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PROCESSO SELETIVO PARA FREQÜÊNCIA EM DISCIPLINA ISOLADA DOS CURSOS DE MESTRADO E DE DOUTORADO EM FILOSOFIA DO PPGLM/UFRJ NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017

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PROCESSO SELETIVO

PARA FREQÜÊNCIA EM DISCIPLINA ISOLADA DOS

CURSOS DE MESTRADO E DE DOUTORADO EM FILOSOFIA DO

PPGLM/UFRJ NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação Lógica e Metafísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro informa que estarão abertas na Secretaria do Programa, no período de 13 a 16 de fevereiro de 2017, de 10:00h às 12:00h e de 13:00h às 15:00h, as inscrições para o processo seletivo destinado aos interessados em cursar, na condição de aluno especial, disciplinas isoladas dos cursos de Mestrado e de Doutorado em Filosofia do PPGLM no primeiro semestre de 2017.

O aluno especial poderá matricular-se por um semestre, devendo cumprir todos os requisitos da(s) disciplina(s) em que se inscreve, e receberá, caso aprovado, um certificado atestando os créditos obtidos.

Os horários, professores e programas das disciplinas podem ser consultados no seguinte endereço: https://ppglm.wordpress.com/2016/02/03/programas-de-disciplinasppglm-em-20161

1 Disposições gerais

1.1. Poderão se inscrever no processo seletivo para frequência em disciplinas do Mestrado (1)- graduandos ou (2)- portadores de diploma ou certificado de conclusão de curso de Graduação da UFRJ ou de outra Instituição de Ensino Superior.

1.2. Poderão se inscrever para frequência em disciplinas do Doutorado (1)- mestrandos ou (2)- portadores de diploma ou certificado de conclusão de curso de Mestrado da UFRJ ou de outra Instituição de Ensino Superior.

1.3. Cada candidato poderá pleitear cursar apenas as disciplinas listadas no Anexo I deste edital (ver programas das disciplinas oferecidas no Anexo III deste Edital).

1.4. A aprovação no processo seletivo não constitui formalização de vínculo definitivo com os cursos de Mestrado ou de Doutorado em Filosofia do PPGLM.

1.5. Caso o candidato se torne aluno regular do Mestrado ou do Doutorado em Filosofia do PPGLM dentro de até 02 (dois) anos após a emissão de certificado de créditos obtidos em disciplina(s) isolada(s), será permitido o aproveitamento de tais créditos em seu histórico.

1.6. Ao inscrever-se no processo seletivo, o candidato reconhece e aceita as normas estabelecidas neste edital e no regulamento do PPGLM.

1.7. O presente edital foi aprovado pela Comissão Deliberativa do PPGLM em reunião realizada em 06 de fevereiro de 2017.

2. Documentação exigida para inscrição

2.1. Comprovante de vínculo ou de conclusão de curso em uma das seguintes rubricas:

2.1.1. Para graduandos candidatando-se à frequência em disciplina(s) do Mestrado, Fotocópia de comprovação de vínculo com curso de Graduação.

2.1.2. Para graduados candidatando-se à frequência em disciplina(s) do Mestrado, Fotocópia de diploma ou certificado de conclusão de curso de Graduação.

(2)

2.1.3. Para mestrandos candidatando-se à frequência em disciplina(s) do Doutorado, Fotocópia de comprovação de vínculo com curso de Graduação de Mestrado.

2.1.4. Para mestres candidatando-se à frequência em disciplina(s) do Doutorado, de diploma ou certificado de conclusão de curso de Mestrado.

2.2. Fotocópia do histórico escolar de Graduação (para frequência em disciplina(s) do Mestrado) ou de Mestrado (para frequência em disciplina(s) do Doutorado).

2.3. Fotocópia da Carteira de Identidade.

2.4. Curriculum vitae atualizado (de preferência no formato Lattes).

2.5. Formulário de inscrição devidamente preenchido (Anexo II deste edital).

2.6. Breve exposição, de no máximo 02 (duas) laudas, justificando os motivos que levam o interessado a pretender cursar disciplina isolada no PPGLM.

