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Índice

I. Introdução ... 1

II. Resenha Histórica ... 2

2.1 Divulgação da Modalidade ... 3

2.2 O Voleibol em Portugal ... 4

III. Apresentação da Modalidade ... 6

3.1 Regras básicas ... 7

3.1.1 Sinais de arbitragem ... 7

III. Acções táctico-técnicas ... 13

3.1 Movimentos ... 13

3.1.1 Tipos de movimento ... 13

3.2 Formas de contactar a bola ... 15

3.2.1 Por baixo ... 15 3.2.2 Por cima ... 15 3.2.3 Batimento ... 15 3.2.4 Contactos de emergência ... 15 3.3 Passe ... 16 3.3.1 Progressões pedagógicas ... 17 3.4 Manchete ... 17

3.5 Serviço por baixo ... 18

3.5 Serviço por cima ... 19

3.6 Remate ... 21

3.6.1 Progressões pedagógicas do remate ... 22

3.7 Bloco ... 23

(3)

Índice de tabelas e figuras

Figura 1 – Campo de voleibol ... 6

Tabela 1 – Regras e gestos do árbitro... 12

Tabela 2 – Descrição e erros mais comuns no toque de dedos ... 16

Figura 2 – Ilustração do toque de dedos ... 17

Tabela 3 – Descrição e erros mais comuns na manchete ... 18

Figura 3 – Ilustração da manchete ... 18

Tabela 4 – Descrição e erros mais comuns no serviço por baixo ... 19

Figura 4 – Ilustração do serviço por baixo ... 19

Tabela 5 – Descrição e erros mais comuns no serviço por cima ... 21

Figura 5 – Ilustração do serviço tipo ténis ... 21

Tabela 6– Descrição e erros mais comuns no remate ... 22

Figura 6- Ilustração do remate ... 22

Tabela 7 – Descrição e erros mais comuns no remate ... 25

(4)

I. Introdução

Este documento foi elaborado por mim com o principal objectivo de ajudar os alunos a perceber melhor o jogo e todas as suas componentes, bem como servir de base de apoio à construção dos planos de aula ao longo da Unidade Didáctica (UD).

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, sendo que esta seja o mais sintética possível, mas sempre acompanhada de uma ilustração, a fim de dar uma melhor percepção às palavras.

Vamos começar por abordar a história da modalidade, seguidamente apresenta-la como jogo Desportivo Colectivo e por último apresentaremos algumas acções táctico-técnicas incluindo algumas progressões pedagógicas na abordagem das mesmas.

Esperemos que este documento cumpra os objectivos a que nos propusemos e que seja um ponto de partida para o interesse dos alunos nesta modalidade, não somente como praticantes, mas como entendedores do que executam e praticam.

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II. Resenha Histórica

O voleibol nasceu em 1895 criado por William Morgan, director de Educação Física do Colégio de Holyoke, no Estado de Massachussets (EUA). Morgan procurou encontrar um jogo que, por um lado não fosse tão fatigante e competitivo como o Basebol, Basquetebol, Futebol, Andebol, etc. e, por outro, que não colocasse tantos problemas espaciais e materiais como o Ténis. Pretendeu criar um jogo de carácter mais lúdico e recreativo, que se adaptasse melhor às características dos alunos (em grande parte eram homens de negócios de meia idade) que frequentavam o colégio.

Este novo jogo exigia uma movimentação constante e variada e podia ser jogado em recintos cobertos ou ao ar livre, por um qualquer número de jogadores, não sendo necessário material algum para bater a bola, pois poderiam fazê-lo com as próprias mãos. A dificuldade estava em arranjar uma bola de tamanho grande e de pouco peso, que se adaptasse ao tipo de jogo que havia idealizado. Colocou a rede a uma altura ligeiramente superior à estatura de um homem, adaptou as medidas do terreno de jogo e experimentou diversos tipos de bolas, até que a firma A. G. Spalding & Bross fabricou uma que o satisfez. Era uma bola de couro, com câmara de ar em borracha com uma circunferência entre 63,5 e 68,6 cm e com o peso entre 252 e 336 gr. A colocação de rede como obstáculo separador dos dois campos e equipas impedia o contacto físico e diminuía a intensidade dos deslocamentos. William Morgan apelidou este jogo de " MINONETTE ".

