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PLANO DE CURSO. Dados da Instituição Universidade Federal de Viçosa - Campus UFV Florestal Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal

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Academic year: 2021

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PLANO DE CURSO

Dados da Instituição

Razão Social Universidade Federal de Viçosa - Campus UFV Florestal Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal Esfera Administrativa Federal

Site de Instituição www.caf.ufv.br

Apresentação do Curso Supervisor do Curso Eduardo França Castro

Titulação Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas (UFV, 1999); Mestre em Medicina Veterinária (UFV, 2002); Doutor em Biologia Celular e Estrutural (UFV, 2013) Nome do Curso Agente Comunitário de Saúde

Características do Curso Formação Inicial e Continuada Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde

Carga Horária Total 400h Número de Vagas por Turma 40

Escolaridade mínima Ensino Fundamental Completo JUSTIFICATIVA

No processo de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o Agente Comunitário de Saúde (ACS) representa um personagem muito importante realizando a integração dos serviços de saúde da Atenção Primária à Saúde com a comunidade, em conformidade com as diretrizes do SUS. Colabora ainda na identificação do perfil epidemiológico da área adstrita, mobilizando estratégias de promoção da saúde. Atualmente são mais de 200 mil em todo o Brasil desenvolvendo ações de promoção e vigilância em saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. O Ministério da Saúde e o Governo Federal reconhecem que o processo de qualificação dos agentes deve ser permanente e nesse sentido ofertam materiais didáticos para auxiliá-lo no desenvolvimento de suas ações, assim como atuam na formação e capacitação da população, cursos de qualificação como a proposta trazida pelo PRONATEC (Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego) da Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal (CEDAF), escola de ensino técnico vinculada a Universidade Federal de Viçosa – Campus UFV Florestal.

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OBJETIVOS

 Enumerar e qualificar os princípios e diretrizes que regem o Sistema Único de Saúde;

 Apresentar a organização bem como o funcionamento da Estratégia Saúde da Família;

 Definir as atribuições e competências que dizem respeito às atividades do Agente Comunitário de Saúde;

 Especificar as relações existentes entre o trabalho do Agente Comunitário de Saúde e as propostas trazidas pela Estratégia Saúde da Família.

PÚBLICO ALVO

I - Estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e adultos;

II - trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores;

III - beneficiários titulares e dependentes dos programas federais de transferência de renda;

IV - pessoas com deficiência;

V - povos indígenas, comunidades quilombolas e adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;

VI - públicos prioritários dos programas do governo federal que se associem à Bolsa-Formação do Pronatec.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso de Agente Comunitário de Saúde tem o currículo organizado por Componentes Curriculares que correspondem a 400h de atividades de qualificação profissional.

(3)

PROCEDIMENTOS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS Aulas Teóricas:

Procedimentos de ensino: (i) Aulas expositivas; (ii) vídeo-aulas; (iii) mesas de discussão; (iv) seminários; (v) dinâmicas ativas no processo ensino-aprendizado.

Recursos didáticos necessários: (i) 1 notebook; (ii) 1 Data show; (iii) 1 aparelho de retroprojetor; (iv) 1 Tela de projeção com tripé; (v) 1 TV 42 polegadas; (vi) 1 DVD; (vii) 1 VHS; (viii) Impressora a Laser; (ix) Impressora colorida; (x) 4 Cronômetros; (xi) Material de Consumo (45 pranchetas; 4 tonner para impressora a laser; 8 conjuntos de cartuchos para a impressora colorida; 100 cartolinas de diversas cores, 20 resmas de papel A4; 1 caixa de pincel atômico preto; 1 caixa de pincel atômico vermelho; 1 caixa de pincel atômico azul; 50 metros de papel contact; 6 tesouras grandes; 6 réguas de 60cm; 1 grampeador; 1 caixa de grampos; 1 litro de Cola escolar; 10 rolos de fita adesiva; 2 rolos de barbante de 100m).

Aulas Práticas:

Procedimentos de ensino: (i) Práticas laboratoriais; (ii) visitas técnicas.

