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Atenção básica ao neonato canino: cuidados e escala de Apgar: revisão bibliográfica

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Academic year: 2021

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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC Curso de Medicina Veterinária Trabalho de Conclusão de Curso

Atenção básica ao neonato canino: cuidados e escala de Apgar:

revisão bibliográfica

Gama-DF 2019

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LARISSA VIANA DE SOUZA FILGUEIRAS

Atenção básica ao neonato canino: cuidados e escala de Apgar:

revisão bibliográfica

Artigo apresentado como requisito para conclusão do curso de Bacharelado em

Medicina Veterinária, pelo Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac.

Orientador: Profº. MSc. Guilherme Kanciukaitis Tognoli Gama-DF 2019

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Atenção básica ao neonato canino: cuidados e escala de Apgar:

revisão bibliográfica

Larissa Viana de Souza Filgueiras 1 Guilherme Kanciukaitis Tognoli 2

Resumo:

Neonatologia é a ciência responsável pelo estudo dos recém-nascidos. Logo após o nascimento, os animais apresentam grande fragilidade orgânica, fato este que acarreta alta taxa de mortalidade, necessitando assim de cuidados intensivos para a sobrevivência dos mesmos. Com isso, o profissional deve estar habilitado em técnicas como reanimação e a escala de Apgar. Essa última é um método de avaliação clínica do neonato após o parto, aferindo as condições clínicas do recém-nascido durante o 1º, 5º e o 10º minutos de vida. Há poucos estudos na medicina veterinária referente a esse tipo de avaliação, logo se faz necessário mais estudos sobre esse método para um melhor auxílio na identificação do neonato em risco. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre a neonatologia veterinária, dando ênfase a Escala de Apgar em cães neonatos, descrevendo a utilização e a importância da mesma. Em tempos hodiernos, os cuidados com os neonatos caninos evoluíram e apresentaram grande prontidão na rotina do profissional. O método de avaliação implantada na neonatologia veterinária realizada pela Escala de Apgar indicou mais praticidade e acessibilidade no manejo do recém-nascido, proporcionando uma maior segurança e bem-estar animal.

Palavras-chave: Cães. Neonatologia. Pós-parto. Recém-nascidos.

Abstract:

Neonatology is the science responsible for the study of newborns. There is a high mortality rate when it comes to neonatology, because the fragility of these neonates is very intense, thus requiring intensive care for their survival. Thus, the Apgar scale was developed to better assist the newborn. The Apgar scale is a method of clinical evaluation of the newborn after delivery, measuring the clinical condition of the newborn during the 1st, 5th and 10th minutes of life. There are few studies in veterinary medicine regarding this type of assessment, so further studies on this method are needed to better assist in identifying the newborn at risk. This paper aims to present a literature review on veterinary neonatology, emphasizing the Apgar Scale in newborn dogs, describing its use and its importance. In today's times, the care of canine newborns evolved and showed great readiness in the professional's routine. The evaluation method implemented in the veterinary neonatology performed by the Apgar Scale indicated more practicality and accessibility in the management of the newborn, providing greater safety and animal welfare.

Keywords: Dogs. Neonatology. Postpartum. Newborns.

1

Graduanda do Curso de Medicina Veterinária, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos– Uniceplac. E-mail: larissavsf@hotmail.com.

2 Professor do Curso de Medicina Veterinária, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos

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1 INTRODUÇÃO

A neonatologia é uma área da medicina veterinária que estuda a saúde dos recém-nascidos. Apesar de ser de grande importância, o profissional não contempla de maneira desejável os aspectos importantes dessa área. Assim, essa lacuna do conhecimento pode implicar em erros de diagnóstico e conduta terapêutica elevando índices de mortalidade em recém-nascidos (SILVA, 2008).

Devido as particularidades neonatais relacionadas à frequência cardíaca, respiração, temperatura, tônus muscular, coloração de mucosas e alimentação, o profissional se depara com desafios e por isso deve estar familiarizado com métodos diagnósticos precoces visando diminuir a prevalência de complicações neonatais (SILVA et al., 2008).

