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Atenolol Azevedos está disponível em comprimidos para administração oral contendo 25 mg, 50 mg e 100 mg de Atenolol.

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO

Atenolol Azevedos, 25 mg, comprimidos Atenolol Azevedos, 50 mg, comprimidos Atenolol Azevedos, 100 mg, comprimidos

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Atenolol Azevedos está disponível em comprimidos para administração oral contendo 25 mg, 50 mg e 100 mg de Atenolol.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1 3. FORMA FARMACÊUTICA

Comprimido revestido por película. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

Tratamento da hipertensão arterial Tratamento da angina de peito Controlo das arritmias cardíacas

Enfarte do miocárdio: intervenção precoce na fase aguda e profilaxia a longo prazo após o enfarte.

4.2 Posologia e modo de administração Adultos

Hipertensão

Na maior parte dos doentes, a hipertensão fica controlada com 50-100 mg diários, administrados oralmente numa toma única diária. Obter-se-á um efeito máximo após uma a duas semanas. Com a administração simultânea de Atenolol Azevedos e outros agentes antihipertensores obtém-se uma maior redução da pressão arterial. Por exemplo, a administração simultânea de Atenolol Azevedos e de um diurético, como a clorotalidona, proporciona uma terapêutica anti-hipertensora altamente eficaz e adequada.

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Angina

Uma dose de 100 mg, administrada oralmente numa toma única diária ou fraccionada em 50 mg duas vezes por dia, é adequada para a maioria dos doentes anginosos. É pouco provável que se obtenham melhores resultados aumentando a dose.

Arritmias cardíacas

A posologia ideal de manutenção é de 50-100 mg diários, administrados oralmente numa toma única diária.

Enfarte do miocárdio

Intervenção precoce após o enfarte do miocárdio

Redução da área do enfarte, da incidência de arritmias ventriculares, da morbilidade, da dor, da utilização de analgésicos opiáceos e da mortalidade precoce: em doentes em que seja adequado o tratamento com bloqueadores beta-adrenérgicos por via intravenosa e que se apresentem no período de 12 horas após o início da dor, atenolol, na dose de 5-10 mg, deve ser administrado lentamente por injecção intravenosa lenta (1 mg/min) seguido, cerca de 15 minutos depois, da administração oral de Atenolol Azevedos, desde que não tenham ocorrido efeitos secundários após a administração intravenosa. Deve seguir-se a administração oral de 50 mg, 12 horas após a administração intravenosa. Decorridas 12 horas, a posologia deve ser aumentada para 100 mg administrados por via oral, em toma única diária. Se ocorrer bradicardia e/ou hipotensão que necessite de tratamento ou qualquer outro efeito secundário, a administração de Atenolol Azevedos deverá ser interrompida.

Profilaxia a longo prazo após o enfarte do miocárdio

Alguns dias após o enfarte agudo do miocárdio, recomenda-se a administração oral de Atenolol Azevedos (100 mg diários) como tratamento profiláctico a longo prazo.

Doentes idosos

Poderá ser necessária uma redução da dose, especialmente em doentes com insuficiência renal.

Crianças

Não existe experiência pediátrica com Atenolol Azevedos. Assim, o fármaco não deve ser prescrito a crianças.

Insuficiência renal

Uma vez que o atenolol é excretado pelos rins, as posologias devem ser ajustadas nos doentes com insuficiência renal grave. Não se verifica uma acumulação significativa de Atenolol Azevedos quando a clearance da creatinina é superior a 35 ml/min/1,73m2 (o valor normal está compreendido entre 100 e 150 ml/min/1,73

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m2). Em doentes com uma clearance da creatinina compreendida entre 15 e 35 ml/min/1,73 m2 (equivalente a uma creatinina sérica de 300-600 µmol/litro), a dose oral máxima é de 50 mg diários e a dose intravenosa deve ser de 10 mg de 2 em 2 dias. Em doentes com clearance da creatinina inferior a 15 ml/min/1,73 m2 (equivalente a uma creatinina sérica superior a 600 µmol por litro), a dose oral deve ser de 25 mg ou 50 mg diários em dias alternados e a dose intravenosa deve ser de 10 mg, de 4 em 4 dias.