A apresentação oficial do jogo ocorreu no Springfield College (Instituição onde Morgan se licenciou) em 1896, a convite do Dr. Luther Gulik, numa reunião de Directores da Y.M.C.A. Nesta reunião o Dr. Halstead sugeriu a mudança de nome para “Volley-Ball”, já que o termo traduzia a essência do jogo – passar a bola de um campo para o outro, por cima da rede. Nesta demonstração Morgan apresentou 2 equipas de 5 jogadores, num campo de 15,35 x 7,62 m, com a rede colocada a 1,98 m.

As primeiras regras oficiais a serem adoptadas foram:

Duração – 9 “innings” (cada um consistia na execução de 3 serviços por jogador em cada equipa;

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Sistema de pontuação – uma equipa só marcava ponto quando possuía o serviço;

A rede não podia ser tocada; A bola não podia ser agarrada;

A bola podia tocar em qualquer objecto estranho ao jogo e voltar novamente à área de jogo;

A bola podia ser tocada duas vezes consecutivamente pelo mesmo; O número de toques era ilimitado; e

O número de jogadores por equipa era ilimitado.

2.1 Divulgação da Modalidade

Nos finais de 1896, W.E.Day divulgou esta nova modalidade em Dayton (Ohio), introduzindo algumas alterações. Em 1900 o Voleibol chegou ao Canadá, a Cuba em 1905, Porto Rico (1909), Filipinas (1910), Uruguai (1912), China e Japão (1913), México (1915), Perú e Brasil (1917).

Em 1907, na 1ª Convenção Anual da Playground of América (actual National Recreation Association) o Voleibol é indicado como um dos jogos de prática prioritária.

Em 1915, é alargada a sua prática a todo o território americano, devido ao empenho das autoridades escolares que indicaram a sua prática como preferencial, conjuntamente com o basebol, basquetebol e futebol.

Em 1922 tem lugar em Brooklin (New York) o 1º Campeonato Nacional da Y.M.C.A., com a participação de 27 equipas procedentes de onze estados dos E.U.A. e Canadá.

Em 1928 é fundada a United States Volleyball Association, que irá superintender a modalidade em todo o país.

O Voleibol, foi introduzido na Europa pelas tropas norte-americanas durante a 1ª Guerra Mundial. Desenvolveu-se rapidamente em muitos países, como a França, Checoslováquia, Bulgária e União Soviética.

Os vários países que se dedicaram à prática do Voleibol foram-no aperfeiçoando e desenvolvendo de modo diferente, quer em relação ao estilo de jogo, quer mesmo quanto às suas regras.

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Com a existência de diferentes regras de jogo em várias partes do mundo, havia pois uma grande necessidade de regulamentar leis de jogo comuns a todos os países que se dedicavam a esta prática. Em 20 de Abril de 1947, na cidade de Paris, é realizado o Congresso de Constituição da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), onde Portugal participa como membro fundador.

Em 1948, é organizado nos E.U.A. o primeiro Torneio de Voleibol de Praia (variante pares).

Em 1965, constituiu-se a Associação de Voleibol de Praia da Califórnia. Em 1983, forma-se a Associação Profissional de jogadores de Voleibol (Masculinos).

Em 1986, forma-se a sua congénere Feminina.

Em 1990, é criada a Liga Mundial que consiste num torneio onde participam as melhores dez equipas do mundo.

Primeiras Grandes Competições Internacionais:

- Primeiro Campeonato da Europa Masculino – Roma, 1948. - Primeiro Campeonato Mundial Masculino – Praga, 1949. - Primeiro Campeonato Mundial Feminino – Moscovo, 1952. - Primeiro Torneio Olímpico – Jogos Olímpicos de Tóquio, 1964.

- Primeiro integração no programa Olímpico – Voleibol Praia (pares), 1996.

Actualmente, o Voleibol é uma das modalidades mais divulgadas e praticadas no Mundo contando com cerca de 800 milhões de praticantes que jogam pelo menos uma vez por semana. A Federação Internacional de Voleibol integra mais de 160 Federações Nacionais filiadas.