A passagem do neonato de um ambiente fechado, líquido e com temperatura estável para um ambiente aberto, seco e de temperatura variável, desempenha muita influência sobre o organismo do recém-nascido. O nascimento o obriga a experimentar mudanças respiratórias, circulatórias, metabólicas e imunológicas (CHAVES, 2011).

Neste período, os pacientes estão sensíveis ao ambiente ex-útero onde o animal não apresenta estado imunológico desenvolvido, o que o predispõe a doenças infectocontagiosas. Somado a isso, alterações fisiológicas podem ocorrer, o que indica a necessidade de cuidados especiais (CHAVES, 2011).

Com o intuito de diminuir os índices de mortalidade dos neonatos caninos, um método de avaliação de cinco parâmetros vitais, durante o primeiro, quinto e décimo minuto de vida foi desenvolvido em humanos e posteriormente adaptado para a medicina veterinária. Este método, denominado Escala de Apgar, foi então introduzido na medicina veterinária e logo após, obteve-se um maior controle dos recém-nascidos no pós-parto (VASSALO et al., 2014).

No geral, existem várias causas para mortes neonatais, dentre elas: desnutrição, defeitos congênitos ou genéticos, condições de saúde materna comprometida, enfermidades parasitárias ou infecciosas, erros na assistência ao parto ou distocias e além disso, imprecisões nos diagnósticos e tratamentos das afecções neonatais (SILVA et al., 2008).

O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão bibliográfica voltada para a área de neonatologia, abordando os cuidados relativos ao neonato canino dando ênfase à Escala de Apgar aplicada na medicina veterinária descrevendo seu uso e a importância.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Neonatologia Veterinária

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A Neonatologia é uma especialidade incessante na Medicina Veterinária, por fazer parte do desenvolvimento saudável do animal recém-nascido. O período neonatal representa as duas primeiras semanas de vida do animal, sendo definido pela iniciação dos reflexos e completa dependência materna devido a sua função neurológica pouco desenvolvida. Nessa fase, os neonatos habitualmente passam 30% do seu dia se alimentando e os outros 70% repousando (OSORIO, 2016).

Estudos realizados mostraram que ninhadas sem auxílio médico podem apresentar taxa de mortalidade de 30% até o período de desmame, desta forma é de suma importância a adequada supervisão e assistência durante o período neonatal, objetivando aumentar a probabilidade de sobrevivência dos recém-nascidos. Esses estudos indicam também que se faz necessário o acompanhamento médico desses filhotes até chegarem à puberdade, resultando numa vida mais saudável e diminuindo riscos que possam influenciar no seu desenvolvimento (MONTEIRO, 2012).

O organismo dos recém-nascidos e animais adultos apresentam grandes divergências entre si e o conhecimento dessas especificidades é primordial para a formação de diagnósticos e tratamentos. Algumas dessas alterações apresentam-se em diferentes funções sistêmicas, dentre elas estão: termorregulação, função cardiopulmonar, função renal, função hepática, digestiva, imunológica e neurológica (OSORIO, 2016).

Devido ao período mais vulnerável dos neonatos, o profissional tende a dar uma atenção especial, pois os recém-nascidos são altamente sensíveis durante as fases do seu desenvolvimento. Desta maneira, o médico veterinário deve avaliar algumas condições, tais como: o tamanho da ninhada, tipo e frequência da alimentação, condição corporal, tamanho e aparência do filhote em relação à ninhada, acesso às mamas e ambiência. Entretanto, os recursos instrumentais e terapêuticos são limitados referente as condições de tamanho e peso, já que as medicações e os materiais de uso específico para recém-nascidos são diminutos (MONTEIRO, 2012).

