Os tratamentos odontológicos estéticos são muito procurados atualmente. Entre eles, o clareamentodental ocupa lugar de destaque. Por esse motivo, muitos trabalhos são realizados a fim de avaliar seus efeitos clínicos sobre a estrutura dental. Este trabalho teve como objetivo relatar e discutir os aspectos relacionados à alteração de cor, bem como à sensibilidade causadas pelo clareamentodental caseiro, utilizando peróxido de carbamida ou hidrogênio em diferentes concentrações. O caso clínico apresentado, assim como a literatura atual, mostra que os produtos são igualmente eficazes para o clareamento de dentes vitais. No entanto, com relação à ocorrência de sensibilidade, a utilização de produtos a base de peróxido de hidrogênio gerou maior sensibilidade quando comparado ao peróxido de carbamida, com o qual este inconveniente raramente ocorre. Pequenas irritações gengivais também puderam ser observadas durante o tratamento com peróxido de hidrogênio a 6%. Concluiu-se que o clareamento com os produtos a base de peróxido de carbamida a 10% ou com peróxido de hidrogênio a 6% aplicados em moldeiras produzem resultados satisfatórios, proporcionando aumento na autoestima e devolvendo ao paciente o prazer em sorrir.
Os tratamentos de clareamento interno são conservadores, porém só atendem a necessidade de alterações cromáticas e não de forma dos elementos dentais. São procedimentos convenientes e de valor acessível em comparação a outras técnicas restauradoras como, resinas compostas, laminados e coroas de porcelana (LUCENA MTL, et al., 2015). Há séculos existe tratamento com clareamentodental em dentes não vitais, porém, não deixa de ser um grande desafio para os profissionais cirurgiões dentistas, devido aos resultados das técnicas utilizadas e sua manutenção a longo prazo não possuírem previsibilidade. De todo modo, o profissional não é capaz de assegurar ao paciente sucesso ao tratamento no dente envolvido ao tratamento (BADOLE GP, 2013).
Em 2010, Oteo Calatayud et al. 60 compararam a eficácia clínica de dois protocolos de clareamentodental após 1 e 2 semanas de tratamento com uma caneta aplicadora de gel contendo peróxido de hidrogénio à 6%. Dezesseis pacientes voluntários participaram deste ensaio clínico randomizado, cego, de único centro e 2 grupos utilizando um modelo de boca dividida. O produto foi aplicado na clínica para uma hemiarcada (Grupo I) em cada paciente em duas sessões de uma semana de intervalo, fazendo-se cinco aplicações em cada sessão, separadas por intervalos de 10 min. Os próprios pacientes aplicaram o produto uma vez por dia durante 10 dias na outra hemiarcada (Grupo II). A eficácia foi mensurada de acordo com a escala de cores Vita Classical no início e em uma e duas semanas. As diferenças entre os grupos foram testadas por ANOVA de medidas repetidas. Diferenças significantes (P<0,05) foram encontradas nos valores entre pré e pós clareamento, em ambos os grupos. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos. O tratamento com gel de 6% peróxido de hidrogênio mostrou significativa eficácia clínica se aplicado no consultório ou pelos próprios pacientes.
estudaram a sensibilidade dos dentes, irritação gengival e outros efeitos colaterais do clareamentodental realizado no consultório com peróxido de hidrogênio a 5% e 7%, em comparação com peróxido de carbamida 10%, concluindo que os voluntários que utilizaram peróxido de hidrogênio ao 7% relataram significativamente menor sensibilidade e irritação gengival que o grupo utilizando peróxido de carbamida. Os autores observaram que existem diferenças entre os agentes utilizados 7 dias após o fim do clareamento.
