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CENTRO DE PRODUÇÃO DE Alhandra DECLARAÇÃO AMBIENTAL ACTUALIZADA

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Academic year: 2021

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(1)

CIMPOR

CIMPOR - Indústria de Cimentos, S.A. Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 Lisboa, PORTUGAL www.cimpor-portugal.pt

(2)

Alhandra

ÍNDICE

1. Introdução 3

2. O Centro de Produção de Alhandra 3

3. Processo de Fabrico de Cimento no CPA – Entradas/Saídas 4

4. Objectivos e Metas Ambientais 6

5. Desempenho Ambiental 9

5.1 Emissões Atmosféricas 9

5.1.1 Partículas 9

5.1.2 Óxidos de Azoto (NOx) 10

5.1.3 Dióxido de Enxofre (SO2) 10 5.1.4 Monóxido de Carbono (CO) 11 5.1.5 Dióxido de Carbono (CO2) 11 5.1.6 Autocontrolo das Emissões Atmosféricas de Fontes Fixas 13 5.1.7 Emissões Difusas de Partículas 15 5.2 Abastecimento e Utilização de Água 15

5.3 Águas Residuais 16

5.4 Gestão de Resíduos 18

5.5 Energia 20

5.6 Indicadores Principais – Quadro 21 5.7 Requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente 22

6. Outras Questões Ambientais 23

6.1 Participação dos Trabalhadores 23 6.2 Comunicação e Relações Externas 24 6.3 Recuperação Paisagística da Pedreira 24 6.4 Sistema Integrado de Saúde Ocupacional 25 6.5 Gestão de Situações de Emergência 25

7. Programa Ambiental do CPA para 2011 26

8. Glossário 28

9. Validação da Declaração Ambiental 30

10. Identificação e Contactos 31

Centro de Produção de Alhandra Praceta A. Teófilo Araújo Rato Apartado 1

2601 – 908 ALHANDRA Tel. + 351 21 940 85 00 Fax. + 351 21 950 19 12

Código NACE

23.51 – Fabricação de cimento (CAE 23 510)

Denominação da empresa CIMPOR – Indústria de Cimentos, S.A.

Sede Social

Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 LISBOA

Tel. + 351 21 311 81 00 Fax. + 351 21 356 13 81

Internet: www.cimpor-portugal.pt

N.º de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC): 500 782 946 N.º da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa: 5 759 Capital Social: 50 000 000 Euros

Direcção Industrial Edifício Cimpor Av. Severiano Falcão, 8 2689-524 PRIOR VELHO Tel. + 351 21 940 86 00 Fax. + 351 21 940 86 41

Esta Declaração Ambiental constitui um instrumento de excelência de comunicação e diálogo com o público e outras partes interessadas tendo o objectivo de fornecer informações de carácter ambiental, relativa aos aspectos e impactes ambientais das actividades, produtos e serviços do Centro de Produção de Alhandra e à melhoria contínua do seu desempenho ambiental.

Para informações mais detalhadas e envio de eventuais comentários sobre a presente Declaração Ambiental, pode ser usado o seguinte contacto:

Direcção de Comunicação e Relações Públicas Tel. +351 21 311 81 00

Fax. + 351 21 311 88 26 E-mail: drec@cimpor.com

(3)

1. INTRODUÇÃO

Relativamente à DA 2009, não existem alterações em rela-ção à descrirela-ção e áreas ocupadas pelo Centro de Produrela-ção de Alhandra (CPA) e a pedreira de calcário do Bom Jesus, situada a cerca de 2 km da fábrica.

Em finais de 2010 o n.º de trabalhadores era de 172 e o n.º de contratados em regime de outsourcing (média mensal) de 207. A instalação dispõe, desde Dezembro de 2007, da Licença Ambiental n.º 53/2007, no âmbito da legislação sobre Pre-venção e Controlo Integrados de Poluição (PCIP), para a acti-vidade principal de fabrico de cimento com uma capacidade licenciada de 2 800 000 t/ano.

Após a autorização e arranque, em 2007, das operações de co-incineração de farinhas animais, resíduos não perigosos e biomassa vegetal, no forno da linha 7, foi obtida, em Março de 2008, a licença de exploração para a co-incineração de resí-duos não perigosos (incluindo farinhas animais) no queima-dor principal do forno 6. Estas operações de co-incineração, assim como a valorização material de resíduos não perigo-sos, estavam já abrangidas pela referida Licença Ambiental. Na sequência da publicação, no âmbito da Directiva PCIP, do novo documento de referência da União Europeia para a indústria do cimento e da cal (BREF CL 2010), e após uma análise aprofundada tendo em conta diversas inovações em relação ao anterior BREF de 2001, foi elaborado e enviado à Agência Portuguesa do Ambiente, em Novembro de 2010, um Plano de Adaptação do CPA às Melhores Técnicas Dispo-níveis (MTD) descritas no novo BREF e que incluiu uma versão

2. O CENTRO DE PRODUÇÃO DE ALHANDRA

Trata-se da oitava declaração publicada no âmbito da adesão do CPA da CIMPOR - Indústria de Cimentos, S.A. (CIMPOR) ao Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria – EMAS e é a primeira em que são integralmente conside-rados os requisitos dos pontos B e C do Anexo IV do novo Regulamento (CE) n.º 1221/2009 (EMAS III), já parcialmente considerados na DA 2009.

A publicação desta Declaração Ambiental Actualizada 2010, referente ao CPA, insere-se no compromisso da CIMPOR de transmitir ao público e demais partes interessadas informação relevante sobre os aspectos ambientais da sua actividade, bem como do seu desempenho ambiental e das medidas levadas a cabo no sentido de minimizar os seus impactes ambientais.

Na sequência da publicação da

Declaração Ambiental (DA) referente

a 2009, a presente actualização da

mesma fornece informação sobre

o desempenho ambiental do Centro

de Produção de Alhandra (CPA) no

ano 2010 e os objectivos e metas

ambientais para 2011.

revista do Plano de Desempenho Ambiental (PDA), com a descrição das acções de melhoria previstas implementar para o quinquénio 2010-2014. Esta documentação servirá de base para a actualização da informação, divulgada na DA 2006, sobre as MTD´s implementadas de acordo com o BREF 2001, e que será apresentada na próxima DA 2012. O CPA tem como actividade principal o fabrico e expedição dos seguintes tipos de cimento obtidos a partir da moagem de diferentes proporções de clínquer, gesso (regulador de presa) e outros constituintes:

• Cimento Portland EN 197-1 — CEM I 52,5 R • Cimento Portland EN 197-1 — CEM I 42,5 R • Cimento Portland de calcário EN 197-1 — CEM II / A-L 42,5 R • Cimento Portland de calcário EN 197-1 — CEM II / B-L 32,5 N • Cimento Portland de calcário EN 197-1 — CEM II / B-L 42,5 R (novo) • Cimento Pozolânico

EN 197-1 — CEM IV / B (V) 32,5 N

O clínquer, produto da cozedura, pode também ser expedi-do como produto final. Em 2010 a quantidade de clínquer enviada para o exterior do CPA ascendeu às 743 723 tone-ladas, representando cerca de 46% da produção.

(4)

Em relação ao diagrama de Entradas/Saídas apresentado na DA 2009, no qual já tinha sido incorporada a apresentação do “Indicador Principal” de eficiência energética («utilização total directa de energia»), foram inseridas alterações asso-ciadas à introdução, pelo Regulamento EMAS III, de outros indicadores principais de desempenho ambiental relacio-nados com aspectos ambientais directos da organização, nomeadamente as emissões de gases com efeito de es-tufa não anteriormente divulgadas (CH4 e N2O), calculadas a partir de factores de emissão específicos disponíveis na literatura.

Outra alteração, relacionada com o indicador da utilização total directa de energia, diz respeito à apresentação de da-dos relativos à «utilização total de energia renovável» na forma de percentagem do consumo anual total da energia (eléctrica e térmica) produzida pela organização a partir de fontes renováveis. No caso do CPA essa percentagem

3. PROCESSO DE FABRICO

DE CIMENTO NO CPA – ENTRADAS/SAÍDAS

representa, desde o ano 2008 em que já era realizada a operação de co-incineração, a energia térmica derivada da utilização de combustíveis alternativos parcial ou totalmen-te compostos por biomassa e, a partir de 2010, uma quan-tidade pouco relevante de energia produzida por pequenos sistemas solares térmicos instalados para aquecimento de águas sanitárias utilizadas nos balneários e edifício admi-nistrativo da fábrica.

Os dados e elementos a comunicar relativos a indicadores principais de acordo com os requisitos do ponto C do Anexo IV (Relato Ambiental) do Regulamento EMAS III, constam de um novo ponto 5.6 da presente declaração.

Em 2010, o processo de fabrico de cimento foi responsável por 98% da energia total consumida no CPA (maioritaria-mente nas moagens de cru e de cimento) e 60% do total de água consumida (essencialmente no condicionamento dos gases dos fornos).

Em 2010, o processo de fabrico de cimento foi responsável

por 98% da energia total consumida no CPA

e 60% do total

de água consumida.

