EXTRA
FOLHA
Informativo do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região www.bancariosblumenau.org.br Junho / 2018CASSI
Funcionários da ativa e
aposentados repudiam
proposta do BB para
a Cassi.
Pág. 7
FENABAN
Bancários
entre-gam Minuta de
Reivindicações
à Fenaban.
Pág. 5
Não basta assistir a este jogo
É preciso participar ativamente
para fazer pressão sobre os bancos
Uma publicação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região
SEEB
www.bancariosblumenau.org.br Diretor de Imprensa e Comunicação Marcos Tullio Elaboração e Diagramação Marcos Tullio Fotos Arquivo do SEEB Imagens Internet Tiragem 1.300 exemplares Impressão ZF Indústria Gráfica Endereço
Rua Coronel Vidal Ramos, 282 CEP: 89.010-330 Blumenau - SC Telefone: (47) 3326-3116 (47) 3322-5036 - fax
EXTRA
FOLHAe e e
NEGOCIAÇÃO FENABAN
28 de junho,
quinta-feira,
1º reunião de negociação
em São Paulo.
e e e
CAMPEONATO DE FUTSAL
03 de julho,
terça-feira,
às 20 horas,
AABB Blumenau.
e e e
CAMPANHA SALARIAL
06 de julho,
sexta-feira,
das 10 às 16 horas,
Atividades nas agências.
AGENDA
Voz Bancária é o programado SEEB Blumenau e Região transmitido na Rádio Comunitária Fortaleza, ao vivo, às terças-feiras às 10 horas. Participe pelo telefone 3378-4093 ou pelo e-mail imprensa@bancariosblumenau.org.br Sintonize: 98,3 FM
radiocomunitariafortaleza.com.br
Temos
que vencer esse jogo!
O início da Copa do mundo de futebol mostra a dis-posição do brasileiro de juntar pessoas para assistir aos jogos da seleção brasileira, seja em bares, residências, ruas ou pal-cos montados para que shows musicais possam atrair ainda mais torcedores. Toda visi-bilidade proporcionada pelo setor midiático é interessada em vender seus produtos, aten-der seus patrocinadores que investem milhões e esperam lu-crar aumentando o número de consumidores.
Para os bancários, após as assembleias da categoria, os encontros nacionais e a entrega da pauta de reivindicações aos representantes dos bancos e a agenda das negociações, chegou o momento da categoria unifi-cada entrar em campo para equilibrar o jogo contra os ban-queiros. Amparados pela fami-gerada reforma trabalhista, que precarizou as relações de tra-balho, abre-se a possibilidade da retirada de direitos históri-cos conquistados com muita luta pelos bancários. No entan-to, o aumento da lucratividade do setor financeiro demonstra a capacidade dos bancos de atender as demandas dos fun-cionários, que sofrem cada vez mais para cumprir as metas es-tratosféricas estabelecidas.
Para vencermos nosso jogo e conquistarmos a reno-vação de nosso Acordo Coletivo,
não vale apenas ficar assistindo e torcendo, deixando que os outros joguem por nós. Essa competição é para obtermos melhores condições de trabalho, reajuste salarial e a manutenção dos direitos. A categoria tem que participar ativamente de todas as partidas, se transfor-mando em um time organizado e utilizando das nossas táticas e estratégias para que a vitória seja alcançada.
O Lançamento da Cam-panha Salarial pelo SEEB Blu-menau e Região, com a Noite de Queijos e Vinhos, é o pon-tapé para conscientizar a cate-goria bancária para os grandes desafios de efetivamente nos posicionarmos e dar nossa contribuição para que as nego-ciações deste ano sejam profí-cuas, com os bancários em torno de seu Sindicato, participando das atividades ativamente. Ago-ra é o momento de entAgo-rarmos em campo para defender nossos interesses.
A grande preo-cupação da maioria dos partici-pantes dos encontros tem sido
com a postura da Federação Nacional dos Bancos (FENA-BAN), que, com a entrada em vigor da reforma trabalhista, abre possibilidades de flexibi-lização e precarização das con-dições de trabalho já pactuadas, e também com a terceirização das atividades fins nos bancos, com a demissão de milhares de bancários.
Para contrapor as ameaças dos banqueiros e o de-semprego crescente no setor, a categoria já demonstra a per-cepção de que somente com uma participação intensa em todas as fases da negociação poderá obter algumas vitórias.