2.2 O Voleibol em Portugal

A divulgação da modalidade na Europa pensa-se ter sido concretizada através do Corpo Expedicionário envolvido na 1ª Guerra Mundial (o Voleibol já teria sido introduzido nas Forças Armadas Americanas através da acção de George Fisher e dos membros do Y.M.C.A.).

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A nível nacional, pensa-se ter sido os Açores o primeiro local onde se praticou a modalidade, pois era local de passagem obrigatória das tropas americanas para a Europa.

Primeira Associação de Voleibol – A.V. de Lisboa (28 Dezembro de 1938) Membros Fundadores: - Campolide Atlético Club (2 de Janeiro de 1939);

A.C.M. (4 de Janeiro de 1939); Sporting, Belenenses, Técnico, Benfica (todos em 14 de Janeiro de 1939).

Segunda Associação de Voleibol – A.V. do Porto (31 de Março de 1942) Membros Fundadores: - Académico Futebol Club, Associação Académica de Espinho, Clube Fluvial Portuense, Clube Portuense de Desportos e Vilanovense Futebol Clube.

Em 1939, a Mocidade Portuguesa, responsável durante largos anos pelo Desporto Escolar, introduziu o Voleibol na escola alargando a sua prática a quase toda a população escolar do país.

Em 1943, a FNAT (actual INATEL), incluiu o Voleibol no seu programa de actividades. Em 1947, a 7 de Abril, é fundado em Lisboa a Federação Portuguesa de Voleibol. No início da década de 70 a sede da Federação é transferida para a cidade do Porto, como resultado da crescente hegemonia do Voleibol nortenho.

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III. Apresentação da Modalidade

O Voleibol é um desporto colectivo jogado por duas equipas, cada uma delas com seis jogadores de campo mais seis jogadores suplentes. O campo é rectangular, dividido a meio por uma rede e delimitado por duas linhas laterais e duas linhas finais. Poderá haver diferentes versões para responder a situações específicas e possibilitar a pratica do jogo a todas as pessoas.

Figura 1 – Campo de voleibol

O objectivo do jogo é enviar regulamentarmente a bola por cima da rede, por forma a tocar o campo contrário (ataque) e impedir, por outro lado, que ela toque o solo do seu próprio campo (defesa). Cada equipa dispõe de três toques para devolver a bola (para além do toque do bloco).

Em cada jogada é ganho um ponto (sistema de ponto por jogada). Quando a equipa que recebe ganha a jogada, ganha um ponto e o direito de servir e os seus jogadores efectuam uma rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos ponteiros do relógio.

A bola é posta em jogo com o serviço: o jogador ao serviço bate a bola de forma a envia-la por cima da rede para o campo contrário. A jogada desenvolve-se até que a bola toque no solo, seja enviada para fora ou uma das equipas não a consiga devolver correctamente. Cada jogo é realizado à melhor de cinco sets, os quatro primeiros são até 25 pontos, tendo de haver uma diferença de dois pontos entre as equipas para que se possa dar o set por terminado. Em caso de ter que se recorrer ao 5º set, este tem um sistema de contagem directa e termina aos 15 com diferença mínima de 2 pontos.

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3.1 Regras básicas

A bola deve ser claramente tocada e nunca agarrada. O jogador não pode tocar duas vezes seguidas na bola, excepção feita ao bloco;

A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo

As linhas fazem parte do campo, logo se uma bola tocar a linha, é considerada dentro

Libero (jogador com equipamento diferente), jogador com características predominantemente defensivas, não pode intervir na zona de ataque. São permitidas seis substituições por set (o libero não conta), as

substituições são feitas entre a rede e a linha dos três metros (esta regra aplica-se também ao libero).

São permitidos dois descontos de tempo, de trinta segundos, em cada set.

No serviço a bola pode tocar a rede.

Ninguém durante o rally1 pode tocar na bola

A equipe de arbitragem é composta por dois árbitros e quatro juízes de linha.

Cada jogo pode ter até cinco sets, sendo os quatro primeiros disputados até vinte e cinco e o quinto até quinze, em qualquer dos casos com pontuação directa e só termina quando uma das equipas tiver dois pontos de vantagem.