interrupção do DNA, entretanto, o corpo tem mecanismos para reparar imediatamente pequenos danos. Em baixas concentrações não causa sérios problemas, a capacidade carcinogênica é causada por derivados do peróxido e o corpo usa as peroxidases como mecanismo regulador do peróxido de hidrogênio e no clareamentodental é considerado como oxidação, através de processo não muito bem conhecido. Parece que a oxidação remove material orgânico não muito retido no dente, sem dissolver a matriz do esmalte, podendo mudar a porção descolorida para um estágio de menos coloração. Longos períodos de uso podem resultar na dissolução da matriz do esmalte, porém não existe suporte científico para esta hipótese. Manchas de tetraciclina são mais resistentes à oxidação porque a molécula é firmemente aderida na porção mineral do esmalte durante a formação e por isso, menos acessível à ação imediata. Dentes manchados com tetraciclina necessitam de prolongado tempo de tratamento. Geralmente o clareamento é considerado um processo eletivo, entretanto algumas situações podem fazer do clareamento uma necessidade. Quanto ao uso do peróxido de carbamida os estudos revelam que seus efeitos são mínimos sobre o esmalte, não havendo mudanças significantes na morfologia, apesar de algumas pesquisas mostrarem discretas alterações na dureza do esmalte, porém o potencial remineralizador da saliva poderia reverter o quadro. Pesquisas também demonstram que com este agente clareador o processo de oxidação seria controlado sobre a fase orgânica do esmalte, sem causar ou provocar graves alterações sobre a topografia do esmalte. O cirurgião dentista deve ficar atento as mudanças dos tratamentos estéticos conservadores, para oferecê-las como opção aos seus pacientes, sempre indicando-as corretamente e com segurança.
Objetivo: Avaliar as alterações de rugosidade e morfologia supericial do esmalte e da resina composta após diferentes téc- nicas de clareamentodental. Material e método: incisivos bovi- nos íntegros foram selecionados, sendo que cavidades padroni- zadas foram confeccionadas na face vestibular, as quais foram restauradas com resina composta. Os dentes foram distribuídos em grupos, de acordo com o tratamento proposto: G1- clarea- mento com peróxido de carbamida (PC) 10%; G2 - clareamento com peróxido de hidrogênio (PH) a 38%; G3- clareamento com PH a 38% associado à foto-ativação com LED. Para G1, o agente clareador foi aplicado por 8 horas diárias durante 21 dias. Para G2 e G3, foram realizadas 3 sessões de clareamento, caracteri- zadas por 3 aplicações do gel clareador por 15 minutos, com intervalos de 7 dias entre as sessões, sendo que em G3 o gel cla-
Entretanto, o efeito do clareamento sem gel é mais limitado quando comparado às técnicas que empregam o uso de géis clareadores. Uma alternativa, caso o paciente não esteja totalmente satisfeito com o resultado obtido, é usar maiores ou menores concentrações de hidróxido de hidrogênio ou hidróxido de carbamida em conjunto com o LED violeta, seguindo as recomendações do fabricante. Esse procedimento foi realizado no caso 1, que após 3 sessões de clareamento utilizando somente o LED violeta foi realizada uma quarta sessão associando essa mesma luz com o gel de peróxido de hidrogênio 35%. Portanto, essa associação pode resultar num sinergismo entre a ação física da luz e a ação química do gel. O equipamento foi considerado efetivo no clareamentodental, entretanto, não mostrou grande eficácia após a terceira sessão (caso 1).
Das recomendações a serem tomadas, deve-se deixar claro para o paciente a importância da inevitabilidade das possíveis modificações das restaurações estéticas logo após o tratamento feito por clareamentodental, visto que as restaurações já existentes antes do clareamento não sofrem alterações das tonalidades das cores quando o agente clareador é empregado como ocorre nos elementos dentários. Para que ocorra uma garantia nos tratamentos caseiros é crucial informar aos pacientes a importância do acompanhamento ao CD além de fazer todo o tratamento corretamente (JOINER A e LUO W, 2017). O tratamento caseiro pode variar de 1 a 6 semanas sendo as 3 primeiras semanas utilizado o peróxido de carbamida com sua concentração diversificada, de acordo com a etiologia de cada caso especifico do paciente, o que pode por sua vez acarretar ao paciente querer fazer um tratamento no consultório, visto que esse possui um resultado mais rápido em menor quantidade de tempo (SOETEMAN GD, et al., 2018).