(5)

Centro de Produção de Alhandra

(*) Deste valor, 92% correspondem a águas pluviais. Nota: Valores inferiores a 100 unidades, apresentados com uma casa decimal.

PRODUTOS Clínquer produzido (Clínquer incorp.) Cimento produzido 2008 2 032 621 1 285 888 1 662 364 2009 1 552 813 989 689 1 281 669 2010 1 616 082 924 618 1 183 694 t t t ÁGUA DESCARREGADA Águas Residuais 2008 76,6x103 2009 74,8x103 2010* 136x103 m3 2009 1 191 279 MATERIAL DE EMBALAGEM Sacos de papel Filme plástico 2008 1 599 412 2010 1 382 357 t t 2009 5 133 74,4 RESÍDUOS Valorizados Eliminados 2008 6 185 213 2010 8 116 97,4 t t ENERGIA Electricidade Petcoque Comb. alternativos Biomassa Fuelóleo Gasóleo Gás Propano TOTAL RENOVÁVEIS 2008 226 695 182 602 7 940 41 128 279 1 233 65,4 7 763 10,5 2009 179 137 142 263 12 016 19 589 158 826 65,4 5 867 7,8 2010 180 275 153 747 12 605 17 844 321 794 76,1 6 199 7,1 MWh t t t t t t TJ (%) ÁGUA Rede pública Captações próprias 2008 88,5x103 229x103 2009 88,3x103 107x103 2010 65,7x103 128x103 m3 m3

MATÉRIAS-PRIMAS SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO Lubrificantes

Refractários Adjuvantes moagem Corpos moentes Explosivos

Amónia (em água a 24-25%) Agentes absorventes de SO2 Sulfato ferroso Sacos de papel Filme plástico 2008 119 1 054 715 73,3 206 1 518 91,9 786 1 604 428 2009 70,2 1 228 556 387 161 1 795 227 466 1 194 295 2010 60,8 1 202 560 97 170 1 495 3,6 346 1 134 378 t t t t t t t t t t MATÉRIAS-PRIMAS Calcário Areia Gesso Cinzas de Pirite Cinzas volantes M.p. secundárias 2008 3 487 151 88 304 69 811 15 110 7 849 23 889 2009 2 620 509 99 200 67 596 19 272 9 355 13 838 2010 2 645 566 102 452 67 399 18 140 6 884 32 391 t t t t t t

ENTRADAS

SAÍDAS

2010 1 322 937 3 018 3 070 119 16,3 4,6 30,7 35,9 t t t t t t t t EMISSÕES ATMOSFÉRICAS CO2 NOx CO SO2 CH4 N2O Partículas (chaminés) Partículas (difusas) 2008 1 623 140 2 391 2 960 120 20,6 6,5 41,0 41,6 2009 1 249 382 2 471 2 853 148 15,7 4,3 29,2 30,9

EMISSÕES

(6)

Apresentam-se no quadro seguinte os Objectivos e Metas ambientais definidos para o ano 2010, o grau de cumprimento obtido, assim como as principais acções ambientais desen-volvidas para a prossecução dos mesmos.

4. OBJECTIVOS E METAS AMBIENTAIS

N.º ASPECTOS AMBIENTAIS

SIGNIFICATIVOS OBJECTIVOS E METAS ACÇÕES REALIZADAS

1

EMISSÕES DE PARTÍCULAS NAS CHAMINÉS DAS FONTES FIXAS PRINCIPAIS (POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA)

Garantir emissões específicas de partículas 17,2% inferiores ou iguais à meta estabelecida para 2009

(< 0,024 kg/t Ceq)

Optimização da manutenção dos equipamentos de despoeira-mento principais destacando-se a substituição de mangas no filtro de despoeiramento da moagem de cimento 12 e a remodelação do quadro de batimentos do filtro do arrefecedor do forno 7. Aquisição de mangas de reserva para filtros de mangas de despoeira-mento dos gases dos fornos (935 mangas para o filtro do forno 6). Foi efectuada, juntamente com a correcção de aspectos construtivos de algumas chaminés, a montagem de 5 novos opacímetros de baixo teor de poeiras nas chaminés das moagens de cimento e moagens de carvão. Faltou instalar o da moagem de cimento 9, cuja montagem está prevista para inícios de 2011, após conclusão de um projecto de alteração da chaminé.

2

EMISSÕES DE NOX NAS CHAMINÉS DOS FORNOS (POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA)

Garantir emissões específicas de NOx inferiores ou iguais à meta estabelecida para 2009

(≤ 1,70 kg de NOx / t clínquer)

Ao contrário do previsto para 2010, verificou-se, em relação ao ano anterior, uma redução em cerca de 40% da quantidade de pneus triturados valorizados no pré-calcinador do forno 7 (6 994 em 2010 face a 11 535 em 2009).

Mantida a técnica de SNCR como medida principal de controlo operacional, tendo-se iniciado a alteração do sistema de controlo de injecção de amónia no forno 7 (semelhante ao do forno 6). (à) Realização de ensaios industriais para cumprimento de um VLE de 500 mg/Nm3, com monitorização/ comparação das emissões (NO

x, NH3)

e consumos de amónia (moagem de cru em marcha e parada). (à)

3

EMISSÕES DE CO2

(AQUECIMENTO GLOBAL)

Garantir emissões específicas de CO2 produzido nos fornos inferiores, em 0,2%, relativa-mente à meta estabelecida para 2009

(< 811 kg de CO2 / t clínquer)

Foi entregue um novo pedido para valorização energética de resíduos não perigosos (essencialmente constituídos por CDR´s) nos queima-dores principais dos fornos 6 e 7, recorrendo a instalações móveis; tendo sido emitidos, em 20.12.2010, averbamentos às respectivas Licença de Instalação.

Optimização da valorização energética de combustíveis alternativos nos fornos (alteração do sistema de dosagem de forma a diminuir o número de encravamentos do clapet triplo e tubagem de alimentação). Melhorias na monitorização das emissões de CO2 no âmbito do CELE (aquisição de novo amostrador de farinha quente para a linha 6). Aumentada a quantidade de matérias-primas secundárias (percenta-gem de incorporação em 2010 foi de 1,2% em comparação com 0,7% no ano anterior). (à)

Inicio da produção de um novo tipo de cimento composto CEM II/B-L 42,5 R, com menor incorporação de clínquer (8 623 t com 67% de in-corporação de clínquer em comparação com 78% considerando todos os tipos de cimento).

OBJECTIVO/META NÃO ATINGIDO

OBJECTIVO/META ATINGIDO OBJECTIVO A ATINGIR EM ANO POSTERIOR A 2010

(7)

N.º ASPECTOS AMBIENTAIS

SIGNIFICATIVOS OBJECTIVOS E METAS ACÇÕES REALIZADAS

4

EMISSÕES DIFUSAS DE

PARTÍCULAS NA FÁBRICA

Garantir, no sistema de medição online instalado na área fabril, um valor médio anual da concentração de partículas PM10 no ar ambi-ente inferior, em 25,0%, ao limite legal.

(< 30 µg/m3)

Reparações e novas pavimentações em diversas áreas fabris (em cerca de 930 m2).

Concluída a recuperação e pintura da estrutura metálica de suporte do carregador fluvial de cimento onde foi instalada a nova manga, e cujo filtro de despoeiramento instalado em 2009 foi sujeito a recu-peração.

Instalação de novo filtro de despoeiramento da base do elevador do silo 18 de cimento.

Reforço das estruturas metálicas da cobertura do stock polar de armazenagem de clínquer e recuperação da cobertura do Silo 23 de cimento.

Aquisição e montagem de 5 novos equipamentos de monitorização em contínuo de PM10 para a rede de qualidade do ar ambiente da vila de Alhandra.

Nota: Adiadas para 2011 as acções de tapamento de transportador de clínquer (12.07) e cobertura das telas de alimentação das moagens de cimento 11 e 12. (à)

5

GASES QUE AFECTAM A

CAMADA DE OZONO

Substituição dos equipamen-tos contendo substâncias de-pletoras da camada de ozono (atingir em finais de 2010 uma substituição acumulada de 61,5% dos equipamentos inventariados)

Continuação da implementação do Plano de eliminação gradual de ODS. (à)

Até finais de 2010, dos 65 equipamentos inventariados inicialmente em 2003, foram substituídos 59, obtendo-se uma percentagem acumulada de substituição de 90,8%, sendo largamente cumprida

a meta definida para esse período. 2011( )

6

CONSUMO DE ÁGUA Garantir um consumo

especí-fico de água inferior ou igual à meta estabelecida para 2009.

(≤ 0,110 m3 / t Ceq)

Realização de levantamento da rede existente para redefinição do local de instalação dos novos contadores cuja entrada em funcionamento estava prevista para 2010. (à)

A Lagoa da pedreira está a funcionar correctamente no tratamento das águas pluviais contaminadas, no entanto ainda não foi necessária a uti-lização da água acumulada para regas na zona da pedreira.