A doentes submetidos a hemodiálise devem administrar-se 50 mg por via oral depois de cada diálise; esta administração deve ser feita sob vigilância hospitalar, pois podem ocorrer quedas acentuadas da pressão arterial.

4.3 Contra-indicações

Tal como outros bloqueadores-beta, Atenolol Azevedos não deve ser administrado a doentes que apresentem:

-hipersensibilidade ao atenolol ou a qualquer um dos excipientes; -bradicardia;

-choque cardiogénico; -hipotensão;

-acidose metabólica;

-perturbações circulatórias graves das artérias periféricas; -bloqueio aurículo-ventricular de 2º ou 3º graus;

-doença do nódulo sinusal; -feocromocitoma não tratado;

-insuficiência cardíaca não compensada, com ou sem edema agudo do pulmão. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Tal como acontece com outros beta-bloqueantes, o Atenolol Azevedos,

embora esteja contra-indicado na insuficiência cardíaca não controlada (ver secção 4.3), pode ser administrado a doentes cujos sinais de insuficiência cardíaca tenham sido controlados. Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com reserva cardíaca reduzida.

pode aumentar o número e duração dos ataques anginosos em doentes com angina de Prinzmetal devido à não oposição à vasoconstrição arterial coronária mediada por receptores alfa. Atenolol Azevedos é um bloqueador selectivo dos receptores β1-adrenérgicos; assim a sua utilização pode ser considerada ainda que devam ser tomadas as devidas precauções.

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ainda que contra-indicado em perturbações circulatórias periféricas graves (ver secção 4.3), pode também agravar as perturbações circulatórias periféricas menos graves.

devido aos seus efeitos negativos sobre o tempo de condução, devem tomar-se precauções quando se administra a doentes com bloqueio cardíaco de primeiro grau.

pode alterar a taquicardia da hipoglicemia. pode mascarar os sinais de tirotoxicose.

reduz a frequência cardíaca, como resultado da sua acção farmacológica. Nos casos, raros, em que os sintomas possam ser atribuídos à diminuição da frequência cardíaca pode reduzir-se a dose.

não deverá ser interrompido bruscamente em doentes que sofrem de isquémia cardíaca.

pode causar uma reacção mais grave a vários alergenos, quando administrados a doentes com história de reacções anafiláticas a esses alergenos. Tais doentes podem não responder às doses habituais de adrenalina usadas no tratamento das reacções alérgicas.

pode causar um aumento da resistência das vias respiratórias em doentes asmáticos. Atenolol Azevedos é um bloqueador selectivo dos receptores β1 e, como tal, a sua utilização pode ser considerada ainda que devam ser tomadas as devidas precauções. Caso ocorra um aumento da resistência das vias respiratórias, a terapêutica com Atenolol Azevedos deverá ser descontinuada e instituída uma terapêutica com broncodilatadores (tal como salbutamol), se necessário.

pode aumentar o efeito inotrópico negativo, quando utilizado em associação com bloqueadores dos canais de cálcio, tais como verapamil e diltiazem. Ver Secção 4.5

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção.

o risco anestésico pode ser agravado na presença de bloqueadores-beta, especialmente no caso de utilização de um anestésico com propriedades depressoras da função miocárdica. Ver Secção 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção.

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O uso concomitante de bloqueadores-beta e bloqueadores dos canais de cálcio que possuam efeitos inotrópicos negativos (ex. verapamil, diltiazem) pode levar a uma manifestação exagerada destes efeitos, particularmente em doentes com insuficiência da função ventricular e/ou anomalias da condução sino-atrial ou aurículo-ventricular. Deste facto podem resultar hipotensão grave, bradicardia e falha cardíaca. Nenhum destes fármacos, bloqueadores beta-adrenérgicos ou bloqueadores dos canais de cálcio, deverá ser administrado por via intravenosa senão 48 horas após a interrupção do outro. Consequentemente, não se deve iniciar tratamento oral com um dos medicamentos acima referidos antes de 7 dias após suspensão do tratamento com o outro.

