

slide 20 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.3 A crítica das expectativas

racionais

As três implicações das expectativas racionais

2) As expectativas racionais e a curva de Phillips

Reexame da oferta agregada

-- Sem expectativas no modelo keynesiano:

Alvo Desejado: Nível Natural do Produto (Potencial) =

Nível

Natural de Emprego = Taxa Natural de Desemprego.

Ex: Política Monetária Expansionista – Ho (SEM EXPECTATIVAS)

↑ moeda (M) > ↑ Produto > ↓ desemprego e em seguida um ↑ Salários

e preços (W,P).

O ajuste continuava até que os salários e preços (W,P) tivessem aumentado

na mesma proporção que a moeda nominal (M), e até que desemprego e

produto tivessem voltados ao seu estado natural.

(21)

27.3 A crítica das expectativas

racionais

As três implicações das expectativas racionais

2) As expectativas racionais e a curva de Phillips

Reexame da oferta agregada

> 5% de ↑ de Moeda no ano seguinte > reajuste de 5% nos salários

e preços (Nenhuma mudança no estoque real da moeda (M/P), na demanda

e no produto, resultado nulo).

Conclusão, variações previsíveis não têm qualquer efeito sobre o

produto

- Dentro da lógica dos modelos keynesianos, argumentou Lucas,

somente

mudanças não previstas

da moeda afetariam o produto.

Com resultados bastante positivos na economia no curto prazo,

(22)

slide 22 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.3 A crítica das expectativas

racionais

As três implicações das expectativas racionais

3) Controle ótimo versus teoria dos jogos

Quando as expectativas racionais foram

introduzidas:

1. Os modelos keynesianos não podiam ser

usados para determinar a política econômica;

•Pensou-se na teoria dos jogos (Barganha

entre os agentes).

(23)

27.3 A crítica das expectativas

racionais

As três implicações das expectativas racionais

3) Controle ótimo versus teoria dos jogos

Quando as expectativas racionais foram introduzidas:

2. Os modelos keynesianos não podiam

explicar desvios

prolongados do produto (ciclo)

em relação ao nível natural de

produto;

3. A teoria da política econômica tinha de ser reformulada com o

uso das ferramentas da teoria dos jogos.

(24)

slide 24 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Integração das expectativas racionais

- A atmosfera intelectual estava tensa no início da

década de 1970.

- Mas um processo de integração (

de ideias, não

de pessoas, porque os ânimos permaneceram

exaltados

) foi iniciado e dominou as décadas de

(25)

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Integração das expectativas racionais

- O papel das expectativas ganhou aceitação completa,

também entre os Keynesianos depois

- Trata-se em usar as expectativas até o ponto em saber

como elas se diferenciariam das expectativas efetivas.

- Diferença entre Futuro e Presente = 0

Começou-se, então, a trabalhar nos desafios colocados por

Lucas e Sargent.

(26)

slide 26 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Integração das expectativas racionais

EXEMPLOS -

Consumo

Hall

Podemos dizer que o consumo do próximo ano é consumo deste

ano??

Não!!!

Intuição

: Se os consumidores tiverem grande previsibilidade, só

alterarão seu consumo quando aprenderem algo novo sobre o

futuro.

Mas,

essa novidade não pode ser prevista

.

Esse comportamento de consumo, conhecido como

passeio

aleatório do consumo

, tem servido desde então como

referência para as pesquisas sobre consumo e politicas

(27)

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Integração das expectativas racionais

Dornbusch

As

grandes oscilações das taxas de câmbio sob taxas de

câmbio flexíveis

, que anteriormente haviam sido pensadas

como o resultado da

especulação por investidores irracionais

,

eram plenamente consistentes com a racionalidade (

com suas

expectativas

). (

Vamos aprender em Regimes Cambiais

)

∆s na política monetária > ∆s nas taxas de juros nominais atual

e esperada >==== ∆s expressivas na taxa de cambio.

O modelo ficou conhecido como o modelo da

“sobre-reação-ultrapassagem” (

overshooting

) das taxas de câmbio, e

tornou-se referência nas discussões sobre variações da taxa de

câmbio.

(28)

slide 28 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Integração das expectativas racionais

Fischer

Taylor

Fischer e Taylor mostraram que o ajuste de preços e salários

em resposta a mudanças no desemprego

pode ser lento

mesmo sob expectativas racionais.