3. Processo de seleção e divulgação dos resultados

3.1. A seleção ficará a cargo do(s) professor(es) da(s) disciplina(s) para a(s) qual(is) o candidato se apresenta.

3.2. A seleção terá como referência a análise do histórico escolar, do curriculum vitae, da justificativa apresentada e do número de vagas disponíveis por curso.

3.3. Não caberá recurso do julgamento das candidaturas consideradas indeferidas neste processo. 3.4. Os candidatos selecionados terão seus nomes divulgados no dia 24 de fevereiro de 2017 no mural da Secretaria e na página eletrônica do PPGLM.

Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2017.

Prof. Dr. Ulysses Pinheiro

(3)

Programa de Pós-Graduação Lógica e Metafísica Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ Largo de São Francisco de Paula, no 1, sala 320B (Centro) 20051-070 Rio de Janeiro, RJ Tel.: (21) 2252-8032, ramal 308 e-mail: ppglm@ifcs.ufrj.br página eletrônica: http://ppglm.wordpress.com

(4)

ANEXO I

QUADRO DE DISCIPLINAS OFERECIDAS PARA MATRÍCULA ISOLADA EM 2016/1

(MESTRADO E DOUTORADO)

ABERTURA DE TURMAS 2017/1

MESTRADO/DOUTORADO

DISCIPLINA CÓDIGO PROFESSOR DIA HORÁRIO SALA

Seminário de Questões Clássicas de Filosofia II

FCM 713 FCM 813

Matthew Wood 3ª feira 14:00/17:00 320 B

Seminário de Questões Clássicas de Filosofia III

FCM714 FCM 814

Ulysses Pinheiro 5ª feira 16:00/19:00 320 B

Seminário de Questões Clássicas de Filosofia IV

FCM715 FCM815

Graça Augusto 5ª feira 10:00/13:00 307 A

Seminário de Teoria da Ação I

FCM723 FCM 823

Marina Velasco 4ª feira 14:00/17:00 320 B

Seminário de Ontologia II FCM728 FCM828

Raul Landim Marcos Gleizer

(5)

ANEXO II

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

(Processo Seletivo para Frequência em Disciplina Isolada dos Cursos de Mestrado e de Doutorado em Filosofia do PPGLM

no Primeiro Semestre de 2016)

Nome:________________________________________________________________ __________________________________________________

E-mail: _______________________________________________________________ Telefone(s) de contato: __________________________________________________ RG: ________________ Órgão: _________ Expedido em: ___/___/______

Curso e Instituição em que se graduou/está se

graduando:____________________________________________________________ __________________________________________________

Curso e instituição em que obteve/está cursando o

Mestrado:_____________________________________________________________ ___________________________________________________

Pretende cursar disciplina(s) de Mestrado ou de

Doutorado?____________________________________________________________ Disciplina(s) que pretende cursar no PPGLM em

2017/1:_______________________________________________________________ _____________________________________________________________________

Foram entregues os seguintes documentos:

☐ Fotocópia de comprovante de vínculo ou de conclusão de curso em um dos casos previstos no item 2.1 deste Edital.

☐ Fotocópia do histórico escolar de curso de Graduação (para frequência em disciplina(s) do Mestrado) ou de Mestrado (para frequência em disciplina(s) do Doutorado).

☐ Fotocópia da Carteira de Identidade.

☐ Curriculum vitae atualizado (de preferência no formato Lattes).

☐ Exposição, de no máximo 02 (duas) laudas, justificando os motivos que levam o interessado a pretender cursar disciplina isolada no PPGLM.

Rio de Janeiro, _____ de _______________ de 2017.