2.2 Taxa de Mortalidade nos Neonatos

Na neonatologia, a mortalidade acontece de várias formas, dentre as mais frequentes estão no decorrer da expulsão do feto após nascimento e nas primeiras semanas de vida do animal. Entretanto, a taxa de mortalidade perinatal é superior durante o parto, imediatamente após o nascimento e nos primeiros dias de vida (LEITE et al., 2019).

A fase neonatal representa as duas primeiras semanas de vida do animal, estágio no qual se nota elevada taxa de mortalidade, o que difere na medicina humana. Entretanto, para a

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diminuição dos óbitos nos neonatos, o auxílio médico veterinário tanto para os recém-nascidos, quanto para as cadelas parturientes, são atuações de extrema importância. O período mais crítico para os neonatos são os primeiros dias de vida. Bem como em outras espécies, o maior desafio é a sobrevivência neonatal na etapa inicial de vida, visto que, o organismo dos recém-nascidos deve se adaptar à vida extrauterina (VANNUCCHI et al., 2017).

A probabilidade de óbito está mais associada a diferenciações da ninhada do que à raça ou ao porte racial, sendo comumente na primeira ninhada onde apresenta riscos consideravelmente maiores quando a cadela tem o primeiro parto com uma idade superior a mais de 6 anos (SOUZA et al., 2017).

As peculiaridades principais que tornam os neonatos mais sensíveis às doenças e a mortalidade estão associadas à termorregulação, desidratação, hipotermia, hipóxia, hipoglicemia, infecções ao nascimento e em seu desenvolvimento (VANNUCCHI et al., 2017). Imprecisões no manuseio da ninhada, ambiente impróprio e deficiência de higiene também são fatores propensos a diversas enfermidades infecciosas (SOUZA et al., 2017).

2.3 Avaliação do Paciente Neonato Canino

No geral, a avaliação do neonato deve ser feita de maneira cuidadosa e minuciosa pelo profissional responsável, devendo ser realizada em um ambiente limpo, aquecido e seguro, de forma a oferecer um maior conforto para o animal (MONTEIRO, 2012).

2.3.1 Histórico

O histórico da família é primordial para o reconhecimento das doenças ligadas ao neonato, podendo ter riscos em seu nascimento. Algumas doenças precisam de cuidados específicos e outras necessitam de intervenções imediatas para socorrer um neonato que está em risco. É necessário a realização de exames durante a gestação, pois asseguram cuidados para a mãe e os fetos. O Médico Veterinário por sua vez, deve-se atentar ao tempo de nascimento dos recém-nascidos para um maior suporte médico (MONTEIRO, 2012).

2.3.2 Anamnese

A anamnese apresenta uma grande importância no pós-parto dos neonatos para uma melhor avaliação, onde as informações são coletadas por meio dos seus tutores, para um melhor prognóstico. Informações como condição corporal, tamanho e aparência do neonato

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em relação a ninhada, alimentação, ambiente e acesso às mamas são essenciais no desenvolvimento dos recém-nascidos, visando o acompanhamento do estado geral do animal, para diminuir as chances dos neonatos contraírem doenças que podem implicar no seu desenvolvimento ou até mesmo virem a óbito (BARRETO, 2003).

2.3.3 Exame Clínico/Físico

Após a anamnese, o exame clínico inicia-se na observação rigorosa das reações do animal ao meio externo. Os aspectos que devem ser avaliados são: locomoção, atividade

mental, postura e parâmetros vitais (CHAVES, 2011).

Ainda de acordo com Chaves (2011), o exame físico se dá pela avaliação que se inicia na cabeça para observar se existem malformações no crânio, tais como: fenda palatina, narinas estenóticas e queilopalatognatosquise. Os aspectos tegumentares devem ser observados quanto

a integridade do pelo, possíveis feridas e condições dos coxins adiposos. Quando há casos que

necessitam de exames específicos de pele, o Médico Veterinário pode solicitar raspado de

pele, cultura para achados de fungos e bactérias e afins.