É hora de intensificar-mos a participação de todos os trabalhadores na dura batalha que teremos para garantir a renovação dos direitos conquis-tados.
Na pesquisa nacional realizada, a disposição de par-ticipar de uma greve, caso as negociações não atendam posi-tivamente as expectativas, cor-responde cerca de 60% dos que responderam o questionário. O entendimento da categoria demonstra que apenas conjun-tamente poderemos enfrentar a ganância dos bancos.
Nosso Acordo Coletivo de Trabalho vence em 31 de agosto e a nossa disposição de unificar e de participar das lutas é que definirá o nosso futuro.
Juntos somos mais!
Diretoria do Seeb Blumenau e Região
Bancários
definem reivindicações para 2018
A manutenção dos direitos atuais e dos empregos dos bancários são prioridades de luta deste campanha salarial 2018.
A 20ª Conferên-cia Nacional dos Bancári-os, realizada nos dias 8, 9 e 10 de junho, em São Paulo, aprovou a Minu-ta de Reivindicações da Campanha Unificada de 2018, levando em conta as demandas levantadas na Consulta feita à cate-goria e nos eventos es-taduais.
O SEEB Blume-nau e Região aprovou em assembleia no dia 12/6 a Minuta, que foi entregue no dia 13/6 pelo Coman-do Nacional à Fenaban.
Os 627 delegados presentes à Conferência, dos quais também os de-legados representantes dos bancários do SEEB Blumenau e Região, companheiros Adenir
Marcarini, Edson Luiz Heemann, Izo-lete Beluco, Maria de Lourdes Longo (Lela), Maria Terezi-nha Rondon, Maurí-cio Luciani , Rodrigo Stanislau Afonso Cunha, Sônia Regina Pereira de Araújo, e Susana Tereza Perão Schmitz, definiram como prioridades de luta o aumento real para os salários e demais ver-bas, defesa dos direitos previstos na CCT
(Con-venção Coletiva de Tra-balho), manutenção da mesa única de nego-ciações e dos empregos, com a proibição das de-missões em massa pelos bancos, além da garantia de que nenhum bancário receba PLR menor em 2018. E como forma de assegurar as diversas conquistas que a cate-goria obteve ao longo dos anos, o Comando Nacional também en-tregou à Fenaban um Pré-Acordo, que é um instrumento que assegura a manutenção de todos os direitos vigentes nas CCT, bem como nos Acordos Aditivos por banco, até que sejam encerradas as negociações deste ano.
Com a reforma trabalhista aprovada, nada mais está garantido após o fim da vigência de convenções ou acor-dos. Por isso, este ano a Campanha Salarial está sendo agilizada com an-tecedência.
A Minuta deste ano contém ainda cláu-sula determinando que contratos de trabalho
intermitente, parcial, autônomo, terceiriza-do, só podem ocorrer se for acordado com o Comando Nacional dos Bancários. Este deve ser o mesmo procedimento adotado pelos bancos em relação ao Banco de Ho-ras ou compensação, que deverão ser objeto de ne-gociação coletiva. Foi aprovada tam-bém a defesa da demo-cracia, de uma sociedade mais justa e igualitária, bem como a participação da categoria na luta con-tra o desmonte e a pri-vatização das empresas públicas, incluindo o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os demais bancos.
Nos dias 7 e 8/6, dirigentes sindicais do Bradesco, Itaú e San-tander participaram, em São Paulo, de encontros nacionais que levanta-ram as pautas de reivin-dicações específicas de suas corporações, sendo que as deliberações do Congresso dos Empre-gados do Banco do Bra-sil e do Congresso dos Empregados da Caixa Econômica Federal estão na página 6 desta Edição do Folha Extra.
BRADESCO
O Encontro dos Fun-cionários do Bradesco teve cerca de 150 di-rigentes de todo País, dos quais Sônia
Regi-na Pereira de Araújo,
do SEEB Blumenau e Região. Foi discutido o exagerado corte de
pes-soal feito pelo Banco nos últimos anos, prin-cipalmente em relação ao PDVE, que teve 7,4 mil adesões, e o contrato com o INSS para pagar benefícios dos aposen-tados, com a redução do número de bancários e o
aumento do número de clientes, trazendo sérias complicações nas con-dições de trabalho nas agências em todo o País.