A terapêutica concomitante com dihidropiridinas (ex.: nifedipina) pode aumentar o risco de hipotensão e pode ocorrer falha cardíaca em doentes com insuficiência cardíaca latente.

Os glicosidos digitálicos, em associação com os bloqueadores-beta podem aumentar o tempo de condução aurículo-ventricular.

Os bloqueadores-beta podem provocar uma exacerbação da hipertensão de "rebound" após suspensão da terapêutica com clonidina. Se se administrarem simultaneamente os dois fármacos, o bloqueador beta-adrenérgico não deve ser suprimido senão passados alguns dias após a suspensão da terapêutica com clonidina. Quando se substituir a terapêutica com

clonidina por um bloqueador beta-adrenérgico, a sua administração só deve iniciar-se vários dias após ter sido interrompida a administração de clonidina.

Deve tomar-se cuidado na prescrição simultânea de bloqueadores-beta e medicamento antiarrítmicos da classe 1, tal como a disopiramida.

O uso concomitante de agentes simpaticomiméticos (ex. adrenalina) pode contrariar o efeito dos bloqueadores-beta.

O uso concomitante de fármacos inibidores da prostaglandina sintetase (ex. ibuprofeno e indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensivos dos bloqueadores-beta.

Devem ser tomadas precauções na utilização de agentes anestésicos com Atenolol Azevedos. O médico anestesista deve ser informado e o anestésico a utilizar deverá ter o menor efeito inotrópico negativo possível. A utilização de bloqueadores-beta e anestésicos podem resultar numa atenuação da taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Deve evitar-se o uso de agentes anestésicos que causem depressão miocárdica.

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Gravidez: O Atenolol Azevedos atravessa a barreira placentária e é detectado no cordão umbilical. Não foram efectuados estudos sobre a utilização de Atenolol Azevedos no 1º trimestre de gravidez, pelo que não pode excluir-se a possibilidade de ocorrência de alterações fetais. O Atenolol Azevedos tem sido usado, sob estreita vigilância, no tratamento da hipertensão durante o 3º trimestre da gravidez.

A administração de Atenolol Azevedos a mulheres grávidas para o tratamento da hipertensão ligeira a moderada tem sido associada com um retardamento do desenvolvimento intra-uterino.

A administração de Atenolol Azevedos a mulheres grávidas ou que possam engravidar, requer uma avaliação prévia dos benefícios em relação aos possíveis riscos, particularmente no primeiro e segundo trimestres.

Aleitamento: Verifica-se uma acumulação significativa de atenolol no leite materno. Os recém-nascidos ou lactentes de mães que estão a receber Atenolol Azevedos podem correr o risco de hipoglicémia e bradicardia. Devem ser tomadas precauções na administração de Atenolol Azevedos durante a gravidez ou o aleitamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

É improvável que o Atenolol Azevedos interfira na capacidade de conduzir veículos ou na utilização de máquinas. No entanto, deve ter-se em atenção que ocasionalmente podem ocorrer tonturas ou fadiga.

4.8 Efeitos indesejáveis

O Atenolol Azevedos é bem tolerado. Os efeitos adversos reportados nos estudos clínicos são normalmente atribuíveis às acções farmacológicas do atenolol.

Foram reportados os seguintes efeitos adversos, por percentagem de frequência e sistema:

A frequência de efeitos adversos é listada de acordo com o seguinte: muito frequentes (≥1/10); frequentes (≥1/100, <1/10); pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100); raros (≥1/10.000, <1/1.000); muito raros (<1/10.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).

Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência.