7

SOLOS Requalificação do antigo

Parque de Carvão n.º 2 de modo a retirar os passivos ambientais resultantes da ar-mazenagem ao ar livre

Conclusão dos trabalhos de recolha de camadas superficiais e nivelamento dos solos com criação de pendentes para escoamento das águas pluviais.

8

RUÍDO Diminuição dos níveis de ruído

das fontes mais relevantes de impacte para o exterior (para valores ≤ 85 dB(A))

Insonorização do arrefecedor do forno 7 (lado rio), garantindo níveis de ruído (≈ 80 dB(A)) inferiores ao requerido.

Início dos trabalhos de insonorização do edifício da moagem de cru 7. (à)

Nota: Em 2010 não foi realizada nenhuma campanha de medições de ruído para o exterior da fábrica, pelo que este aspecto ambiental não é abordado, como habit-ualmente, no ponto 5 desta DA.

OBJECTIVO/META NÃO ATINGIDO

OBJECTIVO/META ATINGIDO OBJECTIVO A ATINGIR EM ANO POSTERIOR A 2010

(8)

Dos 11 objectivos definidos foram cumpridos integralmente 6 dos 10 a atingir em 2010, ao que corresponde uma percen-tagem de cumprimento de 60%. O restante objectivo está planeado para ser cumprido em 2011.

No final desta Declaração Ambiental (ponto 7) é apresenta-do o programa ambiental apresenta-do CPA para o ano 2011 com

indi-cação dos objectivos e acções previstas. As metas associa-das a esses objectivos são incluíassocia-das, sempre que aplicável, nos gráficos de evolução dos indicadores de desempenho ambiental apresentados de seguida.

9

CONSUMO DE

ENERGIA ELÉCTRICA Reduzir o consumo específico de energia eléctrica em 1,6% face ao valor obtido em 2009 (≤ 100,8 kWh/t cimento)

Substituição de revestimentos e placas de divisória nos moinhos de cimento 11 e 12 e de placas de blindagem com perfil levantador nos moinhos de cru 6 e 7. (à)

Conclusão da remodelação da automação com nova plataforma de supervisão do sistema de gestão de energia eléctrica.

Continuação da remodelação das instalações de iluminação e tomadas (moa-gens de cimento 9 e 10).

Instalação de sistemas de monitorização da taxa de enchimento nos moinhos de cimento.

Instalação de quadro eléctrico com VEV para as bombas de circulação de água da linha 6 e moagens de cimento.

Montagem de VEV regenerativo para o transportador de matéria-prima para a linha 6 (04.12.15, com cerca de 2,2 km de comprimento), permitindo aproveitar a energia de frenagem (resultante da travagem) para regeneração da energia eléctrica.

Foi dada continuidade à substituição gradual de motores eléctricos de classe IE1 por motores de classe IE2/IE3, a qual se prevê concluir até 2015 (para potências < 22 kW). (à)

Continuação da implementação de outras medidas especificadas no plano de eficiência energética, ao nível do isolamento térmico de edifícios (57 jane-las de vidro duplo), montagem de lâmpadas de baixo consumo e controlos de temporização (edifício administrativo) e estudo de possibilidade de utilização de iluminação por difusão. (à)

Instalação de sistemas solares térmicos para aquecimento das águas sanitárias do balneário da fábrica e edifício administrativo.

Início de estudo de viabilidade para um projecto de recuperação de calor (co-geração) dos gases dos fornos e arrefecedor F7 para produção de energia eléctrica.

10

CONSUMO DE

ENERGIA TÉRMICA Reduzir o consumo específico de energia térmica, em 0,2% face ao valor obtido em 2009 (≤ 805 kcal/kg de clínquer)

Instalação na câmara de fumos do forno 7, de uma nova sonda de gases para controlo das condições de queima.

Instalação de nova câmara de televisão para controlo da zona de cozedura do forno 7.

Melhoramentos nas torres de ciclones dos fornos que incluíram intervenções nos ciclones 2 do F6 e ciclone 3 do F7 assim como novos canhões de ar para o ciclone 5 do F7.

Para este objectivo também contribuem as acções especificadas nos objectivos

“Emissões de CO2“ e “Valorização energética de resíduos”

11

VALORIZAÇÃO

ENERGÉTICA DE RESÍDUOS E BIOMASSA

Garantir uma taxa de subs- tituição térmica igual ou supe-rior à meta estabelecida para 2009

(taxa de substituição térmica ≥ 10%)

Prosseguiu a actividade de co-incineração nos fornos 6 e 7 com a valorização energética de biomassa, pneus triturados e CDR’s, obtendo-se com a utiliza-ção destes combustíveis alternativos, uma taxa de substituiutiliza-ção térmica de 11,1%.

Realização de estudo e preparação de ensaios de enriquecimento da chama (com oxigénio) no queimador principal e pré-calcinador do forno 7. (à) Optimização das instalações de combustíveis alternativos nos fornos 6 e 7 (substituição e alteração das tremonhas dos circuitos das farinhas animais). N.º ASPECTOS AMBIENTAIS

SIGNIFICATIVOS OBJECTIVOS E METAS ACÇÕES REALIZADAS

OBJECTIVO/META NÃO ATINGIDO OBJECTIVO A ATINGIR EM ANO POSTERIOR A 2010 OBJECTIVO/META ATINGIDO

(9)

Nos pontos seguintes é apresentado um resumo dos da-dos disponíveis sobre o desempenho ambiental do CPA relativamente aos seus objectivos e metas, bem como a avaliação da conformidade com as principais disposições legais aplicáveis no que se refere aos impactes ambientais significativos. Os dados relativos aos indicadores apresen-tados reflectem o desempenho no período entre 2007 e 2010 e constituem um complemento às informações do diagrama de entradas e saídas do ponto 3.

5. DESEMPENHO AMBIENTAL

Em 2010 verificou-se o cumprimento da meta estabelecida e um aumento de 7,1% nas emissões específicas de partículas das fontes fixas principais relativamente ao ano anterior, no qual se tinha registado o melhor desempenho verificado nos últimos anos.

Este aumento resultou de maiores níveis médios de emissão em todas as fontes, com excepção das chaminés do arrefecedor do forno 7 e moagem de cimento 12, cujos filtros foram recentemente sujeitos a intervenções de melhoria. A meta para 2011, em função de uma previsível redução da eficiência de despoeiramento dos filtros principais por desgaste das mangas instaladas nos últimos anos, foi definida acima do desempenho verificado em 2010, mas ainda assim inferior, em cerca de 16,7%, ao valor da meta estabelecida para esse ano.

5.1 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

5.1.1 PARTÍCULAS

Dando cumprimento ao disposto no Anexo IV do EMAS III, para a instalação do CPA em geral, é apresentado, no final deste ponto 5, um Quadro detalhando os valores de 2010 de cada indicador principal, bem como os valores dos três elementos que os compõem (já referidos no Diagrama de Entradas/Saídas).

Em 2010 verificou-se o cumprimento da meta estabelecida

e um aumento de

7,1% nas emissões específicas de partículas

das fontes fixas principais relativamente ao ano anterior.

METAS EMISSÕES

(kg/t Ceq) — TODAS AS FONTES PRINCIPAIS

EMISSÕES ESPECÍFICAS DE PARTÍCULAS

2010 2008 2009 2007 2011 0,020 0,024 0,015 0,014 0,016 0,024 0,06 0,04 0,02 0,00

(10)

Foi registada nas chaminés dos fornos uma diminuição de 25,3% das emissões específicas de SO2, em relação ao ano anterior.

Esta redução atribui-se à gestão actual dos pisos da Pedreira do Bom Jesus de forma a limitar o teor de SO2 na pilha de pré-homogeneização.

5.1.3 DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO

2

)

5.1.2 ÓXIDOS DE AZOTO (NO

X

)

Registou-se um aumento das emissões específicas de NOx nas chaminés dos fornos (mais 15,7% relativamente a 2009), não tendo sido cumprida, com um desvio de 8,2%, o valor da meta estabelecida.

Este facto resultou do prosseguimento de uma gestão sustentada do consumo de amónia para a técnica de SNCR como forma de tratamento secundário dos efluentes gasosos, assegurando ao mesmo tempo o cumprimento dos VLE’s exigidos. Por outro lado, em 2010 registou-se uma forte redução, de quase 40%, da quantidade de resíduos de pneus utilizados como combustível alternativo e cuja combustão contribui para a minimização deste poluente, e mantiveram-se algumas dificuldades de controlo opera-cional do processo de cozedura em função da baixa utiliza-ção da capacidade de produutiliza-ção.

Para além dos pressupostos anteriormente mencionados, tendo em conta a futura transposição, em inícios de 2013, da Directiva n.º 2010/75/UE relativa às emissões industriais (e que reformula a Directiva PCIP), o CPA estabeleceu um novo objectivo de redução tendo em conta a expectável passagem do actual VLE de 800 para 500 mg/Nm3, em

ambas as chaminés dos fornos, e ao qual corresponde a uma metade 1,46 kg NOx/t clínquer, a atingir em 2014.

Foi registada nas chaminés dos

fornos uma diminuição de

25,3%

das emissões específicas de SO

2

,

em relação ao ano anterior.