O aumento dos investimentos em tec-nologia digital também foi discutida, da qual estudo do Dieese apre-sentado durante o En-contro revelou que 96% das transações feitas no banco acontecem por
meios eletrônicos, fazen-do com que as dispensas de funcionários seja cada vez maior, gerando ainda mais caos nas agências.
ITAÚ
O Encontro dos Fun-cionários do Itaú, com 91 dirigentes, dos quais
Maria de Lourdes Longo (Lela) e Maria Terezinha Rondon, do SEEB Blumenau e Região, debateu pontos da pauta de reivindicações específicas de 2018. E a luta pela manutenção dos empregos, melhorias nas condições de tra-balho, e a busca de avanços nos programas pró-prios de remu-neração, como PLR e PCR foram os temas relevantes do Encontro. No Encontro foi ressaltada a necessi-dade de organização dos
Encontros
nacionais específicos
bancários para impedir a retirada de direitos, em razão de que o Banco pretende se aproveitar das mudanças na legis-lação trabalhista para re-duzir direitos.
SANTANDER
O Encontro Nacional dos Funcionários do San-tander aprovou a minuta do ACT aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da catego-ria, com alterações na proposta que está em discussão com o Banco. As principais reivindicações dizem respeito à manutenção dos direitos atuais com a atualização das cláu-sulas econômicas, assim como para o Acordo do PPRS (Programa de Par-ticipação nos Resultados Santander).
CONFERÊNCIA
PESQUISA NACIONAL
A pesquisa nacional da campanha salarial realizada no mês de maio nos ban-cos aponta que os bancários estão dispostos a paralisar as atividades.
Se os bancos não atenderem as reivindicações da categoria, 60% vão ade-rir à greve, nas assembleias da categoria. A pesquisa também apontou que 79% não vo-tará em parlamentares que votaram a favor da reforma trabalhista.
Os bancários estão dispostos a pa-ralisar as atividades para que as reivindi-cações da Campanha Nacional Unificada 2018 sejam atendidas pelos bancos. Isso é o que mostram os resultados da consulta feita pelo Comando Nacional dos Bancários à categoria, com a participação dos sindica-tos junto às suas bases.
Assim como o SEEB Blumenau e Região, sindicatos de bancários de todo o País colheram as respostas dos bancários de agências e departamentos por meio de formulário físico e pela internet.
Pesquisa nacional aponta disposição de greve
Prioridades
A pesquisa também apontou que, para 25% da categoria, a prioridade da campanha deve ser a conquista do aumento
real. Outros 23% querem que a prioridade seja a manutenção de direitos e 18% o com-bate ao assédio moral. A garantia do em-prego (15%) e impedir a terceirização (14%) vieram na sequência.
Reajuste
A 20º Conferência Nacional dos Bancários aprovou a reivindicação de um reajuste para repor a inflação (INPC/IBGE) mais 5% de aumento real.
Quem votou não volta
A pesquisa também mostra que, para 73% dos bancários, a reforma traba-lhista (Lei 13.467/2017) foi péssima para o trabalhador e que 79% não votará nos deputados e senadores que votaram fa-voráveis à nova lei. E o Comando Nacional dos Bancários planeja uma campanha para mostrar aos bancários e a toda a sociedade quais foram os parlamentares que votaram à favor da reforma.
Na segunda rodada de negociação com a FENACREFI- Federação Interestadual das Insti-tuições de Crédito, Financiamento e Investimento., no último dia 12, em São Paulo, os financiários ga-rantiram a reposição das perdas pelo INPC, de 1,76%, para os sa-lários e demais verbas de natureza econômica.
Nas próximas rodadas será debatida a reivindicação de aumento real de 5% - mesmo
índice dos bancários – e que as financeiras e bancos têm todas as condições de atender, devido aos seus altos lucros obtidos todos os anos.
Participaram da rodada dirigentes da Contraf e de diversos sindicatos. Tam-bém foi debatida uma cláusula importante a ser incluída na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que considera como finan-ciários todos os empregados que trabalham em financeiras, e que são considerados, por
muitas, como comerciários. Estão incluídos neste caso, os que concedem crédito em lo-jas e concessionárias.
CCT e PLR
A Fenacrefi se comprometeu a man-ter as regras da CCT atualmente em vigor durante a negociação, até que um novo acordo seja fechado, a chamada ultrativi-dade, uma reivindicação considerada
prio-Financiários
garantem reposição das perdas
ritária por toda a categoria, e que está ameaçada pelas novas regras traba-lhistas.
