O Paraná através dos projetos de MDL aprovados de 2006 a 2011, nos setores de Eficiência Energética, Energia Renovável e, Manejo de Dejetos, Processos Industriais, contribui para a redução dos Gases do EfeitoEstufa. Porém sua participação pode ser otimizada, uma vez que o Estado ocupa a quinta posição no ranking nacional com uma participação de apenas 7% do total de projetos de MDL no Brasil.
dois sistemas de cultivo (convencional e direto). O estudo a partir de emissões de gases de efeitoestufa, apenas, não permite analisar o sistema de manejo de solo. A adoção da semeadura direta ainda é a principal prática de manejo conservacionista a ser considerada com efeitos diretos no aumento de carbono no sistema. Por outro lado, além da semeadura direta, o uso de calcário associado ao gesso melhora positivamente o índice de conservação de carbono no solo. O uso de gesso melhora as propriedades químicas, aumenta o aporte de C, o estoque de carbono no solo e, consequentemente, pode ser uma prática promissora, favorecendo a mitigação de C da atmosfera para a biosfera, além de promover aumentos de produtividade da soja.
Sugerimos a instituição de uma contribuição de intervenção no domínio econômico – Cide, como forma de criar um “Carbon tax” brasileiro, mecanismo que tem literatura extensa e exemplos práticos no Exterior, propugnando sua adoção para agilizar a conversão do sistema produtivo para uma redução expressiva nas emissões de gases de efeitoestufa. A estrutura da incidência dessa exação, por efeito das emissões de gases de efeitoestufa, fará com que o próprio contribuinte tenha meios para conter a incidência do tributo ou mesmo afastá-lo totalmente, na medida em que faça a conversão de seus processos produtivos para processos neutros em emissões. A exação terá alíquota específica, tomando por base a unidade de medida adotada, segundo o preceito do artigo 149, §2º., III, (b), da Constituição Federal, considerada a tonelada métrica de gases de efeitoestufa, definidos propriamente na proposição, emitida durante o ciclo de produção do bem, mercado ou serviço tributado.
A biomassa algal cultivada em LATs, além de contribuir para o tratamento de efluentes, posteriormente pode ser utilizada para aplicação no solo e favorecer diversos fatores como: redução de emissões de gases de efeitoestufa pelo solo, incorporação de nutrientes contribuindo para a fertilidade do solo, além da possibilidade de contribuir para melhorias nas características químicas e físicas do solo ao logo do tempo. A recuperação da qualidade do solo proporciona um adequado substrato para a vegetação. Como resultado, a implementação desse método poderia contribuir também para melhorias da qualidade dos corpos hídricos. No entanto, faz-se necessário compreender o comportamento das espécies de microalgas no solo ao longo do tempo e verificar a influência de variáveis como a disponibilidade de nitrogênio e umidade do solo tanto na adaptação das mesmas como na qualidade do ambiente como um todo.
No Brasil, com expansão da agricultura para suprir as exigências dos mercados internacionais, são esperados aumentos progressivos nas emissões de gases do efeitoestufa. O objetivo do projeto foi hipotetisado com três abordagens principais, 1) estratégias para mitigar emissões de metano em sistemas de produção de pequenos ruminantes; 2) identificar plantas tropicais com compostos bioativos com propriedades antimetanogénicas e 3) avaliação in vivo do metabolismo de nutrientes em ovelhas Santa Inês alimentadas com planta taninífera. Para isso, foram efetuados três experimentos. O primeiro estudo (Expt 1) foi concebido para estudar os efeitos in vitro de plantas tropicais ricas em taninos como Leucaena leucocephala (LL), Mimosa caesalpiniifolia (MC) e Schinus molle (SM) e uma planta não taninífera, Medicago sativa (MS) quanto às propriedades antimetanogénicas quando usadas com e sem polietileno glicol (PEG). Todas as plantas significativamente (P < 0.05) influenciaram na degradabilidade da matéria orgânica (MOD) e da fibra em detergente neutro (FDND), especialmente LL, que teve maior influência sobre estes parâmetros, em comparação com as outras plantas que contém taninos LL teve resposta positiva sobre os efeitos de antimetanogênicos e a degradabilidade dos nutrientes foi maior do que a das outras plantas que contém tanino. O segundo estudo (Expt 2) foi definido para avaliar o efeito de diferentes extratos orgânicos a partir do extrato metanólico da planta (EMP) de LL na produção de gases in vitro e caracterizar os constituintes químicos usando cromatografia gasosa acoplada com espectroscopia de massa (GC-MS). Os compostos mais abundantemente encontrados, em termos de percentagens relativas do EMP, foram o éster de trimetil estigmasterol, neofitadina, ácido palmítico, ácido α-linolênico e 2, 3, 5, 6-tetra methyl
Após esta conversa foi feita uma explanação do assunto sobre o EfeitoEstufa, foram abordados os conceitos de comprimento de onda longo e curto, como ocorre a absorção de energia, sobre energia solar, fissão nuclear, reflexão, refração e espalhamento, percebe-se que os estudantes têm informações sobre o assunto devido ao acesso aos meios de comunicação, alguns dizem saber sobre os fenômenos assistindo o canal a cabo Discovery Channel, participado de palestras, mas estas informações parecem ser superficiais; num grupo como este encontra-se alguns estudantes que afirmam não conhecer nada a respeito e também desconhecem as possíveis conseqüências.
