Convém, no entanto, realçarmos o facto do IFAC, nas suas normas Instrumentos Financeiros: Divulgações e Apresentação (NICSP 15) e Propriedades de investimento (NICSP 16), prever para além dos critérios de valorimetria anteriormente citados também, o justo valor. O POCP e os planos sectoriais públicos nada referem no que diz respeito a este critério, apesar de actualmente, o justo valor estar a ser frequentemente estudado por diversos organismos e autores no âmbito privado. Uma das críticas apontadas ao custo histórico é o facto de poder originar desfasamentos no valor do património das empresas ao não considerar as mais-valias existentes, por estas não estarem realizadas, mesmo que possam ser estimadas com fiabilidade (Martínez Churiaque, 2001). Mas será que na contabilidadepública também se poderá apontar a mesma crítica? A apreciação do custo histórico em detrimento do justo valor recai sobretudo sobre as mais-valias possíveis do património. O património das entidades públicas sujeitas à contabilidadepública é constituído, maioritariamente, por bens públicos que não podem ser alienados ou quando o é permitido estão sujeitos a inúmeras imposições legais. Neste sentido, a questão do justo valor não parece, na nossa opinião, demonstrar grande relevância na contabilidadepública, com excepção das situações já previstas em que o mesmo possa ser aplicado.
A Contabilidade Nacional tem como objectivo o registo dos fluxos dos bens e serviços e das operações de distribuição e financeiras que permita uma análise (através da medição) da situação económica de um país. A ContabilidadePública tem como objectivo possibilitar a prestação de contas, o controlo da legalidade e a disponibilização de informação para a tomada de decisões. A análise aos dois sistemas de contabilidade permite verificar que estas apresentam pontos comuns e também algumas diferenças. Neste trabalho, pretende-se fazer uma abordagem teórica aos referidos sistemas e à possibilidade de aproximação entre eles. Apresenta-se também uma comparação entre as contas apresentadas pela ContabilidadePública e Contabilidade Nacional para os anos 2004, 2005 e 2006 do sector «Administrações Públicas» em Portugal, tentando evidenciar os motivos que originam as diferenças.
Contabilidade. O Estado Brasileiro vem promovendo profundas modificações no seu sistema contábil, a fim de fazer convergir as normas da contabilidadepública brasileira aos padrões internacionais, acompanhando o movimento mundial de padronização contábil. Os padrões internacionais de contabilidadepública – em inglês: International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) –, emanam do Conselho para padrões internacionais de contabilidadepública – em inglês: International Accounting Standards Board (IASB) – , que por sua vez é parte da Federação Internacional de Contadores (IFAC). No Brasil a instância responsável por esta convergência é o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que emite as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), inclusive as Normas Brasileiras de Contabilidade para Entidades do Setor Público (NBC TSP). O CFC “criou, em 2007, o Comitê Gestor de Convergência para o desenvolvimento das ações necessárias. O Ministério da Fazenda, por sua vez, determinou à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) o desenvolvimento de ações para promoção da convergência por intermédio das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) editadas pelo CFC” (Silva et al, 2012, p.53). O conjunto destas Normas encontra-se sistematizado no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).
O Brasil está em processo de convergência de sua contabilidadepública em relação aos padrões in- ternacionais desenvolvidos pela Federação Internacional dos Contadores (Ifac). A implementação de sistemas de informação contábil é geralmente realizada por meio das abordagens top-down ou bottom- up. Assim, este estudo tem por objetivos: 1) identificar a abordagem adotada pelo governo federal brasileiro; 2) descrever o modelo de implementação do sistema de informação contábil público no Brasil; e 3) mapear o fluxo de informações e atores envolvidos no processo de convergência. A abor- dagem qualitativa foi adotada utilizando a pesquisa documental e análise de conteúdo de documentos disponíveis para operacionalizar a pesquisa. Foi identificado que o Brasil utiliza a abordagem middle- up-down, que favorece a interação entre múltiplos atores no processo, diferentemente da abordagem top-down, que segue o modelo internacional divulgado.
