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A volta ao mundo em 80 dias

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Academic year: 2021

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Texto

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A volta ao mundo em 80

dias

Júlio Verne

Material de apoio para estudo da obra. Cap. 01 – 16.

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A imaginação intrigante do escritor francês Júlio Verne trouxe à tona textos primorosos como A volta ao mundo em 80

dias;

• É um dos pioneiros do gênero “Ficção Científica”, tal como o conhecemos atualmente, e, sobretudo, um visionário, tendo previsto inventos como o condicionador de ar, o cinema falado, a iluminação, a televisão, etc.

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A narrativa

• Romance de aventura;

• Narrativa ficcional de viagem;

O narrador da obra não é um personagem. Temos, portanto, um narrador

observador.

• O suspense do livro se constrói, em primeiro plano, pelas dificuldades do protagonista em cumprir o prazo estabelecido para sua viagem, que fora objeto de uma aposta. Além disso, a história da viagem se entrelaça ainda à história de um roubo a banco. Dessa forma, o título que prometia apenas um história de viagem, acaba oferecendo também uma narrativa de suspense.

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O enredo

Após selar uma aposta que o desafiava a dar a volta ao mundo em 80 dias, Phileas Fogg inicia uma viagem ao lado de seu criado, Jean Passepourt. A aventura é cronometricamente planejada para que possa ser cumprida no prazo, contudo alguns imprevistos surgem no caminho;

A história também se entrelaça ao roubo de uma banco e a perseguição instaurada por Fix para prender Phileas Fogg.

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Personagens

Phileas Fogg: milionário da alta sociedade inglesa que leva uma vida privada e cercada de

mistérios. É extremamente pontual, organizado e retraído. Seus únicos passatempos eram ler jornais e jogar whist. Conhecia melhor que ninguém o mapa mundi. Vivia sozinho em uma casa em Saville-row e um criado o servia. Almoçava e jantava no Reform-club. Tinha perto de quarento anos, aparência nobre e bela, alto e não muito encorpado. Tinha cabelos e bigode loiros e os dentes eram magníficos. Nunca estava com pressa e estava sempre pronto.

Nas palavras de Passepartout, seu criado: “Eu juro que conheci

na casa da Sra. Tussaud cidadãos mais vivos e ativos quanto meu novo amo” (p. 23)

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Personagens

Jean Passepartout: criado de Phileas. Era criado de quarto na Inglaterra e

desejava uma vida calma e tranquila. Já havia tido várias profissões (cantor, professor de ginástica, sargento dos bombeiros, ect.). Tornou-se criado de Fogg após a demissão de James Foster. Era um rapaz corajoso, de fisionomia amável. Tinha olhos azuis expressivos e a pele corada. Sua personalidade expansiva era diferente da de Phileas.

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Personagens

Detetive Fix: um dos detetives que tinham sido enviados aos portos da

Inglaterra após o roubo do Banco da Inglaterra. Ele deveria vigiar todos os passageiros que tomavam a rota de Suez e caso algum lhe parecesse suspeito, Fix deveria segui-lo. Estava muito seduzido pela recompenssa que receberia quem prendesse o ladrão.

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Personagens

Sir Francis Cromarty: Brigadeiro general e um dos parceiros de Fogg

durante a travessia de Suez a Bombaim. Homens instruído, de boa vontade e que, por morar na Índia desde jovem, poderia ter fornecido muitas informações a respeito dos costumes da Índia a Phileas. Era alto, loiro, com 50 anos.

Sra. Aouda: jovem indiana salva do ritual sutty por Phileas Fogg e seus

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Os meios de transporte

• Navio Mongólia;

• Trem Great Peninsular railway; • Elefante (Kiouni);

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Os lugares

Até o capítulo 16, Phileas Fogg e seus companheiros passam por alguns lugares:

• Londres (local de partida); • Canal de Suez;

• Bombaim; • Calcutá.

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Os lugares – O Canal de Suez

• O Canal de Suez é um canal que foi construído para ligar o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, com o intuito de ser

usado como via de circulação de navios.

Esse canal artificial possui 195 km de extensão, 170 metros de largura e 20 metros de profundidade. Sua construção foi muito importante do ponto de vista do transporte marítimo, pois sem a sua existência, uma embarcação que saisse da Itália, por exemplo, com destino à Índia, teria que contornar o continente africano pelo Cabo da Boa Esperança. Antes da construção do canal, o fluxo de mercadorias ocorria em terra, entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. O canal foi construído entre 1859 e 1869, obra executada pela Companhia Suez de Ferdinand de Lesseps. Cerca de 1,5 milhão de egípcios trabalharam em sua construção, desses, aproximadamente 125.000 morreram, sobretudo de cólera.

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Os lugares – O Canal de Suez

• Egito e França eram os proprietários do canal, a inauguração oficial foi em 17 de novembro de 1869.

• Em razão da dívida externa contraída pelo Egito, o país teve que negociar o canal com o Reino Unido,

que permitiu aos britânicos a travessia rumo à Índia.

O controle do canal por um único do país foi extinto em 1888, por meio da Convenção de Constantinopla, que garantia, mesmo em período de guerra, a utilização do canal por qualquer nação. Ao contrário do Canal do Panamá, o canal de Suez é destituído de comportas ou eclusas, isso é explicado pelo fato de não haver desníveis ou diferenças quanto ao nível do mar ao longo do trajeto. A relevância desse canal é enorme, nele ocorre o fluxo de 14% do transporte mundial, cerca de 15.000 navios atravessam anualmente o Suez.

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Os lugares – Bombaim (Índia)

• Bombaim ou Mumbai (em marata, Mumbaī, em inglês Mumbai ou Bombay) é a maior e mais importante cidade da Índia, com uma população estimada em 12.478.447 habitantes (2011) residindo apenas no seu núcleo urbano, ou 20.748.395, se consideramos a sua região metropolitana, conhecida como Grande Mumbai, a segunda maior do país — atrás apenas

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Os lugares - Calcutá

Calcutá é a capital e maior cidade do estado de Bengala Ocidental, na Índia. Situada às margens do rio Hooghly, no leste do país, perto da fronteira com o Bangladesh, Calcutá possui cerca de 4 486 679 habitantes (2011) dentro dos seus limites municipais, figurando como a quinta cidade mais populosa da Índia. Sua região metropolitana, por sua vez, que se estende por 1 886 quilômetros quadrados, reúne mais de 14 112 536 habitantes (dados de 2011), fazendo desta a terceira maior aglomeração urbana do país, depois das regiões metropolitanas de Délhi e Mumbai.

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Templos ou pagodes Hindus;

• Religião Hindu: principal religião da Índia, que rege toda a organização da sociedade (castas);

• Ritual indiano de sepultamento (brâmanes);

Sutty: é um antigo costume entre algumas comunidades

hindus, hoje em dia estritamente proibido pelas leis do Estado Indiano, que obrigava a esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira funerária de seu marido morto.

Referências

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