A segunda rodada de nego-ciação mostra que é possível preser-var direitos, garantir as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e direitos previstos na CLT – Consoli-dação das Leis do Trabalho – mesmo com as novas regras válidas após a aprovação da Reforma Trabalhista, desde que a categoria participe com disposição da organização das lutas.
Em função dos jogos da Copa do Mundo, a Fenacrefi marcou a próxima rodada de negociação somente para a primeira semana de julho.
A luta dos financiários, assim como dos bancários, é pela renovação da Conven-ção Coletiva de Trabalho (CCT) com a con-sequente manutenção dos direitos conquis-tados, além, é claro, de aumento real nos salários e a garantia da participação nos lucros e resultados das empresas.
Bancários aprovam por unanimi-dade as contas do exercício de 2017 do SEEB Blumenau e Região.
A Assembleia de Prestação de Con-tas do Sindicato dos Bancários de Blume-nau e Região foi realizada no dia 23 de maio de 2018, às 18h30, na sua sede
administra-Assembleia aprova contas 2017
tiva, conforme edital de convocação publi-cado, da qual foi aprovado por unanimi-dade o Balanço Anual de Ação Sindical do exercício de 2017, assim como também foram aprovados por unanimidade todos os relatórios de ação sindical das diretorias e do Departamento de Saúde do SEEB.
Os balancetes podem ser visualiza-dos na página do SEEB, na Internet. Para isso basta entrar no seguinte endereço e cli-car em balancete:
www.bancariosblumenau.org.br
Bancários entregam reivindicações à Fenaban
Lei trabalhista
“Reforma trabalhista de Temer alcança o seu objetivo. Em somente 6 meses, 53 mil acordos realizados entre patrão e trabalhador reduziram as ver-bas rescisórias dos empregados demiti-dos em quase 415 milhões de reais, com benefício de 62% para a empresa pri-vada e 38% para o governo.”
Marcio Pochmann, economista e político brasileiro, formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
REIVINDICAÇÕES
Bancários entregam a Minuta de reivindicações aos banqueiros.
Garantia de direitos, do emprego e da Convenção Coletiva são as prioridades. Pois com a nova legislação trabalhista, con-quistas históricas estão ameaçadas. E a mo-bilização é a saída no ano em que a Conven-ção Coletiva de Trabalho completa 26 anos. O Comando Nacional dos Bancários entregou à FENABAN no último dia 13, em São Paulo, a pauta de reivindicações dos bancários, aprovada na 20ª Conferência Nacional da categoria, realizada nos dias 8, 9 e 10 de junho.
As prioridades são a preservação de todas as cláusulas da CCT, defesa dos di-reitos e do emprego contra as consequên-cias nocivas da nova legislação trabalhista e a manutenção da lógica da ultratividade, que garante a prevalência da convenção anterior, caso banqueiros e bancários não cheguem a um acordo até a data-base da categoria, 1º de setembro.
MOBILIZAÇÃO É A SAÍDA
Na avaliação do movimento sindical, a campanha salarial deste ano é atípica, di-ante da nova legislação trabalhista, que extinguiu conquistas históricas dos traba-lhadores. Estudos do Dieese mostram que, das 72 cláusulas de nossa Convenção Cole-tiva atual, pelo menos 40 estão em perigo de serem extintas ou alteradas. Num con-texto tão desfavorável, a prioridade este
ano é garantir a defesa dos direitos, do em-prego e a renovação do acordo previsto em nossa CCT. Não há outra saída que não seja a da luta coletiva, a mobilização de todos os bancários. O fortalecimento da organização nacional de luta e a valorização da Con-venção Coletiva, que completa 26 anos em 2018, serão fundamentais para mantermos nossos direitos.
A categoria defende ainda 5% de aumento real mais a inflação do período, índice válido para todas as verbas salariais e a manutenção da atual regra da PLR.
RISCOS PARA O TRABALHADOR
A prioridade deste ano é garantir todas as cláusulas da CCT com inclusão de itens que preservem as seguintes garantias: impedir as demissões no setor; manter a homologação nos sindicatos; firmar um acordo para que os novos contratados te-nham os mesmos direitos negociados pelos sindicatos com os bancos; e garantir os di-reitos negociados também para quem
ga-nha acima do dobro do teto previdenciário (R$11.291,60), impedindo a negociação in-dividual, que torna o trabalhador mais vul-nerável no embate com os patrões.