(kg/t clínquer)

EMISSÕES ESPECÍFICAS DE SO

2

— FORNOS

0,084 2007 0,059 2008 0,095 2009 0,071 2010 0,12 0,09 0,06 0,03 0,00 METAS EMISSÕES (kg/t clínquer)

EMISSÕES ESPECÍFICAS DE NO

X

— FORNOS

2,4 1,8 1,2 0,6 0,0 2014 1,46 2008 1,18 2007 1,57 2009 1,59 2010 1,70 1,84

(11)

Em 2010, verificou-se um aumento de 3,3% nas emissões específicas de CO, parcialmente atribuível ao maior núme-ro de arranques e paragens registado, mas principalmente devido a uma maior utilização de CDR’s, que apresentam uma granulometria superior à dos outros combustíveis.

5.1.4 MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

5.1.5 DIÓXIDO DE CARBONO (CO

2

)

Verificou-se um ligeiro aumento nas emissões específicas de CO2 de 1,7% em relação ao ano anterior, não tendo sido cumprida a meta estabelecida para o período anual. Esta situação deveu-se, em parte, a uma redução da taxa de substituição térmica por combustíveis alternativos, princi-palmente daqueles que são total ou parcialmente compos-tos por biomassa e cuja emissão de CO2 resultante da sua combustão é considerada neutra.

Devido às contingências de mercado que levaram a que se mantivessem os baixos níveis de produção de clínquer, veri-ficou-se em 2010 a não ultrapassagem do número de licen-ças de emissão atribuídas no âmbito do segundo período do CELE (1 748 681 t de CO2), sendo o valor das emissões verificadas de 1 321 203 t de CO2.

A taxa de substituição térmica obtida com a valorização energética (co-incineração) dos seguintes combustíveis alternativos foi de 11,1%, em 2010, superando os 10% definidos como meta, mas traduzindo-se conforme já re-ferido, numa redução, em 1,6 pontos percentuais face à taxa obtida em 2009 (12,7%).

(kg/t clínquer)

EMISSÕES ESPECÍFICAS DE CO — FORNOS

2007 1,14 2008 1,46 2009 1,84 2010 1,90 2,00 1,60 1,20 0,80 0,40 0,00 METAS EMISSÕES (kg/t clínquer)

EMISSÕES ESPECÍFICAS DE CO

2

— PROCESSO

820 2007 797 2008 803 2009 811 817 2010 811 2011 800 600 400 200 0

(12)

Considerando o objectivo de aumentar o consumo de com-bustíveis alternativos e muito embora a sua disponibilida-de esteja disponibilida-dependisponibilida-dente da oferta no mercado, o CPA disponibilida-definiu uma nova meta para 2011 (14% de taxa de substituição térmica) que representa um aumento em 26% do valor ob-tido no ano anterior e tem em conta a previsível entrada em funcionamento das novas instalações móveis de alimenta-ção de resíduos aos fornos.

Associado a esta meta e considerando um mix de combus-tíveis alternativos fortemente baseado em CDR´s e outros resíduos parcialmente compostos por biomassa, mantém-se para 2011 a mesma meta que a anteriormente estabelecida para as emissões específicas de CO2, representando uma redução de 0,7% face ao desempenho obtido em 2010. A substituição de calcário por matérias-primas secundárias descarbonatadas é outra via em curso de exploração para controlar e minimizar as emissões de CO2 (ver ponto 5.4).

A taxa de substituição térmica obtida com a valorização

energética (co-incineração) de combustíveis alternativos

foi de 11,1%. O CPA definiu uma nova meta para 2011, que

representa um aumento em

26% do valor obtido no ano anterior

e tem em conta a previsível entrada em funcionamento das novas

instalações móveis de alimentação de resíduos aos fornos.

DESIGNAÇÃO DO RESÍDUO ORIGEM QUANTIDADE VALORIZADA (t)

2009 2010

Biomassa vegetal Actividades de gestão florestal na zona da Pedreira do Bom Jesus 683,90 326,90

Farinhas animais Indústria de rações 18 905,41 17 516,75

CDR’s Tratamento de RSU’s 445,96 5 154,59

RVFV Reciclagem de Veículos em fim de vida 33,04 449,46

(13)

Relativamente aos resultados obtidos em 2010, apresenta--se, no gráfico seguinte, a relação percentual entre o valor máximo dos valores médios diários registados durante esse período, com o VLE de 30 mg/Nm3 aplicável a todas

as fontes. Verifica-se que todos esses valores máximos são inferiores ao VLE, o que confirma a conformidade legal das emissões de partículas.

De modo a reflectir melhor o desempenho ambiental global associado a cada fonte, apresenta-se também a relação percentual, com o VLE, da média anual dos valores médios semi-horários, no caso dos fornos, e valores médios horários, para as restantes fontes, registados para este poluente.

O gráfico seguinte apresenta, em relação aos resultados da monitorização em contínuo nos fornos 6 e 7 (ambos em regime de co-incineração), a relação percentual entre o valor máximo dos valores médios diários registados durante o período, com os VLE’s respectivos definidos pelas licenças de exploração e integrados na referida Licença Ambiental.

É igualmente apresentada a relação percentual, com o VLE, da média anual dos valores médios semi-horários registados para cada poluente.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

MÉDIA ANUAL (% DO VLE) MÁXIMO DIÁRIO (% DO VLE DIÁRIO)

AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE LEGAL (FORNOS 6 E 7)

F6 F7 F6 F7 F6 F7 F6 F7 F6 F7 F6 F7

NOX SO2 CO COT HCI HF

MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS — ANO 2010

F7 A7 MCv6 MCv7 MC9 MC10 MC11 MC12 (99,1%)

FORNOS E ARREFECEDOR MOAGENS DE CARVÃO MOAGENS DE CIMENTO

F6

AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE LEGAL

MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DE PARTÍCULAS — ANO 2010

0% 20% 40% 60% 80% 100%

MÉDIA ANUAL (% DO VLE) MÁXIMO DIÁRIO (% DO VLE DIÁRIO)

(14)

Adicionalmente à monitorização em contínuo dos poluentes mais importantes emitidos nas chaminés principais, o CPA efec-tua medições ponefec-tuais, nas chaminés dos fornos, de outros poluentes atmosféricos cujas emissões estão sujeitas a VLE´s. Os resultados obtidos nas campanhas de medições pontu-ais efectuadas em 2010 por laboratório externo acredita-do, são apresentados no quadro seguinte, verificando-se o cumprimento integral dos limites legais aplicáveis para to-dos os parâmetros.

Em relação à DA 2009, regista-se em 2010 o início da monitorização dos poluentes benzeno, cloreto de vini-lo e acrivini-lonitrivini-lo (incluídos na classe 3 de substâncias cancerígenas), em virtude da aplicação imediata do VLE

de acordo com o estipulado na Portaria n.º 675/2009, de 23 de Junho, que veio fixar novos valores limite de emissão de aplicação geral (VLE gerais) aplicáveis às instalações abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril. A monitorização destes 3 novos poluentes foi efectuada em inícios de Dezembro na chaminé do forno 6 mas tal não foi possível na chaminé do forno 7 uma vez que este se en-contrava, desde o dia 20 de Novembro, em período de pa-ragem programada para manutenção que se prolongou até ao final do ano. Para 2011 serão realizadas duas campanhas de medições em cada uma das chaminés dos fornos, abran-gendo a determinação destes poluentes, estando a primeira prevista para o primeiro trimestre.

Os resultados obtidos nas campanhas de medições pontuais

efectuadas em 2010 por laboratório externo acreditado,

confirmaram o cumprimento dos limites legais aplicáveis

para todos os parâmetros.

PARÂMETRO VALOR LIMITE DE EMISSÃO (mg/Nm3)

FORNO 6 FORNO 7

1ª MEDIÇÃO 2ª MEDIÇÃO 1ª MEDIÇÃO 2ª MEDIÇÃO

Cd+TI 0,05 < 0,0016 0,0009 < 0,0020 0,0006

Hg 0,05 0,0014 0,0017 0,0044 0,0016

Sb+As+Pb+Cr

+Co+Cu+Mn+Ni+V 0,5 < 0,0313 < 0,0415 < 0,0249 < 0,0208

Dioxinas e Furanos 0,1 ng/Nm3 (I-TEQ) < 0,0038 < 0,0033 < 0,0039 < 0,0114

Benzeno + Cloreto de

Vinilo + Acrilonitrilo 5 < 3,0 n.d.

(VALORES APRESENTADOS EM mg/Nm3, COM EXCEPÇÃO DAS DIOXINAS E FURANOS)

MEDIÇÕES PONTUAIS NAS CHAMINÉS DOS FORNOS 6 E 7 (REGIME DE CO-INCINERAÇÃO)

< – Pelo menos uma parcela do somatório é inferior ao limite de quantificação do método de análise utilizado. n.d. – Não determinado.