Algum investimento em formação do pessoal afecto ao serviço de contabilidade, é também a razão pela qual os Serviços se encontram agora mais capacitados para concluir a implementação do seu plano. Nesta matéria, a formação verifica-se principalmente na vertente da contabilidade patrimonial – e poderá entender-se por aqui que se trata de Serviços que aplicavam exclusivamente o tipo de contabilidadepública directamente tratada ao nível da execução orçamental – mas também há quem refira a necessidade de formação em termos de contabilidadepública no seu todo, ou seja, formação sobre a correspondência da contabilidade tradicional – orçamental/pública – com a patrimonial, de forma a que os registos contabilísticos e todo o tipo de informações sejam feitos e dados segundo o estabelecido nos diplomas que aprovaram os respectivos planos de contabilidade.
A contabilidadepública tradicional não foi suporte suficiente para as necessidades de informação contabilística que hoje se exigem, por outro lado foram desenvolvidas novas técnicas de gestão, o que levou alguns organismos da administração pública a aplica- rem planos de contas moldados no POC – Plano Ofici- al de Contabilidade, originando dificuldades no controlo da regularidade financeira e na execução orçamental. O novo regime de administração financeira do Estado, a que neste trabalho já tivemos oportunida- de de aludir, exige a uniformização dos requisitos contabilísticos, nomeadamente, quanto à contabili- dade de compromissos e contabilidade de caixa, vi- sando a uma correcta administração dos recursos financeiros. Isto é, a realização de despesas públi- cas deve ter em conta os requisitos de economia, eficiência e eficácia, além da conformidade legal e regularidade financeira.
A história da contabilidade brasileira ainda é relativamente muito pouco explorada. Através de uma pesquisa histórica, o presente artigo buscou trazer a lume a história da Comissão das Partidas Dobradas de 1914. Com a Proclamação da República (1889), o governo passou a buscar novas dimensões, multiplicando seus órgãos administrativos, o que exigia uma burocracia apta a desempenhar estas funções. A esse fato se associa o forte desenvolvimento econômico que teve o Brasil com a expansão da economia cafeeira. Em 1905, sob a liderança de Carlos de Carvalho, foi organizada a escrituração contábil do Tesouro do Estado de São Paulo, através do estabelecimento da escritura- ção por partidas dobradas e pela introdução da contabilidade patrimonial e financeira. A exigência da escrituração por partidas dobradas na contabilidadepública federal, embora presente na legislação desde 1808, somente foi efetivamente levada a cabo a partir da criação da Comissão das Partidas Dobradas de 1914. Neste ano, em decorrência da negociação de um segundo funding loan, auditores dos banqueiros credores ingleses solicitaram o balanço do Tesouro Nacional ao ministro da Fazenda, Rivadávia Corrêa. Como o mencionado balanço encontrava-se defasado em oito anos, foi constituída, em junho de 1914, a Comissão das Partidas Dobradas, a qual levantou, tecnicamente, o balanço de Receita e Despesa e o primeiro balanço de Ativo e Passivo elaborado na administração do país, desde o Brasil Colônia. A Comissão das Partidas Dobradas de 1914 tornou-se o catalisador de mudanças na contabilidadepública brasileira da época, tais como a constituição do Código de ContabilidadePública em 1922 e a aprovação do regulamento da Contadoria Central da República em 1924, que fortaleceram e deram perenidade às práticas adotadas a partir de 1914.
Em 1978, o contabilista José Mancini, em uma iniciativa modesta, na cidade de São Carlos, no Estado de São Paulo, conseguiu publicar um livro para preservar a memó- ria de seu antigo mestre e sócio, o senhor Estanislau Kruszynski (Stanislaw Kruszyński) e, também, para comemorar o Dia do Contabilista. O livro, ao que parece, estava escrito desde 1972. Ao escrevê-lo, Mancini aponta para a existência de um elo na história da ContabilidadePública, ligando o Império com a República Velha no Brasil, que, todavia, ainda precisa ser comprovado. Tal evento explicaria o início de um salto qualitativo da Contabilidade Governamental entre 1892 e 1922, quando a formação contábil, no Brasil, ainda era efêmera.