Eles ressaltaram a justaposição

das decisões de salários e

preços, isto é,

um

aumento antecipado em relação ao aumento

da moeda

.

O papel da rigidez nominal de salários (ajuste lento dos salários

e dos preços)

(29)

27.3 A crítica das expectativas

racionais

Integração das expectativas racionais

Ao usar teoria dos jogos e expectativas possibilitou compreender

de forma mais rigorosa as ações do agente econômicos bem

como auxiliar os formuladores de políticas.

Em resumo

: Década de 1980, os desafios levantados pela

crítica

das expectativas racionais

levou a uma

revisão completa da

macroeconomia

, ou melhor, do comportamento que olhava para

o futuro das pessoas e empresas.

Como gestor, seria ideal sabermos que consumidores e

empresários pensam. Uma política deve girar em torno das

(30)

slide 30 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.4 Desenvolvimentos recentes

Desde estão, três grupos têm dominado as

principais linhas de pesquisa:

• Novos clássicos,

• Novos keynesianos e

(31)

27.4 Desenvolvimentos recentes

Prescott

A economia dos novos clássicos

-Os macroeconomistas deveriam

ver até que ponto

podiam

explicar as flutuações como efeitos de choques

nos

mercados competitivos com preços e salários totalmente

flexíveis.

- Esse é o programa de pesquisa buscado pelos novos

clássicos

liderado por Edward Prescott.

E os modelos que ele e seus seguidores desenvolveram são

conhecidos como modelos dos ciclos econômicos reais

(real business cycles–RBC

)

Antes, grande parte das flutuações era resultado das

(32)

slide 32 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.4 Desenvolvimentos recentes

Prescott

A economia dos novos clássicos

1) Conceitual

- As

flutuações

são oriundas dos

choques

tecnológicos

nos mercados competitivos com

preços e salários totalmente flexíveis.

EXEMPLOS:

1. Aumento da produtividade leva a um aumento de

salário, levando o trabalhador a trabalhar mais

2. Aumento de produtividade levam a aumentos tanto

do produto quanto do emprego.

(33)

27.4 Desenvolvimentos recentes

Prescott

A economia dos novos clássicos

2) Metodológica

Bob Lucas (

precursor das expectativas

) já

argumentava que ao construir modelos

macroeconômicos deveríamos usar fundamentos

microeconômicos, mas eram muitos complexos

- A teoria do RBC desenvolveu métodos

numéricos de solução desses problemas

- Muito usado por pesquisadores e BCs

(34)

slide 34 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.4 Desenvolvimentos recentes

Economia dos novos keynesianos

- Defendem de que ainda resta muito a aprender

sobre a natureza das

imperfeições em mercados diferentes e sobre as implicações dessas

imperfeições para as flutuações macroeconômicas.

Akerlof

1. concentra-se na determinação dos salários no

mercado de trabalho.

2. George Akerlof que explorou o papel das

‘normas’, as regras que se desenvolvem em

qualquer organização — nesse caso, a

empresa — para avaliar o que é justo ou

injusto (Sociologia e Psicologia)

(35)

27.4 Desenvolvimentos recentes

Economia dos novos keynesianos

Ben Bernanke

-1. Outra linha de pesquisa

explora o papel das

imperfeições nos

mercados de crédito.

A. Bernanke estudou a relação entre os bancos e mutuários e

seus efeitos sobre a política monetária.

2. Outra linha de pesquisa é da

rigidez nominal

de preços

A. Akerlof e Mankiw derivaram um resultado surpreendente e

importante,

muitas vezes referido como a explicação do

(36)

slide 36 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.4 Desenvolvimentos recentes

Economia dos novos keynesianos (Custo Menu)

1. Mesmo

pequenos custos de mudança

de preços podem

levar a ajustes de preços esporádicos e justapostos.

2. Imagine um

varejista

, muda os preços todos os dias ou na

semana.

3. Não faz muita diferença no lucro dele, mas teve pequenas

alteração no custos (Ex impressão do cardápio)

4.

Decisões individuais levam as grandes efeitos agregados

(ajuste lento do nível de preços e deslocamentos da

demanda agregada que têm um

grande efeito sobre o

produto

)

(37)

27.4 Desenvolvimentos recentes

Nova teoria do crescimento

Romer

-.

-

Robert Lucas e Paul Romer desempenharam um papel

importante na definição das questões

- O conjunto de novas contribuições recebeu o nome de

nova teoria do crescimento.