(15)

Em 2010, verificou-se uma nova redução no consumo espe-cifico de água, desta vez de 4,4% relativamente ao ano ante-rior. Esta redução foi alcançada com melhoramentos realiza-dos ao nível do consumo da água da rede, nomeadamente a realização de um estudo de optimização nos tempos de rega (redução dos períodos de rega de 30 para 10 minutos). Além disso foram eliminados algumas fugas existentes na rede de tubagem interna da água do SMAS. Com estas acções obteve-se uma redução de 26% no consumo de água do SMAS relativamente do ano anterior. Definiu-se para 2011 uma meta ligeiramente inferior à estabelecida em função da prevista menor produção de clínquer nos fornos.

Para a captação de água superficial do Rio Tejo e as quatro captações de água subterrânea existentes na zona da pedreira, não foram excedidos, durante o ano 2010, os volumes máximos de extracção mensal autorizados.

5.2 ABASTECIMENTO E UTILIZAÇÃO DE ÁGUA

A monitorização das partículas em suspensão (PM10) no ar

ambiente dentro das instalações do CPA é efectuada por um equipamento de monitorização em contínuo (online), a partir do qual se procede ao controlo e avaliação dos impactes ambientais associados às emissões difusas de poeiras. Os valores médios anuais registados desde 2007 são apresentados no gráfico seguinte, verificando-se, em 2010, o cumprimento da meta fixada bem como do limite legal (40 μg/m3) estabelecido para as Estações de Monitorização

da Qualidade de Ar Nacionais. A variabilidade e imprevisão das condições meteorológicas e de outros factores externos que influenciam a qualidade do ar ambiente levaram à fixação de uma meta para 2010 superior ao desempenho verificado no presente ano, mas inferior, em 2 pontos percentuais, à meta estabelecida para o período anual anterior e 30% inferior ao limite legal.As medidas mais relevantes implementadas ao longo de 2010 para minimização e controlo das emissões difusas na área fabril são apresentadas no quadro do ponto 4, destacando-se também na zona da pedreira, a substituição da cobertura dos topos laterais do armazém da pré-homo I numa área de cerca de 4 500 m2.

Refira-se também que a CIMPOR adquiriu para a rede de medição da qualidade do ar de Alhandra, gerida pela C.M. de Vila Franca de Xira, 5 novos equipamentos de monitorização de partículas PM10, substituindo os anteriormente existentes e que vinham funcionando desde o ano 2002.

CONSUMOS ESPECÍFICOS DE ÁGUA

(m3/t Ceq) METAS CONSUMO 0,100 2011 0,121 2008 0,171 2007 0,097 2009 0,110 0,093 2010 0,2 0,1 0,0

MONITORIZAÇÃO DE PARTÍCULAS

PM

10

NO EQUIPAMENTO ON-LINE DO CPA

(μg/m3) METAS MÉDIA ANUAL 2011 28 2008 25 2007 27 2009 23 45 30 15 0 2010 30 22

(16)

5.3 ÁGUAS RESIDUAIS

Nos quadros seguintes apresentam-se os resultados da monitorização da qualidade das águas residuais descar-regadas na zona da fábrica e zona da pedreira de calcário

do Bom Jesus, verificando-se que os mesmos foram infe-riores aos limites legais para todos os parâmetros sujeitos a autocontrolo.

MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS DA ZONA DA FÁBRICA – ANO 2010

< - Valor medido inferior ao limite de detecção do método de análise utilizado

LT - Linha de tratamento; EH – ponto de descarga no meio hídrico (identificação segundo o especificado na Licença Ambiental)

PARÂMETRO LIMITE LEGAL UNIDADES

PARQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS (AO AR LIVRE)

ZONA SILO FARINHAS ANIMAIS FORNO 7 (LT20/EH7) ZONA SILO FARINHAS ANIMAIS FORNO 6 (LT22/EH7) ZONA ARMAZENAGEM COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS (LT21/EH8) BACIA I (LT7/EH10) BACIA II (LT8/EH11) BACIA III/IV (LT9/EH12) BACIA V (LT10/EH12) 1.º 2.º 1.º 2.º 1.º 2.º 3.º

Autocontrolo quadrimestral (média anual) Autocontrolo semestral Autocontrolo quadrimestral pH 6-9 escala Sorensen 8,1 7,7 7,5 7,6 7,5 7,9 8,0 8,1 7,2 7,6 7,9 CQO 150 mg/l O2 < 42 < 46 < 46 < 40 47 < 40 59 53 < 40 < 40 < 40 SST 60 mg/l < 10 < 18 < 14 < 10 11 21 12 < 10 < 10 < 10 < 10 Óleos e gorduras 15 mg/l 2,0 10,0 2,0 7,0 Óleos minerais 15 mg/l < 2,0 < 2,0 < 2,0 < 3,7 < 2,0 < 2,0 < 2,0 Ferro Total 2 mg/l 0,28 0,08 0,20 < 0,13 Fenóis 0,5 mg/l < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 PARÂMETRO LIMITE LEGAL UNIDADES

ETAR DOMÉSTICA (LT1/EH2) GARAGEM (LT3/EH1) ZONA ARMAZ. RESÍDUOS (LT6/EH9) LAVAGEM VIATURAS (LT5/EH7) ZONA ABASTECIMENTO DE GASÓLEO (LT12/EH7) ZONA ARMAZENAGEM DE FUEL/GASÓLEO (LT18/EH8) 1.º 2.º 1.º 2.º 1.º 2.º 3.º

Autocontrolo semestral Autocontrolo trimestral (média anual) Autocontrolo semestral Autocontrolo quadrimestral

pH 6-9 escala Sorensen 7,0 7,0 7,5 8,4 8,2 7,6 7,4 8,1 7,6 7,2 CBO5 40 mg/l O2 11 <10 CQO 150 mg/l O2 < 40 < 40 < 68 < 41 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 112 Detergentes 2 mg/l 0,2 < 0,1 SST 60 mg/l < 10 < 10 < 19 < 17 < 12 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 Óleos e gorduras 15 mg/l < 2,0 6,0 < 2,0 < 4,5 < 2,0 Óleos minerais 15 mg/l < 2,0 < 2,0 < 2,0 < 2,0 < 2,0 < 2,0 < 2,0 < 2,0

(17)

Ao longo do ano foram realizados trabalhos de requalificação

da

bacia de retenção de águas e sedimentos existente na Pedreira

do Bom Jesus para a qual foram encaminhadas diversas descargas.

Em 2010 foi efectuada, conforme previsto na DA 2009, a montagem de um separador de tela metálica (skimmer) para recolha automática de óleos da água proveniente do circuito de retorno para o sistema de tratamento de águas de uso industrial (ETAI).

Ao longo do ano foram ainda realizados trabalhos de re-qualificação da bacia de retenção de águas e sedimentos

existente na Pedreira do Bom Jesus para a qual foram enca-minhadas diversas descargas (provenientes das LT2, LT11 e LT17). Para a descarga final no meio receptor, tendo em conta esta alteração, foi emitida pela ARH, em finais de Dezembro, a respectiva Licença de Utilização de Recursos Hídricos para a rejeição de águas residuais, nos termos do Decreto-Lei n.º 226-A/2007.

MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS DA ZONA DA PEDREIRA – ANO 2010

< - Valor medido inferior ao limite de detecção do método de análise utilizado

LT - Linha de tratamento; EH – ponto de descarga no meio hídrico (identificação segundo o especificado na Licença Ambiental)

PARÂMETRO LIMITE LEGAL UNIDADES

ESTAÇÃO LAVAGEM VIATURAS OFICINA AUTO (LT4/EH15) ZONA DECANTADOR BRITADOR KRUPP (LT2/EH13) ZONA ABASTECIMENTO DE GASÓLEO (LT11/EH13) ZONA DECANTADOR BRITADOR O&K (LT17/EH14) 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 1.º 2.º 1.º 2.º 3.º

Autocontrolo trimestral Autocontrolo semestral Autocontrolo quadrimestral pH 6-9 escala Sorensen 7,9 7,9 8,1 7,9 8,0 7,9 8,0 8,0 8,5 8,0 7,7 CQO 150 mg/l O2 58 < 40 < 40 < 40 < 40 47 < 40 < 40 < 40 53 < 40 SST 60 mg/l 10 < 10 < 10 < 10 10 10 12 < 10 38 < 10 <10 Óleos e gorduras 15 mg/l 6,0 < 2,0 < 2,0 < 2,0

(18)

5.4 GESTÃO DE RESÍDUOS

Complementarmente, apresenta-se no gráfico seguinte a evolução da produção total de resíduos, bem como o seu destino final registando-se, contrariamente à tendência verificada nos últimos anos, um aumento significativo da quantidade de resíduos produzidos, destacando-se

os resíduos do fabrico de cimento e essencialmente os resíduos de construção e demolição (RCD). Estes últimos representaram 66% do total de resíduos produzidos contribuindo fortemente para uma elevada percentagem de valorização interna, ultrapassando pela primeira vez os 95%. No quadro seguinte apresentam-se as quantidades e

tipo-logia dos resíduos produzidos internamente em 2010, bem como a operação de gestão a que foram sujeitos.