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Sistemas de órgãos Frequência Efeitos Adversos Frequentes Bradicardia Cardiopatias:

Raros Deterioração da insuficiência cardíaca Precipitação do bloqueio aurículo-ventricular Frequentes Extremidades frias

Hipotensão postural que pode ser associada a síncope

Vasculopatias:

Raros Em doentes susceptíveis: Agravamento de claudicação intermitente pré-existente. Fenómeno de Raynaud Doenças do sistema nervoso: Raros Tonturas Cefaleias Parestesias Pouco frequentes

Perturbações do sono do tipo das observadas com outros bloqueadores-beta Raros Alterações de humor

Pesadelos Psicoses e alucinações Perturbações do foro

psiquiátrico:

Confusão

Frequentes Perturbações gastrointestinais Doenças

gastrointestinais: Raros Boca seca Afecções

hepatobiliares: Raros

Toxicidade hepática incluindo colestase intrahepática Doenças do sangue e do sistema linfático: Raros Púrpura Trombocitopenia Afecções dos tecidos

cutâneos e subcutâneos:

Raros

Alopecia

Reacções cutâneas do tipo da psoríase Exacerbação da psoríase

Erupções cutâneas Secura dos olhos Afecções oculares: Raros

Perturbações visuais Doenças dos órgãos

genitais e da mama: Raros Impotência Doenças

respiratórias,

torácicas e do mediastino:

Raros

Pode ocorrer broncospasmo em doentes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas

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Perturbações gerais e alterações no local de administração:

Frequentes Fadiga Pouco

frequentes Aumento dos valores das transaminases Exames

complementares de

diagnóstico: Muito raros

Foi observado um aumento dos A.N.A. (anticorpos anti-nucleares). No entanto, a importância clínica deste facto não está esclarecida.

A suspensão da terapêutica deverá ser considerada caso, do ponto de vista clínico, o bem-estar do doente seja seriamente afectado por quaisquer dos efeitos acima descritos.

4.9 Sobredosagem

Os sintomas de sobredosagem podem incluir bradicardia, hipotensão, insuficiência cardíaca aguda e broncospasmo.

O tratamento geral deve incluir supervisão cuidadosa, tratamento em unidades de cuidados intensivos, lavagem gástrica, utilização de carvão activado e laxantes para prevenir a absorção de qualquer fármaco presente no tracto gastrointestinal, utilização de plasma ou substitutos do plasma para tratar a hipotensão e choque. Deve ser considerado o recurso a hemodiálise ou hemoperfusão.

A bradicardia excessiva pode ser controlada com atropina (1-2 mg por via intravenosa) e/ou pacemaker cardíaco. Se necessário, pode administrar-se em seguida um bólus de 10 mg de glucagon por via intravenosa. Dependendo da resposta, estas doses podem ser repetidas ou seguidas de uma perfusão intravenosa de glucagon 1-10 mg/h. Se não houver resposta ao glucagon ou se não for possível obtê-la, pode usar-se um estimulante dos receptores beta-adrenérgicos, tal como dobutamina 2,5-10 µg/kg/min em perfusão intravenosa. A dobutamida, devido ao seu efeito inotrópico positivo, pode ser igualmente utilizada para tratar a hipotensão e a insuficiência cardíaca aguda. É possível que estas doses não sejam suficientes para reverter os efeitos cardíacos dos bloqueantes-beta, caso tenha ocorrido uma sobredosagem elevada. Assim, a dose de dobutamina deverá ser aumentada, caso seja necessário alcançar a resposta adequada à condição clínica do doente.

O broncospasmo pode ser normalmente revertido por broncodilatadores. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

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Grupo farmacoterapêutico: 3.4.4.2.1 Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Depressores da actividade adrenérgica. Bloqueadores beta. Selectivos cardíacos. Código ATC: C07AB03

O atenolol é um bloqueador selectivo dos receptores β1-adrenérgicos (i.e. actua preferencialmente sobre os receptores β1-adrenérgicos existentes no coração). A sua selectividade diminui quando se aumenta a dose.

O atenolol não possui actividade simpaticomimética intrínseca nem efeito estabilizador de membrana e, tal como acontece com outros bloqueadores beta-adrenérgicos, possui efeitos inotrópicos negativos (e, por conseguinte, está contra-indicado na insuficiência cardíaca não controlada).

Tal como acontece com outros bloqueadores beta-adrenérgicos, o seu mecanismo de acção não se encontra ainda totalmente estabelecido. Trata-se provavelmente do seu efeito na redução da frequência cardíaca e da contractilidade que tornam o atenolol eficaz na redução ou eliminação dos sintomas nos doentes anginosos. É pouco provável que quaisquer das outras propriedades adicionais do S-atenolol, em comparação com a mistura racémica, resulte em efeitos terapêuticos diferentes.