Com a reforma trabalhista, no-vas formas de contratação são permitidas, como o trabalho intermitente, em que o trabalhador só ganha por hora trabalhada, a terceirização, que agora pode ser imple-mentada em todos os setores das empresas e a pejotização, que permite que o empre-gado seja contratado como pessoa jurídica, sem nenhuma garantia trabalhista.
EMPREGO
Outra prioridade da campanha nacional deste ano é o emprego. Pois houve a extin-ção de mais de 40 mil postos de trabalho frente a uma lucratividade crescente do setor, que no ano passado foi de mais de 34% frente a 2016, ou seja, mais de R$ 77 bilhões.
Os bancos têm todas as condições de atenderem, na íntegra, as nossas reivin-dicações. O Sistema financeiro precisa ter responsabilidade social com a manutenção dos empregos, pelo momento muito difícil, com 13% da população desempregada e a miséria aumentando, sendo que os bancos não são impactados por essas dificuldades. Os dados demonstram lucros crescentes. Eles podem contribuir para minimizar os dados no mercado de trabalho, mantendo os empregos da categoria.
Funcionários
são contra alteração no Saúde Caixa
BANCO DO BRASIL
O 29º Congresso Na-cional dos Funcionários do Ban-co do Brasil, realizado nos dias 7 e 8 de junho, em São Paulo, debateu a conjuntura política e econômica do País para definir a Minuta de Reivindicações es-pecíficas deste ano.
Durante o Congresso foi destacada a importância de fortalecer as entidades repre-sentativas do funcionalismo, lutar pela manutenção do papel do BB como agente do desen-volvimento do País e contra os ataques que estão sendo feitos pelo governo Michel Temer (MDB) às empresas públicas.
Dentre os delegados, estavam presentes os compa-nheiros do SEEB Blumenau e Região, Rodrigo Stanislau
e Izolete Beluco, que
apro-varam a Minuta, que tem como destaques os seguintes pontos: - melhoria das condições de
tra-balho com contratação de fun-cionários;
- melhoria dos escritórios digi-tais;
- defesa da Cassi;
- rejeição a proposta da consul-toria Accenture, contratada pelo Banco para fazer uma análise da Cassi;
- rejeição da proposta do Banco para a Cassi, que quebra a soli-dariedade e penaliza os meno-res salários;
- lutar contra a resolução da CGPAR;
- revisão da tabela PIP no Plano Previ Futuro para melhoria dos benefícios;
- incluir os planos de saúde e previdência dos bancos incor-porados na mesa de negociação; - Acordo Coletivo para todos os funcionários sem a discrimi-nação da nova lei trabalhista, que só tem penalizado os tra-balhadores em geral.
Congressos
nacionais dos bancos públicos
CAIXA FEDERAL
O 34º Conecef - Con-gresso Nacional dos Emprega-dos da Caixa Econômica Fede-ral, realizado nos dias 7 e 8 de junho, em São Paulo, aprovou a pauta de reivindicações dos em-pregados do Banco para a Cam-panha Nacional 2018.
Os principais eixos com-preendem a defesa da Caixa 100% pública, da Funcef, do Saúde Caixa, da democracia e o fortalecimento da luta para que nenhum direito seja cortado.
Dentre os 312 delega-dos de todo o País, estavam
presentes os companheiros do SEEB Blumenau e Região,
Adenir Marcarini, Edson Luiz Heemann, Maurício Luciani, e Susana Tereza Perão Schmitz,
representan-do pessoal da ativa e aposen-tados, que também apontaram como prioridade nas nego-ciações específicas deste ano a necessidade de mais con-tratações, fim da precariedade nas condições de trabalho, não à mudança no custeio do Saúde Caixa e às alterações no Estatu-to da Funcef, o fundo de previ-dência.
No final do Congresso, os delegados aprovaram duas moções de repúdio. Uma contra os representantes do governo no Conselho de Administração da Caixa e outra contra a indi-cação política do presidente da Funcef, Carlos Vieira, por alia-dos de Michel Temer (MDB).
SAÚDE CAIXA
Os empregados da Caixa Econômica Federal de-fendem Saúde Caixa.
O Dia Nacional de Luta que aconteceu no último dia 20 é parte das ações de inten-sificação da campanha “Saúde Caixa: eu defendo”, definida pelas entidades representa-tivas do pessoal da Caixa du-rante o mês de junho.