RESUMO - A maior produção brasileira de mamona (Ricinus communis L.) se concentra na caatinga do estado da Bahia, onde a mudança do uso da terra para o seu cultivo tem sido considerada uma estratégia de recupera- ção de áreas degradadas. No entanto, alterações no solo nativo proporcionam impactos ambientais, como emis- sões de gases de efeitoestufa (GEE). Presume-se que elevadas emissões de GEE sejam provenientes da mudan- ça do uso da terra para o cultivo de mamona e que os subprodutos dessa oleaginosa também participam dessas emissões. O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário das emissões de GEE decorrentes do cultivo da mamona e seus subprodutos. Foi realizado um estudo na Fazenda Floresta, no município de Irecê (BA), onde foram avaliadas: a mudança no estoque de carbono (C) no solo cultivado com mamona e na floresta nativa lo- cal; a quantidade de folhas senescentes e fitomassa epígea; e as emissões de GEE provenientes dos subprodutos da produção agrícola de mamona. Os resultados mostraram que a soma das folhas senescentes e fitomassa epí- gea obtida pela poda da mamona é superior a 1,6 Mg ha -1 ano -1 e o uso da torta de mamona no solo apresentou
e 44 árvores.ha -1 . Assim, conclui-se que é possível neutralizar as emissões das atividades agropecuárias adotando-se o plantio de árvores nos sistemas No quarto artigo, o objetivo foi avaliar a contribuição de dois SAFs para a redução da concentração de GEEs na atmosfera. O estudo foi conduzido em uma propriedade no município de Viçosa, MG. Foram avaliados dois sistemas agroflorestais implantados em dezembro de 2008. Um sistema agrissilvipastoril é composto por Eucalipto + Feijão + Braquiária. O outro, um sistema silvipastoril é composto por Eucalipto + Braquiária. O componente florestal foi plantado no espaçamento de 8 m entre linhas e 3 m entre plantas. Nas unidades, empregou-se o método indireto para quantificação da biomassa do componente florestal. Para a pastagem, a biomassa foi estimada pelo método direto. As emissões de GEE foram oriundas das atividades agrícolas (adubação nitrogenada) e pecuária (fermentação entérica e manejo de dejetos). As emissões de GEE foram estimadas com base nas Diretrizes do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de EfeitoEstufa. O sistema agrissilvipastoril apresentou maior remoção (49,99 tCO 2 e) em relação ao sistema
Diante do cenário de alterações climáticas e da demanda crescente por ações de redução e mitigação das emissões de Gases de EfeitoEstufa (GEE) é necessário propor medidas que colaborem com políticas de atenuação das emissões de GEE, em especial na área rural – principal fonte emissora de gases de efeitoestufa no Brasil. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi levantar dados primários e secundários de carbono florestal e desenvolver e implementar um sistema de cálculo de balanço de carbono em propriedades rurais. A tese foi dividida em quatro capítulos: Capítulo 1 - Estoque e incremento de carbono em Floresta Estacional Semidecidual na Bacia do Rio Doce, MG; Capítulo 2 – Balanço de gases de efeitoestufa em monocultivo de eucalipto em Lamim, MG, Capítulo 3 – Balanço de gases de efeitoestufa em sistemas silvipastoris em Porto Firme, MG, e Capítulo 4 – Sistema Carbono Zero: Cálculo de balanço de GEE em propriedades rurais. No Capítulo 1 estimou- se o estoque e incremento de carbono presente na biomassa viva acima e abaixo do solo em uma propriedade rural localizada na Bacia do Rio Doce em Minas Gerais. O carbono presente acima do solo foi o compartimento que apresentou maior estimativa, representando 81,93% do valor total. A estimativa de estoque e do IMA de carbono encontrado neste estudo foi igual a 39,90 Mg.ha -1 e 3,17 Mg.ha -1 .ano -1 , respectivamente.