Os resíduos associados à exploração da pedreira do Bom Jesus não estão incluídos nesta lista uma vez que são todos utili-zados nas operações de recuperação paisagística da mesma (em 2010 foram produzidas cerca de 217 mil toneladas).

RESÍDUOS PRODUZIDOS - ANO 2010 QUANTIDADE (t) OPERAÇÃO DE GESTÃO

Resíduos do fabrico de cimento (amostras, partículas e poeiras) 795,3 Valorização interna

Mangas filtrantes fora de uso 6,7 Valorização interna

Óleos usados 11,1 (*) Valorização interna

0,4 (*) Valorização externa Massas lubrificantes e outros resíduos contendo hidrocarbonetos 19,8 (*) Valorização externa

Sacos de papel rotos (da secção de embalagem) 18,4 Valorização externa

Materiais recicláveis (papel e cartão, vidro, plástico, madeira...) 82,1 Valorização externa Resíduos absorventes, filtros de óleo e outros resíduos da manutenção de veículos 9,3 (*) Valorização externa

Pneus usados 0,02 Valorização externa

Resíduos de borracha (telas transportadoras,...) 32,9 Valorização externa

Tijolos e betão refractários 1 519,6 Valorização interna

Sucatas metálicas 136,0 Valorização externa

Resíduos de construção e demolição (RCD) 5 455,6 Valorização interna

Lamas de sistemas de tratamento de águas residuais 27,4 Valorização interna

22,1 Eliminação externa

Resíduos sólidos equivalentes a urbanos (RSU) 74,3 Eliminação externa

Outros resíduos não especificados 0,1 Valorização externa

0,1 Eliminação externa

Outros resíduos não especificados 1,4 (*) Valorização externa

1,0 (*) Eliminação externa

TOTAL DE RESÍDUOS PRODUZIDOS 8 213,4

Total de resíduos não perigosos 8 170,5

Total de resíduos perigosos (*) 42,9

Total de resíduos para valorização 8 116

Total de resíduos valorizados internamente 7 816

Total de resíduos valorizados externamente 300

(19)

A percentagem de resíduos enviados para operações de eliminação registada em 2010, de apenas 1,2%, foi a mais baixa dos últimos anos, superando o melhor resultado já ob-tido em 2009.

Para além da valorização interna de certos tipos de resí-duos produzidos na instalação, o CPA deu continuidade à valorização material de resíduos provenientes do exterior, cujas quantidades, incorporadas como matérias-primas secun-dárias nas operações de britagem, ascenderam às 24 593 t,

representando um acréscimo de 78% em relação ao ano 2009 (13 838 t).

Este aumento contribuiu para se atingir em 2010 uma per-centagem de incorporação de matérias-primas secundárias alternativas de 1,2% que representa um incremento em 0,5 pontos percentuais face ao ano anterior.

O CPA deu continuidade à valorização material de resíduos

provenientes do exterior,

cujas quantidades, incorporadas

como matérias-primas secundárias nas operações de britagem,

ascenderam às 24 593 t.

2007 2009 2008 2010

7 349 t

5 207 t

6 398 t

8 213 t

6 000 4 000 2 000 0 8 000 10 000 3,7 % 1,2 % 8,0 % 1,4 % 8,9 % 3,3 % 7,7 % 1,8 % 90,5 % 87,8 % 90,6 % 95,1 %

VALORIZAÇÃO INTERNA VALORIZAÇÃO EXTERNA ELIMINAÇÃO

A maior produção de RCD esteve relacionada com as diversas obras de construção civil realizadas dentro das instalações da fábrica, das quais se destaca pela sua

dimensão a recuperação das estruturas de betão da torre de pré-aquecimento do Forno 6 e recuperação dos pavimentos fabris.

(20)

5.5 ENERGIA

Nos gráficos seguintes apresenta-se a evolução dos consumos específicos de energia eléctrica e de energia térmica nos últimos 4 anos.

Em 2010 verificou-se, apesar da implementação de várias medidas descritas no ponto 4 desta DA, um ligeiro aumento do consumo específico de energia eléctrica em relação ao ano anterior, e 1,8% acima da meta estabelecida para esse ano. O não cumprimento da meta ficou a dever-se a um maior número de arranques e paragens dos fornos e, à semelhança do verificado em 2009, a um volume de vendas de cimento substancialmente mais baixo do que o orçamentado (cerca de 18%) e consequente redução dos períodos de laboração das moagens, aumentando o peso relativo dos outros consumos auxiliares no cálculo do consumo específico. Apesar da perspectiva em se manter um cenário semelhante em 2011, foi definida uma nova meta de 102,2 kWh/t cimento que corresponde a uma redução de 0,4% face ao valor obtido em 2010.

Em relação ao consumo térmico dos fornos, foi alterada a metodologia de cálculo deste indicador, que passa a considerar, a partir da presente DA actualizada, os valores de consumos de combustíveis principais (coque de petróleo) e de poderes caloríficos mais representativos que são validados durante a verificação CELE.

No gráfico seguinte os valores calculados pela metodologia anterior (divulgados na DA 2009) são apresentados pelas barras a verde.

O desvio verificado no consumo específico de energia térmica é justificado pelos mesmos motivos que o da energia eléctrica, ou seja, maior número de paragens e arranques dos fornos, levando a um aumento de 2,3% em relação ao ano anterior.

Acresce ainda a maior dificuldade em recuperar a energia disponível nos combustíveis alternativos, tendo-se registado em 2010 um desempenho superior, em 1,2%, relativamente à meta estabelecida para esse período. Durante o próximo ano, com a melhoria da fiabilidade das instalações de queima e da própria qualidade dos combustíveis alternativos, pretende-se atingir o objectivo de reduzir o consumo específico de energia térmica, em 1,3% face ao valor obtido em 2010.

Nota: O cálculo do consumo específico de energia eléctrica é feito com base nos consumos energéticos de diferentes fases do processo de produção de cimento. Resulta assim, do somatório do consumo eléctrico específico da moagem do cimento (incluindo a embalagem e expedição) com o consumo específico da produção de clínquer multiplicado pelo factor de incorporação de clínquer no cimento produzido (outros consumos auxiliares tais como oficinas/edifícios e tratamento de águas são repartidos por estas duas fases).

CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA ELÉCTRICA

(kWh/t cimento) METAS VALOR OBTIDO 100,8 102,6 102,2 2011 98,9 2008 101,9 2009 2010 99,0 2007 120 100 80 60 40 20 0

CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA TÉRMICA

(kcal/kg clínquer)

VALOR (nova metodologia) METAS VALOR (metodologia DA2009)

2008 2009 2010 2007 800 810 797 2011 804 900 800 700 600 500 805 815

(21)

5.6 INDICADORES PRINCIPAIS – QUADRO

Conforme já atrás referido, o novo EMAS III introduziu, para

uma mais uniforme e completa consideração dos aspectos ambientais directos, a obrigatoriedade de comunicação pe-las organizações registadas de indicadores principais de desempenho ambiental, sendo apresentados no quadro seguinte os relativos ao ano 2010, bem como os valores dos

componentes numéricos que servem de base para o seu cálculo, e que complementam as informações do diagrama de entradas e saídas apresentado no ponto 3 desta decla-ração, de acordo com o determinado no ponto C do Anexo IV do Regulamento.

INDICADORES PRINCIPAIS Valor A Valor B Valor R

B1 (Ck) B2 (Ceq)

Eficiência energética 6 199 010 GJ

2 068 906 t

3,00 GJ/t Ceq

Eficiência dos materiais 2 878 278 t 1,39 t/t Ceq

Água 193 700 m3 0,094 m3/t Ceq

Resíduos Totais 8 213 t 3,97 kg/t Ceq

Perigosos 43 t 0,02 kg/t Ceq Biodiversidade 1 086 914 m2 0,53 m2/t Ceq Fábrica 244 918 m2 Pedreira Calcário 841 996 m2 Emissões Gases com efeito de estufa CO2 1 322 937 t 1 616 082 t 819 kg/t Ck CH4 342 t CO2 eq 0,21 kg/t Ck N2O 1 426 t CO2 eq 0,88 kg/t Ck HFC 0 t CO2 eq 2 068 906 t 0 kg/t Ceq PFC 0 t CO2 eq 0 kg/t Ceq SF6 0 t CO2 eq 0 kg/t Ceq Outros poluentes Partículas 67 t 2 068 906 t 0,032 kg/t Ceq NOx 3 018 t 1 616 082 t 1,87 kg/t Ck SO2 119 t 0,07 kg/t Ck

NOTA: Cada indicador principal é composto pelos seguintes elementos:

• Um valor A, correspondente à entrada/impacte anual total do domínio em causa.

• Um valor B, correspondente à produção anual total da organização, em que B1 diz respeito à produção de clínquer (Ck) nos fornos e B2 à produção de cimento equivalente (Ceq), sendo usado um ou outro conforme o valor A se refira aos aspectos ambientais maioritariamente verificados no processo de produção de clínquer nos fornos ou abranjam todo o processo de fabrico de cimento e as actividades da instalação como um todo. • Um valor R, correspondente ao rácio A/B.