A intervenção precoce com Atenolol Azevedos no enfarte do miocárdio reduz a área do enfarte, a morbilidade e a mortalidade. Nos doentes em que a terapêutica precoce com Atenolol Azevedos é instituída, verifica-se uma menor progressão da zona necrosada, bem como uma redução da incidência de arritmias ventriculares e um acentuado alívio da dor em consequência do qual há diminuição do uso de analgésicos opiáceos. Há uma redução da mortalidade precoce. O Atenolol Azevedos constitui assim um tratamento adicional à terapêutica correntemente utilizada em doentes coronários.

O Atenolol Azevedos é eficaz e bem tolerado na maioria das populações étnicas ainda que a resposta possa ser inferior em doentes de raça negra.

O Atenolol Azevedos é compatível com diuréticos, outros agentes anti-hipertensivos e

anti-anginosos (ver secção 4.5). 5.2 Propriedades farmacocinéticas

Após administração de uma dose oral, a absorção do atenolol é incompleta (cerca de 40- 50%) atingindo-se o pico plasmático 2-4 horas após a administração. Quando administrado com alimentos a concentração sérica de Atenolol Azevedos pode ser reduzida. O atenolol não é sujeito a um metabolismo hepático significativo e mais de 90% do fármaco absorvido atinge a circulação sistémica

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sem sofrer alterações. A sua semi-vida plasmática é de cerca de 6 horas mas pode aumentar em doentes com insuficiência renal grave, pois o rim é a principal via de eliminação do fármaco. O atenolol possui uma baixa lipossolubilidade pelo que as concentrações que se atingem nos tecidos, incluindo o cérebro são baixas. A sua ligação às proteínas plasmáticas é fraca (aproximadamente 3%).

Atenolol Azevedos é eficaz durante, pelo menos, 24 horas após uma dose única diária. Deste facto resulta uma boa aderência por parte dos doentes ao tratamento.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

O atenolol é um fármaco com o qual existe uma vasta experiência clínica. Todas as informações relevantes para o prescritor encontram-se descritas neste Resumo das Características do Medicamento.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes

Atenolol Azevedos Carbonato de magnésio, Amido glicolato de sódio, Sílica anidra coloidal, Amido de milho,

Lauril sulfato de sódio, Estearato de magnésio, Excipientes do revestimento: Hipromelose,

Polietilenoglicol 6000, Dióxido de titânio (E171), Talco purificado,

Amarelo sunset (E110), Água purificada.

6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

6.3 Prazo de validade 3 anos.

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6.4 Precauções especiais de conservação

Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Conservar na embalagem de origem. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Blisters de PVC/PVDC/Alumínio. Cada blister contém 14 comprimidos. Embalagens de 14, 28, 56 e 84 comprimidos

Frasco de HDPE. Embalagens de 100, 250, 500 e 1000 comprimidos É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação

Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Laboratórios Azevedos - Indústria Farmacêutica, S.A..

Estrada Nacional 117-2 2614-503 Amadora Telefone: 21 472 59 00 Fax: 21 472 59 90

E-mail: azevedos@mail.telepac.pt

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO ATENOLOL AZEVEDOS 25 mg

N.º de Registo: xxxxxxx – 14 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 28 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 56 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 84 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 100 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 250 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 500 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 1000 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

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ATENOLOL AZEVEDOS 50 mg

N.º de Registo: xxxxxxx – 14 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 28 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 56 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 84 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 100 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 250 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 500 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 1000 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

ATENOLOL AZEVEDOS 100 mg

N.º de Registo: xxxxxxx – 14 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 28 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 56 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 84 comprimidos revestidos por película, blister de PVC/PVDC/Alumínio.

N.º de Registo: xxxxxxx – 100 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 250 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 500 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

N.º de Registo: xxxxxxx – 1000 comprimidos revestidos por película, frasco de HDPE.

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO AA/MM/DD

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO MM/AAAA

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Referências

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