Dando continuidade ao exame físico, é de suma importância a palpação completa no animal, inspecionando principalmente estrutura óssea, deformidades, membros torácicos/ pélvicos e reflexos neurológicos. A nível torácico e abdominal, avalia-se a auscultação cardíaca, pulmonar e padrão de costelas. No abdômen deve-se palpar cuidadosamente para investigar possíveis hérnias e avaliar a região anogenital que também deve ser examinada com

muita precisão pelo médico responsável (MONTEIRO, 2012).

2.3.4 Parâmetros Vitais

• Temperatura

O parâmetro ideal da temperatura retal ao nascimento é de 35,5º C a 36,1º C, elevando paulatinamente para 37,8º C em média aos sete dias de idade (PEIXOTO et al., 2010). A temperatura corpórea dos neonatos caninos apresenta instabilidade na sua condição física inicial, uma vez que a capacidade dos recém-nascidos de manifestarem tremores e os reflexos de vasoconstrição não correspondem de forma funcional ao nascimento. As alterações à hipotermia englobam falência cardiovascular, bradicardia, atonia gastrintestinal e injúria cerebral (SILVA et al., 2008).

Com relação a temperatura ambiente na fase neonatal, o clima ambiental inferior a 27ºC acarretam hipotermia, já o superior a 33ºC tendem a terem problemas respiratórios de

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alta gravidade (SILVA et al., 2008). Quando separados da mãe ou órfãos, os recém-nascidos devem ser mantidos em um ambiente com temperatura mais elevada em comparação com os animais adultos. Assim, o manejo adequado do ambiente é fundamental para que a temperatura corporal dos neonatos seja respectivamente estável (PEIXOTO et al., 2010).

• Peso Corpóreo

No período de nascimento, o peso corporal é um potencial indicador de sobrevivência nos neonatos, entretanto, existem fatores que possam interferir na pesagem do animal, bem como: tamanho da ninhada, idade, condições nutricionais e ambientais. Medidas de reconhecimento e avaliação do desenvolvimento do peso corporal dos neonatos, são dados fundamentais no acompanhamento da sua evolução. O uso das balanças digitais com escalas em gramas, são fundamentais para fazer a medição do peso de cada filhote, posteriormente ao seu nascimento, estes são pesados de imediato, após doze horas e todos os dias até o término da fase neonatal (14º dia), sempre antes do aleitamento (VANNUCCHI et al., 2017).

O tamanho da ninhada e a raça do animal são variações que influenciam no peso dos neonatos, normalmente entre 100 a 200 gramas para animais de raças pequenas, 200 a 300 gramas para animais de raças médias e 400 a 500 gramas para animais de raças grandes (MONTEIRO, 2012).

Devido a vulnerabilidade dos recém-nascidos nos seus primeiros dias de vida, o seu peso corporal pode diminuir rapidamente levando-o a desidratação, acarretando chances de perder até 10% de seu peso até em um prazo de 24 horas de vida. Portanto, após o primeiro dia de vida dos recém-nascidos, o ganho de peso diário precisará ser de 5 a 10% do peso ao nascer, de maneira que aos 15 dias de vida, os neonatos estarão pesando o dobro de seu peso inicial (VANNUCCHI et al., 2017).

É fundamental frisar que após os dois primeiros dias de vida, os recém-nascidos que não tiveram ganho de peso e apresentaram taxa de desenvolvimento inicial menor ou igual a 4%, mostraram maior risco de mortalidade. No geral, deve-se fazer uma avaliação total e imediata dos animais, corrigindo possíveis alterações como glicemia, temperatura corporal e hidratação para se estabelecer um quadro clínico estável aos neonatos (VANNUCCHI et al., 2017).

• Frequência Cardíaca

A ausculta cardíaca é um dos parâmetros mais sensitivos que possam identificar o aparecimento de enfermidades cardíacas, através do estetoscópio. De acordo com o tempo de vida dos neonatos, há algumas variações relacionadas à frequência cardíaca, sendo elas

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200250 batimentos por minuto (BPM) no primeiro dia de vida do neonato, 220 bpm na primeira semana de vida, 212 bpm na segunda semana de vida, 192 bpm na terceira semana de vida, 156-137 bpm na quarta semana de vida e 208 bpm na quinta semana de vida. Se por ventura, os batimentos cardíacos dos neonatos forem inferiores a 80 bpm, é indicado de imediato fazer a reanimação cardiopulmonar (RCP), através de massagem cardíaca e/ou uso de fármacos (BARRETO, 2003).