(22)

Outra das inovações introduzidas pelo novo Regulamento EMAS III prende-se com a referência nas DA’s e respectivas actualizações aos requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente.

A identificação, análise e acesso a todas as disposições legislativas (nacionais e/ou comunitárias), regulamentares e outras, aplicáveis aos aspectos ambientais das actividades, produtos e serviços, são realizadas de acordo com procedimento específico, que permite estabelecer o seu registo, conhecer as suas implicações e assegurar a sua implementação, sendo posteriormente inseridos em listas de apoio para avaliação da conformidade legal.

A maior parte dos requisitos legais aplicáveis ao CPA emanam da Licença Ambiental n.º 53/2007, emitida ao abrigo do Decreto-Lei n.º 173/2008, relativo à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), onde são fixadas

5.7 REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS

EM MATÉRIA DE AMBIENTE

as obrigações do CPA no que se refere ao seu desempenho ambiental, integrando requisitos emanados de diversos outros documentos legais e derivados, tais como:

Em relação a novos indicadores principais não anteriormente comunicados ou considerados no âmbito do SGA, foram de-finidas e implementadas as correspondentes metodologias de cálculo, as quais serão sistematizadas e aplicadas para os próximos anos, apresentando-se os seguintes comentários: Eficiência dos materiais:

Para o cálculo deste indicador, o valor A que representa os dados relativos ao «fluxo mássico anual dos vários materiais utilizados» (excepto vectores energéticos e água) expressos em toneladas, é calculado de uma forma global, incluindo o somatório das quantidades de primas” e “Matérias--primas subsidiárias e de consumo” referidas no Diagrama de Entradas/Saídas do ponto 3. Para o valor B associado a este indicador toma-se como referência a produção de “cimento equivalente” (Ceq).

Biodiversidade:

Para o cálculo deste indicador, e para obtenção do valor A que representa os dados relativos à «utilização dos solos» expressos em m2 de área construída, foram definidos

con-ceitos sobre diferentes tipos de áreas aplicáveis à zona da fábrica e zona da pedreira sendo calculadas, com o recurso

a ferramentas informáticas de desenho auxiliado por com-putador, as diversas componentes para obtenção da área total. O valor obtido de utilização dos solos representa uma percentagem de cerca de 29% das propriedades de terre-nos afectos à área fabril e pedreira de calcário do Bom Jesus. Para o valor B associado a este indicador toma-se como re-ferência a produção de “cimento equivalente” (Ceq). Emissões de GEE (HFC, SF6 e PFC):

Foram consideradas nulas as emissões de HFC, utilizados actualmente na grande maioria dos equipamentos de ar condicionado e de refrigeração existentes na instalação, e de SF6, presente nos disjuntores de alta tensão da rede de distribuição de electricidade à fábrica, uma vez que nos sis-temas de medição (em contínuo, no caso do SF6) e nas ope-rações de controlo de manutenção e inspecção aos equipa-mentos não foram detectadas quaisquer fugas deste tipo de gases com efeito de estufa. Também se declaram como nulas as emissões de PFC, uma vez que estas substâncias não são utilizadas em qualquer equipamento ou aplicação existente na instalação e não são passíveis de ocorrer na indústria cimenteira em geral.

• Decreto-Lei n.º 78/2004 – Regime da prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera; • Decreto-Lei n.º 9/2007 – Regulamento Geral do Ruído; • Decreto-Lei n.º 85/2005 – Regime da incineração e co-incineração de resíduos;

• Decreto-Lei n.º 178/2006 – Regime geral da gestão de resíduos;

• Decreto-Lei n.º 270/2001 (Republicado pelo Decreto-Lei n.º 340/2007) – Regime jurídico da pesquisa e exploração de massas minerais (pedreiras).

(23)

Durante o ano de 2010 foi dada continuidade à realização de acções de formação e de acolhimento a colaboradores externos, no âmbito das vertentes Ambiente & Segurança. Foi também realizada uma acção interna de formação no âmbito do controlo da emissão de partículas – despoeiramentos – de 21 horas com a participação de 10 colaboradores.

• Decreto-Lei n.º 233/2004 (Republicado pelo

Decreto-Lei n.º 30/2010) – Regime jurídico do comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa; • Decreto-Lei n.º 127/2008 – Registo Europeu

das Emissões e Transferências de Poluentes (PRTR); • Regulamento (CE) n.º 1005/2009 – Substâncias que empobrecem a camada de ozono.

• Lei n.º 58/2005 – Lei da água;

• Contrato com a Sociedade Ponto Verde para a gestão de resíduos de embalagens no âmbito do Decreto-Lei n.º 366 - A/97 (alterado pelo Decreto-Lei n.º 162/2000);

• Regulamento (CE) n.º 1069/2009 – Regras sanitárias relativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano;

• Decreto-Lei n.º 10/2010 – Gestão de resíduos das indústrias extractivas;

• Decreto-Lei n.º 209/2008 – Regime de exercício da actividade industrial (REAI);

• Decreto-Lei n.º 147/2008 – Regime jurídico da responsabilidade por danos ambientais. Para além destes, podem também ser considerados, como

especialmente importantes, os requisitos incluídos na seguinte legislação:

6. OUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS

6.1 PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES

Complementarmente, o SGA incentiva e prevê a possibilidade da apresentação de sugestões de carácter ambiental por qualquer trabalhador ou grupo de trabalhadores, tendo sido registadas ao longo do ano mais 12 novas propostas de melhoria, sendo o acompanhamento das acções resultantes efectuado nas reuniões do Grupo de Trabalho do Ambiente, integrando a Direcção e os Coordenadores de cada Área.

A maior parte dos requisitos legais aplicáveis ao CPA emanam

da Licença Ambiental n.º 53/2007,

emitida ao abrigo do Decreto

de Lei n.º 173/2008, relativo à Prevenção e Controlo Integrados

da Poluição (PCIP).

(24)

6.2. COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES EXTERNAS

6.3. RECUPERAÇÃO PAISAGÍSTICA DA PEDREIRA

Ao longo do ano de 2010, tiveram lugar mais 4 reuniões

da Comissão de Acompanhamento Ambiental do CPA, que integra vários representantes das entidades autárquicas e das comunidades locais.

Tal como já vem sendo habitual, o CPA “abriu as suas portas” a quem o quisesse visitar entre os dias 17 e 31 de Maio de 2010, tendo contado com 1 020 visitantes durante esse período de quinze dias, mais alargado em uma semana do que o do ano anterior.

Durante estas visitas foram recebidos grupos de visitantes muito diversificados, abrangendo um vasto leque de idades (desde crianças a idosos), de preparação académica (do ensino básico ao superior) e de actividades profissionais. Entre o período de “Portas Abertas” e outras visitas ocorridas durante o ano, o CPA recebeu um total de 1 053 visitantes. No decorrer de 2010 não foi recebida qualquer reclamação de natureza ambiental.

O Programa Trienal 2008-2010 da pedreira de calcário do Bom Jesus teve o seu termo, estando previsto, para inícios de 2011, a entrega à entidade licenciadora, de um novo pro-grama para o triénio 2011-2013.

Nesta pedreira prosseguiram os trabalhos de recuperação e integração paisagística previstos no PARP, das quais desta-camos as seguintes intervenções para cada uma das fases descritas na DA 2009:

Fase 0

Sendo de vital importância a conservação deste espaço para diminuir o risco de incêndio e evitar a queda de árvores, realizaram-se no âmbito do Plano de Gestão Florestal im-plementado para esta área, a desmatagem nas áreas envol-ventes das correias transportadoras e do acesso à pedreira e a manutenção das áreas plantadas com espécies folhosas de crescimento lento, nomeadamente carvalhos, loureiros e medronheiros.

Fase I

Nove anos após o início da florestação e concluído o perí-odo de manutenção da zona A, com mais de 90% das plan-tações com seis anos de idade, efectuou-se a manutenção da vegetação segundo um caderno de encargos específico. Constata-se uma efectiva homogeneidade da cobertura vegetal, garantindo assim o controlo da erosão e do estabe-lecimento das espécies semeadas e plantadas.

Fase II

Na continuação da modelação e da florestação das zonas B e C, realizadas em anos anteriores, efectuou-se a manuten-ção da vegetamanuten-ção segundo um caderno de encargos espe-cífico. Os taludes e patamares, integralmente revegetados e enquadrados com a paisagem circundante, obstam a eventuais problemas de estabilidade ou de erosão. Fase III

Concluiu-se a florestação da Zona D do Casal da Alegria, se-guindo-se a manutenção geral, com trabalhos de retancha de pinheiros e de folhosas.

Fase IV

Realizaram-se trabalhos de modelação nas zonas D e E do Casal da Fonte.

Fase VI

No sentido de suavizar a inclinação dos taludes finais em zonas completamente exploradas, aterrou-se com material estéril, proveniente da exploração, uma zona do Casal dos Grilos.

Os resultados da monitorização de aspectos ambientais na pedreira do Bom Jesus demonstraram, mais uma vez, a con-formidade com os requisitos aplicáveis.