3.1.1 Sinais de arbitragem

Factos a

assinalar

Descrição dos gestos a

executar pelo primeiro (P) e

pelo segundo (S) árbitro

Gestos a

executar pelos

árbitros

Autorização para o serviço R. 16.4 Deslocar a mão para indicar a direcção do serviço 1 Equipa a servir R. 7.3 Estender o braço do lado da equipa que deverá servir

2

1

(11)

R. 24.2.3.c Mudança de campo R. 22.1 Levantar os braços à frente e atrás e rodá-los à volta do corpo 3 Tempo Morto R. 19.3 Colocar a palma da mão sobre os dedos estendida verticalmente (em forma de T) 4 Advertência por demora R. 20.2.1 Penalização Por demora R. 20.2.2 Apontar o pulso com os dedos (advertência) ou com cartão amarelo

(penalização) 5 Conduta incorrecta Penalização R. 23.2.1 Ou expulsão R. 23.2.2

Exibir o cartão amarelo para a penalização e o cartão vermelho para expulsão 6 Desqualificação R. 23.2.3

Exibir os dois cartões juntos para a desqualificação

7 Fim do set (ou encontro) R. 7.1 R. 7.2 Cruzar os antebraços à frente do peito com as mãos abertas

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Bola não levantada Na execução do

Serviço

R. 16.5.5

Levantar o braço estendido com a palma da mão

para cima 9 Demora no serviço R. 16.5.3 Levantar cinco dedos separados 10 Cortina R. 16.6 Levantar verticalmente os dois braços com as palmas das mãos para

a frente 11 Fim do set (ou encontro) R. 7.1 R. 7.2 Cruzar os antebraços à frente do peito com as mãos abertas

8

Bola tocada

Tocar com a palma de uma mão os dedos da

outra, colocada na posição vertical

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Bola “dentro” R. 11.3 Estender o braço e o(s) dedo(s) em direcção ao campo 13 Bola “fora” R. 11.4 Levantar os antebraços

na posição vertical com as mãos abertas e as palmas

viradas para o corpo

14 Bola transportada R. 13.5.3 Levantar lentamente o antebraço, com a palma da mão virada

para cima 15 Dois toques R. 13.5.4 Levantar dois dedos afastados 16 Quatro toques R. 13.5.1 Levantar quatro dedos afastados 17

(14)

Rede tocada por um jogador

R. 16.8.b

Tocar o bordo superior da rede ou a parte lateral, consoante a falta

18

Transposição Por cima

Da rede

R. 15.4.1

Colocar uma mão por cima da rede, com a palma virada

para baixo 19 Falta de ataque R.17.2.3 R.17.2.5 Ou a um serviço Adversário R. 17.2.4 Efectuar um movimento de cima para baixo,

com o antebraço, com a mão aberta

20 Interferência devido a penetração de campo adversário ou bola que atravessa o espaço inferior da rede R. 15.2 R. 14.1.3 Apontar a linha central com o dedo

21 Falta dupla Ou repetição R. 12.2.3 Levantar verticalmente os dois polegares 22

(15)

Bola “dentro” R. 11.3 Baixa a bandeirola 1 Bola “fora” R.11.4 Levantar a bandeirola verticalmente 2 Bola tocada R. 28.21.b

Levantar a bandeirola e tocar o topo superior

com a palma da mão livre

3

Bola que passa Por fora do espaço de passagem ou falta com o pé no serviço R. 11.4 R. 16.5.1

Agitar a bandeirola acima da cabeça e apontar com o dedo a vareta ou a linha de

fundo

4

Julgamento impossível

Cruzar os dois antebraços e mãos à frente do peito

5

(16)

III. Acções táctico-técnicas

3.1 Movimentos

No voleibol, como em todos os desportos, a capacidade de deslocação e de movimento são de importância fulcral. De seguida vamos focar alguns dos aspectos importantes nos movimentos:

Antecipação;

Contacto controlado;

Manter a posição básica(maior facilidade de movimentos e deslocamento);

Defesa do campo;

Deslocamento mais rápido;

Chegar rápido à bola, em termos de distância; Reacção mais rápido, em termos de tempo; Centro de gravidade mais baixo;

Bom equilíbrio;

Evitamos o choque quando temos de ir ao chão.

3.1.1 Tipos de movimento

3.1.1.1 Movimentos em frente

Distâncias curtas – passos à frente Distâncias longas – corrida para a bola

Observações – movimento rápido para debaixo da bola.