Introdução: Dentes com alteração de cor são relativamente comuns. A etiologia é multifatorial, e causa comprometimento estético significante. A intensa procura do paciente por uma estética dental cada vez mais detalhada exige que o cirurgião-dentista tenha domínio de técnicas reabilitadoras que sejam capazes de restaurar a cor sem comprometer a estrutura dentária de forma eficaz e minimamente invasiva. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar um breve estudo com base na literatura, sobre as etiologias das alterações de cor, formas de diagnóstico e uma comparação de dois tipos de tratamentos: o clareamentodental e restaurações indiretas cerâmicas pelo sistema livre de metal, confrontando-as e discutindo qual tratamento atende melhor as necessidades estéticas do paciente. Revisão de literatura: Um adequado diagnóstico é importante para tomadas de decisões e desenvolvimento de um plano de tratamento apropriado para cada tipo de alteração de cor, esta fase é, provavelmente, uma das principais e indispensáveis para o alcance da excelência do tratamento. Assim, é imprescindível seguir protocolos já pré-definidos para realização de técnicas reabilitadoras de dentes escurecidos, a fim de evitar erros e ter resultados satisfatórios. Conclusão: Podemos concluir que o clareamentodental e as restaurações livres de metal são ótimas alternativas para a reabilitação de dentes com alteração de cor, e suas indicações devem ser analisadas de acordo com cada caso individualmente
Estudos laboratoriais [32-34] têm apresentado indícios de redução da microdureza de esmalte após o procedimento de clareamentodental, alegando, entre outras considerações, que o gel clareador pode degradar ou desnaturar as proteinas de maior peso molecular presentes nas estruturas dentais, possibilitando, assim, a perda da matriz orgânica e mineral. Entretando, através de uma revisão, Attin et al., em 2009 [32], afirmaram que as condições laboratorias (in vitro) possivelmente não são favoráveis para avaliar os reais efeitos do clareamentodental e que estudos que mais se aproximam das condições intra-orais, como nos estudos in situ, têm demonstrado que as reduções de microdureza do esmalte após o clareamentodental parecem ser insignificantes [16], além de não afetar o esmalte dental em relação ao desgaste e a microdureza [35].
O grupo clareado com PH20% causou menor difusão que os dois protocolos de clareamentodental utilizando PH35%. Este comportamento pode ser explicado pelos diferentes coeficientes de difusão de cada produto, que é dependente da quantidade de peróxido disponível, da espessura a ser penetrada e do tempo de aplicação. Sendo assim, a difusão de peróxido para a câmara pulpar tende a ser proporcional à concentração do agente clareador utilizado 4 . Porém, esta diferença no total de PH que se difundiu pelos discos não interferiu de forma significativa na citotoxicidade in vitro. Em parte, esta discrepância dos resultados pode ser atribuída ao fato do teste empregado detectar apenas a difusão do PH. No entanto, sabe-se que o PH se degrada em outras EROs, as quais podem também ter se difundido e causado efeitos tóxicos para as células MDPC-23. Observações semelhantes foram encontradas por Sacono e colaboradores (2010) 10 , que também não observaram diferença significante na citotoxicidade trans-amelodentinária sobre células MDPC-23 para géis clareadores a base de PH 38% e 20%. Estes resultados nos leva a acreditar que todos os protocolos, no modelo experimental utilizado, são igualmente tóxicos para células MDPC-23.
0,05). A extensão intradentinária da formação da camada hibrida foi significantemente maior em G1 e G3, em relação a G2 e G4 (p < 0,05). Entre G1 e G3 e G2 e G4 não houve diferenças estatisticamente significantes (p > 0,05). No terceiro estudo, a superfície vestibular de cada espécime foi desgastada e incluída em resina acrílica autopolimerizável em cilindro de PVC. Os 40 espécimes foram distribuídos em quatro grupos (n=10), semelhante aos protocolos descritos no experimento 2. Foram confeccionados cilindros de resina composta e após a aplicação do sistema adesivo, aderidos à dentina subjacente. Após 24 horas, o teste de microcisalhamento foi realizado. Os dados obtidos foram analisados através dos testes de Kruskal-Wallis e Dunn (p = 0,05). Foi observado que a resistência de união demonstrada em G1 e G3 foi superior à demonstrada em G2 e G4 (p < 0,05). Entre G1 e G3 e G2 e G4 não foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p > 0,05). Este estudo concluiu que os antioxidantes não aumentaram a resistência a fratura entretanto, o ascorbato de sódio gel a 10% foi eficiente na formação de camada híbrida e aumento da força de união em dentes tratados endodonticamente e submetidos a clareamentodental com peróxido a 38%.