_____________________________________________ Assinatura do interessado

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ANEXO III

Disciplina: Seminário em Questões Clássicas de Filosofia II Docente: Matthew Wood

Horário: Terça-feira, das 14:00h às 17:00h

Tema: A Teoria da Linguagem em Aristóteles

Programa: Este curso examinará o pensamento de Aristóteles sobre a linguagem, e o seu pano de fundo filosófico. Começando com uma leitura do Crátilo de Platão, passaremos dali aos primeiros capítulos de Da Interpretação, onde Aristóteles elabora uma teoria de significação que consiste em três componentes fundamentais: uma palavra, uma afeção da alma, e um objeto. Depois de considerar como é que esta passagem curta oferece uma solução possível à aporia encontrada no Crátilo, daremos uma olhada mais detalhada aos problemas interpretativos que surgem no texto, buscando as soluções deles em vários outros textos Aristotélicos que tratam de assuntos vinculados, incluindo a homonímia e a sinonímia (Categorias, Refutações Sofísticas), a imaginação (Da Alma), a definição (Analíticos Segundos), e a substância (Metafísica). O objetivo principal desse curso é deixar claro o relacionamento entre a teoria aristotélica da linguagem e as outras áreas de seu sistema filosófico.

Bibliografia: a) Fontes:

ARISTÓTELES. Categorias, Da Interpretação. Tradução de Ricardo Santos (Aristóteles, ObrasCompletas Volume I, Tomo 2). Lisboa: INCM, 2016.

ARISTÓTELES. Da Alma. Tradução de Ana Maria Lóio (Aristóteles, ObrasCompletas Volume III, Tomo 1).Lisboa: INCM, 2010.

ARISTÓTELES. Analíticos Segundos. Tradução de Bernardo Mota (Aristóteles, ObrasCompletas Volume I, Tomo 5).Lisboa: INCM, 2010.

ARISTÒTELES. RefutaçõesSofísticas. Traduçãode Edson Bini (Aristóteles,Órganon). Bauru: Edipro, 2005.

ARISTÒTELES. Metafísica. Tradução de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2012.

PLATÃO. Teeteto, Crátilo. Tradução de Carlos Alberto Nunes.Pará: EditoraUniversitária UFPA, 2001. b) Literatura:

(7)

 Ademollo, F. The Cratylusof Plato: A Commentary. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2011.

 Irwin, T.H. "Aristotle's Concept of Signification," in M. Schofield & M. C. Nussbaum (eds.), Language and Logos. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1982: 241-66.

 Mesquita, A. P., “Tipos de Predicação em Aristõteles. Um Ensaio de Sistematização”, Philosophica 26, 2005: 7-34.

 Modrak, D. Aristotle's Theory of Language and Meaning. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2009.

 Scheiter, K. "Images, Appearances, andPhantasia in Aristotle," Phronesis 57 (2012): 251-278.  Shields, C. Order in Multiplicity: Homonymy in thePhilosophyofAristotle. Oxford: The Clarendon Press,

(8)

Disciplina: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia III (FCM714/FCM814) Docente: Ulysses Pinheiro

Horário: quinta-feira, de 16:00h às 19:00h

Tema: O domínio teológico-político e a representação do território e da soberania

Programa: O domínio teológico-político foi um dos temas centrais das obras de Jacques Derrida e de Gilles Deleuze, ainda que cada um deles o tenha abordado de uma perspectiva irredutível à do outro. O objetivo do curso é realizar um estudo comparativo sobre o modo pelo qual ambos pensaram esse tema, tomando como fio condutor a relação entre os conceitos de “território” e de “soberania”. Um outro fio condutor para o estudo do domínio teológico-político, ortogonal ao primeiro, será dado pelo exame de como Derrida leu e se apropriou da obra de Carl Schmitt e de como Deleuze leu e se apropriou da obra de Spinoza, autores para quem o pensamento sobre o teológico-político também ocupa um lugar determinante. Ao abordar, a partir desses dois eixos, a relação entre as teorias de Derrida e de Deleuze, uma das principais tarefas do curso será a de esclarecer, metodologicamente, a concepção de filosofia que é adotada por cada um deles – suas semelhanças e suas diferenças. O tópico que deverá ser o ponto de chegada dessas análises é a identificação, em certas formas de representação – sobretudo visuais – do território e do soberano no século XVII (quando a questão da soberania foi erigida como elemento central da teoria política ocidental), uma determinação do conceito mesmo de “representação política”.