3.1.1.2 Movimentos laterais

Corrida para a bola

Passos laterais – apoios sempre paralelos Passos cruzados – só no bloco

(17)

3.1.1.3 Movimentos para trás

Passo à retaguarda com cruzamento Passo à retaguarda sem cruzamento Rotação do corpo e corrida para a bola

3.1.1.4 Movimentos em suspensão

Serviço em suspensão Bloco Remate Passe

3.1.1.5 Movimentos sub-horizontais

Rolamento para trás Rolamento laterais Mergulho Deslize Colapso (chinesa)

3.1.1.6 Pontos críticos do movimento

Momento preciso

Ritmo continuo

Movimentos rápidos e controlados

(18)

3.2 Formas de contactar a bola

3.2.1 Por baixo

Com os antebraços (com 1 ou 2 braços) Recepção ao serviço

Defesa directa de um remate Defesa do campo (defesa baixa) Observações: posição: baixa, média, alta

3.2.2 Por cima

Com uma ou duas mãos Passe para um colega Passe para o ataque

Passe para cima da rede (do chão, em salto ou lateral), ou para o adversário

3.2.3 Batimento

Sempre feito com a palma da mão Serviço

Remate

3.2.4 Contactos de emergência

Salvar a bola com uma ou duas mãos

Defesa baixa (mergulho, rolamento, deslize ou colapso) No ar através dos punhos

(19)

3.3 Passe

Elemento técnico básico que nada mais é do que um sistema de comunicação entre os jogadores. Existem vários tipos de passe podendo nós executá-lo em apoio (frente e costas), ou em suspensão (de frente ou de costas). Ao nível escolar é importantíssimo que os alunos dominem, pelo menos o passe em apoio de frente, e dependendo do nível das turmas poderemos ou não evoluir para outro(s) tipo(s) de passe(s). Assim sendo é pertinente dominar o ensino do passe em apoio de frente. Para que este gesto possa melhor ser assimilado, podemos recorrer a progressões pedagógicas das quais destacamos:

Toque de dedos

Descrição do Gesto Erros mais comuns

Mãos em forma de concha Bola tocada sempre em cima e ligeiramente à rente da cabeça

Olhar dirigido para cima Pernas e braços flectidos

Pernas colocadas +/- à largura dos ombros, estando um pé ligeiramente à frente do outro

Extensão activa das pernas e dos braços no momento de contacto com a bola

Manter os braços entendidos após terminado o gesto

Todos os dedos devem tocar a bola

Tocar a bola com as palmas das mãos Tocar a bola na zona do peito

Afastar os braços no final do gesto Apoios trocados

Não estar enquadrado com a bola No momento de contacto com a bola estar já com braços e/ou pernas estendidas

(20)

Figura 2 – Ilustração do toque de dedos

3.3.1 Progressões pedagógicas

2a2 com bola, um atira a bola e o outro faz uma recepção estática, sem devolução. Repete-se no sentido contrário.

2a2 com bola, trocam a bola em passe, o jogador que recebe deixa a bola bater no chão antes de a devolver, a bola tem de ser passada bem alta.

2a2 trocam a bola normalmente entre si com passe a uma distancia de +/- 3 metros.

2 filas, frente a frente, trocam a bola normalmente com passe.

o Quem passa volta para trás da mesma fila.

o Quem passa volta para trás da outra fila, uma vez pela direita e outra pela esquerda.

3.4 Manchete

A manchete é como que considerado um “passe a duas mãos por baixo”. É principalmente usado na recepção do serviço e ataques adversários, como também na defesa de bolas baixas. Consiste em amortecer a velocidade da bola e dirigi-la para um companheiro em condições jogáveis

(21)

Manchete

Descrição do Gesto Erros mais comuns

Braços estendidos

Pernas flectidas e afastadas à largura dos ombros

Tocar a bola com os antebraços A bola deve ser tocada na zona

intermédia

Mãos devem estar sobrepostas e polegares juntos

Tronco ligeiramente à frente Tocar a bola o mais baixo possível Extensão das pernas no final do

movimento

Braços flectidos

Tocar a bola com as mãos Adoptar uma posição erecta Entrelaçar os dedos

Não existência de deslocamento aquando da mudança de trajectória da bola

Tabela 3 – Descrição e erros mais comuns na manchete

Figura 3 – Ilustração da manchete

3.5 Serviço por baixo

É o gesto técnico que é utilizado para pôr a bola em jogo no início de cada set e de cada rally. Devido à facilidade com que é executado, deve ser o primeiro tipo de serviço a ser ensinado