Os empregados da Caixa protestaram contra a al-teração no modelo de custeio do Saúde Caixa. Pois desde 2004, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e os usuários os outros 30%. As
resoluções publicadas pelo governo e a recente alteração no estatuto da Caixa estipu-lam o limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento
para a participação do Banco nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Como a inflação
médi-ca aumenta mais rapidamente que os índices de correção dos salários e benefícios previden-ciários, e como a Caixa vem reduzindo seu quadro de pes-soal, em breve, o novo limite estipulado será atingido e os custos excedentes recairão so-bre os usuários.
Todos por tudo
O Saúde Caixa acumu-lou superávit que chegava a R$ 670 milhões em 2016. Dados mais recentes permanecem restritos à gestão do banco, que não deu ainda a devida transparência ao relatório atu-arial de 2017.
Funcionários repudi-am terrorismo do Banco e re-jeitam proposta para Cassi.
Banco do Brasil tem que negociar com as entidades dos funcionários para resolver custeio da Cassi.
Reunidos no Congres-so dos Funcionários do BB, realizado nos dias 7 e 8 deste mês, em São Paulo, represen-tantes eleitos em assembleias por todo o Brasil rejeitaram as mudanças propostas pelo Banco no custeio e na gover-nança da Cassi.
Terrorismo
As propostas do Banco envolvem mudança no esta-tuto, que só pode ser alterado com quórum mínimo de 50% e voto favorável de 2/3 dos associados (ativos e aposen-tados). Na história da Cassi, aprovação tão alta só ocor-reu com apoio consensual das entidades. O banco espalha terrorismo, dizendo que a Cassi vai quebrar para mas-carar sua proposta que retira direitos dos associados.
O Banco manda os ges-tores fazerem reuniões para defender a proposta patronal. Funcionários reclamam que
os gestores apenas repetem que precisa aprovar a propos-ta, sem nenhum embasamen-to técnico. Alguns chegam a impedir dirigentes e delegados sindicais de dar sua opinião. O Banco pratica terrorismo e chega a censurar quem tem opinião contrária.
Voto de Minerva
Em sua proposta, o Banco, além de aumentar as despesas e diminuir a repre-sentação dos associados, quer aumentar definitivamente as contribuições dos associados
para 4% e manter a do pa-trocinador em 4,5%. O Banco pretende ainda criar cobrança por dependente, sem levar em conta a atual contribuição percentual sobre os salários. Além disso, quer implantar o voto de Minerva para aprovar o que for de seu próprio inte-resse.
A proposta prevê tam-bém a entrega de duas direto-rias para agentes do mercado de saúde, que somarão seu voto aos dois indicados pelo BB. Ataca a democracia e pe-naliza os associados de menor salário, que terão aumento de até 170% nas contribuições mensais.
Repúdio à imposição
Se o Banco quiser algu-ma mudança, terá de negociar com a Contraf, os sindicatos e as entidades representativas e apresentar uma proposta viável para os associados e que aumente também a sua con-tribuição.
CASSI-SC
Dia 15 de junho o Con-selho de Usuários da CASSI-SC fez o seguinte comunica-do aos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil:
Na reunião men-sal ordinária de 07.06.2018 resolvemos, por consenso, manifestar nosso posiciona-mento acerca da proposta do BB para a sustentabi-lidade da Cassi publicada em 01.06.2018.
Colocamo-nos con-trários à aceitação da citada proposta, tendo em vista que: - quebra o princípio de soli-dariedade, penalizando os de-tentores de menores salários, quando pretende estabelecer a cobrança por dependente; - trata com desigualdade fun-cionários, da ativa e aposen-tados, ao atribuir valores diferenciados a cada segmen-to, apesar de declarar que não fará cobrança por faixa etária;
- não é transparente, a partir do momento que coloca como premissa o aumento das co-participações, sem definir com clareza os percentuais que pretende aplicar;
- onera ainda mais os gas-tos da Cassi com a criação de duas novas diretorias, com o agravante de possibilitar um real e perigoso desequilíbrio na instância decisória da
Di-retoria Executiva;
- cria o voto de minerva no Conselho Deliberativo - dan-do poder decisório de todan-dos os processos daquela instân-cia ao BB - diminuindo, na prática, a participação dos associados, nas decisões mais importantes da Cassi;
- desfaz a proporcionalidade contributiva atual - hoje de 1 vez (associados) e 1,5 vezes (banco)
- estabelecendo novos pata-mares de contribuição e au-mentando considerável e uni-lateralmente a contribuição dos associados. Ao tempo em que declaramos que nos smos representados pelas enti-dades que compõe a mesa de negociação e que assinaram o Memorando de Entendimen-tos com o BB, quais sejam: Contraf-CUT, Contec, Anabb, Aafbb e Faabb, conclamamos todos(as) colegas a se posi-cionarem contra a proposta do BB, pois ela prejudica vio-lentamente todos os associa-dos da Cassi.”