Os principais textos analisados serão o Seminário. A besta e o soberano, Tomo 1 (correspondente ao curso ministrado em 2001-2002), de Derrida, e o Anti-Édipo, de Deleuze, escrito em parceria com Félix Guattari. Uma série de outros textos fornecerá subsídios para a leitura dessas duas obras.

Forma de avaliação: participação no seminário e um trabalho final sobre o tema do curso.

Bibliografia primária:

DERRIDA, Jacques – Séminaire. La bête et le souverain. Tome I (2001-2002). Paris: Galilée, 2008. ______ - Seminário. A besta e o soberano. Volume I (2001-2002). Tradução de Marco Antônio Casa

Nova. Rio de Janeiro: Via Verita, 2016.

DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix - L’anti-Œdipe : Capitalisme et schizophrénie. Paris : Les Éditions de Minuit, 1972.

______ - O anti-Édipo. Capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Joana Moraes Varela e Manuel Maria Carrilho. Lisboa: Assírio & Alvim, 1986.

(9)

DERRIDA, Jacques – “De l’hostilité absolue. La cause de la philosophie et le spectre du politique”. In : Politiques de l'amitié. Paris : Galilée, 1994.

______ - “Da hostilidade absoluta. A causa da filosofia e o espectro do político”. In: Políticas da amizade. Tradução de Fernanda Bernardo. Porto: Campos das Letras, 2003, pp. 85-118.

_______ - “Injonctions de Marx”. Spectres de Marx. L'État de la dette, le travail du deuil et la nouvelle Internationale. Paris: Galilée, 1993.

_____ - “Injunções de Marx”. In: Espectros de Marx. O estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Tradução de Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, pp. 15-72. _____ - Khôra. Paris: Éditions Galilée, 1993.

_____ - Khôra. Tradução de Nícia Adan Bonatti. Campinas: Papirus, 1995. ______ - I’ll have to wander all alone. Necrológio de Deleuze.

In: http://www.usc.edu/dept/comp-lit/tympanum/1/derrida.html

DELEUZE, Gilles - “Vision éthique du monde ”. Spinoza et le problème de l’expression. Paris: Les Éditions de Minuit, 1968, pp. 234-251.

______ - “Visão ética do mundo”. Espinosa e o problema da expressão. pp. 175-188.

DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix - “Blocs, séries, intensités”. Kafka. Pour une littérature mineure. Paris: Les Éditions de Minuit, 1975.

______ - “Blocos, séries, intensidades”. Kafka. Por uma literatura menor. Tradução de Julio Castañon Guimarães. Rio de Janeiro: Imago, 1977.

______ - “Le plan d’immanence”, “Géophilosophie ”. Qu’est-ce que la philosophie?. Paris: Les Éditions de Minuit, 1991.

______ - “O plano de imanência” e “Geo-filosofia”. O que é a filosofia?. Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

BENSUSSAN, Gérard - “The Fear of Spinoza: Derrida as Reader of the Theological-Political Treatise”. Bamidbar: Journal of Jewish Thought & Philosophy; 2011, Issue 2, p. 45-60.

GOETSCHEL, Willi - “Derrida and Spinoza: Rethinking the Theological-Political Problem”. Bamidbar: Journal of Jewish Thought & Philosophy; 2011, Issue 2, pp. 9-25.

LACOSTE, Yves - La géographie, ça sert, d’abord, à faire la guerre. Paris, Éditions La Découverte, 1985. ______ - A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Tradução de Maria Cecília França.

Campinas: Papirus, 1988.

LÆRKE, Mogens - “Gilles Deleuze and the system of nature and philosophy”. Alegrar 2 (2005). http://alegrar.com.br

MICHAUD, Ginette - “Le Séminaire La bête et le souverain de Jacques Derrida, par quatre chemins”. In : Trahir, octobre 2011, pp. 1-30.

MOATI, Raoul - “Pouvoir et mise à mort”. Publicado em http://laviedesidees.fr, 24 de abril de 2013. MONTAG, Warren - “Immanence, Transcendence and the Trace: Derrida Between Levinas and

Spinoza”. Bamidbar: Journal of Jewish Thought & Philosophy; 2011, Issue 2, pp. 26-44.