• Frequência Respiratória

A frequência respiratória dos neonatos deve ser estável, se observada dificuldade, é necessário de imediato realizar a massagem torácica com pano seco ou fazer a utilização de fármacos como doxapram, contudo deve-se haver um cuidado especial com relação a aplicabilidade de fármacos parenterais, pois os vasos sanguíneos são fragéis (MONTEIRO, 2012). A frequência respiratória (FR) é inspecionada por meio dos movimentos torácicos devendo oscilar entre 15 a 35 movimentos por minuto (MPM) (BARRETO, 2003).

2.4 Manejo do Neonato Canino Pós-Parto

No parto natural, a vivificação dos recém-nascidos é estimulada pela mãe, sem a necessidade de assistência médica. Já na cesariana, esses cuidados iniciais são realizados pelo médico veterinário. As medidas que devem ser tomadas pelo médico veterinário inicialmente no pós-parto, são a remoção dos resquícios teciduais presentes no corpo, principalmente no rosto do recém-nascido e aspiração das vias aéreas, que podem ser retirados manualmente com compressas estéreis, posteriormente, deve-se balancear os neonatos com cuidado em uma movimentação leve para que não ocorra riscos de complicações futuras, principalmente a nível cervical (DOMINGOS et al., 2008).

No entanto, existem controvérsias na literatura quanto a essa manipulação dos recém-nascidos, devido ao grande risco de aspiração de conteúdo estomacal, impacto cerebral e até mesmo de queda ao chão. Logo, o profissional deverá esfregar o tórax do animal cuidadosamente com uma toalha limpa, para induzir a respiração dos neonatos de uma melhor forma possível, se necessário, intervir com oxigenioterapia (CHAVES, 2011).

Em seguida, o cordão umbilical deverá ser pinçado e seccionado, onde cada recém-nascido precisará ser examinado e mantendo quando necessário, a estimulação para o esforço respiratório. Os recém-nascidos deverão ser acondicionados a um ambiente limpo, quente e confortável, até que a mãe esteja apta para amamentá-los com o colostro (SIMAS et al., 2012).

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A ingestão do colostro nas primeiras 48 horas de vida do animal é crucial para proporcionar ao recém-nascido a imunidade passiva, pois além do colostro conter nutrientes, também possui anticorpos, células e proteínas especificas que tem como objetivo proteger inicialmente o animal diante de algumas doenças infecciosas (KLEIN et al., 2014).

2.5 Tríade Crítica

A tríade crítica neonatal é definida pela hipotermia, hipoglicemia e desidratação. Este quadro clínico se dá quando os recém-nascidos não tiveram assistência médica efetiva no decorrer do período neonatal, resultando em óbitos (SANCHES et al., 2017).

2.5.1 Hipotermia

Os neonatos são predispostos à hipotermia a qual se estabelece quando o organismo dos animais perde calor mais rápido do que conseguem produzir, levando-os a uma baixa temperatura corporal. Essa situação ocorre por conta de que a termogênese desses animais ocorre pela lipólise da gordura marrom (a que por sua vez não é um bom isolante térmico quando comparada à gordura amarela presente nos adultos) (MATTOON, 2011).

Os sinais observados em neonatos hipotérmicos incluem flacidez muscular, gemidos, bradicardia e frieza ao tato. As primeiras 48 horas são de extrema importância para os recém-nascidos, pois, estes, perdem calor facilmente sem apresentarem nenhum sinal clínico de baixa temperatura corpórea (MONTEIRO, 2012).