Por fim, informamos que este comunicado está sendo divulgado entre as di-versas entidades representa-tivas dos funcionários do BB (da ativa e aposentados), bem como à Diretoria Executiva e aos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Cassi e também será amplamente compartilhado em grupos de redes sociais de funcionários do BB, que vêm acompanhando e discutindo o momento atual da Cassi. Atenciosamente, Conselho de Usuários da Cassi em SC.
CASSI
Funcionários
rejeitam proposta do BB para a Cassi
O lançamento da
Campanha Salarial 2018,
com a Noite de Queijos &
Vinhos do SEEB Blumenau
e Região reuniu bancários
e dependentes
acompa-nhantes na sede campestre
no último dia 22 à noite.
Edson Heemann,
dirigente liberado da Caixa
ao SEEB, abriu o Evento,
com as boas-vindas aos
convidados, fazendo breve
exposição sobre a
im-portância de os bancários
se envolverem mais com as
ações do Sindicato na
cam-panha salarial deste ano.
Heemann disse que
esta campanha salarial
de-verá ser a mais difícil em
razão da nova lei
traba-lhista e da terceirização das
atividades fins dentro das
empresas, aprovadas no
ano passado, e que
fatal-mente os banqueiros irão
querer trazer à mesa de
negociação, mas que a
par-ticipação da categoria de
forma mais efetiva poderá
barrar essas investidas dos
banqueiros para precarizar
ainda mais nosso trabalho.
A Noite de Queijos
& Vinhos teve a
presen-ça de 237 pessoas, entre
bancários e dependentes
acompanhantes, que
curti-ram o Evento até
madru-gada a dentro.
Os bancários
enal-teceram mais uma vez a
organização da Noite de
Queijos & Vinhos, com a
disposição dos bufetes e
dos vinhos sempre bem
servidos, como a decoração
da sede, a exemplo das
de-mais edições do Evento.
ESPORTE E LAZER
Campanha
salarial é lançada com Queijos&Vinhos
O Campeonato
In-terbancário de Futsal do
SEEB Blumenau e Região
está na 41º edição,
reali-zado desde 1978.
O Campeonato será
disputado na Associação
Atlética Banco do Brasil,
em Blumenau.
A edição de 2018
está marcada para iniciar
no dia 3 de julho,
terça-fei-ra, às 19h30.
Inscreveram-se ao
41º Campeonato cinco
equipes de bancários dos
seguintes bancos: Banco
do Brasil; Bradesco, Caixa
Econômica Federal,
San-tander, e SEEB.
Todas as equipes
jogam contra todas e as
duas primeiras colocadas
vão disputar a Final, que
já está marcada para o dia
3 de agosto, sexta-feira, às
20 horas.
Futsal
tem início dia 3
Os bancos mudam horário de funcionamento durante os jogos do Brasil.
Divulgado pelo Banco Central, as agências bancári-as sofrem mudançbancári-as no fun-cionamento nos dias em que a seleção brasileira entrar em campo para disputar seus jogos.
Durante a primeira fase, o Brasil jogou dia 17 às 15 horas, dia 22 às 9 horas, e dia 27 às 15 horas.
Respeitando o horário mínimo para funcionamento das agências, os bancos múl-tiplos com carteira
comer-cial, bancos comerciais e caixas econômicas têm seus horários alterados durante os jogos do Brasil.
Nas partidas re-alizadas às 9 horas, os ban-cos abrem das 13 às 17 ho-ras; e com a possibilidade de jogos às 11 horas, caso a seleção passe de fase, o horário de funcionamento dos bancos será das 8h30 às 10h30, com retorno às 14 até as 16 horas. E quando a partida ocorrer às 15 ho-ras, os bancos abrem das 9 horas às 13 horas.
Fonte: Banco Central.