A partir do exposto acima, para que a implementação de um sistema de mensuração, relato e verificação de inventários de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil seja viável e funcional, [r]
Com a preocupação global sobre das mudanças climáticas, a comunidade internacional se organizou para se atingir metas unificadas em relação aos gases de efeitoestufa (GEE). O primeiro passo foi a criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC) na ECO-92, no Rio de Janeiro (RJ). Cujo objetivo era reunir os países em um esforço conjunto para estabilizar as concentrações atmosféricas de gases de efeitoestufa em níveis ambientalmente seguros, implicando em mudanças dos padrões climáticos globais. A Convenção entrou em vigor em 1994 e, atualmente, tem 192 países signatários. Entre os seus princípios, o principal é das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”. Na prática, todos os países devem reduzir suas emissões de gases de efeitoestufa, mas que os países desenvolvidos, devem tomar a iniciativa na redução das emissões. Inclusive, dando suporte financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento. O Brasil se apresenta como um protagonista bastante ativo nas negociações internacionais, sendo o primeiro a ratificar a Convenção do Clima em 1994 e, recentemente, assumiu metas voluntárias de redução de emissões de GEE (REVISTA INICIATIVA VERDE, 2014).
São realizados uma seleção dos processos que emitem gases, e o estudo e desenvolvimento de cálculos para medição das emissões fugitivas aplicadas em diferentes fontes a partir das atividades relacionadas ao carvão. Os gases de efeitoestufa podem ser liberados a partir da extração, processamento, armazenamento e transporte de combustíveis fósseis ao consumidor final, nestes casos. O carvão apresenta 4 principais fatores de emissões fugitivas: atividades de mineração, pós-mineração, oxidação a baixa temperatura, e combustão descontrolada. O processo de formação do carvão produz metano (CH 4 ) e dióxido
Em meio a diversas metodologias existentes para a elaboração de inventários de gases do efeitoestufa, o GHG Protocol veem sendo a ferramenta mais utilizada mundialmente por empresas e governos para entender, quantificar e gerenciar suas emissões. A ferramenta foi desenvolvida pelo WRI em parceria com o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBSCD - World Business Council for Sustainable Development). O GHG Protocol oferece diretrizes para contabilização de GEE, com caráter modular e flexível e neutralidade em termos de políticas ou programas. A metodologia do GHG Protocol é compatível com as normas ISO e com as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), e sua aplicação no Brasil acontece de modo adaptado ao contexto nacional (FGV, 2009).
A mudança climática é acelerada pelas emissões de gases de efeitoestufa e o setor da construção civil contribui com um terço destas emissões, por isso, este setor deve avaliar a origem e calcular as emissões buscando a mitigação de seus efeitos. O objetivo deste estudo foi comprovar, por meio de um inventário na construção de um edifício comercial, que o projeto elaborado e praticado resultou em mitigação destas emissões. Com base nos resultados encontrados concluiu-se que a emissão total de GEE na obra avaliada foi de 907.049,93 kg CO 2 em uma área total da
Observamos que o turismo afeta e pode afetar ainda mais o efeitoestufa, caso as reduções de poluentes não sejam feitas e se as premissas da educação ambiental não forem adotadas. A própria atividade turística deve ser repensada em vias mais sustentáveis para que o fenômeno possa continuar a existir assim como a própria espécie humana, já que as estimativas não são muito positivas caso o quadro de poluição ambiental não seja reduzido. Sabemos que todos os setores da economia afetam o ambiente, sendo assim, necessário o engajamento de todos no controle do uso dos recursos naturais e das emissões de poluentes de todas as origens.
O principal desafio deste Regime é a redução das emissões de GEEs em nível global. Por isso, criou-se a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC), aberta a adesão dos Estados durante a Rio 92, que apesar de não ter estabelecido metas desde o início, sua criação pode ser considerada um passo diplomático para as negociações seguintes. A Convenção teve adesão de 192 países e seu objetivo principal é ―a estabilização das concentrações de gases de efeitoestufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climátic o― (CQNUMC, Art.2).
1980, trouxe benefícios para o meio ambiente e para a saúde pública, destacando-se a redução drástica das concentrações de chumbo na atmosfera, visto que o etanol é também um anti-detonante substituto do aditivo à base de chumbo, totalmente retirado do combustível nacional desde 1991. Além disso, a adição de etanol à gasolina trouxe imediatamente reduções da ordem de 50% na emissão de CO da frota antiga dos veículos. Há uma tendência mundial para a adição de compostos oxigenados à gasolina, visando a redução do impacto poluidor. A experiência internacional nesse sentido tem demonstrado a superioridade da utilização de álcoois, notadamente do etanol como no caso brasileiro, em relação aos éteres, sob o ponto de vista ambiental e de saúde pública (CETESB, 2008). No que diz respeito à emissão de gases de efeitoestufa, no entanto, uma avaliação
Devido à fermentação entérica, a atividade pecuária foi a mais emissora, representando 56,4% das emissões totais do setor agropecuário (MCTI, 2013). Dentro do subsetor pecuária,[r]
• Does biochar produced from sugarcane straw combined with organic fertilizers have synergistic effects on soil chemical attributes and on the mitigation of greenhouse gases emissions?..[r]