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Serviço por baixo

Descrição do Gesto Erros mais comuns

Pé contrário à frente do braço de batimento

Tronco ligeiramente à frente

Transporte da bola para a zona de batimento

Arma o braço tipo pêndulo

Lança a bola ao ar e “bate” com a palma da mão

Termina o movimento com o braço estendido

Flectir o braço

Oscilar o braço para os lados Não lançar a bola ao ar Tronco direito

Não elevar o braço atrás o suficiente Rotação da mão aquando do

batimento Apoios trocados

Tabela 4 – Descrição e erros mais comuns no serviço por baixo

Figura 4 – Ilustração do serviço por baixo

3.5 Serviço por cima

Também denominado serviço tipo ténis, e é um gesto técnico que é utilizado para pôr a bola em jogo no início de cada set e de cada rally.

Serviço por cima

Descrição do Gesto Erros mais comuns

Fase Preparatória

Apoio contra-lateral ao braço dominante avançado;

Apoios e linha de ombros orientados

Apoio contra-lateral do braço hábil ligeiramente avançado

Lançamento da bola na vertical do braço de batimento

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para o alvo;

Membros inferiores ligeiramente flectidos;

Bola segura pela mão não dominante, no plano frontal entre a cara e o ombro;

Lançamento da bola na vertical entre o plano da cara e o ombro dominante, a uma altura suficiente para efectuar a flexão do antebraço;

Flexão, abdução e rotação do braço dominante, flexão do antebraço e elevação do braço não dominante; Ligeira extensão do tronco

acompanhando a braço dominante; Fase Principal

Extensão do braço e antebraço dominantes e ligeira flexão do tronco; Extensão do braço e antebraço não

dominantes;

Extensão dos membros inferiores para a frente e para cima;

Transferência do peso do corpo do apoio posterior para o anterior; Extensão quase completa do cotovelo

no momento do contacto;

Ponto de aplicação do contacto por cima da bola para que o seu prolongamento passe pelo centro de massa da bola;

Contacto com a bola ligeiramente à frente do plano médio entre o ombro e a cara;

Pequeno incremento da extensão da mão durante o contacto;

Fase Final

Continuação da transferência do peso do corpo do apoio posterior para o anterior com consequente avanço do apoio mais recuado;

Batimento da bola no ponto máximo de extensão do braço de batimento Batimento da bola na linha

perpendicular ao corpo, com a palma da mão e através de um batimento seco

O movimento do braço continua após o batimento

(24)

Entrada em campo.

Tabela 5 – Descrição e erros mais comuns no serviço por cima

Figura 5 – Ilustração do serviço tipo ténis

3.6 Remate

O remate é uma acção na qual se”bate” a bola sobre a rede, imprimindo-lhe velocidade. Tem como principal objectivo dificultar ao máximo a acção defensiva adversária, sendo uma das, senão a arma principal do jogo. Devido à grande solicitação coordenativa intra e intermuscular, é um gesto bastante difícil de executar para as crianças, apesar de ser talvez o gesto que dá mais motivação a qualquer aluno de aprender.

Remate

Descrição do Gesto Erros mais comuns

Contem 5 sub-fases o Corrida preparatória o Chamada o Voo o Batimento o Recepção ao solo Troca de apoios Chamada com 1 pé

Não elevar o braço contrário Saltar para a frente

Bater a bola atrás da cabeça Não haver rotação do pulso

(25)

2 ou 3 passos, sendo o último mais largo

Travagem com os calcanhares Elevação das 2 pernas

Elevação dos 2 braços

“Arma” o braço atrás e acima da cabeça, no momento do batimento o braço contrário desce

Contacta a bola no ponto mais alto e à frente

Rotação do pulso

Recepção ao solo feita no mesmo sítio da chamada ou ligeiramente à frente

Tabela 6– Descrição e erros mais comuns no remate

Figura 6- Ilustração do remate

3.6.1 Progressões pedagógicas do remate

2 a 2 sem bola, aproveitando as linhas do campo, executar o gesto, quem não executa dá feedback ao colega, depois troca.