PATTON, Paul & PROTEVI, John (ed.) - Between Deleuze and Derrida. London & New York : Continuum, 2003.

PROTEVI, John - Political Physics: Deleuze, Derrida the Body Politic. London & New York : The Athlone Press, 2001.

RAE, Gavin - “Violence, Territorialization, and Signification: The Political from Carl Schmitt and Gilles Deleuze”. In : Theoria and Praxis, Volume 1, Issue 1, 2013, pp. 1-17.

(10)

http://theoriandpraxis.journals.yorku.ca/index.php/theoriandpraxis

SAUVAGNARGUES, Anne & SÉVÉRAC, Pascal (Ed.) - Spinoza-Deleuze: lectures croisées. Paris : Ecole Normale Supérieure, 2016.

SCHMITT, Carl - Theorie des Partisanen: Zwischenbemerkung zum Begriff des Politischen. Berlin : Duncker & Humblot, 1975.

______ - The Theory of the Partisan Intermediate Commentary on the Concept of the Political. Translated by G.L. Ulmen. New York : Telos Press Publishing, 2007.

______ - Der Nomos der Erde im Völkerrecht des Jus Publicum europæum. Berlin : Dunkler & Humblot GmbH, 4a edição, 1997.

______ - O nomos da Terra no direito das gentes do jus publicum europæum. Tradução de Alexandre Franco de Sá [et al.]. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.

______ - Der Begriff des Politischen. In: Archiv für Sozialwissenschaften und Sozialpolitik. Bd. 58 (1927), S. 1 bis 33.

SPINOZA, Baruch - Tractatus politicus. Paris: PUF, 2005.

______ - Tratado político. Tradução de Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Martins Fontes, 2009. ______ - Tractatus theologico-politicus. Paris: PUF, 1999.

______ - Tratado teológico-político. Tradução de Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Martins Fontes, 2008. VIRILIO, Paul - Vitesse et politique. Paris : Éditions Galilée, 1996.

______ - Velocidade e política. Tradução de Celso Mauro Paciornik. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

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Disciplina: Seminários de Questões de Filosofia Clássica IV (FCM715/815) Docente: Maria das Graças de Moraes Augusto

Horário: 5a. feira das 10:00 às 13:00 horas – Sala do Pragma (307A)

1. Objetivos

Análise da noção týpos (τύπος) nos Livros II e III da República de Platão.

2. Programa

1.A definição dos týpoi como saber (eidénai) dos “fundadores de cidades”, a educação do phýlax e suas derivações no modo de construção do “argumento filosófico”.

1.1 A mousiké , o lógos pseûdos, e teoria platônica da mímesis. 1.1.1 Como falar dos deuses: os týpoi e os poetas.

1.1.2. Como falar dos heróis e dos homens: lektéon e poietéon

1.1.3 A andreía, a sophrosýne, a dikaiosýne e a construção dos “týpoi” referentes às narrativas heroícas e humanas.

2. O lógos e a léxis: a tarefa do phýlax como demiurgo da eleuthería da pólis. 2.1 A demoiourgía da diégesis e da mímesis.

2.2 O diálogo: entre a haplè diégesis, a mímesis e a harmonía. 2.3. O rhytmós, a harmonía e o mélos : a questão do trópos do lógos.

3. Os týpoi‘somáticos’ e a gymnastiké : a retidão do corpo.

3.1. A noção de diaítes, a haplè gymnastiké e a oposição “philósophos - tyranos ”. 3.2 A função do juiz: entre a phýsis e o nómos.

(12)

3. Bibliografia Básica

3.1 Textos Antigos

ADAM, James. The Republic of Plato. Edited with notes, commentary and appendices by J.Adam. 2.ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1962. 2v. [with an introduction by D.A. Rees]

CHAMBRY, Émile. La République. Texte établi et traduit par É. Chambry avec introduction A. Diès. Paris: Les Belles Lettres, 1981. 3v. [reimpressão da edição de 1932]

JOWETT, B. & CAMPBELL, L. Plato’s Republic. Oxford : Oxford University Press, 1894. 3v. [ v.1: The Greek Text; v. 2 : Essays; v. 3 : Notes ].