- Uma delas se referia ao papel dos retornos crescentes

de escala.

- A segunda abordava os determinantes do processo

tecnológico (

resíduo de Solow

).

- Essas são as duas questões principais em que a nova

(38)

slide 38 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.4 Desenvolvimentos recentes

Nova teoria do crescimento

Aghion

Howitt

- Aghion e Howitt desenvolveram um tema inicialmente

explorado por Joseph Schumpeter na década de 1930 — a

noção de que o crescimento é um processo de

destruição

criativa

no qual novos produtos são constantemente

introduzidos, tornando os antigos obsoletos.

- Instituições que desacelaram esse processo de

realocação—por exemplo dificultando a criação de novas

empresas ou tornando mais cara a demissão de

trabalhadores—podem diminuir a taxa de progresso

tecnológico e assim diminuir o crescimento

(39)

27.4 Desenvolvimentos recentes

Nova teoria do crescimento

Shleifer

Acemoglu

Andrei Sheifer explorou a influência causada por

diferentes

sistemas jurídicos na organização da

economia,

-

desde o mercado financeiro até o mercado de trabalho,

e, por meio desses canais, avaliou também os efeitos

desses sistemas sobre o crescimento.

-Daron Acemoglu (do MIT) explorou como se vai de

correlações entre instituições e crescimento

— em

média, os países democratas são mais ricos — para a

causalidade das instituições para o crescimento.

3

(40)

slide 40 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.4 Desenvolvimentos recentes

Nova teoria do crescimento

(41)

27.4 Desenvolvimentos recentes

Rumo a integração

Woodford

Gali

- Woodford e Gali desenvolveram um modelo,

conhecido como o

modelo novo keynesiano,

que inclui a utilidade e maximização dos

lucros

,

expectativas racionais e rigidez

nominal.

- (Curioso, junção da teoria clássica com a

keynesiana)

- Esse modelo se mostrou extremamente útil e

influente no redesenho da política monetária.

(42)

slide 42 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.4 Desenvolvimentos recentes

Rumo a integração

Woodford

Gali

- Esses modelos, que atualmente são utilizados

em grande parte dos

BANCOS CENTRAIS

, são

conhecidos como

modelos dinâmicos

estocásticos de equilíbrio geral

(DSGE)

-

Como especificar, estimar e simular

tais modelos é um dos principais

temas da pesquisa atual em

(43)

27.5 Convicções comuns

A maioria dos macroeconomistas concorda: (

OBJETIVOS DO

NOSSO CURSO)

1.

No

curto prazo

, os deslocamentos da demanda

agregada afetam o produto.

• Maior confiança do consumidor, um déficit público

maior e um crescimento da moeda mais rápido

(44)

slide 44 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.5 Convicções comuns

A maioria dos macroeconomistas concorda: (

OBJETIVOS DO

NOSSO CURSO)

2. No

médio prazo

, o produto retorna ao nível natural de

produto.

• Ele depende da taxa natural do desemprego, do estoque

de K e Tecnologia

3.

No

longo prazo

, dois fatores principais determinam a

evolução do nível de produto.

• Um é a acumulação de capital e o outro, a taxa de

progresso tecnológico.

(45)

27.5 Convicções comuns

A maioria dos macroeconomistas concorda: (

OBJETIVOS DO

CURSO

)

1. A

política monetária afeta o produto no curto

prazo

, mas não no médio prazo ou no longo prazo.

2. A

política fiscal

tem efeitos de curto prazo, médio

prazo e longo prazo sobre o produto.

(46)

slide 46 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

27.5 Convicções comuns

Essas proposições ainda abrem espaço para discordâncias:

1.

Uma diz respeito ao tamanho do ‘

curto prazo

’, o período de

tempo ao longo do qual a demanda agregada afeta o

produto.

2. A outra diz respeito ao papel da política econômica.

Qual o custo?? inflação, salários, desemprego???

(47)

27.5 Convicções comuns

Essas proposições abrem espaço para discordâncias:

3) Os que acreditam que o produto

volta rapidamente ao

nível natural de produto

estão normalmente dispostos a

impor regras rígidas às políticas fiscal e monetária.

– Clássicos

4) Os que creem que o ajuste é lento normalmente

acreditam na necessidade de políticas de estabilização

mais flexíveis.

(48)

Referências

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