Recursos didáticos necessários: (i) Modelos didáticos dos sistemas do corpo humano (1 esquelético articulado, sobre apoio de 5 pés de rodinhas com freio; 2 esqueletos desarticulados; 1 figura muscular com sexo dual; 1 esqueleto clássico com ligamentos das articulações, sobre apoio de 5 pés de rodinhas com freio; 2 dorso em discos horizontais; 2 sistemas circulatório com metade do tamanho natural; 4 coração com 2 vezes o tamanho natural e com 4 partes; 2 modelos pulmão em 7 partes; 2 sistemas digestórios, 3 partes, em tamanho natural; 2 sistemas urinários com sexo dual com 6 partes; 2 pelvis masculinas com 2 partes; 2 pelvis feminina, 2 partes); (ii) 20 esfignomanômetro; (iii) 20 estetoscópios; (iv) 2 estetoscópios “teacher”; (v) aparelho de glicemia capilar; (vi) 100 fitas para glicosímetro; (vii) 2 caixas de agulha 13x4,5mm com 100 unidades cada; (viii) 2 pacotes de algodão em bolas; (ix) termômetro de vidro (coluna de mercúrio); (xii) vídeos ou séries educativas.

(4)

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas individualmente e/ou em grupo. Ao final de cada Unidade Temática acontecerão atividades avaliativas que se julgar necessário. Serão elas:

(i) Avaliação Formal;

(ii) Organização de Mapa Conceitual em grupo;

(iii) Auto-Avaliação (que abordará questões quanto a sua participação – pontualidade, assiduidade, comportamento, solidariedade e empenho – forma, dedicação e tempo de estudo dedicado às atividades do curso);

(iv) Estudos Dirigidos ou Relatórios; (v) Seminário.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O desenvolvimento do currículo dar-se-á por meio de aulas presenciais teóricas e práticas com atividades dinâmicas e motivacionais (aulas expositivas, sócio individualizada, demonstrativas, dialogadas) visando à participação e empenho dos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, serão realizadas dinâmicas ativas como jogos, debates e discussões e ainda visitas técnicas em Unidades da Rede de Atenção Primária à Saúde.

MATRIZ CURRICULAR

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente e Saúde

Componentes Curriculares Carga Horária

Unidade Temática I: Núcleo Básico Comum 24h

Unidade Temática II: Morfofisiologia humana 40h Unidade Temática III: SUS, APS/Saúde da Família e ACS 64h Unidade Temática IV: Processo de trabalho do ACS 96h Unidade Temática V: Conceitos básicos em Saúde – Ênfase em

Prevenção, Promoção e Reabilitação

124h

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DISCIPLINAS, EMENTAS POR ÁREA TEMÁTICA E PERFIL PROFISSIONAL: ÁREA TEMÁTICA

DISCIPLINAS C. H.

(T / P) EMENTAS Prof. Formação

ÁREA TEMÁTICA I: NÚCLEO COMUM Noções de

Raciocínio Lógico

8h (8-0)

Raciocínio Lógico. Resolução de Problemas. Desafios. 1 o Bacharel e/ou Licenciado em Matemática ou Estatística Comunicação e Expressão Oral e Corporal 16h (16-0)

Estudos básicos da Língua Portuguesa. Noções sobre a linguagem. Introdução a técnicas

de leitura. Apresentação das modalidades de textos escritos.

Noções de compreensão e interpretação textual. Técnicas de linguagem. Noções de expressão oral. Abordagem da linguagem verbal e não verbal nos diversos

contextos sociais. Práticas de integração entre falar, falar em

público e escrever.

2o

Bacharel e/ou Licenciado em

Letras.

ÁREA TEMÁTICA II: MORFOFISIOLOGIA HUMANA

Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana 40h (20-20)

Introdução ao estudo da anatomia e fisiologia humana: Conceitos e

Aplicações. 3o Bacharel e/ou Licenciado em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educaçao Física, Enfermagem, Nutrição ou Medicina. ÁREA TEMÁTICA III: SUS, APS/SAÚDE DA FAMÍLIA E ACS

(6)

Princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS 28h (28-0)

Introdução ao SUS, seus princípios e fundamentação, assim como suas bases legais e diretrizes que o regem no âmbito

da assistência à saúde. 4o Bacharel e/ou Licenciado em Enfermagem, Nutrição, Medicina ou Odontologia. Atenção Primária à Saúde e Estratégia / Saúde da Família 20h (20-0)

Conceitos sobre Atenção Primária à Saúde, também conhecida no Brasil como Atenção Básica (AB),

e Estratégia Saúde da Família dentro deste contexto. Agente Comunitário de Saúde – Considerações iniciais 16h (16-0)

Reflexões no que dizem respeito ao papel exercido pelo ACS enquanto personagem principal

no elo entre comunidade e serviço de saúde. Ética

profissional.