Visando compreender o quanto o modelo é coerente com o aprendizado obtido pelo aluno em livros de contabilidade pública, aulas e palestras sobre o tema foi solicitado aos alunos particip[r]
administração, quer tenhamos de fornecer os meios para a inversão em bens capitais duráveis por muitos anos e decênios (de acôrdo com seu tipo e sua duração técnica ou econômicas), quer tenhamos de fornecer o dinheiro para o pagamento de salários semanais ou mensais ou para adquirir estoques cada trimestre ou semestre para emprego regular na continuidade do processo de produção. Vemos aí a diferença principal entre o orçamento de capital — e investimento — (ou extraordinário), de um lado, e, de outro lado, o orça mento de exploração. Trata-se de uma distinção muito bem conhecida nos países europeus e defendida por muitos autores. A conseqüente aplicação da distinção entre os orçamentos de capital e o corrente e suas conseqüências na contabilidade leva à adoção do sistema de partidas dobradas na contabilidadepública. O sistema de partidas dobradas foi introduzido na Holanda após a libertação, em 1945, sob a responsabilidade ministerial do Professor P . Lief- tinck. O sistema proporciona a plana aplicação do método econômico de ela boração orçamentária e contábil introduzido pelos contadores modernos nas grandes firmas. E, portanto, mais do que um sistema de avaliação que mostre apenas o aumento ou o declínio da solvência do Estado. Êste sistema oferece um panorama completo da posição financeira e econômica do Estado quanto ao equilíbrio entre o valor do ativo (bens capitais) e os direitos capitais, de um lado, e o volume do passivo e o capital em dinheiro, de outro lado. Pode o sistema distinguir (de acôrdo com os princípios de U r su l a H ic k s ) entre
A contabilidadepública é o ramo da Ciência Contábil voltado para o registro, o controle e a demonstração dos fatos mensuráveis em moeda que afetam o patrimônio da União, dos Estados e dos Municípios e suas respectivas autarquias e fundações, ou seja, as entidades de direito público interno. Nessa vertente a contabilidade pode ser definida como o sistema de informações capaz de captar, registrar, reunir, divulgar e interpretar os fenômenos avaliáveis monetariamente e que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas. Para Araújo e Arruda (2009), a ContabilidadePública, na realidade é responsável pelo sistema de informações voltado a selecionar, registrar, resumir os fatos decorrentes da gestão orçamentária, financeira e patrimoniais.
Tentando identificar as principais limitações e/ou deficiências do actual sistema de informação contabilística, foi colocada uma questão, com resposta múltipla, para o efeito. Nas respostas, apresentadas na tabela 6, destaca-se a “Ausência de uma estrutu ra conceptual para a contabilidadepública.” (16,8%), “Existência de vários planos de contabilidadepública).” (13,4%), “Existência de diferentes critérios e políticas contabilísticas nos planos de contabilidadepública.” (13,4%) e a “Impossibilidade de ef ectuar comparações da informação financeira produzida por entidades sem fins lucrativos abrangidas pelos diferentes planos de contabilidade.” (12,8%).
Esse estudo teve como objetivo analisar o comportamento do absenteísmo no âmbito das organizações públicas. Para isso, foram desenvolvidos três estudos que correlacionam o absenteísmo com a contabilidadepública. Cada estudo possui um propósito distinto: o primeiro discute o estado da arte do absenteísmo e seus reflexos na contabilidadepública, por meio de uma verificação da produção científica internacional sobre o tema; o segundo identifica, tipifica e mensura o absenteísmo, mediante a análise das ausências legalmente previstas no Regimento Estatutário dos trabalhadores pertencentes à Administração Pública Federal brasileira; e, o terceiro verifica o impacto do absenteísmo no desempenho das organizações públicas. O primeiro estudo possui uma abordagem qualitativa, enquanto que o segundo e terceiro apresentam análises qualitativa e quantitativa e utilizam como amostra as Instituições Federais de Ensino Superior, que representam cerca de 49,42% de todo o Poder Executivo Federal. Os estudos apresentaram conclusões objetivas: o primeiro evidencia como lacuna de pesquisa a necessidade de pesquisas empíricas sobre o tema voltadas o setor público, com o enfoque contábil; o segundo estudo identifica a representatividade do absenteísmo, suas formas de tipificação, bem como sua mensuração para as contas públicas; por fim, o terceiro identifica que o absenteísmo impacta negativamente no desempenho das organizações públicas. A presente Tese traz à tona a necessidade de discutir o absenteísmo e estimular pesquisas sobre o tema no campo da contabilidade, não se restringindo aos aspectos comportamentais, mas também explorando seus impactos financeiros para as contas públicas. Vale ressaltar que a pesquisa não se propõe a esgotar o assunto sobre o absenteísmo, posto que se trata de um tema multidisciplinar que alcança outras ciências. O intuito foi verificar a existência do absenteísmo nas organizações públicas, bem como explorar sua representatividade e possíveis impactos para as contas governamentais.