A avaliação do efeito de diferentes técnicas de clareamentodental na microdureza da superfície e sub-superfície do esmalte foram estudadas por Teixeira et al. (2004). Seis grupos foram testados, a saber: G1 Peróxido de Hidrogênio (PH) 6% (Crest Whitestrip); G2 PH 6,5% (Crest Professional Whitestrip); G3 PH 7,5% (Day White Execel 3); G4 PH 9,5% (Day White Excel 3); G5 PH 10% (Opalescence) e G6 sem tratamento. Nos grupos 1, 2, 3 e 4 os respectivos agentes clareadores eram aplicados por 30 min, duas vezes ao dia, enquanto no grupo 5, era aplicado por 6 h. Após as aplicações os espécimes eram lavados e estocados em saliva artificial, a 37ºC, sendo que estes procedimentos foram realizados por 14 dias. O teste de microdureza Knoop (KHN), para 50g de carga e 15 segundos, foi realizado no 1º, 7º e 14º dia na superfície dos espécimes (esmalte) e depois do 14º dia os espécimes foram seccionados para expor a subsuperfície do esmalte e, então, serem avaliados também pelo teste de KHN. Os autores não encontraram diferenças significativas nem entre os agentes clareadores, nem com o grupo controle em nenhum tempo testado, nem nas diferentes profundidades do esmalte testadas após 14 dias. Notaram uma tendência de aumento, para a maioria dos grupos, dos valores de KHN com o passar do tempo. Os autores sugeriram que os resultados encontrados nesta pesquisa tenham ocorrido em função da ação mineralizadora da saliva.
(57) COMPOSIÇÃO PARA CLAREAMENTODENTAL. E descrita a invenção de uma composição para clareamentodental que compreende entre 6,0 a 38,0% de um agente clareador convencional associado a fosfatos inorgânicos ou orgânicos com ação anti-desmineralizante na concentração entre 0,1 a 10,0% e que, em contato com os minerais do esmalte, impedem a perda de cálcio e fosfato durante a ação clareadora, bem como a redução do fluxo de ions do substrato dental para o meio bucal, não causando sensibilidade dental temporária.
solução, estudaram o efeito da aplicação de luz no clareamentodental a fim de entender seu mecanismo de ação e a vantagem de sua utilização. Para tal, primeiramente quantificaram o coeficiente de absorbância de uma solução de café na concentração de 600 ml de água para 55g de pó. Esta foi dividida em recipientes contendo 0,8 ml de solução que, por sua vez, foram randomicamente distribuídos nos grupos experimentais G1 (LED azul), G2 (sem luz), G3 (LASER infravermelho próximo) e G4 (controle sem tratamento). Um feixe de laser de diodo, regulado para 5mW e 660 nm, foi colimado para incidir perpendicularmente a superfície lateral do recipiente a fim de atravessar padronizadamente a solução e incidir sobre os sensores de leitura. Com exceção do G4 todos os demais grupos receberam peróxido de hidrogênio a 35%. Os autores comprovaram o efeito da foto aceleração no processo de clareamento, validaram a metodologia utilizada como forma de mensuração da ação do peróxido sobre soluções pigmentadas e demonstraram que o clareamentodental, no estudo, foi um processo dependente da variação de temperatura e comprovaram ainda o efeito da fotocatalisação no processo de clareamento.
efeito de duas marcas comerciais de agentes clareadores à base de 10% PC a sobre a microdureza do esmalte dental, em função do tempo de clareamento. Os géis foram aplicados por 8 horas diárias durante 42 dias e durante o período restante os espécimes foram armazenados em uma solução remineralizadora similar à saliva humana. Foram realizados ensaios de microdureza Knoop antes e após 1, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias de tratamento. Os valores de dureza obtidos demonstraram um aumento estatísticamente significante na microdureza dos fragmentos dentais tratados com um dos agentes clareadores, a partir do 7º dia de tratamento com um pico de dureza após 21 dias de tratamento, quando diminuiu, tornando-se similar ao grupo controle. O grupo controle permaneceu com a mesma média de dureza durante todo o experimento. O outro agente avaliado, cuja literatura indica ter um baixo pH, sofreu uma queda nos valores de microdureza, que foi estatisticamente significante a partir do 21º dia de tratamento em relação ao grupo controle. Os resultados sugeriram que o pH dos agentes clareadores pode influenciar na perda de mineral. Entretanto, pode-se esperar que in vivo essa perda de mineral não ocorra, ou mesmo seja menor em função da presença da saliva.
CL15),
e
o
grupo
4
recebeu
clareamento
e
foi
ativado
com
um
emissor
de
luz
de
diodo
(LED)
(By
White
Accelerator,
Ensodent)
de
acordo
com
as
recomendações
dos
fabricantes.