ÁREA TEMÁTICA IV: PROCESSO DE TRABALHO DO ACS

Relação ACS x Família para

VD

16h (12-4)

Explanação da relação entre profissional e família como ponto de partida para o trabalho do ACS

na comunidade, durante a visita domiciliar (VD), com o objetivo de

identificar e compreender a formação e como funcionam as

famílias da sua área de abrangência. 5o Bacharel e/ou Licenciado em Enfermagem. Educação em Saúde na comunidade 40h (28-12)

Como trabalhar a educação em saúde na comunidade e as recomendações gerais para desenvolvimento de atividades educativas. 5o Bacharel em Enfermagem. Planejamento das Ações 40h (28-12)

Caracterização das etapas do planejamento: Diagnóstico, plano

de ação, execução, acompanhamento e avaliação. ÁREA TEMÁTICA V: CONCEITOS BÁSICOS EM SAÚDE –

ÊNFASE EM PREVENÇÃO E PROMOÇÃO E REABILITAÇÃO

(7)

Papel do ACS na Saúde da Criança e do Adolescente 40h (28-12) Detalhamento de atividades e atribuições ao ACS no acompanhamento de crianças e

adolescentes de sua área de atuação, desenvolvendo ações de

prevenção de doenças e agravos e de promoção da saúde. Papel do ACS na Saúde do Adulto e Idoso 40h (28-12) Detalhamento de atividades e atribuições ao ACS no acompanhamento de adultos e

idosos, inclusive o que diz respeito à saúde do trabalhador e

da mulher, de sua área de atuação, desenvolvendo ações de

prevenção de doenças e agravos e de promoção da saúde. Papel do ACS na Saúde Mental, a Pessoa com Deficiência e Violência Familiar 44h (32-12) Detalhamento de atividades e atribuições ao ACS no acompanhamento de portadores

de limitações física e mental, assim como de dependentes químicos e não químicos, de sua área de atuação, desenvolvendo ações de prevenção de doenças

e agravos e de promoção da saúde. Identificação e postura do

ACS frente a situações de violência contra a

criança/adolescente, a mulher, e ao idoso.

ÁREA TEMÁTICA VI: FERRAMENTAS DE TRABALHO PARA ACS Instrumentos do ACS: Fichas A, B, C e D 52h (44-8) Considerações e orientações para o preenchimento das fichas A, B (B-GES, B-HA, B-DIA, B-TB,

B-HAN), C e D, no decorrer de suas VDs.

5o Bacharel em Enfermagem.

Obs.: Para as aulas práticas, as turmas deverão ser divididas em P1 e P2, cada turma prática com no máximo 20 alunos. Haverá a necessidade de contratação de um apoio para atuar nas aulas práticas.

(8)

PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

Os docentes e técnicos que atuarão no curso serão selecionados por meio de Edital específico conforme as orientações estabelecidas pela lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011; Resolução CD/FNDE nº 72, de 20 de dezembro de 2011 e Resolução nº 4, de 16 de março de 2012.

CERTIFICADOS

O aluno receberá o certificado desde que tenha obtido um aproveitamento mínimo de 70% e 75% de frequência no curso.

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do Agente Comunitário de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 260 p.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. O trabalho do Agente Comunitário de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 84 p.

 FIGUEIREDO, Nébia Maria de; TONINI, Teresa. SUS e PSF para a Enfermagem: Práticas para o Cuidado em Saúde Coletiva. 1. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2007. 312 p.

BIBLIOGRÁFIA COMPLEMENTAR

 ALMEIDA, Eurivaldo Sampaio de; CASTRO, Cláudio Gastão Junqueira de; VIEIRA, Carlos Alberto Lisboa. Distritos Sanitários: Concepção e Organização. São Paulo, 2002. 34 p.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Domiciliar. Brasília: Ministério da Saúde, v. 2, 2012. 102 p.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dermatologia na Atenção Básica. 1. ed. Brasília: Ministério da

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Saúde, 2002. 142 p.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de bolso. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 448 p.

 CAETANO, Norival. BPR – Guia de Remédios. 9. ed. São Paulo: Escala, 2009. 752 p.

 CARVALHO, André de Oliveira; EDUARDO, Maria Bernadete de Paula. Sistemas de Informação em Saúde para Municípios. São Paulo, 2002. 108 p.

Referências

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