SLINGS, R.S.Platonis Rempublicam. Edited by R.S. Slings. Oxford : Oxford University Press, 2003. [Oxford Classical Text]

SLINGS, S.R. Critical notes on Plato’s Politeia, II. Mnemosyne. v.42, n.2, p. 381-96, 1989.

JOUANNA, J. Hippocrate. De l’ ancienne médecine. Texte établi et traduit parJacques Jouanna. Paris: Les Belles Lettres, 1990. [Hippocrate. Tome II, 1re. partie]

PORPHYRE. L’anthre des nymphes dans l’ Odyssée. Texte grec établi par le “Séminaire of Classics de l’ Université de Buffalo” avec traduction de Yann Le Lay. Lagrasse: Verduer, 1989.

PROCLUS. Commentaire sur La République de Platon. Traduction et notes par J. Festugière. Paris: Vrin, 1970. 3v.

3.2 Bibliografia Complementar

ALLEN, D. S. Why Plato wrote. Sussex: Blackwell Publishing, 2013.

BOUVIER, J. La statuaire morale de Platon. Grenoble: Université Pierre Mendès-France, 2011. (Tese de Doutorado, 723 p.)

LEVIN, S. Greek conceptions of naming: three forms of appropriateness in Plato and the literary tradition. Classical Philology, v. 92, n. 1, p. 46-57, jan. 1997.

(13)

KARELIS, C. Plato on Art and reality. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, v. 34, n. 3, p. 315-321, 1976.

KEULS, E. Plato on painting. The American Journal of Philology, v. 95, n. 2, p. 100-127, 1974.

ONIANS, J. Idea and product: potter and philosopher in Classical Athens, Journal of Design History, v. 4, n. 2, p. 65-73, 1991.

PETRAKI, Z. The poetics of philosophical language. Berlim: W. De Gruyter, 2011.

RADEMAKER, A. Soprhosyne and the rethoric of self-restraint. Leiden; E. J. Brill, 2005.

ROUX, George. Le sens de τύπος.Revue des Études Anciennes. Bordeaux, Annales de la Faculté des Lettres de Bordeau, v. 83, t. 63, p. 5-14, 1961.

SAKKA, L. The power of music: a comparative study of literature and vase painting from classical Athenas. Uppsala:University of Uppsala, 2009. (Master Tesis).

STECKERL, F. On the problema: artefact and idea. Classical Philology, v. 37, n. 3, p. 288-291, jul. 1942.

STEVEN, R. G. Plato and the Art of his time. The Classical Quarterly, v. 27, n. 3/4, p. 149-155, jul./oct. 1933.

STEWART, A. The canon of Polykleitos: a question of evidence. Journal of Hellinic Studies, v. 92, p. 122-131, 1978.

(14)

Disciplina: Seminário de Teoria da Ação I Docente: Marina Velasco

Horário: Quarta-feira, de 14:00h às 17:00h

Tema: Liberdade Política

Programa: O tema a ser discutido no Seminário é o conceito de liberdade, não em sua dimensão metafísica, mas em sua dimensão social e política. A liberdade é um valor central para as sociedades modernas. Tal centralidade explica-se pela sua conexão sistemática com a ideia de justiça: justa é uma sociedade que respeita a liberdade dos seus membros. O significado do conceito de liberdade, contudo, é controverso, elusivo e sempre envolvido em dicotomias: liberdade negativa vs. positiva; liberdade dos antigos vs. liberdade dos modernos; liberdade natural vs. civil; liberdade liberal vs. republicana, etc. No seminário vamos percorrer algumas dessas discussões na filosofia política contemporânea, voltando em alguns casos às suas fontes em pensadores modernos.