Contudo, o quadro de contas do POCAL não contempla uma classe 9, mas o sistema de contabilidade de custos constitui uma das suas diferenciações mais significativas face ao POCP, porque apesar de este reservar a classe 9 para a existência de uma contabilidade analítica, nesse diploma esta é apresentada de uma forma bastante vaga, revestindo-se de um carácter facultativo e não referindo o seu funcionamento. Ao contrário, o POCAL prevê a introdução da contabilidade de custos na contabilidadepública de forma efectiva, passando a ser obrigatória para o apuramento dos custos subjacentes à fixação dos preços das tarifas e taxas a praticar relativamente aos bens e serviços fornecidos pelas autarquias. A contabilidade analítica assume-se, assim, como uma vertente relevante da informação contabilística, como um instrumento relevante para apoiar a tomada de decisões dos gestores autárquicos (Caiado e Pinto, 2002; Feliciano, 2010).
“Depende muito dos sectores de que estamos a falar, porque a contabilidadepública está dentro do sector administrativo. Para o central neste momento é meramente como informação de prestação de contas, seja entregue à DGO, ao TC, para dizer apenas que enviou, eles não estão a usar ainda muito como instrumento de decisão, quem o poderá estar a fazer mais, é quem está mais à frente na aplicação, autarquias locais, onde já têm uma contabilidade analítica, serviços municipalizados, também têm o POCAL e ainda estão mais avançados. Esses já têm vários rácios e já podem ter informação mais detalhada, se a utilizam ou não, isso já não sei, porque também há estudos que apontam nesse sentido, em que os rácios são calculados, mas muitas vezes não são depois utilizados, na administração central tenho muitas dúvidas de que alguém utilize a informação que prestam as demonstrações financeiras para tomar decisões, até porque esta informação, não serve muito para tomar decisões, para eu tomar decisões, eu preciso de uma informação da contabilidade analítica e na administração central a contabilidade analítica ainda está a dar os primeiros passos, quando existe e de uma forma global o SPA, ainda são muito poucos os sectores ou as entidades dentro dos sectores que têm a analítica já desenvolvida. Não se consegue tomar decisões com base num balanço, nem numa demonstração de resultados, conseguem sim tomar-se decisões com base em custos e proveitos detalhados, que é a tal contabilidade analítica. Aí sim eu posso tomar decisões, portanto as demonstrações são feitas para prestar contas, até porque eu não as uso no dia-a-dia. As que se usam mais no dia-a-dia são os mapas de execução orçamental, porque são enviados mensalmente ou trimestralmente par a DGO e é por aí que eu controlo os meus graus de execução por exemplo, mas não é tanto para tomar decisões. Utilizar mesmo, para tomar decisões, tenho grandes dúvidas que sejam utilizadas, então as novas, as patrimoniais, que ainda têm um uso muito limitado, são basicamente feitas para prestar contas. ”
O processo de globalização associado à necessidade de melhorar a transparência das práticas e atos de gestão das entidades públicas têm contribuído para a mudança de paradigma da gestão dos recursos públicos, pautada por uma melhoria da informação da situação financeira e dos resultados das entidades públicas. No caso de São Tomé e Príncipe, a reforma da ContabilidadePública, iniciada em 2005, teve por base a aprovação da Lei do Sistema da Administração Financeira do Estado (SAFE), que prevê um novo classificador orçamental, alterações fundamentais do sistema contabilístico, designadamente a criação de um novo plano de contas. Considerando que esta reforma, embora iniciada há 11 anos, ainda é tida como um processo recente, constata-se que algumas questões têm merecido pouca atenção, nomeadamente a indefinição de alguns conceitos e procedimentos que tem permitido diversas interpretações pelos diferentes intervenientes que mais diretamente se relacionam com a gestão pública.