2.5.2 Hipoglicemia

Devida a pouca ou não ingestão de alimentos, o quadro clínico dos neonatos pode se tornar crítico e se agravar levando a uma hipoglicemia, pois, o sistema hepático dos recém-nascidos não é desenvolvido suficientemente, uma vez que, a metabolização não ocorre de maneira esperada da gordura no organismo do animal (DAVIDSON, 2003).

Os valores referenciais glicêmicos dos neonatos caninos no período de um a três dias de idade são respectivamente de 76 a 155mg/dL, posteriormente ao terceiro dia dos recém-nascidos em amamentação, os níveis de glicemia se aumentam, obtendo valores em média de 101 a 161mg/dL. A partir do oitavo dia até ao desmame, os neonatos não apresentam alterações consideráveis das taxas glicêmicas (BUENO, 2012).

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Os sinais que os recém-nascidos apresentam são hipotermia, dispneia, letargia, diminuição da frequência cardíaca, desidratação, perda do reflexo de sucção, acarretando até mesmo em indícios mais severos, como convulsões e óbito (DAVIDSON, 2003).

2.5.3 Desidratação

A desidratação é definida pela perda de líquidos corpóreos, devido à baixa concentração de água, a ponto de impedir que o animal realize suas funções normais sistêmicas. Os principais sinais são: vômito, diarreia, insuficiência renal, fraqueza, perda de reflexo de sucção, gemidos altos e diminuição da vitalidade (DIBARTOLA, 2006).

2.6 Escala de Apgar

Em 1953, Virgínia Apgar, uma anestesista inglesa desenvolveu na medicina a escala de Apgar para avaliar as condições clínicas imediatas dos neonatos após o parto, propiciando a observação da verdadeira condição dos recém-nascidos durante o 1º, 5º e o 10º minutos de vida. A escala foi desenvolvida após diversas ocorrências de recém-nascidos debilitados, no qual acabavam indo a óbito nas maternidades. Quando as pesquisas se iniciaram nos animais, os equinos foram os primeiros a serem introduzidos nos estudos em meados de 1980 e paulatinamente em outras espécies como os caninos, felinos, bovinos, caprinos e suínos. Os estudos voltados para a Escala de Apgar na medicina veterinária vem se ampliando gradativamente (VASSALO et al., 2014).

Essa escala tem por objetivo a redução da mortalidade desses neonatos com um melhor auxílio após o parto e ainda tem como vantagem custo baixo em sua realização, podendo ser executado até mesmo em locais com baixa infraestrutura (VERONESI et al., 2009). As avaliações dessa escala na medicina veterinária vêm sendo adaptadas para um melhor auxílio de reconhecimento de um neonato em risco (VASSALO et al., 2014).

A escala de Apgar foi criada para lembrar de alguns parâmetros da medicina humana, observando alguns sinais, tais como: pulso, aparência, expressão facial, atividade e respiração. O teste é feito de 1 a 5 minutos após o nascimento do neonato e a pontuação varia de 0 a 2 para cada sinal, somando uma pontuação de 0 a 10 (APGAR et al., 1962).

Uma pontuação inferior a 3 pontos geralmente é considerada crítica, de 4 a 6 pontos é baixa e mais que 7 pontos é considerado normal. Mesmo sendo um procedimento importante na avaliação dos neonatos, podem haver regressão da pontuação a longo prazo, por isso o ideal é fazer uma avaliação constante do paciente (VERONESI et al., 2009).

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A escala de Apgar foi ajustada de acordo com a fisiologia do neonato canino e discorre sobre os seguintes parâmetros: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração das mucosas (Tabela 1) (VERONESI et al., 2009).

Tabela 1 – Sistema de pontuação Apgar ajustada para medicina veterinária em neonatos caninos.