Bibliografia:

Anderson, Elisabeth. “Freedom and Equality”, in D. Schmidtz &C. Pavel (eds.) The Oxford Handbook of Freedom. Online Publication Date: Oct 2016 DOI:10.1093/oxfordhb/9780199989423.013.25 Arendt, Hannah. “WhatisLiberty?”, in BetweenPastand Future. New York: The Viking Press, 1961. Berlin, I., “Two Concepts of Liberty”, in I. Berlin, Four Essays on Liberty, London: Oxford University

Press, 1969.

Carter, I., Kramer, M. H. and Steiner, H. (eds), Freedom: A Philosophical Anthology, Oxford: Blackwell, 2007.

Constant, Benjamin. “De lalibertédesancienscomparée à celledesmodernes”, 1819. Várias edições. Kant, I. Metafísica dos Costumes, São Paulo: Edipro, 1993. Primeira Parte: “Princípios Metafísicos da

Doutrina do Direito”.

Habermas, J. Direito e Democracia entre Facticidade e Validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. Vol I, Cap. III.

Hobbes, Thomas, Leviathan. Várias edições

Honneth, Axel. O direito da Liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2015. Mill, J. S. On Liberty. Várias edições.

(15)

Pettit, Phillipe. Teoria da Liberdade. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

---- Republicanism: A Theory of Freedom and Government, Oxford: Oxford University Press.

---- On the People's Terms: A Republican Theory and Model of Democracy. Cambridge University Press, 2012. Rawls, John. Political Liberalism. New York: Columbia University Press, 1991.Conferência VIII: “As

liberdades básicas e a sua prioridade”

Ripstein, Arthur. Force and freedom: Kant's legal and political philosophy. Harvard University Press, 2009. ---“Private Order and Public Justice: Kant and Rawls”. U Toronto, Legal Studies Research Paper

No. 894431, Disponível em: <http://ssrn.com/paper=894431>. Rousseau, Contrato Social. Várias edições.

Schneewind, J. B. The Invention of Autonomy. Cambridge University Press, 1998.

Taylor, Charles. “What´s Wrong with Negative Liberty?”, In: Philosophical Papers: Volume 2, Philosophy and the Human Sciences. Cambridge University Press, 1985, 211-29.

Van Mill, David. Liberty, rationality, and agency in Hobbes’s Leviathan. State University of New York Press, 2001.

Van Parijs, Philippe. Real Freedom for All. What (if anything) can justify capitalism? Oxford University Press, 1995.

(16)

Disciplina: Seminário de Ontologia II (FCM728/828) Docente: Raul Landim Filho e Marcos André Gleizer Horário: Terça-Feira, de 14:30h às 17:30h

Tema: Os limites da representação em Descartes e Espinosa: sensações, quimeras e negações. Programa: O curso pretende examinar alguns problemas filosóficos ligados à teoria das idéias em Descartes e Espinosa. Trata-se de investigar o estatuto exato dos modos de pensar que se referem a negações, impossibilidades, ficções, ou ainda cuja natureza representacional é ambígua (idéias sensíveis), a fim de determinar se estes modos satisfazem ou não as definições de idéia propostas por estes autores. Através do exame destes casos-limite, nosso intuito é o de determinar o sentido preciso e o alcance das noções de "idéia", "representação" e "objeto" nestes autores. Como se sabe, estas noções desempenham uma função central na teoria do conhecimento moderna. Ao transpor a noção de ideia' do intelecto divino para o espírito humano, Descartes inaugurou conscientemente um novo uso desta noção, suscitando um intenso debate quanto ao seu sentido preciso, sua função, sua origem e seus limites. Um dos aspectos filosoficamente mais interessantes e fecundos deste debate é aquele instaurado pela definição de ideia "como imagem das coisas", isto é, a discussão sobre o significado e os limites da modalidade representativa do pensamento. Na discussão aberta por esta definição entrecruzam-se problemas epistemológicos, lógicos e ontológicos que serão examinados com o intuito de explicitar como estes dois expoentes do racionalismo clássico estabelecem as relações entre o que pode ser pensado (os limites da representação) e o que pode ser (os limites do mundo).

Bibliografia:

Referências

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