(25)

6.4 SISTEMA INTEGRADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

6.5 GESTÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Como acções relevantes implementadas no âmbito do

Sis-tema Integrado de Saúde Operacional (SISO), certificado segundo as normas OHSAS 18001:2007 / NP 4397:2008, destacam-se a instalação de plataformas de acesso ao topo das cisternas no carregamento a granel, a instalação de linha de vida certificada ao longo do Forno 7, a ampliação da rede de incêndios armada, o alargamento do âmbito de aplicação da consignação de equipamentos e novas especi-ficações de segurança e sinalização para intervenções nas zonas de acesso a fontes radioactivas.

Outras medidas relevantes, que continuam a ser reforça-das anualmente, incluem medireforça-das ao nível da sinalização, montagem de protecções mecânicas e anti-queda em equi-pamentos e plataformas para melhorar a acessibilidade e segurança nas operações de manutenção e vigilância do processo, pavimentação de diversos percursos pedonais di-minuindo a hipótese de queda ao mesmo nível e reforço dos sistemas de detecção e extinção de incêndio.

Com o objectivo de testar os procedimentos e meios defini-dos no Plano de Emergência Interno (PEI), foi realizado, em 2010, um simulacro com o cenário de derrame/socorrismo/ /evacuação e respectivas consequências ambientais, junto à instalação de armazenagem de amónia e galerias técnicas subterrâneas que se encontram sob a instalação.

Este simulacro contou com o envolvimento de trabalhado-res directos e indirectos.

O objectivo geral deste simulacro foi testar procedimentos de organização para a emergência e actuação dos interve-nientes tendo especificamente sido testados os meios e formas de comunicação interna, a rapidez de resposta dos intervenientes, a adequação dos meios instalados no local, as medidas de minimização de impactes ambientais durante e após a ocorrência, a capacidade de reposição da situação normal e a contribuição para eventual revisão dos procedi-mentos e do PEI.

Durante o ano de 2010 não foi registado nenhum inciden-te com poinciden-tenciais implicações ambientais, inciden-tendo ocorrido apenas uma situação sujeita a comunicação à Agência Portuguesa do Ambiente conforme disposto na Licença Ambiental do CPA, relacionada com a indisponibilidade, por

avaria, dos equipamentos de monitorização em contínuo das emissões nas chaminés dos fornos, tendo-se procedido a todas as notificações e esclarecimentos requeridos para estes casos.

Com o objectivo de testar os procedimentos e meios definidos

no Plano de Emergência Interno (PEI),

foi realizado, em 2010,

um simulacro com o cenário de derrame/socorrismo/evacuação

e respectivas consequências ambientais.

(26)

7. PROGRAMA AMBIENTAL DO CPA PARA 2011

QUESTÕES AMBIENTAIS OBJECTIVOS ACÇÕES PLANEADAS DATA

EMISSÕES DE PARTÍCULAS NAS CHAMINÉS DAS FONTES FIXAS PRINCIPAIS

(POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA)

Garantir emissões específicas de par-tículas nas chaminés das fontes fixas principais, inferiores ou iguais, em 16,7%, face à meta estabelecida para 2010. (≤ 0,020 kg/t Ceq)

Optimização da manutenção dos equipamentos de despoeiramento principais. (à)

Conclusão do projecto de alteração da chaminé da moagem de cimento 9 para montagem do novo opacímetro.

2011

EMISSÕES DE NOX NAS CHAMINÉS DOS FORNOS (POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA)

Reduzir as emissões específicas de NOX em 20,7% relativamente ao valor obtido em 2010.

(≤ 1,46 kg de NOx /t clínquer)

Conclusão da alteração do sistema de controlo de injecção de amónia no forno 7 e outras melhorias operacionais na utilização da técnica de SNCR.

Implementação do controlo das emissões de NH3 para verificação do escape de amónia livre., com realização de duas medições pontu-ais anupontu-ais (com e sem injecção de amónia). (à)

Optimização/aumento da valorização energética de pneus tritura-dos no pré-calcinador do forno 7.

2014

EMISSÕES DE CO2 (AQUECIMENTO GLOBAL)

Reduzir as emissões específicas de CO2 produzido nos fornos em 0,7% face ao valor obtido em 2010.

(< 811 kg de CO2 / t clínquer)

Optimização da valorização energética de combustíveis alternati-vos nos fornos.

Aumentar a incorporação de matérias-primas secundárias. (à) Aumento da comercialização de cimentos compostos (incluindo o novo CEM II/B-L 42,5 R). (à)

2011

EMISSÕES DIFUSAS DE PARTÍCULAS

Garantir, no sistema de medição online instalado na área fabril, um valor médio anual da concentração de partí-culas PM10 no ar ambiente inferior, em 30,0%, ao limite legal.

(< 28 μg/m3)

Tapamento de transportador de clínquer (12.07) e cobertura das telas de alimentação das moagens de cimento 11 e 12. Pavimentações em áreas fabris. (à)

Remodelação dos filtros de despoeiramento. (à)

Continuação dos trabalhos de beneficiação do stock polar de clínquer (projecto de estabilidade e reforço das estruturas de apoio da cobertura). (à)

2011

GASES QUE AFECTAM A CAMADA DE OZONO

Substituição dos equipamentos con-tendo substâncias depletoras da ca-mada de ozono.

(atingir 100% de substituição do to-tal de equipamentos inventariados no plano inicial)

Conclusão da implementação do plano de eliminação gradual de ODS, com a substituição dos restantes 6 equipamentos de ar condicionado. (à)

Concluir substituição de outros equipamentos contendo ODS não abrangidos pelo plano.

2011

CONSUMO DE ÁGUA Garantir um consumo específico de água inferior ou igual, em 9,1%, face à meta estabelecida para 2010.

(≤ 0,100 m3 / t Ceq)

Montagem dos novos contadores de água potável. (à)

Utilização da água acumulada na bacia de retenção de águas

pluviais para regas na zona da pedreira. (à) 2011

RUÍDO Diminuição dos níveis de ruído das

fon-tes mais relevanfon-tes de impacte para o exterior.

(para valores ≤ 85 dB(A))

Conclusão dos trabalhos de insonorização do edifício da moagem de cru 7 e insonorização da plataforma dos ventiladores de arrefeci-mento do túnel e ar primário do forno 6.

Planeamento de outras acções adicionais de insonorização a implementar. (à)

(27)

QUESTÕES AMBIENTAIS OBJECTIVOS ACÇÕES PLANEADAS DATA

CONSUMO DE ENERGIA

ELÉCTRICA Reduzir o consumo específico de ener-gia eléctrica em 0,4% em relação ao valor obtido em 2010.

(≤ 102,2 kWh / t cimento)

Substituição de revestimentos e placas dos moinhos de cimento e dos moinhos de cru. (à)

Continuação da remodelação de instalações de iluminação e tomadas. (à)

Continuação da substituição gradual de motores eléctricos de classe IE1 por motores de classe IE2/IE3 (prevista até 2015 para potências < 22 kW). (à)

Continuação da implementação de medidas especificadas no plano de eficiência energética. (à)

Estudo de viabilidade para sistema de painéis solares/bomba de calor em substituição da bateria de termoventiladores da nave das oficinas e armazém. (à)

Conclusão do estudo de viabilidade do projecto de recuperação de calor (co-geração) dos gases dos fornos e arrefecedor F7 para pro-dução de energia eléctrica (para consumo próprio e/ou venda).

2011

CONSUMO DE

ENERGIA TÉRMICA Reduzir de energia térmica, em 1,3%, face o consumo específico ao valor obtido em 2010.

(≤ 804 kcal / t clínquer)

Melhoramentos nas torres de ciclones dos fornos.

Substituição do doseador de combustíveis sólidos à falsa pré-calcinação do forno 6 e optimização do doseador ao pré-calci-nador do forno 7. (à)

Activação do módulo multi-fuel para utilização de combustí-veis alternativos no sistema pericial de condução automática do forno 6. (à)

Para este objectivo também contribuem as acções especifica-das nos objectivos “Emissões de CO2“ e “Valorização energética de resíduos”.

2011

VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS

Aumentar a valorização energética de combustíveis alternativos de forma a ser atingida uma taxa de substituição térmica igual ou superior, em 3,9 pon-tos percentuais, face ao valor obtido em 2010.

(taxa de substituição térmica ≥ 14%)

Optimização das instalações de combustíveis alternativos nos fornos 6 e 7. (à)

Conclusão dos projectos de adaptação e aquisição e montagem das instalações (móveis) para alimentação de combustíveis alternativos (CDR) aos queimadores principais dos fornos, com vista à posterior obtenção das respectivas licenças de exploração e entrada em fun-cionamento.

Realização de ensaios de enriquecimento da chama (com oxigénio) no queimador principal e pré-calcinador do forno 7. (à)

Preparação de novo pedido e obtenção de autorização para va-lorização de RNP (baseada numa lista de resíduos constante do BREF CL 2010), nos fornos 6 e 7, e que incluem diversos tipos de resíduos produzidos internamente e biomassas.

2011

Referências

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