A
cor
foi
avaliada
com
um
guia
de
cores
Vita
guia
classical
(Vita
Zahnfabrik)
e
um
espectrofotômetro
digital
(Vita
EasyShade,
Vident).
A
cor
dos
dentes
foi
mensurada
no
baseline
e
1
semana
após
o
clareamento.
Os
efeitos
sobre
dentes
ou
gengiva
foi
medida
por
escala
visual
analógica.
Os
resultados
foram
analisados
estatisticamente,
por
meio
da
análise
de
variância
(ANOVA),
Kruskal-‐Wallis
e
Mann-‐Whitney
U
testes
com
correção
de
Bonferroni.
Não
houve
diferenças
significantes
de
cor
quando
mensuradas
pelo
método
visual
entre
os
quatro
grupos,
já
na
mensuração
com
o
espectrofotômetro,
houve
diferença
significativa.
Os
valores
de
mudança
de
cor
expressa
como
DL,
Da,
Δb,
DE
para
o
grupo
2
foi
significativamente
maior
do
que
os
dos
outros
grupos
(P
<0,05).
O
Grupo
2,
também
apresentou
clareamento
inferior
e
maior
pontuação
de
sensibilidade
gengival
em
relação
aos
demais
grupos.
(p
<0,05).
Clareamento
ativado
com
laser
de
diodo
foi
efetivo
igualmente
,
mas
demonstrou
menor
sensibilidade
dental
e
irritação
gengival
do
que
os
outros
sistemas
de
clareamento.
Os
autores
concluíram
que
o
claremento
de
consultório
utilizados
com
ou
sem
luz,
conduziu
a
uma
alteração
de
cor.
Como
clareamento
com
laser
de
diodo
resultou
em
menor
sensibilidade
dental
e
irritação
gengival,
pode
ser
o
de
escolha
entre
os
sistemas
de
ativação
do
procedimento
clareador.
Sabe-se que irregularidades na superfície do esmalte favorecem a retenção de manchas (LEE; POWERS 75 , 2005). O fato dos dentes terem sido aplainados nesta.. pesquisa pode ter levado a [r]
Eu, __________________________________, R.G.: ___________, autorizo, de livre e espontânea vontade, que seja feita documentação científica do meu caso clínico, para o protocolo “Qualidade de vida e auto- estima em pacientes submetidos ao clareamento de dentes vitais”, por meio de fotos e filmes. Permito, ainda, que a Dra. Milene Russo Brankovic, responsável pelo protocolo, faça uso dessa documentação para divulgação científica deste trabalho em congressos, simpósios, jornadas, bem como qualquer evento científico de interesse. Permito ainda a utilização desta documentação para publicação científica em revistas, jornais e periódicos, especializados no assunto desde que de forma impessoal e anônima sem qualquer ônus para a Dra. Milene Russo Brankovic.
Camargo et al. (2007), compararam a penetração do peróxido de hidrogênio a 38% na câmara pulpar de dentes humanos e bovinos submetidos ao clareamento pela técnica ambulatorial. Foram utilizados 140 dentes, sendo 70 terceiros molares humanos (grupo A) e 70 incisivos bovinos (grupo B). Os dentes foram subdivididos em A1 e B1 (restaurados com resina composta), A2 e B2 (restaurados com cimento de ionômero de vidro), A3 e B3 (restaurados com cimento de ionômero de vidro modificado por resina), A4, B4, A5 e B5 não foram restaurados. Uma solução tamponante de acetato foi colocada na câmara pulpar, e o agente de clareamento foi aplicado por 40 min, como se segue: A1-A4 e B1-B4, exposição ao peróxido de hidrogênio a 38% e A5 e B5, imersão em água destilada. A solução tampão foi transferida para um tubo de vidro com solução de leuco-cristal violeta e uma peroxidase foi adicionada, produzindo uma solução azul. A densidade óptica da solução azul foi determinada por espectrofotometria e convertida em microgramas equivalentes de peróxido de hidrogênio. Os resultados mostraram um alto nível de penetração de peróxido de hidrogênio na câmara pulpar de dentes bovinos e humanos no grupo restaurado por cimento de ionômero de vidro. A penetração dos agentes clareadores na câmara pulpar foi maior nos dentes humanos em todas as situações experimentais. Os autores concluíram que, a penetração dos agentes clareadores depende do material restaurador, e sob as condições do estudo, os dentes humanos foram mais susceptíveis à penetração dos agentes clareadores na câmara pulpar que os dentes bovinos.