As demonstrações contábeis possibilitam aos usuários uma análise da situação econômica e financeira de um ente. Porém, na ContabilidadePública, os demonstrativos evidenciam a situação patrimonial, financeira, orçamentária e as modificações ocorridas no patrimônio público. Como a busca por gestão transparente está cada vez mais em evidencia, exigindo melhores resultados, os gestores tem a necessidade de demonstrar de forma mais clara e tempestiva os resultados à população. Além disso, a convergência aos paradigmas contábeis internacionais fez que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) se pronunciasse a respeito destes fatos, elaborando as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) datando um prazo para adoção em todos os níveis de governo. Assim, o presente trabalho trata da aplicação das NBCASP nos demonstrativos contábeis do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Ceará (SENAC/CE), tendo como objetivo principal analisar as mudanças nos balanços a partir das adequações das normas criadas pelo STN em 2008, identificando as diferenças do modelo anterior e posterior às inovações e avaliando os impactos em nível de informação neste período de transição. Para isso, a metodologia adotada é do estudo de caso, pesquisa bibliográfica, documental, método qualitativo e exploratório. Ao término do trabalho, foi possível verificar que a antecipação executada pelo ente pesquisado em promover a adequação das NBCASP, de forma facultativa, colaborou para a identificação de dificuldades na implantação dos novos procedimentos. Portanto, conclui-se que a sua total obediência as normas o SENAC/CE terá que desempenhar melhor a sua adequação, em virtude de não ter atingido todas as determinações da STN.
Percebeu-se no Gráfico 1, que os sujeitos pesquisados visualizam a implementação dos planos de contabilidade como fator importante para os procedimentos realizados no setor. Mesmo com todos os relatos destacando importância em tal implantação, verificou-se que existem opiniões bem diversificadas frente a uma mesma abordagem. Mesmo com ideias diferentes, percebeu-se a visão positiva de todos os sujeitos pesquisados. Observou-se que a maioria destaca a transparência das contas públicas, 35% dos sujeitos, como meio necessário e fundamental na implantação dos planos de contabilidadepública. Bem como, 25% com relação à consolidação das contas públicas. Como a Universidade está inserida num alicerce de credibilidade e de respeito perante a sociedade, esta transparência e consolidação das contas públicas vêm intensificar mais ainda sua presença no cenário nacional.
A utilização de recursos orçamentários pela Administração Pública é realizada através dos Programas e das Ações definidos nas leis orçamentárias. Com o auxílio da ContabilidadePública, é possível identificar e classificar as despesas, de modo que possibilite o planejamento e o controle adequado. O objetivo geral do trabalho foi analisar a execução orçamentária realizada pela Unidade Gestora do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde do Ceará. De modo geral, os resultados revelaram que os valores utilizados pela UG foram menores que os disponibilizados. Dessa forma, percebe-se que a entidade deverá ajustar em seu planejamento o efetivo uso do numerário às suas necessidades e evitar a fixação de recursos para a despesa orçamentária desnecessária.
Quando se comparou os conteúdos previstos nos projetos pedagógicos de IES públicas e privadas, percebeu-se que nas primeiras, tanto o IA CFC quanto o IA NBCASP, mostrou superior. Assim, se percebeu que nas Instituições públicas há melhor aderência no que está previsto para o ensino da contabilidadepública, tanto no que sugere o CFC como no que compõe as NBCASP, comparativamente às IES privadas. Este resultado guarda certa coerência com a própria natureza das IES públicas, que além de preparar o futuro contador para o exercício profissional buscam subsidiar sua formação para concursos públicos. Assim, quanto mais completa for a formação, mais preparado estará o egresso para seus objetivos pessoais e profissionais.