ESCALA DE APGAR

Parâmetros 0 1 2

Coloração das Mucosas

Esforço Respiratório Frequência Cardíaca Irritabilidade Reflexa Tônus Muscular Cianose e palidez Ausente Ausente Ausente Flacidez Cianose Irregular FR < 15 mpm Bradicardia FC < 180 bpm Algum movimento Alguma flexão Rósea Regular e vocalização FR= 15 – 40 mpm Presente e normal FC= 180 – 250 bpm Hiperatividade Flexão

Fonte: adaptado de Veronesi et al., (2009).

O neonato canino que obtiver de 0 a 3 pontos nessa escala é considerado como estado grave, de 4 a 6 pontos em estado moderado e de 7 a 10 pontos em boa condição. Os recém-nascidos são sujeitos a morrer depressa, pois além da perda de peso, podem tornar-se hipotérmicos, bradicárdicos ou até mesmo apresentarem períodos de apneia após o nascimento (VASSALO et al., 2014).

Outros sinais de perigo incluem engasgos, rigidez ou flacidez muscular, fluido nas narinas, locomoção ou reflexo de postura. A desidratação, hipotermia e hipoglicemia compromete mais ainda os recém-nascidos e correções dessas irregularidades são uma prioridade nos neonatos (MOON et al., 2001).

Desse modo, torna-se importante avaliar o estado geral dos neonatos como um todo verificando os sinais vitais, propiciando a realização de uma conduta terapêutica correta, avaliando o desenvolvimento do animal e assim julgar se está dentro da normalidade dos parâmetros (BARRETO, 2003).

2.6.1 Coloração das Mucosas

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A Coloração das mucosas deve basear-se na observação da cor da região oro-nasal do recém-nascido, a qual deve permanecer de rósea a rósea intenso (FIGURA 1) (SILVA et al., 2008), podendo manifestar variações de acordo com vários fatores, dentre eles estão: função hepática, medula óssea, qualidade e quantidade de sangue circulante e afins (GASPARELLI et

al., 2009). A cianose deve ser apontada como a manifestação mais grave de insuficiência

respiratória como 0 pontos, já as mucosas pálidas podem estar associadas a distúrbios cardiovasculares que são 1 ponto e as mucosas róseas sendo 2 pontos (VERONESI et al., 2009).

Figura 1 - Fotografia de um neonato canino. Nota-se mucosa oral de coloração rósea.

Fonte: Do Autor, 2019.

2.6.2 Esforço Respiratório

É considerado que o início da respiração é o período mais crítico para a adequação dos neonatos. Após o nascimento, existe líquido nos pulmões, que é expelido pelo mesmo ou pela traqueia e substituído por ar. Em seguida da estabilização, os movimentos respiratórios são reduzidos e divergentes, havendo um curto intervalo de apneia transitória (FRANCESCHINI, 2006).

A frequência respiratória é avaliada através dos movimentos torácicos e ausculta no qual deve variar entre 15 a 35 movimentos por minuto (MPM) (MONTEIRO, 2012). Observa-se ausência de choro com taxa respiratória < 6 mpm classificado 0 pontos, choro leve com frequência respiratória entre 6 - 15 mpm como 1 ponto e choro limpo com frequência respiratória sendo > 15 mpm são classificados como 2 pontos (VERONESI et al., 2009).

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A ausculta é a maneira mais sensível de constatar a presença de doenças cardíacas nos neonatos. Nos primeiros dias de vida do animal a frequência cardíaca (FC) é bem alta e nas primeiras 24 horas de vida é bem variável e pode se encontrar entre 200 e 250 batimentos por minuto (BPM) (MONTEIRO, 2012). A avaliação da frequência cardíaca é de extrema importância, pois é um procedimento que pode constatar uma bradicardia, resultando em hipóxia afetando órgãos, tais como coração, diafragma, cérebro, glândulas adrenais, baço, fígado, trato gastrintestinal e rins (BRIGHT et al., 1995).