2 a 2, perto da rede, um lança a bola e o outro agarra no ponto mais alto

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3 filas em meio campo, virados para a rede, 3 cadeiras junto à rede, em cada uma das cadeiras está uma pessoa que segura na bola em cima da rede para o remate, a corrida é em frente. Primeiro sem bola, depois com bola mas apenas com simulação, por último com corrida preparatória, chamada e remate.

Com a mesma estrutura do exercício anterior, se apenas retiram as cadeiras, movimento completo de remate.

2 filas, uma de cada lado da rede, passe ao passador, este devolve ao primeiro, que faz corrida preparatória, chamada e batimento.

2 filas, uma de cada lado da rede, cada pessoa com duas bolas pequenas, uma em cada mão, executa o movimento completo de remate, na elevação dos braços no ponto mais alto, a mão esquerda larga a bola e a direita faz remate, lançando a bola para o outro lado da rede.

2 filas, uma de cada lado da rede, com bolas de volei, executa o remate com as duas mãos(rotação dos pulsos).

Com a mesma estrutura do exercício anterior, da linha dos 3 metros, lança a bola ao ar, só no ponto mais faz a chamada, executa o remate(tipo serviço em suspensão).

3.7 Bloco

O bloco constitui a primeira linha de defesa contra o ataque adversário. Consiste em anular o ataque adversário interceptando a trajectória da bola na sua passagem sobre a rede.

É um gesto técnico dos mais elementares, mas em dúvida é dos que mais exige ao executante elevados valores técnicos e atléticos.

(27)

O bloco na sua execução apresenta quatro fases:

Deslocamentos -» Temos três tipos de deslocamento no bloco: passo lateral (para distâncias curtas), passo cruzado (para distâncias médias) e passo cross-over-step (virar, correr, saltar)

Fase de impulsão -» Para realizar o salto de bloco e alcançar a altura óptima, o aluno deve conseguir ângulos de flexão determinados (cintura 90º, coxa/pernas 100º/110º, tíbio-társica 80º/90º

Fase aérea -» Os braços partem flectidos e à altura dos ombros, esticam o mais possível, “procurando” a bola.

Queda -» Inicia-se com a recuperação dos braços para trás. Ao cair roda-se imediatamente para o centro do nosso campo para estar pronto para a acção seguinte do jogo.

Existem dois tipos de bloco:

Bloco passivo/defensivo - palmas das mãos voltadas para cima (passivo), é utilizado por atletas baixos, ou quando se atrasado para o bloco.

Bloco activo/ofensivo - palmas das mãos voltadas para baixo, projecta-se a bola para o campo adversário.

Bloco

Descrição do Gesto Erros mais comuns

Mãos e pés afastados à largura dos ombros

Pernas semi-flectidas

Após a impulsão, há um estender dos

Pernas partirem de uma posição estendida

Braços partirem de uma posição baixa

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braços para cima e para a frente Dedos afastados e polegares juntos Rotação dos pulsos para baixo Fecho do corpo

Direccionar as mãos

Recepção ao solo no mesmo local onde foi iniciada a chamada e há uma flexão das pernas na chegada ao solo Olhar bem para a bola

Saltar perto da rede

Mãos demasiado afastadas Saltar para a frente em vez de ser

para cima

Fechar os olhos no momento de contacto com a bola

Tabela 7 – Descrição e erros mais comuns no remate

Figura 8 – Colocação das mãos no bloco

3.7.1 Progressões pedagógicas do bloco

2 a 2, um de cada lado da rede, contactar com as mãos por cima da rede em deslocamento lateral.

(29)

2 a 2 com bola, um de cada lado da rede, colocar a bola nas mãos dos colegas, em deslocamento lateral.

2 a 2 com bola, um de cada lado da rede, em deslocamento lateral, um dos alunos com a bola, e o outro acompanha, sempre que o primeiro levantar o braço com a bola o outro salta em bloco, depois troca.

2 a 2 com bola, um de cada lado da rede, o aluna com bola coloca-se na linha dos três metros e lança a boa para cima da rede, o outro faz bloco, depois troca.

Referências

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