A avaliação da frequência cardíaca deve ser realizada por identificação dos batimentos cardíacos por contato manual na região da caixa torácica com a ponta dos dedos (FIGURA 2) ou até mesmo por meio da auscultação torácica com o uso de um estetoscópio neonatal e do esforço respiratório pela observação dos movimentos de expansão da região abdominal (SILVA et al., 2008). Os valores de FC <180-bpm são classificados com 0 pontos, intervalo de 180 e 220-bpm com 1 ponto e > 220-bpm com 2 pontos (VERONESI et al., 2009).

Figura 2 - Fotografia em que se observa o contato manual (dedo indicador) para palpação e determinação de frequência cardíaca em cão neonato.

Fonte: Do Autor, 2019.

2.6.4. Irritabilidade Reflexa

É a resposta dos recém-nascidos ao estímulo, sendo por vocalização ou movimentação repulsiva (SILVA et al., 2008). A irritabilidade reflexa é detectada facilmente no neonato. O teste é realizado com compressão suave na extremidade distal de um membro (FIGURA 3), classificando o grau de reação dos neonatos caninos. Não retração do membro e não

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vocalização são classificadas como 0 pontos, retração fraca do membro e nenhuma vocalização ou apenas vocalização é 1 ponto, choro e retração do membro, são avaliados como 2 pontos (VERONESI et al., 2009).

Figura 3 - Fotografia demonstrando a execução da irritabilidade reflexa em canino neonato.

Fonte: Do Autor, 2019. 2.6.5 Tônus Muscular

O tônus muscular tem como origem a manutenção da postura corporal dos neonatos por arqueamento da coluna vertebral tóraco-lombar, formando uma cifose (FIGURA 4) e ainda exprime o grau de depressão do sistema nervoso central (SNC) dos neonatos (VANNUCCHI et al., 2017. Em 1981, essa escala de Apgar foi modificada por Born e adaptado por Mulling, que julga o tônus muscular e movimentação, no qual são avaliados pela movimentação da cabeça sob estímulo sendo 0 pontos – ausente, 1 ponto – um reflexo presente e 2 pontos – dois reflexos presentes (CAMARGO, 2010).

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Fonte: Do Autor, 2019.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na medicina veterinária, os cuidados com os neonatos é frequentemente apresentado ao profissional. Dentre eles, a Escala de Apgar é um método de praticidade e acessibilidade para a avaliação dos neonatos, no qual é feito até mesmo em locais de baixa infra-estrutura, com objetivo de diminuir a taxa de mortalidade perinatal. Desta forma, o profissional deve implementar o conhecimento dos processos fisiológicos e patológicos dos recém-nascidos na sua rotina, proporcionando maior segurança e aumento da taxa de sobrevida dos neonatos.

REFERÊNCIAS

APGAR, V.; JAMES, L. S. Further observations on the newborn scoring system. American Journal Of Diseases Of Children, v. 104, p. 419–428, 1962.

BARRETO, C. S. Avaliação de filhotes caninos. Monografia apresentada como parte integrante da disciplina Seminários II do curso de Pós graduação, nível doutorado da

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP - Campus de Botucatu. Botucatu, 2003. Disponível em: http://www.geocities.ws/andbt/semi03/Christianne.pdf. Acesso em: 05 set. 2019.

BRIGHT, J. M.; HOLMBERG, D. L. O Sistema Cardiovascular. Pediatria Veterinária: Cães e Gatos até 6 Meses de Idade. São Paulo: Editora Manole, 1995. p. 49- 78.

BUENO, L. M. C.; et al. Concentração de lactato e glicemia em cadelas e neonatos nascidos de cesariana. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. vol.64 no.6. Belo Horizonte, 2012. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010209352012000600006. Acesso em 10 out. 2019.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter me dado força para chegar até aqui e por me permitir viver esse sonho. A minha mãe, que sempre esteve ao meu lado apoiando meus projetos.

Ao meu noivo, que desde o começo dessa jornada esteve comigo me incentivando, me ajudando e me apoiando.

Ao meu querido professor e orientador, que me deu um grande suporte e teve a maior paciência comigo.

As minhas amigas e futuras colegas de profissão, pela parceria, força e compreensão. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação.

Referências

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